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Muitas vezes na hora do impulso para realizar as compras na Black Friday, muitas pessoas acabam saindo mais lesadas do que puderam economizar com as promoções oferecidas. Por isso é bom ligarem o sinal de alerta sobre as "pegadinhas" comuns na data, que está marcada para a próxima sexta-feira (23).

Desde 2010, o número de lojas brasileiras que aderem a este movimento tem aumentado, principalmente na Internet. Os consumidores devem prestar bastante atenção na hora da compra, para não gerar problemas, golpes e incômodos futuros.

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Segundo a especialista em Direito do Consumidor, Érica Xavier, nesse período o maior problema é a publicidade enganosa, praticada inclusive por parte de lojas reconhecidas nacionalmente.

"Esse tipo de problema abrange uma infinidade de práticas, desde a falta de transparência nas características dos produtos vendidos até manipulações sobre os preços. Há registros de reclamações por falha no funcionamento de sites, que impedem a finalização da compra, e até atrasos consideráveis nas entregas", explica.

O próprio consumidor é o responsável pela fiscalização dos produtos e de todo o processo na hora da compra. "É ele quem reúne melhores condições de reportar os problemas e abusos aos órgãos competentes", esclarece a advogada Érica Xavier.

O consumidor que se sentir lesado ou estranhar alguma prática por parte dos fornecedores deve procurar o Procon da sua cidade ou um advogado. "Havendo a intenção de começar um processo judicial, panfletos, prints das telas dos computadores e smartphones, gravações, mensagens e testemunhas podem ser usadas como provas", salienta a especialista.

5 dicas para não cair nas pegadinhas da Black Friday

1 - Não se deixar levar por técnicas de marketing. Conseguimos identificar esses apelos até mesmo intuitivamente, mas negligenciamos em nossa vigilância.

2 - Fazer uma pesquisa da oscilação dos valores dos produtos desejados com muita antecedência, ajuda a evitar as ciladas.

 3 - A antecedência é importante porque os fornecedores costumam inflacionar seus valores e reduzir o valor dos produtos e serviços na semana do Black Friday, e conseguem vendê-los no preço normal, sem que o consumidor se atente à artimanha.

4 -Ter atenção, também, aos modelos que estão sendo ofertados é importante para comprar um item de coleção ou linha mais antiga apenas se o consumidor de fato quiser.

5 - Ficar atento à credibilidade e às características dos sites também é fundamental, para que o consumidor não compre em sites falsos, que até mesmo clonam cartões.

A partir da zero hora do próximo domingo (4), os brasileiros de 10 estados e do Distrito Federal devem ajustar os relógios para dar início ao horário de verão. O horário adiantado em uma hora em relação ao horário normal ficará em vigor até a meia noite do dia 15 de fevereiro de 2019.

Os estados afetados são: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Espírito Santo e o Distrito Federal.

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O Ministério de Minas e Energia explica que as regiões Norte e Nordeste não adotam o horário de verão, porque a hora adiantada é mais eficaz nas regiões mais distantes da Linha do Equador, onde há uma diferença mais significativa na luminosidade do dia entre o verão e o inverno.

Nos estados do Centro-Oeste, Sudeste e Sul do país, os dias de verão são mais longos. O objetivo é estimular as pessoas e as empresas a encerrarem as atividades do dia mais cedo, a aproveitarem a iluminação natural e evitar que equipamentos eletrônicos sejam ligados para reduzir o consumo e a demanda energética no horário das 18h às 21h.

O ministério explica que no período também há aumento da temperatura e consequente aumento do uso de aparelhos de ar-condicionado, o que neutraliza o impacto no sistema elétrico.

Horário de voos

Com o início do horário de verão no próximo fim de semana, a Infraero informou que os aeroportos da rede nas regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste funcionarão de acordo com o horário especial.

A empresa recomenda aos passageiros que, em caso de dúvidas sobre os horários de voos, entrem em contato com as companhias aéreas.

Enem

No próximo domingo, será realizada a primeira etapa do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018. O Ministério da Educação divulgou diferentes horários de abertura e fechamento dos portões nos locais de provas. Confira os horários em cada estado.

 

Boa parte dos brasileiros reconhece a importância de atitudes sustentáveis de consumo, mas apenas uma pequena parcela adota o consumo consciente no dia a dia. É o que aponta uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) realizada em todas as capitais do país. De acordo com o levantamento, 55% dos brasileiros se encaixa no grupo de ‘consumidores em transição’, ou seja, com hábitos de consumo consciente ainda aquém do desejado. Os pouco ou nada conscientes somam 14% de entrevistados, ao passo que apenas 31% podem ser considerados ‘consumidores conscientes’.

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O estudo indica que embora as pessoas enxerguem o consumo consciente como fator que pode fazer diferença na qualidade de vida, essa preocupação nem sempre se traduz em ações concretas. Prova disso é que se por um lado os entrevistados demonstram não praticar com muita frequência atitudes sustentáveis, por outro 98% considera importante ou muito importante ter uma vida com hábitos de consumo mais consciente - seja pela economia de recursos de água e energia, reduzindo as compras ou pelo reaproveitamento das coisas.

Sair comprando de forma inconsequente tem diversas implicações negativas. A mais percebida pelo consumidor é aquela que impacta sua vida de forma imediata. Por essa razão, o aspecto financeiro é o que mais influencia as práticas de consumo consciente entre as pessoas. “Muita gente entende a importância de transformar boas intenções em bons hábitos, mas só toma alguma atitude quando a conta fica cara. E não basta ter um esforço de conscientização apenas em situações críticas. Essa prática deve ser contínua, além de estar claro que a escassez de recursos é uma realidade bem próxima”, ressalta a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

Os dados fazem parte do Indicador de Consumo Consciente (ICC), que em 2018 atingiu 73%, mantendo-se estável em relação ao ano passado (72%). O ICC pode variar de 0% a 100%: quanto mais próximo de 100% for o índice, maior é o nível de consumo consciente. Para chegar-se ao resultado são aplicadas perguntas relativas aos hábitos, atitudes e comportamentos da rotina dos brasileiros, considerando os aspectos financeiros, ambientais e sociais.

O levantamento aponta que dentre as várias práticas que já fazem parte da rotina dos brasileiros, destacam-se: sempre pesquisar preço, que resulta na compra dos itens mais baratos (92%), avaliar previamente o orçamento para saber se é possível levar ou não um determinado produto (91%) e optar por não adquirir algo novo quando o bem ainda pode ser usado ou até mesmo consertado (90%). Além disso, 88% dos entrevistados disseram ter o costume de fazer na própria casa alguns serviços que poderiam ser contratados fora para economizar, como manicure, pet shop, cinema e lanches.

Outros 87% garantem que sempre planejam as compras do dia a dia, como supermercados, feiras e pequenas aquisições. A pesquisa também indica que há um esforço por parte dos consumidores em controlar o orçamento e economizar ao máximo. Enquanto 78% sempre pedem descontos em suas compras, 77% não recorrem ao cheque especial ou ao limite do cartão de crédito para conseguir fechar as contas do mês. Para 75%, uma forma de economizar é consumir somente frutas e verduras da época, por serem mais baratas. Outros 72% evitam fazer compras parceladas para não comprometer o seu rendimento mensal.

“A crise, ainda que à força, vem ensinando os brasileiros muitas lições valiosas sobre economizar e pesquisar antes de sair comprando. Não se trata de simplesmente frear o consumo, mas sim de entender que é preciso comprar com inteligência. Em vez de procurar sempre um produto novo, é possível buscar a reutilização, a troca, o aluguel, o conserto ou meios que não envolvam, exclusivamente, a decisão de jogar fora e comprar outro”, observa o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli.

Do ponto de vista ambiental, a pesquisa observou que os hábitos sustentáveis  já estão incorporados à rotina dos brasileiros. Ao considerar o consumo racional de água, a atitude mais adotada pelos entrevistados (92%) é fechar a torneira enquanto se escova os dentes. Em seguida, aparecem os que afirmam controlar todo mês o valor da conta de água (86%), ensaboar a louça com a torneira da pia fechada (85%), não considerar um exagero a crença de que um dia a água irá acabar (85%) e não lavar a casa ou a calçada com mangueira (83%).

Em relação ao uso racional de energia elétrica, que tem grande impacto social e ambiental, há também uma conscientização crescente dos brasileiros. Apagar as luzes de ambientes que não estão sendo utilizados é a principal prática (95%) mencionada. O segundo hábito mais comum de economia está ligado ao controle do valor da conta de luz (90%) e o terceiro é passar roupas apenas quando existe um volume grande de peças (82%). Há ainda 76% de consumidores que têm a preocupação em verificar a quantidade de energia que determinado eletrodoméstico gasta antes de comprá-lo e 73% que dão preferência à utilização de lâmpadas de LED na residência.

Entre as ações de preservação do meio ambiente, as mais comuns citadas na pesquisa são doar ou trocar um produto antes de jogá-lo fora (86%) e evitar imprimir papéis para reduzir gastos e prejuízos ao planeta (79%). Em contrapartida, há um sinal de alerta: mais da metade só acha importante praticar o consumo consciente daqui a alguns anos, quando problemas mais graves atingirem o meio ambiente (55%).

A pesquisa também revela que para 35% dos entrevistados, o uso racional de água e energia elétrica está ligado a ações que evitam o desperdício de um bem que pode acabar, ao passo que 22% afirmam dar o exemplo aos filhos, família, amigos e vizinhos, influenciando suas atitudes. Além disso, a maioria das pessoas ouvidas desaprova atitudes de consumo nocivas quando veem outros desperdiçando água, energia ou comprando produtos sem se preocupar com o meio ambiente. De cada dez entrevistados, seis (60%) se sentem prejudicados por acreditarem que nada irá mudar se apenas eles próprios e não o todo fizerem sua parte.

O estudo também analisou as atitudes dos entrevistados em favor da coletividade. Os dados revelaram que as práticas mais citadas são: incentivar as pessoas de casa a economizarem água e luz (93%), priorizar o tempo livre com família ou amigos, em vez de ir a shoppings ou fazer compras (89%), evitar compras de produtos de marca ou empresas que utilizam trabalho escravo (87%) e aconselhar outras pessoas a pensar se elas realmente precisam daquilo que vão comprar ou se é apenas um desejo passageiro (82%).

Um dado que chama a atenção no levantamento mostra que 58% acabam comprando algumas vezes mercadorias não originais pelo preço atrativo. Foram entrevistados 824 consumidores, nos meses de maio e junho, nas 27 capitais brasileiras, acima de 18 anos, de ambos os gêneros e de todas as classes sociais. A margem de erro é de 3,4 pontos percentuais para uma confiança de 95%.

Um estudo coordenado pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) aponta uma redução na proporção do consumo de cigarros ilegais no Brasil. Apresentado semana passada em Genebra, durante um encontro para se discutir estratégias conjuntas no combate ao mercado ilegal de produtos derivados do tabaco, o trabalho indica que o consumo de cigarros contrabandeados ou pirateados no País caiu de 39,7 bilhões em 2016 para 34,9 bilhões no ano passado. Ao mesmo tempo, o consumo de produtos legais aumentou, passando de 53,1 bilhões para 55,8 bilhões.

"As estimativas mostram uma reversão da tendência, que era de aumento do mercado ilegal", afirma Tânia Cavalcante secretária executiva da Comissão Nacional para Implementação da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (CONICQ), um acordo firmado por 181 países para reduzir e prevenir o tabagismo. "É preciso ver os próximos resultados, para avaliar se a tendência se confirma", afirma.

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A queda contraria previsões feitas pela indústria do tabaco. Depois de aumento de impostos, o setor acreditava que a população migraria para o mercado ilegal, o que não ocorreu. A secretária executiva lista uma série de hipóteses que podem ter contribuído para a mudança do consumo. Apreensões de produtos ilegais em áreas de fronteira e maior fiscalização podem ter levado a uma redução da oferta.

Estratégia

O mercado ilegal é considerado por especialistas no combate ao tabagismo como um problema a ser resolvido. As estratégias para redução e prevenção do tabagismo passam pelo aumento de preços, por regras claras para embalagens e até pela composição de cigarros. Medidas que somente são implementadas no mercado formal. "Preços mais altos favorecem não apenas a redução do consumo dos cigarros, mas inibem a experimentação de cigarros por crianças e adolescentes", disse Tânia.

Ela diz estar preocupada com a estabilização dos números de consumo de cigarro no Brasil, em 10,11%. Na faixa entre 18 e 24 anos, o porcentual de fumantes saltou de 7,4% para 8,5% entre 2016 e 2017. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O leite é um dos itens mais utilizados para o preparo das refeições que são oferecidas aos pacientes e acompanhantes do Hospital do Câncer de Pernambuco (HCP). Por mês, segundo afirmado pela assessoria do hospital, são usados quase 1,8 mil pacotes do produto, o equivalente a cerca de 360 quilos. Por conta disso, na manhã desta quinta-feira (6), a partir das 8 horas, vai ser lançada a campanha Amamente a Vida, uma iniciativa dos Doutores da Felicidade e da Rede Feminina Estadual de Combate ao Câncer. Haverá uma apresentação dos Doutores da Felicidade na área de ambulatórios do HCP, que será o ponto de arrecadação das doações.

A presidente da Rede Feminina, Maria Paz, informa que "o leite é necessário para qualquer tipo de tratamento, porque é usado na receita de papas e vitaminas", por exemplo. Por isso, os integrantes da campanha reforçam: qualquer tipo de leite é bem-vindo. Seja ele integral, desnatado, sem lactose. Independente da marca, o que eles esperam é arrecadar o maior número possível.

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Para angariar o alimento, os Doutores da Felicidade pretendem, também, levar o show da Banda Miolo Mole, um dos projetos do grupo, para escolas. Os pacotes de leite serão o ingresso para o evento. “Além desses alunos, queremos contar também com a colaboração de (outras) pessoas físicas, empresas, pequenos e grandes fornecedores para essa campanha”, destaca a fundadora dos Doutores da Felicidade, Welna Rousy.

Serviço

LANÇAMENTO DA CAMPANHA AMAMENTE A VIDA

Local: Hospital de Câncer de Pernambuco - Av. Cruz Cabugá, 1597 - Santo Amaro, Recife

Data: 06 de setembro

Horário: 8h 

Para muitos consumidores, rebobinar cassetes, colocar cuidadosamente uma agulha em um disco ou sacudir uma foto Polaroid para secá-la podem parecer gestos há muito esquecidos de uma época passada.

Mas eles estão em toda parte para serem vistos novamente na exibição de tecnologia da Feira Internacional de Eletrônica (IFA) de Berlim, ainda que com um toque digital inconfundível.

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A seção "novas tendências" da feira, que muitas vezes exibe os artigos que serão sucessos de venda na temporada de Natal, é dominada por um estande pertencente à Polaroid, famosa empresa de câmeras que pouco tempo atrás parecia perto do fim.

Conhecida como One Step+, a nova câmera instantânea se parece exatamente com uma Polaroid tradicional por fora, mas oferece conectividade Bluetooth para sincronizar com aplicativos de Android e iPhone.

A concorrente Kodak também tem uma câmera instantânea, a Printomatic, em oferta, afirmando que leva menos de 40 segundos para revelar uma foto colorida ou em preto e branco.

"Para a nova geração, isso é totalmente novo. Eles não têm ideia de como tirar uma foto como essa, sem uma tela, ou esperar uma semana para que ela seja revelada", disse o porta-voz da Polaroid, Tobias Henze.

Ao contrário das fotos digitais presas na tela do smartphone, "você pode enquadrá-las, colocá-las na parede, oferecê-las ou colocá-las em um álbum de recortes", ressalta.

Audiostalgia

No mundo da música, os puristas do áudio e os que procuram uma maneira mais "instagrammable" de ouvir são recebidos com mais opções para tocar cassetes e discos de vinil.

Os fabricantes têm dados concretos para respaldar sua volta ao passado, com discos de 33 rpm respondendo por cerca de 14% das vendas de álbuns dos EUA em 2017, em comparação com 11% no ano anterior.

É por isso que os visitantes da IFA podem cobiçar o toca-discos Vinyl 500 da Yamaha, que acena para a modernidade com uma conexão Wi-Fi que também permite que os usuários façam streaming de músicas.

Enquanto isso, uma série de start-ups oferece toca-discos portáteis que podem ser carregados em uma bolsa ou inclusive presos na borda de um alto-falante ou prateleira.

Para aqueles com enormes coleções digitais, a Sony alardeia a capacidade de seu player de áudio DMP-Z1 - que custa US$ 13.000 - de reproduzir a qualidade de som e o "grão" de um antigo 33 rpm.

O debate pode durar para sempre, no mundo dos audiófilos, em relação a se os discos tradicionais realmente oferecem um som superior.

Mas a tendência em direção ao disco de vinil está firmemente estabelecida na Europa, com editores em pequena escala surgindo em prédios de fábricas desativadas em todo o continente.

Fora dos salões climatizados da IFA, jovens berlinenses descolados encontram lojas que oferecem vinis e cassetes.

"Formatos antigos, em áudio, vídeo, negativos de foto ou discos têm uma base de usuários muito grande, quase 50% do mercado", diz Klaus Boehm, da consultoria Deloitte.

"Nosso uso multimídia coexistirá nos próximos anos com esses formatos mais antigos, e eu aconselharia as pessoas a não jogarem fora seus dispositivos antigos", afirmou.

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Uma ideia que saiu de dentro das Centrais de Abastecimento do Pará (Ceasa/PA) tem facilitado a vida de quem busca alimentação rápida e, ao mesmo tempo, saudável. A praticidade das saladas prontas, já comercializadas em alguns supermercados da capital e Região Metropolitana, tornou-se alternativa de consumo bastante procurada em meio à correria do dia a dia, pela facilidade de preparo e ganho de tempo na cozinha, uma vez que não será necessário descascar, lavar e ainda higienizar os alimentos.

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Tanta facilidade ajuda também a evitar o desperdício de hortigranjeiros. Vendidas na quantidade ideal de que o organismo precisa, os benefícios nutricionais dessas saladas são inúmeros. De acordo com a nutricionista Luana Simões, quem deseja manter o peso ideal e ainda uma vida saudável estará consumindo um produto rico em vitaminas e minerais, do complexo B, vitamina C e A, betacaroteno, além de fibras que auxiliam no bom funcionamento do intestino. “As saladas também possuem baixa caloria, podendo ser incrementadas na dieta de indivíduos que precisam inclusive reduzir peso”, indicou a nutricionista, ao reforçar o rígido cuidado na higienização dos alimentos que compõem as saladas, para evitar contaminação por microrganismos.

Rogério Moraes, diretor comercial da empresa que há um mês trouxe a novidade ao Estado, explicou que o objetivo de comercializar saladas prontas é contribuir e tornar ágil as tarefas cotidianas do paraense, sem abrir mão da qualidade e higiene daquilo que se vai consumir. “A gente pensou na praticidade da dona de casa e também daquele homem solteiro, que mora sozinho. Pensamos em ofertar a salada pronta, que a pessoa pega no supermercado e já leva só pra colocar no prato, acrescentando um azeite, sal ou algum outro tempero que goste”, explicou.

Atualmente, v22 tipos de saladas já estão disponíveis em alguns supermercados. “É um mix de variedades de legumes, macaxeira, que por aqui é um sucesso. Tudo sempre muito bem higienizado, porque, se você for por aí, as pessoas vão vender a macaxeira, por exemplo, apenas descascada e não higienizada. Aqui, nós temos toda a estrutura para fazer isso e levar até o consumidor”, falou Rogério. “Com uma equipe treinada e preparada para manusear os alimentos desde a hora em que a gente recebe”, acrescentou.

Após o recebimento da matéria-prima, os alimentos entram no processo de armazenamento, separação, toalete, lavagem, higienização, centrifugação, empacotamento e armazenamento em refrigeração. As principais matérias-primas são alface americana, crespa, lisa, escarola, alface mimosa, alface roxa, espinafre, acelga, couve flor, brócolis ninja, rúcula e agrião. Quando chega à Ceasa, a mercadoria é recebida em área própria, para evitar contaminação. Após isso, o armazenamento se dá em câmara frigorífica, com temperatura entre cinco e dez graus.

Os kits mais procurados são de yakisoba, agrião higienizado, alface americana, alface crespa, macaxeira e vários outros mixes de salada. “Nós temos vários tipos prontos: italiano, primavera e outros, numa produção que é diária. A gente faz uma brincadeira com as folhas. Então você pega uma acelga, alface crespa ou americana e se forma um tipo de salada”, explicou o diretor comercial Rogério.

Sobre os preços, ele assegurou que, depois de muitos estudos feitos na capital e Região Metropolitana, o valor cobrado ao consumidor é justo. “Às vezes, você vai ao mercado e paga cinco reais, por exemplo, em duzentos gramas de um produto que não vale isso, porque a folha está amarelada, então já é uma perda, ou alguma parte do alimento está estragada”, defendeu Moraes.

Para a presidente da Ceasa/PA, Bianca Piedade, as saladas prontas são uma oportunidade para que ocorra a verticalização do produto, isto é, o atacado se transforma em varejo, para se adequar à realidade das pessoas, que buscam rapidez e facilidade no preparo das refeições, uma vez que, nos dias de hoje, todo mundo corre contra o tempo e se divide para realizar as inúmeras tarefas do cotidiano.

Da assessoria da Ceasa.

Um levantamento realizado pela Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) aponta que 87% dos shoppings esperam uma alta de 10% nas vendas para o dia dos pais, que será comemorado no próximo dia 11 de agosto, em comparação ao mesmo período do ano passado. O dia é um dos mais esperados pelo comércio que sempre cria expectativas para o crescimento do consumo. 

Entre os segmentos, 49% acreditam que vestuário irá alavancar as vendas, seguido de eletrônicos com 14% e calçados com 12%. Em relação ao gasto médio, a expectativa fica entre R$ 100 e R$ 150.

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Além do consumo de produtos, a associação aponta que os shoppings também esperam uma alta nas vendas em restaurantes, cinemas e opções de lazer para comemoração da data; 69% dos empreendimentos esperam um incremento de 5% no faturamento destas operações.

Mais da metade dos shoppings do país, cerca de 57%, pretendem realizar ação de marketing voltada para o Dia dos Pais, em sua maioria, 50%, apostará em promoções de compre e ganhe.

Com informações da assessoria

Em tempos de crise, há que se pensar com cuidado no futuro do país. Falo do futuro tanto econômico, quanto social e ambiental. Como fazer para manter o equilíbrio e contribuir para que nós e o país possamos “sobreviver”. A chave está no consumo consciente, ou seja,  usufruir dos recursos de forma responsável, pensando no reflexo de cada ato tanto para a economia pessoal, quanto para a qualidade de vida no planeta.

O consumo consciente é uma questão de hábito. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), se a população mundial continuar crescendo e mantiver o estilo de vida atual, em 2050, serão necessários três planetas Terra para suprir os recursos naturais necessários. A situação é preocupante e fez a Organização incluir, entre os 17 objetivos de sua Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável (da qual o Brasil é signatário), o consumo e a produção responsáveis.

O texto propõe, até 2030, reduzir pela metade o desperdício de alimentos per capita mundial e reduzir as perdas de alimentos ao longo das cadeias de produção e abastecimento. Também orienta as nações a reduzirem substancialmente a geração de resíduos por meio da prevenção, redução, reciclagem e reuso.

Um estudo da Global Footprint Network indica que estamos consumindo 1,7 Terras por ano, ou seja, quase o dobro do que o planeta pode produzir. Nesse ritmo, a organização afirma que o dia 1º de agosto deste ano é o dia em que o consumo superará a produção – data que vem chegando mais cedo a cada ano. Pior: se o planeta todo tivesse os hábitos de consumo do Brasil, essa virada ocorreria em 19 de julho.

Três verbos que nos transformam em consumidores conscientes e nos ajudam a manter o controle: planejar, avaliar e escolher. Planeje para comprar menos e melhor, sem impulsos. Avalie a necessidade. Estamos em um momento delicado da economia e excessos podem acabar gerando problemas maiores. Escolha com calma, pesquise antes de realizar uma compra. Tal postura, além de reduzir o consumo desnecessário, ajuda a encontrar melhores preços e até juros mais baixos.

Economizar água e energia e aprender a controlar gastos pessoais têm sido tarefas árduas para muitas pessoas, no entanto, essas dificuldades podem ser minimizadas se mudarmos nossos atos no dia a dia, promovendo melhores condições de vida. É preciso buscar novas alternativas no setor elétrico, buscando formas de produção de energia que não dependam das hidrelétricas. Também necessitamos debater formas de consumo da água, um problema que não é novo, porém ainda pouco falado.

Devemos utilizar as recentes crises de escassez de água e energia elétrica como aprendizado e como reflexão sobre a maneira como consumimos tais recursos. Toda crise é uma ótima oportunidade para aprender, mudar comportamentos e atitudes. Além disso, ela pode e deve ser usada para criar novas oportunidades.

De nada irá adiantar campanhas para redução de consumo se elas ficarem restritas apenas aos períodos críticos. Mais vale a educação e a propagação do consumo consciente do que, a cada período de dificuldade, precisarmos mudar nossos hábitos de forma drástica. Pensar no futuro permite viver melhor até mesmo o presente.

Fiscais da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), através do Procon-PE, realizaram neste sábado (26) fiscalizações nos supermercados do Recife. Segundo o órgão, nenhum dos cinco estabelecimentos visitados registrou irregularidades e há uma boa quantidade de alimentos em todos eles.

"Não há porque da população se preocupar. Os estabelecimentos estão com uma quantidade boa de produtos", afirmou o secretário Pedro Eurico, em comunicado. Foram visitados três grandes supermercados, nos bairros do Pina e Boa Viagem e dois menores, no bairro de Brasília Teimosa.

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Além de preços, os fiscais do Procon averiguaram se os produtos oferecidos estavam vencidos. "Ver a data de validade já faz parte da rotina das fiscalizações, mas estamos nos preocupando com isso, além dos preços, para que os fornecedores não aproveitem o momento para vender produtos já vencidos, sem que o consumidor perceba", explicou o gerente geral do Procon-PE, Erivaldo Coutinho

Segundo o Procon-PE, na última sexta-feira (25) foram fiscalizados outros sete estabelecimentos. Em dois, foi observado que apenas a batata inglesa estava faltando. O consumidor que encontrar irregularidades pode fazer reclamações por meio do telefone 0800.282.1512, no site www.procon.pe.gov.br, na fanpage do Facebook ou no Instagram do órgão.

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A área de Indicadores e Estudos Econômicos da Boa Vista SCPC prevê um crescimento entre 4,5% e 5% nas vendas deste Dia das Mães, celebrado no próximo domingo (13) e considerada a segunda data mais importante para o comércio, perdendo apenas para o Natal.

O economista responsável pela previsão, Flávio Calife, informou que o poder de compra dos consumidores melhorou nos últimos meses, com impacto significativo sobre o consumo. “Depois de dois anos de queda, as vendas voltaram a crescer no ano passado. Em 2017 o comércio nessa data cresceu 1,6%. Em 2016 recuou 4,6%. Em 2015 caiu 1,2% e em 2014 houve um crescimento de 2,7%. Percentuais que devem ser observados sempre em relação às vendas do ano anterior”, explica Calife.

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Caso as vendas atinjam os números esperados, o aumento deve ser o melhor desde 2013, quando houve uma elevação de 4,5% nas vendas do varejo. “A expectativa se deve a uma melhora do cenário econômico que reflete não só no aumento de postos de trabalho, mas também no mercado de crédito”, completa o economista.

O consumo de eletricidade no País caiu 1,1% em março em relação a igual período do ano passado, informou a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) nesta sexta-feira, 27. Ao todo foram consumidos 39.968 gigawatts-hora (GW) no período. No ano até março, o consumo registra alta de 0,4%.

O consumo de energia elétrica pela indústria subiu 0,8% em março contra março 2017, enquanto o consumo residencial caiu 2,6% e o comercial 2%, na mesma comparação. "Ressalta-se que, em março de 2017, a classe residencial registrou crescimento de 7%, a mais alta taxa no ano, em função do aumento expressivo do consumo nas regiões Sul e Sudeste impulsionado pelas altas temperaturas observadas naquele período", informou a EPE, creditando a queda também ao ciclo de faturamento das distribuidoras.

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Segundo a EPE, dos 10 setores da indústria que mais demandam energia elétrica, seis deles exibiram desempenho positivo em março: automobilístico (+4,4%), borracha e plástico (+4,4%), extração de minerais metálicos (+3,6%), alimentício (+3,5%), metalúrgico (+3,3%) e produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (+0,6%).

A Região Sudeste foi a que mais demandou energia elétrica, em alta de 3,3% em março, seguido do Norte, com alta de 2,6%, e Centro-Oeste, com incremento de 0,8%.

"No mercado cativo das distribuidoras, o consumo teve redução de 3,9% em março e de 3,2% no trimestre. No mercado livre, por outro lado, houve aumento de 5,4% e de 9%, respectivamente", informou a EPE.

Muitos brasileiros que viajam para outros países aproveitam a oportunidade para comprar um novo smartphone. O preço do aparelho lá fora é maior chamariz, mas será que vale mesmo a pena fazer a aquisição no exterior? Uma pesquisa realizada pela plataforma de descontos online Cuponation diz que na maioria dos casos sim.

O levantamento levou em conta os valores dos telefones de última geração de marcas como Apple, Samsung e Motorola e realizou a comparação entre os cinco grandes varejistas do Brasil e dos EUA. O iPhone X, por exemplo, sai por cerca de R$ 6.453 em sites nacionais.

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Mas se o consumidor optar por comprar o mesmo aparelho nos EUA com o cartão de crédito, desembolsará aproximadamente R$ 4.515. E se preferir pagar o preço em dinheiro, R$ 4.261, mostrando que o brasileiro paga, aproximadamente, 51% a mais pelo mesmo produto.

Segundo a pesquisa, dentre os modelos de iPhone pesquisados, o único que vale a pena comprar no Brasil é o iPhone 7 Plus de 128 GB, com preço médio nas lojas virtuais brasileiras de R$ 3.364, contra R$ 3.462 adquirido por cartão de crédito.

Se considerarmos o Zenfone 4 de 64 GB, ainda fica vantajoso para o consumidor adquirir o aparelho lá fora. No exterior, o smartphone da Asus pode ser comprado por aproximadamente R$ 1.458 no cartão de crédito. O valor diminui para R$ 1.375 se ele pagar com dinheiro. Aqui no Brasil, a média de preço do mesmo modelo é de R$ 1.905.

A mesma tática também vale para os modelos Galaxy Note 8 e Galaxy S9, da Samsung. A pesquisa ainda aponta a diferença dos encargos se o consumidor optar por comprar no cartão de crédito internacional ou em dinheiro.

No caso da compra com o cartão de crédito, a alíquota de 6,38% é calculada sobre o valor do produto, referente ao IOF. Entretanto, se o consumidor optar por comprar a moeda estrangeira, o imposto vai para 0,38%. Em ambos os casos, ainda é possível verificar que os preços no Brasil ficam mais altos na maioria dos casos.

"O fato não só reforça o quanto o celular é utilizado pelo brasileiro, mas também o quanto é desejado pela população que paga altos encargos em produtos eletrônicos, que fazem parte dos itens mais comprados na viagem ao exterior. Então, vale a pena economizar na próxima viagem para desfrutar do melhor da tecnologia por um preço mais em conta", diz a empresa.

A pesquisa completa pode ser acessada aqui.

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O medo do desemprego diminuiu e o nível de satisfação aumentou no primeiro trimestre, revela pesquisa divulgada hoje (9) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Segundo a CNI, os indicadores mostram que a população começa a perceber a recuperação da economia.

O Índice do Medo do Desemprego terminou março em 63,8 pontos, com queda de 2 pontos em relação ao nível registrado na pesquisa anterior, em dezembro. O Índice de Satisfação com a Vida encerrou março em 67,5 pontos, com alta de 1,9 pontos na comparação com o levantamento anterior, também divulgado em dezembro.

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De acordo com a CNI, mesmo com o recuo, o indicador de expectativa em relação ao desemprego ainda está em níveis altos, bem acima da média histórica de 49,2 pontos. Para a entidade, a preocupação dos brasileiros ainda não reflete a recuperação da produção e do consumo porque o emprego normalmente é o último indicador a reagir em momentos de saída de crises econômicas.

Em relação ao Índice de Satisfação com a Vida, o valor obtido em março ainda está abaixo da média história de 67,5 pontos. Segundo a CNI, as pessoas começam a sentir os efeitos da melhora da economia e da queda da inflação, mas continuam menos satisfeitas que antes da crise econômica.

Segundo a CNI, os dois índices permitem antecipar as tendências do consumo das famílias. À medida que os dois indicadores melhoram (queda do medo do desemprego e aumento da satisfação pessoal), a população consome mais, impulsionando a recuperação da economia. O levantamento ouviu 2 mil pessoas em 126 municípios entre 22 e 25 de março.

O consumo e a geração de energia elétrica no Brasil cresceram 2% em março na comparação com o mesmo período do ano passado. Os números constam de boletim preliminar da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) divulgado na noite desta quinta-feira (5). O boletim comporta dados de medição coletados entre os dias 1º e 31 de março, com a prévia de geração e consumo de energia, além da posição dos consumidores livres e especiais.

Segundo o boletim, no mês de março, a elevação no consumo foi influenciada diretamente pelas maiores temperaturas registradas este ano. Com o aumento, foram consumidos 64.949 MW médios no Sistema Interligado Nacional (SIN).

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No que diz respeito à geração de energia, o mês de março alcançou 68.314 MW médios. Essa geração mostra que também houve aumento de 2% em relação ao mesmo período de 2017. O boletim destaca que a produção das usinas hidrelétricas aumentou 3,5% – o percentual também inclui a geração das pequenas centrais hidrelétricas.

Já a geração das usinas eólicas subiu 9,3%, enquanto que a das usinas nucleares e térmicas caiu 35,4% e 10,1%, respectivamente, no período. A explicação para a queda na geração térmica é a menor produção das usinas termelétricas a gás, que ficou em 14,1%.

Os setores cujo consumo cresceu, considerando autoprodutores, comercializadores varejistas, consumidores livres e especiais, foram: comércio (25,7%), serviços (11,0%) e manufaturados diversos (9,4%). O crescimento desses setores está vinculado à migração dos consumidores para o mercado livre”, informou a CCEE.

O mercado livre, segmento de venda da energia, voltado para grandes consumidores, permite que o cliente escolha de quem comprar e negociar preço e duração do contrato. Dados da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), que representa empresas que atuam na compra e venda de energia nesse mercado, indicam que esse segmento cresceu 17% no ano passado.

Dentro do mercado regulado, a CCEE informa que o consumo subiu 1,2%. Esse valor leva em consideração a migração de consumidores para o mercado livre. Sem esse efeito na análise, o aumento alcançaria 3% no período.

O jornalista Kennedy Alencar disse, por meio do seu Twitter, que entrevistou o ex-presidente Lula, após o mandado de prisão decretado pelo juiz federal Sérgio Moro. De acordo com Kennedy, o líder petista falou que a prisão era um “absurdo” e “sonho se consumo” de Moro. 

Lula ainda teria dito ao jornalista que estava a caminho do Sindicato dos Metalúrgicos, em São Bernardo, “porque muitos companheiros estão lá”. Questionado se iria fazer algum discurso, o que é esperado por muitos, o petista disse que a intenção não era essa. 

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De acordo com reportagem do jornal O Globo, a PF já preparou uma cela exclusiva para receber Luiz Inácio Lula da Silva. O petista ficará, segundo as informações, em uma sala adaptada na sede da PF distante dos demais alvos da Lava Jato. 

O consumo de energia elétrica no País cresceu 1,8% nos primeiros 20 dias de março, enquanto a geração teve avanço de 2,6%, na comparação com o mesmo período de 2017, segundo informou nesta quinta-feira, 22, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), em boletim InfoMercado Semanal Dinâmico. Os dados são preliminares e consideram a medição coletada entre os dias 1º e 20 de março.

Segundo a câmara, o consumo no Sistema Interligado Nacional (SIN) somou 65.441 MW médios, em março, índice 1,8% superior ao consumo de energia no mesmo período de 2017 e impactado pelas temperaturas mais elevadas ao longo do mês.

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No Ambiente de Contratação Regulado (ACR) (cativo), no qual os consumidores são atendidos pelas distribuidoras (onde estão inseridos os consumidores residenciais), o consumo cresceu 0,9% ao passar de 46.136 MW médios para 46.549 MW médios, número que já leva em consideração a migração de consumidores para o mercado livre (ACL). "Caso esse movimento de mercado fosse retirado da análise, o crescimento no consumo seria de 2,6%", observa a CCEE.

Já o consumo no Ambiente de Contratação Livre (ACL), no qual as empresas compram energia diretamente dos fornecedores (onde estão os consumidores de atividade industrial/comercial), subiu 4,1%, número que incorpora o impacto das novas cargas vindas do ACR. Sem a migração na análise, o consumo no ACL ficaria praticamente estável (-0,2%).

Dentre os ramos da indústria avaliados pela CCEE, incluindo dados de autoprodutores, varejistas, consumidores livres e especiais, os setores de veículos (+10,2%), metalurgia e produtos de metal (+4,3%) e saneamento (+2,2%) registraram os maiores índices de aumento no consumo, mesmo sem o impacto da migração na análise. As maiores retrações, no mesmo cenário, pertencem aos segmentos químico (-7,1%), de bebidas (-6,1%) e de telecomunicações (-4,3%).

Geração

Em março, a geração de energia no sistema somou 69.320 MW médios, incremento de 2,6%, em relação ao mesmo período de 2017, montante impulsionado pelo aumento de 5,5% na produção das usinas hidráulicas, incluindo as Pequenas Centrais Hidrelétricas. Houve queda na geração das usinas térmicas (-12,6%) e eólicas (-7,3%) no período.

O InfoMercado Dinâmico também apresenta estimativa da produção das usinas hidrelétricas integrantes do Mecanismo de Realocação de Energia (MRE), em março, equivalente a 118% de suas garantias físicas, ou 53.820 MW médios em energia elétrica. Para fins de repactuação do risco hidrológico, o porcentual é de 98%.

A época da Páscoa, para alguns, é uma representação religiosa, já que historicamente marca a Semana Santa, composta pela Sexta-Feira da Paixão, Sábado de Aleluia e o Domingo de Ramos. Para outras pessoas não tão religiosas, esse período acaba não indo além de "uma data do comércio" e simbólica, onde conta-se como um dia de movimentação comercial - e estimulada por ele. O que acaba sendo quase que um consenso para a maioria, é que nessa semana não pode faltar chocolate e peixe.

Acompanhando a preparação do comércio, é possível notar as chamadas "campanhas" para essa época sazonal nas redes de Super e Hipermercados; algumas delas já estimando um aumento nas vendas. Marcos Chaves, gerente de loja do Assaí Atacadista, acredita que a situação econômica do país vem melhorando e muitos dos consumidores estão optando até por preparar os seus próprios ovos da Páscoa.

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"Tem muita gente comprando a barra de chocolate para preparar o ovo em casa, tudo isso para não deixar morrer essa cultura, independente da situação econômica que venha passando". Segundo Marcos, a rede em que trabalha comprou um volume muito grande de produtos voltados para essa época, justamente por conta da expectativa que só vem crescendo. "Hoje eu não sei te informar o número exato de caixa, mas a gente faz o estoque de acordo com o crescimento; esperamos algo em torno acima dos dois dígitos (lucros)", pondera.

Desta quarta-feira (14) até a Semana Santa, que inicia no dia 30 de março, faltam exatos 16 dias. Pode ser por isso que o LeiaJá acabou não observando muitas pessoas comprando os famosos ovos, pelo menos não no Assaí. Amanda Leite, por exemplo, diz que mantém a tradição de comprar esses produtos para os filhos, três no total, mas vai esperar um pouco. "Tenho dois adolescentes e uma criança de dois anos, sempre compro pra eles, mas vou esperar um pouco. Os preços estão muito altos, e não é só aqui (Assaí), é em todo lugar", revela Amanda. "Eu acho que é preço tabelado, né?!", indagou. 


Muitas pessoas passam, olham, mas acabam não colocando os ovos no carrinho. Simone Figueiredo, professora, também é do grupo que vai aguardar um pouco. "Eu vou esperar porque às vezes o preço melhora", informa. A professora acredita que a Páscoa é uma época muito simbólica, diz que sempre fez questão de comprar chocolates para sua filha - agora com 15 anos, e para o seu sobrinho. "Eu comprava muito para a Amanda, minha filha, mas ela mesmo que falou 'não, mãe, está muito caro'. Agora eu só compro o chocolate em barra pra ela; mas para o meu sobrinho, de 6 anos, eu continuo a tradição de dar o ovo da Páscoa", exclama Simone. Na rede visitada pela equipe do LeiaJá, os preços dos ovos das marcas mais famosas dessa época variam entre R$ 41,70, por 202 gramas, e R$ 68,90, por 530 gramas.

A procura por peixes também é afetada positivamente. Como de costume, milhares de brasileiros optam por esse tipo de proteína para colocar na mesa, no lugar do frango e da carne vermelha que os acompanham maior parte do ano. Algumas lojas já dizem estar preparadas para o possível aumento de vendas neste período, "pois a procura e consumo de pescados cresce consideravelmente. Nossa expectativa é aumentar as vendas de peixes e, principalmente, o bacalhau em 13%, com relação a 2017", é o que afirma Daniel Pereira Alexandre, diretor comercial de perecíveis da Makro. Nas lojas da rede, segundo informado, os preços do bacalhau, por exemplo, chegam a variar de R$ 25 a R$ 59,90 o quilo.

Já a Walmart informa que "as vendas no período de Páscoa vão além da movimentação de ovos de chocolates e pescados. Vendas de produtos sazonais ligados ao almoço de Páscoa ou à reunião familiar na Sexta-feira Santa (também são muito fortes nessa época)", relata a assessoria. A expectativa de melhora nas vendas desses produtos nas lojas aumenta junto com a chegada real da Semana Santa, "é nela em que as vendas crescem consideravelmente", explica o gerente Marcos Chaves.

Seja do pequeno, do médio ou do grande; peixe bacalhau ou sardinha, o que se percebe é a tradição da simbologia para essa época do ano e uma forte preparação da indústria na tentativa de alavancar os seus produtos e zerarem os seus estoques. 

Aos poucos, as famílias brasileiras começam a retomar alguns hábitos de consumo adquiridos nos tempos de bonança da economia. Depois da longa recessão econômica que fez os consumidores cortarem ou substituírem produtos no dia a dia, a lista de compras voltou a ser incrementada com mercadorias um pouco mais caras. No lugar da margarina, a manteiga retornou à mesa; assim como o óleo de soja foi substituído pelo azeite de oliva. O requeijão, a batata congelada e o pão industrializado também estão de volta ao cardápio dos consumidores.

Dados da consultoria Kantar Worldpanel mostram que, em 2017, mais de dois milhões de lares voltaram a comprar manteiga pelo menos uma vez no ano - indicador que mostra uma reação do mercado de consumo. No auge da crise, o produto estava presente em 32,94% dos lares brasileiros. Com a retomada, a participação subiu para 36,80% - superior à registrada antes da recessão, em 2014 (34,17%). O mesmo ocorreu com o azeite, que retornou à lista de supermercado de 1,4 milhão de famílias.

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"À medida que a economia melhora, a primeira cesta a dar sinais de recuperação é a de bens de consumo não duráveis", afirma a diretora de negócios e Marketing da Kantar, Christine Pereira. A retomada é explicada por um conjunto de fatores: inflação baixa, juros no menor patamar histórico, aumento da renda e ligeira reação do mercado de trabalho.

Outro motor do consumo foi a redução do endividamento das famílias, que chegou a comprometer 22,8% da renda mensal em 2015. De lá pra cá, o indicador seguiu um movimento de queda. Segundo dados do Banco Central, em dezembro do ano passado, já estava em 19,9%.

Cálculos do economista Maurício Molan, do Santander, mostram que o aumento da massa salarial e o recuo do endividamento dos brasileiros devem liberar cerca de R$ 124 bilhões para a economia. "Vemos um crescimento consistente do consumo neste ano, já que o emprego e a renda estão voltando. Tudo isso é muito poderoso."

A expectativa é de que o varejo tenha um avanço de 4,7% em 2018 - o que deve ajudar a sustentar as previsões de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em torno de 3%. Levantamento da Tendências Consultoria Integrada mostra que o aumento do consumo deverá ser puxado em especial pelos Estados do Norte e por São Paulo.

O economista da consultoria, Adriano Pitoli, afirma que quem sofreu mais durante a crise tem potencial para registrar melhor desempenho agora. Ele lembra que a maior disponibilidade dos bancos para emprestar dinheiro também pode ter efeito positivo nesse mercado. Durante a crise, as instituições financeiras fecharam os cofres para novos empréstimos às pessoas físicas.

"Mas, vale pontuar que há um longo caminho pela frente para o País retomar por completo os níveis pré-crise", diz Pitoli. Segundo ele, projeções apontam que apenas em 2021 o Brasil vai voltar ao patamar de consumo de 2013. Essa avaliação é compartilhada pela diretora da Kantar, Christine Pereira. Ela destaca que, apesar de novos compradores e do avanço nas vendas de produtos de maior valor agregado, o desafio é aumentar a frequência de compras, ainda limitada.

Outra dificuldade é que essa onda de consumo, por ora, não deve ser acompanhada de grandes volumes de investimentos. "A ociosidade ainda é muito grande e vai demorar para ter um gatilho de novos investimentos produtivos", diz Pitoli. O economista do Santander, no entanto, tem opinião diferente. Segundo ele, apesar do baixo uso da capacidade instalada, há outros investimentos importantes que podem ser feitos agora, como a modernização de parques industriais e a demanda por máquinas no agronegócio, que tem efeito multiplicador na economia. "Os indicadores são bastante positivos, especialmente se levarmos em consideração que estamos saindo de uma grave recessão."

Azeite volta à mesa

A recessão pegou a cabeleireira Gilda Barbosa da Silva, de 46 anos, no contrapé. Com duas obras em andamento e queda nas receitas por causa da movimentação menor no salão, ela teve de reduzir despesas do dia a dia. Trocou a marca do sabão em pó por uma mais barata, substituiu o azeite por óleo e a picanha por acém. "Foi um pavor", lembra Gilda, que agora começa a respirar aliviada com os sinais de recuperação da economia.

O movimento no salão voltou a crescer; o rendimento do marido, que trabalha com peças automotivas, melhorou; e a filha, que estava desempregada, conseguiu uma recolocação. Ela lembra que a mudança começou no último trimestre de 2017 e continua positiva. "Hoje já voltei a consumir Omo (sabão em pó), azeite e picanha", comemora a cabeleireira, que também planeja uma viagem para Alagoas com a família no fim do ano.

Gilda faz parte do grupo de famílias que conseguiram emergir da intensa crise econômica brasileira. Um levantamento feito pela consultoria Nielsen mostra que 22,2% dos lares conseguiram superar a recessão no ano passado. Para isso, as famílias tiveram de promover um forte ajuste no orçamento doméstico. Segundo a pesquisa, os gastos foram reduzidos em 25%.

"Esta crise foi um pouco mais sofrida do que as anteriores. Estamos falando de uma geração que consumiu produtos diferentes em anos passados, mas teve de cortar por causa da recessão", diz a especialista em consumo da Nielsen, Mariana Morais.

A representante comercial Tatiana Arjona sentiu na pele os reflexos da crise. Parou de comer fora, trocou o café em cápsulas pelo café em pó, deixou de ir ao salão de beleza para fazer unha em casa e cancelou o plano de TV a cabo. Ela fechou uma empresa e passou a ser representante comercial ao lado do marido, Ivan. Nesse processo, a renda do casal caiu 40%.

Mas, de quatro meses para cá, a situação voltou a entrar nos trilhos e a renda familiar melhorou. "Hoje já consigo comprar o xampu de marca que sempre gostei, maquiagens e comer fora de casa", diz ela. "O azeite, que tinha trocado por uma marca inferior, agora já é de mais qualidade. A situação melhorou bastante." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em mais um ano legislativo, o deputado estadual Cleiton Collins (PP) vai continuar com o que chama de “missão” contra as drogas. Em entrevista ao LeiaJá, o parlamentar que também é pastor disse que esse trabalho vai muito além de um “projeto político”. “A política, se passar, essa missão continua. É uma coisa que está dentro de mim”, ressaltou. 

Segundo Collins, a questão da violência no Brasil tem ligação com as drogas. “É uma questão emblemática nacional por falta de políticas públicas. Ficou muito aberta, muito vulnerável as nossas fronteiras, daí entrou muita arma e muita droga. Isso gerou violência porque a grande culpa da violência no Brasil é justamente o aumento no consumo de drogas”.

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O deputado relembrou que o Brasil é um dos maiores consumidores de cocaína e crack do mundo. “Por tudo isso, não é necessário apenas a questão da repressão, mas justamente políticas de oportunidades. Os jovens precisam de oportunidades, essas classes mais sofridas precisam de inserção na sociedade”. 

Para Cleiton Collins, é possível unir governo, empresários e a população de um modo geral nesse combate. “Eu acredito que o problema da droga tem solução sim, eu acredito nisso”, salientou. 

Em junho do ano passado, durante um evento realizado na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), a esposa de Cleiton, a vereadora do Recife Michele Collins (PP), chegou a desabafar ao falar sobre o tema e disse que teve a experiência de ter tido o seu marido viciado em droga.

No discurso, a vereadora contou que sofreu na pele porque Cleiton só fazia sofrer. “Mas graças a Deus ele conseguiu se libertar das drogas e hoje através da vida dele milhares de jovens têm conseguido também alcançar essa oportunidade”, ressaltou Michele na época.

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