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A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, atacou a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) , indiretamente, no evento “A festa da princesa" realizado nessa segunda-feira (20).

Durante a sua fala, a ministra proferiu, sem citar nomes, que no passado tinha "uma bruxa muito feia", mas que foi tirada pelo impeachment, fazendo uma clara alusão à ex-presidente petista.

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“Não há bruxas porque a que tinha veio uma fada com a varinha e ‘impeachment’”, apontou a ministra, cujo discurso foi no evento sediado em Goiás, para uma menina vítima de racismo.

A chefe da pasta não parou por aí. Na fala sobre um “conto de fadas”, Damares acrescentou que antes havia um “reino de bandidos, vampiros e sanguessugas”, mas que agora há um outro “rei poderoso e forte”. A referência foi em comparação aos governos de Lula e de Jair Bolsonaro, respectivamente. 

“No passado, o reino tinha bandidos, vampiros, sanguessugas. O Ali Babá e o reino dos 40 ladrões. E uma bruxa muito feia. E o povo daquele reino estava muito triste com seus reis e rainhas. ‘Queremos outro rei’, ‘queremos outro rei’, gritava o povo. Outro rei. Poderoso, forte. E esse rei recebeu a coroa e decretou que ‘no meu reino todas as meninas e meninos são príncipes e princesas”, contou.

A ministra da Família e Direitos Humanos, Damares Alves, prometeu um 'Dia de princesa' para Ana Luísa, de nove anos. No início do ano, a criança negra foi vítima de racismo em um parque de Anápolis, no estado de Goiás.

"Ana se deslocará com a família para Brasília e viverá realmente um dia de princesa", informou a assessoria da pasta. A festa está marcada para a próxima segunda-feira (20), na sede do próprio ministério. A atração convidada para animar a festividade será a banda do Corpo de Bombeiros. Todos os custos serão pagos pelos servidores do ministério.

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O evento é decorrente da indignação da ministra, que soube da agressão feita à criança. Ana ouviu de uma desconhecida que "não existe princesa preta", enquanto brincava no parque.

A ministra Damares Alves surpreendeu os seguidores, nesta terça (14), ao comentar o nascimento de Bento, primeiro filho de Thammy Miranda e Andressa Ferreira. Em uma série de tweets, a comandante da pasta da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos desejou muitas felicidades à família e pediu que as pessoas respeitassem o pequeno e seus pais. 

Thammy e Andressa, e até o recém nascido Bento, têm sido alvo de comentários, nem sempre agradáveis, nas redes sociais, uma vez que Thammy é um homem transgênero. Na última segunda (13), por exemplo, Gretchen - mãe de Thammy e avó de Bento - rebateu o vereador Carlos Bolsonaro que vem compartilhando fotos da família em seu perfil do Twitter. A cantora ameaçou processar o vereador e pediu respeito. 

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Demonstrando estar atenta a esse movimento, a ministra Damares resolveu dar sua opinião a respeito. Em seu perfil no Twitter, ela parabenizou a nova família e desejou boas coisas ao pequeno Bento. "Não gostei do que andei lendo nas redes sobre o Bento. Ele é apenas um bebê, uma criança que precisa ser respeitada e protegida. Que este menino lindo seja feliz, amado por todos e que cresça com alegria e muita saúde. Por favor, vamos respeitar o bebê. Peço aos meus seguidores e amigos que não cometam o erro de compartilharem palavras negativas contra o bebê tão somente por pensarem diferente de Thammy”.

No entanto, a ministra não deixou passar um detalhe observado na foto da nova família e fez questão de deixar uma observação: “Chamo atenção que na foto Thammy está de azul, Andressa de rosa e Bento de azul. Amei! É isto que sempre digo: as crianças vestem a roupa que a família desejar sem nenhum patrulhamento, como já estava começando a acontecer no passado recente. Deus te abençoe lindo menino! E que Deus abençoe todas as crianças de meu país".

 

A poucas horas do início de 2020, políticos já usam as redes sociais para desejar um feliz ano novo para os brasileiros. Os próximos 12 meses prometem ser agitados no mundo da política, isto porque se trata de um ano eleitoral - onde serão eleitos prefeitos, vices e vereadores. 

Veja algumas das mensagens:

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A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, afirma ter como meta reformular a ressocialização de jovens infratores e avisa que acabará com a visita íntima em unidades do tipo. "Mamãe Damares vai mandar bola, livro, arroz e feijão. Camisinha e lubrificante, não", disse ao jornal O Estado de S. Paulo. Desde 2012, uma lei dá direito à visita íntima a jovens infratores casados ou, comprovadamente, em união estável.

Apesar da popularidade, Damares - pastora, pedagoga e advogada - descarta hoje ser candidata. Na conversa, chorou mais de uma vez ao falar de polêmicas.

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Leia os principais trechos da entrevista:

O Orçamento da sua pasta teve corte de 20% para o próximo ano. Como trabalhar com isso?

Duplicamos o número de emendas (verbas que parlamentares escolhem as áreas onde aplicar). Teve secretaria que saiu de R$ 1 milhão para R$ 15 milhões em emendas, como a do Idoso. E parcerias. Fechamos com a Avon para divulgar o Disque 180 (canal para denunciar violência à mulher). O anúncio estará em revistas e produtos. Numa 2ª fase, treinaremos vendedoras para serem agentes de proteção da mulher.

Sem contrapartida?

É. O poder público não vai fazer sozinho. Precisamos descentralizar ações. Chega de técnicos, de "ólogos" atrás de uma mesa decidindo o que tem de acontecer lá na ponta.

Qual é a agenda de 2020?

Estamos construindo o maior pacto de proteção à criança no País. Temos R$ 100 milhões da Petrobras para ampliar e construir unidades socioeducativas. Preciso entregar 62 unidades no País. Há 5 mil meninos nas ruas. Nos próximos três anos, priorizaremos a entrega de unidades, mas não só construir. Queremos mudar o atendimento. Eles têm ido às unidades e saído piores. Farei unidades em fazenda, voltadas ao esporte de alto rendimento e trabalhar o ensino de qualidade.

Mas não dá para fazer tudo isso só com a verba da Petrobras...

O dinheiro de leilões, estatais, vendas... Parte irá para nossas unidades. Consigo construir todas em três anos e também fazer parceria público-privada. E não aceito visita íntima para meninos. Qual a idade da namorada que vai lá transar com ele? Vou enfrentar isso. Mamãe Damares vai mandar bola, livro, arroz e feijão. Camisinha e lubrificante, não.

No lançamento do disque 180, a sra. ficou calada. O que achou da repercussão de sua atuação?

Devia ter tido um pouco mais de compreensão da imprensa. A ideia da campanha era "não tire a voz de uma mulher" e eu queria participar. Queria que vissem uma mulher que fala demais ficar no silêncio. Não me arrependo.

A sra. está entre os ministros mais bem avaliados no governo. A que atribui essa popularidade?

Falamos o que o Brasil queria ouvir, como proteção da infância. Bolsonaro foi eleito por maioria e quem votou nele sabia quais são as propostas. Tem um tripé: economia, segurança pública e valores. Você observa que esses três ministérios estão no coração do povo.

A sra. defende a licença-maternidade de até um ano? Consegue apoio da política liberal do ministro da Economia, Paulo Guedes?

Vamos. Guedes é liberal, mas com coração no social.

A sra. já disse se ver empoderada. O filho do presidente, deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), pediu que professores não ensinem feminismo. Concorda?

Quando falo que sou empoderada, uso o sonho das feministas: empoderar uma mulher. Queria dizer às feministas que me criticam tanto que poderíamos ter diálogo. Poderiam usar meu exemplo na luta delas. Sou mulher que veio de baixo, não tinha nem sapato para ir à escola e hoje sou ministra.

Mas isso pode ser ensinado na escola?

Respeito à mulher tem de ser falado na escola.

Desse ponto de vista, a sra. pode ser considerada feminista?

Mas sou feminista. O problema é: o que é o feminismo? Essas loucas na rua gritando, com bandeiras, peladas e quebrando tudo? O que questiono é a forma que lutam por igualdade. Se lutar pelo direito da mulher é ser feminista, eu sou.

Como vê a diferença salarial entre mulher e homem?

Temos de acabar com essa palhaçada. Vamos ter de denunciar e aplicar multas. É lei. O nosso 180 agora vai ter um canal direto para denunciar isso sem precisar se identificar. Se no seu trabalho acontecer, pode denunciar que vamos para cima. Não vai ficar barato.

O presidente falou a um repórter "Você tem uma cara de homossexual terrível, nem por isso eu te acuso de ser homossexual. Se bem que não é crime ser homossexual". A sra. está à frente de políticas contra o preconceito a LGBT+. Essas falas ajudam?

Me parece que o presidente tentou consertar isso depois. O que acontece com meu presidente: ele fala muito. Não quis dizer "estou te julgando pela sua aparência", mas "não julgo ninguém pela aparência".

A senhora defende o excludente de ilicitude (situação em que o militar ou agente de segurança pode ser isentado de punição ao cometer algo considerado proibido por lei, como matar)?

Concordo com o ministro (Sergio) Moro (Justiça) na forma como apresentou a proposta (pacote anticrime). Não posso dizer que todos os policiais nas ruas vão pegar arma e sair matando tão somente por matar. Trabalho com a Polícia Militar. Dizer que todos que estão lá são bandidos e que foram treinados para matar e só para matar é a gente colocar em risco a sociedade.

Há o caso Ágatha, Paraisópolis. Ampliar o excludente não pode aumentar a violência?

Não acho. Vai dar mais segurança jurídica a quem combate a violência. Trabalho em comunidades a minha vida inteira e sei o que acontece lá. O maior salário do Brasil deveria ser para professor e policial.

Como vê a investigação contra o senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ)?

Ele é claro nas declarações. Quer transparência na investigação e que seja afastada toda e qualquer ideologia política do processo investigatório.

É candidata em 2022?

Sou candidata à rede numa casinha numa praia em Aracaju.

A sra. cogitou parar...

Quando o presidente me chamou, foi para construir um ministério. Achei que quando edificasse, poderia sair. Mas percebi que não é hora. Eu tinha a ideia de que seria ministra por seis meses. Estou cansada, queria parar, eu estava me aposentando já. Quero namorar.

Tem pretendente?

Não. Se tiver, me manda o currículo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, afirmou que o presidente Jair Bolsonaro tem pregado o esclarecimento do caso de suposta prática de ‘rachadinha’ que envolve o filho dele, senador Flávio Bolsonaro (RJ), na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). 

Segundo a ministra, apesar de publicamente Bolsonaro se portar áspero quando é questionado sobre o assunto, aos seus ministros ele defende claramente o esclarecimento das investigações e aborda que se houver erros, os culpados devem ser punidos. 

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"Ele já disse isso algumas vezes: se houve erro, vai pagar pelo erro. Esse presidente é muito coerente com o que fala. Agora, como pai, é claro que, no discurso, ele vai lá defender os filhos, mas ele tem sido muito coerente", afirmou Damares, em entrevista ao site UOL, nesta quinta-feira (26). 

"Ele [Bolsonaro] quer, sim, que esses casos emblemáticos sejam resolvidos logo, como o atentado contra ele, a morte de Marielle, o caso do filho e a corrupção que ainda existe na política. Ele quer que tudo isso seja esclarecido para que a gente possa virar a página e caminhar, que seja punido quem estiver errado, e absolvido quem é inocente", acrescentou a ministra.

Na última semana, contudo, Jair Bolsonaro, ao ser indagado por jornalistas sobre as investigações questionou o papel do Ministério Público, da Justiça do Rio de Janeiro e com um tom elevado disparou contra repórteres, inclusive questionando a sexualidade de um deles.

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O papa Francisco se encontrou nesta sexta-feira (13), em Roma, com um grupo de primeiras-damas latino-americanas, incluindo Michelle Bolsonaro.

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As integrantes da Aliança de Cônjuges de Chefes de Estado e Representantes (Alma), iniciativa encabeçada pela primeira-dama do Paraguai, Silvana Abdo, foram recebidas para um evento da Fundação Scholas Occurrentes, rede criada pelo Pontífice e que reúne milhares de escolas no mundo todo.

Além de Michelle e Silvana, participaram as primeiras-damas da Argentina, Fabiola Yañez; da Colômbia, María Juliana Ruiz; e do Belize, Kim Simplis Barrow. O evento ocorreu no Palácio de São Calisto, sede italiana da fundação, e durou cerca de duas horas.

“Quando as vi, pensei que, em alguns momentos da história de minha pátria, foram as mulheres que teceram momentos heroicos, até as batalhas. Eu sonho com uma América Latina unida. Cada qual com sua identidade própria, mas unidos”, disse Jorge Bergoglio às primeiras-damas.

A cerimônia foi convocada para o Papa inaugurar a distância uma instalação da Scholas Occurrentes em Los Angeles. Em seu perfil no Instagram, a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, que acompanha Michelle em Roma, disse ter sido "uma alegria conhecer" o Pontífice.

"Foi uma tarde incrível ao lado deste líder religioso amado por muitos", escreveu Damares, que, assim como a primeira-dama, é evangélica.

Agenda

Antes do encontro com Francisco, Michelle e Damares visitaram a sede da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), também em Roma. Em seu perfil no Instagram, a primeira-dama disse que o objetivo "foi propor ações conjuntas com foco na melhoria das condições de vida das mulheres rurais".

"Ainda trabalhamos os temas dos direitos das pessoas com deficiência e da nutrição na primeira infância, outras áreas de interesse prioritário da Alma", acrescentou.

Já a ministra propôs uma parceria entre o governo e a FAO para combater a desnutrição em comunidades tradicionais e demonstrou preocupação com os "altos índices de obesidade entre crianças e adolescentes no Brasil", segundo comunicado oficial.

Damares também se reuniu com a ministra italiana da Família e da Igualdade de Oportunidades, Elena Bonetti, do partido de centro Itália Viva (IV) e defensora das uniões civis e da adoção por casais homossexuais.

"Tive uma ótima audiência com a ministra da Itália para a Família e Igualdade de Oportunidades, Elena Bonetti, ocasião em que discutimos trocas de experiências para a implementação de políticas para os idosos e pelo fortalecimento dos vínculos familiares", escreveu a ministra no Twitter.

Damares ainda visitou a Rádio Vaticano e disse que o Brasil teve um "ativismo muito pró-aborto" nos últimos anos. "Esse governo teve coragem de dizer publicamente que nós somos agora um governo que protege a vida desde a concepção", declarou

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Da Ansa

O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos quer estimular os jovens a não transar como forma de combate à gravidez na adolescência. A coordenadora-geral de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente do ministério, Cecília Pita, disse ao jornal BBC News Brasil que a pasta não vai promover uso de preservativos e outros métodos contraceptivos porque isso já é feito com políticas da Saúde e da Educação.

 A pasta comandada por Damares Alves realiza, nesta sexta-feira (6), um seminário na Câmara dos Deputados para tratar do tema, preparando-se para a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência, que ocorre em fevereiro.

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 Cecília Pita destacou à BBC que no currículo escolar já há previsão do ensino dos métodos contraceptivos. "Não é nada que a gente precise fazer. A gente entende que é preciso, sim, ter educação sexual, mas que é preciso informar sobre os benefícios de uma iniciação (sexual) tardia, e os prejuízos de uma iniciação precoce", disse a coordenadora-geral. Ela não soube informar quanto será gasto e as ações do ministério ainda estão sendo elaboradas.

 A inspiração vem dos Estados Unidos. A promoção de abstinência sexual cresceu após a eleição de Donald Trump. Segundo a BBC, desde 2018 o governo americano estabeleceu novas diretrizes para o repasse de recursos a organizações que atuam na prevenção à gravidez na adolescência, privilegiando as que promovem a abstinência.

Foi convidada para o seminário desta sexta Mary Anne Mosack, presidente da Ascend, instituição que realiza cursos para qualificar educadores a incentivar jovens a não transar. A organização defende que a contracepção é um método secundário de prevenção.

 Além de Mosack, falará o pastor Nelson Júnior, que coordena a organização cristã Eu Escolhi Esperar, que encoraja cristãos a esperarem o casamento para iniciarem as experiências sexuais. 

 Levantamentos no Ministério da Saúde apontam que houve um recuo de 36% de casos de gravidez na adolescência entre 2000 e 2017. Os números, entretanto, seguem altos. O último relatório da ONU sobre o tema mostra que o Brasil tem 62 jovens gestantes a cada mil jovens entre 15 e 19 anos, enquanto a taxa média no mundo é de 44 a cada mil.

A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, afirmou nesta segunda-feira (25) que o governo federal vai iniciar, a partir de janeiro, um projeto de capacitação para que todas as delegacias de polícia do país tenham um serviço especializado em atendimento à mulher vítima de violência. O anúncio foi feito durante solenidade, no Palácio do Planalto, em alusão ao Dia Internacional da Não-Violência contra a Mulher. O evento contou com a participação do presidente Jair Bolsonaro.

"A partir de janeiro, todas as delegacias do Brasil também serão delegacias da mulher. Pronto. Vamos capacitar todos os agentes de delegacia do Brasil. Vamos capacitar todos os delegados", disse a ministra. Segundo ela, apesar de existiram há 35 anos, as delegacias da mulher estão presentes em menos de 10% dos municípios do país.

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"Só 9% dos municípios do Brasil têm delegacia da mulher. Como enfrentar a violência desse jeito? Apenas 19% dos municípios têm algum órgão de defesa da mulher", afirmou. Ela também sugeriu que mais mulheres se candidatem a vereadoras, nas eleições do ano que vem, para que sejam criadas Procuradorias das Mulheres em todas as Câmaras Municipais do país.

Perguntada por jornalistas se há orçamento previsto para esta capacitação, a ministra disse que o recurso está assegurado e sairá de um programa da pasta chamado Salve uma Mulher. O valor reservado para a capacitação não foi informado. Damares Alves explicou que já estão sendo feitos contatos com as secretarias de segurança dos estados para que a parceria para capacitação seja fechada e possa começar em janeiro.

"Nós vamos ter mais delegacias das mulheres e nos lugares onde não tiver delegacia da mulher, vai ter um serviço especializado de atendimento até chegar a delegacia da mulher lá. O que não podemos é deixar a mulher sem um atendimento especial dentro das delegacias", disser Damares.

Outra medida anunciada pela ministra foi a ampliação do Disque 180, canal de denúncia de violência contra a mulher. De acordo com Damares, a partir de janeiro a ferramenta vai passar a contar com videoconferência e atendimento em Libras (Língua Brasileira de Sinais), para que possa também ser utilizada por mulheres surdas.

Campanha nacional

A cerimônia também marcou o lançamento da campanha de enfrentamento à violência contra a mulher, do governo federal. Com o mote Você tem Voz, o objetivo é estimular as mulheres a não se calarem diante da violência. As peças publicitárias, que incluem um clipe musical especialmente elaborado para a campanha, interpretado pela dupla Simara e Simaria, serão veiculadas em emissoras de rádio, televisão, internet, cinema e mídia externa ao longo desta semana.

 

A ministra da Mulher, Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, surpreendeu ao revelar que está entrando no Tinder, aplicativo de encontros, para procurar um marido. A auxiliar do presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse isto durante uma coletiva, nesta quarta-feira (6), para o lançamento do programa Vida Saudável na modalidade Estratégia Brasil Amigo da Pessoa Idosa, que aconteceu no Ministério da Cidadania. 

"Que vamos fazer com tanta vida? Eu vou é dançar muito, eu vou é cantar muito e vou namorar muito”, disse Damares, de acordo com o jornal Correio Braziliense. E acrescentou: “estou procurando um marido, estou entrando no Tinder para achar um marido. Eu posso, sou uma jovem senhora quase idosa". 

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A postura da ministra surpreende por seu alinhamento conservador e por ser uma pastora evangélica. O Tinder é usado pelas pessoas para encontrar eventuais parceiros amorosos. 

Logo depois que Damares disse que estava à procura de um amor, um homem na plateia da coletiva levantou como quem se candidatasse ao posto. E ela, em resposta, disse que “sabia que esse era o meu ano da sorte". "Pega o currículo dele, assessoria”, instruiu a ministra.

O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos é o que mais recebeu emendas parlamentares de deputados do PT. A informação é do jornalista Guilherme Amado, da revista Época. Segundo a publicação, os petistas propuseram o repasse de R$ 23 milhões para a pasta capitaneada pela ministra Damares Alves. 

As emendas repassadas são para a execução em 2020. Logo depois do PT, o PSL é o segundo partido com o maior repasse: R$ 19 milhões; seguido do PTB, que destinou R$ 15 milhões.

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No total, o ministério receberá R$ 155 milhões em emendas individuais. As secretarias que mais devem receber as emendas são da Criança e do Adolescente e a da Mulher. 

Ela se tornou alvo de chacota após declarações polêmicas, mas Damares Alves, uma das únicas duas mulheres ministras do governo de Jair Bolsonaro, tem uma convicção: seu presidente faz um ótimo trabalho para o Brasil.

A pessoa não estende a mão à ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos para cumprimentá-la. A pastora evangélica levanta os braços para o céu antes de abraçar você.

"Terrivelmente cristã", ferozmente hostil ao aborto "mesmo em caso de estupro" e às ativistas feministas, esta ultraconservadora está em uma cruzada este mês contra a violência contra as mulheres, à frente de um ministério muito amplo.

"O Brasil é o quinto país do mundo que mais mata mulheres", diz Damares em entrevista à AFP.

Muitos a criticaram por um programa para treinar quatro milhões de "manicures, cabeleireiras" e funcionárias de academias para identificar "mulheres que mostram sinais de depressão, tristeza, ou marcas de agressões no corpo".

"Trabalho muito e durmo quatro horas por noite", diz a enérgica mulher de 55 anos, advogada de formação, "com um limão podemos fazer uma limonada".

Pena que "a imprensa às vezes tenha tirado frases fora de contexto para (me) desacreditar", lamenta.

Sua recomendação para que "meninos vistam azul, e meninas, rosa" virou motivo de chacota nas redes sociais e fez com que em várias partes do Brasil homens vestissem rosa, e mulheres, azul.

"Eu disse isso para fortalecer a família, sem ideologia", assegura a ministra, "exatamente como o presidente Bolsonaro prometeu durante sua campanha".

Do mesmo modo, "a imprensa riu de mim quando disse que tinha visto Jesus em um pé de goiaba. Eu estava falando em minha igreja, era uma conversa minha, com meu público de fé. Eu tinha 10 anos de idade e estava triste, porque aos seis anos de idade fui barbaramente estuprada (...) E eu estava em cima de um pé de goiaba, porque eu queria morrer", explica a ministra.

Agora, "a imprensa começou a entender que eu não sou a louca desqualificada desvairada". O Brasil "é o pior país da América Latina para se nascer. Vamos cuidar das meninas".

- "Crucifixo na vagina" -

Mas Damares Alves detesta as "feministas feias", que "lideram sua luta introduzindo um crucifixo na vagina", ou "se masturbando com imagens da Igreja".

"O movimento feminista no Brasil deve ser capaz de dialogar", diz ela.

É também o diálogo que ela defende com os indígenas, que, segundo Jair Bolsonaro, vivem confinados em reservas "como animais em zoológicos" e sonham em "evoluir".

A ministra usa uma pulseira étnica cintilante, e seu escritório é decorado com um cocar tradicional. Mas, acima de tudo, no saguão, Kayutiti Lulu Kamayura, sua filha indígena de 21 anos adotada quando pequena, espera a mãe que ainda trabalha tarde da noite.

"Minha família sou eu e uma menina indígena!", lança com um grande sorriso essa mulher divorciada.

"Não existe nenhum direito indígena sendo violado no Brasil", garante ela, apesar das crescentes reclamações, principalmente da Amazônia, sobre invasões de terras ancestrais e assassinatos daqueles que as defendem.

"Estamos levando saúde e desenvolvimento para os índios".

"Não queremos mais instituições entre nós e os índios", afirma, depois de criticar a Funai, órgão público que protege seus direitos. "Eles não são índios, são seres humanos", exclama.

- "Meu termômetro é a rua" -

Graças ao presidente Bolsonaro, "nunca falamos tanto sobre direitos humanos como hoje", assegura Damares, para quem "o Brasil é um país democrático".

E, antes de denunciar um "estreitamento do espaço democrático", a alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, "deveria ter nos telefonado, porque assim teríamos nos explicado".

Damares Alves se diz satisfeita com o governo, incorporando plenamente o bolsonarismo.

Sobre o índice de popularidade de Jair Bolsonaro que tem caído depois de apenas dez meses no poder, Damares garante: "Meu termômetro é a rua, o povo. As pessoas querem abraçar, querem tirar fotos, querem beijar. Nós viramos celebridades! Não vejo queda de popularidade, vejo um povo apaixonado pelo seu líder", insiste ela, que conhece Bolsonaro há 22 anos por ter sido durante anos assistente parlamentar, incluindo do pastor Magno Malta.

"Na intimidade, é um homem honesto, generoso, sincero e apaixonado pelo Brasil". E "de jeito nenhum" machista.

"E eu conheço o coração desse homem, o presidente Bolsonaro tem um coração extremamente generoso", assegura, contando que, "todas as vezes que eu levava uma criança indígena para mostrar para ele, ele chorou. Cada história que ele soube de uma mulher que tinha sido estuprada, ele chorou".

Damares Alves vê a vida em rosa: "Vamos ser uma nação feliz, é possível".

O deputado federal Alexandre Frota sugeriu um outro nome para ocupar o lugar de Damares Alves no Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos. Ex-aliado do governo Jair Bolsonaro, Frota afirmou, em sua rede social, que gostaria de ver a cantora Pabllo Vittar no lugar da ministra. 

O apoio a Vittar foi expresso através de um tweet na conta oficial de Alexandre Frota. O deputado compartilhou uma frase da cantora, dita em entrevista à revista americana Time, em que ela revela ter vergonha de ser brasileira por causa do presidente Bolsonaro. Em resposta à artista, Alexandre sugeriu que ela faria mais diferença se ocupasse a cadeira da ministra Damares. "Pablito Vittar tem vergonha de ser Brasileiro por causa do Bolsonaro . @pabllovittar não tenha vergonha de ser Brasileira e sim de ter o Bolsonaro como Presidente. Entre na luta para tirá lo. Você no lugar da Damares faria muito melhor".

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Nos comentários, os internautas se mostraram surpresos com a colocação do deputado e questionaram sua opinião. "Ora, ora, olha quem voltou para o lado colorido"; "Gente, você tá bem?"; "Eu dormi e acordei na Terra 3?"; "Alguém me explica o que tá acontecendo aqui?"; "Gente, o que houve que o frota mudou da água pro vinho?"; "Imagina ter que explicar isso pra uma pessoa que ficou nove meses em coma?".

A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, anunciou nesta sexta-feira (13) o fechamento de uma parceria com a prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), para a implantação dos programas ‘Qualifica’ e ‘Salve uma mulher’, de iniciativa do Governo Federal, que visam a prevenção e o enfrentamento à violência contra o gênero.

De acordo com a Secretaria Nacional de Política para as Mulheres, o ‘Qualifica’ pretende capacitar profissionalmente as mulheres vítimas de violência no intuito que elas deixem, por exemplo, de depender dos seus agressores. Já o ‘Salve uma mulher’ deve orientar profissionais de diversas áreas, como salões de beleza e academias, para a identificação da violência e orientação posterior a agressão.  

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As duas iniciativas devem funcionar no Espaço da Mulher, um equipamento já montado no primeiro andar do Mercado das Mangueiras com capacidade para o atendimento de cerca de 300 mulheres. O local, apresentado à ministra, tem maquinário para capacitação profissional em diversos setores.

Em visita ao município, na manhã de hoje, Damares Alves disse que a cidade será “piloto” para os projetos na região Nordeste. O município é governado pelo prefeito Anderson Ferreira (PR), evangélico e alinhado com algumas pautas do governo Jair Bolsonaro (PSL). 

“A ideia é de que no Nordeste o lançamento do programa aconteça aqui, então viemos para ver a parte técnica, conhecer o espaço e fazer o anúncio oficial à sociedade de que em, no máximo, dois meses esses programas estarão em funcionamento no município”, disse a ministra, após uma conversa a portas fechadas com o prefeito. 

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Critérios de escolha

Indagada sobre quais os critérios para a escolha da cidade como local para o que ela mesma chamou de “case de sucesso”, a auxiliar do presidente Jair Bolsonaro deixou claro que o alinhamento de Anderson, a quem se referiu como "prefeito amigo",  pesou.  

“Por ser uma cidade que a gente observa a forma da gestão, uma gestão participativa. Conhecemos o prefeito pessoalmente, sabemos do seu compromisso com o fortalecimento de família, seu compromisso lá atrás na defesa da mulher e muitas iniciativas que ele fez como parlamentar. Vamos fortalecer o que já está acontecendo aqui”, disse. 

Anderson Ferreira foi deputado federal e autor, por exemplo, de um projeto que estabelecia o chamado Estatuto da Família e definia como "entidade familiar como o núcleo social formado a partir da união entre um homem e uma mulher”. Texto foi apresentado em 2014 e gerou discussões polêmicas durante a sua tramitação em 2015

Após detalhar os critérios de escolha, a ministra foi questionada se não houve articulações com a prefeitura do Recife, por exemplo, para a implantação das iniciativas na capital, uma vez que o prefeito, Geraldo Julio (PSB), vem sendo um crítico ferrenho do governo Bolsonaro.

“Esta prefeitura [de Jaboatão dos Guararapes] nos procurou, sentamos com esta prefeitura aqui porque ela ousou em nos procurar antes, desde o início da nossa gestão. E aqui falo não é só esse projeto não. Ele foi antes, se antecipou e atendemos”, observou Damares, que reforçou, logo em seguida, não ter sido contactada pela prefeitura do Recife. “Nosso ministério ainda não [foi procurado]”, asseverou. 

Segundo Anderson Ferreira, "Jaboatão saiu na frente". O LeiaJá procurou a gestão recifense para comentar o assunto, mas até o fechamento desta matéria não obteve retorno.

De passagem por Pernambuco nesta sexta-feira (13), a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, afirmou ao LeiaJá que a "ideologia de gênero" violenta as crianças comprovada por médicos. Após cumprir agenda em Jaboatão dos Guararapes, cidade da Região Metropolitana do Recife (RMR), Damares reforçou ser contra a pauta.

Contudo, não há na medicina ou no mundo acadêmico qualquer referência ou conceituação sobre o que seria ideologia de gênero. 

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"A ideologia de gênero é uma violência contra a criança. Isso já está comprovado, os médicos estão dizendo, não somos mais nós que falamos", argumentou, ao ser indagada se poderia adotar como ação do ministério a propagação de cartilhas que combatam a ideologia de gênero como, por exemplo, prometeu fazer a deputada de Pernambuco, Clarissa Tércio (PSC), que anunciou a compra de 10 mil livros "Macho Nasce Macho, Fêmea Nasce Fêmea – Desmascarando a Falácia da Ideologia de Gênero", do filósofo Isaac Silva, em reação aos livros da Marvel vendidos na Bienal do Livro no Rio de Janeiro na última semana.

Além disso, a ministra falou sobre a ampliação das pautas conservadoras no país, com o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) e pontuou que conservadorismo "não é censura". 

"Tudo que é para proteger criança, mulher e idoso estamos defendendo. As pessoas acham que pauta conservadora é censura, mas não é. Pauta conservadora é dizer não a erotização das crianças, a ideologia de gênero, não à violência contra a mulher, dizer não ao mercado de corpo de mulheres. Isso é pauta conservadora. É proteção de família, de criança e de idosos", declarou. 

Na manhã desta sexta, Damares Alves esteve em Jaboatão dos Guararapes para firmar uma parceria com a prefeitura local. A cidade, de acordo com a ministra, será piloto do Nordeste na implantação dos programas “Qualifica”, para a capacitação de mulheres, e “Salve Uma Mulher”, voltado para profissionais da área da beleza. As iniciativas visam o combate à violência contra o gênero. 

A agenda dela no Estado segue até o fim da tarde. A auxiliar de Jair Bolsonaro visita também o Centro de Referência Clarice Lispector, no bairro de Santo Amaro, no Recife. Já às 14h, vai participar de um debate sobre boas práticas de prevenção à violência contra a mulher, no Recife Praia Hotel, no bairro do Pina, Zona Sul da capital pernambucana.

A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, estará em Jaboatão dos Guararapes nesta sexta-feira (13) para anunciar parcerias do seu Ministério com a Prefeitura local. 

O evento com a ministra deve começar às 9h e, na ocasião, serão firmadas ações que devem ser implementadas pela Secretaria Executiva da Mulher. O prefeito Anderson Ferreira (PR) acompanhará a ministra.

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Jaboatão dos Guararapes será beneficiado com ações de dois programas: Qualifica e Salve Uma Mulher. O encontro acontecerá no Complexo Administrativo da cidade, que fica na Estrada da Batalha, número 1.200.

A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, concedeu entrevista ao canal do youtube da jornalista Leda Nagle e lembrou do caso de abuso que sofreu na infância e disse que o episódio roubou os seus sonhos.

“Eu não sabia o que fazer, não sabia o que era aquilo, sabia que era alguém me machucando, mas não sabia se eu tinha que ser machucada. Se eu tivesse sido empoderada, orientada a me proteger, a me defender, e que aquilo não podia, com certeza eu teria gritado”, afirmou.

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Damares contou que foi feita de refém por medo do seu abusador durante dois anos e que sentiu todos os seus sonhos sendo roubados. “Ele não machucou só o meu corpo, ele roubou também o meu sonho de um dia morar no céu com Jesus. Ele não tinha o direito de roubar o meu sonho”, lamentou.

A ministra complementou que depois do acontecimento sua vida passou a ser de sofrimento, angústia e dor. Ela pontuou que não era compreendida pelas pessoas ao seu redor e enfatizou que a população precisa entender os indícios de crianças abusadas.

“Eu era uma menina feliz, cantava com a mão pra cima, passei a não cantar. Eu passei a sentar no meio da igreja. Eu mandava sinais e ninguém lia. Por isso eu tenho conversado com o Brasil hoje, crianças estão gritando”, finalizou.

O Diário Oficial da União publicou nesta quinta-feira (5) a retirada feita pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) de todos os membros que fazem parte atualmente do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda). A decisão do presidente foi feita por meio de um decreto.

Além disso, Bolsonaro também decidiu pelas mudanças que terminam por diminuir o poder do Conanda de tomar decisões e emitir posicionamentos sobre o tema. O órgão foi criado em 1991 e tem função de fiscalizar ações que assegurem a proteção de crianças e adolescentes do Brasil.

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O Conanda foi um dos poucos conselhos que permaneceu depois do decreto que extinguiu órgãos de participação social. Porém, de acordo com a Folha de S. Paulo, ele já vinha sendo inviabilizado desde o início da gestão da ministra Damares Alves à frente da pasta da Mulher, Família e Direitos Humanos.

Entre as perdas sofridas pelo conselho, estão, por exemplo, a suspensão de passagens e diárias para que conselheiros pudessem participar de assembleias. De acordo com a justificativa do órgão, a medida foi tomada para priorizar a redução de custos, que seriam direcionados para outros investimentos.

A deputada federal Carla Zambelli (PSL) saiu em defesa, neste sábado (31), de um discurso feito anteriormente pela ministra da Família, Mulher e Direitos Humanos, Damares Alves, sobre a questão da ideologia de gênero.

Nesta semana, em Florianópolis, a ministra disse que “ideologia de gênero é violência contra a criança. Não é diversidade sexual, não são os homossexuais, as lésbicas e os travestis. É além disso”. 

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Através de seu perfil no Twitter, Carla Zambelli endossou o que foi dito por Damares. “Perfeito, Ministra!!! Antes que seja tarde demais, a sociedade brasileira precisa se levantar contra essa ideologia nefasta”, afirmou.

Além disso, a parlamentar lembrou do caso do menino Rhuan, assassinado de forma brutal no Distrito Federal, no último mês de junho, por sua mãe biológica e a companheira dela.

“A ideologia já está tirando e destruindo vidas no Brasil e no mundo, seja pelo suicídio, mutilação ou homicídio. O caso do menino Rhuan jamais será esquecido!”, concluiu Zambelli.

A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, participou nesta quinta-feira (29) de um evento no estado de Santa Catarina. Na ocasião, ela falou sobre suicídio, violência contra mulher e ideologia de gênero na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), em Florianópolis. 

Em sua fala, a ministra repercutiu a atitude do governador catarinense Carlos Moisés (PSL) de retirar o termo “identidade de gênero” dos currículos escolares do Estado. 

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“Ideologia de gênero é violência contra a criança. Não é diversidade sexual, não são os homossexuais, as lésbicas e os travestis. É além disso. Escolheram o Brasil como laboratório dessa teoria, mas estamos mandando um recado que acabou a brincadeira, nossas crianças não são cobaias”, argumentou.

A ideologia de gênero é uma pauta combatida com afinco também pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL). Em Santa Catarina, o governador afirmou que vai pedir a retirada de expressões ligadas à identidade de gênero e diversidade do Currículo de Base da Educação Infantil e Fundamental do estado sulista. 

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