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A empresa de calçados Alpargatas anunciou o início do seu programa de trainees para 2024. As inscrições estão abertas e podem ser feitas pelo site oficial até o dia 13 de setembro. Serão oferecidas 20 vagas para o trabalho de trainee negócios no escritório da empresa em São Paulo e de trainee industrial nas fábricas da Paraíba, Pernambuco e Minas Gerais.

As oportunidades são para formados entre dezembro de 2020 e dezembro de 2023 de qualquer curso. Os benefícios dos contratados contam com o salário de R$ 7.350, assistência médica e odontológica, previdência privada, seguro de vida e folga no dia do aniversário. 

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Para participar da seleção de trainee negócios é exigido um inglês avançado, disponibilidade para residir em São Paulo e flexibilidade para trabalhar no modelo híbrido. Para trainee industrial é procurado um inglês intermediário e disponibilidade para trabalho 100% presencial em Campina Grande (PB), Santa Rita (PB), Carpina (PE) ou Montes Claros (MG).

O processo seletivo será feito por testes online, dinâmica cultural, dinâmica de negócio ou industrial e painel de liderança. Os aprovados passarão por uma contratação feita em cinco etapas: a imersão na cultura da Alpargatas e suas marcas, uma rotação de função para desenvolver uma visão sistêmica e aprimorar habilidades, desenvolvimento de projetos, fechamento do programa e desenvolvimento.

Saber gerir uma equipe é uma característica importante para qualquer pessoa que assuma função de supervisão, coordenação ou empresariado. Analisar as ações empresariais é o primeiro passo para entender o motivo da falta de comprometimento e até mesmo, aumentar a produtividade da equipe. Segundo a mentora high performance para empresários, Carina Costa, esse é um aspecto que só traz pontos positivos.  

“Aumentar a produtividade da empresa é um objetivo comum a todos para que, dessa forma, o crescimento e o sucesso sejam impulsionados em conjunto. Estar em um ambiente agradável faz com que os resultados também venham dessa maneira”, explicou Costa. 

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Confira a seguir, cinco dicas da especialista que podem ajudar quem deseja ter um ambiente mais produtivo e, assim, alcançar resultados ainda mais consistentes. 

Possibilite a aprendizagem contínua: Incentive a cultura de aprendizado e desenvolvimento dentro da empresa. Estimule os colaboradores a buscarem novos conhecimentos, participar de cursos e workshops, e compartilhar o aprendizado com a equipe. A busca constante por aprimoramento impulsiona a inovação e o crescimento. 

Estimule a criatividade: Dê espaço para a criatividade florescer. Promova sessões de brainstorming, encoraje a busca por soluções fora da caixa e valorize as ideias inovadoras. A criatividade é um fator chave para superar desafios e impulsionar a produtividade. 

Promova um ambiente de confiança: Construa um ambiente baseado na confiança mútua entre os membros da equipe. Isso permite que todos se sintam à vontade para compartilhar ideias, assumir responsabilidades e tomar decisões informadas. A confiança fortalece a colaboração e impulsiona a produtividade coletiva. 

Promova o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal: Reconheça a importância de um equilíbrio saudável entre trabalho e vida pessoal. Incentive os colaboradores a cuidarem de si mesmos, a reservarem tempo para descanso e lazer, e a manterem um estilo de vida equilibrado. Um ambiente que valoriza o bem-estar promove a saúde mental, a felicidade e a produtividade. 

Aprenda com os erros: Encare os erros como oportunidades de aprendizado. Estimule a cultura de aprender com as falhas, avaliar os resultados e implementar melhorias. A busca pela melhoria contínua impulsiona a produtividade e permite que a empresa cresça de forma consistente.

Já se foi o tempo em que as únicas competências necessárias para se ter um bom cargo em uma empresa eram as relacionadas apenas com a capacidade técnica do profissional. Também não se pode mais associar a capacidade empreendedora e o sucesso nos negócios só com o preparo técnico ou a especialização de uma pessoa em uma área específica. Hoje, apenas saber fazer, mesmo que bem, não é mais o suficiente para garantir bons resultados e colocação profissional.

O profissional e empreendedor obstinado, mesmo que se dedique totalmente à busca do sucesso, depende de novas ferramentas para construir e consolidar seu êxito com real poder transformador e de crescimento ao longo do tempo. As habilidades cognitivas ou profissionais deixaram de ser suficientes para alcançar e se manter o sucesso qualquer que seja o ramo de atividade. Cresce cada vez mais a demanda por habilidades não só técnicas, mas também comportamentais, as chamadas soft skills, com o objetivo de humanizar um ambiente cada vez mais dependente de robôs e máquinas, com mudanças e necessidades diferenciadas e urgentes.

Enquanto as chamadas hard skills se referem basicamente aos conhecimentos técnicos e às competências profissionais, as soft skills têm mais a ver com como a pessoa é e como ela se comporta e se relaciona com os demais. Se, por um lado, as hard skills nos capacitam a construir máquinas, métodos e estratégias precisas e eficientes, as soft skills nos permitem usar nosso lado humano para lidar com as situações cotidianas no ambiente em que vivemos, no trato com outras pessoas e nas mais diversas circunstâncias em que as interações humanas são essenciais. Elas são determinantes em todo e qualquer negócio em que se queira construir um sucesso realmente sólido.

Se, no passado, as hard skills eram as únicas competências exigidas dos profissionais, em praticamente todos os setores do mercado; nos últimos anos esse quadro mudou e as soft skills passaram a se equiparar em importância às hard skills. Já é possível afirmar que a maior parte do sucesso em longo prazo resulta de competências sociais e relacionais. O que também acontece com as conquistas de profissionais em suas carreiras – a grande maioria é determinada por uma união de soft skills e hard skills.

Essa nova forma de atuar já faz parte dos empreendimentos que vêm apresentando crescimento exponencial. Investir em soft skills é a estratégia que as grandes empresas vêm usando para viabilizar as transformações necessárias para ter sucesso em um mundo tão ágil e automatizado como o de hoje. Afinal, não basta apenas saber: é preciso viver, relacionar-se, lidar com pessoas.

A segunda reportagem sobre o deslizamento da área de lazer do residencial Ecovila Yapoatan escutou moradores do condomínio e teve acesso aos documentos que sugerem a construtora como responsável pela tragédia que resultou em duas mortes. A Mult Técnica Engenharia, por outro lado, culpa a administração do conjunto habitacional.

Além das duas vidas perdidas, cerca de 2 mil pessoas que compraram um sonho, agora moram em um condomínio à beira de um precipício, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, em Pernambuco. 

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Pôr do sol no mirante antes do deslizamento. Reprodução/Redes Sociais

Antes do pesadelo

O sol finalmente pareceu ter brilhado para quem abdicou de momentos de lazer e poupou a vida toda para financiar o sonho de morar em um condomínio. O folheto era lindo, a proposta mais ainda: sair do aluguel para viver na casa própria, com direito à piscina, churrasqueiras, salão de festa, pista de cooper e parque infantil.  

O Ecovila Yapoatan foi, para moradores dos 752 apartamentos, divididos em 47 blocos, o início de uma vida mais confortável, rodeada por verde e tranquilidade. Para outros, o reinício em uma nova casa, com novo endereço e novos vizinhos. A vista daquele mirante a 50 metros do chão atraía os visitantes e alimentava o sonho dos novos moradores.  

Visão da parte do mirante que suportou o deslizamento.Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

Um estrondo na madrugada de 28 de maio de 2022 e tudo mudou. O mirante ao redor da piscina veio abaixo com a chuva, justamente onde já haviam rachaduras. A avalanche de destroços caiu sobre duas casas na Rua Campo Verde. Duas pessoas morreram, nove ficaram feridas e 30 desalojadas aos pés do talude.  

As unidades do Ecovila Yapoatan começaram a ser entregues em 2016 e totalmente concluído em 2018. Apesar do conjunto ser novo, fissuras no piso que percorriam a rampa de acesso à piscina, cortava o quiosque central e ia até a pista de cooper começaram a incomodar a administração.

A gestão do condomínio afirma ter buscado seis vezes a Mult Técnica Engenharia para realizar os reparos quando as fissuras aumentaram e se tornaram rachaduras. Os chamados foram feitos entre setembro de 2021 e janeiro de 2022, mas apenas um foi atendido.  

Rachaduras no piso do local interditado. Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

A insistência dos moradores fez um representante da construtora ir ao local. Segundo os relatos, já dava para colocar um dedo dentro da rachadura, e, mesmo assim, ele não teria solicitado uma intervenção. Os administradores do condomínio recordam que o profissional da construtora disse não haver problemas estruturais e resumiu as rachaduras a "microfissuras", decorrentes do ajuste natural da estrutura. 

Sem solução 

Mais de um ano se passou e a área do talude permanece destruída. Uma lona foi colocada para evitar o contato direto da chuva com o solo, mas buracos no plástico já ameaçam sua eficácia para evitar novos deslizamentos.

O atual síndico, Edson Silva, interditou a área e relata que, desde aquela madrugada, cada chuva renova o medo de uma nova tragédia. "Os moradores estão todos em pânico e sem esperança. Não temos o retorno da construtora e ainda tem o risco de queda novamente".

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O morador André Silvestre aponta que a empresa responsável pelo Ecovila Yapoatan parece não ter a mesma pressa que teve para vender os apartamentos e acusa a construtora de não assumir o compromisso de requalificar o único espaço de lazer do residencial.  

“A gente trabalha tanto, junta as economias para vir para um lugar melhor e o sonho se tornou pesadelo. A construtora alega que não tem dinheiro para fazer e tava tudo dentro da garantia. Ela alega que foi um acidente natural e tá se esquivando". 

O incômodo causado pela chuva também se reflete dentro dos apartamentos. Thiago Ramos conta que convive com infiltrações e rachaduras dentro de casa, nas janelas e, principalmente, no banheiro. "Quando chove, tá acontecendo de sempre a água penetrar. Isso tá sendo muito difícil para todos os moradores [...] um dia eu cheguei em a casa e tava praticamente alagada", relatou. 

Mãe de uma criança de 10 anos, Veridiana Medeiros conta que a piscina foi determinante para sua chegada ao Ecovila e lamenta a interdição do espaço pensado para os menores: "nossas crianças é que pagam o preço. É de domingo a domingo enfurnada dentro de um apartamento". 

Integrante do conselho fiscal do condomínio, Sidney Andrade acompanha a debandada dos condôminos e a insatisfação generalizada pela desvalorização dos imóveis. "As pessoas estão saindo e só não estão vendendo porque desvalorizou. Tá todo mundo alugando a preço de banana e quem tem condição de ir embora, tá indo". 

"Proposta indecente"

Empenhado na reconstrução da área de lazer, Edson manifestou surpresa quando recebeu uma "proposta indecente da construtora". O documento encaminhado pelo advogado da Mult Técnica condicionou o conserto do mirante à assinatura de uma cláusula que isentava a empresa de toda responsabilidade sobre o deslizamento. A construtora citou a influência de causas naturais e considerou que o deslizamento foi um "evento decorrente de força maior", agregado à falta de manutenção do próprio condomínio. 

Trecho do acordo proposto pela construtora para reconstruir a área destruída.  Arquivo Pessoal

A imposição não foi aceita e o condomínio contratou um engenheiro especialista em inspeção, manutenção e recuperação de estruturas para descobrir as causas do deslizamento. O laudo técnico produzido pelo engenheiro Paulo Roberto da Cunha Filho constatou que a estabilidade do muro dependia de uma drenagem eficiente. Contudo, houve infiltração e o terreno acabou saturado, comprometendo a fundação e aumentando a tendência de deslizamento. 

Laudo aponta falhas na construção

A análise reforçou que o muro de arrimo tem a função de fazer a contenção pelo seu próprio peso, mas a água da chuva entrou pela fissura e fragilizou a base do muro, culminando no colapsou da estrutura aterrada. O engenheiro também identificou falhas construtivas e mal uso de materiais na obra. "Essas falhas construtivas tiveram participação ativa na fragilização do talude, corroborando com a instabilidade do mesmo", observou no estudo.  

Erros construtivos identificados pela perícia: 

- Formato do gancho de fixação curto e sem ancoramento; 

- Bitola do gancho de fixação menor que o especificado no memorial descritivo; 

- Posição errada da tela de argamassa, que não ficou dentro do material, mas embaixo, em contato com o solo úmido, possibilitando a oxidação; 

- Tubulação de 100mm que passa no local da fissura, no limite de onde houve a queda da barreira. Esse cano também possui uma união irregular feita com arame, sem luva adequada. 

Veja os laudos:

O Instituto de Criminalística enviou peritos no dia 1º de janeiro de 2023 e concluiu que o deslizamento foi causado pela infiltração nas rachaduras no piso da área de lazer, que deixou o solo da base do muro de arrimo saturado e, consequentemente, causou o colapso. 

A perícia feita no local constatou que o talude natural não apresentava estrutura de contenção e foi utilizado concreto jateado para estabilizar a encosta. Também foi verificado que o concreto se desprendeu em alguns pontos da barreira e que a rachadura no piso próxima às piscinas tinha, aproximadamente, dois centímetros de espessura. 

Conclusão da perícia do Instituto de Criminalística. Arquivo Pessoal

O caso foi denunciado à Polícia Civil, que mantém as investigações, e acatado com unanimidade pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (CREA-PE). O presidente Adriano Antônio Lucena estima que, pelo menos, duas mil vidas foram impactadas só no condomínio. Ele enfatizou que a posição do Conselho é mediar a conciliação fora da Justiça. 

"Não adianta agora dizer que a culpa é de fulano ou de beltrano, porque se disser que a culpa é da construtora, ela vai dizer 'rapaz, não tem dinheiro para resolver esse problema' [...] a construtora sempre colocou 'eu não tenho condições de fazer essa intervenção numa obra de R$ 4, R$ 5 milhões'”, afirmou. 

Reuniões no CREA-PE colocaram as partes frente a frente e, segundo o presidente, todas as medidas paliativas para garantir o mínimo de segurança foram cumpridas pela empresa. Entre elas, a drenagem e reforço da barreira e a instalação das lonas e tapumes para isolar a área.  

Reunião mediada pelo presidente do CREA-PE com representantes da construtora e do condomínio. Reprodução/Redes Sociais

A Mult Técnica Engenharia não parou os negócios por conta do prejuízo em um de seus empreendimentos e logo anunciou a construção do Maria Farinha Flat Residence. Os moradores do Ecovila Yapoatan estão revoltados, pois a empresa que alega não ter caixa para reestruturar o condomínio vai aplicar R$ 40 milhões para erguer quatro torres, na beira mar de Paulista, em um total de 280 unidades.  

O material de divulgação do novo residencial descreve que o espaço vai contar com restaurantes, lavanderia e academia de ginástica. Tudo para facilitar a vida de quem confiar seu dinheiro nos planos da construtora. 

Rachaduras e pontos de infiltração se repetem na cisterna do Ecovila Yapoatan. Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

O presidente do CREA-PE não comentou sobre a suspensão do vínculo da Mult Técnica com a instituição e explicou que esse tipo de prática é comum. Para cada empreendimento, as construtoras abrem uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) - como se fosse um CNPJ para cada obra- e, "se quebrar, quebra só aquele, não a matriz", continuou. 

"O recebimento que ela tá tendo é das pessoas que tão comprando aquele novo empreendimento. Se ele for pegar esse recurso e colocar em um empreendimento velho, que ele tenha problema, ele nem vai fazer o novo e talvez não resolva o velho", comentou Adriano. 

Engenheiro chefe Aldo Bezerra e um dos donos da Mult Técnica Mário Fernandes apresentam projeto à Prefeitura de Paulista.  Divulgação/Prefeitura de Paulista

Construtora culpa o condomínio

O LeiaJá procurou a construtora e solicitou um porta-voz para dar esclarecimentos sobre as causas do incidente, mas nenhum representante foi designado. Por meio de nota, além de culpar as fortes chuvas daquela madrugada como a principal razão do deslizamento, a Mult Técnica Engenharia diz que o condomínio não realizou a manutenção do sistema de drenagem. A gestão do conjunto rebate e diz que o manual entregue pela empresa não fala sobre a recorrência da limpeza dos equipamentos de escoamento. 

Sem apresentar documentos probatórios ou indicar os profissionais contratados para realizar as vistorias pós-deslizamento, a construtora diz que os "profissionais mais respeitados do Estado" elaboraram os laudos técnicos, os quais teriam atestado que "as manutenções adequadas não foram realizadas pelo condomínio de acordo com as normas técnicas vigentes". 

“Laudos emitidos por técnicos competentes, experientes e de vasta referência no mercado, concluíram que não existe nenhum elemento que comprove qualquer tipo de vício oculto ou aparente que tenha sido o fator do deslizamento do talude”, sinalizou. 

A reportagem teve acesso a um desses laudos. A análise do escritório do engenheiro André Luís de Oliveira Castro, em Riacho das Almas, a cerca de 130 quilômetros do condomínio, no Agreste de Pernambuco, mostra imagens aéreas da barreira e conclui que não houve vícios construtivos que justificassem o incidente.

Além da distância do escritório, outro detalhe chama atenção: mesmo com fotos do deslizamento, ele é datado de 25 de maio de 2022, três dias antes do fato. A gestão do condomínio rechaça a legitimidade do laudo. A construtora considera a denúncia de falsificação uma "informação descabida e improcedente". 

Laudo apresentado pela empresa que os moradores apontam irregularidade. Reprodução

A Mult Técnica Engenharia alega ainda que enviou outros dois profissionais para vistoriar o Ecovila Yapoatan, após a queda da estrutura, mas não detalhou a data e horário das visitas.

O condomínio aponta que eles nunca estiveram no local. A informação também foi considerada "descabida e improcedente" pela construtora. 

Sobre os cinco chamados que teriam sido ignorados pela Mult Técnica, a empresa se limitou a pontuar que "todas as intercorrências foram atendidas e saneadas" e que seus próprios laudos reforçam que as alegações do condomínio não possuem fundamento técnico. 

No comunicado, a construtora reafirma que, após o incidente, autuou “de forma voluntária” na remoção de “capins, árvores de médio porte e lixo” da área não afetada e elencou as ações tomadas após o evento, sendo elas:

- Isolamento da área com instalação de tela; 

- Fornecimento de lonas para proteger a área afetada;

- Monitoramento através de topografia periódica de todo perímetro mais próximo ao talude.

 Lona com furo usada para evitar contato das chuvas com a barreira. Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

A Mult Técnica garante que a construção respeitou todas as normas técnicas e as boas práticas exigidas e afastou “toda e qualquer indicação de descumprimento das normas ou imperícia na construção do empreendimento e do talude". Nesse sentido, a construtora nega as acusações de mal uso de materiais e falhas construtivas constatadas na perícia feita pelo condomínio. 

"Entendemos que os apontamentos que constam no laudo contratado pelo condomínio são frágeis de elementos técnicos que possam amparar um parecer direcionando a falhas ou vícios dos materiais. A construtora possui toda segurança técnica para desconstruir elementos tendenciosos, com objetivo de distorcer o nítido e evidente fato gerador do deslizamento do talude, onde reafirmamos: ação da natureza e falta de manutenção", refutou a Mult Técnica. 

Moradores no trecho do talude que suportou o desabamento. Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

Empresa diz não ter obrigação de reconstruir a área

Sobre a "proposta indecente" mencionada pelo síndico, que garantia a reconstrução do mirante se os proprietários assinassem uma cláusula que retirava a eventual culpa ou dolo da Mult Técnica Engenharia, a construtora mais uma vez contestou a responsabilidade legal pelo ocorrido e completou que não tem obrigação de arcar com reparos e indenizações. 

"O que a construtora propõe decorre unicamente da sua boa-fé, decência e atenção especial com seus clientes, além da sensibilidade que o caso demanda [...] Desta forma, atua ativamente na mediação para prevenção de conflitos não tendo qualquer responsabilidade legal em reparar ou indenizar o condomínio pelo ocorrido", considerou. 

Na posição de que busca contribuir “por livre e espontânea vontade” para a solução do caso, a Mult Técnica teria participado de cinco encontros com representantes do Ecovila Yapoatan, o primeiro em seu escritório e os demais na sede do CREA-PE. Contudo, de acordo com a construtora, a gestão do residencial encerrou as negociações de forma unilateral. 

"Infelizmente os representantes do condomínio adotaram, sem a devida deliberação em assembleia, portanto de forma unilateral e sem valor jurídico, a posição e a decisão de encerrar o processo de negociação sem ao menos manifestar ou registrar uma resposta com uma contraproposta” 

Pelo entendimento da empresa de não ter responsabilidade de recuperar a área, a reconstrução do talude que mantém o Ecovila Yapoatan à beira de um precipício segue sem previsão. O presidente do CREA-PE, Adriano Lucena, indicou que a esperança para conseguir o valor da obra é através de emendas enviadas por deputados federais.

Representantes do CREA-PE apresentam situação do Ecovila Yapoatan ao deputado Lucas Ramos.  Reprodução

A articulação com os parlamentares já teria começado, mas ainda não houve pedido formal, pois o CREA-PE não teve acesso a levantamentos em posse da construtora que são exigidos para a requisição.  

"A gente foi atrás dos deputados para que houvesse uma emenda parlamentar e, chegando, a gente fizesse a intervenção. Eles se comprometeram em fazer algum aporte. A gente tá fazendo contato para fazer essa ponte e que um deputado bote R$ 500 mil, outro coloque R$ 1 milhão, quando a gente somar isso chegar ao valor da obra. Esse é o caminho que a gente tá percorrendo", explicou o presidente.

A startup mineira Way Minder realizou uma pesquisa com mais de 600 pessoas para avaliar a saúde mental e o bem estar emocional das pessoas no ambiente de trabalho. O resultado mostra altos índices de estresse e de burnout, causados pelo excesso de pressão e cansaço.

O levantamento conta com entrevistados de diversas áreas de atuação no mercado, mas os profissionais de RH, vendas, educação, liderança, administrativo e TI são os que apresentam maiores taxas de esgotamento profissional.

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Segundo a Way Minder, há um índice para definir a fase do burnout, de nulo (0 a 8), para baixo (19 a 32), moderado (33 a 49), alto (50 a 59) e grave (60 a 75). Os profissionais de RH, vendas, educação, liderança e administrativo estão na classificação moderada, com taxas que variam de 43 a 36,61.

“O burnout ser categorizado pela Organização Mundial da Saúde como doença ocupacional tem levado as empresas a ligarem o alerta sobre a qualidade emocional de seus colaboradores, com adoção de ações e ferramentas que possam contribuir com sua qualidade de vida e reduzir os impactos negativos que essa doença pode causar aos negócios”, declara Deivison Pedroza, co-fundador e CEO da Way Minder.

A startup lista alguns dos motivos que podem levar à exaustão dos profissionais, entre eles estão o envolvimento emocional intenso, problemas de comunicação, decisões erradas, perda de produtividade, aumento de ausências.

No segmento de lideranças, o C-Level está com as taxas mais elevadas, os cargos como CEO, diretor e sócio possuem uma pontuação de 44,41. Já a de gerentes e coordenadores, são 37,43 pontos, enquanto sub gerentes e supervisores possuem 39,47 pontos.

Dividindo os entrevistados por gerações, os trabalhadores nascidos entre 1990 e 2010 da área de liderança são os que apresentam maior índice de burnout, com a taxa de 41,8, seguido pelos nascidos entre 1960 e 1980, com um índice de 40,86, e os nascidos entre as década de 1940 e 1960, com 34,5.

“A situação de estresse tem efeitos negativos que atingem não apenas o indivíduo, mas também as pessoas que estão ao seu redor, toda a família e claro o ambiente de trabalho, com redução de performance. Diante desses dados alarmantes, é imprescindível que as empresas e os profissionais estejam cientes da importância de abordar a saúde mental e o bem-estar emocional de forma abrangente e eficaz”, completa Pedroza.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) poderá se tornar alvo de investigação pela Procuradoria Geral da República (PGR). Os deputados Guilherme Boulos (PSOL-SP) e Simão Pedro (PT-SP) protocolaram o pedido na última quarta-feira (19) para que sejam levantadas informações acerca da legalidade da empresa Eduardo Bolsonaro Cursos Ltda. 

O pedido feito pelos parlamentares é justificado por haver “indícios dos crimes de falsidade ideológica, improbidade administrativa e contra a ordem tributária”. Uma reportagem investigativa publicada pela Agência Pública, em parceria com outros veículos, é também citada na solicitação, e aponta que Eduardo Bolsonaro é o proprietário da empresa, tendo CNPJ inscrito desde abril de 2022. Segundo os parlamentares, ele teria omitido a informação do Tribunal Superior Eleitora (TSE), em sua declaração de bens. 

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O primeiro endereço registrado da empresa, em abril de 2022, era em São Bernardo do Campo, em São Paulo, e depois foi alterado em março desse ano para Caçapava, no mesmo estado. No entanto, segundo a reportagem, não havia nenhuma indicação que a empresa funcionava no local. A empresa do filho 03 tinha o propósito de trabalhar com “produção de vídeos para programas de televisão”, entre outras frentes. 

 As informações, no entanto, não condizem com o que foi apurado pela reportagem. O endereço registrado é o mesmo utilizado para a empresa Camisetas Opressoras, que seria de propriedade de um ex-assessor de Eduardo. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) vestia uma camisa da marca no dia que teria levado uma facada durante a campanha eleitora de 2018. 

A defesa do deputado ainda não se manifestou sobre o requerimento feito à PGR. O órgão deverá avaliar a solicitação dos parlamentares, juntamente com as informações levantadas pela reportagem investigativa.

Com lojas no Peru, Uruguai, Chile, Colômbia e Equador, a varejista de moda H&M anunciou, nesta segunda (17), que pretende atuar no Brasil. A chegada da empresa suéca está programada para 2025. 

"Com uma população de mais de 210 milhões de habitantes no Brasil e uma forte valorização da moda, há um grande potencial de expansão no mercado", comunicou a marca, que pretende inaugurar as primeiras lojas no Sudeste e também oferecer os produtos online. 

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A Hennes & Mauritz chegou à América do Sul depois de se voltar ao mercado latino, com a primeira loja no México, em 2012. O sucesso na América Central fez a marca expandir a operação para o Panamá, Guatemala e Costa Rica. 

A empresa já havia tentado entrar no Brasil em 2014, mas as negociações não avançaram. A parceria com o Dorben Group, que opera lojas de marcas de luxo no país, como Carolina Herrera, Michael Kors e Jimmy Choo mudou o cenário para 2025.

De acordo com a Exame, também houve conversas com o grupo Arezzo, que conseguiu aumentar a projeção da Vans no mercado nacional e busca novos licenciamentos. 

Mulheres que desejam atuar na área de TI podem encontrar uma oportunidade na Qred Brasil, empresa que fornece empréstimo on-line para pequenas e médias empresas. A fintech está com vagas abertas exclusiva para mulheres.

A candidata precisa ter habilidade comprovada para desenvolvimento de Java com testes unitários stack spring e com banco de dados  relacionais e não relacionais. Além disso, é necessário ser graduada em computação, engenharia da computação ou áreas relacionadas.

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As inscrições podem ser realizadas na página da empresa na rede social LinkedIn.

A empresa call center BrasilCenter está com 950 vagas de emprego abertas. As oportunidades são para os cargos de consultores de vendas, promotores de vendas e operadores de call center. Há ofertas de emprego para o Recife.

Os candidatos precisam ter 18 anos ou mais, ensino médio completo e, de preferência, ter experiência na área de atuação. Os interessados devem cadastrar seu currículo no site da companhia.

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Além de Recife, há vagas para São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Porto Alegre (RS) , Goiânia (GO), entre outras cidades.

Mais uma mudança no Twitter! Nesta quinta-feira (27), o Elon Musk revelou que o finado Fleets, o stories da rede social, deve retornar. 

O CEO do Twitter fez a revelação em resposta à designer da rede do passarinho Andrea Conway, que indagou sobre o retorno do recurso ser inevitável. Ele não negou e disse “mas não do jeito que foi feito da última vez”.

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Na última quinta-feira (20), a rede social começou a remover os selos de verificação herdada. A medida busca aumentar as assinaturas do Twitter Blue (individual) e Twitter Verified Organizations (empresas), contudo não foi muito bem recebida pelos usuários. 

O Programa de Trainee EY está com inscrições abertas para o primeiro semestre de 2023. A EY propõe um plano de carreiras e o Programa tem a duração de 10 a 15 meses. A empresa está em busca de estudantes universitários e recém-formados até dois anos. Os interessados podem se inscrever até este domingo (16) no site do programa.

Os requisitos são: estar cursando Ciências Contábeis a partir do 2º ano e inglês nível básico. Tambem podem se candidatar estudantes que estejam a partir do penúltimo ano de graduação das seguintes graduaões: Administração de Empresas, Ciências Atuariais, Direito, Economia, Engenharia (todas), Marketing, Arquitetura, Design, Publicidade e Propaganda e Relações Internacionais, É preciso ter inglês nível intermediário.

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A seleção seguirá algumas etapas. Confira:

1ª - Vídeo institucional e formulário de informações complementares;

2ª - Avaliação Curricular;

3ª - Testes Online: Português, Inglês,  Raciocínio Lógico, Teste de Estilos de Trabalho, Mapeamento de Perfil e Contabilidade Básica;

4ª - Dinâmica de Grupo;

5ª - Entrevistas Finais;

6ª - Processo Admissional.

Uma mulher processou a empresa de teleatendimento que trabalhava pedindo o ressarcimento pelas despesas que ela teve com internet durante o período em que trabalhou de home office na pandemia da Covid-19. A Justiça do Trabalho de Minas Gerais condenou a empresa a ressarcir a ex-empregada pelas despesas, por decisão do juiz André Barbieri Aidar, da 38ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte. 

A empresa sustentou, na defesa, que a empregada foi selecionada para trabalhar na modalidade remota depois de responder a um questionário e informado que tinha condições de trabalhar nessa forma e que possuía equipamentos necessários para isso. A empregadora também afirmou que não havia prometido auxílio com internet, energia ou equipamentos para a colaboradora e que apenas os empregados que recebiam sim às perguntas dos questionários eram selecionados para trabalhar na modalidade remota, como no caso da trabalhadora que apresentou a ação. 

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Ao decidir o caso, o juiz considerou que o empregador deve ressarcir os gastos de internet, mas não com a compra de computador. Isso porque a trabalhadora comprovou que teve que arcar com despesas de serviços de conexão à internet, os quais eram indispensáveis à execução das atividades.

“A assunção pela empregada de gastos com internet, para a realização de suas atividades em favor do empregador, como no caso dos autos, fere o princípio da alteridade”, registrou o magistrado, explicando que esse princípio vigora no Direito do Trabalho e implica que o empregador responde com os riscos e custos da atividade econômica, conforme prevê o artigo 2º da CLT.

Entretanto, o pedido de ressarcimento pela compra do computador foi rejeitado. O recibo apresentado pela trabalhadora indicou que o equipamento foi adquirido em data anterior ao início do trabalho em home office e antes mesmo da decretação da pandemia no país. Para o magistrado, ficou evidente que a aquisição do computador não teve relação com o trabalho.

A condenação ficou restrita à indenização pelas despesas com internet, no valor médio de R$ 50,00 mensais, no período de 1º/4/2020 até o encerramento do contrato de trabalho. A decisão mencionou, ainda, os princípios da razoabilidade e proporcionalidade ao fixar a reparação.

A sentença foi confirmada em segundo grau. No acórdão, foi ressaltado que o artigo 75-D da CLT, com a redação dada pela Lei 13.4672/2017, estabelece que "as disposições relativas à responsabilidade pela aquisição, manutenção ou fornecimento dos equipamentos tecnológicos e da infraestrutura necessária e adequada à prestação do trabalho remoto, bem como ao reembolso de despesas arcadas pelo empregado, serão previstas em contrato escrito".

Para os julgadores da Oitava Turma do TRT-MG, o fato de a despesa com a contratação de plano de internet compatível com o trabalho não ter sido assumida contratualmente e formalmente pela empresa, como apurado no processo, não é capaz de afastar a condenação. 

No caso, o que se levou em conta foi que a empregadora se beneficiou do plano de internet contratado pela trabalhadora porque imprescindível à realização do trabalho remoto. A decisão ressaltou que é obrigação do empregador arcar com os riscos do empreendimento, os quais não podem ser transferidos aos empregados.

O processo ainda cabe recurso de revista.

Um homem, identificado por Ozael Azevedo dos Santos Junior, morreu decapitado na manhã desta segunda-feira (20) devido a uma explosão durante a manutenção de um caminhão na empresa onde trabalhava. O acidente aconteceu por volta das 9h58 na empresa LDA, especializada em equipamentos agrícolas, às Estrada Municipal Valêncio Calegari, na região de Nova Veneza, em Sumaré (SP).

De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima realizava a limpeza em uma válvula de cilindro da carga do caminhão. A explosão aconteceu no momento em que ele usou um maçarico para retirar a cola da válvula, mas ainda havia resquícios de gás de um equipamento de limpa fossa no local.

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Com a explosão, a tampa do cilindro que Ozael limpava arremessou seu corpo para cerca de 15 metros de distância. A parte mais atingida foi sua cabeça que, separada do corpo devido ao impacto, foi arremessada por cima do alambrado, e caiu a cerca de 300 metros do local do acidente.

Um boletim de morte suspeita foi registrado no 3º Distrito Policial de Sumaré, e o corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Americana. A Polícia Civil vai apurar e dar prosseguimento às investigações.

A Humanizadas, empresa de avaliação multistakeholder em ESG com uso de inteligência de dados, divulgou dados do seu relatório anual da Melhores para o Brasil 2023, uma pesquisa de avaliação de empresas multistakeholder.

A análise analisa a situação de outras empresas em comparação com as ‘Melhores Para o Brasil’, grupo que consiste em instituições que seguem diretrizes avaliadas como conscientes em reputação, princípios de gestão, cultura e narrativas. Nesta edição, estão presentes marcas como Arezzo, Dengo, Reserva, Special Dog, Unimed, entre outras.

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Ao avaliar o índice de liderança consciente nos últimos três anos, o mercado brasileiro variou de 44% a 49%, tendo seu maior pico durante a alta da pandemia, em 2021. Enquanto isso, os ‘Melhores Para o Brasil’ alcançaram uma avaliação 75% superior comparado aos demais.

O ranking de cultura consciente possui dados parecidos com o anterior. Tanto o mercado brasileiro quanto os 'Melhores Para o Brasil’ tiveram alta em 2021 com 48% e 82%, respectivamente. No último ano, a avaliação de cada grupo caiu para 45% e 79%, mantendo os ‘Melhores Para o Brasil’ em uma posição 77% superior.

Por fim, também foi analisado o propósito maior das empresas. Este índice sofreu aumento durante o ano de pico da pandemia, em 2021, mas, ao contrário dos outros, se manteve tecnicamente estável em 2022 também. Enquanto o mercado brasileiro teve uma média de 47%, os ‘Melhores Para o Brasil’ alcançaram 80%.

A empresa canadense de capital privado Ethical Capital Partners (ECP) anunciou nesta quinta-feira (16) a compra da MindGeek, empresa que opera o Pornhub, maior site de pornografia da internet. Os termos da transação não foram divulgados.

A MindGeek, com sede social em Luxemburgo e grandes escritórios em Montreal, tem sido alvo de vários processos nos últimos anos, que a acusam de ter lucrado com a distribuição de pornografia infantil e vídeos de sexo não consensual, o que a empresa nega.

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"Estamos comprometidos com a equipe da MindGeek e as partes interessadas, incluindo criadores de conteúdo, advogados, agentes da lei, parceiros da sociedade civil e formuladores de políticas públicas, para informar sobre nossos esforços e fortalecer as plataformas seguras da MindGeek, indo além das obrigações legais e regulatórias", ressaltou Solomon Friedman, sócio-fundador da ECP, sediada em Ottawa.

Fundada em 2004, a MindGeek opera um enorme portfólio de sites de entretenimento adulto, incluindo Pornhub, YouPorn, Redtube e Men.com. A líder do mercado de pornografia na internet enfrenta um escrutínio crescente desde dezembro de 2020, quando o "New York Times" publicou um artigo no qual o Pornhub era acusado de publicar conteúdo ilegal, incluindo material relacionado à pornografia infantil e vídeos de estupro.

A situação levou parlamentares canadenses a interrogar executivos sobre os supostos abusos, enquanto Mastercard e Visa suspenderam os pagamentos no Pornhub, cujos principais executivos renunciaram em junho passado.

O astro hollywoodiano Ryan Reynolds contou uma novidade nas redes sociais. Em um comunicado, a estrela dos filmes Deadpool, Projeto Adam e Alerta Vermelho vendeu sua empresa de Wi-Fi por um preço exorbitante. A T-Mobile assumiu a compra da Mint Mobile por US$ 1,35 bilhão, aproximadamente R$ 6,8 bilhões.

Segundo informações da revista Variety, Ryan deve receber uma participação de 25% no negócio, já que ele é um dos sócios do empreendimento. "Mint Mobile é o melhor negócio em wireless e as notícias de hoje só aumentam nossa capacidade de entregar para nossos clientes", explicou o canadense.

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Ele ainda brincou: "Estamos tão felizes que a T-Mobile superou uma oferta agressiva de última hora da minha mãe, Tammy Reynolds, pois acreditamos que a excelência de sua rede 5G fornecerá um ajuste estratégico melhor do que as habilidades de Mahjong [jogo] ligeiramente acima da média de minha mãe". Ryan Reynalds disse que está muito animado com o que está por vir. 

Considerada a segunda maior empresa de telefonia celular dos Estados Unidos, a T-Mobile pagará pela Mint com uma combinação de 39% em dinheiro e 61% em ações. O acordo ainda destaca que Ryan Reynolds dará continuidade ao seu papel criativo em nome da empresa.

Uma empresa de Tecnologia da Informação na Índia viralizou na Internet pelo seu sistema de computadores que se auto desligam para que os funcionários possam seguir a jornada de trabalho no horário correto.

A Softgrid Computers é a responsável pelo feito. Em busca do equilíbrio correto entre trabalho e lazer, o diretor da empresa decidiu programar seus aparelhos para que o escritório consiga se desligar totalmente da sua função após o fim do turno de trabalho.

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A foto que se tornou viral na internet mostra o display de um computador com o nome do trabalhador escrito e a mensagem em fontes grandes e chamativas: “Atenção!!! Seu turno acabou. O sistema do escritório se desligará em 10 minutos. Por favor, vá para casa!!”

Segundo informações da agência Reuters, os profissionais foram pegos de surpresa nas primeiras vezes que receberam essa mensagem. Mohammad Ali Fanee, o diretor da empresa, afirma que essa reação é comum e que acredita mas que acredita que se trabalha muito bem quando o funcionário é feliz com a família.

Por Alice Maciel

 

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No endereço da residência do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, em Brasília, que foi alvo de ação do Ibama por suspeita de comércio ilegal de animais silvestres, está registrada, desde 15 de junho de 2021, a empresa Criadouro de Bicudos Flautas do Brasil Ltda. Documentos obtidos pela Agência Pública na Junta Comercial do Distrito Federal mostram que nesta mesma data a atividade da firma passou de “criação de pássaro” para “comércio varejista de animais vivos e artigos e alimentos para animais de estimação”. 

Desde então, a empresa também tem no papel como única sócia a mãe do ex-ministro, Amélia Gomes da Silva Torres. Mas na prática o negócio pertenceria a Anderson Torres, de acordo com o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho. 

A Criadouro de Bicudos Flautas do Brasil, que possui capital social de R$30 mil, foi fundada em agosto de 2006 pelo servidor público José Luiz de Amorim Carrão. Ele criava as aves em sua casa, no Guará, cidade satélite do DF. 

Conforme os registros da Junta Comercial, Amélia Torres entrou na sociedade em 15 de janeiro de 2021, quando passou a ser administradora. Cinco meses depois, Carrão deixou os negócios – mesma época em que a empresa mudou para o atual endereço, no condomínio Ville Montagne, no Jardim Botânico, residência de Anderson Torres. 

Torres está preso desde 14 de janeiro, por suspeita de omissão e conivência com os atos golpistas de 8 de janeiro. À época dos ataques, ele era secretário de Segurança Pública do Distrito Federal. 

Na última sexta-feira (24/02), no entanto, técnicos do Ibama e do Ibram encontraram 60 aves na sua residência, entre elas, espécies ameaçadas de extinção, como Bicudos e Curiós. Esses pássaros atraem criadores em todo o país por causa do belo canto e também são visados por traficantes de animais silvestres. Os órgãos ambientais identificaram diversas irregularidades na criação das aves e por conta disso Anderson Torres recebeu uma multa no valor de R$54 mil. 

A reportagem entrou em contato com o advogado do ex-ministro, Rodrigo Roca, que não retornou ao contato. Ao jornal O Globo, ele “informou que não há irregularidades em relação aos animais e que as multas foram aplicadas ‘por questões formais e de burocracia’”.

Durante a operação, os agentes identificaram, por exemplo, que Anderson Torres estava transacionando um número muito maior de pássaros do que tinha capacidade e algumas aves cadastradas em seu nome não estavam no local. “Ou esses animais morreram, ou esses animais foram vendidos, ou esses animais estão em outros lugares. Ele vai ter que esclarecer”, disse Rodrigo Agostinho.  

Além disso, a análise realizada no Sistema de Controle e Monitoramento da Atividade de Criação Amadora de Pássaros (Sispass) revelou que o ex-ministro passou todos os pássaros que possuía para sua mãe, ultrapassando o limite de transferência estabelecido para criadores amadoristas, categoria ao qual ele se enquadra. “Ambos (mãe e filho) informavam o mesmo endereço nos respectivos registros de criação, também compartilhado por um criadouro comercial. Essa prática é proibida pela legislação”, destacou o Ibama por meio de nota.  

Segundo o presidente do Ibama, apesar de Anderson Torres ter passado as aves para o nome de Amélia Torres, ela informou aos agentes dos órgãos ambientais na sexta-feira, “que não é nada dela, que ela não cuida de nada” e que o criadouro pertence a seu filho. 

O ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro possui pássaros engaiolados desde criança e frequenta torneios de canto, onde os criadores colocam as aves machos para disputarem quem mantém o som por mais tempo. 

Operação contra comércio ilegal de aves

A ação de fiscalização na casa de Anderson Torres foi um desdobramento de uma investigação iniciada em 2022, após a identificação de informações inconsistentes no Sispass. 

A princípio, segundo Rodrigo Agostinho, o Ibama foi até o local para fazer uma vistoria de rotina, “mas encontrou muitas inconsistências e que agora ele vai ter um prazo para poder explicar”, ressaltou.  

Torres terá que esclarecer aos órgãos ambientais, por exemplo, o motivo de uma das aves encontradas em sua casa ter uma cicatriz na pata, forte indício de que ela teve o dedo quebrado para colocação da anilha – que é o documento de identificação das aves. O anel deve ser colocado na pata do pássaro durante os primeiros dias de vida, quando os ossos ainda não foram calcificados. Isso ajuda a comprovar que o pássaro nasceu em cativeiro. 

O ex-ministro ainda terá que responder ao Ibama, segundo o presidente do órgão: se a documentação está em dia; se o que está registrado no sistema é o que de fato está na casa dele; se ele está repassando os excedentes numa quantidade que de fato as aves dele tem capacidade de criar. “São pontos que as investigações sempre ficam buscando”, observou Agostinho.  

Ele destacou ainda que “o Brasil tem um histórico muito pesado de tráfico de animais até hoje”. “A quantidade de animais que saem da natureza é muito grande. Por isso, esse esforço que existe de tentar ver irregularidades”. O presidente do Ibama disse que está atuando para reestruturar o setor de fiscalização e de inteligência para um combate efetivo ao tráfico de animais. 

“O tráfico de animais só existe porque tem muita gente comprando. Então a gente tenta trabalhar em várias situações. Uma é coibir quem vai tirar o animal da natureza. A outra é coibir o comércio desse animal que é considerado, além do crime ambiental do tráfico de animais, crime de receptação e de maus tratos”. 

Sobre a criação de pássaros em gaiolas, Agostinho destacou que é “discutível do ponto de vista ético”. “Eu acho que a sociedade mudou e a gente tem que admirar e ver os bichos na natureza, mas nós temos hoje no Brasil mais de 100 mil pessoas registradas criando passarinhos em casa. E tem regra para isso e essas regras precisam ser seguidas”, defendeu. 

Sob lobby de passarinheiros, governo Bolsonaro suspendeu fiscalização

Passarinheiro, Anderson Torres não só cria passarinhos em gaiolas, como frequenta torneios de cantos. Em outubro de 2021, ele esteve na competição de canto de Bicudos e Curiós na Granja do Torto, organizada pela Confederação Brasileira de Criadores de Pássaros Nativos (Cobrap). Torres foi acompanhado do então presidente Jair Bolsonaro e do na época ministro da Economia Paulo Guedes. 

O então ministro da Justiça foi homenageado durante a confraternização dos participantes e fez um discurso defendendo mudanças na regulamentação da criação; a redução do que ele chamou de “abusos de autoridades em relação aos criadores”; e uma parceria entre os criadores e os órgãos ambientais. 

“Então, a gente cria, a gente preserva e a gente quer que os órgãos ambientais estejam em parceria com os criadores como eu sempre defendi. A Cobrap está aí para isso, está aberta a isso (…). A gente tem procurado se aproximar e eu acho que o futuro vai ser bom para nós”, destacou Torres. 

Sob o lobby da Cobrap, o Ibama suspendeu em 2020 a operação de fiscalização batizada de Delivery. Segundo uma fonte do órgão ambiental, ela foi criada em 2009 para combater o tráfico de aves silvestres, após o Ibama identificar que as espécies de passarinhos mais traficados no Brasil eram as registradas no sistema Sispass por criadores amadores. 

O órgão fazia o controle da distribuição das anilhas de identificação para garantir que a ave era de cativeiro e não foi capturada da natureza. A entrega dos anéis era condicionada à comprovação do nascimento dos filhotes. A partir de fevereiro de 2020, no entanto, o Ibama acabou com a operação e a entrega das anilhas passou a ser de responsabilidade da empresa fabricante.

O presidente da Cobrap, Sebastião Roberto, divulgou um vídeo em 21 de fevereiro daquele ano, após reunião com o então presidente do Ibama, Eduardo Bim, comemorando a conquista. “Conforme nós anunciamos dia 3 de outubro, na última reunião com o presidente do Ibama, em 2020 a Operação Delivery seria encerrada. E hoje, oficialmente a Operação Delivery foi encerrada”. 

Em fevereiro do ano passado, ele fez uma visita ao ex-ministro Anderson Torres. A foto do encontro foi divulgada nas redes sociais da Cobrap: “Temos muito orgulho de termos como Ministro um profissional competente que tem como hobby a criação legal de pássaros em ambiente doméstico. Passericultor como nós!”, diz o post. 

 

Ao prometer uma experiência mais personalizada e simples, a Uber anunciou a nova versão do aplicativo nesta quarta-feira (22). Disponível para alguns dos usuários há algumas semanas, a interface reformulada agora começa a ser liberada para mais clientes. Segundo a empresa, o novo visual deixa o uso mais intuitivo ao eliminar ‘toques extras” ao solicitar uma corrida ou entrega.  

Assim, a plataforma pretende se tornar uma ferramenta única para “ir a qualquer lugar ou pedir qualquer coisa”. A nova interface traz os carrosséis “Mais formas de usar o app” e “Economize com a Uber”. São destacadas outras opções de serviços. Como reservar uma viagem, conexões com o transporte público, adição de paradas e envio de itens. Outra novidade é a guia “Serviços” na parte inferior da tela, onde os usuários encontram todas as opções de produtos disponíveis na região, como “Mercado” e “Envios”.  

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Já na aba “Atividades”, os clientes conseguem ver o histórico e re-agendar corridas e pedidos. A atualização também trouxe mudanças para o menu “Viagens”. Ao tocar em “Para onde?”, será exibido a opção “Lugares salvos” e sugestões de destinos baseados nas atividades dos usuários. Segundo a Uber, o novo app estará sempre aprendendo sobre o cliente e exibirá recomendações personalizadas na tela inicial. Por exemplo, se a pessoa costuma reservar viagens, o próprio software mostrará outras opções de serviços “pré-planejados”.  

 

 Sem planejamento urbanístico adequado, várias regiões de Pernambuco sofreram com alagamentos e deslisamento de barreira, como ocorreu no bairro de Águas Compridas, em Olinda, nesta segunda-feira (6). Devido às fortes chuvas no Estado, muitos funcionários não conseguiram chegar aos seus locais de trabalho.

Em entrevista ao LeiaJá, o professor de direito do trabalho, Fábio Porto, salienta que, nesses casos de ausência por questões meteorológicas, as empresas podem descontar o dia de trabalho do funcionário já que "não há dispositivo legal na CLT [ Consolidação das Leis do Trabalho] prevendo a falta por chuva/alagamentos".

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No entanto, o docente observa que o ideal é a organização agir com "bom senso e tolerar possíveis atrasos ou mesmo ausência ao serviço no dia de hoje". Além disso, ele aponta como solução a compensação de jornada de trabalho "diluindo-se as horas faltantes ao longo da semana. Não recomendo exigir do funcionário a compensação no mesmo dia", ressalta.

Em caso da falta de flexibilidade da empresa e exigência de comparecimento do funcionário em um cenário como o dessa segunda, a reportagem questionou Fábio Porto sobre a possibilidade do contratante disponibilizar meios que viabilizem a chegada dos funcionários ao local de trabalho. "Caso a empresa possua meios, sugiro a disponibilização de transporte próprio para o deslocamento dos funcionário, excepcionalmente, no dia de hoje", disse. 

 

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