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Em comemoração ao Dia Mundial de Combate ao Câncer, celebrado no próximo domingo (8), o projeto pernambucano ‘Além da Cura’ promove neste sábado (7) um debate sobre a doença. O evento é gratuito e voltado para as mulheres que estão enfrentando a patologia. O encontro será realizado no Plexos Coworking, no bairro do Rosarinho, Zona Norte do Recife. 

Criado em 2015 pela jornalista e fotógrafa pernambucana Bruna Monteiro e pelo artista plástico e cientista da computação Victor Maristane, o ‘Além da Cura’ é um projeto que busca o empoderamento de mulheres com câncer ao redor do mundo. Para isso, os idealizadores tiveram a ideia de filmar um documentário com depoimentos de mulheres com câncer em vários países para desmistificar a doença e trazer um novo olhar sobre a vida. Mais de 30 mulheres foram entrevistadas em cinco países. O projeto foi realizado através de um financiamento coletivo que contou com a colaboração de mais de 600 apoiadores. 

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No evento deste sábado, os organizadores vão realizar uma roda de conversa sobre o câncer com algumas das entrevistadas pelo projeto. Além disso, haverá a exibição do curta metragem "Além da Cura - EUROPA", onde cinco mulheres compartilham suas experiências e aprendizados ao longo do enfrentamento da doença. “Ouvir essas mulheres na véspera do Dia Mundial de Combate ao Câncer é fortalecer que não é só em outubro [mês dedicado à prevenção do câncer de mama] que devemos falar sobre o assunto", conta Bruna Monteiro.

Serviço:
Encontro Além da Cura
Local: Plexos Coworking - Av. Norte Miguel Arraes de Alencar, 3003 - Rosarinho, Recife
Data: Sábado (07/04)
Horário: 9h às 12h
Entrada gratuita

O Catar estabelecerá um serviço militar para mulheres pela primeira vez, e ampliará o tempo obrigatório de serviço dos homens nas Forças Armadas, em virtude de uma lei emitida pelo emir do país, informou a imprensa estatal.

As mulheres de mais de 18 anos poderão cumprir de forma voluntária o serviço militar introduzido por esta lei, que entrará em vigor imediatamente, e os homens terão que cumpri-lo durante um ano em vez de três meses, comunicou a imprensa estatal nesta quinta-feira.

"Todos os homens catarianos de entre 18 e 35 anos (...) deverão cumprir o serviço militar", destaca a Agência Catariana de Notícias. "O serviço nacional para mulheres é voluntário".

Segundo fontes familiarizadas com o assunto, é a primeira vez que as mulheres estão autorizadas a empreender o serviço militar, embora algumas já participem nas Forças Armadas em postos administrativos.

Por enquanto se desconhece quais cargos as mulheres que forem voluntárias no serviço militar poderão assumir. A decisão de ampliar as normas sobre recrutamento chega em um momento em que o Catar está em plena crise diplomática com seus vizinhos do Golfo, que já dura dez meses.

Em junho, a Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Barein e Egito romperam relações diplomáticas e comerciais com o Catar, que acusam de financiar extremistas islâmicos e de estreitar seus vínculos com o Irã, rival de Riad.

O Catar rejeita as acusações e afirma que os países que o boicotam planejavam uma intervenção militar para resolver a crise. Segundo a nova lei, quem tentar evitar o serviço militar poderá enfrentar até três anos de prisão e uma multa de até 50.000 riais (13.700 dólares).

A queda na taxa de desemprego é maior entre os jovens de 18 a 24 anos, mulheres com mais de 25 anos e pessoas com ensino fundamental e médio incompletos. Os dados foram divulgados hoje (3) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e correspondem à comparação interanual.

Segundo o Ipea, o recuo é maior neste grupo de trabalhadores devido à sazonalidade do período. “Embora ainda se encontre em níveis muito abaixo dos observados no período pré-crise, o contingente de trabalhadores ocupados vem crescendo, na comparação interanual, desde o trimestre encerrado em julho de 2017, de tal modo que, em fevereiro de 2018, a taxa de expansão interanual apontada foi de 2%”, diz a publicação do instituto.

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Dentre os trabalhadores com ensino médio incompleto, a taxa de desocupação caiu de 24,2% para 20,4% entre o primeiro e o último trimestre de 2017. Na mesma base de comparação, o desemprego entre os jovens de 18 a 24 anos recuou de 28,8% para 25,3%. No caso das mulheres, a desocupação passou de 15,8% para 13,2%. A mesma taxa para os homens recuou menos, ao passar de 12,2% para 10,5%.

A jornalista baiana e youtuber Maíra Azevedo, popularmente conhecida como Tia Má, participou em Belém, no dia 24 de março, do bate-papo da programação especial do Mês das Mulheres, promovido pelo Parque Shopping Belém. O evento teve a participação da blogueira paraense Luly Mendonça, que conduziu o encontro.

Maíra falou de assuntos como racismo, poder feminino, diversidade religiosa, a autoestima dos corpos fora dos padrões e o combate à homofobia. A jornalista também falou sobre a morte da vereadora Marielle Franco, assassinada no dia 14 de março, no Rio de Janeiro. "O assassinato de Marielle foi a tentativa de aniquilar o debate sobre as mais diversas formas de opressão que acontecem não apenas no Rio de Janeiro, mas em todo o Brasil. Marielle foi assassinada pra ser silenciada. A partir do momento que pensaram que iriam calar Marielle, multiplicaram sua voz", afirmou Maíra Azevedo.

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O público que participou do bate-papo teve a oportunidade de relatar experiências vividas. Algumas histórias emocionaram quem estava presente, incluindo as convidadas, Maíra Azevedo e Luly Mendonça, que se emocionaram com os relatos de mulheres que foram vítimas de homofobia.

Na sua primeira visita à região Norte, Maíra disse se sentir privilegiada ao falar sobre poder feminino para mulheres nortistas. "É um grande privilégio, uma grande honra. Eu acho que a gente precisa, inclusive, incorporar a possibilidade da gente trocar experiências, isso deve ser feito mais vezes", contou  a jornalista.

Tia Má é a primeira mulher negra no Brasil a apresentar um espetáculo de stand up. Em 2014 ela recebeu o prêmio de jornalismo Abdias do Nascimento, pelo caderno Especial da Consciência Negra. Em 2015 foi eleita uma das 25 negras mais influentes da internet. Em seu canal no YouTube, Maíra produz vídeos curtos, com uma linguagem bem-humorada, abordando assuntos do cotidiano, relacionamentos, trabalho, sexo, autoestima, empoderamento feminino, homofobia e racismo. Veja vídeo abaixo.

Por Amanda Lima.

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A startup Laboratória abriu inscrições para mulheres que estejam interessadas no curso de programação. As interessadas deverão se inscrever pelo site selecao.laboratoria.la até 4 de abril. A etapa de entrevistas e pré-admissão começam ainda em abril e as aulas, tem início em maio, em São Paulo.

O projeto foi criado no Peru e já formou 580 programadoras.

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Para se inscrever, as interessadas deverão cumprir os requisitos pedidos:

Ser mulher;

Maior de 18 anos;

Ter estudado o ensino médio ou ensino superior em instituições públicas ou privadas com bolsa por critério de renda;

 Não é necessária experiência em tecnologia;

O curso é gratuito, porém, após estarem empregadas, elas deverão pagar 10% do salário para a instituição para que outras mulheres possam ter a mesma oportunidade.

O curso tem duração de 6 meses e conta com aulas sobre JavaScript, HTML, CSS e UX, entre outras.

Em uma entrevista exclusiva ao LeiaJá, concedida após evento no Palácio do Campo das Princesas, nessa quinta (21), em alusão ao Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial, o secretário de Defesa Social de Pernambuco, Antônio de Pádua, disse que é “um exemplo” para o Brasil a iniciativa do governo em instituir o Programa de Combate ao Racismo Institucional (PCRI). O secretário ressaltou que a nova política de igualdade é importante para todo mundo. 

“Porque é inadmissível que, em pleno século XXI, ainda tenhamos que tratar com tanta contundência essa diferenciação que a própria sociedade faz. Da mesma forma com as mulheres, é inadmissível que a gente tem isso [discriminação] nos dias de hoje”, declarou. 

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Pádua chegou a garantir que, de forma geral, a violência em Pernambuco tem reduzido. “Tem diminuído, os números provam isso. Desde o último trimestre de 2017, os números de homicídios estão reduzindo e os crimes contras as mulheres têm reduzido”, afirmou. 

O secretário, que foi conduzido ao cargo pelo governador Paulo Câmara (PSB) após a saída do então secretário Angelo Gioia, em junho do ano passado, também garantiu que o número de crimes contra o patrimônio e os latrocínios diminuíram. “Os crimes de latrocínio, que é o roubo seguido de morte, reduziu mais de 80% nos últimos três meses”. 

Apesar da declaração, ele falou que ainda há muito que se fazer. “Tem muita coisa ainda para ser feita. Vamos contratar 1.300 novos policiais militares no mês que vem, que já começam a trabalhar em abril, que será um reforço significativo na segurança de Pernambuco. Além disso, contratamos mais de 1.200 policiais civis no mês passado, que já estão contemplando as delegacias dos municípios aqui de Pernambuco”. 

Antônio de Pádua não poupou elogios ao governador, que por sua vez vem reiterando que fez o maior investimento da história em Pernambuco na área da segurança pública. “É um reforço muito importante, um investimento muito sério e muito técnico que o governador Paulo Câmara está fazendo na segurança de Pernambuco”. 

Paz em Pernambuco

Quando assumiu, Pádua ressaltou que iria “intensificar” as investigações de homicídios ocorridos no estado salientando que a tendência era que os meses posteriores seriam melhores do que os anteriores em relação a violência. Ele ainda frisou que iria continuar “trilhando o caminho” com responsabilidade para restabelecer a paz no estado. Na época, ele deixou o cargo de corregedor-geral da SDS para assumir o cargo. 

Apesar da afirmação de Pádua, opositores ao governo afirmam que 2017 foi o ano mais violento da história do estado. No início deste mês, o deputado estadual Silvio Costa Filho (PRB) e o presidente do Sindicato dos Policiais Civil de Pernambuco (Sinpol-PE), Áureo Cysneiros fizeram uma denúncia. Segundo eles, 85% das delegacias da Polícia Civil em Pernambuco estão sucateadas e não funcionam após as 18h, nem nos fins de semana e feriados. 

O próprio ministro da Defesa, Raul Jungmann, em setembro passado, disse durante uma entrevista que Pernambuco tinha índices muito altos de violência e falou que o Pacto pela Vida não progrediu. “Aqui em Pernambuco eu acho que houve um problema de ordem fiscal e o Pacto pela Vida, que não teve uma progressão em termos do que era para acontecer”, pontuou. 

Uma análise divulgada pela Secretaria de Trabalho de Guarulhos mostrou que a participação feminina no mercado formal de trabalho, no período de dezembro de 2002 a janeiro de 2018, cresceu 55,2% no município. O balanço tem base em dados do Censo Demográfico do IBGE e da Pesquisa Emprego e Desemprego da Fundação Seade – Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados.

Além disso, a pesquisa mostra que as mulheres guarulhenses são mais escolarizadas do que os homens e a maioria possui contratos com jornada de 40h semanais, o que, segundo o levantamento, possibilita que elas assumam cargos de liderança.

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O documento faz parte do Observatório do Mercado de Trabalho de Guarulhos (OMT-GRU), que está lançando boletins mensais com diferentes enfoques. A publicação pode ser acessada no portal da Prefeitura de Guarulhos, na área da Secretaria do Trabalho.

Se o corpo é memória, gravar novos discursos sob sua superfície pode mudar uma história. Ao lançar a campanha “Transmute sua história”, a tatuadora caruaruense Fernanda Souza se depara com o maior desafio de sua carreira de três anos. Durante todo o mês de março, por iniciativa própria, a artista tomou para si a responsabilidade de cobrir com tatuagem definitiva as cicatrizes de mulheres vitimadas por agressão física, sem cobrar nada por isso, arcando com todos os custos do procedimento. 

Sentada em um dos bancos da Praça de Casa Forte, na Zona Norte do Recife, a poucos metros do novo estúdio, Fernanda se esforça para conversar sobre a campanha. Tímida, ela conta que a iniciativa está diretamente ligada a sua trajetória pessoal. “Aos 18, ainda em Caruaru, fui brutalmente agredida por um homem, conhecido meu. Geralmente, vem de onde você menos imagina, de gente próxima. É difícil até denunciar, porque você acha que não vão entender o que está acontecendo”, lembra. 

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A superação do trauma veio junto com a profissionalização no desenho. “Estou em um momento de me colocar como mulher na minha produção, trazer essa vivência. Agora trabalho também em uma série de seis desenhos à aquarela, chamada ‘Mulheres nu infinito’, onde exponho a nudez feminina”, comenta. A tatuadora ressalta ainda que, em sua área, o trabalho das profissionais do gênero feminino é questionado. “Existe muita desconfiança no nosso trabalho das mulheres. É comum a gente ouvir que tem mãos ‘pouco firmes, por exemplo’”, relata. 

Por outro lado, os abusos sofridos por algumas clientes de profissionais do gênero masculino, faz com que sua freguesia seja majoritariamente feminina. “Muitas das que chegam no meu estúdio se dizem felizes por terem encontrado uma mulher tatuadora. Infelizmente, alguns colegas se excedem durante o trabalho, pedindo que elas tirem mais roupa do que é preciso para fazer o desenho, por exemplo”, lamenta.

Desenhos serão feitos de acordo com a história e as ideias de cada vítima. (Rafael Bandeira/LeiaJá Imagens)

Tabu

A primeira fase da campanha consiste em ouvir os relatos. “A criação do desenho será feita de acordo com o que a mulher quiser, estarei totalmente aberta. Meu trabalho é autoral, a tatuagem será feita de acordo com a história e a intenção da mulher”, explica. Desta forma, a tatuadora acredita que é possível ressignificar as cicatrizes. “A palavra ‘transmutação’ está no título da campanha porque nosso objetivo é colocar, no lugar dessa marca, uma coisa boa, um significado positivo. Você não vai precisar olhar para cicatriz durante o banho ou na hora de trocar de roupa, nem vai precisar explicar o que aconteceu às pessoas que perguntam”, completa.

Ainda que gratuita, a campanha ainda não foi acionada por nenhuma mulher. Pelo que apontam os dados, contudo, a falta de procura parece paradoxal. De acordo com a pesquisa 'Relógios da Violência', do Instituto Maria da Penha, a cada 7.2 segundos, uma mulher é vítima de violência física no Brasil. Já o Anuário Brasileiro de Segurança Pública registra que, de onze em onze segundos, uma pessoa do gênero feminino é estuprada. Para Fernanda, as vítimas enfrentam enorme dificuldade para falar sobre os ataques. “Eu também passei por esse momento de ficar travada na hora contar o que tinha ocorrido. No caso da conversa comigo, a mulher só precisa falar do que se sentir a vontade”, conclui. 

Serviço

Fernanda Souza

Estúdio: Rua Visconde de Ouro Preto, 156, Casa Forte, Recife

Contato: fsouzatattoo (Instagram)

O Supremo Tribunal Federal (STF), por maioria de votos, decidiu que os recursos do Fundo Partidário destinados para campanhas eleitorais de mulheres devem ser proporcionais à presença feminina entre o total de candidatos.

Como a legislação eleitoral prevê que os partidos têm de reservar 30% das vagas em eleições para mulheres, os ministros estabeleceram que pelo menos 30% do total de recursos do Fundo Partidário destinado a campanhas eleitorais devem ser destinados às candidaturas de mulheres.

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A regra questionada e derrubada é a que previa que no mínimo 5% e no máximo 15% dos recursos do Fundo Partidário tinham de ser reservados para candidaturas das mulheres - e dentro desses valores ainda podia haver destinação para outras finalidades que não a eleição, como programas de valorização da presença das mulheres na política.

A ação é de autoria da Procuradoria-Geral da República, que apontou que essa norma deixava de proteger suficientemente o pluralismo político, a cidadania e o princípio democrático.

Para os ministros, não basta a lei reservar percentual de vagas para candidatas; é preciso garantir que elas tenham recursos suficientes para disputar o pleito eleitoral em igualdade de condições com os homens.

O relator, Edson Fachin, destacou que as mulheres representam hoje mais da metade do eleitorado, e qualquer razão que impeça que as mulheres tenham maior participação na feitura das leis é inconstitucional. Segundo ele, se forem destinados 15% do Fundo para as mulheres, 85% irão para os homens. "Inexistem justificativas razoáveis, nem racionais, para essa diferenciação", disse.

Ficaram vencidos, no julgamento, em parte, parte os ministros Marco Aurélio e Gilmar Mendes, e o ministro Ricardo Lewandowski.

A Faculdade UNAMA Macapá divulgou, nesta quinta-feira (15), a abertura das inscrições para cursos gratuitos de capacitação voltados para mulheres que foram vítimas de violência. Em parceria com o Governo do Estado, por meio da Secretaria Extraordinária de Políticas para as Mulheres (SEPM), a ação faz parte do Projeto Capacita.

As oportunidades são para cursos de Marketing Pessoal, Competências Gerenciais, Gestão de Carreira, Relações Interpessoais, Como se Comportar em uma Entrevista de Emprego, Gestão Pessoal e Habilidades Humanas. Ao total, são oferecidas 500 vagas. Os cursos têm carga horária de 8horas/aula.

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A inciativa visa oferecer capacitação as vítimas como uma forma de retirada da dependência do companheiro agressor, como afirma a Secretária Extraordinária de Políticas para as Mulheres, Aline Gurgel. “Será uma oportunidade de quebrar este ciclo. Sabemos que a violência contra a mulher é pautada pela violência patrimonial, emocional e financeira. Quem sabe qualificada, essa vítima, pode sair deste ciclo”, conclui.

Os interessadas devem se inscrever até o final do mês de março na SEOM, localizada na rua São José, nº 1570, no Centro de Macapá; ou no Centro de Referência em Atendimento à Mulher (Cram), na Rua São José, nº 11, Centro e ainda no Centro de Atendimento à Mulher e à Família (Camuf), localizado na Rua Rio Juruá, nº 816, também na região central da cidade.

Os cursos estão sendo realizados na Faculdade UNAMA, que fica na Avenida Feliciano Coelho, nº 125, bairro do Trem. Os concluintes receberão certificados.

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Maria Clara pede alguns instantes para sair do frio. No Canadá desde o meio de 2017, ela tenta se adaptar ao inverno gelado e ao novo idioma, e costuma se comunicar com os jornalistas, a família e os amigos brasileiros via skype ou WhatsApp. No dia 18 de janeiro deste ano, a ativista pernambucana finalmente teve seu pedido de refúgio aceito pela justiça canadense, após ter sido perseguida e ameaçada de morte por um agente penitenciário, por ser negra e travesti. 

Nascida no dia 10 de outubro de 1978, em São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife, Maria Clara Sena conheceu o preconceito ainda dentro do casa. “Desde cedo, meu pai me batia muito, devido aos meus trejeitos. Minha identidade de gênero não foi bem aceita por minha família, semianalfabeta. Fui a primeira que entrou na faculdade e passou em um concurso público”, lembra. A graduação escolhida foi serviço social e o cargo público ocupado o de perita do Mecanismo de Proteção de Combate à Tortura, da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco (SJDH). 

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Maria Clara foi vítima de violações enquanto atuava como perita do Mecanismo de Proteção de Combate à Tortura, da SJDH. (Chico Ludermir)

Na mesma época, Maria Clara tornou-se executora do projeto Fortalecer para Superar Preconceitos, do Grupo de Trabalhos em Prevenção (GTP+), ONG que se dedica ao acolhimento de pessoas soropositivas e de grupos vulneráveis ao HIV. “Observamos que travestis e transexuais estão totalmente esquecidas nesses espaços de privação de liberdade e tendo seus direitos humanos renegados”, comenta Wladimir Reis, coordenador do GTP+. Foi esse contexto que levou a então funcionária pública a batalhar e conseguir uma ala exclusiva para mulheres transexuais e travestis presas, em que não estariam mais expostas às violações sexuais costumeiramente praticada pelos detentos homens. 

“Na prática, o Mecanismo deveria ser um órgão multidisciplinar, com paridade de gênero e etnia, mas quando uma pessoa como eu, travesti, negra e adepta do candomblé, divide espaço com pessoas brancas, cisgêneras e de famílias importantes a coisa é diferente. Sofri uma série de violações de direitos na instituição”, afirma Maria Clara. Dentre, as piores lembranças ela guarda a memória do dia em que quase foi alvejada por agente penitenciário, também funcionário da STJDH, em um presídio de Santa Cruz do Capibaribe, no interior do Estado. “Ele colocou uma arma na minha cabeça e disse que ia me matar por eu ser ‘viado e preto’. Em outra ocasião, as demais peritas deixaram de falar comigo e passaram a ignorar o que eu tinha a dizer”, completa.

Morando no Canadá, Clara não tem previsão de volta ao Brasil. (Chico Ludermir)

A gota d’água foi quando o nome de Clara foi retirado, sem qualquer justificativa, do relatório anual do Mecanismo. Além disso, ela passou a sofrer com sucessivas perseguições do funcionário público que a ameaçara de morte, tendo que mudar de casa mais de seis vezes. Foi quando outros ativistas garantiram que, ficando no Brasil, Clara não estaria segura. “Decidi sair do Mecanismo. Tirei férias em junho e julho de 2017 e passei julho e agosto e setembro fugida no Canadá, quando me exoneraram do cargo. O secretário Pedro Eurico já havia falado que a intenção dela era me tirar do emprego, mesmo sabendo que o órgão era autônomo”, coloca. 

Com saudades do Brasil, Clara se prepara para a distância dos terreiros de candomblé e para a saudade das quadrilhas juninas e das sambadas de coco, que adora. “Não me vejo fora da minha cultura, mas também não tenho como voltar nem tão cedo. Já tenho minha identidade e aguardo o passaporte canadense, que deve sair em três anos”, estima. No Canadá, Clara concilia a rotina de ativista às aulas de inglês. “Não é porque estou num país que me garante a velhice, que vou esquecer do meu. O Brasil pode ser livre, minha luta é para que as pessoas não só aceitem os negros, LGBTs e mulheres, mas que tenham água na torneira, transporte confortável e segurança. A gente precisa de educação, de uma escola que conte a verdadeira história do nosso povo”, conclui. 

“Não tive direito a luto, só luta”


Joelma batalha pela condenação de sargento reformado da PM. (Rafael Bandeira/LeiaJá Imagens)

Joelma detesta ser vista como uma fortaleza. De frente para sua casa, no Bairro do Ibura, com pouco mais de um metro e meio de altura, ela aguarda a reportagem para indicar a localização precisa da residência. Há pouco tempo, ela voltou para o bairro onde sempre morou, por não ter conseguido se adaptar ao distante bairro do Janga, em Paulista. O objetivo era o de se distanciar das lembranças de seu filho, Mário Andrade, morto a tiros aos 14 anos de idade, no dia 25 de julho de 2016, a poucas ruas de casa, por um policial alcoolizado. 

“Antes de sair, meu filho tinha passado a tarde pintando sua bicicleta, com o dinheiro que tinha conseguido trabalhando na lanchonete dos nossos vizinhos. Saiu para brincar e pedalar. Não deu meia hora, Linda, minha amiga, gritou, dizendo que um amigo dele havia sido baleado”, lembra Joelma. O sargento reformado da Polícia Militar Luiz Fernando Borges havia atirado em Mário e no colega, após bater com sua moto na bicicleta do primeiro. “Ele mentiu para a justiça, dizendo que meu filho atirou no pé dele, estava armado e envolvido com o tráfico de drogas, além de ter falado que Mário não era do Ibura. A balística já confirmou que meu filho não portava arma nenhuma e o médico que fez examinou o policial já confirmou que o ferimento dele foi causado por um arranhão, devido ao choque com a bicicleta”, argumenta Joelma. 

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Desesperada para provar a inocência do filho, Joelma chegou a recolher, sozinha, mais de 3 mil assinaturas de moradores do Ibura e comunidades próximas afirmando que Mário não tinha envolvimento com o crime e que residia na casa da mãe. “Todo mundo assinou, gostavam muito do meu filho. Teve gente que bateu na minha porta para assinar. Levei tudo para o DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) e mostrei para a delegada”, comenta. Depois, Joelma ainda levou uma cópia do documento para o Palácio das Princesas. A intenção era cobrar justiça diretamente ao Governador Paulo Câmara. “Um secretário me recebeu no lugar dele e disse que se fosse organizar cada cano estourado da cidade, não conseguiria dar conta. Respondi que esse cano estourado do Ibura tinha nome e que eu era a mãe dele: ‘já que o senhor não pode fazer nada, quem vai fazer sou eu’”, relata.

Desde então, uma série de movimentos sociais e instituições promotoras dos direitos humanos aderiu à causa de Joelma. Protestos foram promovidos, avenidas fechadas, dinheiro arrecadado, gente importante desafiada. Dentre as manifestações, uma das prediletas de Joelma foi a homenagem feita pelo rapper Martins, que musicou uma letra escrita por Mário. “Meu filho queria ser artista. Me lembro quando ele me mostrou a música, colocando que eu era uma guerreira por ter criado ele e as duas irmãs sozinha. A verdade é que, apesar de todo mundo dizer o mesmo e de eu precisar ser forte pelos três, me sinto frágil e choro toda noite, quando as meninas vão dormir e oram por Mário”, afirma. 

Joelma pode conseguir ver assassino de Mário condenado este ano. (Rafael Bandeira/LeiaJá Imagens)

Agora a luta por justiça, que já soma dois anos, parece se aproximar do fim. “Os advogados dele passaram um caso para um defensor público, mas antes disso não levaram suas alegações ao juiz, que vai requerer esses documentos. Depois disso, ele deverá marcar o júri popular para o final do ano”, comemora Joelma.

Preso desde o dia 5 de agosto de 2017, Luiz Fernando se apresentou ao Fórum depois de ter sido dado como foragido. Joelma acredita que, com a condenação dele, poderá reconstruir sua vida. “Eu não tive direito a luto, só luta. Correndo atrás da prisão do assassino, do júri popular, tentando honrar a memória de Mário. Sei que não vou trazer ele de volta, mas quero mostrar para outras mães que tiveram seus filhos mortos por policiais que é possível fazer justiça”, completa. 

A luta de Eleonora


 Eleonora com José Ricardo. (Arquivo Pessoal)

Jardim São Paulo, Recife, Outubro de 2010. José Ricardo Pereira, de 24 anos, deixa sua casa pela última vez, acompanhado pelos amigos Augusto Cesar Rodrigues e Windson Flávio de Melo, de 26 e 25 anos, respectivamente. Em poucos momentos ele seria morto a pauladas pelos dois, que foram condenados a 18 anos de prisão em regime fechado, por homicídio qualificado, motivado por homofobia. Foi a primeira vez que a Justiça de Pernambuco reconheceu que um crime foi motivado por preconceito com a orientação sexual da vítima. A conquista, contudo, só foi possível graças à luta de Eleonora Pereira, mãe de José Ricardo.

“Militei muito para que a justiça fosse feita. A primeira delegada do caso afirmou que José Ricardo estava envolvido com drogas e exploração sexual, tentando culpabilizá-lo por sua morte. Acionei da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa e a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e conseguimos que doutora Vilaneida Aguiar assumisse o caso”, comenta Eleonora. Apesar da condução do processo aprovada pela mãe da vítima, Vilaneida foi afastada do caso. “Fiquei desesperada e acionei o então deputado Oscar Barreto, que solicitou à Secretaria de Defesa Social (SDS) e ao presidente da Alepe, que Vilaneida permanecesse no caso”, coloca.

Sob a condução da nova delegada, as investigações fluíram. Outras dificuldades, contudo, surgiram. “Consegui acompanhar as oitivas do promotor, mas foi duro ouvir em silêncio às mentiras de algumas pessoas. Depois, precisei monitorar minhas testemunhas, porque muitas foram ameaçadas de morte”, lembra Eleonora, que acompanhou de perto cinco anos de processo. “Lutei para chegar ao júri. No dia em que ocorreu, fui ameaçada na frente de todos, mas conquistamos a condenação”, afirma. 

 Exilada em Angola, Leonora é ameaça por assassinos do filho. (Arquivo Pessoal)

Mães pela Igualdade

A batalha de Eleonora frutificou. Sua luta serviu de mote para a criação da ONG Mães Pela Igualdade, que ampara mães de filhos homossexuais. A mãe de José Ricardo perdeu o emprego de enfermeira devido à militância, dedicando-se exclusivamente à instituição. “Me engajei nessa causa pela dor, para evitar que outras mães passem pelo que passei. Na época da morte do meu filho, tive que, além de lutar por justiça, sustentar o pai dele, que só fazia chorar”, conta. 

Agora Eleonora passa uma temporada exilada em Angola, com a agenda cheia de atividades ligadas ao ativismo pela população LGBT. Apesar de seguir sofrendo ameaçadas de morte, o estado a desligou do programa de defensores dos direitos humanos. “Pernambuco não garante minha segurança. Tem uma análise de risco feita pelo delegado do DHPP que afirma que ainda estou em ameaça e os assassinos do meu filho estão ligados a grupos extermínio, com controle de dentro do presídio”, completa. Apesar disso, ela ainda não pediu refúgio, porque ainda recebe suporte da União Europeia e da Frontline. “Não sei como vai ser meu retorno, inclusive psicologicamente. A conjuntura não está fácil para os defensores dos direitos humanos, mas meu caso já foi passado para a ONU. Vamos ver como fica”, lamenta. 

Desligamento do PEPDDH/PE

Por meio de nota, a Secretaria de Justiça e Direitos informou abriu uma sindicância para avaliar o caso do agente penitenciário que ameaçou Maria Clara Sena. A sindicância se transformou em um Processo Administrativo Disciplinar (PAD), que aplicou, como pena, ao funcionário público a suspensão de suas atividades por, no máximo, 30 dias. 

A Lei Estadual 14.912/12 e o Decreto Federal 6.044/07 garante que a pessoa que defende direitos humanos e, devido à sua militância, está ameaçada de morte pode solicitar inclusão no Programa Estadual de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos (PEPDDH/PE). Apesar disso, ainda de acordo com a Secretaria, “a decisão de desligamento das Sras. Eleonora Pereira e Maria Clara de Sena do PEPDDH/PE foi estabelecida pelo Conselho Estadual do programa, órgão colegiado composto por entidades da sociedade civil e do estado. O PEPDDH/PE, por se tratar de um programa de âmbito estadual e de medida excepcional, só presta proteção para defensores/as de direitos humanos ameaçado/as que se encontrem residentes no território pernambucano, razão pela qual a Sra. Eleonora Pereira e a Sra. Maria Clara Sena, que atualmente residem fora do país, estão desvinculadas do programa”.

Segundo a SEDH, até então, não consta qualquer solicitação de reingresso de Maria Clara Sena ou Eleonora Pereira no Programa. Ainda assim, caso o requerimento seja feito, “o Conselho Deliberativo, em sua reunião, após o processo de análise, apreciará e definirá sobre o pleito. O PEPPDDH possui orçamento para proteção de defensores e defensoras dos direitos humanos e está em pleno funcionamento”.

O deputado federal Jean Wyllys (PSOL) contou que se reuniu, nessa segunda-feira (12), com a Comissão de Cidadania e Direitos Humanos onde foi aprovada uma proposta de declaração para que o Parlasul [Parlamento do Mercosul] reconheça algumas demandas em relação ao Dia Internacional da Mulher. Entre as solicitações, uma recomendação específica: que todos os parlamentos dos países membros avancem na descriminalização da interrupção da gravidez indesejada.

O deputado disse que legalizar o aborto vai evitar morte de mulheres e criticou a Câmara dos Deputados do Brasil afirmando que é tomada “por fundamentalistas e conservadores”. “Que ainda não aceitou sequer iniciar o debate desse projeto tão necessário para evitar as mortes de mulheres por abortos inseguros e garantir o direito de todas elas a decidir se e quando querem ter filhos, porque a gravidez é escolha e não destino. Meu projeto, além de legalizar o aborto, estabelece políticas públicas para a educação sexual, prevenção da gravidez indesejada e o acesso aos métodos contraceptivos”, ressaltou.

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Jean Wyllys falou que o Brasil está “muito atrasado nessa luta”. “Em 2015, eu apresentei o PL 882, inspirado na campanha pelo aborto seguro, legal e gratuito da Argentina e nas leis espanhola e uruguaia e elaborado em parceria com o setorial de mulheres do PSOL e com diversos movimentos feministas”, reiterou. 

O psolista ainda ressaltou que, na semana passada, mais um projeto de lei em referência ao “aborto seguro, legal e gratuito” foi apresentado no Congresso da Argentina com assinaturas de mais de 70 parlamentares decidindo por avançar nessa discussão. 

Ele também se colocou a favor de que o Mercosul aprove recomendações para que os países contemplados se posicionem “contra as violências e desigualdades de gênero, das diferentes formas de opressão e discriminação contra as mulheres, e assumam o compromisso com os direitos trabalhistas das mulheres afetadas pela precarização, a desigualdade salarial e o assédio sexual nos locais de trabalho”. 

 

 

 

 

 

Em Fortaleza, foi aprovada a lei que pune quem assediar mulheres. A lei 10.670 multa em até R$ 2 mil o indivíduo que cometer o crime de assédio em locais públicos ou privados. O regulamento foi sancionado no último dia 8 de março, Dia internacional da Mulher. O vereador Célio Studart foi o autor da proposta.

Sobre a lei

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O ato caracteriza por assediar, constranger, consternar, intimidar, hostilizar com palavras, gestos ou comportamentos afetando a dignidade, liberdade de livre circulação, integridade e honra da mulher. A lei também é válida para gestos obscenos e insinuações de natureza sexual.

A guarda Municipal de Fortaleza será responsável por registrar as ocorrências e aplicar as multas aos acusados. Todo o valor arrecadado será direcionado a Secretaria de Desenvolvimento Social, Direitos Humanos e Combate à Fome.

De acordo com o Movimento Paulista de Segurança no Trânsito, as mulheres se envolvem menos em acidentes fatais. Os dados mostram que a cada cinco vítimas, apenas uma é mulher e isso se dá a partir do comportamento mais prudente das condutoras.

“Certamente, a relação de homens e mulheres com os veículos é muito diferente. Na maioria dos casos, vítimas do sexo feminino são pedestres ou passageiras, em pouquíssimos casos conduzem veículos em acidentes fatais”, explica a coordenadora do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito, Silvia Lisboa.

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A pesquisa ainda mostra que enquanto 93,1% dos motoristas vítimas de acidentes são homens, esse índice é de apenas 6,4% entre as mulheres.

Segundo Lisboa, fatores como agressividade e prática de infrações estão diretamente relacionados ao aumento de risco de acidentes de trânsito. “A agressividade tende a ser maior entre os homens e isso reflete em seu comportamento no trânsito”, diz. “Basta ver a diferença de reação diante de uma ‘fechada’ ou acidentes. O homem sente-se agredido e tende a revidar. Já a mulher pode até reclamar, mas traz para si a responsabilidade e assume o dano”, afirma.

Outra característica feminina é a menor propensão a assumir riscos. “Mulheres são mais cautelosas, o que não quer dizer que sejam menos audazes. Mas elas tendem a considerar sempre as situações de risco e antever possíveis problemas no trajeto”, afirma Silvia.

No dia 8 de março é celebrado o dia internacional da mulher. Ainda como parte das comemorações, o Náutico está oferecendo ingressos gratuitos para as sócias alvirrubras que desejarem ir para Arena de Pernambuco para acompanhar o confronto entre o Timbu e o Bahia, pela Copa do Nordeste. Para ganhar o bilhete, a sócia precisa ser titular e estar com a mensalidade em dia. 

Também em comemoração ao dia das mulheres, as atletas de futebol do Náutico, juntamente com as funcionárias do clube, participaram do plantio do novo gramado do estádio Eládio de Barros Carvalho, os Aflitos. Além disso, durante todo o mês as torcedoras alvirrubras que quiserem se associar terão isenção da primeira mensalidade.

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Com o lema “Pela vida das mulheres, nenhum direito a menos”, centenas de mulheres protestaram pelas ruas do Centro do Recife nesta quinta-feira (8), Dia Internacional da Mulher. Aos gritos de “eu tô na luta, eu quero ver as mulheres no poder”, as manifestantes saíram do Parque 13 de maio em direção à Praça do Derby. Durante o percurso, pararam algumas vezes para que alguns grupos fizessem performances. Entre as principais reivindicações da 8M, a Paralisação Internacional de Mulheres, está o fim da violência e a garantia de direitos. 

Dados da Secretaria de Defesa Social (SDS) apontam que no ano de 2017 2.134 mulheres foram vítimas de estupro em Pernambuco e mais de 300 foram assassinadas. Os casos de violência doméstica e familiar chegaram a 33.188. Segurando cartazes pedindo a legalização do aborto e a participação das feministas na política, a médica Sandra Valongueiro, 73 anos, fez questão de participar do ato. “As mulheres estão morrendo, adoecendo, temos obrigação de ir às ruas para cobrar que isso mude, não podemos ficar caladas. Temos que fazer barulho, discutir tudo isso, dar visibilidade a essas questões, que são claramente políticas”, refletiu. 

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Mãe de dois meninos e uma menina, a produtora Fábia Tarraf, 40 anos, levou a pequena Maitê, de apenas 6 meses, para acompanhar o ato. “Convivo com muitos homens e percebo como o mundo é machista. O machismo está em casa, no trabalho, em todo canto. Então é importante demais que desde novinha Maitê já se empondere, se posicione nisso. Por mais que ela não entenda agora, quero que ela já cresça sabendo encarar esse problema”, contou. “É importante demais que as mulheres venham, lutem, independente da idade”, completou Fábia.

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Moradora de Igarassu, na Região Metropolitana do Recife, a cientista social Hanna Barbosa, 27 anos, aproveitou a manifestação para chamar atenção para um problema que atinge as mulheres do seu município: a falta de uma delegacia da mulher na cidade. Hanna faz parte da ONG Minha Igarassu e, junto com a ONG Meu Recife, preparou um abaixo-assinado para pedir a implantação da delegacia no município. Ela e várias outras mulheres que fazem parte da organização arrecadaram assinaturas durante a manifestação. 

Mais de 200 pessoas já assinaram o manifesto, que foi lançado na quarta-feira à noite (7). “Aproveitamos esse momento para denunciar a falta de um local específico para atender as mulheres que precisam de ajuda. É um trabalho extremamente necessário para que os direitos das mulheres sejam defendidos. Elas não podem esperar dias para que a denúncia chegue até uma das duas delegacias do município, que só prioriza crimes como assalto, roubo e homicídio, e nunca se importam com os problemas enfrentados pelas mulheres”, reclamou Hanna. “Em 2013 o Governador Paulo Câmara prometeu a construção da delegacia e até agora, cinco anos depois, isso ainda não foi cumprido”, completou.     

Nascida no Brasil, o país onde o números de mulheres negras assassinadas chegam a quase o dobro da taxa das mulheres brancas, a dona de casa Evandra Dantas, 51 anos, aprendeu desde cedo que a vida da mulher, e especialmente a negra, não é fácil. “Muitas vezes tenho medo de sair de casa, não me sinto segura. Nós, mulheres negras, sofremos ainda mais preconceito, violência, e tantas outras coisas. É muito difícil. E mais difícil aqui no Recife”, desabafou. Para ela, o dia 8 de março significa luta. “Nessas manifestações encontro apoio, força pra lutar. As mulheres negras estão morrendo, os filhos dela também. O Governo não faz nada por nós, então temos que ir às ruas reclamar, fazer barulho. Quem sabe, assim, o Governo faz alguma coisa, olha pra gente e algo muda. Quanto mais reivindicarmos, melhor”, pontuou Evandra. 

Na programação da Paralisação Internacional de Mulheres, houve também rodas de diálogos sobre 10 eixos temáticos que representam as diversas lutas que travam no seu dia a dia. No fim do protesto, na praça do Derby, houve apresentação cultural com alguns artistas locais. A organização do protesto não divulgou dados sobre quantas pessoas participaram da manifestação. 

O senador Magno Malta (PR) ao iniciar seu discurso, durante a filiação do pré-candidato a presidente Jair Bolsonaro ao PSL, se deparou com o público presente entoando “vice”, “vice” em referência sobre ele ser uma das possibilidades para ser o candidato a vice-presidente na chapa da legenda. Em um momento de sua explanação, Magno nem confirmou, mas não descartou a possibilidade. A cerimônia aconteceu na noite dessa quarta-feira (7). 

“Bolsonaro nunca me procurou para ser vice dele. Eu nunca procurei e nunca conversamos, mas está nas mãos de Deus”, declarou falando sobre sua trajetória na política ressaltando, segundo ele, que presidiu a maior CPI da história do Senado, a do narcotráfico. 

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Magno Malta ressaltou que se sentia honrado pelo carinho dos presentes na cerimônia. “Mas efetivamente eu sou candidato a senador. A minha vida não pertence a mim e nem a de Bolsonaro pertence a ele. Nós não sabemos do dia de amanhã e muita água tem que correr debaixo d’água”, desconversou.

“Bolsonaro, eu estou contigo pelo meu país. Estou contigo pelas minhas filhas e estou contigo pelas mulheres do Brasil”, falou também afirmando que o único sentido na vida é quando se investe na vida dos outros. “Isso que vale. A vida pública não foi feita para fazer fortuna. Não foi feita para desviar dinheiro público”, continuou explanando Magno. 

O senador voltou a dizer que Bolsonaro será o presidente do Brasil a partir do dia 1º de janeiro de 2019. “O Brasil precisa de um homem que não se envolveu em corrupção, de um home que tem vida pública ilibada, que tem sangue no olho”.

Malta ainda salientou que o Brasil está diante de um quadro nefasto com uma nação envolvida com corrupção onde também querem “atacar” os valores das famílias e “assaltar” a pátria para dividir com os comparsas. “O quadro é nefasto, mas nem tanto assim porque Deus levantou a tampa do esgoto e nós passamos a ver os ratos. Conhecemos os ratos e sabemos os seus apelidos. Nós só vamos errar se nós quisermos”. 

Confira a programação cultural de São Paulo em homenagem ao Dia Internacional da Mulher:

Mirante 9 de julho

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Projeto Pele

Nesta quinta-feira, entra em cartaz o projeto “Pele”, da artista Di Monique Novaes.

Além do couro que reveste o corpo, “Pele” refere-se a pelar. A artista convida o público a queimar, despelar, despir. O projeto começou retratando mulheres nuas, com intuito de fomentar o amor próprio, o autoconhecimento e o empoderamento a partir da aceitação de quem somos. É um projeto colaborativo. O processo de criação nasce a partir de uma fotografia e a modelo colabora com a indicação de elementos, cores e símbolos do mundo de cada um. A artista mescla o nu com o Surrealismo, estilo que marca suas obras.

Serviço

“Projeto Pele” – por Di Monique Novaes

Entrada gratuita.

A partir de 08 de março, às 18h30.

Local: Mirante 9 de julho.

Rua Carlos Comenale, s/n. São Paulo – SP.

https://mirante.art.br/.

Di Monique Novaes (https://www.facebook.com/dimoniquearte/).

 

Museu da Imigração

Durante todos os finais de semana de março, às 11h, as visitas guiadas pelos educadores do Museu da Imigração abordarão a presença das mulheres na história da migração para o estado de São Paulo.

Para participar dessas atividades, é necessário se inscrever pelo e-mail inscricao@museudaimigracao.org.br.

Poesia no Concreto

O Núcleo Educativo realiza, em 11 de março, a atividade “Poesia no Concreto”. Nela, o público poderá questionar como as mulheres migrantes são representadas pelas mídias e quais notícias gostariam de ler sobre elas. 

Para participar dessas atividades, é necessário se inscrever pelo e-mail inscricao@museudaimigracao.org.br.

Serviço

R$ 10,00 | Grátis aos sábados.

Funcionamento: terça a sábado, (fechado às segundas), das 9h às 17h, e domingos, das 10h às 17h.

www.museudaimigracao.org.br.

Local: Museu da Imigração.

Rua Visconde de Parnaíba, 1316 São Paulo-SP.

Metrô Bresser-Mooca (900m).

(11) 2692-1866.

 

Casa das Rosas

Ciranda das Mulheres

A Casa das Rosas realiza, até 24 de abril, a oficina “Ciranda das Mulheres”, sempre às terças-feiras, às 14h.

Sarau das Pretas

Mulheres negras atuantes no cenário cultural periférico de São Paulo se reúnem no dia 17 de março, às 19h, para o Sarau das Pretas.

Slam das Minas

No dia 15 de abril, às 14h30, acontece o Slam das Minas (SP). Completando seu terceiro ano na Casa das Rosas, o Slam propõe uma batalha de poesia entre escritoras e slammers, com o objetivo de garantir uma vaga feminina para a competição em nível nacional, o Slam BR.

Serviço

Entrada gratuita.

Funcionamento: terça a sábado, (fechado às segundas) das 10h às 22h | domingos e feriados, das 10h às 18h.

www.casadasrosas.org.br.

Local: Casa das Rosas.

Av. Paulista, 37, Bela Vista – São Paulo-SP

Estação Brigadeiro do Metrô (850m)

(11) 3285-6986 | (11) 3288-9447

 

Pinacoteca

Exposição “Hilma af Klint”

A partir de 3 de março, a Pinacoteca abre sua primeira exposição do calendário de 2018 com “Hilma af Klint: Mundos Possíveis”, uma mostra individual da pintora sueca Hilma af Klint, que inclui 130 obras, com destaque para a série intitulada “As dez maiores”. Realizada em 1907, é considerada hoje uma das primeiras e maiores obras de arte abstrata no mundo ocidental.

Materna em Canto

No dia 10 de março, o museu recebe o “Materna em canto”, a partir das 11h, na Pina Luz (átrio – 2º andar). Fundado por Isadora Canto, esse é o primeiro e mais antigo grupo vocal composto por mães que cantam juntas transformando histórias da maternidade e celebração das dores e delícias de ser mulher em apresentação musical.

Serviço

R$ 6,00 | Grátis aos sábados

Funcionamento: quarta a segunda (fechado às terças) das 10h às 17h30 (com permanência até às 18h00).

www.pinacoteca.org.br.

Local: Pinacoteca do Estado de São Paulo.

Praça da Luz, 02 – Luz, São Paulo – SP.

(11) 3324-1000.

 

MIS – Museu da Imagem e do Som

Mostra Viola Davis

No dia 8 de março, às 18h00 e às 20h30, o MIS realiza uma mostra gratuita de filmes da premiada atriz norte-americana Viola Davis. O evento é gratuito, mas será preciso necessário retirar ingressos na bilheteria com uma hora de antecedência na recepção.

Serviço

Entrada gratuita às terças-feiras. Aos sábados, acesso grátis às exposições do térreo e do acervo – consulte os valores dos ingressos das exposições e eventos.

Funcionamento: terça a sábado, (fechado às segundas) das 10h00 às 21h00 | domingos e feriados, das 9h às 19h.

www.mis-sp.org.br.

Local: Museu da Imagem e do Som – MIS-SP.

Av. Europa, 158 – Jardim Europa – São Paulo-SP.

(11) 2117-4777.

 

Oficina Cultural Oswald de Andrade

Teatro – “Quarto 19”

9 de março, às 20h.

10 de março, às 18h.

“Quarto 19”, peça inspirada no conto homônimo da escritora britânica Doris Lessing, fala sobre a liberdade das mulheres na sociedade patriarcal. 

Teatro – “V.U.L.V.A.”

28 de março, às 20h

O espetáculo V.U.L.V.A investiga o lugar simbólico que a vulva ocupa em nossa sociedade e se perguntar: Qual é o significado da negação de algo concreto e biológico como a vulva? Que conhecimentos podemos obter dela? Por que os nomes usados para denominá-la geralmente são infantis e quase sempre colocados no diminutivo? Por que sempre esse movimento de diminuição? 

Teatro – “6 gritos para o infinito”

28 a 30 de março, às 20h.

31 de março, às 18h.

“6 gritos para o infinito” é uma coreografia composta por seis histórias, contadas por seis mulheres e tem como objetivo extrapolar os discursos e experiências de repressão ao experimentar um corpo cheio de potência, de resistência e de criação, expressando a busca da mulher pelo prazer e por seus sonhos. 

Teatro – “Latinas”

30 e 31 de março, às 17h.

O espetáculo “Latinas” apresenta personagens múltiplas que questionam o modelo do papel social da mulher latino-americana em São Paulo. 

Serviço 

Entrada gratuita – é necessário retirar o ingresso com uma hora de antecedência.

Funcionamento: Segunda a sexta, das 9h00 às 22h00, e aos sábados, das 10h00 às 18h00

www.oficinasculturais.org.br. 

Local: Oficina Cultural Oswald de Andrade.

Rua Três Rios, 363 – Bom Retiro, São Paulo – SP

(11) 3222-2662 | 3221-4704

3221-5558 | 3222-9574 | 3222-4683

oswalddeandrade@oficinasculturais.org.br. 

 

Sala São Paulo 

OSESP 

10 de março

A Temporada Osesp 2018 – Natureza dos Sons abre oficialmente de 8 a 10 março, com a Osesp comandada por sua diretora musical e regente titular Marin Alsop, apresentando a Sinfonia nº 7 de Mahler, a primeira peça que Marin regeu com a Orquestra, ainda como convidada, em 2011. 

Serviço 

Sala São Paulo: 1.340 lugares.

Sala do Coro: 150 lugares.

Recomendação etária: 7 anos.

www.osesp.art.br. 

Local: Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP) – Sala São Paulo.

Praça Júlio Prestes, 16, São Paulo – SP.

Bilheteria: (11) 3223-3966.

Ingresso Rápido: (11) 4003-1212.

www.ingressorapido.com.br. 

 

Memorial da Resistência 

Sábado Resistente 

10 de março, às 14h.

O Memorial da Resistência realiza um encontro entre militantes feministas de diferentes gerações para debater as mudanças nas lutas das mulheres ao longo dos anos, tanto nas demandas quanto nas formas de ação, além das melhores estratégias para a conquista de direitos das mulheres.

Na ocasião, será exibido o documentário de curta-metragem “Nossa voz resiste!”, que traz a história de três mulheres brasileiras: uma comunicadora que denuncia a violência policial em sua comunidade, uma jornalista independente e uma militante que luta pela liberdade de expressão. 

Serviço 

Entrada gratuita.

Funcionamento: de quarta a segunda (fechados às terças-feiras), das 10h00 às 17h30, com permanência até 18h00.

www.memorialdaresistenciasp.org.br.

Local: Memorial da Resistência.

Largo General Osório, 66 – Santa Ifigênia, São Paulo – SP.

(11) 3335-4990. 

 

Biblioteca de São Paulo

Bate-papo Literário 

10 de março, das 14h às 17h.

Baseada na antologia intitulada "Fantásticas", os autores Walter Tierno, Giulia Moon, Bruno Melo, Dany Fernandez, Josy Santos entre outros, conversam sobre o protagonismo feminino na literatura e no cinema. 

Clube da Leitura 

29 de março, às 15h.

O Clube da Leitura deste mês debate o livro “Os Contos da Aia”, de Margaret Atwood, um romance distópico situado num futuro próximo, no qual uma sociedade fundamentalista cristã subjuga e explora mulheres, tirando delas seu individualismo e independência. 

Serviço 

Entrada gratuita.

Funcionamento: de terça-feira a domingo e feriados, das 9h30 às 18h30.

www.bsp.org.br. 

Local: Biblioteca de São Paulo.

Av. Cruzeiro do Sul, 2.630, São Paulo – SP.

Estação Carandiru do Metrô – Linha Azul.

Telefone: (11) 2089-0800 | (11) 3335-4990. 

 

Casa Guilherme de Almeida 

A mulher no cinema 

10 de março, às 15h.

17 e 18 de março, das 14h às 18h.

A Casa Guilherme de Almeida realiza duas atividades que falam sobre o papel da mulher no cinema: no dia 10 de março, às 15h, acontece a palestra “Mulheres na Tela”; já nos dias 17 e 18 de março, das 14h às 18h, a Casa realiza o curso “Olhar e resistência: A presença da mulher no cinema brasileiro”. As atividades são gratuitas, mas é necessário se inscrever pela internet.

Serviço 

Entrada gratuita.

Funcionamento: de terça a domingo, das 10h às 18h.

www.casaguilhermedealmeida.org.br.

Local: Casa Guilherme de Almeida.

Anexo: Rua Cardoso de Almeida, 1.943.

Museu: Rua Macapá, 187 – Perdizes – São Paulo.

(11) 3673-1883 / 3672-1391. 

 

Museu Afro Brasil

10,17 e 31 de março, às 14h. 

O Museu Afro Brasil realiza uma mediação com foco na presença das mulheres negras em seu acervo. Neste percurso, os visitantes serão direcionados a perceber a importância e a contribuição histórica e estética de mulheres artistas, escritoras, líderes religiosas, entre outras personagens fundamentais da história brasileira. 

Serviço: 

R$ 6,00 | Grátis aos sábados.

Funcionamento: terça a domingo, (fechado às segundas), das 10h às 17h (permanência até às 18h).

Estacionamento pelo portão 3 (Zona Azul).

www.museuafrobrasil.org.br.

Local: Museu Afro Brasil.

Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº – Pavilhão Manoel da Nóbrega – Parque do Ibirapuera, portão 10 – São Paulo-SP.

(11) 3320-8900. 

 

Museu da Casa Brasileira 

Música no MCB

13 e 18 de março, às 11h.

O Museu da Casa Brasileira recebe a Orquestra Pinheiros com o show “Sophisticated Ladies”. A apresentação será no dia 11 de março, às 11h00, com entrada gratuita. No dia 18 de março, é a vez a Jazzmin’s Big Band, formada por 17 mulheres de diversas gerações com repertório voltado à música popular sem fronteiras.

Serviço

R$ 10,00 | Grátis aos sábados, domingos e feriados.

Funcionamento: terça a domingo, (fechado às segundas) das 10h às 18h.

www.mcb.org.br. 

Local: Museu da Casa Brasileira.

Av. Brigadeiro Faria Lima, 2705 – Jardim Paulistano – São Paulo-SP.

CPTM Cidade Jardim (850m).

(11) 3032-3727. 

 

Museu Felícia Leirner

 “A história da mulher contada através da moda e das décadas” 

17 e 24 de março, às 10h30.

18 e 25 de março, às 15h30.

O Museu Felícia Leirner apresenta a história da mulher, a evolução da moda, da cultura e das conquistas femininas ao longo das décadas. Imagens, curiosidades, diálogos e sensibilizações serão utilizados para que todos possam mergulhar nesse universo.

Serviço

R$10,00 (inteira) e R$5,00 (meia estudante e idoso) – gratuita aos domingos.

Cidadãos jordanenses não pagam mediante apresentação de comprovante de residência.

Funcionamento: terça a domingo, (fechado às segundas) das 9h às 18h.

www.museufelicialeirner.org.br.

Local: Museu Felícia Leirner.

Av. Dr. Luis Arrobas Martins, 1.880 – Campos do Jordão/SP.

(12) 3662-6000.

 

Museu Catavento

Exposição “Marie Curie” 

18 de março.

O Museu Catavento recebe a exposição “Marie Curie 1867-1934”, que traz os feitos da cientista que foi a primeira mulher a receber o Prêmio Nobel e única a ser condecorada duas vezes – Nobel de Física, em 1903 e de Química, em 1911. 

Serviço

R$ 10,00 | Grátis aos Sábados.

Funcionamento: terça a domingo, (fechado às segundas), das 9h às 17h (Bilheteria fecha às 16h).

www.cataventocultural.org.br.

Local: Catavento Cultural e Educacional.

Palácio das Indústrias – Praça Cívica Ulisses Guimarães, s/no (Av. Mercúrio), Parque Dom Pedro II, Centro – São Paulo/SP.

(11) 3315-0051. 

 

Biblioteca Parque Villa-Lobos

Clube da Leitura 

23 de março, às 15h.

O Clube da Leitura deste mês debate o livro “Mrs. Dalloway”, um dos romances mais famosos de Virginia Woolf, que fala sobre os conflitos internos de Clarissa Dalloway, uma socialite ficcional que vive na Inglaterra pós-Primeira Guerra Mundial. 

Sarau na BVL

24 de março, das 12h às 17h.

A BVL recebe o Sarau do MISC – Manancial de Interligação de Projetos Sociais e Culturais. Desde setembro de 2012, quando nasceu o projeto, já se apresentaram mais de mil grupos e artistas periféricos em vários pontos e comunidade de São Paulo. Esta edição presta homenagem ao Dia Internacional da Mulher e terá a participação do músico Thera Blue, da Cia. Ballet Dança & Ritmo, entre outros convidados.

Slam das Minas

31 de março, das 14h30 às 16h.

Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher e ao Dia da Poesia, a BVL recebe o Slam das Minas – SP, uma batalha de poetas destinada ao gênero feminino. O evento inicia com o microfone aberto e em seguida as poetas se enfrentam em três rodadas eliminatórias. Regras: somente textos autorais de até três minutos, sem objeto cênico, figurino e acompanhamento musical. O júri é escolhido na hora.

Serviço

Entrada gratuita

Funcionamento: de terça a domingo e feriados, 9h30 às 18h30.

www.bvl.org.br.

Local: Biblioteca Parque Villa-Lobos.

Av. Queiroz Filho, 1205, Alto de Pinheiros, São Paulo – SP.

(11) 3024-2500.

Depois explorar em 2015 o abuso sexual e psicológico, além dos conflitos internos da protagonista, Jessica Jones retorna após um longo tempo de espera para sua segunda temporada na Netflix, sendo disponibilizada justamente no Dia das Mulheres. A produção, que conta a história da detetive particular dos quadrinhos da Marvel, retorna focando mais nos traumas do passado da personagem e em como ela pode usar seus poderes para seguir em frente com sua vida.

A grande novidade deste ano é o fato de todos os 13 episódios serem dirigidos apenas por mulheres, cada uma responsável por um capítulo da trama. São elas: Anna Foerster, Minkie Spiro, Mairzee Almas, Debora Chow, Millicent Shelton, Jet Wilkinson, Jennifer Getginger, Zetna Fuentes, Rosemary Rodriguez, Neasa Hardiman, Jennifer Lynch, Liz Friedlander e Uta Briesewitz, respectivamente.

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“Nossa série já é bem feminina. Já está no nosso DNA. Mas ter só mulheres nessa temporada foi empolgante, pois nunca tinha sido feito antes, o que é estúpido. O conteúdo que abordamos e os assuntos sombrios e as questões sexuais, para ser sincera, são mais fáceis pra mim de se conversar com outras mulheres. Eu me sinto muito mais à vontade e segura, e capaz de estar vulnerável e exposta, quando estou planejando essas coisas com uma mulher”, disse a atriz Krysten Ritter, que interpreta Jessica Jones, em entrevista ao Collider sobre trabalhar com diretoras. “Eu mal posso esperar para que isso seja algo comum e não encarado como algo maluco”, afirmou em relação à contratação de mais mulheres nos bastidores.

Os perfis falsos em redes sociais que têm como objetivo seduzir pessoas e aplicar golpes financeiros afetam, principalmente, as mulheres no Brasil. De acordo com levantamento recente, do total de vítimas que denunciaram esse tipo de fraude entre outubro de 2016 e dezembro de 2017, 88% eram do sexo feminino e 12% homens.

Segundo o diretor do laboratório especializado em cibercrimes DFNDR Lab, Emilio Simoni, as redes sociais mais usadas para esse tipo de golpe são o Facebook e os aplicativos de relacionamentos ParPerfeito e Tinder, respectivamente.

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"Os golpistas identificam vítimas em potencial nessas redes sociais por meio da análise de uma série de características em seu perfil. A primeira delas é boa situação financeira, já que o objetivo principal do golpe é a extorsão. Outros fatores que são prioritários na escolha da vítima é se a pessoa tem meia idade e se está recém-divorciada ou viúva", explicou o especialista.

Segundo ele, muitos golpistas criam perfis falsos e se passam por estrangeiros bem-sucedidos, militares, viúvos. A partir disso, é iniciado o contato com a vítima para tentar conquistar sua confiança diariamente.

Para orientar os usuários a se prevenirem dos riscos no ambiente online e alertar sobre como agir frente a esse tipo de golpe, o especialista do DFNDR Lab reuniu orientações como sempre desconfiar da aproximação de pessoas desconhecidas na internet e ter em seu computador ou celular um antivírus que detecta esse tipo de perfil.

"Por se tratar de um golpista, geralmente, esse tipo de cibercrimonoso utiliza imagens de outras pessoas para enganar suas vítimas. Com isso, peça para que a conversa seja feita por webcam. Caso ele diga que não é possível e fuja do assunto, desconfie, pois, provavelmente, está buscando evitar mostrar sua real identidade", aconselha.

Mas caso o usuário já tenha sido vítima deste tipo de golpe virtual, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência junto à polícia e conversar abertamente sobre o assunto com amigos e familiares.

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