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Os líderes europeus retomaram nesta segunda-feira (20), em Bruxelas, as negociações de seu plano para superar os estragos do coronavírus após quatro dias de tensão, especialmente com Holanda e Áustria, sobre o alcance econômico da resposta.

As negociações são retomadas "com possíveis esperanças de compromisso, nada foi decidido. Por isso, serei extremamente cauteloso", disse o presidente francês, Emmanuel Macron, ao chegar ao Conselho Europeu, onde as negociações devem ser retomadas às 16h locais (11h no horário de Brasília).

"Existe um espírito de compromisso. Houve momentos muito tensos e momentos que, sem dúvida, ainda serão difíceis", acrescentou Macron.

Já a chanceler alemã, Angela Merkel, relatou que, nas primeiras horas desta segunda-feira, "encontramos um marco para um possível acordo. É um passo adiante, e dá esperança de que se possa alcançar um acordo hoje - pelo menos de que um acordo é possível".

O chefe do Conselho Europeu, Charles Michel, deve apresentar uma nova proposta de consenso com base nas discussões mais recentes.

"Foram muitos [dias de negociação] porque, de fato, é um passo muito importante que a UE é chamada a dar para dar uma grande resposta" à crise, justificou o presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez.

Para sair da maior recessão de sua história, a União Europeia (UE) debate um plano de 750 bilhões de euros (840 bilhões de dólares), que a Comissão Europeia tomaria emprestado em nome dos 27, um marco no projeto europeu.

Mas os detalhes do plano, que beneficia os países do sul, não convencem os chamados "frugais", adeptos do rigor fiscal - Holanda, Áustria, Suécia e Dinamarca, aos quais a Finlândia aderiu - e que, no passado, opuseram-se à emissão de uma dívida comum.

Os "frugais" exigem uma redução do valor do plano que combina doações e empréstimos. Sobre as doações, de meio bilhão de euros, esses países, que desejavam apenas créditos, resistem a aceitar mais de 350 bilhões, segundo várias fontes.

A proposta de consenso passaria por 390 bilhões de euros em subvenções, 10 bilhões abaixo do que França e Alemanha pedem. O restante seriam empréstimos.

- Além do volume -

"Enquanto o valor do fundo de recuperação não for claramente definido, não poderemos avançar", disse uma fonte europeia, explicando que Michel aumentou a pressão ao máximo sobre os "frugais", que "davam voltas em círculos há três dias".

Em troca da redução das subvenções, os "frugais" e a Alemanha sofreriam uma limitação dos descontos em seus "cheques", ou seja, em suas contribuições anuais para o orçamento comum da UE para o período 2021-2027, também em negociação.

O debate também inclui o Quadro Financeiro Plurianual 2021-2027, o primeiro orçamento comum sem o Reino Unido.

Os "frugais" defendem uma redução do montante de 1,074 trilhão de euros proposta pelo chefe do Conselho.

Segundo um diplomata europeu, se o acordo sobre o volume puder ser confirmado, as negociações deverão se concentrar em outros aspectos, como clima, energias limpas e Estado de Direito. Este último ponto enfrenta relutância no leste.

Polônia e Hungria, bem como, em menor grau, Eslovênia, exigem que a concessão de fundos europeus não esteja vinculada ao respeito do Estado de direito. O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, alertou que essa negociação levará "tempo".

A cúpula é realizada sob pressão. Devido à pandemia, a economia mundial poderá contrair 4,9% em 2020, uma queda que sobe para 10,2% na zona do euro, e 9,4%, na América Latina e no Caribe, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Fontes diplomáticas concordam em que a cúpula que começou na sexta-feira ainda deve durar "horas", o que pode fazer dela a reunião mais longa registrada, se exceder as 85 horas da cúpula de Nice, no final de 2000.

Há cerca de quatro meses, desde que a pandemia do novo coronavírus impôs o isolamento social, para tentar conter o avanço do número de casos e mortes por covid-19, os governos dos 26 estados brasileiros e do Distrito Federal criaram planos que definem a retomada gradual das atividades econômicas. A Agência Brasil vem acompanhando, quinzenalmente, a execução desses planos. No final de junho, foi publicado o primeiro levantamento e, no início de julho, o segundo.

Em linhas gerais, nota-se que todos os planos levam em consideração questões como número de infectados, de óbitos, de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) disponíveis e de respiradores. A maioria dos estados também classificou as atividades de acordo com a importância ecônomica e o risco de disseminação do vírus que apresentam.

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A partir do cruzamento desses indicadores, o planos de flexibilização enquadram os municípios em diferentes fases ou etapas. A depender da evolução dos indicadores, municípios ou subregiões estaduais ampliam a abertura econômica ou, em caso de piora nos indicadores, podem também retroceder para etapas de maior isolamento. 

Nos últimos 15 dias, por exemplo, estados como Rio de Janeiro, Pernambuco e Ceará, tiveram avanços no cronograma seja em todo o estado seja em regiões específicas.

Em Alagoas, uma nova progressão está prevista para ter início hoje. A capital do estado, Maceió, por exemplo, entrará para a fase Amarela, de Distanciamento Social Controlado. Isso significa que bares e restaurantes poderão funcionar com 50% da capacidade e que shoppings centers, galerias e centros comerciais também poderão abrir as portas. Brasília também avançou na flexibilização do isolamento e reabriu bares e restaurantes, na semana passada.

Já no Maranhão, por exemplo, as medidas de isolamento estão mantidas e a previsão é de que não haja alteração no cenário pelo menos até agosto. Em Sergipe, uma decisão da Justiça Federal, tomada no último dia 8, suspendeu a primeira fase da retomada da economia. O estado afirma que recorreu da decisão.

Região Norte

Acre

No dia 6 de julho, o governo do Acre anunciou as novas classificações do Pacto Acre sem Covid. O plano foi apresentado em 12 de junho, criando diretrizes para a retomada a partir de indicadores que serão utilizados para definir os planos por município e setor, institucionalizado no Decreto nº 6206, de 22 de junho. A autorização da volta de atividades não essenciais é baseada na redução do surgimento de novos casos, na quantidade de testagem, na disponibilidade de novos leitos e no número de internações e na quantidade de mortes em decorrência da pandemia.

O estado foi dividido em regiões de saúde. A do Juruá foi reclassificada de Vermelha para Laranja. Nesta situação, as prefeituras podem promover a flexibilização e permitir a abertura de estabelecimentos comerciais proibidos na faixa Vermelha. O governo do estado publicou a Resolução nº 2, de 3 de julho, em que foram elencados negócios com autorizações de funcionamento como oficinas, comércio varejista e lojas de móveis, eletrodomésticos, informática e materiais de construção, com restrição a 30% da capacidade, além de bares, distribuidoras e restaurantes no sistema delivery e drive thru.

As regiões do alto e baixo Acre estão enquadradas no nível Vermelho, denominado Emergência. Nesta faixa fica proibido o funcionamento de estabelecimentos comerciais, feiras, shoppings, cinemas, clubes, academias, bares, restaurantes, lanchonetes, eventos religiosos em templos e aglomerações de pessoas em espaços públicos. 

Fica autorizado o funcionamento de serviços médicos (mediante agendamento), indústria em geral, empresas em cadeias produtivas de gêneros de primeira necessidade (como alimentos, medicamentos, limpeza, água, gás e combustíveis), supermercados, transporte em rios, restaurantes e oficinas em rodovias, lavanderias, borracharias, call centers, bancos e lotéricas, construção civil, hotéis, motéis e serviços de telecomunicações.

Amazonas

No dia 6 de julho, o governo deu início ao Quarto ciclo do Plano de Retomada Gradual das Atividades Não-Essenciais em Manaus. Nesta fase, fica liberado o funcionamento de bares, que podem receber clientes até meia-noite. As apresentações ao vivo nesses estabelecimentos e em restaurantes foi contemplada, mas com grupos de até três pessoas. Também foi permitida a abertura de escolas, creches e universidades privadas. 

As academias, que já estavam funcionando desde o Terceiro Ciclo, tiveram seu horário de atividade ampliado. Os jogos de futebol foram retomados no dia 13 de julho. Já as pessoas do grupo de risco (que abrangem idosos e pacientes com doenças crônicas ou fatores de risco) ainda devem ficar em casa, pela orientação da administração estadual.

No dia 29 de junho, o governo havia começado Terceiro Ciclo. Nesta etapa, foram liberados para funcionamento cabeleireiros, barbearias e centros de estética, academias, estandes de imobiliárias e lojas de artesanatos, doces, artigos de caça e pesca, objetos de arte, fogos de artifício, armas e munições, bem como vendas de imobiliárias. Além disso, foram reabertos parques, espaços públicos, atrações turísticas e feiras do produtor, organizadas pela Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (ADS).

Para as atividades liberadas, foram estabelecidas exigências como distanciamento mínimo de 1,5 metro (m), controle de aglomerações, uso obrigatório de máscara, promoção da higiene pessoal com disponibilização de álcool em gel e desinfecção dos locais. Os responsáveis pelos estabelecimentos devem empregar ações de orientação a funcionários e clientes, além de acompanhar a saúde dos trabalhadores. 

O não cumprimento dessas exigências pode levar a punições como a suspensão da autorização de funcionamento. Seguem suspensos eventos promovidos pelo governo, aulas da rede estadual de ensino, cinemas, teatros, visitação a presídios e a centros socioeducativos para menores, serviço de transporte fluvial de passageiros, visitação a pacientes internados com covid-19 e funcionamento de boates, casas de shows, salões de festas e parques de diversão.

Amapá

O governador Waldez Góes prorrogou até o dia 31 de julho as medidas de isolamento contra a propagação do novo coronavírus no estado. O decreto mantém o rodízio de veículos e determina que permaneçam fechados locais que geram riscos de proliferação e aglomeração de pessoas, como shoppings centers e casas de eventos, entre outros.

Também não são permitidos agrupamentos de pessoas em locais públicos. Os serviços públicos essenciais – como saúde, segurança e atendimento integrado ao cidadão – permanecem autorizados a funcionar, mas devem ser adotadas medidas para prevenir e mitigar a transmissão do vírus entre servidores e usuários.

Com base em um novo instrumento de avaliação, que analisa indicadores da assistência à saúde e situação epidemiológica local, o Amapá apresenta atualmente Nível Baixo, mas está a um ponto de saltar para o Nível Moderado, que indica necessidade de maior distanciamento social. 

"Caso esse retrocesso ocorra, o estado precisará adotar novamente medidas mais restritivas como a suspensão de atividades não essenciais que já foram liberadas, horários diferenciados e proibição de qualquer evento social ou religioso que gere aglomeração", diz um informe publicado pelo governo.

Pará

O governo estadual anunciou nova atualização, em julho, da classificação de risco do plano Retoma Pará a partir de uma alteração no Decreto nº  800 de 2020. Pelo projeto, o estado foi dividido em regiões de acordo com indicadores como taxa de crescimento dos novos casos e de hospitalizações, leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) com ventiladores disponíveis, quantidade de equipamentos de proteção individual e índice de presença de equipes de saúde.

Apenas uma região do estado (Nordeste) avançou para a Bandeira Amarela, de risco intermediário. Nesse enquadramento, as prefeituras ficam autorizadas a avançar na abertura de atividades comerciais, desde que mantidos protocolos de saúde acordados entre estado e municípios. 

Fica autorizada a abertura dos setores já permitidos nas bandeiras Vermelha e Laranja. Além disso, há orientações específicas. Os ambientes de estabelecimentos, incluindo shoppings, podem funcionar com taxa de ocupação restrita a no máximo 60% da original. Instituições religiosas podem ter eventos com no máximo 30% da capacidade. Empregadores e responsáveis por locais devem garantir equipamentos de proteção individual, priorizar o teletrabalho ou fazer revezamento por turnos e afastar pessoas do grupo de risco. Continua a proibição de eventos em espaços públicos, academias, teatros, cinemas, aulas e atividades turísticas.

Quatro das oito regiões do estado (Marajó Oriental, Carajás, Tapajós e Marajó Ocidental) estão na bandeira Laranja, quando o risco é médio. Os municípios ficam autorizados a definir as atividades não essenciais que podem ser abertas. 

É permitido, por exemplo, o funcionamento de concessionárias, indústrias, comércio de rua, shoppings, salão de beleza e construção civil, todas com metade da capacidade. Igrejas podem realizar atividades, mas com até 100 pessoas. Ainda não podem abrir escolas, academias, espaços públicos, atividades imobiliárias e clubes sociais. 

Duas regiões (Araguaia e Xingu) estão na zona Vermelha, de risco alto. Nestas cidades, são permitidos apenas os serviços considerados essenciais. Nesta etapa, fica proibida a abertura de espaços públicos, imobiliária, academias, teatro e cinemas, bares, restaurantes, shopppings, eventos com aglomeração e igrejas.

Rondônia

No dia 13 de julho, o governo anunciou uma nova classificação dos municípios de acordo com as quatro fases previstas no plano Todos por Rondônia. Na Portaria Conjunta nº 14, de 13 de julho, as cidades foram enquadradas da seguinte forma: 13 na Fase 2 (distanciamento social seletivo), incluindo cidades populosas como Ji-Paraná; e 38 na Fase 3 (abertura comercial seletiva), incluindo a capital Porto Velho e outras cidades grandes do estado, como Ariquemes.

As fases foram disciplinadas no Decreto nº 25.138, de 15 de junho, alterado pelo Decreto nº 25.220 de 10 de julho. Essa divisão levou em consideração aspectos como o nível de ocupação de leitos e a taxa de crescimento da contaminação pelo vírus em cada região. Na Fase 1, chamada distanciamento social ampliado, podem funcionar apenas as atividades essenciais.

Na Fase 2 ficam liberadas as atividades como cultos religiosos e shoppings (sem a liberação de praças de alimentação), concessionárias, academias, salões de belezas e lojas de roupas, informática, eletrodomésticos e sapatos, entre outros. Na Fase 3 fica permitido o funcionamento de todo o comércio, à exceção de casas de shows, boates, bares e restaurantes e eventos com mais de 10 pessoas, mas seguem proibidos cursos para pessoas com menos de 18 anos, atividades de formação em instituições públicas e cursos com mais de 10 pessoas. Esses eventos serão autorizados apenas a cidades na Fase 4, de prevenção contínua.

Roraima

O governo estadual prorrogou por mais três meses o estado de calamidade pública. Segundo a administração, a medida foi motivada pela necessidade de manter medidas de combate à pandemia.  

No dia 16 de junho, o governo publicou o decreto Decreto nº 28.956-E, liberando viagens intermunicipais e interestaduais de transporte terrestre. As empresas que fornecem o serviço devem garantir exigências como fornecimento de álcool gel 70% aos passageiros, higienização dos veículos e lotação de até 75% da capacidade, além de reduzir o número de linhas e viagens em 50%.

No restante, segue em vigor o Decreto nº 28.662-E, de 22 de março, que definiu as medidas de isolamento social no estado. A norma autoriza o funcionamento de supermercados, açougues, bancos e lotéricas, hospitais e clínicas, farmácias, escritórios de advocacia, comércio de alimentos e medicamentos para animais, postos de combustíveis, oficinas, telecomunicações e internet, call centers e serviços de provimento de água, esgoto e energia elétrica, além de indústrias, serviços agropecuários e meios de comunicação. Os restaurantes e estabelecimentos que servem refeições foram autorizados a operar em sistema de entrega ou de busca no local.

Assim como em outros estados, aos setores permitidos foram estabelecidas obrigações, como disponibilização de álcool gel, fornecimento de máscaras, desinfecção frequente do ambiente e superfícies, controle das aglomerações nos locais, adoção de revezamento e escalas para os trabalhadores e distanciamento mínimo de 2m entre funcionários e clientes.

Tocantins

Não houve alteração desde o último balanço publicado pela Agência Brasil. A suspensão das aulas e o regime especial de trabalho dos servidores foram prorrogados até o dia 31 de julho. Os trabalhadores do governo local estão operando na modalidade remota e cumprindo jornada de seis horas. As demais atividades ficam disciplinadas de acordo com o Decreto nº 6.083, de 13 de abril, e o Decreto nº 6.092, de 5 de maio, que trouxeram recomendações às prefeituras sobre as medidas de distanciamento. Entre elas está a proibição de serviços não essenciais a exemplo de shoppings, galerias, bares, restaurantes e feiras. Ficaram fora da recomendação farmácias, clínicas e locais de atendimento médico, entrega de refeições, supermercados, agências bancárias e postos de combustíveis.

Para os demais estabelecimentos comerciais, foram indicadas medidas de segurança como o distanciamento em filas e marcação para sinalizar o distanciamento mínimo entre os clientes, manutenção de ambientes arejados, disponibilização de álcool em gel e local para lavagem das mãos, sistema de escala e revezamento de jornada de funcionários, além de fixação de horários especiais para atendimento a idosos. 

O decreto também obrigou o uso de máscara no estado. Estão fechados parques e unidades de conservação e há restrição de visitas a prisões e unidades socioeducativas e a limitação de eventos de caráteres público ou privado que gerem aglomeração. O transporte público só pode funcionar com metade da capacidade de passageiros sentados. As aulas seguem suspensas no estado.

Região Nordeste

Alagoas

O estado definiu um protocolo sanitário específico, publicado no Diário Oficial do Estado no dia 15 de junho. O documento, de acordo com o governo, segue orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e evidências científicas do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC). O protocolo divide a reabertura gradual entre as fases Vermelha, Laranja, Amarela Azul e Verde.

A partir de hoje (20), a capital do estado, Maceió, entra na Fase Amarela do Distanciamento Social Controlado. A região metropolitana de Maceió e municípios da região Norte foram para a Fase Laranja. Os demais municípios do interior do estado seguem em isolamento social, na Fase Vermelha.

Estará permitido, em Maceió, o funcionamento de todos os estabelecimentos das fases Vermelha e Laranja, além de bares e restaurantes com 50% da capacidade, shoppings centers, galerias, centros comerciais e congêneres, transportes intermunicipais e turísticos com 50% da capacidade, templos e igrejas com ampliação para 50% da capacidade, e lojas e estabelecimentos de rua com mais de 400 metros quadrados (m²) – todos seguindo os protocolos sanitários estabelecidos pelo estado.

Nos municípios que se encontram na Fase Laranja, está permitida a reabertura de lojas de ruas com até 400m² (exceto shopping centers, galerias e centros comerciais); salões de beleza e barbearia com capacidade de atendimento reduzida para 50%; além de templos, igrejas e demais instituições religiosas com funcionamento reduzido para 30% de sua capacidade.

Bahia

O plano de abertura da economia na Bahia está em vigor desde o dia 7 de julho. Os parâmetros adotados valem para a capital, Salvador e todo o território estadual e foram feitos conjuntamente entre estado e prefeitura. O principal critério adotado neste protocolo comum é a capacidade de oferta de leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) à população baiana a partir do poder público, de forma a priorizar a preservação de vidas.

O governador Rui Costa disse, no dia da apresentação do plano, que os critérios e medidas que integram o protocolo valem não só para a capital, mas como para todo o território estadual, e que a primeira fase do protocolo só será ativada quando a taxa de ocupação de leitos de UTI permanecer em 75%, por pelo menos cinco dias seguidos.

Conforme informou a assessoria de imprensa do estado, não houve mudanças até o fechamento da matéria. “Ainda não foi iniciada a primeira fase na Bahia, pois, para isso, os leitos de UTI precisam estar com ocupação de 75% por cinco dias seguidos. Atualmente, esse percentual é de 79%”, informou em nota a assessoria.

O governador comentou que o estado vai abrir novos leitos de UTI em diferentes regiões da Bahia. "Progressivamente, continuamos a abrir leitos de UTI no interior, a exemplo dos 40 instalados em Feira de Santana, no novo Hospital Geral Clériston Andrade, que está passando pelos últimos ajustes antes da abertura. Além disso, vamos abrir mais 10 em Valença, 10 em Jequié, 10 em Itabuna, 10 em Eunápolis, e ainda novas unidades de pronto atendimento em cidades como Jaguaquara e Gandu", listou o governador.

A Fase 2 só será ativada quando a taxa de ocupação de leitos de UTI se mantiver em 70%, também por, no mínimo, cinco dias. Já a Fase 3 só será colocada em prática quando o Estado alcançar taxa igual ou menor a 60%, também por pelo menos cinco dias.

"Diante desse cenário, as atividades serão retomadas gradualmente, mas respeitando as diferentes fases, a exemplo de shopping centers e centros comerciais, que, na Fase 1, terão funcionamento escalonado para não impactar no transporte público e também terão que seguir uma série de regras, a exemplo de só permitir uma pessoa a cada nove metros quadrados nas áreas comuns e uma a cada cinco, dentro das lojas e, ainda, a utilização de apenas 50% das vagas de estacionamento", exemplificou o prefeito de Salvador, ACM Neto.

Atividades relacionadas à educação, futebol profissional, e à frequência em parques, praias e demais espaços públicos terão protocolos específicos, que ainda serão divulgados.

O Carnaval de Salvador de 2021 corre risco de não acontecer em fevereiro. ACM Neto afirmou em coletiva na última segunda-feira (13) que se não houver uma vacina contra o novo coronavírus ou condições de segurança até novembro deste ano, a festa mais popular do país pode ser adiada para maio ou junho do ano que vem.

Ceará

O governo renovou, no último dia 11, o decreto de isolamento social para o Ceará, que prevê ações de prevenção e combate à pandemia do coronavírus. As medidas seguiram até ontem (19), como previu a publicação. Desde o dia 13 está autorizado na capital, Fortaleza, e na região metropolitana, o retorno do futebol profissional sem a presença de público. Além disso, a reabertura de barracas de praia na capital cearense também está permitida, assim como as agências de viagens. As padarias também podem ter horário de funcionamento estendido.

Fortaleza manteve-se na Fase 3 de retomada responsável da economia. A região Norte seguiu para a fase de transição. A Macrorregião de Fortaleza continua na Fase 2. Já as regiões do Sertão Central, do Litoral Leste e Jaguaribe permanecem na Fase 1. Na Macrorregião Sul, foi mantido o isolamento rígido em Iguatu, Crato, Juazeiro do Norte, Barbalha e Brejo Santo.

No último dia 15, o governador, Camilo Santana, informou que, seguindo os dados do corpo técnico da saúde, se a estabilização e queda nos números da covid-19 em Fortaleza se mantiverem até o final da semana da semana passada, a capital poderia passar para a Fase 4, mas com restrições, sem poder retomar as aulas presenciais, os cinemas, bares, academias e shows.

As etapas fazem parte do chamado Plano de Retomada Responsável das Atividades Econômicas e Comportamentais, que começou a ser implementado no início do mês passado. O processo de liberação da atividade econômica conta com uma fase inicial de transição em que estão contemplados 17 setores, e mais quatro fases de abertura, obedecendo a critérios técnicos, sanitários e epidemiológicos.

Maranhão

O governo publicou, no último dia 13, um decreto que reitera o estado de calamidade pública e mantém as medidas sanitárias para conter o avanço do novo coronavírus até o dia 30 de julho. Em coletiva de imprensa, no último dia 10 de julho, o governador do Maranhão, Flávio Dino, disse que o estado pretende manter tanto as medidas de flexibilização, quanto às medidas restritivas já adotadas, durante os meses de julho e de agosto. O governador disse ainda que é preciso manter as medidas sanitárias para que não seja necessário impor novas restrições.  

No estado, está em vigência desde o dia 20 de maio o plano geral de retomada, proposto no Decreto nº 35.831, que trata das diretrizes por segmento. Atualmente, o plano encontra-se no estágio de Abertura Gradual das atividades econômicas, com observância às regras sanitárias e fiscalização dos estabelecimentos comerciais.

O estado está também, aos poucos retomando as atividades turísticas. Desde o dia 1º, o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, destino procurado por turistas do mundo inteiro e de gestão federal, foi reaberto para visitação. Segundo o governo, os principais atrativos turísticos de cidades como Tutóia, Fortaleza dos Nogueiras e Riachão, assim como o Centro de Comercialização de Produtos Artesanais do Maranhão (Ceprama), em São Luís, também estão abertos.

No dia 30 de junho foi publicado o Decreto  35.897, que prevê a retomada das atividades presenciais nas escolas a partir do dia 3 de agosto. Na coletiva, o governador disse que a previsão está mantida, mas que até dia 28 de julho pode haver mudanças na data.

Paraíba

Está em vigor, no estado, chamado Plano Novo Normal Paraíba. Periodicamente é feita uma avaliação e os municípios são classificados com as bandeiras Vermelha, Laranja, Amarela ou Verde, de acordo com as condições para o enfrentamento da pandemia. Cada uma delas corresponde a diferentes graus de restrição de serviços e atividades. A última classificação entrou em vigor na última segunda-feira (13) e é válida até a próxima segunda-feira (27).  

Segundo os dados do governo, 182 municípios, que correspondem a 82% do total de cidades do estado estão com Bandeira Amarela; 23, o equivalente a 10%, Bandeira Verde; e 18, que correspondem a 8%, Bandeira Laranja. Nenhum município da Paraíba recebeu Bandeira Vermelha, nesta terceira avaliação. Na avaliação anterior havia oito municípios com esta sinalização e nenhum com Bandeira Verde. A capital, João Pessoa, que estava com a Bandeira Laranja, agora está classificada como a Amarela.

Os locais com Bandeira Vermelha têm as maiores restrições. A Laranja permite o funcionamento apenas das atividades essenciais; a Amarela têm restritas as atividades que representam maior risco para o controle da pandemia. Podem funcionar, por exemplo, comércio, shoppings centers e comércio popular. Já a Verde permite que todos os setores estejam em funcionamento, exceto atividades escolares e acadêmicas presenciais, contanto que adotem medidas para o distanciamento social. Em todas as bandeiras podem funcionar atividades essenciais, como: lojas comerciais (apenas para delivery), salões de beleza e barbearias, com restrições. A intenção, segundo o governo, é oferecer subsídio para os gestores municipais tomarem decisões.  

Pernambuco

O governo do estado autorizou, desde a segunda-feira (13) passada, a prática de atividades esportivas nos clubes sociais situados em todo o Estado, em modalidades individuais, com a exceção de lutas. Os esportistas devem observar as determinações constantes em portaria conjunta da Secretaria de Saúde e da Secretaria de Educação e Esportes, para respeitar os protocolos de realização dessas atividades.

Também desde a semana passada, as instituições de ensino superior situadas no estado, podem realizar aulas práticas e de estágio curricular presenciais relativas ao primeiro semestre letivo. A medida também abrange as instituições de educação profissional e técnica, nos cursos de formação inicial e continuada ou de qualificação profissional. Cursos técnicos de nível médio, em instituições públicas e privadas, e demais atividades pedagógicas de instituições de ensino superior seguem suspensas até o dia 31 de julho.

Está em vigor no estado, desde o dia 1º de junho, o Plano de Convivência das Atividades Econômicas com a Covid-19. O plano prevê a retomada gradual das 32 atividades econômicas em atuação em Pernambuco, dividida em 11 etapas, com ordem de flexibilização das restrições definida a partir dos critérios de relevância do segmento para a economia versus o risco que a atividade representa para a população. 

Também desde a segunda-feira passada, os municípios do Agreste, que estavam na Etapa 2, avançam para a Etapa 4. Lojas de varejo de rua, salões de beleza e estética, comércio de veículos, incluindo serviço de aluguel e vistoria, com 50% da capacidade, construção civil com 100% do efetivo e shoppings centers com atendimento presencial podem abrir as portas. Igrejas e templos religiosos também podem realizar celebrações. Tudo isso respeitando os protocolos para conter a disseminação do vírus. As cidades do Sertão pernambucano permanecem ainda nesta mesma fase, na Etapa 4.

Piauí

Foram autorizados a retomarem as atividades na última segunda-feira (13) os setores agropecuários, indústrias de fabricação de alimentos e bebidas, transporte de cargas e fabricação de embalagens e indústrias de extrativistas. Esses setores precisam, no entanto, seguir os protocolos gerais e específicos para a prevenção e combate ao novo coronavírus. O ramo de alimentação por drive trhu foi incluído, na mesma medida, nos serviços considerados essenciais.

O cronograma de retomada, que segue o chamado Pacto pela Retomada Organizada - PRO Piauí, teve início no último dia 6. A próxima etapa está prevista para iniciar hoje. O cronograma segue até o final de setembro. O calendário de flexibilização poderá, segundo o governo, dar-se de forma regionalizada, adaptando-se à realidade de cada território.

O PRO Piauí divide a retomada das atividades econômicas em três grupos, que voltarão aos poucos. O Grupo 1 reúne as atividades consideradas de alto impacto econômico e suas atividades correlatas, como indústria de transformação e extrativa, construção civil, comércio, agricultura, pecuária e produção florestal. A retomada dessas atividades será feita em quatro etapas. O estado encontra-se na segunda. A última está prevista para o dia 27. 

O Grupo 2, por sua vez, reúne atividades de médio impacto econômico, como administração pública, defesa e seguridade social, atividades administrativas e serviços complementares, informação e comunicação, atividades de serviços pessoais, alojamento e outras atividades de serviço. Já o Grupo 3, contempla as atividades econômicas de baixo impacto tais como: artes, cultura, esporte e recreação e serviços domésticos. 

A mudança de fase é será precedida por uma avaliação epidemiológica, que acontece a cada sete dias, com possibilidade de progressão para uma fase seguinte caso os indicadores se mantenham estáveis por duas semanas, levando em consideração o ciclo da covid-19. 

Rio Grande do Norte

O estado permitiu, desde o último dia 15, a abertura das academias de ginástica, box, crossfit, estúdios de pilates e afins, sem funcionamento de ar condicionado. Na mesma data, passou a ser permitido o funcionamento do comércio de móveis, eletrodomésticos e colchões e as lojas de departamento localizadas fora de shopping centers ou centros comerciais. Com isso, o estado entra na Fração 1 da Fase 2 de reabertura prevista no Plano de Retomada Gradual da Atividade Econômica

O estado iniciou reabertura gradual no dia 1º de julho das atividades econômicas e do comércio. O plano de retomada gradual é composto por três fases e tem previsão de duração de 35 dias. Para cada fase de abertura está previsto um bloco de atividades a serem progressivamente liberadas. O início do plano estava previsto para o dia 24 de junho, mas precisou ser adiado devido a alta taxa de transmissibilidade do vírus e a alta taxa de ocupação dos leitos de unidades de terapia intensiva (UTIs) no período. 

A Fração 2 da Fase 1, que permite, por exemplo, o funcionamento das lojas de departamento, que estava prevista para o dia 8, também foi adiada, para o dia 15. Nessa data, o governo autorizou simultaneamente o avanço dessa fração e da seguinte, a primeira da Fase 2, que é a que o estado se encontra atualmente. 

Segundo o governo, o estado têm apresentado quadros favoráveis à reabertura em relação ao avanço do novo coronavírus e à disponibilidade de leitos. Por meio da Operação Pacto pela Vida, é feita a fiscalização do cumprimento dos protocolos de segurança pelos estabelecimentos autorizados a funcionar. As empresas autorizadas à abertura devem, entre outras medidas, fornecer máscaras, descartáveis ou de tecido, em quantidade suficiente aos seus trabalhadores, devendo haver a substituição da máscara a cada três horas ou sempre que estiver úmida, com sujeira aparente, danificada ou se houver dificuldade para respirar.

Sergipe

Uma decisão da Justiça Federal, tomada no último dia 8, suspendeu, no estado, a primeira fase da retomada da economia. A decisão liminar foi proferida pela juíza federal Telma Maria Santos Machado, da 1ª Vara da Seção Judiciária do Estado de Sergipe, na Ação Civil Pública movida pelos ministérios públicos Federal, do Trabalho e Estadual.

O estado segue o Plano de Retomada e Abertura Gradual da Economia, que prevê a reabertura de forma gradual em três fases, além da fase inicial, em que o estado se encontra. Esta primeira fase corresponde ao nível máximo de restrição de atividades não essenciais, com algumas flexibilizações. Em seguida, vêm as etapas Laranja, identificada como controle; Amarelo, de flexibilização; e Verde, de abertura parcial ou normal controlado.

No dia 29 de junho, o estado havia passado para a fase Laranja, liberando, por exemplo, que voltassem a funcionar lojas de cosmético, perfumaria e higiene pessoal, livrarias, comércios de artigos de escritórios e papelaria. Com a decisão judicial, essas atividades voltaram a ser restritas. O estado informa que recorreu da decisão.

Região Centro-oeste

Distrito Federal

Seguindo o Decreto n° 40.939, na quarta-feira (15) foi autorizada a reabertura de bares e restaurantes na capital, dando continuidade ao plano de reabertura do Distrito Federal. Os estabelecimentos não poderão ter música ao vivo, nem eventos em geral. Entre as obrigações fixadas estão a higienização de mesas, cadeiras e cardápios regularmente, disposição das mesas a pelo menos 2m umas das outras, limite de seis pessoas por mesa, disponibilização de talheres em embalagens individuais, além de  funcionamento com 50% da capacidade e restrição ao serviço de autoatendimento ou self-service.

No dia 7 de julho, voltaram a funcionar salões, barbearias e academias. Os proprietários de salões de beleza devem higienizar as cadeiras de uso regular, distribuí-las de modo a garantir o espaçamento de 2m entre os clientes, esterilizar todos os equipamentos após cada atendimento, empregar toalhas e lençóis de uso exclusivo e privilegiar a ventilação natural. Para as academias, as obrigações incluem higienização dos aparelhos de uso coletivo, proibição do uso de bebedouros e chuveiros, delimitação do espaço onde cada pessoa pode se exercitar, respeito à distância mínima de 2m, proibição de aulas coletivas e fechamento de uma a duas vezes por dia, por 30 minutos, para limpeza geral.

Para os estabelecimentos comerciais em funcionamento foram elencadas obrigações de saúde em geral, como garantia do distanciamento entre os clientes, utilização de equipamentos de proteção individual, revezamento dos trabalhadores, proibição de pessoas do grupo de risco nas equipes de trabalho, disponibilização de álcool em gel 70%, higienização dos estabelecimentos e banheiros, uso de máscaras de proteção facial e aferição da temperatura de trabalhadores e clientes.

O decreto do governador Ibaneis Rocha também permitiu a volta das aulas presenciais. No dia 27 de julho, entram no cronograma de reabertura as escolas, universidades e faculdades da rede privada. Em 3 de agosto, ficam autorizadas as instituições de ensino da rede pública. Para estas, haverá um retorno gradual, começando com as do ensino médio e indo para as séries anteriores, até chegar ao infantil. No entanto, após críticas do Sindicato dos Professores e de entidades médicas, o governo disse que a data de início das aulas presenciais na rede pública ainda não foi definida e que o calendário será discutido com entidades representativas de trabalhadores da área.

Goiás

O governo do estado voltou permitir a flexibilização do isolamento social essa semana, com base no Decreto n° 9.685, editado em junho, que instituiu a quarentena intermitente no estado, com duas semanas de suspensão de atividades e duas semanas de permissão de funcionamento. A quarentena mais rígida vigorou até o último dia 13 de julho. Nesta etapa, apenas o funcionamento das atividades essenciais estava autorizado.

A partir do dia 14 de julho, o comércio não-essencial em Goiás passou a funcionar, incluindo bares e restaurantes, que podem operar com no máximo 50% da capacidade. Igrejas e templos para celebrações religiosas também puderam voltar a funcionar por mais 14 dias. 

Independentemente da flexibilização da quarentena, algumas atividades continuam suspensas pelo decreto estadual nas duas fases da quarentena intermitente, tais como eventos públicos e privados que geram aglomeração de pessoas; aulas presenciais nas instituições de ensino público e privada; cinemas, teatros, bares, boates, academias e salões de festa/jogos.

Apesar do decreto estadual da quarentena intermitente, em Goiás as prefeituras municipais vêm adotando suas próprias regras de isolamento social. Em Goiânia, por exemplo, o prefeito Iris Rezende afirmou que manterá a quarentena flexível mesmo após o fim do período de 14 dias previsto pelo governo estadual. Em Aparecida de Goiânia, segunda cidade mais populosa do estado, há um decreto municipal com regulação própria para o funcionamento do comércio, o que também ocorre em Anápolis, terceira maior cidade goiana. 

Mato Grosso

Em Mato Grosso foi prorrogada por mais sete dias a quarentena obrigatória nos municípios de Cuiabá e Várzea Grande. A decisão passou a valer a partir da zero hora de sexta-feira (17) e tem como objetivo conter o avanço da covid-19 nos dois municípios, que continuam classificados pela Secretaria Estadual de Saúde como de alto risco para a disseminação da doença.

Na decisão, o magistrado José Luiz Leite Lindote ressaltou que, apesar do grande número de casos e de óbitos, não houve a prorrogação voluntária dos decretos municipais. Ele destacou que, após esse prazo e havendo alteração da situação epidemiológica, poderá ser realizada nova audiência de conciliação ou a quarentena poderá ser prorrogada por igual período.

O estado apresenta 93% de ocupação de casos de covid-19 nas UTIs. A Secretaria de Estado de Saúde notificou, até a tarde da última quarta-feira (15), 30.536 casos confirmados de covid-19 em Mato Grosso e um total de 1.196 óbitos em decorrência do novo coronavírus no estado, sendo 39 mortes nas últimas 24 horas.

Entre casos confirmados, suspeitos e descartados para a covid-19, há 256 internações em UTI e 375 em enfermaria. Isto é, a taxa de ocupação está em 93,1% para UTIs e em 58% para enfermarias.

Mato Grosso ainda não definiu se há a necessidade de elaboração de um plano de retomada, informou em nota a assessoria de imprensa do estado. Mas uma série de medidas, visando diminuir os impactos financeiros causados pela pandemia, foram tomadas como o decreto de estado de calamidade, prorrogação e isenção do pagamento de impostos (isenção do ICMS da energia elétrica, prorrogação do ICMS do Simples Nacional, prorrogação do pagamento do IPVA e prorrogação do pagamento do licenciamento veicular) e acesso facilitado à linhas de crédito estaduais para pequenos empresários.

Mato Grosso do Sul

Desde o dia 26 de junho está em vigor no estado o Programa de Saúde e Segurança da Economia (Prosseguir). O programa avalia o impacto econômico, por intermédio da classificação das atividades e de uma matriz de avaliação de riscos.

O primeiro relatório situacional foi divulgado na última quinta-feira (16). O mapa situacional das quatro macrorregiões de saúde (Corumbá, Campo Grande, Três Lagoas e Dourados), referente à 28ª Semana Epidemiológica (de 05/07 a 11/07), apresenta 14 municípios no grau moderado (bandeira laranja), 59 no grau de risco elevado (bandeira vermelha) e seis no grau extremo (bandeira preta).

Segundo a assessoria de imprensa do estado, alguns municípios adotaram restrições, inclusive a capital, mas até o momento são ações independentes já que as primeiras recomendações do Prosseguir foram enviadas na quinta-feira (16).

A capital Campo Grande, que está enquadrada no grau extremo (bandeira preta) só permite o funcionamento de serviços essenciais. A cidade também adotou o toque de recolher de 20h às 5h. Também estão no grau extremo as cidades de Corguinho, Alcinópolis, Maracaju, Nioaque e Sidrolândia.

Região Sudeste

Espírito Santo

No Espírito Santo, as ações adotadas baseiam-se no Mapa de Gestão de Risco da covid-19,  que classifica os municípios capixabas nas categorias de risco alto, moderado e baixo, a partir da avaliação de vários fatores, como: interação social, avanço do contágio e ocupação de leitos no estado.

Seguindo esta linha, o funcionamento das academias, por exemplo, deve ser realizado exclusivamente em horários agendados, garantindo o controle do número de frequentadores simultâneos, conforme enquadramento de risco do município. O uso de máscara facial é obrigatório tanto para frequentadores quanto colaboradores. Permanecem impossibilitados de prática os esportes de contato ou que, obrigatoriamente, demandem compartilhamento de materiais ou equipamentos, como lutas, vôlei, basquete e futebol.

Em municípios classificados como de alto risco, os estabelecimentos comerciais de beleza e estética podem abrir nos dias pares do calendário, enquanto comércios de demais produtos funcionam nos dias ímpares. O horário de funcionamento deve ser das 10 horas às 16 horas. A capital, Vitória, foi reclassificada neste sábado (18), e passou de alto para risco moderado.

Está vedado o funcionamento de estabelecimentos não essenciais durante finais de semana. Só é permitida a abertura de farmácias, comércio atacadista, distribuidoras de gás de cozinha e de água, supermercados, padarias, lojas de produtos alimentícios, lojas de cuidados animais e insumos agrícolas, postos de combustíveis, lojas de conveniências, borracharias, oficinas de reparação de veículos automotores e de bicicletas e estabelecimentos de vendas de materiais hospitalares.

Os shopping centers estão autorizados a abrir somente de segunda a sexta-feira, com a seguinte escala de funcionamento:

Por serem locais de refeição, restaurantes e lanchonetes estão autorizados a atender presencialmente. Nos municípios classificados como Risco Baixo, não há limitação do horário de funcionamento. Nas cidades com risco moderado, estes estabelecimentos podem funcionar entre 10 horas e 18 horas e aos sábados, até às 16 horas. Nas cidades de Risco Alto, é permitido o funcionamento até às 18 horas, somente de segunda a sexta-feira.

A abertura de bares e restaurantes está suspensa, mas esses estabelecimentos ainda podem comercializar bebidas e alimentos na modalidade delivery, sem restrições de dia e horário.

O governo estadual continua trabalhando em um plano de retomada econômica para estimular o desenvolvimento das empresas, mas sem previsão de divulgação.

Minas Gerais

O Governo de Minas abriu na última quinta-feira (16) uma consulta pública sobre o plano Minas Consciente, que prevê a retomada gradual e segura da economia no estado durante a pandemia do novo coronavírus, sempre colocando a saúde dos mineiros em primeiro lugar. O objetivo é que a população contribua e envie sugestões de aprimoramento para o programa, que passará por alterações para se adaptar ao novo momento da curva de contaminação. Os interessados podem enviar as sugestões até a próxima quarta-feira (22). www.consultapublica.mg.gov.br.

Após apresentarem melhora em alguns índices, como taxa de ocupação de leitos, as regiões norte e sul do estado avançam para a onda amarela do plano, que prevê a liberação de mais atividades econômicas. Poderão reabrir: salões de beleza, lojas de roupas, calçados, livrarias, papelarias, entre outros serviços.

Já as regiões noroeste e sudeste poderão avançar para a onda branca, se juntando às macrorregiões centro-sul e sul-sudeste. Assim, será permitida a abertura de autoescolas, lojas de artigos esportivos e floriculturas.

Todas as outras regiões do estado estão mantidas na onda verde do plano. A orientação é para que que essas localidades mantenham abertos somente serviços essenciais, como padarias, farmácias e supermercados.

O plano Minas Consciente – Retomando a Economia do Jeito Certo setoriza as atividades econômicas em quatro “ondas”: (onda verde – serviços essenciais; onda branca – primeira fase; onda amarela – segunda fase; onda vermelha – terceira fase), a serem liberadas para funcionamento de forma progressiva, conforme indicadores de capacidade assistencial e de propagação da doença, avaliando o cenário de cada região do estado e a taxa de evolução da covid-19. A proposta sugere a retomada gradual do comércio, serviços e outros setores, através da adoção de um sistema de critérios e protocolos sanitários que garantam a segurança da população.

Desde quinta-feira (16), todas as informações sobre o Plano Minas Consciente podem ser acompanhadas em tempo real. A ferramenta, alimentada pelas equipes das secretarias de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede) e da Saúde (SES), surge com objetivo de dar transparência aos dados e simplificar o entendimento da população quanto ao desenvolvimento da retomada gradual do comércio, serviços e outros setores em Minas Gerais.

É possível acompanhar os municípios que aderiram ao plano e identificar as macrorregiões de acordo com os protocolos previstos para cada onda. A ferramenta também dá luz aos dados econômicos do estado, detalhado pelo PIB de cada município.

Rio de Janeiro

No último dia 7, o governo prorrogou a vigência das medidas restritivas de prevenção e de enfrentamento à covid-19 no estado até amanhã (21). O decreto determina o funcionamento de alguns setores do comércio e da indústria em horários específicos para evitar aglomerações e recomenda às prefeituras fluminenses a retomada econômica, de acordo com as especificidades de cada cidade. Os municípios têm autonomia para manter suas determinações e regras.

O estado conta com o Painel de Risco que, segundo o governo, fundamenta a adoção de medidas em relação à flexibilização ou restrição de atividades econômicas e sociais. Atualmente, o estado do Rio de Janeiro encontra-se na faixa Laranja, equivalente ao nível de risco moderado. A nota técnica com a atualização e o detalhamento dos indicadores do Painel é publicada quinzenalmente, às sextas-feiras, no Diário Oficial do Estado.

O governo sancionou, na segunda-feira (13) passada um decreto que prevê multa para quem estiver sem máscara em espaços públicos, transportes públicos, estabelecimentos comerciais e repartições públicas estaduais. A multa é de R$ 106,65, mas poderá chegar a R$ 700 no caso de pessoas jurídicas. O decreto estabelece o prazo de 15 dias para adequação. Os valores arrecadados serão destinados ao Fundo Estadual de Saúde. 

Na capital, no Rio, na última sexta-feira (17), teve início a Fase 4 de reabertura. Passam a poder funcionar, seguindo regras de distanciamento e redução da capacidade máxima de lotação: pontos turísticos, comércio de rua - que passa a poder abrir mais cedo aos sábados - e estacionamento da orla. As quadras esportivas das praias poderão receber praticantes de esportes coletivos, como vôlei, futevôlei, tênis de praia e futebol, exclusivamente de segunda a sexta-feira, exceto feriados. A proibição à permanência de banhistas na areia continua. 

São Paulo

O governo de São Paulo anunciou nesta sexta-feira (17) que as provas de motociclismo e automobilismo poderão ser retomadas no estado, desde que realizadas em cidades que estejam na fase 3 – amarela do Plano São Paulo. Mas para isso deverão seguir uma série de protocolos sanitários estabelecidos pelo governo paulista e só serão realizadas com ausência de público.

O plano de retomada econômica do estado, chamado Plano São Paulo, é dividido em cinco fases que vão do nível máximo de restrição de atividades não essenciais (vermelho) à etapas identificadas como controle (laranja), flexibilização (amarelo), abertura parcial (verde) e normal controlado (azul). O Plano São Paulo também é regionalizado, ou seja, o estado foi dividido em 17 regiões, cada uma classificada em uma fase.

De acordo com a última atualização do plano, divulgada nesta sexta-feira (17), apenas sete regiões do estado estão na fase 3 – amarela, que permite a reabertura de bares, restaurantes e salões de beleza com 40% da capacidade e expediente diário de até seis horas. Além da capital paulista, estão na fase amarela a Baixada Santista, Registro e quatro sub-regiões metropolitanas: sudoeste, sudeste, leste e oeste.

Já a região de Piracicaba teve piora em seus indicadores e vai voltar a fechar o comércio, mantendo-se em quarentena e só poderá abrir serviços considerados essenciais. A região estava classificada, no último dia 10, na fase 2 - laranja do Plano São Paulo, mas no dia 16, a taxa de ocupação de vagas por pacientes em estado grave com covid-19 atingiu 84,6% na região. Com exclusão de Piracicaba, as demais regiões do estado mantiveram-se na condição da semana passada.

Região Sul

Paraná

As medidas mais restritivas adotadas pelo Governo do Paraná foram suspensas na última terça-feira (14) em 134 cidades onde se concentram 75% dos casos de covid-19. Estão inclusas as regionais de Cascavel, Cianorte, Cornélio Procópio, Região Metropolitana de Curitiba, Londrina, Foz do Iguaçu e Toledo.

A partir desta data, os municípios passam a adotar medidas para conter a pandemia, de acordo com as realidades locais. O estado mantém em vigor decreto publicado em março, o qual recomenda o isolamento social como melhor forma de prevenção e estabelece as atividades consideradas essenciais.

O grupo de trabalho ainda segue estudando outras medidas para estimular a retomada da atividade econômica.

No momento, para o enfrentamento da pandemia, o governo do Paraná disponibilizou créditos que somam R$ 1 bilhão para atender empreendedores de todos os portes, inclusive microempreendedores individuais (MEIs) e autônomos, com a criação do programa Recupera Paraná.

As linhas de financiamentos são operadas pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e pela Fomento Paraná, agente financeiro vinculado diretamente ao estado. O governo também promoveu a isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS) para 270 mil micros e pequenas empresas.

Rio Grande do Sul 

No Rio Grande do Sul, o governo adota o protocolo Distanciamento Controlado, em vigor desde o dia 11 de maio, com medidas que visam evitar a propagação do novo coronavírus, diminuindo a intensidade de internações hospitalares e prevê a mitigação dos efeitos econômicos da pandemia.

O modelo prevê quatro níveis de restrições, representados por bandeiras nas cores amarelo, laranja, vermelho e preto, que irão variar conforme a propagação da doença e a capacidade do sistema de saúde em cada uma das 20 regiões.

Segundo informou a assessoria de imprensa do estado, há dez regiões classificadas em bandeira vermelha no mapa do Distanciamento Controlado, ou seja, risco alto. Veja a seguir:

O governo do Rio Grande do Sul informou que trabalha para garantir o equilíbrio da proteção à vida e à saúde dos gaúchos com o máximo de preservação dos empregos e da qualidade de vida. “Buscamos poupar vidas e poupar os trabalhadores do desemprego, e para isso criamos o modelo do Distanciamento Controlado, que permite que as restrições sejam aplicadas no momento, na proporção e no local onde forem necessárias”, informou em nota.

Santa Catarina

Na última segunda-feira (13), o Governo do Estado decretou novas medidas de isolamento social por 14 dias. Pelo ato assinado pelo governador Carlos Moisés da Silva, ficam proibidos nas próximas duas semanas eventos e competições esportivas organizados pela Fundação Catarinense de Esporte (Fesporte) ou pela iniciativa privada. Também estão suspensas pelo mesmo período as atividades de cinemas, teatros, casas noturnas, museus, assim como a realização de eventos, shows e outros espetáculos que acarretem reunião de público.

De acordo com os dados da Secretaria da Saúde da última segunda-feira (13), Santa Catarina já registrou 43.815 casos confirmados de covid-19, sendo que 35.636 estão recuperados e 7.662 continuam em acompanhamento. Desde o início da pandemia, 517 óbitos já foram causados pelo novo coronavírus. Esses números colocam a taxa de letalidade em 1,18%.

O governador do estado informou que deixaria a cargo dos prefeitos de decidir sobre a flexibilização. Alguns municípios catarinenses seguem com regras mais rígidas. Blumenau, por exemplo, suspendeu ônibus, missas, cultos e proíbe circulação de idosos para conter o novo coronavírus. Em Florianópolis, as praias estão fechadas (liberadas apenas para esportes aquáticos individuais e pesca) e os parques estão fechados nos finais de semana. As academias estão liberadas, mas com 30% da capacidade. O comércio também está liberado, com horários diferenciados em shoppings e galerias.

*Colaborou o repórter da Agência Brasil Pedro Rafael Vilela

A Austrália anunciou nesta quinta-feira (16) um plano de ajuda para o mercado de trabalho 1,4 bilhão de dólares, no momento em que o desemprego registra o maior nível em 20 anos devido à pandemia do novo coronavírus.

O primeiro-ministro Scott Morrison explicou que o investimento permitirá criar mais de 300.000 postos de formação, para que os desempregados e as pessoas que entram no mercado de trabalho consigam uma nova orientação para setores considerados promissores.

"Para muitos australianos é uma preocupação observar que terão problemas para encontrar um trabalho na indústria ou nos locais em que trabalharam até agora", disse.

"Queremos dar a possibilidade de que encontrem trabalho em outros setores", completou.

O Escritório Australiano de Estatísticas anunciou que em junho o desemprego alcançou 7,4% da população ativa.

O país de 25 milhões de habitantes, que pode entrar em recessão pela primeira vez em quase 30 anos, tem atualmente um milhão de pessoas sem trabalho, o que não era registrado desde 1998.

O governo conservador destinou bilhões de dólares para apoiar a economia desde o início das medidas de confinamento em março.

O país retorna aos poucos à normalidade, mas a segunda maior cidade da Austrália, Melbourne, registrou um aumento de casos de COVID-19 e teve que retornar ao confinamento na semana passada, o que tem importantes consequências econômicas.

Nas últimas 24 horas, o estado de Victoria, onde fica Melbourne, registrou 317 novos casos do novo coronavírus, um recorde. A região está isolada do resto do país há uma semana.

A Austrália registra até o momento 11.000 contágios e 113 mortes provocadas pela COVID-19.

O Ministério da Educação (MEC) promete criar um sistema para realizar o cadastro de estudantes da educação básica que possuam algum grau de dificuldade em habilidades como enxergar, ouvir, caminhar, ou subir degraus; ou algum tipo de deficiência mental/intelectual. A iniciativa faz parte do Plano de Contingência para Pessoas com Deficiência, estreado pelo governo federal na última segunda-feira (6), data em que a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (LBI) fez 5 anos.

O artigo 92 da LBI prevê a criação do Cadastro Nacional de Inclusão da Pessoa com Deficiência, denominado de Cadastro-Inclusão, mas até hoje não existia um sistema de tecnologia de informação para gerir esse Cadastro. O MEC e o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) assinaram um Protocolo de Intenções em que as pastas se comprometem a viabilizar a criação desse Cadastro.

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Brasileiros com deficiência

De acordo com o último Censo do IBGE sobre pessoas com deficiência, realizado em 2010, 45 milhões de brasileiros (24% da população na época) declararam ter algum tipo de deficiência. Já o Censo Escolar 2019 do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) mostra que há 1.250.967 estudantes com deficiência na educação básica.

O MEC, em parceria com o Inep, vai construir uma base de dados de estudantes que, posteriormente, passarão por uma avaliação biopsicossocial para identificar o tipo e o grau de deficiência (que poderá ser caracterizada como leve, moderada, severa ou profunda), e para que conste, no sistema, quais as dificuldades dele. É mais uma forma que o aluno terá para certificar a deficiência e ampliar seu acesso aos direitos e às políticas públicas, como passe livre interestadual e meia-entrada em eventos. 

A princípio, o banco de dados que será criado pelo MEC vai alimentar o Cadastro-Inclusão com as informações dos estudantes das redes públicas e particular de ensino da educação básica. No futuro, a plataforma poderá ser ampliada para a inclusão de adultos que possuam algum tipo de deficiência e que também façam a avaliação biopsicossocial.

Plano de Contingência para Pessoas com Deficiência

O Plano é coordenado pelo MMFDH e, além do MEC, conta com a participação do Ministério da Saúde (MS), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), da Secretaria Especial de Trabalho e Previdência do Ministério da Economia, entre outros órgãos.

A iniciativa tem três principais eixos: saúde, proteção social e proteção econômica das pessoas com deficiência e conta com uma série de iniciativas para garantir a saúde e promover condições socioeconômicas dignas para pessoas com deficiência.

Com informações da assessoria de imprensa do MEC

A partir da próxima segunda-feira (13), os municípios do Agreste de Pernambuco, que estavam na Etapa 2 do Plano de Convivência com a Covid-19, avançam para  Etapa 4. Com isso, igrejas e templos religioso voltam a abrir na região, seguindo um protocolo de medidas preventivas.

Os espaços religiosos devem limitar o público a 30% de sua capacidade, podendo chegar ao máximo de 50 pessoas nos templos de até mil lugares e 300 pessoas nos locais com capacidade acima de mil. 

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Na entrada, deverá ser realizado o controle de fluxo de pessoas e, na hipótese de formação de filas, deve haver demarcação para manter o distanciamento mínimo. Sempre que possível, as portas de entrada devem ser distintas das de saída, havendo sinalização de sentido único e evitando que as pessoas se cruzem.

A Secretaria de Planejamento e Gestão também estabeleceu a regra de adoção de intervalo mínimo de três horas entre as celebrações. Os bancos de uso coletivo devem ser reorganizados e demarcados para garantir o afastamento recomendado. Práticas de aproximação entre as pessoas e contato físico como dar as mãos, beijos e abraços devem ser evitados.

O avanço também permite o funcionamento das lojas de varejo de rua, salões de beleza e estética, comércio de veículos, incluindo serviço de aluguel e vistoria, com 50% da carga, construção civil com 100% do efetivo e shoppings centers com atendimento presencial. Também fica determinado aos municípios do Agreste que a regulamentação de acesso a parques, praças e calçadões estará a cargo das gestões municipais. As prefeituras devem seguir protocolos para restabelecimentos das atividades de maneira gradual.

O prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (MDB), discordou da liminar do Tribunal do Justiça (TJ), que suspendeu a autonomia do plano de retomada das atividades econômicas no município do Sertão pernambucano. Em um vídeo publicado nessa quinta-feira (18), ele cobrou ações do governo Paulo Câmara (PSB).

Iniciada há cerca de três semanas, a reabertura gradual proposta pela Prefeitura de Petrolina será interrompida e o município deverá respeitar o planejamento do Estado. A decisão do TJ destaca o quantitativo de leitos disponíveis na cidade e a segurança da população.

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Miguel mostra-se preocupado em salvar vidas, mas acrescenta que "precisamos também salvar o desemprego, a economia e garantir a renda de todos os brasileiros". O prefeito afirma que se dependesse da administração estadual, a rede de saúde local estaria em colapso.

"Se tivéssemos esperado pelo Governo do Estado, não teríamos ultrapassado a marca de 10.100 testes feitos pela prefeitura, que identificaram 377 infectados [... ] não teríamos o Hospital de Campanha de Petrolina já em funcionamento com 100 leitos, nem ampliado os leitos de UTI", aponta ao relatar que o Governo deve 40 leitos do hospital de campanha, que foi montado mas ainda não funciona.

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Nesta quinta-feira (11), a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), anunciou a construção de um plano de funcionamento para a instituição. A proposta reúne sugestões de estudantes, técnicos, docentes e terceirizados para uma futura retomada de atividades presenciais.

Como primeira medida para conter o contágio pelo novo coronavírus, atendendo às recomendações das autoridades de saúde pública, a UFRPE teve as aulas presenciais suspensas desde março, sendo liberado apenas as atividades essenciais e emergenciais. Passada a primeira etapa, a instituição federal de ensino, em conjunto com grupos de trabalho - docentes, técnicos e discentes - reúne sugestões que atendam às diversas áreas de funcionamento  do campus para uma retoma futura. 

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Ainda em construção, até o final de junho, as propostas serão sistematizadas em uma Minuta Geral, que será encaminhada para Consulta Pública à Comunidade UFRPE por um período ainda não informado. Após a consulta pública, todas as sugestões, críticas, observações serão compiladas e posteriormente enviadas para os Conselho Universitário (Consu); Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) e Conselho de Curadores. Eles deverão se reunir na primeira quinzena de julho para apreciação e deliberação da proposta final do plano de funcionamento da instituição. 

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O Clube Náutico Capibaribe anunciou que a volta aos treinamentos ocorrerá no dia 15 de junho. É a partir desta data que está autorizado o retorno dos treinamentos dos clubes de futebol em Pernambuco, conforme determinado no Plano de Monitoramento e Convivência com a Covid-19 apresentado pelo Governo do Estado na segunda-feira (1º).

O clube diz estar aguardando a finalização de todos os protocolos de saúde para que as ações de segurança sejam implementadas dentro do cotidiano do departamento de futebol.

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"Temos agora a autorização das autoridades e alguns modelos de protocolos já elaborados. Vamos nos adequar ao melhor protocolo e implementá-lo dentro do dia-a-dia do clube. A estrutura está toda pronta, com os campos do Centro de Treinamentos numa condição muito boa e o hotel todo vistoriado", afirmou o vice-presidente do Náutico, Diógenes Braga.

A Rússia planeja investir o equivalente a pelo menos 72 bilhões de dólares em um plano de relançamento da economia, seriamente afetada pelo confinamento decretado para enfrentar a pandemia do novo coronavírus - anunciou o primeiro-ministro Mikhail Mishustin.

Este programa de cerca de 5 trilhões de rublos "visa a estabilizar a situação" antes do final do ano e alcançar, "no terceiro quarto trimestre de 2021, um crescimento perene da economia", disse Mishustin, durante uma videoconferência com o presidente Vladimir Putin, transmitida pela televisão.

Embora esse valor esteja longe da ajuda anunciada pela União Europeia, ou pelos Estados Unidos, ainda é muito importante para a Rússia. Mishustin disse que o plano de reativação consiste em "cerca de 500 medidas concretas", mas não revelou detalhes.

Também não especificou como o plano está organizado financeiramente, já que, até o momento, a Rússia não tocou em suas reservas - os 145 bilhões de dólares de seu Fundo Soberano, estabelecido nos últimos anos, graças aos altos preços do petróleo.

Além de afirmar que o governo espera "garantir a restauração do emprego e da renda" para os russos, Mishustin prometeu "mudanças estruturais de longo prazo" para a economia do país. Essa é, aliás, uma das grandes ambições do presidente Vladimir Putin, anunciada há anos.

Antes da nova crise do coronavírus, Putin havia confiado a seu novo primeiro-ministro a tarefa de acelerar seus "projetos nacionais" destinados a modernizar o país.

A SpaceX está avançando, de acordo com o planejado, neste sábado para o lançamento de seu primeiro voo espacial tripulado com dois astronautas da Nasa rumo à Estação Espacial Internacional (ISS), embora exista a possibilidade de um novo cancelamento devido ao mau tempo.

A informação foi divulgada pela empresa fundada por Elon Musk e pela Nasa. "Estamos avançando com o lançamento hoje (sábado). Os desafios climáticos continuam, com 50% de possibilidades de cancelamento", tuitou o administrador da NASA, Jim Bridenstine.

O lançamento do foguete Falcon com a cápsula Crew Dragon da SpaceX está programado para as 15h22 locais (16h22 de Brasília) do Centro Espacial Kennedy na Flórida. A presença do presidente Donald Trump é aguardada.

O clima forçou na quarta-feira o adiamento do que teria sido o primeiro lançamento de astronautas em território americano em quase uma década, e o primeiro tripulado de uma empresa comercial.

"Procedendo com a contagem regressiva hoje", anunciou Musk, fundador de SpaceX.

Caso não aconteça, a próxima janela de lançamento, que é determinada pelas posições relativas do local de lançamento à Estação Espacial, é domingo às 15H00 (16H00 de Brasília), quando a previsão é de tempo bom.

Os astronautas da NASA Bob Behnken, 49 anos, e Douglas Hurley, 53, ex-pilotos militares que entraram para a agência espacial em 2000, decolarão rumo à ISS a partir da histórica plataforma de lançamento 39A, como a Apollo 11.

A missão acontece em meio às restrições impostas para conter a pandemia do novo coronavírus, o que obrigou os tripulantes a permanecer em quarentena durante mais de duas semanas.

Desta vez não não haverá espectadores à distância para observar o lançamento como é habitual.

A Nasa pediu ao público que permaneça afastado de Cocoa Beach, o tradicional ponto de observação, mas a solicitação não foi suficiente para os fãs da exploração espacial, que se reuniram no local na quarta-feira passada durante a primeira tentativa.

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O governo do Pará apresentou nesta sexta-feira (29), com base em dados de pesquisas científicas, o plano de retomada gradual das atividades no Pará, depois de quase três meses de pandemia do novo coronavírus. A volta ocorre a partir de segunda-feira (1º), mas sempre condicionada ao percentual de contaminação e de capacidade do sistema de saúde dos municípios.

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Segundo a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), nesta sexta-feira (29) foram registrados 36.486 casos de covid-19 (a doença causada pelo novo coronavírus), com 2.854 mortes no Pará. O detalhamento de casos e óbitos, com gênero, idade e cidade, está disponível aqui

Só em Belém, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), até a noite de quinta-feira (28) havia 11.295 casos confirmados de covid-19, com 1.277 mortes. Receberam alta hospitalar 8.111 pacientes. 

Em entrevista, o governador Helder Barbalho disse que a evolução da pandemia será monitorada pelas autoridades sanitárias. "Se (o monitoramento) demonstrar que temos segurança para agir pautado na preservação a vida, nós avançaremos; caso os números demonstrem que devemos voltar ao estágio anterior, será recuado", afirmou.

Protocolos de segurança gerais e específicos, que permitem a proteção à saúde, reduzindo quaisquer possíveis riscos à vida, devem ser implantados em lojas, empresas e shoppings para o retorno à rotina de trabalho, conforme o plano, chamado de "Retoma Pará". A volta às aulas ainda está sendo avaliada.

 

 

O ex-ministro da Saúde Nelson Teich afirmou em pronunciamento nesta sexta, 15, que deixou um plano pronto para Estados e municípios para combater a covid-19, e que este deve ser seguido. "Ações foram iniciadas e um plano estratégico foi iniciado e deve seguir", afirmou. "Auxiliamos no entendimento do momento e da tomada de decisão", disse, em seu pronunciamento, ao qual chegou usando máscara de proteção.

Teich disse que, durante o período em que esteve no Ministério da Saúde, o foco foi total no combate ao novo coronavírus, mas que há um outro "sistema com doenças que têm de ser cuidadas". Ele declarou também que, neste período, auxiliou Estados e municípios a passar pelas dificuldades e habilitou aproximadamente 4 mil leitos num momento de crise mundial. "Tanto nos insumos quanto nos equipamentos de proteção individual, é uma luta intensa para auxiliar Estados e municípios a passar por isso", acentuou.

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Teich acrescentou ainda que foi construído um programa de testagem de coronavírus que está pronto para ser implementado e que é fundamental a definição de estratégias e ações.

O agora ex-ministro da Saúde apontou que a missão da Saúde é tripartite e envolve o ministério, as secretarias estaduais e as municipais. "O ministério da Saúde vê isso como algo absolutamente verdadeiro e essencial para conduzir a Saúde neste momento em que o País inteiro luta pela saúde", afirmou.

De acordo com Teich, as visitas às cidades mais atingidas pela pandemia no Brasil foi "fundamental para entender melhor o que acontece na ponta e para o desenho de ações que foram implementadas em seguida".

Teich também usou o discurso para agradecer à equipe que o acompanhou neste curto período. "Agradeço aos profissionais de Saúde pela dedicação, correndo risco; é uma coisa espetacular e uma honra ter feito parte disso."

O primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, se reuniu com representantes do governo para debater um plano de reabertura gradual do país, como parte da segunda fase do combate ao novo coronavírus (Sars-CoV-2), a partir do dia 4 de maio.

No "articulado programa", o governo está estudando autorizar primeiro a abertura de lojas de varejo e, em seguida, bares e restaurantes. A hipótese é que, em 4 de maio, essas atividades incluam serviços de retiradas de produtos, além das entregas em domicilio, como já é permitido.

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As datas ainda não foram definidas, mas a possibilidade seria reabrir as lojas a partir de 11 de maio e os restaurantes após o dia 18 do mesmo mês.

Segundo fontes oficiais, o projeto ainda prevê liberar a circulação fora do município e dentro das regiões individuais a partir do próximo dia 4, deixando em vigor o território regional como o limite da mobilidade.

O plano para a fase 2 "sempre reinicia com a máxima cautela, na consciência de que a curva epidemiológica deve sempre ser mantida sob controle e não ser despreparada em caso de um possível aumento", informaram fontes oficiais.

A iniciativa também prevê uma flexibilização das medidas restritivas, mas não uma distorção. "Nesta fase, será essencial fortalecer o protocolo de segurança no local de trabalho já aprovado em março passado e concluir esses requisitos também com referência às atividades de transporte e logística", explicou Conte.

"A revisão das medidas de distanciamento social não significa que ficará 'tudo livre', mas não podemos deixar os cidadãos em casa para sempre", acrescentou o premier italiano.

Conforme relatos, durante a reunião, os representantes do governo discutem a reabertura dos setores de manufatura e construção a partir de 4 de maio, enquanto Conte explica que haverá um "relaxamento das medidas restritivas, mas não de maneira indiscriminada", porque "seria irresponsável".

"É uma flexibilização. As regras não serão ignoradas, mas as recomendações serão adaptadas à nova fase", disse.

A flexibilização de medidas restritivas ao sistema econômico deve envolver no máximo 2,7 milhões de trabalhadores, de acordo com o chefe da força-tarefa, Vittorio Colao, durante a reunião de videoconferência entre o governo e os sindicatos, citado por participantes da reunião. 

Da Ansa

O Senado dos Estados Unidos aprovou na quarta-feira (25) à noite um plano "histórico" de dois trilhões de dólares para dar oxigênio à maior economia do mundo, asfixiada pela pandemia de coronavírus, que já provocou mais de 1.000 mortes no país.

Estimulado pelo governo de Donald Trump e resultado de longas negociações entre os senadores e a Casa Branca, o texto "histórico", segundo os negociadores, foi aprovado com o apoio dos 96 democratas e republicanos presentes na votação.

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O plano ainda precisa da aprovação da Câmara de Representantes, controlada pelos democratas, que votará na sexta-feira (27), antes da promulgação pelo presidente.

"Peço à Câmara de Representantes que aprove este texto vital e me envie o projeto de lei sem demora para que seja promulgado. Vou assinar imediatamente", disse Trump em uma entrevista coletiva na quarta-feira.

"Precisamos injetar este dinheiro na economia americana e enviá-lo aos trabalhadores americanos", afirmou o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin.

O pacote de ajudas contempla a entrega de dinheiro aos cidadãos - até 1.200 dólares por adulto e 500 por menor de idade - nas residências com renda anual inferior a 150.000 dólares.

O projeto aumenta consideravelmente os benefícios para os desempregados, que também podem contemplar os trabalhadores autônomos, medidas exigidas pelos democratas.

O texto inclui um pacote de quase 500 bilhões de dólares de empréstimos para pequenas empresas, assim como para as autoridades estaduais e locais afetadas, e quase US$ 300 bilhões em ajudas para o setor aéreo.

O plano de ajuda propõe uma verba de quase 130 bilhões de dólares para hospitais, saturados pela epidemia.

O pacote de ajuda será a maior injeção de dinheiro de emergência na economia na história dos Estados Unidos, acima dos resgates financeiros de 2008, quando a crise financeira mundial provocou uma forte queda da atividade americana.

- Nova York, epicentro -

Os Estados Unidos superaram na quarta-feira a barreira de mil vítimas fatais do novo coronavírus e o número de casos se aproxima de 70.000, anunciou a Universidade Johns Hopkins, responsável pelo balanço.

Com os números, os Estados Unidos aparecem em terceiro lugar na lista de países com mais casos, atrás da China e da Itália. A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que o país pode virar em breve o novo epicentro da pandemia.

Mais da metade da população do país recebeu ordem de permanecer em casa, com medidas de confinamento mais ou menos estritas, de acordo com o estado.

Centro cultural e econômico do país, o estado de Nova York é o mais afetado pelo coronavírus. As medidas de distanciamento social e confinamento parecem ter freado a propagação da epidemia, afirmou o governador Andrew Cuomo.

"As flechas apontam na direção correta", afirmou, em referência à desaceleração do aumento de casos.

Mas o pico da epidemia deve acontecer dentro de três semanas, completou.

O governador do estado de quase 20 milhões de habitantes exige equipamentos médicos do governo federal, incluindo milhares de respiradores.

Os quase três bilhões de dólares destinados ao estado de Nova York pelo plano de emergência federal para a crise são "uma gota de água no oceano", disse Cuomo, que calcula a necessidade de US$ 15 bilhões.

Trump, no entanto, já citou o desejo de que o país retorne ao trabalho para retomar as atividades, apesar das opiniões contrárias de cientistas e autoridades locais.

O republicano concentra sua campanha de reeleição na boa saída da economia americana.

Uma "recessão ou depressão grave" poderia matar mais pessoas que a epidemia, afirmou o presidente na terça-feira. E citou o 12 de abril, domingo de Páscoa, como data para a retomada da atividade econômica em parte do país.

Trump acusou a imprensa de ser "a força dominante que tenta obrigá-lo a manter o país fechado o maior tempo possível com a esperança de que isto prejudique a reeleição".

O presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta segunda-feira, 23, em sua conta no Twitter, um amplo pacote de ajuda a Estados e municípios, com acesso a novos empréstimos, suspensão de dívidas e transferências adicionais de recursos. Segundo o presidente, o plano envolve R$ 85,8 bilhões em recursos - embora a soma das ações destacadas na rede social resulte num valor de R$ 88,2 bilhões.

Bolsonaro está reunido neste momento com governadores do Nordeste, por teleconferência. Segundo ele, serão editadas duas medidas provisórias, com vigência imediata, para garantir repasses imediatos aos fundos de saúde estaduais e municipais.

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Serão R$ 8 bilhões ao longo de quatro meses. O presidente afirma que o valor é o dobro dos R$ 4 bilhões solicitados originalmente pelos governos regionais.

O governo federal também vai proporcionar um "seguro" contra a queda na arrecadação de Estados e municípios durante a crise. Serão R$ 16 bilhões ao longo de quatro meses para recompor os repasses aos Fundos de Participação de Estados (FPE) e Municípios (FPM).

O valor está aquém do solicitado pelos governos regionais. Só os Estados pediam um repasse mensal de R$ 14 bilhões, mas esse montante já havia sido descartado pelo secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues, na semana passada.

O presidente ainda citou em seu perfil no Twitter que o governo promoverá "operações com facilitação de créditos", num total de R$ 40 bilhões. Ele não deixou claro, porém, como se darão esses novos financiamentos.

Outras medidas serão a suspensão das dívidas de Estados com a União, num valor de R$ 12,6 bilhões, e a renegociação de débitos de Estados e municípios com bancos, somando R$ 9,6 bilhões.

Bolsonaro citou ainda uma recomposição de R$ 2 bilhões no Orçamento da assistência social.

Além de soluções temporárias, o presidente ressaltou que o governo trabalha em "soluções permanentes para problemas estruturais".

Nesse contexto, ele mencionou o "aperfeiçoamento das reformas". "PEC Emergencial do Pacto Federativo e Plano Mansueto estão sendo aprimorados e darão fôlego a Estados e municípios para vencer a crise", disse.

"Governo federal, Justiça, Congresso, Estados e Municípios juntos construirão uma saída estrutural federativa", acrescentou Bolsonaro.

Mesmo ainda sendo considerado um tabu para parcela da população, o número de pessoas com plano funerário tem crescido em Pernambuco. Só o Grupo Vila, detentora do Cemitério Morada da Paz, registrou um aumento de 5% nos planos fechados. Atuando na Paraíba e no Rio Grande do Norte, são 1,2 milhão de pessoas com um plano funerário do grupo - só em Pernambuco são 288 mil.

"O serviço funerário é caro e, quando as pessoas passam por esse desembolso, percebem a necessidade de adquirir um produto preventivo. As pessoas estão bem mais abertas a falar sobre o assunto morte e prevenção. Sabemos que ainda existe um longo caminho pela frente, mas sentimos maior abertura da população", explica Viviane Guimarães, diretora de mercado do Grupo Vila. 

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Milhares de pessoas protestaram neste domingo em Rabat contra o plano do presidente americano Donald Trump para resolver o conflito israelense-palestino.

Com bandeiras palestinas, os manifestantes marcharam pelo centro da capital do Marrocos gritando "Viva a Palestina!", constatou um fotógrafo da AFP.

A marcha contou com a presença de simpatizantes islamitas, sindicalistas e políticos locais, que pediram o "boicote aos produtos dos Estados Unidos", considerados "inimigos da paz".

Por outro lado, em Sfax, no leste da Tunísia, uma manifestação contra a iniciativa dos Estados Unidos, convocada pela central sindical UGTT para denunciar um "acordo de vergonha", também foi realizada, observou um correspondente da AFP.

O plano dos Estados Unidos para o Oriente Médio, apresentado em 28 de janeiro por Donald Trump, prevê tornar Jerusalém a "capital indivisível" de Israel, a anexação de colônias judaicas na Cisjordânia ocupada e a criação de um Estado palestino desmilitarizado, conformado pelo resto da Cisjordânia e da Faixa de Gaza.

O plano, considerado muito favorável a Israel, foi rejeitado pelos palestinos.

Marrocos, país aliado dos Estados Unidos, "aprecia os esforços de paz construtivos feitos pelo atual governo americano para alcançar uma solução justa, duradoura e igual no Oriente Médio", reagiu o ministro das Relações Exteriores do Marrocos, Nasser Bourita, no dia seguinte ao anúncio do plano.

No sábado, Bourita se reuniu em Amã com o presidente palestino Mahmoud Abbas e reafirmou a posição de Marrocos na questão palestina, segundo Rabat.

O paredão está formado no BBB20. Pyong, Babu, Petrix e Hadson estão na berlinda, mas a votação foi apenas o pontapé inicial para as tretas que tomaram conta da casa no último domingo (2).

Após a formação do paredão, houve o sorteio do dedo-duro e dois participantes tiveram que revelar para a casa toda em quem tinham votado. Flayslane quis saber quem Thelma gostaria de ver no paredão e a médica revelou que indicou Hadson. Já Marcela pediu para saber o voto de Mari e a influenciadora disse que votou em Felipe. Nesse momento, o arquiteto já soltou: "Chumbo trocado não dói", uma vez que também votou nela. 

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Após o momento dedo-duro, algumas das sisters foram conversar no quarto e Gizelly revelou para Mari que havia votado nela porque tinha sido manipulada pelo grupo de Lucas, Felipe e os outros homens que andam junto com eles. A influenciadora falou que não votaria em nenhuma mulher na casa e disse: "Eles manipularam tudo. Em nenhum momento eu pensei em votar em você e na Marcela. Eu não ia votar em nenhuma menina. Desde o início eu falei. O que eles fizeram é muito feio. Eles estão manipulando para a gente se votar". A morena até chorou com a conversa.

A treta não para por aí. No meio da conversa, Marcela acabou revelando para Mari e o restante das sisters o plano de Hadson para prejudicar as famosas com um relacionamento fora da casa. Nesse momento, Mari não aguentou e caiu no choro mais uma vez enquanto as outras participantes estavam chocadas com o que ouviam. Manu ficou indignada e falou: "Sacanagem que isso foi falado assim, sem vergonha alguma, com essas palavras? Mas posso falar: Eu estou amando. Não avisaram que estão numa casa cheia de câmeras? Isso é perfeito".

A conversa continua e elas estavam decidindo o que fazer, Rafa disse que sempre sentiu que o jogador de futebol agia de má fé e Flay questionou as colegas de confinamento: "Eu não vou sair daqui fingindo que não aconteceu nada. Se a gente tiver que dividir a casa entre homem e mulher, tudo bem".

As sisters decidiram ir todas confrontar Hadson. Bianca chegou perguntado se ele havia sido sincero o tempo todo e logo depois Flay já perguntou diretamente sobre o plano de acabar com Mari. O ex-jogador negou tudo e disse que não havia provas sobre o assunto, mas Marcela colocou toda a verdade na mesa. Felipe tentou defender o brother e disse que no momento da fala ele estava jogando verde, mas assim que ele disse isso, todas as mulheres se revoltaram e falaram que isso é mau caráter.

Dentro da casa, Felipe pode até estar saindo quase ileso desse bafafá, mas aqui fora todos sabem a verdade. Após toda a confusão, ele tentou passar um pano para Hadson e ainda disparou sobre Marcela e Gizelly: "Só que são duas traíras. No sentido que, quando estavam perdidas no jogo, elas vieram querer combinar. Elas estavam perdidas no jogo".

Lucas, outro envolvido em todo esse escândalo, fugiu das discussões e foi chorar sozinho na varanda. Ele foi consolado por Petrix, que também estava fingindo que não tinha nada ver com o plano. O ginasta falou para o fisioterapeuta tentando consolá-lo: "Você quer que façam isso com a sua mina? Não, você nunca faria isso com a Mari, de jeito nenhum. Só que toma cuidado, o Prior está cego, já falei isso para ele. Isso foi motivo de voto". Porém Hadson se revoltou com Petrix e chamou o brother de falso, otário e coisa pior.

Passadas todas as tretas, o dia amanheceu com um climão - e não é para menos. Hadson estava conversando de manhã com alguns dos homens da casa e chorou ao falar sobre como estava se sentindo com a atitude de Marcela e Gizelly.

"As meninas têm um bloqueio muito grande comigo, porque acham que eu sou machista, acham que sou ignorante, sou arrogante ou aquilo ou outro. Agora fazer acusações contra a minha pessoa sem eu ter feito, isso aí dói", disse. Ele continuou falando que estava se sentindo mal com o ocorrido e ainda soltou uma bomba de que tem uma mulher grávida esperando um bebê dele fora da casa. "Eu tenho uma pessoa lá fora, ela está grávida de mim", disse o ex-jogador. 

Um plano para o monitoramento e resposta para casos suspeitos de coronavírus no Estado de São Paulo foi anunciado nesta sexta-feira, 24, pela Secretaria de Estado da Saúde. A mobilização vai englobar os principais hospitais de referência, como Instituto de Infectologia Emílio Ribas e Hospital das Clínicas, e profissionais estão sendo treinados para fazer a detecção e notificação de possíveis casos da doença, que já causou 25 mortes na China, mas ainda não teve casos registrados no Brasil.

"O Instituto Butantan foi integrado por sua expertise em inovação, pesquisa e desenvolvimento de imunizantes. Na área diagnóstica, o Instituto Adolfo Lutz dará todo suporte laboratorial para investigação de caso. O Grupo de Resgate (Grau) dará suporte no deslocamento e atendimento inicial e, além disso, o Instituto de Infectologia Emílio Ribas e o Hospital das Clínicas, unidades de alta complexidade, serão as referências na área assistencial", informa a pasta.

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O Plano de Risco e Resposta Rápida se baseia nas orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde para oferecer as informações aos profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS) no Estado.

Os profissionais estão sendo orientados a observar sintomas como febre, tosse e dificuldade para respirar associados ao histórico de viagem para áreas com circulação do vírus, como Wuhan, na China. Também devem adotar medidas como colocar máscara cirúrgica no paciente suspeito, que deve ser isolado, e fazer uso de equipamentos de proteção individual.

"Os casos suspeitos de infecção pelo coronavírus devem ser notificados pelo serviço de saúde que atender o paciente imediatamente, em até 24 horas", diz a secretaria.

Coronavírus

A maioria dos casos está na província de Hubei, onde fica a cidade de Wuhan, epicentro do surto. Os primeiros registros notificados, no final de dezembro, eram de trabalhadores e frequentadores de um mercado de peixes do município. A principal hipótese é de que a transmissão tenha começado por algum animal contaminado. Um estudo chinês sugere que a contaminação começou com cobras.

O governo dos Estados Unidos anunciará planos para retirar cerca de 4 mil soldados do Afeganistão nesta semana, informou a imprensa americana. As conversas entre a administração do presidente Donald Trump e os talibãs foram retomadas há uma semana, com o objetivo de obter um acordo que reduza a violência ou que alcance um cessar-fogo.

No entanto, essas negociações foram interrompidas na quinta-feira, após um ataque reivindicado pelo Talibã perto de Bagram, uma importante base aérea americana de Cabul, que deixou dois civis mortos e mais de 70 feridos.

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Atualmente, 13 mil soldados dos Estados Unidos estão no Afeganistão. Autoridades americanas e ex-autoridades informaram que o governo Trump pretende anunciar a retirada de 4.000 soldados do Afeganistão.

Duas fontes disseram que alguns militares seriam transferidos em breve e outros não seriam substituídos quando terminassem sua missão.

A emissora de televisão CNN citou uma autoridade americana que disse que o anúncio de uma retirada poderia ocorrer esta semana, mas "o momento oportuno está mudando".

O Departamento de Estado não respondeu neste domingo a um pedido da AFP para comentar o assunto, e o Pentágono enviou perguntas à Casa Branca, que não respondeu imediatamente.

De acordo com um projeto de acordo apresentado em setembro, elaboradoapós anos de negociações, o Talibã teria que se comprometer com certas medidas de segurança, concordar em conversar com o governo afegão e prometer uma redução da violência em troca da retirada das tropas americanas.

Em 28 de novembro passado, ao fazer uma visita surpresa à base aérea de Bagram para comemorar o Dia de Ação de Graças com as tropas e se encontrar com o presidente afegão Ashraf Ghani, Trump insistiu na necessidade de um cessar-fogo.

O presidente dos Estados Unidos havia indicado previamente que quer acabar com o envio de militares americanos para o exterior o mais rápido possível.

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