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O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), se reuniu nesta quarta-feira, 1º, com o relator da ADPF das favelas no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin. Na saída do encontro, o político fluminense disse a jornalistas que o Estado entregará, em até 60 dias, um novo "plano de redução da letalidade policial", com os ajustes solicitados pela Corte. Mas, quando questionado, Castro não apresentou as medidas que a sua gestão adotará para evitar novas chacinas nos próximos dois meses. Para ele, que é candidato à reeleição, "quem faz chacina é quem mata policial".

"Deixando claro que não há nenhum aspecto de chacina aqui, infelizmente, tem hora que o efeito colateral da operação é esse. A gente não celebra esse tipo de morte, mas polícia está fazendo o trabalho dela", disse o governador. "O que houve foi uma operação em que a polícia entrou às quatro e poucas da manhã e tem um bonde fortemente armado. Eles tentaram fazer chacina com a polícia. Foi o inverso", destacou em outro momento.

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A menos de dois anos no governo fluminense, Cláudio Castro já é o governador responsável pelas duas chacinas com maior número de vítimas na história do Rio de Janeiro. Levantamento feito pelo Estadão, mostra que onze das 23 pessoas mortas na favela da Vila Cruzeiro não respondiam a processos criminais. Segundo o ocupante do Palácio das Laranjeiras, "a polícia cumpriu com o papel dela" e havia três forças diferentes envolvidas na ação. "Achar que eles ficaram no cafezinho antes combinando chacina é no mínimo desrespeitar as forças policiais", afirmou.

Após o encontro, a equipe de comunicação do Supremo informou que Fachin indicou ao governador do Rio sua responsabilidade primordial de definir as metas e as prioridades do plano de redução da letalidade policial. O ministro teria enfatizado ser necessário cumprir as exigências mínimas estabelecidas pelo tribunal durante o julgamento em que ficou definida a vigência da ADPF das favelas; O relator ainda afirmou que a Corte não medirá esforços para atingir soluções concretas.

Na semana passada, Fachin recebeu parlamentares em seu gabinete e foi informado de que ativistas e militantes estariam recebendo ameaças. Hoje, durante a reunião com Castro, o ministro cobrou providências do governo do Rio "para assegurar o direito de promover e lutar pela proteção e realização dos direitos humanos e das liberdades fundamentais". Ele ainda manifestou preocupação com o modo como a gestão estadual tem implementado a instalação de câmeras nos uniformes de policiais, assim como em relação ao sigilo sobre os arquivos das imagens e à disponibilização das gravações a órgãos de controle.

Ao deixar a reunião, Castro disse que, no Rio, a crença é de que "decisão judicial se cumpre e o lugar de discordar dela é dentro do processo". Segundo apurou o Estadão com um assessor imediato de Fachin, o governador ligou para ele na última sexta-feira, 29, para pedir desculpas por declarações recentes de autoridades do estado com críticas à decisão do Supremo que manteve a ADPF. O político repetiu hoje o que disse no telefone sobre o cumprimento das ordens da Justiça.

"A gente tem tido uma relação de muito respeito, tanto com o ministro quanto com a Corte. Essas discussões são muito sensíveis e acalmá-las mais ainda com uma pretensão ou possível briga institucional não ajuda em nada a questão da violência e as soluções que precisam ser tomadas", afirmou. "A questão da segurança pública não é exclusividade estadual. Temos uma questão de fronteira e do judiciário importantíssimos, então ela é uma obrigação e dever de todos. Segurança pública se faz em conjunto e não como ilhas", disse.

O governador minimizou as declarações recentes de integrantes do Supremo, com o presidente da Corte, Luiz Fux, que disse em sessão na semana passada que a Polícia Militar fluminense deve satisfações ao Poder Judiciário. Na ocasião, o decano Gilmar Mendes chamou as mortes durante a operação na Vila Cruzeiro de "violência policial lamentável" e afirmou que a estabilidade financeira do Rio de Janeiro se deve a decisões do tribunal.

Para Castro, as declarações dos ministros são "questão superada" e argumentou que "ninguém deseja uma briga institucional". "O ministro Gilmar é um amigo do rio de Janeiro.Ele estava atentando para a importância que a corte tem tido e para que a gente mantenha o diálogo de forma positiva", afirmou. "Ele quis relembrar o quanto a corte é amiga do rio e nunca tomaria uma decisão para prejudicar o Rio", completou.

Confirmada pré-candidata do MDB como representante da chamada terceira via na disputa presidencial deste ano, Simone Tebet tem agora, segundo líderes envolvidos nas articulações, o desafio de definir uma mensagem clara ao País para tentar superar a polarização entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL). Diante das crises econômica, política e institucional, a equipe de pré-campanha da senadora trabalha com os eixos de combate à miséria e pacificação do País.

No caminho, há obstáculos, como impasses políticos no centro democrático e o desafio de ganhar tração nas pesquisas. Apesar da chancela do MDB e do Cidadania, Simone ainda espera pelo apoio do PSDB - a desistência do ex-governador João Doria (SP) não significou adesão automática dos tucanos. Já nos mais recentes levantamentos, Lula e Bolsonaro aparecem à frente, embora o potencial de voto em Simone tenha crescido.

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"O projeto visa a retomada do desenvolvimento, focando principalmente no enfrentamento da miséria", disse o ex-governador do Rio Grande do Sul e coordenador do programa de governo de Simone, Germano Rigotto (MDB). Ao lado, está a superação da radicalização. "Não tem como ter um governo que não pacifique o Brasil."

Dados da economia revelam o tamanho da tarefa. O cenário é de deterioração de indicadores, com elevada taxa de desemprego e expressivo contingente da população em situação de vulnerabilidade. Uma das principais preocupações do brasileiro, a inflação, fechou o acumulado dos últimos 12 meses até abril em 12,13%, o maior resultado desde outubro de 2003 (mais informações nesta página).

Ideias

Na primeira entrevista após a confirmação do MDB, Simone já pincelou algumas ideias. "Não é Estado mínimo ou Estado máximo, é o Estado necessário para servir às pessoas", afirmou na quarta-feira.

Para isso, a ideia da pré-campanha é exibir um time econômico robusto, com agentes do mercado. Houve também articulações com representantes das mais diversas áreas. Entre fevereiro e abril, a senadora conversou com nomes como Ricardo Paes de Barros, Beto Veríssimo, Edmar Bacha, Pérsio Arida, Armínio Fraga, José Roberto Mendonça de Barros, Carlos Ari Sundfeld, Ilona Szabó, entre outros.

"Simone participa das reuniões, que chama de imersões", afirmou Elena Landau, coordenadora do plano econômico. As pessoas ouvidas não estão vinculadas à pré-campanha, mas contribuíram em debates de propostas de sua área. "Como a terceira via não é mais terceira, é a Simone, o grupo vai engrossar. Temos um grupo muito grande de pessoas com espírito público, todas querendo um projeto de centro-liberal", disse.

Resgate

O plano tem o objetivo de resgatar iniciativas já em andamento no Congresso, para, se eleita, Simone acelerar a implementação de projetos. Um dos eixos centrais do futuro programa da senadora é o texto da Lei de Responsabilidade Social, de autoria do senador Tasso Jereissati (PSDB), um dos nomes cotados para figurar como vice na chapa.

O projeto prevê reformulação dos programas sociais, metas para a queda da taxa geral de pobreza e cria uma poupança para famílias vulneráveis. "Simone tem ênfase no programa social, que é o combate à pobreza e à miséria. O Auxílio Brasil tirou a qualidade dos programas de transferência de renda", afirmou Elena.

Projetos que atendam as mulheres terão destaque na agenda de Simone. O foco no eleitorado feminino também vem recebendo atenção de outros candidatos. Nas campanhas de Bolsonaro e de Lula, as mulheres dos pré-candidatos têm ganhado protagonismo.

Estratégia

Aliados da senadora temem que a publicação de um programa de governo acabe se tornando um teto de vidro. A ideia, portanto, é apresentá-lo, de forma informal, em esferas de debates para as quais Simone for convidada.

Rigotto disse que vai se encontrar com Rodrigo Maia (PSDB), que era coordenador da pré-campanha de Doria, tão logo o PSDB anuncie apoio a Simone, o que pode ocorrer nesta semana. A reunião com Maia vai tratar do plano econômico e deverão ser iniciadas conversas entre o ex-ministro e ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles e a economista Elena Landau.

O MDB e o PSDB precisam ainda chegar ao entendimento político. Os tucanos querem apoio em palanques estaduais, como no Rio Grande do Sul, para onde Simone deve viajar na segunda metade desta semana para tratar do imbróglio.

Presidente do Cidadania, partido com o qual o PSDB formou uma federação, Roberto Freire está otimista. "Quando houver a decisão do PSDB, haverá um processo de integração de seus filiados e seus colaboradores, inclusive todos trabalhando para construir um programa comum. "Teremos facilidade do ponto de vista econômico de termos um programa comum, elaborado com certa tranquilidade", afirmou.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Diário Oficial da União desta terça-feira (24) publica o Decreto 11.079/22 que cria a Política Nacional para Recuperação das Aprendizagens na Educação Básica.

A estratégia tem como objetivo implementar programas e ações para a recuperação das aprendizagens e o enfrentamento da evasão e do abandono escolar na educação básica. O projeto foi desenvolvido a partir da escuta ativa realizada nos Encontros de Coordenação Regional, dos estudos e experiências internacionais e nacionais.

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O decreto foi publicado no mesmo dia em que o ministro da Educação, Victor Godoy, apresentou, em Londres, o plano em um painel no Fórum Mundial da Educação a autoridades da área de vários países.

“O decreto traz esperanças para a recuperação daquelas crianças que sofreram tanto com os impactos da pandemia pelas deficiências do nosso sistema educacional. Essa política consolida o trabalho de mais de dois anos de esforço concentrado das nossas equipes e de uma série de ações específicas concretas para a recuperação dessas aprendizagens. Esse trabalho será feito em conjunto com estados e municípios e abrangerá toda a educação básica brasileira”, destacou o ministro.

Índices de evasão

A lista de metas da política é extensa. Entre as principais, figuram elevar a frequência escolar e reduzir índices de evasão e de abandono escolar; desenvolver estratégias de ensino e aprendizagem para o avanço do desempenho e da promoção escolar; diminuir a distorção idade-série por meio do monitoramento da trajetória escolar; promover a coordenação de ações para o enfrentamento do abandono escolar e recuperação das aprendizagens; e aumentar a resiliência dos sistemas de ensino por meio da implementação de ações e programas de ampliação da capacidade técnica e da infraestrutura das redes para responder a situações de crise.

Também estão entre os objetivos principais contribuir para a consecução das metas e das estratégias estabelecidas no Plano Nacional de Educação e nos planos de educação estaduais, municipais e distrital; e  fortalecer a formação dos profissionais do magistério no que diz respeito ao diagnóstico de lacunas nos processos de ensino e aprendizagem.

A partir da aplicação do plano, o MEC pretende promover intervenções eficazes e tempestivas no âmbito da atenção individualizada aos discentes [alunos], além de incentivar a formação para o uso pedagógico de conteúdos digitais.

Novas tecnologias

As novas tecnologias também estão entre as preocupações do plano. Nesse sentido, a ideia é instituir o Ecossistema de Inovação e Soluções Educacionais Digitais, sob gestão do Ministério da Educação, como plataforma para captação, divulgação e disseminação de soluções tecnológicas voltadas à recuperação das aprendizagens e ao enfrentamento da evasão e do abandono escolar na educação básica, além da potencialização de novas formas e experiências de ensino.

O plano de governo de economistas destinado a candidatos da "terceira via" traz críticas mais duras aos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff e chega a insinuar uma certa veia autoritária dos petistas. O documento também é carregado de elogios aos governos Michel Temer (MDB) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB), e discretas reprovações à gestão de Jair Bolsonaro, que nem sequer é citado nominalmente.

Entre as principais propostas, estão a privatização de estatais, simplificação de impostos e a defesa intransigente do Teto de Gastos. O documento de 144 páginas batizado de Desenvolvimento Inclusivo, Sustentável e Ético é assinado pelo ex-presidente do Banco Central Affonso Celso Pastore e os doutores em Economia Cristina Pinotti e Renato Fragelli.

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Como mostrou o Estadão, o documento seria um dos pilares da candidatura de Sérgio Moro (União Brasil). Com a suspensão dos planos do ex-juiz de concorrer ao Planalto, ficará à disposição de outros candidatos da terceira via.

O texto é permeado por críticas ao segundo mandato de Lula e ao governo Dilma. Segundo os autores, a partir de 2008, os petistas "vestiram a camisa do próprio time" e entraram em campo para "implantar a própria agenda, acalentada há décadas com os parceiros da esquerda latino-americana, que pouco haviam aprendido com a social-democracia europeia".

Citam, por exemplo, o escândalo do mensalão e o que chamaram de esforços para "abolir amarras fiscais". "Poucos reclamaram já que muitos foram os beneficiados. Os empresários foram atendidos por doses nunca vistas de subsídios, proteção tarifária, e corrupção em obras públicas", escreveram. "Não fosse a forte reação ao controle social da mídia, pretendido pela cúpula do PT, hoje estaríamos contando outra história, provavelmente mais parecida com a de ditaduras presentes em países próximos", dizem os economistas. Põem, ainda, na conta do partido, a divisão "entre nós e eles", "traço aprofundado nos últimos anos com a estridência da extrema direita".

A respeito de Dilma, os economistas criticam concessões fracassadas de portos e rodovias, e a política de juros em meio à tentativa de reeleição, em 2014.

'Indecentes'

Segundo eles, "o processo de afrouxamento fiscal teve continuidade com Dilma, até chegar nas pedaladas que a levaram ao impeachment, recuou com Temer, com a criação do Teto de Gastos, e saiu do controle com a combinação de pandemia com Centrão no comando do Orçamento, agora com as indecentes Emendas de Relator".

Apesar de se referirem às "indecentes emendas de relator", não há menções à permissividade do governo federal com o uso destes recursos e a administração do chamado "orçamento secreto". O nome do presidente Jair Bolsonaro e seus ministros não é mencionado. Em breves passagens, há observações sobre a "tolerância" ao desmatamento da Amazônia.

Propostas

Entre as principais ideias do programa está a simplificação do Imposto de Renda. Os economistas pregam a unificação dos cinco impostos sobre bens e serviços. "Além de eliminar a guerra fiscal entre Estados e permitir a total desoneração de exportações, transforma o conjunto de impostos com incidência regressiva em um imposto neutro", dizem.

O texto também traz a defesa da privatização de estatais, o que inclui a Petrobras. "Com a melhora na governança, a Petrobras aumentou a sua eficiência. Porém, como foi exposto logo no início desta seção, embora uma boa governança mitigue os riscos, não os elimina", afirmam os autores. "A única forma de evitar todos esses riscos é através da privatização", concluem. Para os economistas, os investimentos em infraestrutura devem ser repassados à iniciativa privada na forma de concessões.

O grupo liderado por Pastore ainda faz uma proposta para que o Teto de Gastos seja respeitado, e somente deixado de lado para situações como a pandemia. Um programa de combate à pobreza envolve propostas como a transferência de renda mínima, o auxílio a estudantes de baixa renda e a promoção do "desenvolvimento infantil".

A expulsão de Maria do Big Brother Brasil 22, na tarde da última terça-feira (15), deu o que falar nas redes sociais. Diante da repercussão da decisão, a Rede Globo traçou um plano para preservar a ex-sister, expulsa após acertar um balde na cabeça da sua colega de confinamento, Natália, durante o Jogo da Discórdia. As informações são do Fefito, do portal Splash.

Segundo o colunista, a emissora encaminhou Maria para uma conversa com a psicóloga e ofereceu um acompanhamento para cantora se ajustar à nova realidade.

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Além disso, o plano inclui um hotel para que a artista passe os seus próximos dias. O intuito é dar apoio e colocar uma opção caso ela não queira voltar para onde mora de imediato.

Fefito também adiantou que a expulsão da participante deve virar pauta no Fantástico, no próximo domingo (20).

Após a saída do confinamento, Maria está bem e se encontrou com alguns amigos, no Rio de Janeiro, onde foi acolhida e muito bem recebida. Segundo Fábia Oliveira, a cantora não deu show ao saber de sua expulsão e saiu do confessionário tranquilamente e consciente dos seus atos.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu que os países ricos aportem os 16 bilhões de dólares necessários para colocar em prática o plano da organização para derrotar este ano a Covid-19 no mundo.

Segundo a OMS, uma injeção rápida de dinheiro em seu plano Acelerador de Acesso a Ferramentas contra a Covid (ACT-A) pode acabar este ano com a doença como emergência sanitária mundial.

O ACT-A visa a desenvolver, produzir e distribuir ferramentas contra a pandemia, incluindo vacinas, testes, tratamentos e equipamentos de proteção. Esse plano deu origem ao mecanismo Covax, criado para garantir o acesso das nações pobres às vacinas, prevendo que os países ricos iriam acumulá-las.

O ACT-A precisava de 23,4 bilhões de dólares para a sua operação no período de outubro de 2021 a setembro de 2022, mas apenas 800 milhões foram arrecadados. Por meio desse mecanismo, a OMS busca 16 bilhões de dólares aportados pelos países ricos para "fechar a lacuna financeira imediata" necessária para o objetivo sanitário. O restante será autofinanciado pelos países de renda média.

O diretor geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que a rápida disseminação da variante Ômicron tornou mais urgente garantir que os testes, tratamentos e vacinas sejam distribuídos de forma igualitária. "Se os países de alta renda pagarem sua parte dos custos do ACT-A, o mecanismo poderá ajudar os países de baixa e média rendas a superar seu baixo nível de vacinação, a falta de testes e a escassez de medicamentos”, assinalou.

"A ciência nos deu as ferramentas para combater a Covid-19. Se forem compartilhadas de forma solidária, poderemos acabar com a doença como emergência sanitária mundial em 2022", indicou o chefe da OMS.

Google e Facebook anunciaram nesta segunda-feira (16) planos de implantar um novo cabo submarino de internet conectando Cingapura, Japão, Guam, Filipinas, Taiwan e Indonésia.

O projeto, apelidado de Apricot, prevê um cabo de cerca de 12.000 quilômetros que estará operacional em 2024, sujeito à aprovação das autoridades regulatórias, afirmaram ambas as empresas em comunicados separados.

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O projeto, anunciado por empresas americanas e parceiros regionais e globais, "trará a capacidade, a repetibilidade e a confiabilidade da Internet essenciais para expandir as conexões na região da Ásia-Pacífico", disse o gerente de engenharia do Facebook, Nico Roehrich.

"O cabo Apricot é parte de nosso esforço contínuo para expandir a infraestrutura de rede global e servir melhor às mais de 3,5 bilhões de pessoas em todo o mundo que usam nossos serviços a cada mês", acrescentou Roehrich.

No início deste ano, as empresas anunciaram outro projeto de cabo chamado Echo, que conecta Estados Unidos, Cingapura, Guam e Indonésia.

"Os cabos Echo e Apricot são sistemas submarinos complementares que proporcionarão benefícios com várias rotas dentro e fora da Ásia, incluindo rotas únicas através do Sul da Ásia, garantindo um grau significativamente maior de resiliência para o Google Cloud e serviços digitais", disse o vice-presidente do Google Cloud, Bikash Koley.

Google e Facebook suspenderam este ano o progresso de um projeto de cabo submarino que conectaria a Califórnia e Hong Kong devido às tensões entre os Estados Unidos e a China. O Departamento de Justiça dos Estados Unidos recomendou em 2020 que o cabo proposto pelo Google e pelo Facebook evitasse Hong Kong.

A Comissão Europeia aprovou o plano de reativação da Grécia, que será financiado pelo empréstimo conjunto europeu destinado a amenizar o impacto econômico da pandemia, anunciou sua presidente, Ursula von der Leyen, nesta quinta-feira (17).

"Nossa aprovação hoje é uma etapa importante para desbloquear 30,5 bilhões de euros nos próximos anos" para a Grécia, declarou Von der Leyen no antigo local da Ágora, na presença do primeiro-ministro grego Kyriakos Mitsotakis.

"Quando o plano for aprovado pelo Conselho Europeu, estaremos prontos para desbloquear os primeiros fundos em julho", acrescentou a presidente da Comissão.

Atenas deve receber 30,5 bilhões de euros, dos quais 17,8 bilhões em subsídios diretos e 12,7 bilhões sob forma de empréstimos.

Von der Leyen iniciou na quarta-feira sua visita europeia em Portugal e Espanha para dar o sinal verde de Bruxelas aos diferentes planos nacionais pós-covid.

Depois da Grécia, viajará nesta quinta-feira à tarde para a Dinamarca.

O mega plano de reativação pós-covid da União Europeia de um total de 750 bilhões de euros (cerca de 910 bilhões de dólares), foi negociado duramente pelos 27 Estados-membros até sua adoção em julho de 2020.

Assim como os outros países do sul da Europa, cuja economia depende fortemente do turismo, a Grécia sofreu em cheio as consequências da pandemia.

Em Tulsa, que há um século foi palco de um dos piores massacres racistas da história dos EUA, o presidente americano, Joe Biden, anunciou planos para reduzir a desigualdade entre brancos e negros. O democrata também escalou publicamente sua vice, Kamala Harris, para liderar a negociação com o Congresso para aprovar leis que protejam o direito de voto de minorias.

Biden se tornou o primeiro presidente no cargo a visitar a região de Greenwood, em Tulsa, no Estado de Oklahoma. Em 1921, o bairro de economia vibrante, conhecido como "Wall Street Negra", foi destruído em um ataque de supremacistas brancos que matou cerca de 300 negros e destruiu casas e negócios de outros 10 mil. "Isso não foi um motim. Isso foi um massacre", disse Biden, sobre o episódio em Tulsa, que foi ignorado na história americana até recentemente. "Embora a escuridão possa esconder muito, ela não apaga nada."

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O presidente estabeleceu a promoção da igualdade racial como um dos pilares do seu governo, antes mesmo de tomar posse. Os protestos antirracismo realizados nos EUA no ano passado deram força à chapa formada pelo democrata e pela primeira mulher negra a se tornar vice-presidente, Kamala Harris.

Nesta terça-feira, 1º, dia que o massacre completou 100 anos, Biden anunciou medidas para reduzir as disparidades de oportunidades econômicas e habitacionais entre negros e brancos. Uma família negra nos EUA tem US$ 0,13 para cada US$ 1 de riqueza de uma família branca.

O foco das políticas anunciadas em Tulsa foi o acesso à casa própria, com medidas para diminuir a discriminação racial em avaliações imobiliárias, e o incentivo a empreendedores negros. Biden prometeu usar o poder de compra governamental para ampliar em 50% o volume de contratos federais com pequenos negócios tocados por minorias. Isso significa um acréscimo de US$ 100 bilhões em cinco anos, segundo a Casa Branca.

Alguns anúncios, no entanto, dependem da aprovação pelo Congresso do pacote de infraestrutura proposto pelo presidente, como a revitalização de bairros e crédito para pequenos negócios. Ativistas criticaram a ausência de propostas para cancelar a dívida de universitários, que afeta desproporcionalmente alunos negros.

Voto

Ontem, o democrata jogou luz sobre suas políticas de igualdade racial no momento em que é criticado por não conseguir emplacar mudanças estruturais - como aprovar no Congresso a Lei George Floyd, para promover a reforma policial, e frear a ofensiva de medidas para restringir o acesso ao voto. Os negros são desproporcionalmente mais afetados pela violência policial nos EUA e também alvo das tentativas de republicanos de dificultar o acesso ao voto.

Desde a eleição de 2020, foram apresentados no país inteiro mais de 360 projetos de lei que podem dificultar o direito de voto. O alvo são camadas mais vulneráveis da população e negros. "Um ataque sem precedentes à nossa democracia", disse Biden sobre as iniciativas encampadas por políticos republicanos. "Este direito sagrado está sob ataque com uma intensidade como eu nunca vi."

Em Tulsa, o presidente americano disse ter designado Kamala Harris como responsável por organizar um esforço político para aprovar no Congresso leis capazes de proteger os direitos de voto. Há dois projetos de lei no Congresso. Um, conhecido como "Pelas Pessoas", e a Lei John Lewis, que leva o nome do deputado e pioneiro defensor dos direitos civis nos EUA, morto no ano passado.

Biden culpou os congressistas por não avançar no tema. "Eu ouço todas as pessoas na TV dizendo: 'Por que Biden não faz isso?'. Bem, porque Biden tem uma maioria de quatro votos na Câmara e um empate no Senado, com dois membros do Senado que votam mais com meus amigos republicanos", disse o presidente, em crítica aos senadores democratas moderados Joe Manchin e Kyrsten Sinema.

Chacina em Greenwood

Em 1921, o bairro de Greenwood, na cidade americana de Tulsa, era uma comunidade próspera construída por negros quando foi devastado por chamas. Tudo começou quando um jovem negro foi preso após ser acusado de agredir uma mulher branca. Homens de sua comunidade saíram em sua defesa e enfrentaram os manifestantes brancos.

Ao amanhecer, os brancos iniciaram os ataques sem que a polícia tentasse impedi-los. Centenas de residentes foram brutalmente mortos, suas casas e negócios, destruídos. Um fator que impulsionou a violência foi o ressentimento em relação à prosperidade negra. O número de mortos é difícil de estimar, mas os historiadores acreditam que até 300 negros tenham perdido a vida, sem que nenhum branco tenha sido condenado.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Uber Chip, plano de celular pré-pago da Uber, chega ao Nordeste nesta quinta-feira (29). Os estados do Ceará, Bahia e Pernambuco são os primeiros da região a receber a novidade.

O plano de celular pré-pago oferece ao motorista ou entregador parceiro da Uber navegação ilimitada no app Uber Driver, além do Waze, que permite aos profissionais receber e atender a pedidos de usuários sem gastar o plano de dados pessoais. O plano, até então, estava disponível apenas nas regiões Sul e Sudeste.

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O Uber Chip oferece WhatsApp ilimitado, 9GB de internet na rede 4G, ligações ilimitadas para fixo e celular de qualquer operadora, local e interurbano, usando código 41 e um pacote de 100 mensagens de texto (SMS) por mês. O parceiro da Uber vai ter um desconto extra na contratação do plano, que vai variar de acordo com a categoria dele no programa de vantagens Uber Pro (Azul, Ouro, Platina e Diamante), indo de R$ 20 a R$ 35 por mês.

"O Uber Chip é o mais recente resultado do esforço contínuo da Uber em ajudar os motoristas e os entregadores parceiros a gastar menos, de modo que eles possam ter mais lucro ao mesmo tempo em que a Uber mantém os preços baixos para os usuários", diz Claudia Woods, diretora-geral da Uber no Brasil.

Criado em parceria com a Surf Telecom, o Uber Chip é, segundo a empresa, o primeiro plano pré-pago a oferecer navegação ilimitada no app Uber Driver. Os parceiros da Uber estão sendo convidados aos poucos a comprar o dispositivo, mas em breve será possível adquirir o chip através da seção Uber Pro dentro do aplicativo para motoristas e entregadores.

A expectativa é de que o novo produto da Uber chegue ao restante do País até o fim de 2021. Segundo Yon Moreira, CEO da Surf, Surf e Uber compartilham a vocação de inovar e gerar oportunidades. “Estamos entusiasmados com a chegada do Uber Chip na região Nordeste. A receptividade que temos encontrado nos leva a crer em um sucesso muito grande, em um Estado que acredita na inovação com qualidade”, explica o presidente.

O contrato do Uber Chip é trimestral, e o assinante pode escolher pagar em até três parcelas mensais, usando cartão de crédito, débito, pré-pago ou boleto bancário. Feita a contratação, o assinante pode baixar o app do Uber Chip e gerenciar toda a conta a partir dele.

O Sindicado dos Policiais Penais de Pernambuco (SINPOLPEN-PE) denuncia que o Governo do Estado desobedece o Plano Nacional de Imunização. A categoria ainda espera ser convocada e diz que o secretário de Saúde, André Longo, oficializou os 'fura filas' ao antecipar a imunização aos professores.

Sem prazo para serem vacinados, os policiais consideram que o Governo desprezou a categoria quando não a incluiu na etapa destinada à Segurança Pública. A própria legislação federal e estadual indica que os agentes penitenciários fazem parte do rol da Segurança Pública.

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"O Estado não colocou a categoria para ser vacinada com o grupo de segurança pública e colocou outras categorias, que não tem um trabalho tão insalubre e de risco", reforça o comunicado do sindicato, que lembra do socorro hospitalar prestado aos reclusos, inclusive aos suspeitos de Covid-19.

A nota também ressalta o risco de contaminação no contato com familiares e visitantes do sistema prisional. "O Estado argumentou junto ao Sindicato, que não incluiu os policiais penais no grupo da segurança pública, porque a determinação do ministério da saúde é seguir a ordem do Plano nacional de imunização, e que os Policiais Penais estão na ordem de número 18", pontua.

Já insatisfeito com a condução da campanha pela equipe do governador Paulo Câmara (PSB), o SINPOLPEN-PE critica a participação de professores já nas próximas etapas de imunização. A categoria de ensino sucede a dos agentes penais e ocupa a posição 19 na ordem de vacinação.

“Como o anúncio dos professores para a próxima etapa após as pessoas com comorbidades, ficou oficializado o fura fila do Plano Nacional de Humanização pelos argumentos colocados pelo Estado. E que os argumentos usados são inverídicos", critica presidente do sindicato, João Batista de Carvalho.

Eles esperam ser chamados junto com os professores e ameaçam protestar em frente ao Palácio do Campo das Princesas, às 10h da próxima quarta-feira (5). O ato também vai reivindicar a entrega da carteira funcional da Polícia Penal.

A categoria afirma que fechou um acordo com o Governo, que teria prometido decretar em janeiro deste ano o documento de identificação. “Estes fatos demonstram o desrespeito com a categoria de Policiais Penais, e que o Estado não vem reconhecendo e valorizando o trabalho da categoria”, conclui o comunicado.

Governo responde

Por nota, a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) disse que está realizando a imunização dos trabalhadores de forças de segurança e salvamento de acordo com o percentual de doses das vacinas que está sendo disponibilizado ao Estado pelo Ministério da Saúde (MS), responsável pela aquisição desse insumo para todos os brasileiros.

A pasta estadual disse que a imunização de policiais penais faz parte dos planos nacionais e estadual de vacinação e que está avançando nessa proteção sempre que são encaminhadas mais vacinas pelo órgão federal.

O Governo de Pernambuco, no entanto, não respondeu à nossa reportagem sobre a reclamação a respeito da carteira de identificação dos policiais penais.

O isolamento social provocado pela pandemia de covid-19 contribuiu para um aumento na venda de bicicletas em todo o mundo. No Brasil, o crescimento chegou a 50%, segundo dados da Aliança Bike (Associação Brasileira do Setor de Bicicletas).

Com o aumento do preço dos combustíveis, as bikes passaram a ser um meio alternativo de transporte que possibilitou também a prática de exercício físico durante as restrições socias. A estudante de Direito Layse Lamonte, de 23 anos, passou a usar a bicicleta para se locomover na cidade. “Comecei a usar com frequência no final de 2020. Uso para meio de transporte sempre que posso e a passeio”, conta.

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Devido à alta na demanda, as indústrias asiáticas tiveram dificuldade em atender seu mercado interno e o mercado externo. O atraso na produção foi causado pelos meses em que ficaram fechadas em 2020, o que fez com que os preços dos componentes das bicicletas subissem consideravelmente.

Em Belém, para evitar aglomerações, muitas pessoas substituíram o transporte público pelas bikes. Durante a campanha à prefeitura, o então candidato e hoje prefeito Edmilson Rodrigues prometeu dedicar recursos para transformar a cidade na capital nacional das bicicletas.

“Vamos fazer de Belém a capital nacional das bicicletas no meio da Amazônia. Temos que aproveitar a potencialidade de demanda e o relevo urbano predominantemente plano, tudo muito propício para implantar um sistema cicloviário eficiente e integrado aos outros modais de transporte”, disse Edmilson Rodrigues nas redes sociais.

Com 109,8 quilômetros de ciclovias, a capital paraense foi a primeira cidade no Norte do país a ter uma rede viária compartilhada. O prefeito defende que a política de mobilidade deve conectar a capital e a Região Metropolitana, agregando o Plano de Mobilidade de Belém (PlanMob) a essas regiões.

Por Ana Vitória da Gama e Isadora Simas.

 

O vice-presidente Hamilton Mourão publicou nesta quarta-feira, 14, o Plano Amazônia 2021/2022, sobre as metas de redução do desmatamento e combate a outros ilícitos ambientais na região amazônica. O planejamento foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) de hoje. Em fevereiro, Mourão, que preside o Conselho Nacional da Amazônia Legal, já havia antecipado que o foco do plano seria intensificar a fiscalização em 11 municípios da região com as taxas mais altas de desmate.

O plano formaliza uma meta de redução do desmatamento e das queimadas ilegais aos níveis médios registrados entre 2016 e 2020 pelo Prodes, sistema do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A meta, contudo, foi alvo de críticas da rede Observatório do Clima, que a considerou baixa ante os índices recordes de desmatamento do ano passado. O plano traz as diretrizes para a continuidade do combate aos crimes ambientais com retirada dos militares da região com o fim da Operação Verde Brasil 2, marcada para 30 de abril.

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Mais cedo, em conversa com jornalistas ao chegar ao Palácio do Planalto, Mourão reconheceu a piora nos números do desmatamento no mês de março. "Tivemos um mês de março ruim, apesar do acumulado de agosto (de 2020) até agora estar com 19% de redução. E onde é que está acontecendo? Naqueles municípios selecionados, exatamente", disse. "Então, estamos pressionando para que o pessoal que está em campo seja mais efetivo na fiscalização", citou.

Segundo o vice-presidente, a contratação de agentes temporário para intensificar a fiscalização segue no radar, mas depende das negociações do Orçamento de 2021. "Vou fazer uma reunião agora quinta-feira com os ministros dos ministérios que estão na linha de frente desse combate para ver os problemas que eles estão enfrentando, e tem essa questão de contratação, que neste momento que estamos vivendo, está complicado, mas vamos ter que arrumar uma solução para isso", afirmou.

Política ambiental

Próximo da realização da Cúpula dos Líderes sobre o Clima, na semana que vem, Mourão informou ter elaborado um documento que será encaminhado ao presidente Jair Bolsonaro sobre os principais pontos relacionados à política ambiental brasileira e à Amazônia. O evento é virtual, organizado pelo governo americano, e ocorrerá nos dias 22 e 23 de abril. Além de Bolsonaro, outros 39 líderes mundiais foram convidados. Questionado, Mourão disse que não deve participar de nenhuma reunião prévia ao evento.

"Eu apenas fiz um documento com alguns pontos que nós consideramos importantes que estejam no discurso do presidente e estou encaminhando para o presidente", disse. Mourão também negou que exista uma pressão do governo do presidente norte-americano, Joe Biden, quanto à política ambiental brasileira. Segundo ele, o governo brasileiro tem "mantido o diálogo aberto" com os EUA.

A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, falou no programa Brasil em Pauta na TV Brasil sobre as principais realizações da pasta no ano de 2021 e as previsões para este ano. Entre as novidades estão a intensificação do combate à violência contra a mulher, com a implantação do Plano de Enfrentamento ao Feminicídio, prevista para o início de março. De acordo com Damares Alves, só no ano passado, o Ligue 180 registrou aumento de 39% no número de denúncias de violência contra mulher.

Segundo a ministra, também faz parte do combate à violência doméstica a ampliação da rede de Casas da Mulher Brasileira, lugar que reúne diversos serviços de proteção como delegacia, psicólogos e acolhimento para quem foi vítima de violência. De acordo com Damares, hoje o Brasil possui apenas 7 espaços como esse e a meta é criar 27 novos centros ainda este ano. A ministra fez um apelo às mulheres vítimas de violência: “Nos procurem. Nós vamos até vocês”.

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Balanço

Damares Alves também fez um balanço das ações desenvolvidas pela pasta nos últimos meses, em especial, durante a pandemia do novo coronavírus. O governo entregou cestas básicas e kits de higiene para indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais. O objetivo era evitar que esses povos saíssem do isolamento. “O nosso ministério distribuiu, diretamente, em torno de 450 mil cestas básicas beneficiando inúmeras famílias indígenas”.

Outra medida importante foi a criação, em 2020, de novos canais de denúncia como WhatsApp (pelo número 61- 99656-5008), Telegram (basta apenas digitar Direitoshumanosbrasilbot) e um aplicativo que inclusive funciona com vídeochamada em qualquer lugar do mundo.

A entrevista completa você confere às 19h30, no programa Brasil em Pauta, na TV Brasil.

 

Até a quarta (17), o Governo de Pernambuco executa o Plano Integrado de Segurança Pública, que tem o objetivo de garantir as normas sanitárias contra a covid-19, durante todo o período em que se celebraria o carnaval. De com acordo com a nota oficial, haverá reforço nas delegacias e policiamento ostensivo em todo o estado, para evitar, por exemplo, festas clandestinas e aglomerações. Denúncias podem ser feitas através do telefone 190, do Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciods), que funcionará 24 horas por dia.

A Secretaria de Defesa Social (SDS) promoverá a Operação Fiscalizações de Emergência Sanitária Carnaval 2021, que contará com um reforço de 1.928 postos de trabalho e um investimento de R$ 422 mil em diárias para os profissionais da segurança pública. Coordenadas pelo Centro Integrado de Comando e Controle Regional (CICCR), as forças de segurança serão reforçadas nas delegacias.

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Em todo o estado, locais onde tradicionalmente acontecem as festas carnavalescas serão fiscalizados, a exemplo do Sítio Histórico de Olinda e Bairro do Recife, bem como outros focos de folia da Região Metropolitana, agreste e sertão. O CICCR será acionado todos os dias, das 14h às 2h.

A operação tem base no Decreto Estadual nº 50.052, de 7 de janeiro de 2021. A legislação proíbe shows, festas, eventos de carnaval e similares- em clubes, hotéis, bares, restaurantes, faixa de areia e barracas de praia- sejam eles públicos ou privados, independentemente do número de participantes. Permanecem autorizados apenas eventos corporativos e institucionais, direcionados para treinamentos, seminários e similares, contanto que seja respeitada a capacidade máxima de 30% do ambiente, com limite de 150 pessoas. A regra também se aplica a casamentos, formaturas e similares, além de atividades de cinema e teatro.

Tramita na Câmara dos Deputados um projeto de lei (PL 5638/20) que cria o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), com o objetivo de oferecer condições para que o setor de eventos possa mitigar perdas em razão da pandemia do novo coronavírus.

A proposta prevê o parcelamento de débitos tributários e não tributários em qualquer estágio de cobrança, inclusive para empresas optantes pelo Simples Nacional.

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Poderão ser até 120 parcelas, não inferior a R$ 300. Conforme o texto, estão previstos descontos de 70% nas multas, de 70% nos juros e de 100% nos encargos legais, todos não cumulativos com outras reduções admitidas em lei.

Além do parcelamento de dívidas, a proposta prevê, entre outras medidas, iniciativas para crédito ao setor, preservação dos empregos, manutenção do capital de giro das empresas, financiamento de tributos e desoneração fiscal.

“O Perse vai garantir a sobrevivência do setor de eventos até que as atividades sejam retomadas sem restrições, bem como gerar a capacidade econômica para que volte a operar”, explicou o autor, deputado Felipe Carreras (PSB-PE).

“O Ministério da Economia, na Portaria 20.890/20, atesta que o setor de eventos foi afetado na pandemia”, continuou. “Foi escolhido, ainda que inconscientemente, para ser sacrificado em nome de todos. Hoje, estados e municípios proíbem eventos como pretexto para preservar a saúde”, disse.

Carreras citou ainda dados do setor que considera significativos no País. Pesquisa do Sebrae em 2013 apontou R$ 209,2 bilhões em faturamento, 2 milhões de empregos diretos e indiretos e R$ 48 bilhões em impostos.

Tramitação

O projeto é sujeito a tramitação em caráter conclusivo nas comissões de comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

*Da Agência Câmara de Notícias

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) decidiu que 16 municípios do estado publiquem informações sobre o andamento do plano de vacinação contra a Covid-19. A recomendação emitida nessa segunda-feira (1º) considera o acesso da população às etapas da campanha, ao registro de pessoas já vacinadas, ao lote da vacina aplicada e ao nome do responsável pela aplicação.

A indicação foi feita aos prefeitos e secretários de Saúde de Recife, Itambé, Arcoverde, São Caetano, Terra Nova, Belém do São Francisco, Betânia, Custódia, Flores, Floresta, Mirandiba, Petrolândia, São José do Belmonte, Serra Talhada, Tacaratu e Triunfo. Todas as informações precisam ser 'claras e objetivas' e devem estar disponíveis no próprio site da Administração.

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"O portal também deverá conter informações relativas ao nome e grupo prioritário a que pertencem as pessoas já vacinadas, data da vacinação, número de lote da vacina aplicada e nome do responsável pela aplicação da vacina. Somado a isso, para propiciar o acesso amplo e contínuo à informação, em tempo real, por parte da população, da imprensa e dos órgãos de controle, tais dados deverão ser atualizados diariamente", reforçou o MPPE.  

Anwar é uma americana de origem líbia que foi afetada pela proibição de entrada de cidadãos de países muçulmanos estabelecida pelo ex-presidente Donald Trump. Enquanto ela estudava em Harvard, seu avô passava pela guerra e não foi autorizado a viajar para vê-la.

Agora, com a proibição de viagens suspensa pelo governo Joe Biden, a jovem protesta para que o novo governo aprove a reforma da imigração.

A chegada ao poder do democrata Biden deu um leme aos mais de 400 decretos emitidos por Trump para conter a migração irregular. Sua promessa de enviar ao Congresso uma reforma abrangente aumenta as expectativas entre uma centena de ativistas que protestaram em Washington na quarta-feira sob o slogan "Estamos em casa".

O plano de Biden - que inclui um projeto de lei para dar a 11 milhões de pessoas um caminho para a legalização - deve passar por um Congresso onde os democratas têm maioria.

Anwar lembrou-se com tristeza dos anos em que não pôde ver seu avô. Quando ela recebeu seu diploma universitário, ele lhe enviou uma mensagem com fotos da fumaça das bombas em Trípoli.

A jovem, que usa véu muçulmano e está cursando mestrado em estudos islâmicos, participou do protesto em Washington, onde cem migrantes e ativistas escreveram no chão as palavras "Para todos" com fitas coloridas, em referência à reforma não deixando ninguém de fora.

Embora a situação da família de Anwar tenha melhorado, ela acredita que “ainda há muito a ser feito” por outras comunidades e mencionou como exemplo a concessão de um caminho de cidadania para os não-documentados e o fato de que os centros de detenção para migrantes continuam funcionando.

"Essas são questões de longo prazo. Mesmo que minha família possa se reunir, vou continuar lutando", disse ele.

"O tempo perdido"

O protesto reuniu vítimas do veto a países muçulmanos como Anwar, mas também muitos "sonhadores" ou "dreamers", jovens que vieram ao país como crianças acompanhando seus pais e que durante o governo do democrata Barack Obama se beneficiaram de um Estatuto de Ação Diferida para Chegadas à Infância (DACA).

Esse decreto permitiu que estudassem, trabalhassem e dirigissem, mas foi cancelado por Trump, o que causou nesses 700 mil jovens, em sua maioria latino-americanos, em uma incerteza que durou quatro anos e envolveu uma longa batalha judicial.

“Precisamos que os congressistas deem andamento”, disse à AFP Isaías Guerrero, um “sonhador” de 36 anos, que veio da Colômbia para os Estados Unidos aos 15 anos.

Na quarta-feira, seis congressistas democratas - Pramila Jayapal, Jesús "Chuy" García, Verónica Escobar, Alexandria Ocasio-Cortez, Judy Chu e Yvette Clarke - apresentaram uma resolução que busca marcar o campo para que a reforma da imigração tenha a "dignidade" como bússola.

Para Isra Chaker, uma síria-americana de 30 anos que também foi afetada pela proibição de viagens muçulmanas, o comício é uma forma de se reunir como uma comunidade para discutir os diferentes efeitos das "políticas discriminatórias do governo Trump".

A mulher acredita que “o tempo perdido dói muito porque é algo que não volta mais”. Devido à pandemia, ele ainda não faz planos para ver sua família, mas a mera possibilidade lhe dá esperança.

"O fato de que espero poder me reunir com minha família aqui no futuro me dá muita esperança", concluiu.

Após um ano da pandemia de covid-19, há vacinas. Mas não para todos. Para garantir que a população mais vulnerável seja protegida, o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) instaurou um procedimento administrativo para acompanhar e fiscalizar a vacinação de idosos em Belém. O procedimento foi aberto na terça-feira (26), pela promotora de Justiça Elaine Carvalho Castelo Branco.

Entre as primeiras medidas de acompanhamento, a Promotoria solicitou à Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) o cronograma de vacinação, lista de abrigos de idosos que já receberam e que irão receber a vacina, nomes dos idosos vacinados, entre outros. A Sesma tem 15 dias para enviar essas e outras informações ao Ministério Público.

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A Secretaria terá que informar também se há algum protocolo para aplicação das vacinas nos abrigos, se o primeiro lote do imunizante contemplará todos os idosos em abrigos e se a segunda dose da vacina está garantida para os que já tomaram a primeira.

De acordo com a promotora, o procedimento foi instaurado porque “até o momento, não existe ampla disponibilidade da vacina no mercado mundial”. Elaine Castelo Branco explica ainda que, devido à escassez do imunizante, é necessário estabelecer grupos prioritários de vacinação, para reduzir a morbidade e mortalidade pela doença.

No último dia 18, a Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa) divulgou o Plano Paraense de Vacinação de Covid-19, que traz informações sobre as vacinas, grupos prioritários, período de campanha de vacinação, doses, precauções, contra indicações e mais. No plano, foram definidos como grupos prioritários para imunização: pessoas com mais de 60 anos que vivem em instituições de longa permanência, trabalhadores da área da saúde, indígenas aldeados em terras demarcadas, comunidades tradicionais ribeirinhas e quilombolas e outros.

 Por Sarah Barbosa, da assessoria do MPPA.

 

 

Após a chegada de 84 mil doses da vacina de Oxford/AstraZeneca a Pernambuco, a segunda rodada do plano de imunização descentralizado começa nesta terça-feira (26). Em um evento com a presença de autoridades no Compaz Ariano Suassuna, bairro do Cordeiro, na Zona Oeste do Recife, 10 idosos acima de 85 anos foram vacinados. A campanha será estendida aos demais idosos na faixa etária a partir desta quarta (27).

Embora se mostre tranquila, Dona Márcia Barreto chegou cedo para garantir o primeiro lugar na fila do Compaz. Após a pandemia impedir a realização da sua festa de 90 anos e mantê-la dentro de casa desde fevereiro do ano passado, a aposentada usa ‘gratidão’ como palavra para descrever a chegada da vacina. “Todos os dias eu ficava na televisão sempre observando, mas a gente não acreditava que chegasse logo. A expectativa que a gente tinha por aqui era de dois ou três anos para chegar e a vacina ser comprovada”, afirmou a idosa.

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Ela foi acompanhada da filha, a fonoaudióloga Maroli Barreto, que chegou a largar o trabalho temporariamente e dispensou a ajuda de uma doméstica para evitar que a mãe ficasse suscetível ao vírus. Emocionada, ela lembra dos momentos perdidos com a família ao longo de 2020, mas afirma que todo cuidado foi necessário. “Esse é um dia muito especial. Ela tá tranquila, mas eu estou super ansiosa. Eu vou poder ter um pouco mais de segurança para levar ela para algum lugar, ela ver as irmãs, ver os parentes, os netos. A gente não via essa luz no túnel e esse dia chegou. Tô muito emocionada e principalmente agradecida a Deus por todo esse caminhar até aqui com saúde. Estou louca que chegue meu dia”, relatou.

“Confesso que chorei bastante hoje de manhã. O coração bateu forte e tô aqui me arrepiando o tempo inteiro. Só agradecer muito a Deus [...] Agora é oração e torcer pela educação das pessoas”, afirmou a advogada Lúcia Valença, que acompanhou a mãe de 91 anos.

Aos idosos acima dos 85 anos do Recife, o agendamento para um dos 12 pontos de vacinação deve ser feito através do site ou do aplicativo Conecta Recife. O analista de sistemas Silvio Oliveira conta que não teve problemas para cadastrar a mãe Luiza, de 85 anos. “É muito simples. Não tem dificuldade alguma”, garante.

Ele ainda descreveu como se deu o processo digital. “Entramos na opção de cadastro, onde tem os dados sobre o grupo dela, tem o comprovante de residência, a identidade para escanear e mandar, e tem os dados cadastrais. Aí você confirma e lá informa que a Prefeitura vai entrar em contato para fazer o agendamento. Aí ligaram convidando ela para tomar a vacina hoje”, acrescentou.

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“É muito importante saber que teremos essas duas opções, tantos os nove centros de vacinação, quanto os drive-thrus. Para aqueles idosos com dificuldade de locomoção, as nossas equipes itinerantes irão até eles”, ressaltou a secretária de Saúde do Recife, Luciana Albuquerque.

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