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Entre a última sexta-feira (7) e este sábado (8), políticos de diferentes partidos declararam apoio à candidatura de Marília Arraes (SD) ao Governo de Pernambuco. As adesões incluem siglas como PT, PRTB, PV, PSB e PP.

Reeleito deputado estadual com mais de 65 mil votos, Francismar Pontes (PSB), é atua na política local há mais de 30 anos e decidiu apoiar o projeto de Marília para o Governo do Estado. "Por entendermos que este é o momento de fazer a melhor escolha por Pernambuco, estamos juntos com Marília Arraes neste segundo turno", declarou.

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Filho do deputado, o vereador do Recife Felipe Francismar (PSB) também aderiu à candidatura do Solidariedade, que, segundo ele, se apresenta como melhor opção na defesa da democracia. "Vamos de 77 neste segundo turno", afirmou.

Os vereadores do Recife Chico Kiko (PP) e Marco Aurélio Filho (PRTB) também declararam adesão à campanha da candidata. "Eu conheço Marília há muito tempo e sei de sua capacidade de aglutinar forças para trabalhar. Eu tenho certeza que ela será uma grande governadora para o nosso estado", declarou Chico Kiko.

O deputado federal eleito Clodoaldo Magalhães (PV) contou que teve seu apoio à Marília articulado pela vereadora do Recife Aline Mariano (PT). "Vivemos um período muito difícil no nosso país e em Pernambuco. Eu tenho certeza que Marília terá o compromisso com os pernambucanos, por isso declaro meu apoio para ela", disse.

Já o prefeito de Tacaimbó, Álvaro Marques (PT), ressaltou o alinhamento entre Marília e Lula como determinante para sua adesão à candidatura. "Marília fará um governo voltado para os que mais precisam. Tenho certeza que Pernambuco vai eleger Marília Arraes como a nossa governadora", completou.

Personalidades da política pernambucana e nacional prestaram suas condolências à candidata ao Governo de Pernambuco Raquel Lyra (PSDB), que perdeu o marido, Fernando Lucena, na manhã deste domingo (2). O empresário, de 44 anos, foi vítima de um mal súbito. Ele estava em Caruaru, junto aos familiares, e chegou a ser socorrido, mas não resistiu. Não foram divulgadas mais informações sobre a causa da morte.  

Fernando deixa a esposa e os dois filhos, João e Fernando. Em nota, Raquel agradeceu as manifestações de solidariedade e pediu ao eleitorado compreensão com o momento familiar. A postulante, cotada ao segundo turno, comemorava, ainda neste sábado (1º), o avanço nas pesquisas. De acordo com o levantamento do Ipec, Pernambuco deve ter sua primeira disputa entre mulheres pelo governo na história; Marília Arraes (SD), tem a liderança com 38%, e Lyra, 17%. 

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Nas redes sociais, adversários como Marília, Miguel Coelho (União Brasil) e Anderson Ferreira (PL) deixaram seus sentimentos. Simone Tebet (MDB), candidata à Presidência, também se manifestou. Confira a repercussão. 

Marília Arraes 

Eu e a minha família, neste momento, estamos profundamente consternados com esse acontecimento tão trágico e inesperado. Que a fé em Deus e o amor verdadeiro possam ampará-los, a Raquel, João, Fernando e toda a família, neste momento de tanta dor e dar as forças que precisam pra enfrentá-lo. Meus sinceros sentimentos. 

Anderson Ferreira 

Gostaria de expressar todo o meu apoio e meus mais profundos e sinceros sentimentos à Raquel e a toda a família neste momento tão difícil. Que Deus abençoe a todos e conforte os corações nessa hora. 

João Lyra Neto 

A família de Raquel Lyra informa, com profunda dor, que, na manhã deste domingo, 02, o empresário Fernando Lucena, marido de Raquel e pai de João e Fernando, faleceu, vítima de um mal súbito.  

Raquel Lyra e sua família agradecem as manifestações de solidariedade que vêm recebendo e contam com a compreensão de todos neste momento tão difícil. 

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Na novela Mar do Sertão, o ator Welder Rodrigues interpreta o prefeito Sabá Bodó. Dono de um caráter duvidoso, o gestor da fictícia Canta Pedra arranca risos dos telespectadores com atitudes não muito diferentes do que as pessoas já presenciaram na vida real.

Entrando na onda das eleições, neste domingo (2), o LeiaJá relembra quatro personagens políticos que continuam vivos no imaginário do público de casa e que marcaram as tramas da Globo.

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Odorico Paraguaçu

Em 1973, O Bem-Amado foi a primeira novela brasileira a ser exibida em cores. Na obra de Dias Gomes, o prefeito Odorico Paraguaçu (Paulo Gracindo) iludia os moradores de Sucupira com promessas e frases bem articuladas. Ardiloso, o chefe do município fazia de tudo para inaugurar um cemitério, mas o desfecho do seu projeto surpreendeu muita gente.

Senador Caxias

O ator Carlos Vereza gerou repercussão na novela O Rei do Gado. Nos anos 1990, ele interpretou o senador Roberto Caxias. Honesto, o político lutava pela reforma agrária e pelos diretos do povo brasileiro. Uma das cenas mais marcantes do personagem é a dele discursando, em Brasília, em um plenário vazio.

Reginaldo

Eduardo Moscovis eternizou grandes trabalhos na teledramaturgia brasileira, mas um papel que marcou a carreira dele foi Reginaldo. O filho da empresária Maria do Carmo (Susana Vieira), em Senhora do Destino, não perdoava ninguém que ousasse cruzar seu caminho. Desonesto, o vereador sonhava em alcançar objetivos que mirassem o poder. A cena em que Reginaldo morre atingido por uma pedra continua na mente do telespectador.

Romildo Rosa

Atualmente no Vale a Pena Ver de Novo, a reprise de A Favorita vem agitando o público de casa. Um dos personagens que deram o que falar na trama de João Emanuel Carneiro, entre 2008 e 2009, foi o político Romildo Rosa. Interpretado pelo saudoso Milton Gonçalves, o deputado poderoso era dono de império que foi adquirido por trocas políticas. Apesar de ser temido, Romildo baixava a guarda quando era confrontado pelos filhos Eduardo (Fabrício Boliveira) e Alice (Taís Araujo).

O ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, cuja morte completa sete anos no próximo sábado (13), faria 57 anos neste dia 10 de agosto. Nas redes sociais, amigos pessoais e da política, além de familiares, prestaram suas homenagens ao antigo presidente do PSB que, à época do incidente, era também pré-candidato à presidência da República e o mais bem avaliado de acordo com as pesquisas eleitorais.

Campos morreu na manhã de 13 de agosto de 2014, após a queda do jato particular em que viajava em um bairro residencial em Santos, no litoral paulista. Ele tinha completado 49 anos três dias antes. À época, realizava agenda de campanha em São Paulo. A bordo da aeronave estavam sete pessoas, das quais cinco passageiros (Campos e quatro assessores da campanha) e dois tripulantes. 

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“Essa é uma semana que reforça muito a nossa saudade do meu pai. Em poucos dias, tem aniversário de vida, do falecimento e o Dia dos Pais. Hoje, ele estaria completando 57 anos de idade. E quando lembro dele, tenho saudade de tanta coisa. De muita coisa mesmo! Neste momento, me peguei com saudade desse sorriso”, escreveu o prefeito do Recife e filho de Eduardo, João Campos, que tinha 20 anos na época. 

Confira algumas das homenagens nas redes 

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Após a performance feita pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) em evento realizado nesta segunda-feira (18), com embaixadores de vários Países regado a uma enxurrada de fake news respondidas, inclusive, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pré-candidatos à Presidência da República, políticos e representantes se manifestaram nas redes sociais. 

O ex-presidente Lula (PT), também alvo de Bolsonaro na reunião, ironizou, “é uma pena que o Brasil não tenha um presidente que se chame 50 embaixadores para falar sobre algo interessante ao país”. “Emprego, desenvolvimento ou combate à fome, por exemplo. Ao invés disso, conta mentiras contra a nossa democracia”, publicou. 

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O também pré-candidato à Presidência pelo PDT, Ciro Gomes, ressaltou que Bolsonaro “não pode ser mais presidente de uma das maiores democracias do mundo, ou o Brasil não pode mais se dizer integrante do grupo de países democráticos”. Ele classificou o evento como “horrendo espetáculo”. 

A senadora e pré-candidata à Presidência, Simone Tebet (MDB), falou que “o Brasil passa vergonha diante do mundo”. “O presidente convocou embaixadores e utilizou de meios oficiais e públicos para desacreditar mais uma vez no sistema eleitoral brasileiro. Reforço minha confiança na Justiça Eleitoral e no sistema de votação por urnas eletrônicas”, assegurou Tebet, que pediu paz nas eleições. 

A deputada federal e pré-candidata ao Governo de Pernambuco, Marília Arraes (Solidariedade), comemorou: “ainda bem que esse pesadelo acaba em janeiro”. “O quase ex-presidente Bolsonaro promoveu hoje mais um espetáculo patético em Brasília, ao reunir embaixadores de 50 países e ameaçar o sistema eleitoral e a democracia. Bolsonaro envergonha o Brasil, nosso povo e nossa história”, declarou. 

“Ao convocar embaixadores de vários países e ministros de Estado para uma exposição, mais uma, contra o sistema eleitoral brasileiro, Bolsonaro usa uma prerrogativa de chefe de Estado para uma agenda que é a um só tempo antirrepublicana e eleitoreira”, afirmou o senador Humberto Costa (PT). 

Por sua vez, o deputado federal Randolfe Rodrigues (Rede Sustentabilidade), assegurou que “não haverá trégua à escalada fascista e autoritária de Jair Bolsonaro”. “Estamos encaminhando, ainda hoje, representação ao TSE”. A representação que será encaminhada, segundo o senador, é “1) condenar o pré-candidato Jair Bolsonaro por propaganda irregular”, e “2) condenar o partido de Bolsonaro a imediatamente divulgar errata desmentindo os termos das declarações do seu candidato em TVs públicas”. 

O deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ), observou que os brasileiros estão “enfrentando desemprego, fome, inflação, mas a prioridade do presidente é espalhar mentiras sobre o sistema eleitoral num evento com embaixadores de vários países no Palácio do Planalto”. “Não é só vexame internacional, é crime de responsabilidade”. 

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Políticos reagiram à demissão de José Mauro Coelho da presidência e do Conselho de Administração da Petrobras nesta segunda-feira (20). O ex-ministro e pré-candidato a presidente, Ciro Gomes (PDT), apontou que a saída de Mauro não resolverá a alta dos preços dos combustíveis.

"Cai mais um presidente da Petrobras. E a situação vai ficar a mesma. Pra resolver a situação, o presidente que deveria sair era outro: o Brasil sabe muito bem quem é", disse.

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O senador Randolfe Rodrigues (Rede) também sustenta que a situação só será resolvida com a saida de Jair Bolsonaro (PL) da Presidência. "O Presidente que tem que sair é outro. Se encontra no Palácio do Planalto.  Mas, isso o povo brasileiro resolverá em outubro", escreveu no Twitter.

A deputada federal Luiza Erondina (PSOL) assevera que a demissão do presidente da Petrobras não vem acompanhada de nenhuma mudança na política de preços da companhia.

"O governo Bolsonaro é um desastre completo. O 4° presidente da Petrobras renunciou ao cargo, sem que nenhuma mudança na política do preço do combustível foi feita. O desmonte não acaba, o preço sobe e a culpa é do Bolsonaro! Isso precisa acabar! Outubro é logo aí", exclamou.

A saída de José Mauro foi feito quase um mês após o executivo começar a ser pressionado pelo próprio governo a deixar o posto diante reajuste no preço de combustíveis.

Veja os comentários:

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As redes sociais estão de luto pelos assassinatos do indigenista Bruno Pereira, 41 anos, e do jornalista britânico Dom Phillips, 57 anos. Várias personalidades da política compartilharam mensagens de revolta pelo que aconteceu com as vítimas, culpando o governo de Jair Bolsonaro e pedindo por justiça.

A coordenadora executiva da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), Sônia Guajajara, afirmou que Bruno e Dom desempenharam um papel na Amazônia que o governo brasileiro criminalizou nos últimos anos.

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"Bruno Pereira e Dom Philips tiveram um papel na Amazônia que o Estado brasileiro não apenas omitiu, mas criminalizou nos últimos anos. Esse quadro precisa ser mudado. A justiça é necessária para Bruno e Dom. Não vamos descansar até que isso aconteça", publicou.

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O senador Randolfe Rodrigues (Rede) culpou o presidente Jair Bolsonaro (PL) pelas circunstâncias que levaram aos assassinatos. "Se confirmado, que fique claro: Dom e Bruno foram mortos por várias mãos, inclusive a de Jair Bolsonaro, que destruiu os órgãos de fiscalização e fomenta o banditismo na Amazônia. Essa é a forma que Bolsonaro quer acabar com o ativismo no país. Covarde, bandido", exclamou.

O também senador Renan Calheiros (MDB) assevera que se só o indigenista Bruno tivesse sido vítima, o crime passaria despercebido pelo governo federal. "É preciso dizer que se não houvesse um jornalista inglês para chamar atenção do mundo, o indigenista brasileiro Bruno Pereira seria só 'mais um' executado. O bolsonarismo protege criminosos e faz jornalistas e indigenistas brasileiros sentirem um alvo desenhado na própria testa".

O pré-candidato a presidente, Ciro Gomes (PDT) atesta que a omissão de quem comanda e comandou o Brasil propiciou a criação de um estado paralelo. 

"A forma brutal como os assassinos acabaram com as vidas de Bruno e Dom Phillips mostra que a omissão dos governos criou mais que um estado paralelo, fez nascer um versão cabocla do Estado Islâmico, dentro do nosso território", compartilha Ciro.

O pedetista também cobra uma posição do vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos), que preside o Conselho Nacional da Amazônia Legal. "Por enquanto, quero fazer apenas uma pergunta específica: e o tal general Heleno que, por uma eternidade, foi o vice rei da Amazônia, não tem nada a dizer? Ei, general, nada a dizer?", indaga.

O delegado da Polícia Federal, Alexandre Saraiva, disse, à GloboNews, que o seu nome foi achado como alvo em cela do PCC. Ele também apontou nomes de políticos que ajudam os criminosos e persegui-lo, dentre eles: a deputada federal Carla Zambeli (PL) e o senador Telmário Mota (Pros).

Na entrevista, o delegado salientou que “esses criminosos [madeireiros] têm a maior parte dos políticos da região Norte no bolso, eu tô falando de governadores, senadores”. “Tenho uma coleção de ofícios de senadores dos diversos estados da Amazônia que mandaram para o meu chefe dizendo que eu estava ultrapassando os limites da lei. Teve senador junto com madeireiro me ameaçando”, contou. 

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De acordo com Saraiva, há uma “bancada do crime” no Congresso Nacional. “Vejam de onde saíram boa parte dos parlamentares do centrão, são financiados por esses grupos: Zequinha Marinho, que tava junto com Ricardo Salles; Telmário Mota; Messias de Jesus; Jorginho Melo, de Santa Catarina, mandou ofício; Carla Zambelli foi lá defender madeireiro com Ricardo Salles. Temos uma bancada do crime. Uma bancada, na minha opinião, de marginais. São bandidos”, apontou, ao explanar ter tido o nome encontrado em cela do PCC.  

“No dia que eu fui convidado para ir na audiência na Câmara dos Deputados, na Comissão de Legislação Participativa - e eu já fui a várias audiências criminais com advogados e criminosos -, nunca fui tão desrespeitado como na Câmara, que os deputados estavam fazendo uma nítida defesa do crime, e isso no Brasil virou moda”, expôs o delegado. 

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a socióloga Rosângela Silva, conhecida como Janja, se casam nesta quarta-feira (18). A cerimônia acontecerá em uma casa de eventos de luxo de São Paulo, e será seguida por uma festa privada para os familiares e amigos do casal, que contabiliza cerca de 220 pessoas. No evento, deve-se esperar convidados próximos de “Lulanja”, como os noivos apelidaram, a exemplo de Chico Buarque, Daniela Mercury e Gilberto Gil. 

Nas redes sociais, o clima entre aliados do presidenciável é de muita celebração e amor. Prefeitos, deputados e senadores se manifestaram publicamente e parabenizaram o líder e a militante petista. A noiva já apareceu na sua conta pessoal do Twitter nesta quarta-feira (18), mostrando-se ansiosa pela cerimônia.  

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“Ninguém mais feliz que eu e você. Hoje é dia de celebrar o nosso amor. Que o vento venha nos abençoar e carregar todo mal para longe de nós!”, escreveu Janja. Lula e Rosângela estão juntos desde 2018.

Confira a repercussão do casamento entre os políticos: 

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Depois de o presidente Jair Bolsonaro (PL) ter solicitado ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a Ilha de Fernando de Noronha seja federalizada e não faça mais parte de Pernambuco, alguns políticos do Estado representantes de vários partidos se manifestaram em defesa do arquipélago e contrários ao presidente. 

Bolsonaro pediu ao STF o domínio sobre o Arquipélago de Fernando de Noronha é de titularidade integral da União, determinando, ao Estado de Pernambuco, o imediato cumprimento do inteiro teor do Contrato de Cessão de Uso em Condições Especiais da Ilha de Fernando de Noronha.

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O governador Paulo Câmara (PSB), ironizou querer que o chefe do Executivo federal tivesse o mesmo empenho para cumprir a promessa feita em 2019 de fazer o saneamento básico da Ilha, e garantiu que Fernando de Noronha vai continuar sendo orgulho do povo pernambucano.

Além disso, ele salientou o trabalho do governo estadual na Ilha. "Enquanto a “ação” do Governo Federal se limita às cortes, o Governo de Pernambuco tem intensificado as entregas na ilha com recuperação das estradas vicinais, instalação de iluminação de LED, reforma do porto e o fim do rodízio no abastecimento de água com um novo dessalinizador. Além dos projetos ambientais de destaque como o Plástico Zero e o Carbono Zero, referências nacionais de preservação ecológica". 

A pré-candidata ao governo de Pernambuco, deputada federal Marília Arraes (Solidariedade), ressaltou a urgência para "manter a Ilha longe das garras de quem quer a destruição das nossas riquezas naturais". 

O senador Humberto Costa (PT) afirmou que o presidente da República incentiva o "turismo predatório". "Só se esquece que Pernambuco jamais fugiu da luta. Nós não vamos aceitar tamanho retrocesso", reforçou. 

O pré-candidato ao governo de Pernambuco, deputado federal Danilo Cabral (PSB), obervou que "não bastasse não trazer nada de bom para PE", e aproveitou a ocasião para salientar o pré-candidato à presidência Lula (PT). "É Por isso que nosso povo tem tanta saudade dos tempos de Lula e Eduardo trabalhando juntos pelo nosso Estado". 

Por sua vez, o deputado federal Felipe Carreras (PSB), observou que "tirar Noronha de PE é uma afronta aos pernambucanos". "Pelo artigo 75 da constituição estadual de 1988, a ilha é distrito de Pernambuco. É preciso respeitar as leis e a constituição. Não vamos aceitar que um dos maiores patrimônios do país e do mundo fique em risco. Isso é absurdo". 

Defesa no Twitter

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Na manhã desta segunda (14), políticos usaram suas redes sociais para cobrar justiça pelo assassinato da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista, Anderson Gomes, ocorrido há exatos quatro anos. No dia 14 de março de 2018, a parlamentar teve o carro atingido por 13 disparos de arma de fogo depois de participar de um evento político na Casa das Pretas, no bairro da Lapa, onde havia participado de um evento sobre empreendedorismo e ativismo de mulheres negras.

“4 anos sem Marielle e Anderson. Hoje a saudade aperta mais forte. Precisamos saber qual grupo político no Rio de Janeiro é capaz de executar uma vereadora. O Estado brasileiro precisa responder quem mandou matar Marielle e por quê”, cobrou o deputado federal Marcelo Freixo (PSB), um dos melhores amigos de Marielle.

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Uma das poucas mulheres negras que ocupam a Câmara dos Deputados, Benedita da Silva (PT-RJ) ressaltou a importância política de Marielle. "Quatro anos de dor, que só aumenta ao ver a impunidade. Ainda queremos respostas: quem mandou matar Marielle Franco? E por quê? A sua força de luta pela nossa cidade e nosso país inspira muitas outras jovens mulheres negras a seguirem seus passos”, escreveu a deputada.

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O ex-presidente Lula frisou que o assassinato da vereadora e de seu motorista consiste em um “crime político”. “São 4 anos do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes. Um crime brutal e político. Ainda não sabemos quem são os mandantes. Seguimos cobrando justiça! As lutas de Marielle não foram em vão”, pontuou.

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Pré-candidato à presidência pelo PDT, Ciro Gomes classificou os atentados contra Marielle e Anderson como “brutais”. “Há datas de celebração e orgulho, também datas – como a de hoje – de luto e vergonha. Quatro anos atrás, Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes foram brutalmente assassinados. Até hoje, forças poderosas impedem o esclarecimento destes crimes brutais”, afirmou.

Já a vereadora mais votada do Brasil em 2020, Erika Hilton (PSOL-SP), que se identifica como mulher negra e transgênero, pediu respeito à história da vereadora. "Feminismo, LGBT, favela, negritude. O corpo e a voz de Marielle respiravam luta. Hoje são 4 anos sem ela. Honremos sua trajetória, exijamos respostas."

O poder de barganha do Centrão na disputa presidencial vai aumentar com a última janela de mudanças partidárias antes das eleições de outubro. Às vésperas do período que permite a troca de legenda sem perda de mandato por infidelidade (3 de março a 1º de abril), líderes e presidentes das siglas avaliam como deve ficar a nova correlação de forças na Câmara e contabilizam perdas e ganhos.

Na prática, o Centrão atrai deputados federais para legendas que ampliaram seu poder de captar votos a partir de cargos influentes no governo de Jair Bolsonaro e verbas milionárias do orçamento secreto. Os principais partidos desse bloco - Progressistas, PL e Republicanos - trabalham para aumentar a influência na Casa.

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Hoje na condição de terceira maior bancada, com 43 deputados, o PL, presidido por Valdemar Costa Neto, ocupará a primeira posição na Câmara, saltando para 65 parlamentares, e o União Brasil, uma fusão do DEM e do PSL, com 61, a segunda. No troca-troca, o PT cairá da segunda para a terceira posição, apesar de também crescer. O partido passará dos atuais 53 parlamentares para 54 - o deputado licenciado Josias Gomes, atual secretário de Desenvolvimento Regional na Bahia, voltará ao plenário.

Já o Progressistas, legenda do presidente da Câmara, Arthur Lira (AL), deve aumentar de 42 para 52 parlamentares, e o PSD, comandado por Gilberto Kassab, espera crescer de 35 para 40. Ambas as siglas, que respectivamente são a quarta e a quinta maiores bancadas na Câmara, devem seguir nas mesmas colocações.

Na estrutura do orçamento secreto, o presidente da Câmara e o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, presidente licenciado do Progressistas, organizam a divisão das indicações de verbas entre os governistas. Já o PL, além de ter filiado o próprio presidente Jair Bolsonaro, tem espaço privilegiado por comandar ministérios como a Secretaria de Governo, com Flávia Arruda, e Desenvolvimento Regional, com Rogério Marinho.

Apesar de não se declarar base de Bolsonaro, o União Brasil tem prestígio na escolha da destinação de recursos. O senador Marcio Bittar (PSL-AC) foi relator do Orçamento de 2021 e a destinação das verbas privilegiou o PSL, que fará parte do União. O deputado Elmar Nascimento (DEM-BA), outro nome que vai compor a nova sigla, foi o responsável por indicar o presidente da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). A estatal se tornou um "duto" para resgatar verbas do orçamento secreto.

Entre os partidos que vão perder deputados federais na janela partidária estão o PSDB, que deve ser reduzido de 32 para 27; o PDT, de 25 para 22; o PROS, de dez para sete, e o PTB, que, ao que tudo indica, terá a bancada diminuída pela metade, de dez para cinco.

BARGANHA

Outro efeito será uma maior clareza para os partidos que ainda estão indecisos sobre a eleição presidencial. Legendas grandes, e que vão exercer um papel essencial na disputa pelo Planalto, vão ter mais segurança para negociar.

É o caso do União Brasil - que hoje se divide entre estar com o ex-juiz Sérgio Moro (Podemos), o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), Bolsonaro (PL) e, ainda, não ter uma posição formal de apoio, liberando os diretórios - e do PSD, que avalia lançar candidato próprio ou se aliar ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Com a definição de quem entra e quem sai, os partidos vão conseguir debater de forma mais clara, em abril, o apoio ao candidato à Presidência, pois o tamanho de cada um dos grupos internos, interessados em seguir caminhos distintos, será definido após a janela. A partir do dia 2 de abril também começa outro período importante, que é o intervalo no qual os políticos que quiserem concorrer a qualquer cargo (que não a reeleição) devem se desincompatibilizar. Além disso, ninguém interessado em concorrer pode mais trocar de legenda.

DECLÍNIO

Após a janela, o Centrão vai ganhar ainda mais força e consolidar o declínio da tríade MDB, PSDB e PT que costumava disputar protagonismo na Câmara antes de 2018. A bancada do PL será turbinada com bolsonaristas e deve alcançar o melhor resultado de sua história na Casa. "Vai ser o maior partido do Brasil agora já em março com a vinda dos 25", disse o deputado Capitão Augusto (PL-SP), vice-presidente da sigla.

Augusto afirmou que a expectativa é eleger pelo menos 60 deputados federais em 2022 e ter maior fundo eleitoral e partidário a partir do ano que vem. Em segundo lugar como maior legenda virá o União Brasil, que espera ter 61 deputados, contando com o desembarque de até 30 bolsonaristas e a chegada de pelo menos dez novas pessoas. Mesmo em segundo lugar, a nova legenda terá o maior cofre (cerca de R$ 1 bilhão) para a eleição. O cálculo leva em conta o número de eleitos em 2018.

Entre os que devem se filiar ao União Brasil estão Clarissa Garotinho (PROS-RJ), Capitão Wagner (PROS-CE), Vaidon Oliveira (PROS-CE), Danilo Forte (PSDB-CE), Pedro Lucas Fernandes (PTB-MA) e Daniela do Waguinho (MDB-RJ).

Com recursos bilionários e penetração regional, o União Brasil tem oferecido condições melhores para os parlamentares garantirem seus mandatos. É o caso de Danilo Forte, do PSDB cearense.

Outro partido do Centrão que espera crescer é o Progressistas, chegando a 52 deputados. O Progressistas já confirmou a filiação dos ministros das Comunicações, Fabio Faria, hoje no PSD; e da Agricultura, Tereza Cristina, atualmente no DEM. O PSD já confirmou a filiação de Luiza Canziani (PTB-PR) e deve atrair Laura Carneiro (DEM-RJ), Pedro Paulo (DEM-RJ) e Marcelo Calero (Cidadania-RJ).

Do outro lado, o PSDB vive uma guerra interna e pelo menos seis deputados vão migrar para partidos como União Brasil, PSD, PL e Progressistas, reduzindo a bancada de 32 para 27 deputados, pior resultado de sua história. Já a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) vai aderir aos tucanos.

O partido vive uma crise interna: uma ala tem cobrado Doria a desistir da candidatura presidencial devido ao baixo desempenho nas pesquisas.

O PDT também vai encolher por causa da discordância com o projeto presidencial de Ciro Gomes. No saldo final, o partido deve cair de 25 para 22 parlamentares. Proporcionalmente, o maior derretimento deve ser no PTB. Grande parte dos deputados eleitos discorda do rumo bolsonarista que a direção da sigla tem tomado.

No Podemos, três deputados devem sair por não concordar com a candidatura de Sérgio Moro. São eles José Medeiros (MT) e Diego Garcia (PR), que apoiam Bolsonaro, e Bacelar (BA), que apoia Lula. Já Kim Kataguiri (DEM-SP) e Maurício Dziedricki (PTB-RS) vão entrar no partido por causa de Moro.

 Nesta terça-feira (25), políticos repercutiram os três anos do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, Minas Gerais. Em 25 de janeiro de 2019, o desastre deixou 272 pessoas mortas e poluiu o rio Paraopeba, afluente do São Francisco, provocando a morte da vida aquática, bem como conflitos por água e terra em pelo menos 11 áreas do estado. Até hoje, não houve nenhum tipo de responsabilização penal pelo incidente.

“Três anos da tragédia em Brumadinho e nada mudou. O que segue é a impunidade e a sensação de esquecimento. Centenas de famílias destruídas e que seguem na luta por justiça. Um crime socioambiental que não podemos esquecer”, lamenta o senador Fabiano Contarato (PT-ES).

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Já a deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP), classifica o caso Brumadinho como "o maior crime ambiental da história do Brasil". "A lama ainda toma conta. 272 pessoas morreram em Brumadinho e nenhum executivo da Vale foi responsabilizado. O lucro não vale a vida”, cobra.

Queda de braço na Justiça

Em fevereiro de 2020, a Justiça estadual aceitou a denúncia do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), dando início ao processo relativo ao caso Brumadinho. Foram responsabilizadas 16 pessoas, sendo 11 funcionários da Vale e cinco da Tüv Süd, consultoria alemã responsável por assinar o laudo de estabilidade da estrutura que se rompeu. Neste âmbito, todos os réus respondiam por homicídio doloso e crimes ambientais, bem como ambas as empresas eram julgadas.

Apenas em setembro de 2021 um prazo de 90 dias foi aberto para que os réus apresentassem suas defesas.A juíza Renata Nascimento Borges também permitiu que os espólios de 36 vítimas atuassem como assistentes da acusação do MPMG. Esse processo, no entanto, perdeu a validade em outro de 2021, depois de um ano e oito meses de tramitação. Na ocasião, os cinco integrantes da sexta turma do STJ entenderam, de forma unânime, que o caso não é da competência da Justiça estadual. Para os magistrados, o julgamento deveria ser federalizado em razão das acusações de declarações falsas prestadas à órgão federal, desrespeito à Política Nacional de Barragens e danos a sítios arqueológicos, que configuram patrimônio da União.

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No STJ, o julgamento ocorreu depois que a defesa do ex-presidente da Vale, Fábio Schvartsman, que era um dos réus, apresentasse um habeas corpus. Também foi aceita a tese de incompetência da Justiça estadual, a despeito da discordância do Ministério Público Federal (MPF) e do MPMG. No julgamento, a subprocuradora-geral da República, Luiza Frischeisen, chegou a declarar: “não há descrição de crime federal, não há crime federal, não há bem jurídico da União atingido aqui na denúncia”.  São os advogados do réu que defendem a existência de crimes federais.

Em junho de 2020, o STJ já havia julgado um conflito de competência e mantido o processo na esfera estadual. Na época, os integrantes da terceira sessão negaram, por sete votos a um, outro pedido realizado pela defesa de Fábio Schvartsman. Os ministros que mudaram que participaram de ambos os julgamentos e mudaram de opinião foram Laurita Vaz e Rogerio Schietti Cruz. Em 2021, eles votaram pela tramitação do caso na instância federal, embora, um ano antes, já tivessem concordado com a manutenção do caso na Justiça estadual.

Quando o STJ confirmou a federalização do caso, o MPMG apresentou um recurso ao STF, que segue sem marcar data para analisar o caso. “Os crimes que aconteceram em Brumadinho, na bacia do rio Paraopeba, e em Mariana, na bacia do rio Doce, não foram casos isolados, acidentes ou por acaso. Fazem parte de um modelo de mineração que é destrutivo, predatório e que visa o lucro acima de tudo”, denuncia o deputado federal Padre João (PT-MG) em suas redes sociais.

O Brasil registrou na última sexta-feira (14) 110.037 novos casos de covid-19 em apenas 24 horas. O país passa por uma nova alta no índice de transmissões da doença, predominada pela variante ômicron, e somada ao surto de quadros gripais. Em consequência do cenário viral mais intenso, muitos políticos brasileiros se viram contaminados e precisaram se ausentar de suas diligências para cuidar da saúde. Nas últimas semanas, governadores, prefeitos e senadores comunicaram a situação publicamente. Confira alguns casos: 

Fabiano Contarato (PT-ES) 

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O senador Fabiano Contarato (PT-ES) informou em suas redes sociais, no último dia 12, que ele, o marido Rodrigo Groberio, e o filho Gabriel, de sete anos, contraíram a covid-19. De acordo com o parlamentar, apesar de sintomática, a família tem quadro leve e está se recuperando em casa. 

Flávio Dino (PSB) 

O governador do Maranhão, Flávio Dino, iniciou o ano de 2022 em isolamento domiciliar. No dia 3 de janeiro, comunicou que testou positivo para a covid, mas os sintomas eram leves e não foram suficientes para impedi-lo de realizar despachos internos. Ontem (14), o Executivo fez uma aparição pública e diz ter se recuperado completamente. 

Eduardo Leite (PSDB) 

O governador gaúcho, Eduardo Leite, testou positivo para o coronavírus pela segunda vez, no último dia 12. Em postagem nas redes sociais, o tucano informou que está assintomático e em isolamento domiciliar. Leite optou por realizar o teste RT-PCR mesmo sem sintomas, após o seu namorado, o médico Thalis Bolzan, com quem está junto desde o dia 5 de janeiro, também testar positivo para a doença.  

Sérgio Moro (Podemos)

Com Covid-19, o pré-candidato à Presidência da República disse neste sábado (15) que está com sintomas leves da doença. O ex-juiz da Lava Jato informou ainda ontem (14) que contraiu o vírus, mas até então, se viu assintomático. Moro cancelou compromissos e entrou em isolamento. 

João Campos (PSB-PE)

O prefeito do Recife, João Campos, anunciou em 6 de janeiro que testou positivo para a covid-19 segunda vez. O gestor já havia contraído a doença em janeiro deste ano, quando estava assintomático e cumpriu quarentena em sua residência, de acordo com orientação médica. Na situação mais recente, o socialista teve sintomas leves e voltou a realizar o isolamento. As demandas da Prefeitura foram realizadas de maneira remota. Campos já se recuperou. 

Tabata Amaral (PDT-SP)

A parlamentar anunciou que testou positivo no mesmo dia em que seu namorado, o prefeito João Campos. Em 6 de janeiro, a pedetista informou nas redes sociais que estava com sintomas leves e em isolamento domiciliar. Campos e Amaral haviam passado as festas de fim de ano juntos. 

Marcelo Freixo (PSB-RJ) 

Também em 6 de janeiro, o deputado Marcelo Freixo foi diagnosticado com covid-19. Já com as três doses de vacina no braço, o congressista deu a notícia pelas redes sociais, afirmando que estava bem, em isolamento e com sintomas leves. 

ACM Neto (DEM) 

O ex-prefeito de Salvador e presidente nacional do Democratas, ACM Neto, testou positivo para a covid-19 no início do ano. O político disse que se sentia bem, com sintomas leves, e realizava isolamento em sua casa. A agenda partidária foi cumprida remotamente, à época. Neto já se recuperou. 

Cláudio Castro (PL) 

O governador carioca Cláudio Castro se infectou no dia 2 de janeiro pela segunda vez. Em sua conta no Twitter, comunicou que realizou teste para confirmar a reinfecção, apesar dos sintomas leves. Castro havia sido infectado em dezembro de 2020 pela primeira vez. Apesar do diagnóstico, ele afirmou que estava bem e incentivou a vacinação. O Executivo já se recuperou. 

Damares Alves, do Governo 

A ministra da Mulher, Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), Damares Alves, testou positivo para Covid-19 na última segunda-feira (10). De acordo com a assessoria do ministério, a ministra realizou exame após apresentar sintomas leves da doença. Damares, que está em período de férias desde 23 de dezembro, encontra-se em isolamento desde a última semana e “passa bem”. 

Gilson Machado, do Governo

O ministro do Turismo confirmou neste sábado que teve resultado positivo para Covid-19. Gilson Machado disse estar assintomático e seguindo as recomendações do Ministério da Saúde.

 

A classe política condenou, nesta segunda-feira (10), a agressão contra um deputado da maioria governista em frente à sua casa no território francês de Saint- Pierre-et-Miquelon, em frente à costa canadense, cometida por manifestantes contrários ao passe sanitário.

No domingo (9), o deputado Stéphane Claireaux, do partido centrista República em Marcha (LREM, sigla em francês), do presidente Emmanuel Macron, foi atacado com algas e pedras em sua casa, um atentado que irá denunciar o que, em suas palavras, "pareceu um apedrejamento".

"Temos visto a intensificação da violência" contra políticos eleitos, lamentou o chefe de Estado francês, durante uma visita a Nice (sudeste) dedicada a questões de segurança, condenando o ataque "intolerável" e "inaceitável" a Claireaux.

Embora os rivais políticos de Macron, que ainda não confirmou sua candidatura à eleição presidencial de abril, tenham condenado o ataque, também denunciaram a tensão criada pelo presidente francês, na semana passada, com suas declarações polêmicas.

"Aos não vacinados, quero muito irritá-los. E é isso que continuaremos a fazer, até o fim", disse o chefe de Estado em entrevista ao jornal Le Parisien na terça-feira passada (4), no momento em que seu governo busca a implementação de um controverso passe de vacinação.

Em declaração na rádio RMC, o deputado do partido Os Republicanos (direita) Éric Ciotti pediu "sanções contra quem usa a violência de forma um tanto maluca, com argumentos delirantes", mas também criticou as "provocações" de Macron em busca de "conflito" por motivos eleitorais.

"O presidente da República agiu como incendiário em seu discurso na semana passada, porque atacou pessoas não vacinadas, em vez de tentar convencê-las", avaliou a candidata à Presidência pelo partido Os Republicanos, Valérie Pécresse, em conversa com o France Info.

O chefe do Partido Socialista, Olivier Faure, criticou que "alguns antivacinas usam as provocações do presidente para justificar sua violência". O ataque é "absolutamente inaceitável", tuitou seu colega ecologista Julien Bayou.

O ministro francês das Relações com o Parlamento, Marc Fesneau, voltou-se, na rede Public Sénat, contra as autoridades públicas que deixam os políticos eleitos à mercê da "vingança popular" e qualificou a "pressão física" de "totalitarismo".

O líder do LREM na Câmara, Christophe Castaner, condenou a "covardia [dos manifestantes] perante um único homem, pacífico, indefeso, que se levantou, que saiu, que quis falar". Ele lembrou que, em 2021, foram registradas 322 ameaças a deputados, a maior parte de sua legenda.

As declarações de Macron e o recorde de casos de covid-19 em meio à quinta onda marcada pela variante ômicron recolocaram a saúde na linha de frente da campanha eleitoral.

Para os observadores, com essa polêmica, o presidente de centro teve a intenção de impor o tema da covid-19 na campanha. Por enquanto, Macron lidera as pesquisas de intenção de voto, seguido dos candidatos de direita e de extrema direita.

Políticos utilizaram as suas redes sociais para se solidarizar com as vítimas da tragédia do Capitólio, Minas Gerais, que deixou cinco pessoas mortas e 32 feridos com o deslizamento de uma grande rocha na tarde deste sábado (8). 

O governador de Minas, Romeu Zema, se solidarizou por meio do seu Twitter com as vítimas. "Sofremos hoje a dor de uma tragédia em nosso Estado, devido às fortes chuvas, que provocaram o desprendimento de um paredão de pedras no lago de Furnas, em Capitólio. O Governo de Minas está presente desde os primeiros momentos através da Defesa Civil e Corpo de Bombeiros", detalhou.

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O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD), também se mostrou solidário com as vítimas. 

"Meus sentimentos e solidariedade às vítimas e familiares da tragédia ocorrida hoje nos cânions do Lago de Furnas, em Capitólio/MG. Uma imagem forte e triste. Nossa confiança no trabalho das equipes da Marinha e dos Bombeiros. Que Deus ampare a todos", escreveu Pacheco.

O senador Fabiano Contarato (PT) também prestou suas condolências às vítimas. "Um sábado de pesar! O desabamento de um Cânion em Capitólio, Minas Gerais, transformou o passeio e a diversão de muitas famílias em um momento de desespero e dor. Que Deus console todas as vítimas desse acidente. Estamos em oração", pontua.

A ministra do Interior do Reino Unido, Priti Patel, declarou neste domingo (17) que reforçará a segurança de seus parlamentares, após o assassinato de um legislador durante encontro com seus eleitores, o segundo ataque deste tipo em cinco anos.

O parlamentar conservador David Amess, de 69 anos, estava conversando com alguns de seus eleitores em uma igreja metodista na pequena localidade de Leigh-on-Sea, a cerca de 60 quilômetros de Londres, quando foi esfaqueado na sexta-feira (15).

O ataque provocou espanto entre os políticos britânicos, que se recordaram do assassinato em junho de 2016 da legisladora trabalhista Jo Cox, antes do referendo sobre o Brexit, por parte de um simpatizante do neonazismo.

Os primeiros elementos da investigação pelo crime da última sexta, que está sendo realizada pelo serviço antiterrorista da Scotland Yard, "revelam uma motivação potencialmente vinculada ao extremismo islamista".

Após o crime, a ministra do Interior, Priti Patel, ordenou uma revisão nas medidas de segurança para os parlamentares.

"Temos que preencher as lacunas" a nível de dispositivos de segurança, declarou a ministra neste domingo à emissora SkyNews.

Ao ser preguntada sobre a criação de uma proteção policial especial para os políticos em seus distritos eleitorais, a ministra assegurou que "atualmente se contemplavam todas as opções" e que uma "série de medidas" já tinha sido implementada desde a morte de Amess na sexta-feira.

Cerca de 650 legisladores foram contactados pelas forças de segurança e policiais foram destacados para os locais onde ocorriam encontros entre os políticos e seus eleitores. Alguns deles informaram que, por enquanto, deixariam de realizar essas reuniões presenciais, até que os dispositivos de segurança fossem modificados.

- 'Investigação acelerada' -

O homem detido pelo assassinato seria um britânico de origem somali chamado Ali Harbi Ali, segundo a emissora BBC e, anos atrás, seu nome estava inscrito no Prevent, um dispositivo britânico para pessoas consideradas em risco de radicalização.

Acredita-se que Ali não passou muito tempo no programa, que é voluntário, e ele nunca foi "objeto de interesse" do MI5, a agência nacional de segurança, segundo a mesma fonte.

Priti Patel também comentou neste domingo que o programa Prevent estava sendo analisado para ser melhorado.

A polícia e os serviços de segurança acreditam que o agressor agiu sozinho e que se "autorradicalizou", informou o jornal The Sunday Times. No entanto, ele também pode ter se inspirado no Al-Shabab, um grupo jihadista da Somália vinculado com a Al-Qaeda.

O pai de Ali, Harbi Ali Kullane, um ex-conselheiro do primeiro-ministro da Somália, confirmou ao The Sunday Times que seu filho estava detido e admitiu que está "muito traumatizado" pelo ato cometido por ele.

A polícia disse que está realizando buscas em três lugares de Londres como parte de uma "investigação acelerada".

A segurança dos legisladores britânicos passou a ser encarada como um problema depois do Brexit, que acentuou as divisões políticas.

Desde a morte de Jo Cox, "muitas coisas mudaram", acrescentou hoje Patel. Foi um "período muito intenso para os legisladores" em torno das medidas de segurança e, desde então, "muito trabalho" foi feito, disse.

Cox, de 41 anos e mãe de dois filhos, foi assassinada por um extremista de direita em seu distrito eleitoral próximo de Leeds, no norte da Inglaterra.

Em um livro publicado no ano passado, o próprio Amess mencionou a morte de Cox e escreveu que o temor pela segurança dos parlamentares "prejudicaria a tradição britânica na qual as pessoas podem se reunir abertamente com seus representantes".

Ao contrário de alguns colegas, Amess publicava no Twitter o horário de seus encontros com os eleitores, que ocorriam em lugares públicos, mas pedia que estes se registrassem com antecedência.

O Supremo Tribunal Federal atendeu pedidos da Procuradoria-Geral da República e derrubou normas de dois municípios do Ceará, Nova Russas e de Campos Sales, que estabeleciam pensão a prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e dependentes. O entendimento que prevaleceu no julgamento foi o de que as leis municipais não são compatíveis com os princípios republicano e da igualdade.

Uma das ações apresentadas ao Supremo pela PGR questionava lei de Campos Sales, que instituiu pensão por morte e por invalidez para os ex-prefeitos, ex-vice-prefeitos e ex-vereadores, seus cônjuges ou companheiros sobreviventes e seus descendentes consanguíneos de primeiro grau. A cidade de 27 mil habitantes fica a 290 quilômetros de Fortaleza.

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Já a outra, questionava normas de Nova Russas que concediam pensão vitalícia a dependentes de prefeitos, vice-prefeitos e vereadores falecidos no exercício do mandato. O município tem 32 mil habitantes e fica localizada a 300 quilômetros da capital cearense.

Ao analisar o caso, o Plenário seguiu o voto do relator, ministro Gilmar Mendes, no sentido de que as normas locais não foram recepcionadas pela Constituição Federal. As informações foram divulgadas pelo Supremo Tribunal Federal.

O relator explicou que, como os cargos políticos do Legislativo e do Executivo municipal têm caráter temporário e transitório, não se justifica a concessão de qualquer benefício permanente a seus ex-ocupantes, sob pena de afronta aos princípios da igualdade, da impessoalidade, da moralidade pública e da responsabilidade com gastos públicos.

Segundo o ministro, o tratamento diferenciado a determinado indivíduo, quando não houver fator de diferenciação para justificar sua concessão é incompatível com os princípios republicano e da igualdade.

O Senado aprovou um projeto liberando a candidatura de políticos que tiveram as contas rejeitadas na administração pública e foram punidos apenas com multa. Se a mudança for sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro, a proibição valerá apenas para casos mais graves, como quando há desvios de recursos públicos.

"O projeto termina separando o joio do trigo", disse o relator da proposta, Marcelo Castro (MDB-PI). De acordo com ele, ficarão livres da inelegibilidade por oito anos aqueles gestores, como prefeitos, que tiveram as contas rejeitadas apenas por atos formais, por exemplo, a falta de um documento relacionado a uma despesa, sem prejuízo ao erário público.

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A proposta foi aprovada anteriormente pela Câmara, ou seja, depende agora do aval de Bolsonaro. Quando a rejeição das contas envolve atos de desvios, enriquecimento ilícito ou dano aos cofres públicos, o político continuará sem poder se candidatar. "Não podemos condenar à morte política, porque são oito anos de inelegibilidade, todos nós sabemos como é dura a vida de um político, simplesmente porque houve um erro formal", disse Marcelo Castro.

Atualmente, a Lei da Ficha Limpa determina inelegibilidade para políticos os que tiverem suas contas rejeitadas por irregularidade insanável que configure ato doloso de improbidade administrativa e por decisão irrecorrível. O projeto aprovado pelos congressistas deixa claro que a pena dada não se aplica a quem "tenha tido suas contas julgadas irregulares, sem imputação de débito, e sancionados exclusivamente com o pagamento de multa."

Apesar de a mudança blindar apenas políticos que sofreram sanções mais leves dos tribunais de contas e dos legislativos, o projeto foi alvo de críticas por alterar a Lei da Ficha Limpa, aprovada após uma iniciativa popular.

Uma das condições criticadas foi a possibilidade de a mudança na lei liberar a candidatura de quem omite a prestação de contas. Os senadores rejeitaram uma emenda que tentava deixar isso mais claro. "Precisamos encontrar uma saída que possa proteger os políticos de boa-fé, mas que não deixe lastro para aquelas de má-fé se aproveitarem dessas brechas", afirmou a senadora Soraya Thronicke (PSL-MS).

“Nós, representantes eleitos e líderes de todo o mundo, estamos soando o alarme: em 7 de setembro de 2021, uma insurreição colocará em risco a democracia no Brasil”, diz trecho de uma carta, divulgada nesta segunda-feira (6), e assinada por políticos e intelectuais de 26 países. O manifesto foi emitido por uma organização intitulada Internacional Progressista e conta com assinaturas de peso diplomático, como as dos ex-presidentes da Colômbia, Ernesto Samper; da Espanha, José Luis Zapatero; do Paraguai, Fernando Lugo; e do Equador, Rafael Correa.

Segundo os que subscreveram, as manifestações em 7 de setembro convocadas pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) devem ser vistas como uma tentativa de intimidação às instituições democráticas do Brasil, a terceira maior democracia do mundo. Também assinam a carta nomes com o Nobel da Paz argentino de 1980 Adolfo Esquivel; o ex-ministro das Finanças grego Yanis Varoufakis; e o filósofo e linguista estadunidense Noam Chomsky.

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Além disso, destacam que, entre os apoiadores de Bolsonaro estão “grupos de supremacia branca, polícia militar e funcionários públicos” que preparam marcha nacional “contra a Suprema Corte e o Congresso” na próxima terça-feira (7).

A entidade já havia enviado no mês passado uma delegação ao Brasil integrada por 12 emissários de diferentes países, incluindo congressistas da Espanha, Grécia e Estados Unidos. O grupo veio com intenção de se reunir com lideranças indígenas e movimentos sociais, além de partidos e parlamentares de esquerda, para expor preocupações em relação ao país.

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“Bolsonaro tem intensificado seus ataques às instituições democráticas do Brasil nas últimas semanas. Em 10 de agosto, ele organizou um desfile militar sem precedentes pela capital, Brasília, e seus aliados no Congresso impulsionaram reformas radicais no sistema eleitoral do país, amplamente considerado um dos mais confiáveis do mundo. Bolsonaro e seu governo têm — repetidamente — ameaçado cancelar as eleições presidenciais de 2022 se o Congresso não aprovar essas reformas”, afirma o manifesto.

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