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A polícia italiana desmantelou nesta quarta-feira (14) mais uma quadrilha que praticava corrupção para facilitar o reconhecimento de cidadania jus sanguinis ("direito de sangue") para brasileiros.

O caso ocorreu na cidade de Crescentino, situada na província de Vercelli, noroeste da Itália. Por meio de interceptações telefônicas e microcâmeras instaladas em escritórios municipais, os investigadores conseguiram documentar pagamentos em dinheiro para oficiais públicos.

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A Procuradoria estima que a quadrilha tenha movimentado mais de 600 mil euros. Quatro pessoas foram presas preventivamente e estão em regime de detenção domiciliar, enquanto outras 74 são investigadas por falsidade ideológica em atos públicos.

Segundo o jornal La Stampa, o que chamou a atenção dos investigadores foi o elevado número de brasileiros, cerca de 150, que buscavam reconhecer a cidadania italiana em Crescentino, município de pouco menos de 8 mil habitantes.

Os candidatos teriam pagado cerca de 4 mil euros por pessoa para obter o reconhecimento, em um pacote que incluía o aluguel de apartamentos para certificação da residência. Os processos de cidadania eram intermediados por uma agência de Verona, no nordeste da Itália.

Esquemas - Ao longo dos últimos anos, a polícia e o Ministério Público desmantelaram diversas quadrilhas que praticavam corrupção e fraudes nos processos de reconhecimento de cidadania italiana jus sanguinis, especialmente envolvendo brasileiros.

O problema mais frequente é a questão da residência. Para obter o reconhecimento, é preciso comprovar moradia na Itália, o que exige a permanência por um período relativamente incerto, mas que pode durar por volta de três meses.

Em alguns inquéritos, existe a suspeita de irregularidades no reconhecimento da residência, papel que cabe a um guarda municipal, o chamado "vigile". Há também assessorias que vendem a ideia de que tal etapa pode ser concluída rapidamente ou sem a necessidade da presença permanente do candidato em solo italiano, o que vai de encontro ao que estabelece a lei.

No caso da operação deflagrada nesta quarta-feira, a investigação gira em torno da suposta corrupção de servidores municipais para garantir o reconhecimento da cidadania para brasileiros.

Da Ansa

Uma investigação da Polícia Civil de São Paulo (PC/SP) desarticulou uma quadrilha de estelionatários que agia nos arredores da capital paulista. De acordo com a corporação, o bando é suspeito de desviar R$ 2 milhões em menos de 30 dias. A operação deteve dois acusados e ainda deve cumprir outros sete mandados de busca e apreensão na região metropolitana de São Paulo.

Segundo a PC/SP, a maioria das vítimas eram idosos. Os acusados de estelionato falsificavam a documentação dos alvos após descobrirem que eles guardavam quantias elevadas em contas bancárias. Ainda de acordo com os agentes, membros da própria quadrilha se passavam pelos verdadeiros clientes com documentos adulterados e faziam a transferência de valores a outros correntistas.

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Além da dupla, o empenho dos policiais apreendeu carros de luxo e documentos falsos nos endereços em que os mandados foram cumpridos. As demais ordens judiciais serão executadas nas cidades de São Paulo, Carapicuíba e Franco da Rocha.

Uma servidora efetiva do Fórum de Independência, no Sertão do Ceará, foi afastada das funções por suspeita de passar informações a um advogado de chefe de organização criminosa ligada ao tráfico de drogas. Além do mandado de afastamento, a Operação Arrebol, realizada nesta quinta-feira (6), cumpriu mandados de prisão contra 18 pessoas nas cidades de Crateús, Independência e Fortaleza.

De acordo com a Polícia Civil, entre os presos está um casal suspeito de chefiar a quadrilha. O advogado que intermediaria o contato entre o casal e a servidora foi alvo de um mandado de busca e apreensão. Ele é investigado por extrapolar o exercício das funções.

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A operação apreendeu motos, carros, celulares, relógios e R$ 11,7 mil em espécie. Os alvos também são investigados por crimes como homicídio, lavagem de dinheiro, comércio ilegal de arma de fogo, corrupção e ameaça.

A Polícia Federal (PF) da Bahia, em conjunto com a Polícia Militar (PM) de Pernambuco e da Bahia, deflagrou, nesta quarta-feira (5), a Operação Capitá, com o objetivo de desarticular uma quadrilha especializada em assalto a bancos e carros-fortes e que atuava em diversos estados do país. Foram presos em flagrante 11 pessoas por crimes como porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, receptação, associação criminosa e posse de explosivos.

Em São Paulo-SP, um homem, suspeito de ser financiador de um dos principais articuladores também foi preso em cumprimento a dois mandados de prisão em aberto. Um mandado era oriundo da Justiça da Bahia, decorrente de condenação a pena de 24 anos de reclusão por homicídio. Outro, preventivo, por crime de roubo, oriundo da Justiça de Alagoas.

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A investigação foi iniciada em março deste ano, após a morte de Varnei Xavier dos Santos, apontando como ex-líder de uma das quadrilhas mais atuantes na região Nordeste. Após a morte dele em confronto com a Polícia Militar de Goiás, a PF identificou novas lideranças entre os remanescentes da organização.

De acordo com a PF, a quadrilha estava se preparando para realizar nos próximos dias um assalto a um carro-forte em uma das rodovias próximas a Juazeiro-BA e Petrolina, no Sertão de Pernambuco.

Cerca de 80 policiais federais cumpriram 10 mandados de busca e apreensão em Juazeiro, Petrolina e São Paulo-SP. Nos endereços das buscas, foram encontradas armas de grosso calibre, munição, explosivos, escudos, coletes balísticos, carros roubados, celulares, e outros apetrechos comumente usados para esse tipo de crime.

A quadrilha que atacou três agências bancárias em Botucatu (SP) na madrugada da quinta-feira (30) usou, segundo a Polícia Civil, armamento de guerra na ação e é a mesma que promoveu ações semelhantes em outras duas cidades do interior paulista. Ainda segundo a polícia, foi recuperado R$ 1,7 milhão roubado do Banco do Brasil.

Um suspeito foi morto, mas a polícia vai ainda investigar se ele integrava o bando. Um familiar disse, durante registro de boletim de ocorrência da ação, que o rapaz - Ivan de Almeida, de 29 anos, morador de Botucatu - vivia sob um viaduto a 150 metros do cerco policial e não era ligado a assaltos a banco.

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Segundo o boletim de ocorrência, no entanto, ele estava com um fuzil e um colete a prova de balas quando foi atingido. Diante das contradições entre o registro policial e a versão da família, foi aberta uma apuração.

As apurações, segundo o delegado-assistente da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) local, Geraldo Franco Pires, rastreiam o bando após análises periciais no material apreendido, em amostras de sangue e também impressões digitais. Já se sabe que foi usado em Botucatu o mesmo modo de operação dos ataques em Bauru, em setembro de 2018, e Ourinhos, em maio passado: envolvimento de cerca de 40 homens fortemente armados e uso de carros em chamas em acessos das cidades para atrapalhar a ação policial e facilitar a fuga. "É uma apuração que precisa de tempo, mas estamos mobilizados e já temos alguns nomes. Estamos também aguardando diversos laudos", disse Pires.

Fuzil e granadas

O dinheiro recuperado foi encontrado em dois carros abandonados por assaltantes. Foram apreendidos também oito carros de luxo blindados, a maioria da marca Land Rover, um fuzil antiaéreo .50, uma metralhadora 9mm, três granadas, 17 artefatos explosivos e um rádio comunicador.

A caça aos assaltantes mobilizou cerca de 200 policiais civis e militares, de batalhões especializados, da cidade e de municípios vizinhos. Dois policiais militares foram feridos levemente em confrontos na madrugada. Foram ao menos cinco tiroteios pela cidade.

O Banco do Brasil trabalha, desde ontem, para normalizar o atendimento em Botucatu e para que a agência consiga reabrir na semana que vem, ainda sem dia definido. A instituição não comenta sobre valores roubados. A reportagem aguarda uma manifestação da PM sobre a versão do familiar do suspeito morto.

A morte de Ivan de Almeida, segundo informa nota da Secretaria de Segurança Pública do Estado, será investigada por delegacias especializadas, corregedorias de polícia e também informada ao Ministério Público Estadual, que acompanhará a tarefa. Esse tipo de medida, conforme o texto da SSP, é comum e determinado pela pasta sempre que aparecem casos de mortes decorrentes de intervenção policial.

A SSP não comentou as declarações de familiares - que dão a entender que Ivan era morador de rua e inocente. Também em nota, a secretaria informou que trabalha permanentemente para reduzir os casos de roubo a banco no Estado - e deu dados para dizer que tem conseguido. "O mês de junho deste ano não registrou nenhum caso e o semestre registrou o segundo menor número (14) de casos da série histórica, atrás apenas de igual período de 2019 (11 casos)".

A nota informa, ainda, que o trabalho integrado entre as Polícias Civil e Militar de São Paulo resultou, nos primeiros seis meses de 2020, na prisão de 14 criminosos envolvidos com essa prática e na apreensão de 43 fuzis utilizados nessas ações.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Polícia Civil deflagrou, na manhã desta quinta-feira (23), a Operação Exício, contra organização suspeita de envolvimento no homicídio do comissário José Rogério Duarte Batista, ocorrido em 30 de maio em Surubim, Agreste de Pernambuco. Segundo o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol), a morte do comissário teria envolvimento do Primeiro Comando da Capital (PCC). 

O foco da operação é prender integrantes de organização criminosa atuante em Surubim, Casinhas e Macaparana. Estão sendo cumpridos 30 mandados de prisão e 14 de busca e apreensão domiciliar. A operação é realizada nas cidades pernambucanas de Recife, Caruaru, Surubim, Casinhas, Limoeiro e Itaquitinga, além de localidades da Bahia e São Paulo.

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São investigados os crimes de homicídio qualificado, organização criminosa, associação para o tráfico, corrupção de menores, posse e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.

A ação conta com 140 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães.

No dia 14 de julho, a Polícia Civil realizou a operação Lança Gloriosa, focada em prender os responsáveis pelo assassinato do comissário. Foram presas quatro pessoas, mas outras duas constavam como foragidas. De acordo com os investigadores, José Rogério foi assassinado por ser bastante atuante na região e estar atrapalhando a quadrilha.

A Polícia Federal (PF) prendeu ontem (2), no interior de São Paulo, três pessoas que faziam parte de uma quadrilha responsável pela impressão de cédulas falsas de 10, 20, 50 e 100 reais. De acordo com a PF, a quadrilha, que fabricava essas notas com ótima qualidade, já vinha sendo investigada em Birigui e Araçatuba há mais de um ano na Operação Matriz 188. Foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão nas duas cidades e todos os integrantes já tinham passagem criminal por esses e outros crimes.

Segundo a PF, a organização usava máquinas diversificadas e técnicas gráficas diversas para simular os itens de segurança das cédulas verdadeiras. “Há também suspeita de que possuam matrizes de cédulas de dólar, o que ainda está sendo objeto de investigação”, diz a PF.

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As investigações da PF mostraram que nos últimos três anos, a quadrilha colocou em circulação milhares de cédulas falsas. As notas apreendidas e retiradas no comércio chegam a 996 exemplares de 10 reais; 58.738 de 20 reais; 15.234 de 50 reais; e 3.012 de 100 reais. Nesta soma não entram as notas apreendidas ontem. “No total foram produzidas até o momento, por esta organização criminosa, 77.980 cédulas falsas, somando mais de R$ 2 milhões em dinheiro falso retirado do mercado brasileiro”, esclareceu a Polícia Federal.

Um dos integrantes da quadrilha permanece foragido, porque não foi encontrado em sua casa. Emtretanto, no local foram encontradas notas que seriam vendidas pela internet e enviadas pelo correio. Segundo a PF, no laboratório encontrado na casa desse integrante havia cédulas prontas e em fase de confecção, impressão e acabamento. “Também foi apreendida grande quantidade de aparatos para falsificação de moeda, como papéis, impressoras, tintas, equipamento gráfico pesado e material de acabamento”.

Os detidos serão encaminhados para a Cadeia Pública de Penápolis, no interior de São Paulo e se julgados culpados responderão pelos crimes de moeda falsa, cuja pena é de 3 a 12 anos de reclusão e pelo delito de organização criminosa, com pena de 3 a 8 anos de reclusão.

A Delegacia da Polícia Federal (PF) em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, deflagrou na manhã desta terça-feira (30) a Operação Dissímulo, contra uma organização criminosa estabelecida na região dos municípios de Caruaru e Santa Cruz do Capibaribe. Segundo a PF, o grupo é especializado em roubo mediante sequestro e extorsão de funcionários de agências bancárias. 

 Um vigilante de 32 anos, funcionário de uma empresa de transporte de valores, é apontado como líder da organização. Ele já havia sido preso pela delegacia em 7 de fevereiro deste ano durante investigação que apurou suas relações com integrantes de facção criminosa do Estado de São Paulo.

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Nesta terça-feira, a PF cumpriu quatro mandados de busca e apreensão em endereços de suspeitos de integrarem o grupo. São investigados os crimes de associação criminosa e roubo qualificado. 

O caso

Em 3 de novembro de 2019, a PF de Caruaru prendeu um autônomo de 31 anos e um motorista, 44, ambos residentes de São Paulo-SP. Os dois são considerados de alta periculosidade, com participação em assaltos, latrocínios, explosão de carros fortes e bancos. 

De acordo com a PF, em 4 de abril de 2016, em Santos-SP, um deles participou de investida contra a empresa Prossegur, usando de grave violência e subtraindo R$ 12 milhões. Em troca de tiros, um homem em situação de rua, identificado como Dejair Zezuíno de Lima, morreu.

Durante a fuga na rodoviária Anchieta, os criminosos efetuaram disparos de fuzis contra policiais militares, matando Alex de Souza da Silva e Leonel Almeida de Carvalho.

s dois suspeitos, segundo a PF, também têm participação no episódio do Aeroporto de Viracopos-SP, quando roubaram um carregamento de ouro de uma empresa de transporte de valores no Paraguai em uma ação cinematográfica.

Inúmeros eventos e festividades foram cancelados por conta da pandemia do novo coronavírus. Entre eventos oficiais – ou não - as festas juninas são algumas das mais aguardadas que tiveram que ser descartadas. Nem por isso é preciso se privar das comidas típicas desta época, pois muitas delas podem ser feitas em casa mesmo. A coordenadora do curso de gastronomia da Universidade de Guarulhos (UNG), Deborah Dugaich, ensinou algumas receitas que vão levar a festa de São João para dentro da sua casa. Confira:

Vinho quente 

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1 litro de vinho tinto suave

casca de 1 laranja

1 xícara (chá) de suco de laranja

3 colheres (sopa) de suco de limão

½ xícara (chá) de açúcar

2 maçãs

2 peras

6 cravos-da-índia

3 ramas de canela em pau

Modo de preparo: Coloque todos os ingredientes numa panela. Misture muito bem. Descasque as maçãs e as peras, retire as sementes e os cabinhos. Corte-as em cubos pequenos. Leve a panela com o vinho ao fogo alto e acrescente os cubos  de maçã e pera. Depois que ferver, abaixe o fogo e deixe cozinhar por mais 10 minutos. Sirva quente.

 

Canjica 

250 g de milho para canjica (de molho por 24 h)

2 xícaras de açucar

100 g de coco ralado (pode ser fresco)

1 caixa ou lata de leite condensado

2 unidades de canela em pau

500 ml de leite

1 caixinha de creme de leite

Modo de preparo : escorra a água em que o milho de canjica ficou de molho, leve os grãos à panela de pressão e adicione água até cobri-los. Cozinhe na pressão por 25 minutos. Abra a panela e verifique se os grãos estão macios, caso contrário cozinhe mais um pouco (adicione mais água se for preciso). Depois que os grãos estiverem cozidos, transfira-os para outra panela, coloque o leite quente e todos os ingredientes, menos o creme de leite, e deixe em fogo brando, mexendo sem parar até engrossar. Para finalizar coloque o creme de leite e sirva.

 

Bolo de mandioca com queijo e coco

Mandioca ralada 150 g

Queijo meia cura ralado 35 g

Coco fresco ralado 35 g 

Açúcar refinado 120 g 

Manteiga integral sem sal derretida 70 g

Fermento em pó químico 8 g

Ovo tipo extra 1 unidade

Açúcar Cristal 20 g

Manteiga integral sem sal 10 g

Modo de preparo : Misturar tudo. Assar a 160ºC em forma untada com manteiga e açúcar cristal.

Calda: açúcar refinado 20 g, água 80 ml

Modo de preparo da calda: fazer uma calda com o açúcar, água e baunilha em fio fino (115ºC). Cobrir o bolo ainda quente. Voltar no forno mais 10 minutos.

 

Bolo de fubá cremoso

 500 ml de leite

1 xícara (chá) de fubá

2 colheres (sopa) de farinha de trigo

1 colher (sopa) de margarina

3 xícaras de (chá) de açúcar

4 ovos

1 colher (sopa) de fermento em pó

Modo de Preparo: Bater tudo no liquidificador. Levar para assar em forma untada e enfarinhada. Forno 180º C até que o bolo fique moreno. 

Cobertura: erva doce, queijo parmesão ralado 

 

Pinhão

Cozinhar pinhão é simples, mas precisamos tirar a ponta fina com uma faca ou tesoura, coloque em panela de pressão, adicione um pouco de sal e cubra com água o suficiente para ficar três dedos acima dos pinhões.

Uma ação da Polícia Civil de São Paulo (PC/SP) prendeu, em flagrante, um homem de 36 anos, suspeito de fazer parte da quadrilha que roubou um condomínio no centro da capital paulista. De acordo com as investigações, o bando trajava camisetas com identificação da própria PC no ato do crime. Além das roupas usadas no momento da prática criminosa, a operação denominada Benedicti também apreendeu uma arma de uso restrito das forças de segurança, o carregador da pistola .40, munição, um coldre e uma faca.

Segundo o departamento de inteligência da PC, a investigação teve início em novembro de 2019. Na ocasião, quatro homens se passaram por policiais civis e invadiram um imóvel na avenida Prestes Maia. Os criminosos renderam o porteiro e o mantiveram amarrado durante o ação. Ainda de acordo com a corporação, a quadrilha arrombou diversas salas do condomínio e roubou materiais de escritório, como computadores e outros pertences.

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Localizado e preso em sua residência no bairro do Sacomã, região sul de São Paulo, o homem foi indiciado pelos crimes de roubo, posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e associação criminosa.

O ano de 2020 ficará marcado na história da humanidade como um dos mais difíceis desde que o mundo é mundo. A pandemia do coronavírus, que assolou o planeta, deixará um rastro de mortes e enlutados, sem falar nos novos hábitos e medos da população mundial. No Brasil, a crise de saúde veio acompanhada por uma grave crise política, com reflexos notáveis  na economia e no desenvolvimento do país. Além disso, a necessidade de se fazer o isolamento social, como estratégia de contingência ao vírus, impactou o modo como estudamos, trabalhamos e até nos divertimos. Com a realização de shows, espetáculos e festas proibidos, uma das características mais marcantes dos brasileiros foi tolhida: a alegria. 

Para os nordestinos, então, esse momento ficará marcado como o ano em que não houve São João, uma das festas mais esperadas e amadas por essas bandas do país. O ciclo junino foi o primeiro grande evento sociocultural  brasileiro diretamente impactado pelo coronavírus e sua não realização vem sendo sentida desde o  fim do Carnaval, quando ainda nem se sabia ao certo como estaríamos em meados de maio e junho. Para aqueles que fazem as festas juninas acontecerem de fato, como os quadrilheiros e quadrilheiras, ‘pular’ esse período do ano tem sido ainda mais sofrido e a consciência da importância dessa pausa divide espaço com a dor que ela causa em cada um deles. 

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Quadrilha Junina Lumiar, conhecida como a Broadway do São João. Foto: Cortesia. 

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Anarriê

Quando chegou de fato à terras pernambucanas, o coronavírus encontrou quadrilhas juninas em plena preparação para o São João 2020. Os grupos costumam passar meses em uma preparação que começa com bastante antecedência, tão logo acabe o Carnaval. A Junina Lumiar, do bairro do Pina, por exemplo, abriu sua temporada de ensaios ainda no ano anterior, no dia oito de dezembro. 

Com  o avanço da crise de saúde, a  vencedora do Concurso de Quadrilhas Juninas promovido pela Prefeitura do Recife de 2019- conhecida como a Broadway do São João,  se viu obrigada a parar as atividades. “A Lumiar já vinha num processo bem adiantado do seu espetáculo 2020  e lamentavelmente, a gente teve que interromper por esse motivo;  o mundo tá se deparando com essa situação desagradável. Nós já estávamos iniciando produção de figurino, já estávamos em estúdio de gravação, já tínhamos feito praticamente toda a base do repertório e tudo foi interrompido”, diz Fabio Andrade, marcador e presidente do grupo, há pouco mais de duas décadas.  

Fabio é marcador e presidente da Junina Lumiar. Foto: Cortesia

Assim como a atual campeã, cerca de 90% dos demais grupos pernambucanos já tinha seus espetáculos em processo adiantado de desenvolvimento. A necessidade de interromper as atividades foi um baque para todo o movimento junino, como comenta Michelly Miguel, presidente da Federação de Quadrilhas Juninas e Similares de Pernambuco (Fequajupe) e da União Nordestina de Entidades Juninas (Unej). “Foi muito doloroso ter que parar todos os trabalhos e ainda mais sem saber quando voltaríamos. A primeira parada foi a suspensão dos ensaios, ali já começou a aflição”. Fabio complementa: “Quando iniciou o processo mais forte da pandemia e vieram os decretos, foi bem difícil e complicado. Tivemos que parar tudo, os trabalhos e os ensaios. Inicialmente, houve uma comoção muito grande, uma saudade já dos ensaios, porque é um dos períodos mais importantes pra quem dança quadrilha”. 

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Caminho da roça

O calendário anual desses brincantes foi totalmente modificado pela pandemia. Além da paralisação da produção dos espetáculos e dos ensaios, as apresentações e eventos que começam a partir do mês de maio - como os pré-juninos, lançamentos de temas de cada quadrilha e festas que levantam recursos financeiros para a manutenção dos grupos -, foram todos cancelados. O fim do ‘sonho junino’ de 2020 repercutiu até na saúde emocional dos brincantes. “Hoje nós temos quadrilheiros com depressão, com crise de ansiedade, quadrilheiros tristes em casa. tá sendo bem complicado, bem pesado”, lamenta a presidente da Fequajupe. 

Mas os impactos vão além da frustração pessoal e tristeza de cada brincante. A paralisação das quadrilhas juninas também causa um forte impacto econômico em suas comunidades. Cada grupo movimenta uma cadeia produtiva que envolve os mais diversos profissionais, como costureiras, maquiadores, coreógrafos, marceneiros, designers, músicos, cabeleireiros e soldadores, entre outros. Os próprios ensaios, que acabam sendo verdadeiros eventos, e as festas, geram renda, de maneira direta e indireta, com a comercialização de alimentos e bebidas, entre outros. “A gente tem um peso enorme no comércio do grande Recife em relação ao material que a quadrilha usa. Tem quadrilhas que usam 100 mil reais em material então, tudo isso tá parado”, diz Michelly. 

Alavantú

Parar o sonho de um ano inteiro, de maneira tão abrupta e ainda por cima, diante do contexto de uma pandemia como esta, pode repercutir seriamente na saúde mental de uma pessoa. O psicólogo Claudio Marinho de Albuquerque fala sobre os problemas que esse momento podem gerar e como é possível atravessá-lo de forma mais saudável. 

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Preparar para o viva

Michelly Miguel é presidente da Fequajupe e da Unej. Foto: Cortesia.

Para minimizar o sofrimento, e a falta que o ciclo junino já está fazendo entre os quadrilheiros, as redes sociais serão fortes aliadas. “Com certeza (vai haver) muitas postagens, muitas lives, deve acontecer muita coisa pra tentar acalentar o coração, pra gente não perder a esperança”, diz o marcador da Lumiar, Fabio. Essas coisas já vêm sim, acontecendo, como a exibição de pré-juninos passados e lives nas redes da Fequajupe. Em junho, o canal no YouTube da federação terá uma programação especial, inclusive com um seminário online e um workshop para os amantes da cultura junina. 

O ano de 2020 ficará marcado na memória de cada quadrilheiro e quadrilheira como um período duro e triste, mas certamente, as lembranças não serão mais fortes do que o amor que cada um deles tem por sua quadrilha e por essa tradição nordestina tão forte em nossa cultura. É o que se pode sentir pela fala de Fabio: “Nós somos muito apaixonados pelo que  fazemos, é muito visceral, é de dentro pra fora. A vontade, o desejo que 2021 chegue rápido são conversas que acontecem diariamente. Isso tá acontecendo no movimento todo. Acredito que quando isso passar, que a gente tiver oportunidade de voltar, a coisa vai ser muito linda, vai ser muito forte. Vai ser uma festa linda, o quadrilheiro vai delirar, ele vai levar alegria pro mundo”.




 

O assalto a um condomínio no bairro do Canindé, região central de São Paulo, terminou com três presos em flagrante na manhã da última terça-feira (5). A quadrilha invadiu o local após marcar visita com um corretor de imóveis para alugar um apartamento avaliado em R$ 1,5 milhão. De acordo com a Polícia Militar (PM), cerca de dez homens participaram do crime.

Segundo os agentes, o bando rendeu o corretor, e o porteiro foi forçado a liberar o acesso. Em posse de armamento pesado, a quadrilha fez as vítimas como reféns na portaria enquanto saqueava três apartamentos. A ação da PM teve o apoio de uma vizinha que estranhou a movimentação na guarita do prédio.

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Na fuga, o grupo criminoso usou carros de moradores. Ao perderem o controle de um dos veículos, três suspeitos tentaram fugir a pé, mas foram detidos. Com eles, além de armas, como fuzis e submetralhadoras, a PM encontrou aparelhos celulares, televisores, notebooks, video games e R$ 70 mil em dinheiro. O resto da quadrilha conseguiu escapar e segue foragido.

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Cinco integrantes de uma organização criminosa acusada de tortura foram capturados na manhã desta sexta-feira (17). O grupo envolvido com tráfico de drogas e roubos no município de Ipojuca, no Litoral Sul de Pernambuco, montou um "tribunal do crime" para punir quem descumpria suas ordens.

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A Polícia Civil também cumpriu dois mandados de prisão contra os líderes, que já estavam presos mas comandavam a facção à distância. Eles foram presos anteriormente com armas e uma grande quantidade de entorpecentes. Outros dois suspeitos seguem foragidos.

De acordo coma as investigações iniciadas em fevereiro deste ano, cinco pessoas foram torturadas, dentre elas um adolescente, de 17 anos, que furtou uma bicicleta e foi expulso do município. “Eles pegavam as vítimas, levavam até o alto do morro, em um local que funcionava como uma espécie de tribunal do crime e ali faziam contato com o chefe do tráfico local. De dentro do presídio ele ordenava o tipo de tortura”, explica do delegado Ney Luiz.

Em meio à pandemia, para evitar aglomerações e o risco de contágio aos 40 policiais envolvidos na operação Látego, os suspeitos foram levados para delegacias distintas. O delegado da seccional Gilberto Loyo garante que todos serão encaminhados ao Centro de Observação Criminológica e Triagem Professor Everardo Luna (COTEL), em Abreu e Lima, onde ficarão à disposição da Justiça.

A operação Salvi Salutem, da Polícia Civil de São Paulo, terminou com dez pessoas presas na última quarta-feira (8). O grupo criminoso é acusado de ser especialista em desviar insumos hospitalares para revenda. Os suspeitos eram investigados desde o dia 30 de março.

Durante o cumprimento de 14 mandados de busca e apreensão da última semana, dez pessoas envolvidas nos desvios foram presas.

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Junto aos criminosos, as equipes da polícia recolheram produtos como máscaras cirúrgicas, itens para assepsia, como álcool em gel, equipamentos cirúrgicos utilizados em curativos, além de veículos, computadores e câmeras de monitoramento.

A primeira fase da operação apreendeu 50 mil máscaras desviadas de um centro clínico na região do Bresser, zona leste de São Paulo. Na ocasião, dois funcionários do local e a mãe de um deles foram detidos. Os dez envolvidos vão responder por associação criminosa, furto e receptação.

Uma quadrilha acusada de clonar aplicativos de mensagens em aparelhos celulares foi detida na tarde da última segunda-feira (6), na capital paulista. O bando, formado por três homens e um menor, era investigado devido à suspeita da prática de golpes financeiros contra amigos e familiares das vítimas.

Equipes da Polícia Militar (PM) foram chamadas para verificar uma atitude suspeita de quatro pessoas dentro de um veículo parado em uma rua, na região da avenida Jacu Pêssego, em Itaquera, zona leste de São Paulo. Na abordagem, os agentes encontraram pouco mais de R$ 1,5 mil com um dos membros do grupo, que assumiu a responsabilidade pelos golpes.

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De acordo com a corporação, o homem detalhou que clonava o aparelho de desconhecidos e acessava o aplicativo de mensagens. Com acesso livre aos contatos, o golpista se passava pelo dono do aparelho para pedir empréstimos às pessoas próximas da vítima.

Ainda segundo os policiais, uma provável vítima do bando foi localizada e prestou depoimento. Como não houve flagrante, o grupo foi ouvido e liberado. De acordo com o 46o. Distrito Policial de Cidade A. E. Carvalho, o grupo deve ser investigado pelos crimes de estelionato, associação criminosa, invasão de aparelho informático e corrupção de menor.

Três membros de uma organização criminosa foram capturados após roubarem parte do estoque de papel higiênico de um supermercado de Essex, na Inglaterra. Eles foram presos uma hora após o crime. Devido ao contexto da pandemia e a escassez do produto nas prateleiras, um mercado clandestino foi criado no Reino Unido.

Os rolos de papel higiênico foram apreendidos em uma van, junto com um micro-ondas novo, ainda na caixa. Como efeito da falta do item em mercados e farmácias, brigas e confusão entre clientes tornaram-se comuns.

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O cenário de pânico facilitou a abertura de um mercado clandestino dos materiais de limpeza apontados como principais responsáveis por prevenir contra a transmissão do Covid-19. Em Walsall, nove rolos estão custando o equivalente a R$ 95. Em Leicester, 36 rolos são negociados por R$ 236. 

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A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quarta-feira (4) a Operação Fake Money contra um grupo criminoso envolvido no tráfico de entorpecentes e comércio ilegal de cédulas falsas, na Paraíba.

Os policiais começaram a investigar os suspeitos em abril de 2019, quando duas pessoas foram indiciadas pelo crime de moeda falsa. Ao aprofundar as investigações, a PF constatou que o grupo criminoso também praticava tráfico de entorpecentes.

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Desde as primeiras horas da manhã, 30 policiais federais cumprem seis mandados de prisão e cinco de busca e apreensão em endereços ligados aos investigados, nas cidades paraibanas de Campina Grande e Alagoa Grande. As ordens judiciais foram expedidas pela 1ª Vara de Entorpecentes de Campina Grande.

Segundo a PF, os investigados deverão responder pelos crimes de moeda falsa, tráfico de drogas e associação para o tráfico, cujas penas, somadas, podem ultrapassar 15 anos de reclusão.

Uma ação do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil de São Paulo, realizada na noite da última terça-feira (28), deteve três acusados de envolvimento com fraudes bancárias. De acordo com a investigação, a sede da quadrilha funcionava em um apartamento localizado no Jardim Aricanduva, zona leste da capital. O trio deve responder por integrar organização criminosa e furto qualificado.

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Apartamento em que a quadrilha foi presa funcionava como uma central especializada na prática de fraudes bancárias. Foto: Polícia Civil

Segundo as investigações, o imóvel era utilizado como uma central equipada com aparelhos preparados para facilitação da prática dos golpes. Por meio de documentos, o bando tinha acesso a informações privilegiadas de clientes cadastrados em diferentes instituições financeiras. Durante as buscas realizadas pelas equipes do Deic, foram encontrados computadores e folhas com dados bancários de milhares de pessoas que já tinham sido vítimas ou se tornariam alvos da quadrilha.

Ainda de acordo com as equipes da polícia, o levantamento está sendo realizado e não há exatidão do valor movimentado pela quadrilha. Segundo as investigações, a estimativa é de que o bando pode ter lucrado milhões de reais com a prática ilícita.

Uma quadrilha especializada em roubo de cargas foi desarticulada na madrugada desta terça-feira (14). Os cinco suspeitos foram presos com armas, carros roubados e um bloqueador veicular no km 181, da BR-232, localizada no município de Belo Jardim, Agreste pernambucano.

Após roubar uma carreta frigorífica, o grupo seguiu em dois veículos. Após informações, a Polícia Militar realizou um cerco na rodovia e prendeu o primeiro suspeito que estava na carreta. Os demais tentaram escapar.

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Dois foram capturados em carro modelo Prima, usado para efetuar os crimes e o quarto tentou se esconder no matagal às margens da BR-232. Armado com um revólver calibre 38, ele fez o motorista da carreta de refém e aguardou ser resgatado pelo quinto suspeito, que conduzia um carro modelo Palio.

A quadrilha foi presa junto com os veículos e a carga. Eles foram encaminhados para a delegacia do município, onde ficaram à disposição da Justiça.   

Uma quadrilha especializada em receptação e venda de veículos roubados foi desarticulada pela Polícia Civil na manhã desta terça-feira (3). Cinco suspeitos foram apreendidos nos municípios de Caruaru, Carpina, Glória do Goitá, Limoeiro e Recife.

Investigado desde março, dentre as atividades ilícitas do grupo estão a adulteração de sinais identificadores dos veículos, falsificação de documentação, associação criminosa e receptação de veículos que, segundo as autoridades, eram previamente 'encomendados' pelos criminosos.

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“[Eles] recebiam esses veículos e adulteravam os sinais característicos dos veículos. Em seguida, também falsificavam documentações e repunham no mercado, vendendo à terceiros de boa fé”, explicou o delegado Newson Motta.

Um sexto mandado foi expedido, no entanto, o suspeito faleceu na semana passada. Diante da confirmação das irregularidades, o grupo foi autuado e está à disposição da Justiça.

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