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O ator Alexandre Frota decidiu causar mais uma vez no Twitter. Polêmico pelos seus posicionamentos preconceituosos, dessa vez, ele atacou a vencedora da 18ª edição do Big Brother Brasil, a acreana Gleice Damasceno. Por meio da rede social, Frota não se conteve e disse que a vitória foi tendenciosa por causa do ano eleitoral. "Aí está sobrinha de Lula , chama Globo de Golpista mas aceita ir p o BBB e ainda fatura 1 milhão e meio.Pede o fim da Pm é a favor do aborto e luta por ideologias de Gênero", postou na noite da quinta-feira (19). 

Frota também fez diversos ataques contra políticos do PT, que para ele, se aproveitariam da vitória de Gleice para enaltecer o Partido dos Trabalhadores. A vencedora do BBB é filiada ao partido político, mas evitou falar sobre questões políticas durante o reality. Ao sair da casa mais vigiada do Brasil e saber da prisão do ex-presidente Lula, a estudante gritou: "Lula livre!".

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Em uma série de ataques, o ator disse que que Gleice agora será candidata pelo PT. "Preparem se porque Paulo Pimenta Lindberg e Gleisi Hoffman vão querer levar a BBB p visitar Lula , lança la como candidata dar medalha no Senado .E mais aquelas coisas do Pt". Além das críticas à vencedora do programa, Frota ainda falou mal das apresentações musicais. "Projota é muito melhor no playback ao vivo e ruim p Caralho". 

E não parou por aí. O ator estava visivelmente incomodado com o resultado do reality e celebrou o fim do programa de Regina Cazé. "Temos que levantar aos mãos p céu que não tem mais o Esquenta com a bonitinha da Regina Cazé .Ufa imaginem as homenagens p a Bbb". 

Confira:

Por outro lado, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) comemorou, em publicação no Instagram, a vitória de Gleici Damasceno. Gleici venceu com 57,28% dos votos. Ao celebrar, Dilma disse que a acreana "sempre esteve do lado certo da luta" e era "a cara do povo" brasileiro. 

"Parabéns a querida Gleici, jovem negra, periférica, militante do movimento negro, atuante nas lutas da juventude por um futuro melhor, feminista, filiada ao Partido dos Trabalhadores", enumerou a ex-presidente. "Gleici, a menina acreana que é a cara de nosso povo e sempre esteve do lado certo da luta e da história, encantou e conquistou o Brasil", completou.

O Twitter está fora do ar para usuários no mundo todo na manhã desta terça-feira (17). O problema começou a ser percebido por volta das 11h (horário de Brasília) e afeta usuários do Brasil e também pessoas que moram em países como Escócia, Inglaterra, Indonésia e Índia, segundo o site DownDetector.

Ao acessarem a página inicial do microblog, os internautas dão de cara com uma mensagem que alerta sobre uma falha técnica. "Há algum problema técnico. Obrigado por avisar — vamos consertar isso e normalizar as coisas em breve", diz o site, sem dar maiores detalhes.

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O problema ainda não especificado pela empresa é percebido não só na versão web do Twitter, como também nos aplicativos dedicados para Android e iPhones. Em testes realizados pelo LeiaJá, porém, foi possível utilizar o TweetDeck normalmente tanto para vizualizar quanto para publicar novos posts.

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Após a denúncia de racismo feita pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, contra Jair Bolsonaro (PSL), o filho do presidenciável, o deputado estadual Flavio Bolsonaro (PSL), acrescentou a palavra 'NEGÃO' em seu nome no Twitter. O deputado ainda disse que o pai foi forjado no quartel, ambiente 'cheio de negão'.

"É muito difícil ter opinião politicamente incorreta e ser uma ameaça ao sistema corrupto. A reação é forte e vem até de militantes do Ministério Público. Fácil mesmo é ser ladrão nesse país, né não?!", escreveu Flávio no microblog.

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Em seguida, ele escreveu: "Racista é o cu da sua mãe, militante esquerdista nojento. Jair Bolsonaro foi forjado no quartel, lugar de gente decente, humilde, trabalhadora e cheio de negão!". O deputado, agora Flavio NEGÃO Bolsonaro no Twitter, publicou, por fim: "Se não gostou vote no educadinho corrupto". Jair Bolsonaro foi denunciado por racismo praticado contra quilombolas, indígenas, refugiados, mulheres e LGBTs. Eduardo Bolsonaro, filho de Jair, também foi denunciado por ameaçar um jornalista.

Posicionamento - O assessor e advogado de Jair Bolsonaro, Gustavo Babianno, enviou uma nota oficial ao blog O Antagonista sobre a denúncia. No texto, ele acusa a PGR de perder tempo e recursos do contribuinte para apurar crimes que não ocorreram.

A nota afirma que o o objetivo da denúncia é gerar notícias sensacionalistas e denegrir a imagem do 'maior fenômeno político do Brasil nos últimos anos'."O deputado Jair Bolsonaro não terá qualquer dificuldade para demonstrar, na esfera judicial, que não é racista", resume o texto.

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O pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB, Geraldo Alckmin, fez uma postagem no Twitter na noite deste sábado, 7, criticando "discursos populistas". Sem citar nomes, o ex-governador do Estado de São Paulo disse que "discursos populistas e mentirosos nos levaram à pior crise da história". A postagem foi feita enquanto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se entregava à Polícia Federal.

"Não adianta tapar o sol com a peneira. A casa foi desarrumada, temos agora que trabalhar muito para colocar o País nos trilhos e voltar a crescer", completou o tucano. Na publicação, Alckmin também colocou uma imagem sua com a frase: "Não vamos chegar à terra prometida com voluntarismo, mas com trabalho, perseverança e reformas".

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Nesta tarde, antes de se entregar à Polícia Federal, Lula fez um longo discurso em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, lembrando sua trajetória e tecendo críticas aos seus algozes.

A prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, neste sábado (7), causou - como era de se esperar - muita repercussão nas redes sociais. A hashtag #eusoulula rapidamente atingiu o topo dos assuntos mais comentados do país e reuniu postagens a favor do político.

Inúmeras pessoas se manifestaram, aravés do Twitter, em favor do ex-presidente. Comentários como "Lula, guerreiro do povo brasileiro"; "Prenderam porque ele solto vira presidente"; "Eu sou Lula e não desisto"; e "Quando eu digo que o Lula vale a luta é porque eu tenho gratidão e afeto pelo homem que viabilizou a subida social de muita gente que antes era excluída", acompanharam a hastag.

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Anitta está sempre envolvida em projetos de sucesso, porém, existe uma área na qual a cantora ainda não conseguiu ponto positivo: posicionamento político. Frequentemente questionada por alguns seguidores, a artista não é de se colocar muito a respeito dos fatos políticos e sociais do Brasil e, quando resolve fazê-lo, acaba se complicando com os fãs. Na madrugada desta sexta (6), Anitta deu o que falar, de novo. 

Através do Twitter, Anitta se manifestou sobre a situação do país, porém de forma não muito explícita. "Que Deus olhe pelo nosso Brasil tão dividido neste momento e intolerante uns com os outros."; ao que o público respondeu: "Quem sabe daqui a três meses as coisas melhorem." (uma referência ao que a cantora falou quando fez publicação sobre o caso Marielle); "Que tal fazer algo em vez de só jogar um tweet para ganhar like"; e "Nesta divisão está claro o lado do povo, o lado do gueto, o lado de onde você vem. Tome posição também".

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Ela tentou novamente, e postou: "Desejo a todos os brasileiros uma noite de sono tranquila, alimento na mesa e amor em sua família. Independente de quais sejam suas opiniões políticas ou do BBB ou musical ou qualquer outra questão". E novamente, não agradou ao público que respondeu coisas como: "Essa política da boa vizinhança tá chata, viu? Querer ser amigo de todo mundo é o mesmo que nãos er amigo de ninguém".

A cantora não gostou e rebateu a seguidora: "Gandhi nunca deixou de lutar pelos seus ideais mas nunca propagou ódio ou desrespeito. Não se vendeu mas também não se rendeu". Mas continuou a ser criticada: "Anitta, melhor ficar quieta nesse assunto de política. Sua conversa nesse tema é chata, sem sentido e meio desconcetada da realidade".  

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Entre os argumentos usados nas redes sociais para defender o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Partido dos Trabalhadores (PT) comparou o momento vivido por Lula ao ocorrido com outros dois personagens históricos: os ex-presidentes Getúlio Vargas e João Goulart.

"Vargas, Jango e outros inúmeros líderes sofreram derrotas, mas seus legados seguem vivos", publicou o PT em sua página oficial no Twitter. "A Luta continua!", diz a postagem.

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João Goulart, que ficou popularmente conhecido como Jango, foi deposto pelo Golpe Militar de 1964. Já Getúlio Vargas suicidou-se em 1954 em meio a uma crise política.

Um dos principais campos de batalha na política atualmente, o ambiente virtual voltou a registrar grande fluxo de interações em torno do julgamento do pedido de habeas corpus do ex-presidente Lula, no Supremo Tribunal Federal (STF). Levantamento elaborado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e obtido com exclusividade pelo Estadão/Broadcast revela 708,6 mil menções ao caso no Twitter num período de 24 horas, compreendidas entre a 0h de quarta-feira até 0h de quinta-feira.

O volume ficou menor do que o registrado durante a audiência que analisou o recurso da defesa de Lula apresentado ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), aponta a FGV, quando houve 1,2 milhão de mensagens sobre o tema na rede social. Por outro lado, o relatório afirma que o julgamento de ontem "engajou representativo debate associado a muitas outras agendas, como a intervenção militar na política, o Judiciário e o cenário eleitoral deste ano, se posicionando de forma central como um condutor do debate público brasileiro nas redes sociais".

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Cercado de expectativas, por conta de sinalizações mistas em casos anteriores, o voto da ministra Rosa Weber foi o momento "mais quente do debate", mostram os dados. Foram mais de mil tuítes por minuto em referência, direta ou indireta, ao julgamento. O ápice das interações ocorreu entre as 19h e 20h, justamente quando a ministra proclamava seu voto no caso.

Entre os tópicos mais abordados durante o julgamento, o tema da segurança pública teve destaque. "Ainda sob o efeito dos ataques promovidos à caravana de Lula pelo Sul, na semana passada, o ex-presidente persiste como o ator político mais fortemente associado à temática de segurança pública, embora novamente Jair Bolsonaro esteja recuperando espaço no debate (também por conta da repercussão dos eventos associados à caravana)", afirma o Dapp-FGV.

Ainda em relação ao tema, o recente posicionamento do general Eduardo Villas Bôas "aumentou a discussão sobre o tópico em associação a Temer, por conta do contexto político relacionado ao Ministério da Defesa, ao Ministério da Segurança Pública e dos resultados da intervenção federal no Rio de Janeiro".

Ao mesmo tempo, a atividade na rede social revelou que os usuários também têm observado questões econômicas. No tema, o relatório destaca o debate sobre salários no funcionalismo público e a má aplicação dos impostos. "Usuários afirmam que pagamento de salários de altos cargos do funcionalismo e de comissionados é exemplo de mau uso do dinheiro público", aponta a FGV.

O ex-BBB Mahmoud anda causando também fora do reality da Rede Globo. Na última segunda-feira (2), o sexólogo usou as redes sociais para falar sobre Viegas, que permanece na atração. No post, Mahmoud associou o músico a um pé de maconha, com a legenda: “Só uma intervenção da Polícia militar para conseguir tirar o Viegas dentro do BBB”.

A imagem foi considerada racista e provocou reações da ex-participante do Big Brother 2018, Nayara, e alguns internautas. “Tweets infelizes que querem ‘denegrir’ a imagem de um jogador! Nosso colega Mahmoud, sexólogo, homossexual, inteligente se demonstra mal informado. Afinal, Viegas, preto...tampouco faz uso da erva medicinal! Triste!”, escreveu a jornalista.

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"Engraçado ele citar intervenção militar no Rio com um policial com um pé de maconha pra se referir a um participante negro...Mahmoud é o famoso militante seletivo, só milita quando convém rs", disparou uma internauta. A assessoria de Viegas também respondeu, pelo Twitter oficial do brother, a suposta piada do sexólogo. "Sabe o mais louco de tudo isso, é que você colocar um pé de maconha sendo confiscado pela polícia militar sendo a única forma de tirar um homem negro da casa. Mas é isso, os privilégios sempre protegem alguns. Não vai ser esquecido", comentou.

Após a repercussão negativa, Mahmoud deletou a postagem, mas aproveitou o momento para pedir desculpas. "Venho por aqui pedir desculpas pelo post que fiz ontem. Minha intenção era aludir ironicamente ao fato do jogador ser chamado de “planta no jogo” por alguns internautas e não notei que seria um pé de maconha. Apaguei o tweet. Não coaduno com nenhum tipo de discurso racista. Eu agradeço pelo seu comentário. Aprendi na faculdade que preconceitos e estereótipos racistas são tão enraizados no nosso dia-a-dia e no nosso discurso que às vezes os propagamos sem nos darmos conta disso. Peço desculpas mais uma vez e agradeço novamente pela reflexão que essa resposta me proporcionou. Como disse Ângela Davis: não basta não ser racista, tem que ser anti-racista. Abraços!", escreveu. Confira as postagens: 

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O Twitter lançou nesta quinta-feira (29) uma nova funcionalidade que permitirá aos usuários escolher trechos específicos de vídeos ao vivo que desejam compartilhar. O produtor da transmissão também poderá selecionar o momento que deseja destacar. A atualização está sendo lançada para Android e iPhones, na versão web do microblog e Periscope.

Ao assistir a uma transmissão (em tempo real ou reproduzida), o usuário poderá selecionar aquilo que considera mais interessante, relevante ou divertido e, então, compartilhar em um tuíte um vídeo que começa no momento exato que chamou sua atenção, incluindo seus comentários.

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Antes de lançar a novidade, o Twitter diz que observou que muitos usuários descreviam os minutos e segundos específicos de um vídeo ao vivo que compartilhavam para indicar a parte que gostariam de comentar no respectivo post.

Para aproveitar o novo recurso, enquanto estiver assistindo a um vídeo ao vivo em modo tela cheia, o usuário deve clicar na opção de compartilhar link e usar o botão da barra de avançar e retroceder para encontrar aquilo que considera mais importante.

Ao selecionar a cena que deseja destacar, basta clicar na opção de novo tuíte, acrescentar seus comentários e compartilhar. Segundo o Twitter, a novidade já está disponível para todos os usuários.

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Os cantores Flora Matos e Emicida voltaram a ‘trocar farpas’ nas redes sociais na última teraça-feira (27). A discussão começou quando a cantora relembrou uma polêmica entre os dois em fevereiro de 2018. Na época, ela ficou incomodada após o rapper não citá-la entre as cantoras negras que se destacam no rap.

Questionada por alguns seguidores sobre os discursos atuais no microblog, Flora foi categórica: "Se o meu foco fosse dinheiro, meu discurso vocês devem imaginar qual seria. O mais descartável possível. Mas eu, na de plantar orgulho no coração de quem me escuta, acabo sendo tachada de afro-conveniente pelo Emicida", escreveu.

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A artista ainda aproveitou para falar que algumas pessoas não a reconhecem como negra, por "ter a pele mais clara e me posicionar como preta de quebrada" e culpabilizou Emicida por isso. "Desde o dia em que o Emicida semeou essa energia. Algo precisa mudar. E eu não tenho certeza se é meu discurso", comentou.

Diante da repercussão, o rapper respondeu a provocação: “Te dei um salve, fiz o que adultos fazem, você sabe como me encontrar e consegue falar comigo a hora que quiser. Mas prefere ficar nessa palhaçada infantil nas redes sociais se fazendo de vítima atrás de like. Achei que você tava confusa, agora tenho certeza, você é mau caráter mesmo", rebateu. Em seguida, Flora apagou as postagens. Confira a discussão:

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Sem agendas públicas, a maior parte dos pré-candidatos à Presidência da República usou o Twitter para falar com o eleitorado neste domingo, 25. O governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, postou duas mensagens, acompanhadas de vídeos curtos, enquanto o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, publicou mais uma imagem sua acompanhada de uma frase sobre ele.

Na primeira mensagem, Alckmin diz que o Brasil tem muitas injustiças, entre as quais a forma como recolhe impostos e "devolve em benefícios para a população, especialmente para os mais pobres". "Precisamos de reformas para corrigir distorções, incentivar o crescimento e gerar empregos", afirma. Logo depois, diz que o Brasil precisa de uma reforma de Estado. "O Estado não deve ser empresário. Tudo que puder ser feito pelo setor privado, o governo não deve fazer. O Estado deve se encarregar do que é mais importante para a população, como segurança, educação e saúde".

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Meirelles, no estilo que tem adotado para se comunicar, publicou uma mensagem com as cores da bandeira brasileira e com seu nome grafado embaixo da seguinte frase: "Faço tudo com muita seriedade, paixão e desejo de servir o povo brasileiro, independente da posição em que eu esteja".

Flávio Rocha, que deixou a direção da Riachuelo e procura um partido para concorrer à Presidência, dizendo que "no mundo todo, o grande desafio é criar empregos. No Brasil, a solução é bem fácil. É só...". A mensagem vem acompanhada de um link para uma imagem no Instagram, com uma outra frase de Rocha. "Além de criar empregos, é necessário deter a máquina da destruição de postos de trabalho bancada com nossos impostos. É a BBB, Burrice Burocrática Brasileira."

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), fez uma homenagem à pesquisadora Ana Fonseca, que faleceu. Maia lembrou que ela foi uma das idealizadoras dos programas Bolsa Família e Brasil Sem Miséria. "Deixo a minha homenagem a essa profissional que trabalhou incansavelmente pela redução da desigualdade social no Brasil e sempre lutou para que programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, fossem programas de Estado e não de partidos".

Álvaro Dias, senador pelo Podemos, teceu comentários sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal em relação ao habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele diz que outros políticos "enrolados" na Lava Jato, também se animaram com a decisão. "Essa história de indulto para Lula é surreal. Nem sequer discuto essa esbórnia política", afirma. "Querem abrir as portas das penitenciárias, colocando nas ruas os barões da corrupção? Decisão do STF provocou enorme indignação!", continua. Em seguida, Dias comenta a decisão do STF em um vídeo curto, onde prometeu refundar a República.

Na mesma linha, João Amoêdo, do Novo, cita matéria do Estadão, de que o ex-ministro Geddel Vieira Lima, também quer o mesmo tratamento de Lula. "É lamentável que alguns membros do Supremo não tenham respeitado o cidadão brasileiro. Somos nós que pagamos os seus salários, assessores e motoristas. O mínimo que se espera é que façam seu trabalho, tomem as decisões necessárias, sejam coerentes e não procurem argumentos para postergar ou fugir das suas responsabilidades", afirma no Twitter. "Em 2019 o presidente eleito vai nomear pelo menos 3 ministros do STF. Os novos nomeados devem ser exemplos de humildade, trabalho, competência, independência e de zelo pela instituição. O fortalecimento do STF será um dos resultados da renovação na política. Não podemos nos esquecer disso em outubro".

Lula, por sua vez, continua com sua caravana pelo Sul do País. O ex-presidente publicou uma foto abraçado com uma senhora idosa e com uma criança, em Santa Catarina. Junto, publicou uma mensagem questionando o que elas teriam em comum. "O que Sofia Câmara, de 8 anos, e Dona Bia Linhares, de 107, têm em comum? Apesar dos 99 anos de idade de diferença, as duas catarinenses carregam juntas a esperança de um Brasil menos desigual e mais justo e democrático para todos".

Manuela D'Ávila, deputada estadual do Rio Grande do Sul pelo PCdoB, usou o Twitter para destacar que o seu partido completa 96 anos hoje. "São 96 anos ao lado das principais lutas do povo de nosso País. Liberdade religiosa, combate às ditaduras, direitos sociais, defesa dos trabalhadores e da CLT. São 96 anos de resistência e conquistas". A deputada estadual também falou sobre as ameaças de morte ao Padre Júlio Lancelotti. "Trata-se de alguém que dedica todos os seus dias a cuidar dos que não tem nada, dos despossuídos. O ódio e a maldade dessa gente não tem fim", afirma.

Guilherme Boulos, do PSOL, também citou o padre Lancelotti. "Ele é uma das principais vozes em defesa da população de rua em São Paulo e contra os abusos que sofrem diariamente. Toda solidariedade, Júlio!" O pré-candidato também citou as manifestações de ontem, nos Estados Unidos. "Ontem nos Estados Unidos milhares de estudantes, ativistas, artistas e famílias tomaram as ruas de Washington na #marchforourlives para pedir o fim da violência armada. Armar a sociedade não resolve o problema da segurança pública, só gera mais violência. #Vamos2018".

O deputado federal Jair Bolsonaro, do PSL, publica a imagem de uma nota do jornal "O Globo" com uma mensagem grafada em caixa alta. "TODOS CONTRA BOLSONARO". Ele esteve, pela manhã, em manifestação em homenagem aos policias militares que perdem a vida em combate, na praia de Copacabana, no Rio. Acompanhado de dois dos seus três filhos - todos políticos -, foi recebido aos gritos de "Mito! Mito" pelos manifestantes e discursou por cerca de 10 minutos. Bolsonaro acusou a Justiça brasileira de privilegiar bandidos e defendeu o armamento da população para combater a violência. Ele criticou as punições dadas aos policiais que matam bandidos em serviço, afirmando que desta maneira "quem tem retaguarda jurídica é o marginal".

Marina Silva, Paulo Rabello de Castro e Ciro Gomes não publicaram nenhuma mensagem no Twitter.

O assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Pedro, na última quarta-feira (14), gerou uma onda de protestos e discurso de ódio nas redes sociais. Muitos artistas e intelectuais já se posicionaram sobre o caso. Desta vez, o humorista Marcelo Adnet criticou as postagens que circulam na web contra Marielle.

Em seu perfil no Twitter, o ator listou cinco pontos que contestam e rebatem colocações intolerantes sobre a comoção gerada pela morte da vereadora. "Quase tão estarrecedora quanto à execução de Marielle é a pressa e o desespero de muitos brasileiros em tentar desmerecer a vítima. Já que se multiplicam o deboche e a falta de respeito, é necessário desenhar e esclarecer o básico", iniciou.

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Nas postagens, Adnet falou sobre a luta de Marielle e apontou que "maioria dos que a desmerecem apóiam o único pré-candidato que não se manifestou sobre essa execução". Além disso, ele reforçou que o caso é uma tentativa de calar "a voz do povo excluído e ainda clamar por menos barulho", escreveu. Confira as postagens:

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Depois da vitória do Santos sobre o Nacional-URU por 3 x 1 pela Libertadores da América, o lateral santista Dodô foi escolhido para fazer o exame antidoping. Contudo, a saga para realizar o procedimento médico e deixar o local foi bem grande. Em seu perfil no Twitter, Dodô compartilhou a história com seus seguidores.

Além da espera, Dodô se mostrou bem agoniado com o exame. "4 garrafas d’água, 3 latinhas de refrigerante e nada ainda!!!! alguém tem alguma dica pra ajudar!? #ajudaododo #dododoping", escreveu no Twitter. "UFA!!! Comemorei como um gol obrigado pelas dicas!! Agora vamos descer a Serra!, escreveu. Quando achou que estava livre do exame, o lateral se deparou com uma surpresa no caminho. Dodô foi esquecido pelo ônibus da delegação santista. 

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A história não passou de uma brincadeira. O Santos já havia disponibilizado um carro para que o atleta voltasse para casa. A questão foi esclarecida logo em seguida pelo jogador e pelo clube com muito bom humor. "Obviamente é uma brincadeira galera, to descendo de carro com o segurança e o médico do @SantosFC que ficaram comigo no Pacaembu! #EsqueceramDeMim #AjudaoDodo", escreveu Dodô.

Confira algumas das publicações:

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"O que é isso?", indagou o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, nesta terça-feira, 13, por meio de seu Twitter, ao comentar a Operação Pão Nosso, desdobramento da Lava Jato no Rio. "Os tentáculos parecem não ter fim!", seguiu Janot.

Pão Nosso foi deflagrada contra crimes de corrupção, evasão de divisas e lavagem de dinheiro em contratos da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Rio (SEAP). O ex-secretário da Pasta, César Rubens Monteiro de Carvalho, foi preso sob acusação de permitir irregularidades na contratação de uma empresa para fornecimento de pãezinhos para detentos.

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O diretor do Departamento Geral de Polícia Especializada do Rio, delegado Marcelo Luiz Santos Martins, também foi preso preventivamente.

Segundo a manifestação do Ministério Público Federal (MPF), Marcelo e seu pai, Carlos Mateus Martins, que também foi alvo de prisão preventiva, atuaram no esquema por meio da empresa Finder Executive Consulting, em que são sócios.

A empresa teria ajudado a lavar dinheiro oriundo do esquema de fraudes em contratos de fornecimento de alimentação (quentinhas, café da manhã e lanches) para os mais de 50 mil presos do Estado.

Nas redes. Janot tem usado bastante o Twitter para repercutir a Operação Lava Jato. No sábado, 11, ele criticou o lapso de seis meses sem novos acordos de delações firmadas por sua sucessora, Raquel Dodge. "Vai ser assim?".

Depois, questionou encontro da presidente do Supremo, Cármen Lúcia, com o presidente Michel Temer, neste fim de semana. "Causa perplexidade que assuntos republicanos de tamanha importância sejam tratados em convescotes matutinos ou vespertinos", escreveu o ex-chefe do Ministério Público Federal.

O encontro de sábado foi marcado por Temer na quinta-feira, 8, durante seminário de 25 anos da Advocacia-Geral da União. Cármen o recebeu em sua casa para discutir segurança pública, especificamente a intervenção federal no Rio e o caos nos presídios brasileiros.

O ex-diretor-geral da PF, Fernando Segovia, também já foi criticado por Janot, desde a sua posse, quando questionou a "materialidade" da mala dos R$ 500 mil da JBS ao ex-assessor de Temer, Rodrigo Rocha Loures, como prova em investigação.

"Só pode ser brincadeira", disse.

O ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot questionou em seu Twitter os motivos que levaram a presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, e o presidente Michel Temer (MDB) a se reunirem, neste sábado, 10, na residência da ministra.

"Causa perplexidade que assuntos republicanos de tamanha importância sejam tratados em convescotes matutinos ou vespertinos", escreveu o ex-chefe do Ministério Público Federal.

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O encontro de sábado foi marcado por Temer na quinta-feira, 8, durante seminário de 25 anos da Advocacia-Geral da União. Cármen o recebeu em sua casa para discutir segurança pública, especificamente a intervenção federal no Rio e o caos nos presídios brasileiros.

A reunião foi mais uma oportunidade para Temer apresentar uma defesa contra a inclusão de seu nome no inquérito que apura suspeitas de repasses de propinas da Odebrecht para campanhas eleitorais do MDB em troca de favorecimento à empresa.

Autor das duas denúncias contra o emedebista ao Supremo Tribunal Federal no âmbito da Operação Patmos - uma envolvendo suposta obstrução de Justiça e outra referente ao "Quadrilhão do MDB" em que Temer é acusado como líder de organização criminosa -, Janot passou a usar as redes sociais quando deixou a chefia do Ministério Público Federal.

Delações

Janot também não poupou sua sucessora na Procuradoria-Geral da República, Raquel Dodge, e, também no sábado, 11, criticou o lapso de seis meses sem novos acordos de delações. "Vai ser assim?".

Somente entre 2015 e 2017, sob a condução de Janot, o Ministério Público Federal firmou 159 acordos de delação. Entre elas, a da Odebrecht, que englobou 77 executivos e ficou conhecida como "delação do fim do mundo", e a da JBS, alvo de críticas e rescindida meses depois por supostas omissões de crimes pelos colaboradores.

O ex-diretor-geral da PF, Fernando Segovia, também foi duramente criticado por Janot, desde a sua posse, quando questionou a "materialidade" da mala dos R$ 500 mil da JBS ao ex-assessor do presidente Michel Temer como prova em investigação. Àquela época, Janot reagiu, também no limite dos 140 toques de seu Twitter. "Só pode ser brincadeira".

Outro lado

A reportagem fez contato com a assessoria do presidente Michel Temer mas ainda não obteve resposta.

A presidente do Supremo, ministra Cármen Lúcia, não vai se manifestar.

O Twitter pode, em breve, permitir que qualquer usuário aproveite o selo azul de perfil verificado que já aparece nas contas de muitas celebridades, atletas e figuras públicas. O presidente-executivo da empresa, Jack Dorsey, afirmou que tem interesse em abrir o sistema de verificação a qualquer pessoa interessada.

A rede social suspendeu seu processo de verificação no final do ano passado, depois que os usuários criticaram a plataforma por conceder o selo a figuras polêmicas, como o organizador do protesto pró-supremacista Jason Kessler. O Twitter, porém, informou que o símbolo azul no perfil não significava que a empresa apoiava as ideias dele.

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Desde então, o processo de candidatura para receber um distintivo permanece suspenso, enquanto a empresa projeta uma nova maneira de autenticar e verificar contas. Antes da pausa, os usuários podiam solicitar voluntariamente o selo azul do Twitter por meio de um formulário, mas as chances do pedido ser negado eram grandes.

A expansão do sistema de verificação se desenrolaria por etapas, disse Dorsey. As pessoas que ocupam o cargo nas próximas eleições dos EUA teriam prioridade, informou o executivo, para evitar que os usuários se passem por candidatos e para aumentar a credibilidade de seus perfis.

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O ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot questionou em sua conta no Twitter a atuação da sua sucessora e atual procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Ao compartilhar uma nota publicada na coluna do jornalista Lauro Jardim, de O Globo, que afirma que, em seis meses de mandato, Raquel não fechou nenhuma nova delação premiada, o ex-procurador pergunta: "vai ser assim?"

Com o título de "Pisada no freio", a nota diz que, no período, apenas as antigas delações caminharam. "Delação não é com ela", conclui o jornalista.

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Janot deixou o cargo de procurador-geral em setembro do ano passado. Seu mandato foi marcado pelo envio ao Congresso de duas denúncias contra o presidente Michel Temer, baseadas em delações do empresário Joesley Batista. Ambas foram rejeitadas e arquivadas pelos parlamentares. Raquel assumiu o posto depois de ter sido indicada por Temer, que teve de escolher entre os três candidatos mais votados por membros do Ministério Público Federal, a chamada lista tríplice.

Durante o clássico entre Palmeiras x São Paulo no Allianz Parque, na última quarta-feira (7), torcedores do Porco entoaram cantos homofóbicos contra a torcida adversário, o que gerou a revolta de um torcedor palmeirense. Em seu perfil no Twitter, William De Lucca, que é gay, pediu o fim dos gritos que atingiram seu rival. 

"A torcida do Palmeiras, em sua homofobia típica, canta que 'todo viado nessa terra é tricolor'. Parece que encontrei uma exceção a regra: eu mesmo, viado e palmeirense, e que cola no estádio em TODOS os jogos", escreveu William em seu perfil.

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"Eu usar viado para se referir a mim mesmo, de forma afirmativa, é bem diferente de um estádio inteiro usar isso de forma ofensiva, mas eu sinceramente não espero que você compreenda", explicou William.

"Eu tenho 10 anos de ativismo LGBT e 32 anos como palmeirense. As duas coisas são parte indissociável de mim, e andam comigo por onde eu vou. Não há nada no mundo que me impedirá de denunciar intolerância, onde quer que ela aconteça. É preciso falar quando calar é mais cômodo", finalizou.

Confira alguns dos Tweets de William:

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A desigualdade na remuneração para homens e mulheres que exercem a mesma função não está presente somente no mercado de trabalho 'convencional'. No âmbito esportivo, muitas são as reclamações sobre o fato. O caso mais recente e que chegou a virar polêmica nas redes sociais foi durante um torneio de skate, em Itajaí (SC), em janeiro deste ano. 

No pódio do Oi Park Jam, Yndiara Asp aparece com um cheque de R$ 5 mil nas mãos, enquanto Pedro Barros o outro vencedor da disputa na categoria masculina, exibe um de R$ 17 mil. A disparidade na premiação gerou diversas discussões nas redes sociais. Na publicação do evento, internautas deixaram comentários cheios de indignação. “Machismo, a gente vê por aqui”, “um belo incentivo com prêmio machista” diziam.

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Em entrevista ao Uol, Yndiara disse que se sensibilizou com a mobilização das pessoas nas redes. “Acho que mulheres têm o direito de receber os mesmos valores dos homens, a gente está fazendo a mesma coisa ali. Vemos que em muitas profissões existe desigualdade de salário, o mundo é machista, e no esporte também tem”. Também ao Uol, André Barros, empresário, organizador do evento e pai do campeão Pedro Barros justificou a diferença entre os prêmios. “Os 24 atletas masculinos são os 24 melhores skatistas do mundo. Entre as dez meninas que participaram, só três são profissionais. Não dá para comparar o nível de performance entre dois grupos, assim não tem como a premiação ser a mesma”.

Por meio de uma nota oficial, o torneio se pronunciou sobre o caso: 

"Temos recebido alguns questionamentos sobre a diferença de premiação do Oi Park Jam, realizado no último domingo, e entendemos que este é um debate importante para o desenvolvimento do skate no universo feminino.

O número de praticantes de skate ainda é diferente entre os gêneros e o Oi Park Jam reflete essa realidade, com 24 homens (todos profissionais e entre os mais bem colocados no ranking mundial) e apenas 10 mulheres (em sua maioria amadora) competindo. As premiações levaram em conta, portanto, a participação qualitativa e quantitativa de skatistas profissionais, que por consequência leva a um maior grau de dificuldade para se chegar às primeiras colocações.

Para mudar esse quadro, nos esforçamos para garantir que as mulheres tivessem a oportunidade, inédita, de competirem num evento de skate com visibilidade nacional e relevância internacional.

O Oi Park Jam tem como premissa estimular a popularização do skate e o aumento da participação das mulheres nessa cena, historicamente masculina. Temos ainda a intenção de, através do estímulo ao skate feminino, quebrar mais barreiras e preconceitos para, em um futuro próximo, conquistar o objetivo de ter o mesmo número de homens e mulheres praticantes, profissionais e amadores, o que levará, naturalmente, à equivalência nas premiações. Estamos comprometidos com o debate sobre igualdade de gênero e vamos continuar nos esforçando para a inserção da mulher no skate em igualdade de gênero"

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Outro caso que também ganhou muita repercussão foi em 2016, quando o Brasil conquistou seu 11º título do Grand Prix de vôlei, mas a festa acabou dando lugar a uma polêmica. A seleção feminina ganhou uma premiação de US$ 200 mil (cerca de R$ 660 mil), enquanto a seleção masculina foi contemplada com US$1 milhão (R$ 3,3 milhões). Em uma entrevista após a premiação, a jogadora Sheila demonstrou sua indignação com o fato. “É uma sacanagem. Pronto, já respondi. É um absurdo. Falamos isso desde o meu primeiro Grand Prix. É injusto”. Ao GloboEsporte.com, a Federação Internacional de Vôlei (FIVB) informou que a premiação está estipulada no regulamento há muito tempo e as equipes concordam com as condições.

Em entrevista exclusiva ao LeiaJá, a pivô Gilmara Justino, atleta da UniNassau, afirmou também sofrer com esse tipo de problema no basquete. “Isso é injusto, claro. No basquete tem muita e extrema diferença. Sendo que nós trabalhamos igual, treinamos igual e temos títulos iguais. Acho que essa diferença não deveria ser tão grande. As mulheres sempre têm desvantagem em relação aos prêmios em Seleções ou em qualquer tipo de campeonato. Acho que nós deveríamos lutar por igualdade”, contou.

“Sempre acontece comigo. Sempre existe essa diferença de prêmio. Que eu saiba, nenhuma atleta chegou a ganhar um prêmio igual ao do masculino. Em nenhuma das categorias que eu conheço e eu converso sempre com meninas de outras modalidades”, continuou.

Para Gilmara, um dos fatores que contribuem para essa disparidade é a forma como a publicidade é feita para cada gênero. “Os campeonatos masculinos sempre são mais divulgados e mais visados, mas acho que isso está mudando. Acho que as mulheres deveriam correr atrás e lutar para mudar esse cenário. Todas pensam o mesmo, que deveria ser igual, mas ninguém ainda tomou uma atitude concreta em relação a isso”, disse.

Além de Gilmara, a nadadora pernambucana Joanna Maranhão também relatou enfrentar as mesmas situações. “Meu salário sempre foi inferior a de homens no mesmo nível ou abaixo do meu nível mesmo com a quantidade de pontos que se faz em Campeonatos Nacionais e até mesmo em resultados em Campeonatos Internacionais. Isso, dentro da natação, é muito comum”, disse em entrevista ao LeiaJá.

Para Joanna, o desporto de alto rendimento é um reflexo da sociedade. “As mulheres começaram a fazer esporte depois e, apesar de hoje a gente estar em um nível em alguns esportes, como o judô feminino, que, nesta geração tem conquistado muito mais medalhas do que o masculino, ainda existe uma disparidade. Se não forem dadas as mesmas condições para que as mulheres alcancem o mesmo nível dos homens, essa situação vai se perpetuar por muito tempo. Então, isso precisa acabar e essa desculpa não pode mais ser usada”, disse.

Discussão antiga

Este, contudo, não é um problema novo no âmbito esportivo. A discussão sobre o tema já vem de alguns anos. Em 2012, a tenista norte-americana Serena Williams – que é conhecida pelos seus inúmeros títulos na modalidade e ainda por ser a maior campeã do Grand Slam na era aberta – chegou a rebater uma declaração do tenista Janko Tipsarevic sobre o assunto. 

“Premiação igual para mulheres é ridículo”, declarou Janko durante uma entrevista. Em resposta, Serena não titubeou e respondeu: “Não é justo receber menos dinheiro do que os homens apenas porque tenho peito. Trabalho duro desde os três anos, não deveria receber menos por causa do sexo”. 

Em 2017, Serena Williams rebateu novamente outros comentários sobre o assunto. Em seu perfil no Twitter, a tenista respondeu às críticas de John McEnroe, ex-jogador de tênis, que em uma entrevista à Rádio Pública Nacional afirmou que a norte-americana seria apenas a 700ª melhor do mundo se jogasse no circuito masculino.

“Querido John, eu te admiro e te respeito, mas, por favor, me deixe de fora de suas declarações que não são baseadas em fatos. Nunca joguei contra ninguém ranqueado lá (no tênis masculino)”, escreveu Serena em seu Twitter.

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Projeto de Lei

Em janeiro deste ano, a Câmara dos Deputados começou a analisar um projeto que proíbe o oferecimento de prêmios de valores diferentes para atletas homens e mulheres (PL 8430/17). A proibição será válida nas competições em que haja o emprego de recursos públicos ou promovidas por entidades que se beneficiem desses recursos. A autoria da proposta é da deputada Gorete Pereira (PR-CE).

O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Defesa dos Direitos da Mulher; do Esporte; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Lado positivo

Um estudo realizado pela BBC, em junho de 2017, mostra que mais esportes remuneram homens e mulheres igualmente hoje nas categorias mais altas. O estudo da BBC Sport, encomendado pela 'Women's Sports Week' mostra 83% dos esportes recompensam homens e mulheres da mesma forma. Dos 44 esportes que pagam prêmios em dinheiro atualmente, 35 pagam prêmios iguais para ambos os sexos da mesma categoria. 

O foco da pesquisa de 2017 foram prêmios em dinheiro em campeonatos mundiais e eventos do mesmo patamar de importância, o que não inclui salários, bônus ou patrocínios.

Diferente de 2014, quando a pesquisa foi realizada pela primeira vez e comprovou que cerca 30% premiavam homens com remuneração maior do que a de mulheres.

Há exceção?

A nadadora Etiene Medeiros conversou com o LeiaJá e garantiu nunca ter passado por esse tipo de problema. Etiene foi a primeira mulher do país a conquistar uma medalha de outro em um Campeonato Mundial de Natação (tanto o de piscina longa quanto o de piscina curta) e em Jogos Pan-Americanos. Ela também é a recordista mundial dos 50 metros costas em piscina curta. 

“Na natação, nunca passei por isso. Só há premiação em dinheiro nas categorias adultas e são iguais para homens e mulheres. Mas defendo a igualdade. O esporte feminino está cada vez mais forte. Vejo isso no vôlei, mas as meninas batalham muito contra isso”, disse Etiene.

A nadadora afirmou não concordar com essas disparidades por causa do gênero. “Sou contra não só no esporte, mas em qualquer situação. Hoje a juventude está mais forte. Temos que batalhar”.

A pentatleta Yane Marques também conversou com o LeiaJá e afirmou que, em sua modalidade, ela desconhece casos deste tipo. “Na minha carreira toda, que foi na natação e no pentatlo. Na natação eu não cheguei a um nível técnico para ganhar premiação por competição, mas no pentatlo sim. Mas o cheque que recebíamos era por colocação e não por gênero. Então eu não vivi isso”. 

“O que eu espero é que essas premiações sejam iguais. Eu competia as mesmas cinco provas que os homens e fiz o mesmo esforço. E hoje, especialmente, o pentatlo tem sido tão bem representado no âmbito feminino quanto no masculino. Quando eu entrei, em 2003, era comum ter 100 homens e 50 mulheres, por exemplo. Hoje são 100 e 100. Mas mesmo quando tinha essa diferença, a premiação era a mesma”, completou Yane.

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