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A votação da reforma administrativa prevista para esta quinta-feira (20) foi adiada para terça-feira (25). Segundo o relator, deputado Darci de Matos (PSD-SC), a decisão de adiar foi tomada na reunião de coordenadores da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na manhã desta quinta, devido à previsão de início da ordem do dia no plenário, que deve ocorrer em breve.

"Acabamos de decidir na reunião dos coordenadores da CCJ, que em virtude da sessão extraordinária da Câmara, vamos discutir a PEC 32, na segunda feira às 9hs e votaremos a admissibilidade na terça-feira", escreveu Matos no Twitter.

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Ele leu seu parecer pela admissibilidade da proposta no início da semana no colegiado. Ou seja, para ele o texto do Executivo não fere a Constituição. Ele, no entanto, rejeitou dois pontos do texto enviado pelo governo no ano passado.

Matos não aceitou um dispositivo que permitiria ao governo extinguir autarquias, como o Ibama e o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), por exemplo, por decreto. Com isso, segue a regra atual de que uma mudança como essa só pode ser feita por meio de lei, com a aprovação do Congresso.

Além disso, ele também deixou de fora uma trava que impedia ocupantes de cargos típicos do Estado terem outras atividades remuneradas, como serem sócios de empreendimentos.

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), a Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça (Senacom) e o Ministério Público Federal (MPF) recomendaram ao Facebook que adie a adoção da nova política de privacidade do WhatsApp, aplicativo controlado pela empresa.

O início da vigência das novas regras está previsto para 15 de maio. Os órgãos públicos argumentam que sugestões propostas pelas instituições não foram acolhidas nos novos termos.

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O WhatsApp anunciou a atualização de sua política de privacidade em janeiro. Com as novas regras, o WhatsApp vai passar a compartilhar dados com usuários do Facebook. Aqueles que não aceitarem as novas regras, não poderão mais utilizá-lo. As informações disponibilizadas, pouco específicas, segundo os órgãos governamentais, indicaram que haveria a coleta e compartilhamento com o Facebook de dados, contas comerciais e de interações.

 

Os órgãos públicos defendem, por exemplo, que os usuários não sejam proibidos de usar determinados recursos caso decidam não aderir à nova política. Outro ponto defendido é que o grupo não faça qualquer tipo de compartilhamento ou tratamento de dados de usuários do aplicativo de mensagens com o Facebook a partir da nova política.

 

Conforme o documento, as autoridades entendem que a alteração nas novas regras de privacidade pode trazer prejuízos ao direito à proteção de dados dos usuários.

A ANPD apresentou sugestões de mudança nas novas regras para “maior transparência quanto às bases legais, finalidades de tratamento, direitos  dos titulares, tratamento de dados pessoais sensíveis e de crianças e adolescentes, e o reforço de salvaguardas de segurança e privacidade”. 

Outro problema identificado pelos órgãos públicos, seria a falta de transparência e de clareza acerca de quais dados serão coletados. “Sob  a  ótica  da  proteção  e defesa do consumidor, essa ausência de clareza dos termos de uso e da política  de privacidade também pode se traduzir em publicidade enganosa e abusiva, em violação aos arts. 31, 37, 38, 39, caput, do CDC [Código de Defesa do Consumidor], pois a oferta contratual constante dos termos de uso e da política de privacidade não dariam conta da dimensão exata do custo não precificado de uso do serviço pelo consumidor”.

Do ponto de vista concorrencial, o documento das autoridades aponta que a mudança na política de privacidade pode configurar abuso de posição dominante “por impor o rompimento da continuidade de prestação de serviço  essencial de comunicação aos seus usuários em razão de recusa em submeterem-se à condição imposta de compartilhamento obrigatório de dados  com a empresa Facebook e seus parceiros”.

WhatsApp

Em nota, o WhatsApp declarou que passou os últimos meses fornecendo informações sobre a atualização, que vale para todos os cidadãos do mundo. “Neste período, a maioria das pessoas que já foi notificada aceitou a atualização e o WhatsApp continua crescendo. Porém, aqueles que ainda não tiveram a chance de aceitar a atualização não terão suas contas apagadas ou perderão a funcionalidade no dia 15 de maio. A empresa continuará enviando lembretes para estes usuários dentro do WhatsApp nas próximas semanas", diz o comunicado.

 

A Prefeitura do Recife informou, nesta quarta-feira (28), que remarcará a aplicação da 2ª dose da vacina Coronavac devido a atrasos no envio de novas remessas pelo Governo Federal. As pessoas que agendaram a aplicação para os dias 29 de abril e 9 de maio receberão o imunizante 11 dias depois.

"Seguindo a recomendação 457 do Ministério da Saúde, que reconheceu publicamente seu erro ao liberar três remessas da vacina Coronavac para serem usadas exclusivamente como primeira dose, a Prefeitura do Recife irá remarcar a segunda dose da vacina Coronavac", diz a secretária de Saúde do Recife, Luciana Albuquerque. Com a mudança, as pessoas agendadas para 29 de abril, por exemplo, vão receber a vacina em 10 de maio - no mesmo local e hora.

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O reagendamento será feito de forma automática pelo aplicativo Conecta Recife. Segundo a prefeitura, a informação será reforçada por meio de mensagem telefônica, WhatsApp e e-mail disponibilizado no aplicativo.

"É importante ressaltar que na nota técnica divulgada pelo Ministério da Saúde, ele afirma que é improvável que haja comprometimento da eficácia da vacina em virtude do aumento do intervalo entre as primeiras e segundas doses. O importante é que a pessoa se vacine", afirma a secretária. Segundo os indicadores de imunização da Prefeitura do Recife, atualizado na última segunda-feira (26), o município já aplicou 455.881 doses de vacinas contra a Covid-19. Ao todo, 167.774 pessoas já receberam as duas doses.

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O Planalto tenta ganhar tempo e adiar ao máximo a CPI da Covid para negociar cargos no primeiro escalão e atender parlamentares que querem acomodar emendas no Orçamento deste ano. Em ato assinado nessa segunda-feira (19), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), havia deixado em aberto a data da instalação da CPI, mas tinha indicado, em conversas com seus pares, que a abertura deveria ocorrer na terça-feira (27). No final da noite desta segunda, a data foi confirmada.

Com minoria na CPI, o governo já admite ceder um ministério para o Senado, que não está contemplado na equipe do presidente Jair Bolsonaro, enquanto a Câmara tem cinco deputados na Esplanada. Uma das ideias é entregar o Ministério da Educação para um senador.

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Provável relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL) reclamou do movimento para adiar a instalação do colegiado. "O presidente do Senado (Rodrigo Pacheco) continua naquela, querendo levar para a outra semana. Não é fácil isso", disse Renan ao Estadão. Atacado nas mídias bolsonaristas, o senador deixou ontem as redes sociais e pediu ao Twitter o bloqueio de contas com perfil classificado como "fake".

O acordo fechado prevê que Omar Aziz (PSD-AM) seja o presidente da comissão, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) assuma a vice e Renan, a relatoria.

Irritado com o que chamou de "erros" do Planalto, o senador Marcos Rogério (DEM-RO), integrante da CPI, criticou a articulação política do governo Bolsonaro. "O governo errou, deixou correr solto (a CPI). Agora, querem correr atrás do prejuízo", afirmou ele em entrevista à CNN

O início do funcionamento da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado, que vai apurar a omissão do governo federal na pandemia e o repasse de verbas para Estados e municípios, só deve ocorrer após o feriado de Tiradentes, na próxima quarta-feira, 21. O motivo é a convocação de sessões do Congresso Nacional, anunciadas pelo presidente do Legislativo, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), para a semana que vem.

No formato virtual, as reuniões do Congresso, que incluem deputados e senadores, têm tomado um dia inteiro, o que impede qualquer comissão de funcionar no mesmo período. Pacheco marcou sessão para segunda,19, e terça-feira, 20, para análise de vetos presidenciais e um projeto orçamentário. Não estão previstas sessões do Senado para a próxima semana.

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A convocação do Congresso atende ao governo por dois motivos. Um deles é justamente atrasar a instalação da CPI, motivo de dor de cabeça para o Palácio do Planalto. Os 11 integrantes já foram definidos pelos partidos na quarta-feira, 14. Falta Pacheco designar oficialmente os membros e marcar uma data para a instalação, quando vão ser definidos o relator, o presidente e o vice do colegiado.

Outro motivo que atende ao Poder Executivo está no fato de que o projeto orçamentário que será analisado pelo Congresso abre caminho para mais gastos neste ano. O argumento do governo federal é retomar programas de socorro a empresas, como o Pronampe e a redução de jornadas e salários. A proposta, porém, vai além e autoriza aumento de outras despesas sem compensação financeira em 2021, inclusive para atender a redutos eleitorais de parlamentares. A CPI no Senado aumenta o poder de fogo dos senadores na negociação.

O líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (MDB-TO), negou que a data da sessão do Congresso tenha relação com a CPI. "Não tem nada a ver uma coisa com a outra. O Congresso não vai parar por causa da CPI". Ele argumenta que a reunião de deputados e senadores não é impeditivo para instalar o colegiado. "(A sessão do Congresso) vai ter horário definido. É possível que não possa haver eleição (da CPI) nesse horário específico, mas durante o dia inteiro pode tirar 20 minutos e fazer a eleição e instalação, que eu nem sei se está marcada".

O senador Humberto Costa (PT-PE), um dos 11 titulares da CPI, afirmou que vai pressionar o presidente do Senado para que a primeira reunião do grupo aconteça na semana que vem: "Estou imaginando que vai ser na próxima semana, pelo menos a gente vai pressionar para isso". Costa também disse que não vê motivo para que a eleição não seja virtual. "Não é necessário (eleição presencial). Por exemplo, a eleição de presidentes de comissões permanentes foi feita remotamente. Todas as comissões, até a Comissão de Constituição e Justiça, foi tudo remoto".

Pacheco quer que a eleição para presidente da CPI aconteça de forma presencial. Caso o desejo do presidente do Senado seja atendido, haverá dificuldades para que a instalação aconteça na semana que vem. Por conta das duas sessões do Congresso e do feriado, os senadores teriam espaço para instalar a CPI a partir de quinta-feira, 22, e teriam de mobilizar os 11 titulares para estarem em Brasília um dia após o feriado.

Governo e oposição disputam comando

Mesmo ainda sem um prazo para a CPI começar, governo e oposição disputam nos bastidores quem vai comandar o colegiado. Os senadores Omar Aziz (PSD-AM) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP) são os favoritos. O primeiro é próximo ao governo, apesar de ser crítico à postura de Bolsonaro na crise. O segundo faz oposição sistemática ao Executivo.

O nome do PSD agrada mais ao Palácio do Planalto, que chegou a tentar emplacar Marcos Rogério (DEM-RO) no cargo. Os membros da CPI, porém, não querem alguém tão ligado a Bolsonaro no comando da comissão - Rogério é vice-líder do governo. Randolfe reivindica a presidência por ser autor do pedido para criação da comissão. "Isso não é time de futebol que você é o dono da bola e é obrigado a jogar se não toma o bola", afirmou Aziz ao Estadão/Broadcast Político.

Diante do impasse, senadores discutem um acordo para colocar Randolfe como vice-presidente, mas ainda não há negociação fechada.

O MDB, por sua vez, quer a relatoria. Renan Calheiros (AL) ou Eduardo Braga (AM) podem assumir a função.

Servidores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em oito Estados já pressionam as chefias estaduais e a direção do órgão pelo adiamento do Censo Demográfico, previsto para ir a campo a partir de agosto de 2021. Diante do agravamento da pandemia do novo coronavírus no País, os trabalhadores defendem que o levantamento seja transferido para 2022.

O movimento começou em fevereiro no Rio Grande do Sul, quando coordenadores de área do Estado ameaçaram uma entrega coletiva de cargos, através de reuniões por videoconferência e em cartas à direção, caso a presidência do órgão mantivesse a o cronograma atual do censo.

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Servidores na Bahia, Maranhão, Roraima, Paraná, São Paulo, Paraíba e Goiás também encaminharam às chefias estaduais e à direção do IBGE pedidos pelo adiamento do censo, segundo o sindicato nacional de funcionários do instituto, o Assibge.

Em plenária nacional realizada remotamente pelo sindicato no último fim de semana de fevereiro, os servidores votaram por aderir ao pleito de adiamento do Censo Demográfico para o ano que vem.

"No país, vive-se a pior situação enfrentada desde o início desta emergência sanitária. Hoje, enfrentamos um colapso no sistema de saúde em praticamente todo o território nacional, com leitos hospitalares lotados - além de uma fila de espera enorme para atendimento - e com déficit de profissionais e de recursos para atender às demandas dos enfermos. Como se não bastasse, estão sendo descobertas novas variantes do vírus, mais transmissíveis, aumentando exponencialmente o perigo de infecção da população. Segundo especialistas, o ritmo da vacinação e a disponibilidade insuficiente das doses nos próximos meses também não contribuem para um cenário otimista para este ano, nem mesmo no seu 2º semestre. É cada vez mais evidente que encaramos circunstâncias muito mais difíceis neste ano do que no anterior (2020)", diz a carta enviada pelos servidores à chefia estadual do IBGE em Goiás.

O sindicato denuncia que servidores do órgão receberam da direção como equipamento de proteção contra a Covid-19 apenas máscaras de tecido, que consideram inadequadas para o trabalho de campo. Segundo a executiva nacional do Assibge, uma pesquisa respondida por 246 coordenadores em 25 estados mostrou que 82% deles rechaçam a realização do Censo Demográfico em meio à pandemia.

"O Censo Demográfico precisa e deve ser realizado, mas não agora, não em meio à pandemia que marcará esta geração pelos milhares de mortes que já ocorreram e que, infelizmente, ainda vão ocorrer. O IBGE não pode se colocar na posição de potencializador de tal catástrofe", completa a carta de Goiás, que tem conteúdo semelhante às escritas pelos servidores das demais unidades estaduais.

No início de março, o IBGE teve que suspender a realização de um teste de coleta em campo do Censo Demográfico que faria no município Engenheiro Paulo de Frontin, no estado do Rio de Janeiro. A prefeitura local comunicou ao órgão que teria que impor medidas restritivas para combater a disseminação do novo coronavírus na cidade.

O IBGE encerrou na semana passada as inscrições de um processo seletivo para preencher 204.307 vagas temporárias de recenseadores e agentes censitários para trabalhar na organização e na coleta do Censo Demográfico 2021. O levantamento, que já enfrentou cortes orçamentários, deveria ter ocorrido no ano passado, mas acabou adiado em função da pandemia. O concurso aberto em 2020 foi cancelado e o dinheiro das inscrições, devolvido.

Os contratados no novo processo seletivo devem visitar todos os cerca de 71 milhões de lares brasileiros, entre agosto e outubro deste ano, nos 5.570 municípios do País. O IBGE espera que mais de dois milhões de pessoas se inscrevam no processo seletivo, que terá provas objetivas aplicadas presencialmente no dia 18 de abril para as vagas de agentes censitários, e no dia 25 de abril para os recenseadores.

Quando ainda era preparado, o Censo Demográfico foi orçado pela equipe técnica do IBGE em mais de R$ 3 bilhões, mas a presidente do órgão, Susana Cordeiro Guerra, anunciou em 2019 que faria o levantamento com R$ 2,3 bilhões. Em meio às restrições orçamentárias, o órgão decidiu que o questionário básico do Censo seria reduzido de 37 perguntas previstas na versão piloto para 26. Já o questionário mais completo, que é aplicado numa amostra que equivale a 10% dos domicílios, encolheu de 112 para 77 perguntas.

Com o adiamento em 2020, o governo federal enxugou para R$ 2 bilhões o valor destinado ao censo no orçamento deste ano enviado ao congresso.

O Senado adiou, para a próxima semana, a análise dos vetos do presidente Jair Bolsonaro ao pacote anticrime. Os deputados votaram mais cedo para recuperar alguns dispositivos, mas uma medida enfrenta polêmica entre os senadores.

Uma das propostas do pacote, recuperadas na Câmara mas que depende do Senado, é a obrigação de um preso em flagrante ou alvo de prisão provisória ser encaminhado presencialmente à presença de um juiz no prazo de 24 horas, proibindo a realização de videoconferência.

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Tribunais de Justiça acionaram senadores ao longo do dia e alertaram para a inviabilidade de adotar as audiências presenciais, ainda mais durante a pandemia de covid-19 e a orientação por isolamento social.

O município do Rio de Janeiro decidiu adiar o retorno do ensino presencial em sua rede de educação para o 3º, 4º, 5º e 9º anos do ensino fundamental, além do 6º ano Carioca, que inclui alunos acima de 8 anos de idade. A volta às aulas dessas séries estava prevista nesta quarta-feira (17) e foi adiada por duas semanas.

Assim, as aulas presenciais continuam apenas para a pré-escola e 1º e 2º anos do ensino fundamental, ou seja, para alunos com idade entre 4 e 8 anos. Ao todo, 271 escolas que oferecem atendimento para esses segmentos estão abertas. Amanhã serão abertas mais 149 escolas, para essas séries.

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A aula presencial é opcional. Os alunos que optarem por não ir à escola e aqueles cujas aulas presenciais ainda não foram retomadas podem conferir os conteúdos pelo aplicativo Rioeduca em casa e pelo Rioeduca na TV, que vai ao ar pela TV Escola (canal aberto 2.3), NET/Claro (canal 15), Claro TV (canal 8), Oi TV (canal 25), Sky (canal 21) e Vivo (canal 7), ou pelo YouTube.

O Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe) anunciou, nesta sexta-feira (12), o adiamento das provas do concurso público da Polícia Rodoviária Federal (PRF) que seriam realizadas no dia 28 de março, em virtude do aumento de casos do novo coronavírus. De acordo com decisão do Ministério da Justiça, a nova data para aplicação do exame está prevista para o dia 9 de maio.

Os locais para a realização das provas serão divulgados, no dia 30 de abril, no Diário Oficial da União (DOU) e na internet. O certame terá, provavelmente, todas as datas do novo cronograma divulgadas no dia 22 de março.

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No total, o concurso da PRF prevê 1.500 vagas para o cargo de soldado. Os salários são de quase R$ 10 mil.

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--> Provas do concurso da Polícia Federal são adiadas

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu adiar a análise da denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ). A matéria estava prevista na pauta desta quinta-feira, 11.

O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso e responsável por determinar a prisão preventiva do parlamentar, explicou que reabriu o prazo para a defesa prévia depois que os advogados perderam a data limite para enviar sua manifestação ao tribunal. De acordo com ministro, assim que a defesa se manifestar, o caso será levado novamente ao plenário.

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"O prazo para defesa preliminar do eminente deputado findou sexta-feira passada sem nenhuma manifestação. Solicitei a pauta, até porque o denunciado encontra-se preso, e foi marcada a pauta. Somente na data de ontem, o que muito me estranhou, a defesa peticionou solicitando a abertura de novo prazo de 15 dias, sob argumentação de que precisaria agora ter também contato com os inquéritos 4828 e 4781, que são simplesmente citados na denúncia exemplificativamente e não fazem parte dos fatos imputados", explicou o relator na abertura da sessão.

Moraes ainda disse que o prazo foi reaberto em 'homenagem ao princípio da ampla defesa' e por envolver outro Poder da República.

"Apesar da defesa ter se quedado inerte no prazo, apesar da preclusão, da extemporaneidade da petição, pois o denunciado e sua defesa deixaram escoar o prazo legal, mas em homenagem ao princípio da ampla defesa, do contraditório, e aqui é uma questão envolve os Poderes da República, determinei a devolução do prazo de 15 para apresentação da defesa preliminar. Assim que a defesa por apresentada, imediatamente solicitarei nova pauta para que possamos analisar a denúncia", disse.

Na quarta-feira, 10, o ministro negou um pedido de liberdade do deputado. No despacho, afirmou que só vai reavaliar a prisão após o tribunal decidir se recebe ou não a denúncia contra o parlamentar.

A PGR denunciou Silveira no inquérito dos atos antidemocráticos por ameaças contra ministros do STF divulgadas em vídeos nas redes sociais. Em outra frente de investigação, sobre a disseminação de 'fake news' contra o tribunal, a Procuradoria sugeriu a aplicação de medidas restritivas alternativas à prisão, como a proibição de se aproximar das dependências do Supremo e uso de tornozeleira eletrônica.

A ordem de prisão, determinada por Alexandre de Moraes, foi confirmada na sequência pelo plenário do Supremo. A Câmara também referendou a detenção.

Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe) anunciou, nesta quinta-feira (11), o adiamento das provas do concurso da Polícia Federal, que estavam marcadas para o próximo dia 21. Com 1.500 vagas, o certame prevê a ocupação para os cargos de delegado, agente, escrivão e papiloscopista.

De acordo com o documento publicado pelo Ministério da Justiça, a nova provável data para aplicação do exame será em 23 de maio. No dia 14 do mesmo mês, será publicado, no Diário Oficial da União (DOU) e na internet os locais de realização das provas.

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O certame foi adiado por conta do aumento no número de casos da pandemia da Covid-19. "As demais datas do concurso serão divulgadas oportunamente", finalizou o documento. Confira aqui a decisão.

Diariamente, a curva de crescimento do novo coronavírus é detalhada pela imprensa. No Brasil, o número de mortes causadas pelo vírus voltou a subir. Só na primeira semana do mês de março, 1.910 vidas foram perdidas em 24h. Devido a esse agravamento, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) suspendeu a aplicação da primeira fase do Exame de Ordem que seria realizado no domingo (7). 

O professor de direito tributário em cursos preparatórios para OAB João Paulo de Lima comenta que a Ordem dos Advogados acertou em suspender o exame para evitar ainda mais contágio. “Estamos vivendo uma fase muito difícil mundialmente em relação à saúde. Essa prova não pode ser realizada mesmo com todos os cuidados necessários. Sei que para o examinando é difícil, causa desânimo, falta de perspectiva quando irá normalizar essa situação, mas precisamos ter um olhar humanizado nesse momento e respeitar as exigências em relação às normas de saúde para que possamos controlar essa pandemia e seguir em frente”, disse.

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Emília Queiroz, professora de direito processual civil em curso preparatório, também apoia a decisão e sugere que os estudantes usem esse adiamento a seu favor. “Com base em números referentes ao aumento de casos e da nova onda de Covid-19, foi uma medida extremamente prudente do Conselho Federal da OAB. Cabe a cada candidato usar a seu favor essa situação inevitável, usando da gestão da emoção para ver o lado positivo pelo acréscimo de tempo de preparação para a prova”, aconselha.

A primeira fase do exame não tem previsão de quando será aplicada. Enquanto isso, Ananda Cure, de 22 anos, almeja se especializar em direito penal e revela o que pretende fazer agora com o adiamento. “Eu estava lendo a legislação, doutrinas, vendo videoaulas e fazendo as provas antigas, aliás, ainda estou. Pretendo manter esse mesmo ritmo até a prova, mas como foi adiada e sem data definida, vou fazer algumas pausas”, conta.

Já Arthemyza Ferreira, de 23 anos, que sonha em se especializar na área civil, conta como estava se preparando para o exame: "Comecei a me preparar para a OAB em dezembro de 2020 assim que concluí o oitavo período. Com isso, planejei um cronograma de 60 dias para a prova e vim estudando os assuntos mais recorrentes da OAB. Por dia, eu fazia cerca de 40 questões. Minha preparação é ler os artigos e fazer questões observando os conteúdos que eu tinha dificuldade e facilidade. Quatro semanas antes da prova eu vinha fazendo simulados dos exames anteriores. Agora, pretendo revisar os conteúdos que tenho mais dificuldade e acrescentar as matérias com quantidade melhor de questões da OAB”, revelou.

Revisar ou estudar, o que fazer?

Entre revisar ou estudar os conteúdos, a docente Emília Queiroz fala que o mais indicado varia conforme o ritmo de aprendizagem de cada estudante. “Por isso é importante buscar uma preparação customizada para seu caso. Além disso, você deve fazer uma sondagem e avaliar como está a sua preparação hoje. Já se deu conta de todo o conteúdo? Revise e faça questões. Há algum ponto da ementa ou disciplina que está deficiente? Estude mais aprofundadamente o conteúdo. Em qualquer um dos casos, o essencial é não perder o ritmo, nem pausar a preparação. Seja aprofundando conteúdo ou revisando, é sempre bom fazer questões anteriores e procurar o feedback do seu resultado para servir como termômetro de seu real nível de preparação”, aconselha.

Quem fará a primeira fase, segundo Queiroz, precisa dominar todas as disciplinas, mas, especificamente, a matéria de ética profissional. “Isso porque há proporcionalmente um grande número de questões dedicadas a ela”, afirma. Para ajudar os oabeiros nesta etapa, o professor João Paulo de Lima listou os assuntos que têm maior quantidade de questões no Exame da OAB. Confira:

Grupo 1 

– Ética Profissional (8 questões);

– Direito Civil (7 questões);

– Direito Processual Civil (7 questões);

– Direito Constitucional (7 questões).

Grupo 2

– Direito Administrativo (6 questões);

– Direito Penal (6 questões);

– Processo Penal (6 questões);

– Direito do Trabalho (6 questões);

Grupo 3

– Direito Processual do Trabalho (5 questões);

– Direito Tributário (5 questões);

– Direito Empresarial (5 questões).

Grupo 4 

– Direitos Humanos (2 questões); 

– Direito Internacional (2 questões);

– Direito Ambiental (2 questões); 

– Direito do Consumidor (2 questões); 

– ECA (2 questões); 

– Filosofia do Direito (2 questões).

Ironizando o terceiro cancelamento seguido de um pronunciamento oficial do presidente da República, o perfil oficial do PSDB no Twitter abriu uma enquete perguntando para os usuários o motivo do cancelamento. Entre as três opções de resposta estão: "mi-mi-mi", "frescura" e "covardia", em referência a recentes fala do presidente.

Nesta quinta-feira, 4, durante visita à São Simão (GO) para inaugurar trecho de ferrovia, Bolsonaro declarou: "Vocês (produtores rurais) não ficaram em casa, não se acovardaram, nós temos que enfrentar os nossos problemas, chega de frescura e de mi-mi-mi. Vão ficar chorando até quando? Temos que enfrentar os problemas".

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Na enquete, que até às 17h28 desta sexta-feira, 5, conta com 300 votos, a opção "covardia" está na dianteira, com 67,3% votos, seguida da opção "mi-mi-mi" com 24% e por último, a opção "Frescura", com 8,7%.

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Os pronunciamentos vêm sendo cogitados e cancelados nos bastidores desde a última terça-feira (2). A previsão era que o presidente abordasse as medidas do governo federal de zerar PIS/Cofins sobre o óleo diesel por dois meses e sobre o gás de cozinha de forma permanente, no entanto, após o primeiro cancelamento, o mandatário afirmou que seu próximo comunicado em rede nacional trataria sobre a pandemia da covid-19 e das vacinas, mas quando questionado por um apoiador sobre a data do pronunciamento Bolsonaro evitou dizer: "vai ficar a dúvida aí".

Nessa quinta-feira (4), a produção da nona edição do Rock in Rio anunciou o adiamento do evento para setembro de 2022. Mesmo com o crescimento dos números da pandemia no Brasil, o festival carioca estava agendado para o segundo semestre deste ano.

Com o adiamento, os shows na Cidade do Rock, montada na Zona Oeste do Rio de Janeiro, devem ocorrer nos dias 2, 3, 4, 8, 9, 10 e 11 de setembro do próximo ano. O idealizador do festival, Roberto Medina, prevê que as primeiras atrações devam ser anunciadas ainda no primeiro semestre de 2021.

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A venda dos ingressos também deve começar ao longo deste ano. "As mudanças foram baseadas nas indefinições do cenário mundial da pandemia de Covid-19 e no fato de que a esta altura do ano, a organização do evento já estaria entrando tanto no Parque Olímpico, no Rio de Janeiro, quanto no Parque Bela Vista, em Lisboa, para dar início às montagens do evento", comunicou a organização.

Assim como no Brasil, a versão portuguesa foi adiada pela incidência do vírus na Europa. O Rock in Rio Lisboa está previsto parar os dias 18, 19, 25 e 26 de junho de 2022.

Em derrota sofrida no plenário, o presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), adiou nessa sexta-feira (26), a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que amplia a imunidade parlamentar. Sem acordo com os partidos, Lira desistiu de votar a proposta às pressas e anunciou a criação de uma comissão especial para analisar o texto. A medida ficou conhecida como "PEC da Blindagem" porque limita as situações em que parlamentares podem ser presos, além de proibir o afastamento do mandato por ordem judicial.

Diante da pressão das redes sociais, de críticas do Supremo Tribunal Federal e até mesmo do racha no próprio Centrão, Lira atendeu a pedidos de deputados e disse que a PEC passará antes pelo crivo de uma comissão especial. Foi o primeiro revés sofrido por ele desde que venceu a eleição para o comando da Câmara, no último dia 1º.

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A PEC chegou ao plenário na esteira da prisão do deputado Daniel Silveira (PSL-RJ), que publicou um vídeo fazendo ofensas a integrantes do Supremo e apologia do Ato Institucional n.º 5, o mais violento da ditadura militar. A prisão foi determinada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes no dia 16, referendada no plenário da Corte e confirmada pela Câmara.

O cronograma estabelecido por Lira após o revés diz que os partidos devem indicar nomes para o colegiado até a próxima segunda-feira (1º), mas não há definição sobre quando o grupo começará a trabalhar. Além disso, o lockdown estabelecido no Distrito Federal, para conter a contaminação por Covid-19, deve ter novo impacto nas atividades do Congresso.

"Esta Casa de novo hoje (sexta, 26) não consegue consensuar a alteração de um artigo. Nós não conseguimos nos entender. E não será atropelando o regimento que o faremos", disse Lira, ao encerrar a sessão.

O artigo citado pelo presidente da Câmara é o 53 da Constituição, segundo o qual deputados e senadores são invioláveis, "civil e penalmente", por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos. A Carta diz, ainda, que os parlamentares serão submetidos a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal.

A principal polêmica da proposta apresentada pela relatora da PEC, deputada Margarete Coelho (Progressistas-PI), foi sobre a possibilidade de processos contra parlamentares por crimes contra a honra, como calúnia, difamação e injúria. Pelo texto, os congressistas só poderiam ser julgados por procedimento incompatível com o decoro "exclusivamente" no Conselho de Ética da Câmara ou do Senado, e não mais na Justiça.

Alguns partidos, como o PT, discordaram e pediram a retirada do termo "exclusivamente" do artigo, de forma que deputados e senadores pudessem continuar respondendo também na Justiça. A relatora concordou com o pedido, mas, depois, foi a vez do PSL - sigla que até 2019 abrigou o presidente Jair Bolsonaro - ficar contra a proposta.

Debate

Outro ponto de controvérsia foi a definição de quais crimes poderiam resultar na prisão de deputados e senadores. O PT quis ampliar o rol de crimes inafiançáveis e incluir entre eles aqueles que atentassem "contra a democracia ou a existência dos poderes constituídos". O PSL foi novamente contra. Além disso, a bancada do PSD se mostrou dividida. "Se um parlamentar estiver com uma mala de dólares desviados da sociedade não poderá ser preso em flagrante. Isso é anticristão", criticou Fábio Trad (PSD-MS).

O deputado Paulo Teixeira (PT-SP) disse, por sua vez, que Daniel Silveira nem mesmo seria preso se a PEC fosse aprovada daquela forma. "Essa proposta abre a porta para, no futuro, outros deputados quererem guerrear contra o Supremo", afirmou Teixeira. "Esta PEC terá o nome de 'PEC Daniel Silveira'. O que se pretende aprovando esse texto é dizer que a prisão dele foi ilegal. Nós estamos pensando na crise institucional maior que pode advir dessa votação", emendou o petista.

Lira demonstrou irritação e disse ficar "muito triste" com os adjetivos com os quais a PEC estava sendo rotulada. Além de se referir a ela como "blindagem", a oposição também a chamou de "PEC da Impunidade". "Deveria ser da democracia", rebateu o presidente da Câmara.

A proposta prevê que, no caso de prisão em flagrante, como foi a de Silveira, o parlamentar seja encaminhado à Câmara ou Senado, permanecendo sob a custódia "até o pronunciamento definitivo do plenário". Nos bastidores, integrantes do STF questionaram a viabilidade da medida.

Na prática, as dificuldades para aprovação do texto cresceram depois que ele foi aceito pelo plenário, na noite de quarta-feira. Anteontem, a sessão se arrastou por seis horas, mas, diante da resistência da oposição e até de aliados do presidente da Câmara, a votação foi adiada.

Sem acordo com o PT e o PSL, as duas maiores bancadas da Casa, a avaliação de deputados do Centrão, ontem, foi a de que a proposta não teria o respaldo necessário para ser aprovada em primeiro turno. Mais cedo, um requerimento para tentar obstruir a votação foi derrotado com apenas 302 votos, seis a menos do que os 308 necessários para aprovar a PEC.

Depois de mandar prender o deputado bolsonarista Daniel Silveira (PSL-RJ) por ameaças e ofensas a integrantes da Corte, o Supremo Tribunal Federal (STF) deve adiar o julgamento, previsto para esta quarta-feira (24), sobre outra questão de grande repercussão na arena política: o depoimento do presidente Jair Bolsonaro no inquérito que apura se houve interferência indevida na Polícia Federal.

A análise do caso estava prevista para a tarde desta quarta-feira, mas segundo o Estadão apurou, a tendência é que o processo não seja chamado para julgamento, ainda que continue oficialmente constando na pauta da sessão. O processo que investiga o chefe do Executivo é o sétimo item da pauta.

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Nos bastidores do Supremo, a avaliação é que o ideal é esperar a poeira baixar e o ambiente político distensionar antes de decidir sobre como deve ser o depoimento de Bolsonaro - presencial ou por escrito. Na semana passada, a Corte viu as relações com o Congresso e a militância bolsonarista se estremecerem após determinar a prisão de Silveira, que acabou sendo confirmada pela Câmara.

A discussão sobre o depoimento de Bolsonaro é considerada delicada porque opõe não apenas o Supremo ao Palácio do Planalto, mas por colocar em xeque uma decisão do ex-ministro Celso de Mello, que determinou que o depoimento de Bolsonaro fosse feito presencialmente. Em outubro do ano passado, antes de se aposentar, Celso leu o voto em que reforçou os fundamentos da decisão em que entendeu que Bolsonaro, por ser investigado, não tem direito a apresentar informações por escrito.

Agora, caberá aos ministros da Corte decidir se confirmam ou não o entendimento do ex-decano, uma das figuras mais respeitadas do Poder Judiciário - e que se tornou um dos principais contrapontos ao bolsonarismo nos últimos anos.

Desistência.

O caso foi pautado em dezembro do ano passado depois que o ministro Alexandre de Moraes - novo relator do caso - pediu "urgência" na análise pelo plenário. Na época, o ministro considerou que cabe ao colegiado decidir sobre a forma do depoimento. Isso porque, no final de novembro, a Advocacia-Geral da União (AGU) mudou de posição e informou à Corte que o presidente havia desistido de se explicar às autoridades e que o processo poderia ser encaminhado à Polícia Federal para a elaboração do relatório final.

Na avaliação de Moraes, no entanto, o investigado não pode deixar de ser submetido ao interrogatório policial, ainda que decida permanecer em silêncio. Para o ministro, a Constituição Federal não prevê o "direito de recusa prévia" ao investigado ou réu. O entendimento contraria manifestação do procurador-geral da República, Augusto Aras, favorável ao direito do presidente de desistir do interrogatório.

O julgamento sobre a controvérsia foi iniciado em outubro, quando Celso de Mello, que conduziu o inquérito como relator até sua aposentadoria, reiterou o voto a favor do depoimento presencial.

A investigação foi aberta em abril do ano passado a partir de informações apresentadas pelo ex-ministro Sérgio Moro, que deixou o governo acusando o presidente de substituir nomeados em cargos estratégicos da Polícia Federal para blindar familiares e aliados de investigações.

O depoimento de Bolsonaro é a última etapa pendente para a conclusão do trabalho dos investigadores.

A Prefeitura de João Pessoa (PB) informou, por meio de comunicado publicado pelo Instituto AOCP nesta quinta-feira (11), que devido a questões logísticas, houve adiamento da data da prova de um de seus concursos públicos. O certame, que é destinado ao preenchimento de vagas para cargos de níveis médio e superior, realizaria o exame objetivo no dia 28 de fevereiro, inicialmente.

Segundo a pasta, a nova data será divulgada até o dia 10 de março no site da banca organizadora do concurso. A Prefeitura recomenda, ainda, que os candidatos fiquem atentos às futuras publicações na página do Instituto AOCP

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O concurso visa ao preenchimento de 320 vagas – sendo algumas delas destinadas a pessoas com deficiência (PcD) - para os cargos de assistente administrativo, arquiteto e engenheiro. A carga horária semanal varia de 30 a 40 horas, dependendo da função. Já a remuneração varia de R$ 1.306,48 a R$ 6.412,30. 

A Prefeitura fez duas retificações no edital. Na primeira, houve inclusão e retificação de subitens. Na segunda, foi feita retificação em um subitem e nos conhecimentos específicos do cargo de arquiteto. Para mais informações sobre edital, retificações e anexos, clique aqui.

O ministro João Otávio de Noronha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), declarou nesta terça-feira (9) que atendeu parcialmente o pedido da defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) nos recursos que buscam anular decisões do caso das rachadinhas. A investigação mira o filho do presidente por peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro na Assembleia Legislativa do Rio.

Noronha, porém, não deu detalhes sobre seu voto e o julgamento foi adiado. Isso ocorreu porque o ministro Felix Fischer, relator dos recursos de Flávio, pediu vista (mais tempo de análise), travando o caso mais uma vez. A situação inverte o que ocorreu em novembro, quando foi Noronha quem suspendeu o julgamento antes mesmo de Fischer ler o seu voto contra a defesa de Flávio Bolsonaro. Ambos os ministros estão em polos opostos no caso. Fischer é contra Flávio e Noronha, a favor.

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O caso será retomado somente no dia 23 de fevereiro devido ao feriado de Carnaval que recai na próxima terça, 16, data em que não haverá expediente no STJ.

A sessão desta terça, 9, inicialmente começaria a discutir o caso das rachadinhas a partir de um recurso contra a prisão do ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz e sua esposa, Márcia Aguiar. Noronha interviu e pediu que os pedidos de Flávio fossem discutidos primeiro, por conexão ao caso. "Vossa Excelência se importaria?", questionou Noronha a Fischer. "É por que este [recurso] tem consequências nos outros".

Fischer então respondeu que, na verdade, pediria vista de todos os recursos para reexaminar o seu voto. Na prática, a medida interrompeu o julgamento, impedindo a leitura do voto de Noronha. O ministro então interviu mais uma vez para pedir que, ao menos, a posição de como votaria fosse declarada.

"Indago a Vossa Excelência para proclamar o resultado de meu voto, porque se estamos considerando que ele [Fischer] está pedindo vista depois do meu voto, que torne claro o resultado", frisou Noronha ao ministro Ribeiro Dantas, responsável pela leitura da ata da sessão.

O jogo de xadrez entre os pedidos de vista dos ministros cria a situação curiosa de dois dos cinco ministros já terem declarado como votam no caso antes mesmo da leitura dos próprios votos.

Mais que isso, a situação ressalta o caráter antagônico das posições de Noronha e Fischer em relação aos recursos. Enquanto Fischer é considerado 'linha-dura' pelos colegas e tende a votar a favor do Ministério Público, Noronha é tido como perfil garantista, além de ser considerado um aliado do presidente Jair Bolsonaro no tribunal. Reservadamente, integrantes da Corte acreditam que Noronha também busca se cacifar para uma vaga no Supremo Tribunal Federal.

Além de Fischer e Noronha, faltam votar outros três ministros: Reynaldo Soares da Fonseca, Ribeiro Dantas e José Ilan Paciornik. Em junho do ano passado, Paciornik esteve no Palácio do Planalto, mas não informou a sua agenda.

Segundo o Estadão apurou, a expectativa de integrantes do STJ é a de que Flávio tem chances de sair vitorioso do julgamento, mas a transmissão ao vivo do julgamento, pelo canal do YouTube, pode influenciar o resultado. Há críticas no STJ à condução do caso no Rio, especialmente sobre o pedido de quebra de sigilo fiscal, que teria sido mal fundamentado - e a um suposto 'direcionamento' da investigação para atingir o filho do presidente da República.

Rachadinhas

Flávio Bolsonaro foi denunciado em novembro pelo Ministério Público do Rio por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa após a conclusão da primeira etapa da investigação que apura indícios de desvios de salários de funcionários em seu antigo gabinete na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

A defesa do senador busca derrubar decisões do juiz Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal do Rio, que ficou responsável pelo caso, e o relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), o ponto de partida da investigação. Se atendida, a defesa conseguirá uma grande vitória no caso e conseguirá anular elementos que compõem até a denúncia contra Flávio.

O primeiro recurso alega que as informações coletadas pelo Coaf foram obtidas sem autorização judicial, o que configuraria quebra e sigilo bancário e fiscal.

O segundo recurso, por sua vez, questiona a suposta ausência de fundamentação na decisão do juiz Flávio Itabaiana em quebrar o sigilo telefônico de Flávio e outras 94 pessoas e empresas em abril de 2019. Esta decisão foi um divisor de águas no caso e possibilitou o aprofundamento das apurações contra o senador.

O terceiro pedido da defesa ao STJ busca anular as decisões de Flávio Itabaiana no caso, uma vez que Flávio obteve foro privilegiado perante o Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) adiou a aprovação da proposta de edital para o leilão de frequências do 5G - a telefonia e internet móvel de quinta geração. O presidente da agência, Leonardo Euler de Morais, pediu vista do processo e prometeu trazer o voto até o dia 24 de fevereiro. A expectativa é de que o certame aconteça ainda no primeiro semestre de 2021.

Como antecipou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), a proposta de edital apresentada nesta segunda-feira pelo relator, Carlos Baigorri, coloca em disputa o uso de todo o espectro da faixa de 3,5 GHz para o 5G, que totaliza 400 MHz.

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A principal frequência do leilão será dividida em blocos de 80 MHz cada, sendo quatro de abrangência nacional e oito regionais - com alcance menor, voltado para os municípios com menos de 30 mil habitantes. Os lotes não arrematados serão divididos em dois de 40 MHz em uma segunda rodada no leilão. Os vencedores nessa frequência de 3,5 GHz terão que assumir a maior parte dos compromissos determinados pelo governo.

Ao contrário do que era esperado pelas maiores teles que operam no País, a proposta de edital determina padrões tecnológicos no uso da faixa 3,5 GHz que exigirão a construção de redes inteiramente novas - puramente de 5G (standalone) - que exigirão investimentos pesados das companhias. As empresas contavam com uma migração mais suave, na qual poderiam utilizar parte das atuais estruturas de 4G para aos poucos chegarem aos padrões da quinta geração.

Também serão oferecidos lotes complementares em outras frequências. Na faixa de 700 MHz - hoje utilizada para o 4G, mas com possibilidade de uso no 5G - será ofertado um lote nacional de 20 MHz. Se não houver comprador, o lote será dividido em dois de 10 MHz em uma segunda rodada no leilão. As grandes teles que já operam nessa frequência de 700 MHz não poderão disputar esse lote.

Já na faixa de 2,3 GHz, serão ofertados até 90 MHz em blocos regionais, sendo oito de 50 MHz e oito de 40 MHz, sem a possibilidade de segunda rodada.

E na faixa de 26 GHz - com maior capacidade e voltada para usos específicos - serão ofertados 3.200 MHz em 5 blocos nacionais e 21 regionais de 400 MHz. Esses lotes poderão ser divididos em 200 MHz se não houver compradores na primeira rodada. Essa é a única frequência que não traz obrigações adicionais aos vencedores do leilão. "Essa será a maior licitação de espectro da história do Brasil", destacou o relator.

A quinta geração de internet móvel trará um aumento significativo da velocidade das conexões, com a transmissão de Gigabits em segundos. A nova tecnologia também possibilita a comunicação massiva e simultânea entre máquinas, possibilitando um grande avanço na produtividade na economia.

"Isso viabiliza a criação de casas e cidades inteligentes, além da ampliação do uso de aplicações de entretenimento e realidade aumentada. Com a baixa latência do 5G, a comunicação se dará em praticamente tempo real, com segurança, por exemplo, para carros autônomos e outras aplicações na indústria. A automação industrial e rural é um dos grandes apelos do 5G", completou Baigorri.

Mesmo com toda a polêmica envolvendo os conflitos entre o governo e a China, a Huawei, principal fornecedora da tecnologia 5G, a proposta de edital não proíbe a empresa de fornecer equipamentos às teles que disputarem o leilão. A vedação à companhia somente poderia ser concretizada por meio de decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro - o que, até o momento, não ocorreu.

Apesar do pedido de vista do presidente da Anatel, os conselheiros Moisés Moreira e Vicente Aquino acompanharam na íntegra o voto do relator. O preço mínimo de cada lote no leilão só será divulgado após o aval do Tribunal de Contas da União (TCU). Mas dada a quantidade de obrigações adicionais às empresas vencedoras de cada lote, a expectativa é de que a arrecadação financeira para o Tesouro Nacional não seja tão grande na licitação. Isso porque os investimentos necessários para o cumprimento de cada contrapartida prevista no edital são descontados dos valores que poderiam ser cobrados como outorga.

Principais obrigações

O uso da faixa de 3,5 GHz como principal frequência do 5G levará, obrigatoriamente, à migração dos canais de televisão que hoje são transmitidos por antena parabólica para uma nova banda satelital. A área técnica da Anatel já havia avaliado que os custos da migração seriam semelhantes aos da mitigação - que exigiria o uso de filtros e não seria uma solução definitiva.

A exemplo do que ocorreu com o fim da TV analógica para acomodar as redes de 4G, as famílias de baixa renda inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais deverão receber kits para não perderem o acesso. Esse custo será bancado pelas empresas que levarem os lotes nacionais dessa frequência, assim como o gasto de migração dos canais. Para as capitais de Estados e o Distrito Federal, a "limpeza" da faixa deverá ocorrer em até 300 dias após a assinatura dos contratos.

Além disso, por determinação do Ministério das Comunicações, os vencedores do leilão na faixa de 3,5 GHz deverão construir uma rede de comunicações segura e exclusiva para toda a administração federal e entregá-la para a administração da Telebrás. Essa nova atribuição da estatal federal reduz ainda mais as chances de que ela seja privatizada.

Essa infraestrutura para o governo, que será chamada de Rede Segura, deverá ser de fibra óptica fixa, com criptografia, e alcançar todo o território nacional onde houver órgãos públicos federais. No caso específico do Distrito Federal, as redes deverão ser móveis.

Além dos órgãos públicos, a Rede Segura deverá atender a todas as atividades de segurança pública, defesa, serviços de socorro e emergência, resposta a desastres e outras atribuições críticas que envolvam comunicação estratégica de Estado.

As empresas deverão ainda construir redes de transporte de alta velocidade para conectar os municípios do Norte em fibra óptica (backbone), dentro do Programa Norte Conectado. Essa rede deverá ter 13 mil quilômetros, com infovias para conectar 20 milhões de pessoas.

Outras contrapartidas

A proposta de edital do 5G traz outras obrigações para as teles vencedoras do leilão nas demais frequências. As empresas que levarem lotes em 700 MHz deverão garantir a oferta de 4G em estradas até 2025. Por determinação do Ministério das Comunicações, a prioridade é a instalação de cobertura móvel em seis rodovias federais. Terão preferência as BR 163, 364, 242, 135, 101 e 116. Atualmente, os trechos sem sinal nessas rodovias somam 48 mil quilômetros.

As empresas que arrematarem lotes nas faixas de 2,3 GHz precisarão garantir a cobertura de 95% dos municípios sem 4G, com prioridade para o fornecimento de 4G e para a construção de redes de transporte de alta velocidade, preferencialmente de fibra, em municípios ainda não atendidos do Norte e do Nordeste.

Segundo balanço da Conexis Brasil Digital (antigo SindiTelebrasil), a cobertura do 4G alcança atualmente 5.138 municípios brasileiros, onde moram 98,3% da população nacional. No fim de novembro de 2020 (dado mais recente), havia 170,8 milhões chips ativos de quarta geração no País.

A proposta de edital assegura ainda o roaming obrigatório em todo o País. As teles que levarem lotes em qualquer frequência terão cinco anos para garantir o acesso de assinantes visitantes entre as diferentes redes de cada operadora. Na prática, se uma localidade tiver apenas antena da Vivo, ela deverá dar sinal também aos usuários da Claro, Oi e TIM.

A gestão João Doria (PSDB) decidiu que não irá mais retardar o intervalo de tempo entre a aplicação da primeira e da segunda dose da vacina contra o coronavírus, como chegou a cogitar no começo desta semana. O intervalo entre as doses da Coronavac, o imunizante produzido pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, será o mesmo usado nos testes da vacina, de até 28 dias.

"Cumpriremos de forma clara os 28 dias para aplicação da segunda dose de todo o grupo que compõe a fase 1", disse a coordenadora do Centro de Controle de Doenças do Estado, Regiane de Paula. Por 'fase 1', ela se referia a profissionais de saúde da linha de frente do combate à doença, indígena, quilombolas e idosos que vivem em instituições como asilos. Nesta sexta, o governo anunciou datas para início da vacinação de idosos de 85 anos ou mais.

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A tomada de decisão pelo recuo se deu após falta de entendimento com o Ministério da Saúde: São Paulo queria que o governo federal desse garantias que, aplicadas todas as doses disponíveis, Brasília desse garantias de que houvesse novas doses suficientes para a segunda aplicação.

"O que foi pleiteado ao ministério, o questionamento que foi feito, é se nós poderíamos utilizar essas doses que foram guardadas (nos armazéns da Secretaria Estadual da Saúde), para ampliar de forma mais célere a imunização, e que o ministério desse, portando, uma garantia de que, naquele prazo da segunda dose, nós teríamos mais vacinas", afirmou o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn. "Isso não foi colocado pelo ministério", continuou. "Então, por uma questão de segurança e respeito a todos que foram imunizados, nós mantivemos essas doses guardadas." Essas doses, agora, serão usadas para a aplicação do reforço - que é vital para que o processo de imunização contra a covid-19 tenha êxito.

A ideia era que, se não tivesse de reservar parte das doses neste momento, o governo poderia ampliar a base de pessoas que receberam a primeira parte do imunizante. Com quase duas semanas de campanha de vacinação, 353 mil pessoas receberam a primeira dose da vacina, menos de 1% da população do Estado. Para que o vírus seja controlado no Estado, será preciso vacinar 33 milhões de pessoas, segundo os especialistas.

O presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, criticou a posição do ministério, afirmando que haverá doses suficientes para a segunda aplicação no momento adequado. "Pessoalmente, não concordo com essa posição de reservar 50% das doses. Acho que isso não é condizente com a epidemia, com a gravidade da epidemia e acho que não é (uma decisão) eticamente sustentável", disse.

"Acho que há aí uma análise não factual. É uma análise absolutamente burocrática que não tem levado em consideração a gravidade do momento. Tem municípios que estão usando integralmente as doses e acho que eles estão se baseando nesse aspecto: o problema da gravidade da pandemia e a questão ética", continuou Covas. "Se existem doses disponíveis, por que não usar essas doses e quando chegar o momento certo, da segunda dose, obviamente que haverá segunda dose."

"O que não faz sentido neste momento é reservar 3 milhões de doses das que foram liberadas na prateleira", complementou o presidente do Butantan, para depois concluir: "Eu, pessoalmente, acho que não é uma medida acertada, (mas) não quero polemizar com o ministério."

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