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Duas crianças morreram após acidente de trânsito na BR-424 em Caetés, Agreste de Pernambuco, na quarta-feira (22). Elas estavam em uma motocicleta ocupada por quatro pessoas. 

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a moto colidiu na traseira de um carro ocupado por duas pessoas. O carro saiu da pista e a moto tombou na rodovia.

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Um menino de cinco anos e uma menina com idade aparente de 2 faleceram no local. O condutor e a passageira da moto, que são padrasto e mãe das crianças, ficaram feridos e foram levados a um hospital de Caetés.

O motorista e o passageiro do carro não se feriram. O condutor realizou teste do bafômetro, que não identificou consumo de álcool. A Polícia Civil vai investigar o caso.

Primeiro colocado no 1º turno das eleições presidenciais, o candidato Jair Bolsonaro (PSL) não chegou aos mil votos em Caetés, cidade natal do ex-presidente Lula. O município tem 26 mil habitantes. Até as 22h deste domingo, 7, Bolsonaro havia recebido 869 votos ou 7%.

Preso em Curitiba desde 7 de abril para cumprir pena de 12 anos e um mês de reclusão na Operação Lava Jato, Lula foi considerado inelegível pelo plenário do Tribunal Superior Eleitoral e substituído nas eleições 2018 pelo ex-ministro da Educação e ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT).

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O primeiro colocado de Caetés foi Haddad com 10 mil votos ou 82%. O candidato Ciro Gomes (PDT) ficou em segundo com 966 votos ou 7,98%.

Bolsonaro e Haddad vão disputar o segundo turno das eleições presidenciais. O candidato do PSL é o mais votado em 16 Estados e no Distrito Federal. O capitão reformado do Exército só ficou atrás de Haddad nos oito Estados do Nordeste e no Pará. Ciro Gomes liderou a disputa no Ceará, seu berço político.

Bolsonaro e Haddad disputam a Presidência pela primeira vez e foram os dois mais votados entre os 13 postulantes ao Palácio do Planalto. O resultado do primeiro turno quebrou a polarização entre PT e PSDB na eleição presidencial. Nas últimas seis eleições, houve duas vitórias do PSDB (1994 e 1998) e quatro do PT (2002, 2006, 2010 e 2014).

O Nordeste que garantiu a vitória a Dilma Rousseff em 2014 também assegurou a realização de segundo turno em 2018.

Um casal morreu após ser arremessado para fora do veículo na BR-424 em Caetés, no Agreste de Pernambuco, na noite da quinta-feira (4). Outras duas pessoas que estavam no mesmo veículo ficaram feridas.

O motorista do carro perdeu o controle do veículo, saiu da pista e capotou. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o condutor e a passageira da frente tiveram ferimentos leves e foram socorridos para o Hospital Dom Moura, em Garanhuns, também no Agreste.

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No banco de trás do veículo estavam uma mulher de 34 anos e um homem de 45 anos. A mulher morreu ainda no local - o corpo dela foi encontrado pela polícia embaixo do carro, já o homem faleceu no hospital.

O fato deles terem sido arremessados do veículo é um indício de que não usavam o cinto de segurança. O Instituto de Criminalística (IC) e a Polícia Civil estiveram no local para investigar o caso.

Percorrendo o país como porta-voz do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na campanha à Presidência da República, o candidato a vice na chapa do líder-mor petista, Fernando Haddad (PT), desembarca em Pernambuco, neste sábado (1º), para agendas de campanha. O ex-prefeito de São Paulo cumprirá agenda em Caetés e Garanhuns, no Agreste do Estado. 

Pela manhã, segundo o presidente estadual do PT Bruno Ribeiro, Haddad visita Caetés, cidade que até dezembro de 1963 era distrito de Garanhuns, onde Lula nasceu para fazer imagens e conversar com alguns moradores do local. Já às 16h, o candidato a vice participa de um ato em Garanhuns. A agenda deve ser marcada por simbolismos, já que Haddad estará circulando pela terra natal do ex-presidente. 

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No ato político em Garanhuns, o palanque de Haddad deverá contar com a participação do governador e candidato à reeleição Paulo Câmara (PSB), além da vice na chapa, Luciana Santos (PCdoB), e do senador Humberto Costa (PT), que também busca a reeleição. 

Diferente do que estava previsto inicialmente, Fernando Haddad não fará atividades de campanha no Recife. “O horário não permitirá. Vamos agendar uma vinda a Recife e a Petrolina, com a maior brevidade possível”, detalhou Bruno Ribeiro.

A Prefeitura de Caetés, município localizado no Estado de Pernambuco, divulgou nesta segunda-feira (6) o edital de um concurso público que oferece 125 vagas destinadas à seleção de profissionais com escolaridade do ensino fundamental até o nível superior completo. 

Entre os cargos disponíveis, há vagas para psicólogo, fonoaudiólogo, professor, pedreiro, motorista, farmacêutico, assistente social, digitador, coveiro e gari, entre outros. Os salários são de até R$ 1.989 e um total de 5% das vagas são destinadas a pessoas com deficiência. 

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Os candidatos serão selecionados através da realização de provas de conhecimentos e avaliação de títulos, a depender do cargo pretendido. As inscrições devem ser feitas a partir da próxima terça-feira (7) através do site da banca organizadora até o dia 9 de setembro de 2018. Também é necessário pagar uma taxa de R$ 65 a R$ 90, a depender do cargo desejado pelo candidato. 

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Um idoso de 62 anos, procurado por homicídio, foi preso após se envolver em um acidente estando embriagado e sem carteira de habilitação. O caso aconteceu na tarde do último domingo (20), na BR-424 em Caetés, Agreste de Pernambuco.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), durante o atendimento a uma colisão entre dois veículos, os agentes verificaram que um dos motoristas era inabilitado. Após teste do bafômetro, foi constatado que ele estava sob efeito de álcool, configurando crime de trânsito.

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Quando os policiais consultaram os dados do motorista, descobriram também que havia um mandado aberto expedido pela Comarca de Garanhuns em 2001. O idoso foi detido e encaminhado à delegacia de Polícia Civil. 

Quatro municípios de Pernambuco são alvos de ações civis públicas movidas pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). Caetés, Iati, Lajedo , no Agreste; e Serra Talhada, no Sertão, são acusados de não prevenirem e erradicarem o trabalho infantil.

O MPT pede que a Justiça obrigue os municípios a tomarem providências definitivas sob pena de multa. Segundo o autor das ações, o procurador Ulisses Dias de Carvalho, o MPT recebeu relatórios do Ministério do Trabalho e Emprego que comprovam a situação irregular nas cidades. As crianças e adolescentes são encontrados, geralmente, trabalhando em feiras, que deveriam ter as permissões públicas gerenciadas pelas prefeituras.

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De acordo com o MPT, as ações foram movidas após anos de tratativas com os municípios. Em muitas vezes, as prefeituras sequer responderam os ofícios encaminhados. Também foram expedidas recomendações não acatadas pelos prefeitos.

Em nota, o ministério destaca que fez 25 pedidos para cada um dos municípios, entre eles, o de que garantam verba suficiente para a implementação adequada dos programas e ações para erradicação do trabalho infantil e formularem, no prazo de 120 dias, um diagnóstico de todas as crianças em situação de trabalho.

Também foi requerido que o judiciário determinasse a elaboração e implementação de plano de ação para enfretamento e erradicação do trabalho infantil a partir do diagnóstico feito e que, em 30 dias, inserisse as crianças e adolescentes em programas sociais adequados.

Caso as 25 obrigações sejam descumpridas, é requerida uma multa de R$ 50 mil por item mais R$ 5 mil por criança ou adolescente prejudicado. O mandado de intimação também deverá ser direcionado aos prefeitos  e a punição por eles suportada sob o argumento de que são responsáveis pela gestão da coisa pública e ordenadores de despesas.

 

O procurador destacou que os mitos de que trabalho ajuda na formação de caráter da criança e que é importante para a manutenção da família devem ser derrubados. “As experiências que o trabalho precoce possibilita às crianças e adolescentes são, praticamente em sua totalidade, de pouco valor enquanto formadoras para a atuação profissional. Em geral são atividades repetitivas, operativas, que não exigem raciocínio e que não preparam nem para uma profissão específica e nem para se destacar no mundo do trabalho. Muitas vezes colocam em contato com riscos físicos e psíquicos. Essas experiências afastam a criança da escola e, sem formação no futuro, apenas alimentando de ciclos de pobreza e exclusão”, concluiu. 

Quatro cidades pernambucanas que tiveram o registro de apenas dois candidatos para o pleito municipal deste ano podem ter uma eleição sem concorrência. Isto porque, com o julgamento dos registros das candidaturas, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE) indeferiu uma delas.

Em Bom Conselho, no Agreste, a disputa seria protagonizada pelo o Capitão Boanerges (DEM) e o prefeito Dannilo Godoy (PSB), que concorre à reeleição, no entanto, o democrata teve a postulação considerada indeferida pelo TRE-PE por não apresentar o documento de quitação eleitoral. Ele lidera a coligação Muda Bom Conselho [DEM/PDT/PSL/PEN/PSC/PTdoB] e com a definição abre espaço para o socialista que tem uma aliança firmada entre 15 partidos, a Bom Conselho Pra Frente [PP/PT/PTB/PMDB/PR/PPS/PHS/PTC/PSB/PV/PSDB/PRP/PSD/SD/PROS].  

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Na também agrestina Caetés, o indeferimento foi ao registro da chapa Frente Popular Caetés [PSB/PSL/PMDB/PR/PV/DEM] por falta de filiação partidária da candidata a vice na chapa, Cláudia Ferreira. A situação jurídica do candidato a prefeito, Benedito Silva, não foi afetada, mas a chapa não poderá concorrer por conta da vice. A chapa adversária [PTB/PTdoB/PSDB/PP/PTC], do petebista Armando Duarte, recorreu da decisão pedindo o indeferimento também de Benedito, mas até o momento isso foi negado.

Hoje, Duarte é o único candidato na disputa. O registro da candidatura dele foi deferido, mas houve interposição de recurso contra. Este, por sua vez, foi julgado improcedente pela Juíza da 130ª Zona Eleitoral e Pernambuco, Priscila Maria de Sá Torres Brandão.

A mesma situação se repetiu em Brejão, também no Agreste, desta vez com um candidato do PSB, Sandoval Cadengue. A estratégia da Frente Popular [PR/PSB/PMDB] na cidade não deu certo e Sandoval renunciou à liderança da chapa após o indeferimento. Para evitar que o pleito acontecesse apenas com a candidatura de Janduhy Melo (PTB), os socialistas registraram outra candidatura, a de Elisabeth Santana, mais conhecida como Beta Cadengue. A candidatura dela aguarda julgamento.   

Já em Chã de Alegria, na Mata Norte do Estado, a chapa Frente Para a Renovação Alegriense [PSB/ PRB/PP/PMDB/PR/PPS/PHS/PTC/PSDB/PEN/SD] também teve a candidatura do vice impugnada, neste caso por enquadramento na Lei da Ficha Limpa. Com isso, a juíza Ana Carolina Avellar Diniz, da 21ª Zona Eleitoral, impugnou o vice Albino Carneiro e o candidato Tarcisio Massena (PSB). A postulação adversária, de Cláudio Honório (PSD), ainda aguarda a avaliação do TRE-PE.

Ainda é possível recorrer dos indeferimentos. A Justiça Eleitoral pernambucana tem até a próxima segunda-feira (12) para deferir ou indeferir as candidaturas registradas para a eleição que acontece no próximo dia 2.

Nos últimos meses, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode ter arregimentado desconfianças País afora, mas em sua terra natal permanece querido e admirado. Segundo a certidão de nascimento, Lula é de Garanhuns, município no meio do agreste, a 230 quilômetros do Recife. Oficialmente, porém, agora é egresso de Caetés, que, ao se emancipar, em 1963, levou junto a área onde o ex-presidente nasceu e onde hoje vivem seus parentes.

"Lula é um filho da terra, que saiu daqui e foi presidente da República. Tem que ser querido", diz o prefeito Armando Duarte, do PDT, eleitor assumido de Lula. "A gente sabe o que está acontecendo hoje, mas no tempo em que esteve na Presidência da República, ele trabalhou muito e trabalhou pela pobreza, e Caetés, como é a maioria dos municípios no interior do Nordeste e do Brasil, é pobre."

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Pequena e sossegada, a cidade tem umas poucas ruas e uma praça central, onde se concentra o comércio. O pórtico da entrada traz os dizeres "Terra da Energia Eólica". É preciso continuar na rodovia principal cerca de 5 quilômetros para entender de onde vem tal designação. O maior parque eólico do Estado corta o município criando um cenário típico do século 21.

A maior parte da cidade, porém, ainda tem um pé no século passado. Apesar de o Brasil ter se transformado num país urbano, em Caetés mais de 70% dos 27 mil habitantes ainda vive, como um dia Lula viveu, na zona rural - foram, são ou têm parentes agricultores que plantam para viver. A seca, que obrigou a família de Lula a migrar para São Paulo, ainda assola a localidade. Nos períodos de estiagem severa, como agora, o abastecimento depende de carros-pipa, a maior parte deles fornecida pelo poder público, em especial o governo federal.

Em conversas nas calçadas das ruas, em pouco tempo, se percebe que entre os moradores, em sua maioria gente simples e franca, prevalece o consenso de que Lula foi o primeiro homem público a governar para os mais pobres. "Para a pobreza, foi o melhor que teve, outro que nem Lula vai demorar e eu voto nele 20 vezes", diz Irenildo da Silva, 30 anos, lavrador. "Para mim ele é o herói do Brasil", diz Roberto de Almeida, 42 anos, autônomo.

Lula seria algo como um divisor entre a privação absoluta e um novo mundo de oportunidades. "Me criei numa pobreza danada, comendo caborja, um peixe que dá na lama", diz Lupércio Azevedo de Moraes, 43 anos, agricultor. "O nordestino nunca teve uma chance no País, como a que tem agora: hoje as nordestinas e os nordestinos estão na faculdade e eu mesmo, que nunca pude possuir nada, se eu quiser comprar uma motinha, compro - tô que nem um deputado, tenho celular e roupas", diz abrindo a jaqueta e balançado os pés para mostrar os tênis.

A faculdade em questão é a unidade da Universidade Federal Rural de Pernambuco, aberta em 2005, em Garanhuns, como parte do projeto de expansão do sistema federal de Ensino Superior, iniciado na gestão de Lula. "Antigamente, aqui na nossa região, para se fazer faculdade, só mesmo sendo filho de rico, mas aí vieram os polos da Federal para cá, para Garanhuns, pertinho", diz a professora Aline dos Santos, 28 anos. "Isso sem falar nos benefícios para o homem do campo, com muitos projetos que incentivaram a agricultura familiar."

Na opinião dos moradores, se ficar provado, pelas investigações da Lava Jato, que Lula cometeu algum crime, ele precisa pagar. Mas por lá prevalece a crença de que ele é inocente. "Querem que Lula seja um ficha-suja porque não querem ele nos cascos deles", diz Paulo Gomes, 57 anos, comerciante. "Se não sujar o Lula agora, se deixar ele sair limpo dessa, vai ser o próximo presidente."

A presidente Dilma Rousseff, que na última eleição recebeu quase 95% dos votos em Caetés, também estaria sendo injustiçada e traída. "Eu acho uma covardia o que estão fazendo com ela", diz a professora Gilda Alves Cordeiro, 58 anos. "Naquele PMDB não tem nenhum santo. Tem? Agora querem sair e deixar ela sozinha com o barco andando? Se ela entrasse hoje, eu votava nela novamente."

Família

Entre os familiares, as certezas em relação à idoneidade de Lula são ainda maiores. "É tudo invenção: se Lula quando era pobre não inventou certas coisas, por que ia fazer agora? Ele foi presidente por duas vezes, para que ia fazer essa tolice?", afirma Gilberto Ferreira, primo de Lula. Agricultor aposentado, ele mora numa casa simples, ao lado de um posto de saúde que, por coincidência, leva o nome de Dona Lindú, o apelido da mãe de Lula. Para Gilberto, a polêmica em torno do primo é "inveja".

O irmão de Gilberto, Antonio Ferreira, tem a mesma convicção: "Estou tranquilo sobre as coisas que falam de Lula, porque é tudo invenção", diz. "Lula não tem como ter feito o que dizem. Toda vida foi um homem honesto." Antonio vive como pequeno agricultor no sítio Várzea Comprida, nas terras da família, na área rural, onde pouca coisa mudou. Sua casa, um rancho entre pés de mandioca, está ao lado da propriedade que foi dos pais de Lula. De lá se avista o ponto da estrada, que ainda é de chão batido, onde Lula tomou o pau de arara. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Não havia nada além das terras quase sempre secas, umas poucas cabeças de gado e as plantações de palma na região do semiárido pernambucano.  Moradores das áreas rurais das pequenas cidades de Caetés, Pedra e Paranatama não tinham uma perspectiva de uma mudança radical em suas vidas. Até que o projeto do maior complexo eólico de Pernambuco chegou prometendo transformar essa realidade. Muitos tiveram benefício, outros nem tanto.

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Os 107 aerogeradores precisavam de espaço para ser erguidos e a Casa dos Ventos resolveu optar pelo modelo de arrendamento dos terrenos, mantendo as propriedades com seus respectivos donos e pagando uma espécie de aluguel pelo uso do ambiente. Uma solução mais barata para a empresa e benéfica para os donos de terra.

Apesar do empreendimento ter anunciado o complexo na região de Caetés, foi o município de Paranatama o que teve o maior números de pessoas beneficiadas. Foram 73 aerogeradores  instalados em terras de moradores da cidade. Mesmo antes disso, durante a construção, alguns ganharam um bom dinheiro e empregos, como a família de Zé Vicente Ferreira, 73 anos. “A gente estava numa situação que pedia a Deus que as coisas melhorassem. Foi quando chegou esse projeto e nos trouxe essa mudança”, conta ele. As  peças das torres de energia eólica precisavam de um ‘depósito’ e o terreno dele foi o escolhido. “Foi um ano de aluguel por R$ 100 mil reais. Além disso, vendi uma propriedade por R$ 3 mil e meus filhos tiveram emprego durante a obra”, afirmou.

A segurança com que Zé Vicente descreveu os valores, no entanto, não foi uma unanimidade entre os beneficiados. José Ferreira Sobrinho, o “Juca Ferreira”, ainda não sabe ao certo quanto vai receber mensalmente pelo arrendamento de suas terras onde criava ‘umas 80’ cabeças de gado. “Vendi meu gado e estou agora esperando pela definição dos valores. Já ouvi dizer que eram 1.500 reais e depois 5.000. Vamos ver”, disse esperançoso.

O CEO da Casa dos Ventos, Mário Araripe, explica que cada uma das 80 famílias, cujas terras foram ocupadas com os aerogeradores, deve receber cerca de R$ 2.500 por mês, o que geraria um custo aproximado de R$ 200 mil reais/mês de “aluguel” das terras. “Este é o grande beneficio para essas pessoas. Passarem a ter uma renda segura”, afirmou.

Mas nem todos quiseram entrar no negócio. Os pais de Luciano Leite da Silva, 35 anos, proprietários da terra onde ele mora, não aceitaram os valores oferecidos, principalmente, porque a obra incluía a derrubada da casa deles. “Meu pai queria 100 mil pela casa e eles queriam pagar 15. Ele até chegou a baixar para 80 mil, mas a empresa só chegou a 44.900 e ele não fechou. Se fosse eu, tinha aceito”, admite Luciano, um dos oito filhos de seus pais, dos quais quatro deixaram o Agreste de Pernambuco rumo a São Paulo.

Outros moradores que chegavam junto à equipe de reportagem durante a conversa com os entrevistados, contavam outras histórias. Uma senhora teria dito que não sairia de sua terra nem por “um caminhão de dinheiro”. Outros teriam colocado a empresa na justiça para receber os valores referentes à passagem das linhas de transmissão por suas terras, porém, sem maiores detalhes sobre os fatos relatados.

Social – Segundo a Casa dos Ventos, cerca de 4 milhões de reais – menos de 0,5% do total investido no empreendimento – foram destinados para benefícios sociais para os moradores das cidades que receberam o complexo. O valor seria destinado para construção de quadras poliesportivas, reforma de escolas, capacitação de gestores e realização de cursos para gerar emprego e renda. Nenhuma parte desse dinheiro, porém, foi investido na capacitação de mão de obra local, que só foi utilizada para o período de construção, segundo o próprio CEO da Casa dos Ventos.

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Na manhã desta terça (29), a empresa Casa dos Ventos inaugura a primeira parte de um dos maiores conplexos de energia eólica do Brasil. Na região de Caetés, terra onde nasceu o ex-presidente Lula, passam a funcionar mais de 100 aerogeradores, que podem fornecer energia para cerca de 350 mil residências.

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Localizado a 250km da capital pernambucana, o complexo tem 3.500 hectares entre as cidades de Caetés, Pedra e Paranatama, no Agreste do Estado. Foram investidos R$ 864 milhões, gerando cerca de 3.000 empregos em sua implantação, segundo a empresa, dando prioridade à mão de obra local.

As terras onde estão instaladas os aerogeradores foram arrendadas de produtores rurais. O modelo permite à empresa repassar aos proprietários, mensalmente, uma quantia calculada a partir da energia gerada, o que deve resultar em R$ 2 milhões pagos anualmente aos moradores locais.

Expansão - Em 2016, a Casa dos Ventos deve inaugurar a outra parte do complexo eólico, com capacidade de geração de energia ainda maior, englobando também as cidades de Venturosa e Capoeiras. Com isso, a região se tornará um dos maiores pólos de geração desse tipo de energia no país.

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Um acidente de trânsito ocorrido nessa terça-feira (27) resultou na morte de um ciclista, de 19 anos. A colisão foi registrada na BR-424, no município de Caetés, no Agreste de Pernambuco.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a vítima seguia pela altura do quilômetro 68,5 quando foi atingida. O homem não resistiu aos ferimentos e morreu no local. 

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A Polícia não passou informações sobre o veículo envolvido no acidente. O corpo foi recolhido e encaminhado para o Instituto de Medicina Legal (IML).

Balanço – Ao longo das últimas 24 horas, a PRF registrou 13 acidentes, envolvendo 23 veículos, resultando em nove feridos e um morto. Os agentes também vistoriaram 587 veículos, fiscalizaram 627 pessoas e aplicaram 131 multas.

Na Operação Lei Seca, foram realizados 199 testes de alcoolemia, sem prisões ou autuações relacionadas à ingestão de bebida alcoólica.

Os principais pré-candidatos ao Governo do Estado, o senador Armando Monteiro (PTB) e o ex-secretário Paulo Câmara (PSB) seguem em busca de apoio para seus respectivos palanques. A ideia dos dois possíveis postulantes é atrair lideranças políticas de qualquer sigla, seja ela da coligação adversária ou de legendas consideradas nanicas.

Nesta sexta-feira (6), o pré-candidato Paulo Câmara encontrou-se com o ex-prefeito do município, Zé da Luz (PHS), e seus aliados, de quem recebeu declarações de apoio. O ex-gestor lembrou ações do Governo de Eduardo Campos (PSB) para o município, como a melhoria do abastecimento de água e a ampliação do hospital municipal. "Quero que você, Paulo, volte aqui durante a campanha, para ver o povo na rua. Este grupo aqui tem história na Frente Popular desde o Governo de Miguel Arraes e vai entrar nessa briga com muita empolgação", prometeu.

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O pré-candidato garantiu que voltará a Caetés para a campanha de rua, a partir de julho, e agradeceu o apoio. "Voltarei aqui sim. Porque aprendi com Miguel Arraes e Eduardo Campos que política se faz na rua, ouvindo criticas e sugestões, olhando nos olhos do povo", ressaltou o pessebista. 

IDH

Ainda no município, Câmara defendeu investimentos em três frentes para alavancar o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de cidades que ainda apresentam números muito baixos. De acordo com o ex-secretário, a Educação é um dos fatores-chaves desta virada,.

"O ensino profissionalizante é crucial para qualificar o trabalhador, gerando assim melhores postos de trabalho, melhores salários e mais renda. Já lançamos nosso Plano de Educação e Qualificação Profissional, que prevê uma rede de escolas técnicas, com formação focada nas vocações econômicas das regiões. E todo município terá uma unidade técnica, para que seus jovens tenham alternativas de futuro sem precisar deixar sua cidade", explicou Câmara.

A segunda frente, afirmou o pré-candidato, é a Saúde. "O Governo Eduardo Campos (PSB), também trouxe melhorias significativas para o setor. Mas é preciso avançar ainda mais. Nas nossas diretrizes para a Saúde, prevemos a construção de cinco novos hospitais para reforçar o atendimento de alta complexidade, entre eles, em Garanhuns, aqui perto, o Hospital Mestre Dominguinhos. Teremos, também, uma UPA Especialidades em cada região do Estado, e vamos investir na humanização do atendimento e na integração de informações da rede", informou Paulo.

Na infraestrutura, terceira frente defendida pelo pessebista, o abastecimento hídrico e as melhorias viárias são essenciais. "Em 2007, apenas 13% de Pernambuco estavam fora do racionamento de água. Agora, em 2014, chegaremos a mais de 60%. Temos que ampliar esse número para praticamente 100%. A segurança hídrica e estradas em boas condições são essenciais para a produção rural e para atrair novos empreendimentos. Que trazem junto melhores empregos, mais renda e mais qualidade de vida", afirmou Câmara.

 

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Ver o cenário do supermercado Arco-Íris após o bárbaro ato de vandalismo ocorrido na última quarta-feira (14) é chocante. A destruição do local, os restos dos produtos espalhados pelo chão e o cenário de “guerra” deixam claro como impiedosas foram as pessoas que participaram do saque. Porém, diante do prejuízo,  resta saber se os funcionários da unidade atingida, localizada no bairro de Caetés, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife, terão seus empregos garantidos.

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A resposta sobre a situação dos funcionários é um alento após a barbárie. O gerente administrativo da rede de supermercado Arco-Íris, Joselito Silva, garante que os empregos dos trabalhadores estão mantidos, apesar do prejuízo que ainda não foi calculado - mesmo sendo visível que foi enorme -. “A gente não está pensando em demissão. Nossos funcionários vão nos ajudar a recuperar a loja. É uma tristeza enorme, mas, vamos recuperar tudo”, disse o gerente, em entrevista ao LeiaJá nesta sexta-feira (16).

A decisão pela manutenção dos empregos dos funcionários também sara um pouco da angústia do gerente do estabelecimento, Gerbesson Lins, que há 9 anos atua na empresa. Ainda chocado com o que presenciou, ele diz que o clima entre os trabalhadores é de muita tristeza. “Nunca vi um coisa dessas. Foi uma reação de tristeza para todos nós. Tenho fé em Deus que vamos recuperar tudo”, declarou Lins.

O chefe de segurança do Arco-Íris de Caetés, Diogenes Rodrigues Ramos, também relatou que nunca presenciou um crime dessa dimensão. Ele revelou que os envolvidos tiveram acesso até ao caixa geral do supermercado. “O que aconteceu é inexplicável. Uma empresa que emprega gente da comunidade e ainda faz caridade passou por isso”, lamentou. Sobre se o saque contou com a ajuda de funcionários do local, Diogenes não tem uma opinião formada. “É muito prematuro falar disso. Mas, a investigação está em curso”, disse.

No Centro de Abreu e Lima, também no Grande Recife, o cenário é de reconstrução. O prejuízo registrado pelos lojistas foi de R$ 1 bilhão, entretanto, a grande maioria das empresas atingidas não vai demitir os funcionários. Na Di Santini, lojas de calçados, o subgerente da unidade, Sergio Antonio Marcelino, apesar do trauma, afrmou que os funcionários estão se recuperando. No momento, não há informações de demissão. “A loja já está sendo toda organizada e esperamos voltar a receber nossos clientes o mais rápido possível”, disse o subgerente.

Mais um alento

A reportagem do LeiaJá, também na manhã de hoje, flagrou o momento em que a Polícia Militar fez a detenção de um suspeito de ter participado dos roubos em Caetés. Identificado com David, na casa do rapaz de 31 foram encontrados vários eletrodomésticos sem nota fiscal. Confira a matéria

A greve da PM acabou, mas as consequências provocadas pela falta de policiamento nas ruas ainda rendem. No fim da manhã desta sexta-feira (16), policiais militares prenderam um suspeito de receptação e roubo de eletrodomésticos e eletroeletrônicos durante a onda de saques que ocorreram na cidade de Abreu e Lima.

O suspeito, identificado apenas como “Deivid”, estava a sua residência, em Caetés, quando foi abordado pela polícia e confessou os crimes. No local, a PM encontrou equipamentos de som, fogão, ventiladores e TVs, todos ainda em suas caixas e sem as notas fiscais, o que comprovou o roubo.

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Com informações de Nathan Santos

Nesta sexta-feira (31), o Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Pernambuco (CBMPE) foi acionado para atender uma chamada em que uma carreta teria capotado na BR-101 próximo a Caetés, município de Abreu e Lima. O acidente fez duas vítimas e uma delas está presa nas ferragens. Duas viaturas foram enviadas ao local.

As duas vítimas foram encaminhadas para o Hospital Metropolitano Norte Miguel Arraes (HMA), localizado em Jaguaribe, Paulista. Segundo o Corpo de Bombeiros, os acidentados estavam com alguns ferimentos, mas sem gravidade.

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Mais informações em instantes.

Uma colisão entre uma motocicleta, de placa KHV-0175, e uma van do tipo Sprinter e placa CDL- 5203, na BR 424, ocasionou a morte de Josenildo Ferro da Silva, de 43 anos. O acidente aconteceu nesta quarta-feira (15), no bairro de Caetés, em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife (RMR).

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a colisão foi frontal. Os agentes não souberam dar mais detalhes sobre o causa do acidente. 

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O ex-prefeito do município de Caetés, o socialista Aércio José de Noronha, foi multado nessa semana no valor de R$ 10.068,00 pela Segunda Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE). O órgão homologou um Auto de Infração lavrado pela Inspetoria de Garanhuns devido à falta de envio de informações para o módulo de execução orçamentária e financeira do Sistema de Gerenciamento dos Recursos da Sociedade – (Sagres) relativas aos meses de julho e agosto.

O TCE já tinha enviado Auto semelhante desde o dia 14 de novembro de 2012 pelos mesmos motivos que o prefeito da cidade do Agreste pernambucano foi notificado: não envio de informações para o módulo de execução orçamentária e financeira do Sagres (Sistema de Gerenciamento dos Recursos da Sociedade).

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O envio das informações é obrigatório, consoante a Resolução TC nº 05/2012. No entanto, o ex-prefeito se negou a fazer a alimentação do sistema apesar de ter sido advertido duas vezes por meio de ofícios enviados pela Inspetoria Regional. 

O ex-gestor tem um prazo de cinco dias para apresentar contrarrazões da decisão da Câmara. Caso a multa não seja paga, a procuradoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE) poderá entrar com uma ação.

Sagres – O sistema Sagres foi instituído pelo TCE para fazer o acompanhamento da gestão orçamentária e financeira dos municípios pernambucanos. Trata-se de um aplicativo de apoio ao controle externo, por parte do Tribunal de Contas, com a finalidade de fazer coleta, análise e a disponibilização para a sociedade de dados informatizados. Ele inclui contratos, licitações e despesas com pessoal das unidades gestoras municipais.

Os dados que são enviados ao TCE comporão as prestações de contas das prefeituras por meio de documentos em formato digital. E, segundo o conselheiro e relator do caso do ex-prefeito, Romário Dias, o objetivo é dar celeridade à tramitação dos processos de modo a permitir o “controle concomitante” e auxiliar o controle externo e o controle social “na fiscalização contábil, orçamentária, financeira, operacional e patrimonial das unidades gestoras”, definiu.

A Segunda Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE) julgou irregulares as contas de governo da Prefeitura de Caetés referente ao exercício financeiro de 2010, que teve como responsável o prefeito Aércio José Dias. Outras prefeituras com problemas são Palmeirina e Quipapá que tiveram o relatório de Gestão Fiscal irregular de responsabilidades dos gestores Eudson Catão Ferreira e Reginaldo Machado Dias, ambas do primeiro quadrimestre de 2010.

 

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Os casos das três prefeituras foram analisados pelo relator do processo, conselheiro Romário Dias que observou alguns problemas no município de Caetés como: divergência de valores entre a Lei Orçamentária municipal e os valores apurados pela equipe de auditoria do TCE; Ausência de Plano Municipal de Educação - PME; Não aplicação do mínimo exigido na remuneração dos profissionais do magistério da educação básica, entre outras.

 

Devido às irregularidades, o relator fez as seguintes determinações ao prefeito de Caetés: Atentar para a legislação que disciplina a Lei Orçamentária; Elaboração do Plano Municipal de educação; Regularização da situação previdenciária do Município; e envio à Receita Federal do Brasil e ao Fundo de Previdência do Município cópia do Relatório de Auditoria, bem como do Inteiro Teor da Deliberação (ITD).

 

Já no caso do prefeito de Palmeirinha o erro foi não ter enviado ao TCE, por meio eletrônico, os Relatórios de Gestão Fiscal e não ter tomado providências para reduzir os gastos com a folha de pessoal, que chegou a 68,14% da receita corrente líquida no primeiro quadrimestre de 2011.

 

No primeiro quadrimestre deste ano a despesa com pessoal chegou a 64,23% da Receita Corrente Líquida, afrontando o artigo 23 da Lei de Responsabilidade Fiscal, que estabelece o limite máximo de 54% para esse tipo de despesa. Devido os problemas foi aplicada uma multa ao prefeito no valor de R$ 9.600,00, correspondente a 30% dos vencimentos auferidos por ele no período de verificação.

 

QUIPAPÁ - Em relação à Quipapá, a irregularidades são semelhantes. O prefeito gastou 58,99% da Receita Corrente Líquida com a folha no terceiro quadrimestre de 2011 e, apesar de ser sido alertado pelo TCE para promover os ajustes, não tomou nenhuma providência. No 1º quadrimestre de 2012 a irregularidade persistiu porque a prefeitura comprometeu 57,06% da receita com as despesas de pessoal. Em razão disso, a gestão fiscal foi julgada irregular com aplicação de multa ao gestor no valor de R$ 12.000,00.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou a criação de três equipes de transição aos prefeitos eleitos e atuais gestores de Altinho, João Alfredo e Salgadinho, cidades localizadas no agreste pernambucano. Com essa medida quatro cidades recebem intervenção da justiça, pois já havia sido publicada uma medida cautelar para a cidade de Caétes.

Os representantes do MPPE farão um levantamento de ações judiciais, contratos e dívidas dos municípios. As informações serão repassadas aos próximos gestores e de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), a medida tenta garantir a transparência nas prestações de contas municipais.

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Os representantes do Ministério Público terão a função de listar atos fiscais, financeiros e patrimoniais, realizando um levantamento dos contratos firmados com a iniciativa privada e a lista de credores e os vencimentos das dívidas municipais. Todos os documentos repassados nesse período de transição devem ser disponibilizados aos órgãos de controle estaduais e federais.

Os novos prefeitos receberam a orientação para substituir os cargos administrativos de maneira gradual, dessa forma os serviços públicos não serão paralisados. Já os atuais gestores terão que realizar prestação de contas parciais sobre os contratos que se estendem até a próxima administração.

Se encontradas irregularidades, os promotores devem informar ao Tribunal de Contas do Estado e da União (TCE, TCU) e o MPPE tomará as medidas cabíveis.

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