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Um deputado estadual de Pernambuco foi alvo de um assalto no Recife, no bairro do Pina. O carro do parlamentar Romário Dias (PSD) foi atingido por nove tiros na investida.

O veículo estaria estacionado em frente a uma farmácia, onde o deputado estava na hora do ocorrido. Dentro do estabelecimento, o assaltante teria investido contra uma mulher. 

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O motorista do deputado, que seria um policial militar, estaria portando uma arma de fogo. Ao visualizar a arma, o assaltante teria começado a disparar contra o carro, atingindo o funcionário de raspão nas costas e no braço. 

A ocorrência, registrada no dia 9 de agosto, foi divulgada dois dias depois pelo deputado Edilson Silva (PSOL), no seu perfil do Facebook. Na publicação, Edilson cobra um posicionamento do governador Paulo Câmara sobre a segurança em Pernambuco.

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O pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC), que geralmente publica mais mensagens e vídeos com o contexto religioso do que sobre sua atuação na Câmara dos Deputados, fez uma nova postagem polêmica nesta quarta-feira (9). Ele divulgou a parte de um vídeo no qual fala sobre "a esquerda", a Bíblia Sagrada e até mesmo sobre um caso no qual foi ofendido. 

"Todas as vezes que vem algum deputado aqui da esquerda, que raramente vem, mas quando vem a primeira coisa que faz é partir para o vitimismo", declarou. Feliciano também disse que a esquerda toca "de maneira desagradável e preconceituosa" no assunto religião. "Tocam na religião daqueles que aqui frequentam. Da outra vez, foi citada a Bíblia Sagrada em um disparate. Citaram a bíblia como se aqui houvesse uma pessoa hipócrita". 

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Ele continuou sua fala afirmando que não é possível "suportar" a situação. "E isso não dá para suportar porque se a pessoa fica para o debate em um alto nível, alto nível terá, mas quando baixa o nível, nós nivelamos da mesma forma o linguajar. A deputada que aqui está, em outro momento, na Câmara dos Deputados, eu estava sentado bem a frente dela. Infelizmente, eu sento, eu fico ali no meio, só Deus porque na minha frente tem o Psol e atrás de mim o PCdoB. Eu sou do PSC", disse em referência a parlamentar Marcivânia (PCdoB). 

O parlamentar também contou um caso de agressão verbal que teria passado. "Eu fui afrontado por um deputado do PSOL e ele xingou a minha mãe de puta. E as deputadas que estavam atrás ouviram e eu reclamei: vocês não vão defender a minha mãe? Porque a minha mãe é pobre, mulher e analfabeta. Nenhuma delas levantou a voz, inclusive vossa excelência que aqui está [Marcivânia], mas se fosse qualquer outro tipo de mulher, qualquer outro tipo de ataque, se fosse qualquer outro tipo de pessoa, vocês defenderiam. Quando há respeito, o respeito é mutuo. Quando respeito há, respeito é dado e é mútuo", expôs. 

A deputada interviu. "Eu só queria fazer uma reflexão aqui: eu não sou a favor de nenhum tipo de violência. Não é só quando atinge alguém próximo a mim ou alguém que pense igual a mim. Eu sou contra qualquer espécie de violência". Feliciano parecia mesmo não estar disposto a dar uma trégua. "Olha a incoerência. A deputada diz que é contra qualquer tipo de violência, mas seu partido assinou um manifesto a favor de Maduro, onde já tem mais de 100 pessoas mortas na Venezuela", disparou. Ele foi aplaudido pelos colegas após a declaração. 

Redes sociais

O pastor Feliciano costuma fazer transmissões ao vivo dos cultos que realiza como a realizada nesta quarta. Ele escreveu na legenda: "FaceCulto, o vinho do inferno" destacando ainda que acontecem todos os dias, às 12h. No culto de hoje, ele falou sobre pecado e sobre a vaidade com relação ao corpo. Os comentários são os mais diversos. Há quem o critique em referência a ele ser um político. "O povo ao invés de ouvir a pregação, assiste apenas pra julgar, referindo-se à política. Sei que ele é mentiroso, mas a palavra a ser pregada, essa é verdadeira e vou ouvir. O julgar, caberá somente a nosso Deus", disse um internauta. 

Mais cedo, em outra publicação, ele se referiu às dificuldades da vida. "Não recue diante das adversidades, pois o Senhor te dará forças". "E o senhor recuou na hora que os 80% da população brasileira queria vê-lo investigado. Trairá", criticou um outro cidadão. 

Ele já teve seu nome envolvido em outras polêmicas. Em agosto de 2016, uma jovem de 22 anos o acusou  de assédio sexual, agressão grave e tentativa de estupro. De acordo com informações divulgadas pela Coluna Esplanada, as investidas do parlamentar teriam acontecido após o religioso se oferecer para ser "guia espiritual" da jovem, que também milita no partido.

O deputado Wladimir Costa (SD-PA), que ficou famoso nas redes sociais por divulgar uma tatuagem que fez em homenagem a Michel Temer, entrou em mais uma polêmica. A repórter da CBN Basília Marques publicou um texto em seu perfil no Facebook falando que pediu ao deputado que mostrasse a sua tatuagem, depois que os colegas disseram no plenário que ele tinha feito com hena (material que marca o corpo apenas temporariamente).

No texto da jornalista, intitulado “Um ensaio sobre a idiotice”, ele alega que o deputado a respondeu dizendo “Para você, só mostro se for o corpo inteiro”, fato esse que teria sido registrado por outros veículos que estavam com câmeras e microfones ligados no momento da declaração. Em nota, o Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal repudiou a atitude do parlamentar. “As mulheres jornalistas, em especial as negras, já estão submetidas a uma série de desigualdade e violências, dentro e fora das redações, que demandam de toda a sociedade atenção redobrada, ainda mais quando se trata de uma cobertura política de interesse público”.

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Após a repercussão do caso, o deputado publicou imagens da jornalista, sem a autorização dela, com ofensas pessoais e questionando a competência da profissional. O deputado Júlio Delgado (PSB-MG) disse que a atitude de Wladimir Costa fere o decoro e disse que o caso será levado ao Conselho de Ética da Câmara.

O deputado estadual Edilson Silva (Psol) é autor de um projeto, em tramitação na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), que estabelece que o aumento de tarifa dos transportes públicos só pode ser realizado mediante apresentação pública, com um prazo mínimo a ser estabelecido, de todos os elementos que compõe a tarifa.  

“Para que a sociedade possa verificar o que é que se tem de combustível compondo a tarifa e quanto foi à variação e todos os insumos. A gente precisa rever a planilha completamente e isso tem que ser feito anualmente”, explicou o deputado em entrevista ao LeiaJá

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“Os empresários, o sindicato patronal, apresentam o Índice Nacional de Preços do Consumidor, o INPC, e eles jogam isso diretamente para a planilha, para o reajuste. Para nós, isso não pode funcionar assim porque há muitos elementos que vão sendo agregados ao longo do tempo. O meu projeto busca elucidar isso para que a gente faça um estudo todo ano de como está se elevando o custo da tarifa para que se possa ter uma tarifa equilibrada e que não onere os trabalhadores e a juventude do transporte público, que não esta aí só para dar lucro aos empresários. Ele [transporte] precisa, antes de mais nada, bom, com qualidade e barato e obviamente com lucratividade aos empresários, mas isso não pode ser o elemento principal”, declarou.

O parlamentar falou que nem ele tem acesso às planilhas para poder fazer a fiscalização. “Eu, como deputado, não tenho os elementos para poder fiscalizar a tarifa. O Conselho Superior de Transporte Metropolitano praticamente só se reúne para carimbar o aumento do valor da tarifa”, criticou. 

“Por exemplo, na faixa azul é diminuído o tempo do ônibus com o motor ligado, então você diminui o combustível. No terminal integrado, quando você concentra os ônibus está diminuindo a quantidade de ônibus circulando, você está diminuindo o custo com motoristas. São menos cobradores, ou seja, há uma diminuição de custos. A propaganda nos ônibus é mais uma receita que estão recebendo. Isso está definido na fatura? Não. Qual o impacto disso no desenho da tarifa? Nós precisamos de transparência”, pediu. 

No sétimo ano consecutivo de mandato, o deputado Francisco Everardo Oliveira Silva, o Tiririca (PR-SP), está desiludido com a política e propenso a encerrar a carreira parlamentar em 2018. Em entrevista ao Broadcast Político nesta quinta-feira, 3, um dia após votar pela abertura de investigação contra o presidente Michel Temer (PMDB) por corrupção passiva, ele criticou o Congresso Nacional e diz não ter o "jogo de cintura" exigido para ser político. "Não vai mudar. O sistema é esse. É toma lá, dá cá", afirmou.

Um dos deputados mais assíduos da Câmara, mas que só usou o microfone três vezes no plenário, Tiririca vê a maioria dos parlamentares trabalhando para atender interesses próprios, em detrimento do povo. Ele avalia que há parlamentares bem intencionados, mas que não conseguem trabalhar porque o "sistema" não deixa.

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"A partir do exato momento que você entra, ou entra no esquema ou não faz. É uma mão lava a outra. Tu me faz um favor, que eu te faço um favor. Eu não trabalho dessa forma", desabafou.

Tiririca conta que, certo dia, uma rapaz o procurou para oferecer um "negócio" de aluguel de carro. "O cara disse, 'bicho, vamos fazer assim, tal, o valor tal'. Eu disse: acho que você está conversando com o cara errado. Não uso carro da Câmara, o carro é meu. Ele disse: 'não, é porque a maioria faz isso'", relatou o parlamentar, sem dar nomes e mais detalhes sobre o fato. "Fiquei muito decepcionado com muita coisa que vi lá", acrescentou.

Após se eleger duas vezes deputado com mais de um milhão de votos em cada uma das eleições, Tiririca acha que não tem como continuar na política. "Do fundo do meu coração, estou em dúvida, e mais para não disputar", confessou. Questionado se a aversão a políticos tradicionais não poderia favorecê-lo, ele respondeu: "Pode ser que sim ou que não. Mas, para fazer o que? Passar oito anos e aprovar um projeto", disse o deputado, que só conseguiu aprovar uma de suas propostas em sete anos de mandato: a que inclui artes e atividades circenses na Lei Rouanet.

Tiririca confessa que disputou o primeiro mandato, em 2010, apenas para tentar ganhar visibilidade como artista. Mudou de ideia quando foi eleito com 1,3 milhão de votos, o que o tornou o deputado mais votado do País. "Aí disse: opa, espera aí. Teve voto de protesto, teve. Mas teve voto de pessoas que acreditam em mim. Não posso brincar com isso", afirmou. À época, o deputado foi eleito ao usar o slogan "Pior do que está não fica" durante sua campanha.

Em 2014, decidiu disputar reeleição "para provar que não estava de brincadeira e que fiz a diferença na política". E foi reeleito com 1,016 milhão de votos.

No segundo mandato, Tiririca votou tanto a favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e pela abertura de investigação contra Temer, mesmo com a pressão da direção partidária sobre ele. "Tem um ditado que minha mãe fala sempre: errou, tem que pagar", disse.

Para o deputado, os indícios apresentados contra o presidente "era coisa muito forte". "Acho que ele tinha que entregar os pontos e pedir para sair. Foi muito feio, muito agressivo para o País essas denúncias", afirmou.

Quando perguntado se o Brasil tem jeito, lembrou uma música "das antigas" de Bezerra da Silva, cujo refrão diz "para tirar meu Brasil dessa baderna, só quando morcego doar sangue e saci cruzar as pernas".

Com toda a desilusão e os planos de deixar a política, Tiririca voltou a fazer shows como palhaço há cinco meses. O espetáculo conta a história de vida dele e é exibido de sexta a domingo, cada fim de semana em um Estado. De segunda a quinta-feira fica em Brasília, onde mora com a esposa e uma das filhas.N

Perturbar o sossego alheio é crime, mas não somente em locais públicos e residências como muitas pessoas pensam. Em 2016, um projeto do deputado estadual Eriberto Medeiros (PTC), que proíbe o usuário de transporte público escutar música em volume alto, virou lei. O cidadão, desde então, é obrigado a utilizar fone de ouvido. 

Em entrevista concedida ao LeiaJá, nesta quinta-feira (3), o parlamentar lembrou o motivo pelo qual lutou para que a proposta se tornasse regra. “Nós tivemos o prazer de apresentar o projeto ouvindo a sociedade onde existia um mal estar, digamos assim, da população que é usuária do transporte coletivo onde os evangélicos se incomodavam com músicas que não pertencia a sua postura, como também pessoas que se incomodavam com todo tipo de música religiosa também em alto som dentro dos veículos. Então, criamos essa regra”, explicou. 

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“Era muito incomodo. Dentro do transporte coletivo você ouvir tudo quanto espécie de música e com o som muito alto. Ou seja, imagina você saindo dentro de casa como vários passageiros saem e passam, muitas vezes, uma hora ou mais no transporte coletivo, muitas vezes transitando em pé, e ter a obrigação de estar ouvindo aquelas músicas que não faz nem seu gosto sequer. Acaba incomodando verdadeiramente”, continuou justificando. 

No entanto, Eriberto declarou que há ainda quem esqueça da regra e acaba perturbando o próximo. Lembrou que, quem insistir, pode pagar multa no valor de até R$ 10 mil reais. “Caso algum passageiro identifique isso, ele pode recorrer ao motorista que, de imediato, deve alertar ao passageiro da proibição do som alto de qualquer espécie dentro do veículo coletivo. Criou-se uma regra através da lei para que os costumes venham a se adaptar a realidade dos dias atuais”. 

Ele reforçou que, caso o infrator insista em descumprir, o motorista tem a obrigação de chamar a autoridade policial para tomar as devidas providências, que pode acarretar em multa ao passageiro que permanecer com tal atividade. O deputado lembra que, a cada reincidência, o valor pode aumentar mais. 

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) é um dos grandes defensores quando se trata do enfrentamento à poluição sonora. Segundo o órgão, esse é um dos graves e crescentes problemas de saúde e segurança pública no Brasil, bem como uma forma de “violência urbana” que gera e agrega outros tipos de abusos. 

Muitos ainda desconhecem, mas o MPPE alerta que pouco importa o horário do barulho. Em cartilha sobre o assunto, é destacado: “Pouco importa se é manhã, tarde, noite ou madrugada”, mas a perturbação do sossego alheio é crime ou contravenção. 

“Mesmo baixo o ruído, o estado de saúde das pessoas, sua idade, maior ou menor tolerância pessoal, condição psicológica, atividade laboral ou de lazer vão determinar a existência ou não de uma situação de poluição sonora. A avaliação é sempre da vítima e nunca do poluidor”, destaca uma parte do texto. 

Câmara dos vereadores

O filho do deputado, o vereador do Recife Eriberto Rafael (PTC) quer ir além. Ele é autor de um projeto, que tramita na Câmara dos Vereadores, que proíbe a instalação de aparelhos sonoros, por parte das empresas ou de seus funcionários, em veículos coletivos.

Ele diz que todo mundo tem o direito de gostar do que quer, mas que é necessário reservar o espaço e o limite do próximo. “Você já vem cansado do trabalho ou de qualquer passeio que você vá fazer e, voltando para casa, você tem que lidar com o barulho e do outro”, disse. 

Se virar lei, caso haja o descumprimento, as empresas de transporte público podem chegar a pagar multa de R$ 2 mil na primeira autuação e R$ 10 mil em caso de reincidência, além da apreensão do aparelho. 

O deputado estadual Odacy Amorim (PT), no plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), também falou sobre a votação da denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB). Ele lamentou o fato de que o Brasil, apesar “dos problemas tão grandes e graves” que enfrenta, poderá continuar com o mesmo governo. 

“Talvez [o governo tenha] a oportunidade de permanecer no cargo porque [Temer] não está sendo julgado politicamente como foi Dilma, que passou por um julgamento político e não um julgamento justo. Esse, na verdade, é o julgamento mais perigoso que existe na face da terra. É o julgamento que as pessoas não querem saber se você está certo ou se está errado, elas querem saber de derrubar a qualquer custo”, disse. 

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Ele pediu, diante de todo o cenário atual, que Deus abençoe o futuro de Pernambuco e do Brasil e aproveitou para falar sobre a vinda de Lula, que está prevista para acontecer no final deste mês. “O presidente Lula foi o responsável e que aqui justiça se faça, no alinhamento com o governador Eduardo Campos, por trazer os grandes investimentos que este estado recebeu. Lula foi o presidente na história do Brasil que, de fato, olhou para o país e que fez a diferença em Pernambuco”. 

“Eu espero em Deus que o presidente Lula não tenha o destino como Nelson Mandela de ser condenado, de passar mais de 20 anos detrás das grades, para depois quererem reparar a história de Nelson Mandela, quando na verdade deviam ter visto antes de colocar ele detrás das grades”, falou o petista. 

Um dos precursores da tatuagem de henna para o Brasil, o tatuador Frederick Nacimento, garantiu que a suposta homenagem que o deputado federal Wladimir Costa (SD), que teria tatuado no seu ombro o nome de Temer juntamente com a bandeira do Brasil, é de henna. A declaração foi feita durante entrevista ao Estadão. 

"Eu conheço uma tatuagem de longe. É só ver pela foto. Tem uma mancha na letra "r", um borrão. Não tem como ser de verdade. Acho que vocês nunca mais vão ver o deputado sem camisa", disse. 

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Frederick também negou que a tatuagem tenha sido feito em seu estúdio, já que o parlamentar afirmou que fez a "homenagem" em um local chamado "Mundo da Tatto". "Não, não fiz. Se esse senhor tiver divulgado em algum lugar nosso nome iremos procurá-lo e exigiremos uma retratação imediata", falou. 

Mais cedo, Wladimir justificou a polêmica decisão afirmando que era "admirador nato" de Temer. "Sou amigo dele há quase 16 anos. Nesse momento, que tentam derrubar ele a qualquer custo, é minha forma de mostrar que parceiro que é parceiro derrama até a última gota de sangue", chegou a dizer. 

O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC) disse que o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) deveria ser criminalizado porque pratica o terrorismo. A declaração foi feita durante entrevista concedida a Alexandre Garcia. Durante a conversa, o jornalista chegou a dizer que o ex-presidente Lula só foi eleito depois de três tentativas. “Quando passou a visitar os fazendeiros, os criadores de gado e dar garantias de que não haveria invasões”, declarou.

Em resposta, Bolsonaro falou que essas garantias eram mentiras. “O MST, desde então, nunca levou tanto terror ao campo. Nós devemos criminalizar esse movimento conhecido como MST. Pratica nada mais do que terrorismo”, criticou. O parlamentar separou o MST do homem do campo. “O homem do campo, o que traz a comida até a nossa mesa tem que ser, de fato, respeitado”. 

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Recentemente, o deputado chegou a comprar uma briga com a Central Única dos Trabalhadores (CUT), responsável em grande parte pela “defesa do trabalhador” incluindo os homens do campo. O episódio aconteceu em abril passado, onde alguns homens com blusas com a logomarca da Central teriam se envolvido em uma briga no aeroporto do Rio de Janeiro. Na ocasião, Jair ironizou: “A CUT usando seus métodos democráticos”. 

O presidente da CUT-PE, Carlos Veras, chegou a rebater declarando que não seria através da Central que o deputado conseguiria se promover. “Além de ser homofóbico, é um cara racista, covarde, metido a ditador, que quer ver o trabalhador sendo explorado. Bolsonaro não tem respeito por ninguém. É uma pessoa extremamente insignificante, então não seremos nós que iremos dar ibope a essa tentativa de se promover desse que se diz parlamentar”, disparou o dirigente.

 

 

 

 

 

 

 

 

O deputado federal Jean Wylls (Psol), dono de opiniões polêmicas como a legalização do aborto e que chegou a defender recentemente segurança jurídica para as prostitutas, se gabou nesta quinta-feira (27) por, segundo ele, não estar ainda fazendo campanha política para sua reeleição em 2018. “Mas o objetivo do meu mandato não é a reeleição ou a possibilidade de disputar outro cargo. Isso pode vir como consequência do meu trabalho”, escreveu em artigo publicado na sua página do Facebook. 

“Não posso inverter as prioridades em benefício da minha carreira política, porque estaria traindo a confiança dos quase 145 mil eleitores que votaram em mim nas últimas eleições. Acordo cedo e durmo muito depois da meia-noite, porque preciso ler, estudar e escrever, além de estar em diálogo permanente com a minha equipe e participar de infinidade de reuniões de trabalho. Tudo isso significa passar boa parte da semana em Brasília, dentro do Congresso. Eu também preferiria estar no Rio fazendo atividades na rua”, disse. 

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O psolista contou que sua campanha, em 2014, “foi uma das mais baratas do Brasil” e “sem dinheiro dos empresários. “E mesmo assim fui o sétimo mais votado do estado. A questão não é fazer de tudo para ter mais votos, mas fazer de tudo para representar melhor os votos que a gente tem para que aqueles e aquelas que votaram em mim não se arrependam e saibam que estou trabalhando duro para honrar essa confiança”. 

“Se eu for candidato nas próximas eleições, espero que os eleitores lembrem do que eu fiz pelo país como deputado e não de quantas vezes me viram fazendo um discurso ou panfletando”, destacou. 

O parlamentar será um dos professores de um curso de pós-graduação sobre a "A Esquerda no Século XXI", do Instituto Dom José Gomes, em parceria com a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) e a Fundação Perseu Abramo (FPA). No entanto, o valor do curso não é para todos: quem pretende participar, terá que desembolsar 24 parcelas de R$ 7,2 mil. 

Conheça algumas opiniões de Jean Wylls sobre diversos temas:

Aborto

“A gente vive em uma sociedade que acha que a mulher é subalterna por natureza, que naturalmente o homem é superior e manda na mulher e que o corpo dela está à disposição dos homens por isso que é difícil conseguir a legalização do aborto”.

Prostitutas

‘A imprensa já fez várias matérias sobre isso. Sobre os serviços sexuais que são prestados a congressistas, mas apesar disso, das pessoas saberem disso, disso ser comentado, muita gente lá se recusa a garantir segurança jurídica para as prostitutas para permitir que elas possam prestar esse serviço com o mínimo de segurança jurídica e com o mínimo de direito garantido”.

Cultos na Câmara

“Acho gravíssimo. Todas as religiões podem ter espaço e expressão nas audiências públicas, mas não podem se apropriar da instituição como se uma igreja fosse”.

Fascistas

“Os que se calam hoje diante da escalada do fascismo no Brasil, por conveniência, preguiça ou egoísmo, não têm ideia do que lhes espera no futuro se esse mal não for devidamente contido. O fascismo e o nazismo aniquilaram milhões de seres humanos com requintes de crueldade pelo simples fato de estes serem judeus, homossexuais, ciganos e comunistas. Não vamos nos esquecer disso”.

O deputado federal petista Wadih Damous (PT) reverenciou o líder Fidel Castro lembrando que, neste mesmo dia e mês, no ano de 1953, o líder da revolução cubana e mais 160 jovens teriam iniciado uma ação revolucionária. "Que visava a levantar seu povo em armas e derrubar a ditadura de Fulgêncio Batista", escreveu na sua página do Facebook. É a primeira vez que a data é festejada no país sem a presença de Fidel Castro.

Nesta quarta (26), comemora-se o Dia da Rebeldia Nacional em Cuba. O parlamentar deu a entender que, apesar do fracasso na operação, houve uma vitória significativa. "O Assalto ao Quartel de Moncada não logrou conquistar a unidade militar que pretendia e a repressão que se seguiu foi brutal com vários dos jovens sendo executados ou assassinados sob tortura. Todavia, os sobreviventes daquela ação, sob o comando de Fidel Catro, constituíram o núcleo dirigente do Movimento 26 de Julio, ou M-26-7, ferramenta política que organizou e dirigiu o povo cubano em sua vitória contra Batista e o imperialismo norte-americano", contou. 

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Wadih também declarou que a data comemorativa traz uma esperança. "A do despertar da rebeldia brasileira. E o único propósito dessa rebeldia é um só: o povo no poder. Viva o Fidel". Ainda pediu que a rebeldia dos cubanos servissem de inspiração aos brasileiros "nesses dias difíceis". 

Um dos mais controversos líderes do mundo, Fidel morreu em novembro de 2016 vítima de uma hemorragia intestinal durante uma viagem que fez, aos 80 anos, para a Argentina. Rosto da rebelião socialista, ele foi considerado o herói histórico da esquerda moderna, o homem que mais desafiou os EUA. 

O deputado federal e pré-candidato a presidente do país Jair Bolsonaro (PSC) cogita não morar mais no Brasil, caso não vença as eleições de 2018. A declaração foi feita durante entrevista concedida a revista Veja e publicada, nesta segunda-feira (24), na sua página do Facebook. 

Bolsonaro foi questionado o que faria se fosse derrotado no pleito presidencial. “No meu entender, se tivermos em 2019 um governo que seja do PT, PSDB ou do PMDB, acho que vai ser difícil eu pensar em permanecer no Brasil porque a questão ideológica é tão ou mais grave do que a corrupção”, declarou. 

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No entanto, o parlamentar disse que não saberia exatamente para onde iria caso isso ocorra. “Não tenho cidadania ainda, mas a minha origem é italiana. Não pensei com seriedade, mas se você fizer uma pesquisa, verá que o número de pessoas que estão pedindo dupla cidadania europeia tem aumentado muito”. 

Na entrevista, ele também falou que sua vontade de comandar o país é consequência de observar o perfil dos candidatos e destacou que tem muita coisa errada. “Nós temos tudo para ser uma grande nação. Faltam homens que tenham o comprometimento com o país e não com grupos políticos. A partir desse  princípio, comecei a me preparar para ter chances de disputar alguma convenção partidária”, contou. 

Bolsonaro ainda ressaltou que não é corrupto nem tampouco “patrocinado” por grupos de políticos envolvidos em corrupção. “Os caras querem me desqualificar, cansaram de me chamar de xenófobo e machista. Tem que respeitar a vontade popular”, falou. 

Potencial candidato à Presidência da República em 2018 e um dos políticos mais bem colocados em pesquisas de intenção de voto, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) mudou sua atuação parlamentar ao longo de 26 anos no Congresso Nacional. Quando chegou a Brasília, no início da década de 1990, seu foco era atender aos interesses de militares, sua primeira base eleitoral. Nos últimos anos, porém, ele ampliou suas propostas para a área de segurança pública, uma das mais vulneráveis do País e de maior apelo nas urnas.

Assumidamente conservador, Bolsonaro busca novas parcelas do eleitorado. Ele já se banhou no Rio Jordão, em Israel, critica discussões sobre questões de gênero, sexualidade e direitos humanos e reverbera na internet suas polêmicas em página oficial com mais de 4,4 milhões de seguidores. Pelas redes sociais, grupos se pulverizam em apoio à sua candidatura no próximo ano.

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Bolsonaro, que é capitão da reserva do Exército, afirmou ao Estado que foi eleito inicialmente por um "segmento basicamente militar", mas seguiu para outros campos. "Todos nós evoluímos", disse.

Levantamento feito pelo Estado/Broadcast revela o perfil desse parlamentar que almeja chegar ao Palácio do Planalto no dia 1.º de janeiro de 2019. Em quase três décadas na Câmara dos Deputados, Bolsonaro apresentou 171 projetos de lei, de lei complementar, de decreto de legislativo e propostas de emenda à Constituição (PECs).

No primeiro mandato, entre 1991 e 1995, foram 17 projetos de interesse de militares, ante apenas dois na área de segurança pública. Na atual legislatura, iniciada em 2015 e com término previsto em 2019, já são nove propostas para a segurança e somente três para o setor militar. Entre 2011 e 2015, na legislatura passada, o deputado apresentou 13 propostas na área de segurança, ante duas militares.

As duas áreas representam 56,7% (97) das propostas legislativas de Bolsonaro - são 53 projetos para militares (32%) e 44 para segurança pública (25%). Nenhum, porém, foi aprovado.

Apenas três projetos foram ligados a temas econômicos - entre eles o que propõe autorizar a dedução do Imposto de Renda das despesas comprovadamente efetuadas com empregados domésticos - e dez na área de saúde - como o que determina a proibição do aborto em casos de estupro. Para educação foi somente uma proposta, apresentada no primeiro mandato, a fim de conceder desconto progressivo em taxas e mensalidades escolares para famílias de militares com mais de um filho.

Aprovação- Até hoje, o deputado teve aprovados dois projetos. Viraram lei uma proposta que estendia o benefício de isenção do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) para bens de informática e outro que autorizava o uso da chamada "pílula do câncer" - a fosfoetanolamina sintética. A primeira emenda de sua autoria, aprovada em 2015, determina a impressão de votos das urnas eletrônicas (mais informações na página A7).

"Tão importante quanto você fazer um gol, é não tomar um gol. Eu trabalho muitas vezes para que certos projetos não sejam aprovados", disse o deputado. Assim, "tão importante quanto apresentar propostas, é rejeitá-las". "Uma enorme contribuição", segundo o deputado, foi o combate ao chamado "kit gay", material didático contra a homofobia vetado na gestão petista da presidente cassada Dilma Rousseff, em 2011.

Voltado à disputa presidencial, Bolsonaro tem usado justamente esses temas nas redes sociais, onde sua popularidade se mostra em alta. Um exemplo foi um post seu sobre o kit, publicado em 10 de janeiro deste ano, que alcançou 38 milhões de internautas e o vídeo teve 8,3 milhões de visualizações.

Questionado se a falta de diversidade em suas propostas poderia prejudicá-lo na corrida presidencial, o deputado nega. "A Dilma (Rousseff) apresentou algum projeto na vida dela? O (prefeito João) Doria apresentou algum projeto? Não tem nada a ver uma coisa com a outra", afirmou Bolsonaro.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Ainda em meio à repercussão sobre o encontro promovido pela líder do PSB Tereza Cristina (MS), que contou com a participação do presidente Michel Temer (PMDB), o deputado federal Danilo Cabral voltou a reforçar que se a parlamentar não está satisfeita com as condições do partido, que a mesma deixe a cadeira de líder. “Ela, na condição de líder, negociar transferência para outro partido junto com outros parlamentares em troca até de oferecimentos, que foi a palavra que ela mesma colocou, eu entendo que não é adequado”, criticou. 

O pessebista disse que o natural é que a deputada deixe o comando da cadeira e tome um rumo juntamente com os outros que entendem que devam tomar. “Agora, como líder do partido, ela desautoriza com essa conduta uma resolução expressa do partido [de oposição ao governo Temer], da direção do partido. Entendo que foi um ato de quem passou da risca e, por isso, eu defendo que ela faça a renúncia da condição de líder e que o PSB reencontre o seu caminho”, argumentou. 

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“Ter um debate em torno de questões e idéias, ter divergências, eu até entendo como compreensível, como a gente tem divergência no debate sobre as reformas, a previdência, questão trabalhista e da terceirização. Isso é razoável e faz parte do jogo político”, acrescentou.

No entanto, o parlamentar foi categórico ao dizer que “não será admitido” que um grupo minoritário, segundo ele, “negocie” o nome do partido. “Inclusive, negociando fusão partidária quando o partido sequer está fazendo qualquer tipo de discussão. Ninguém tem delegação para falar disso, tanto a conduta do presidente [Michel Temer] como a dela são reprovadas. Quem quiser sair siga o seu caminho”, disparou. 

Em seu terceiro mandato na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Clodoaldo Magalhães (PSB) é autor de um projeto de lei, que tramita na Casa já em fase de aprovação na Comissão de Justiça, que criam regras para a segurança bancária. “Já que virou uma epidemia no estado, esse projeto repercutiu bastante entre os colegas e na Secretaria de Defesa Social, que se mostrou simpática à idéia já que os bancos colaboram muito pouco com a questão dos equipamentos de segurança para proteger os funcionários que trabalham internamente e também na segurança para funcionamento das agências”, disse. 

O deputado citou, como exemplo, que os bancos ficarão obrigados a usar uma película nos vidros dos estabelecimentos caso a proposta seja aprovada. “São equipamentos de segurança básica. Esses vidros, hoje, quando são estilhaçados causam lesões em várias pessoas. Uma simples película já segurava o vidro e não estilhaçaria mais”, explicou. 

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Ele também quer que haja horários específicos para abastecimento de caixas eletrônicos nas agências e em outros locais públicos como shopping centers. “E que também seja feito em horários que não tenham muito fluxo de pessoas. São regras de disciplinamento para facilitar o funcionamento geral, que exigem um investimento por parte dos bancos. A gente acredita que vai ser positivo para a sociedade, ao menos, para coibir ou minimizar esse tipo de evento”

Clodoaldo alertou para o fato de que algumas instituições bancárias alugam, em alguns municípios do interior pernambucano, locais como casas sem nenhuma estrutura para servir como posto de atendimento. “E aí fica reféns do tipo de armamento pesado que as quadrilhas especializadas nessa área estão atuando”. 

Mandato

Ele ainda falou que seu mandato tem um foco nas comunidades e que tem como “hábito” visitar os municípios da RMR, agreste e da Mata Sul para acompanhar de perto o problema da segurança. “Que hoje vem sendo um problema forte nas comunidades do interior também. Eu tenho muito contato com a base que me atribuiu um voto de confiança e participo muito de eventos sociais das comunidades”, contou. 

O político da clã dos Magalhães, falou que como médico de profissão está preocupado com o desenvolvimento social do povo. “A gente tem tido esse olhar a essas áreas da saúde. Tenho a vivência política, já que nasci politicamente como secretário de Saúde do município de Sirinhaém”. Clodoaldo foi secretário de Governo, em Joaquim Nabuco. Em 2006, conquistou uma vaga na Alepe e irá, em 2018, para sua quarta tentativa de reeleição. 

O presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Guilherme Uchoa (PDT), após evento no Palácio do Campo das Princesas, que sancionou a lei que cria as companhias independentes da PM em Tamandaré e Araripina, declarou em entrevista ao LeiaJá, que o ato representa mais um esforço do governador Paulo Câmara (PSB) para combater a criminalidade e a violência no estado. Além disso, o pedetista pontuou a necessidade da manutenção do mandato do pessebista em 2018. 

“Um esforço de Paulo Câmara para trazer a paz para Pernambuco. Pernambuco não é a única vítima da violência no Brasil. Nós somos, ainda, um governo privilegiado em uma crise que estamos vivendo política e econômica”, minimizou. 

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Uchoa também falou que o governador teve “coragem” de aumentar as despesas públicas mesmo diante da crise. “É porque ele não cuida da política. Ele cuida da população e do povo de Pernambuco, que é sofrido, desempregado, com uma recessão muito forte e ainda mais faltando-lhe a segurança pública”, disse. 

“O governador fez uma troca no comando da secretaria, criou o batalhão, está fazendo um curso agora para 1.500 cabos neste momento na Academia da Polícia Militar. Um esforço comum também aumentando o quadro dos coronéis da polícia, fazendo concurso público, nomeado delegado de polícia, aumentando a despesa do estado, mas isso consciente de que ele está investindo, no maior bem que uma criatura pode ter: que é a vida. Quero parabenizar o governador e dizer que todos nós estamos de parabéns neste momento”, citou como exemplos. 

Sobre o trabalho realizado no comando da Alepe, o deputado estadual ressaltou que sempre deu prioridades aos projetos que tem como foco principal o bem-estar social. “Isso posso dizer, com certeza, sendo oposição ou governo, que é prioridade. Nós contamos com os 49 deputados para tratar, sobretudo, de projetos destinados para o povo”, pontuou.  

Ele ainda comentou as pretensões políticas para 2018. “Renovar meu mandato de deputado estadual e apoiar Paulo Câmara. Ele está se preparando. Pernambuco não pode parar e eu acho que o governo está certo”, declarou. 

No evento, Câmara chegou a agradecer a Alepe pela aprovação dos projetos para criação das companhias. “Tão logo foi enviado, a assembleia mais uma vez mostrou seu compromisso por Pernambuco aprovando o projeto em tempo rápido e necessário para instalar as companhias ainda em 2017”. 

O deputado federal e humorista Tiririca tentou deixar uma lição baseada em sua trajetória de vida na noite deste sábado (15), durante apresentação de sua peça “Minha História” em Olinda, Pernambuco. O artista, permeado por polêmicas envolvendo o seu nome, disse para uma plateia que lotou o Teatro Guararapes que é preciso persistir. “Não desista do seu sonho não. Cresci sem queimar ninguém, só com o meu talento e garra. Eu tinha tudo para não dar certo”, ressaltou.

“O legal, sabe o que é? É você chegar onde você chegou, como no meu caso, sem puxar tapete de ninguém, sem ser filho de ninguém e você conquistar tudo isso. O mais difícil não é chegar, é você ficar, então isso é fantástico. Já vi muitos colegas baterem e voltarem e você ficar, com humildade mesmo. Sou o mesmo cara, só que rico, né?”, brincou.

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Tiririca agradeceu por ter tido a oportunidade de mostrar o seu trabalho. “Eu quero agradecer, primeiramente, a Deus e às pessoas que me deram essa oportunidade. Todos nós temos um sonho na vida, faz a tua parte”. E reiterou. “Eu dei certo. Eu costumo dizer aos meus filhos que eu sou um nordestino arretado. Eu tinha tudo para dar errado, mas prazer: esse abestado sou eu”.

Destacou também, em vídeo, diversos momentos de sua trajetória como humorista, lembrando de passagens como no Programa do Gugu e Jô Soares, onde afirmou que foi “a melhor entrevista da minha vida”. “Jô Soares queria falar sobre política, mas eu não deixei falar p...nenhuma sobre política”, disse. Ainda falou sobre o tempo em que passou na Praça É Nossa, ao todo foram oito anos.

No final do show, ele tirou o gorro e cantou uma parte da música “O Show já Terminou”. “Vamos voltar à realidade. Não precisamos mais usar aquela maquiagem, que escondeu de nós uma verdade que insistimos em não ver”, concluiu, em meio a aplausos. 

Política

Tiririca foi o segundo deputado mais votado na história do país, o primeiro foi Enéas Carneiro. Em 2010, ele surpreendeu muitos ao conquistar uma vaga na Câmara dos Deputados com uma campanha repleta por ironias e brincadeira. Frases como "Pior do que está não fica, vote em Tiririca" e "Você sabe o que um deputado federal faz. Eu também não, mas vote em mim que eu te conto", foram algumas que marcaram sua campanha.

No seu show porém, o humorista deputado não fez nenhuma referência ao mundo da política, à crise que o Brasil atravessa ou a qualquer fato envolvendo o Parlamento ou parlamentares.

A passagem do humorista Francisco Everardo Oliveira Silva, mais conhecido como Tiririca, que se apresentou no Recife nesse sábado (15), reuniu uma mistura de diversão em formato de piadas mais leves até as mais pesadas, interação com o público e lembranças do passado. O nome da apresentação, intitulada “Minha História”, já previa que o cearense iria contar um pouco da sua trajetória de vida pessoal “difícil” de uma maneira mais tênue. A apresentação única na capital pernambucana aconteceu no Teatro Guararapes, localizado no Centro de Convenções de Olinda.

O espetáculo já se inicia destacando que, apesar da “fome, obstáculos e humilhações”, ele conseguiu “chegar até aqui”. Aliás, a palavra “fome” foi bastante repetida por ele, que foi o deputado federal eleito em 2010 com o maior número de votos entre todos os parlamentares do país. “Minha vó e minha mãe comiam batata com farinha”, “nordestino é bichinho guerreiro” e “passei de tudo nesta vida” foram algumas das frases que Tiririca usou para se remeter ao passado. Cantou, também, uma música cuja letra diz que “o palhaço é o que nos faz sonhar e que a magia está no ar”.

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De calça de veludo roxa combinando com seu gorro da mesma cor e a blusa listrada colorida combinando com os sapatos, Tiririca levou o público composto por jovens, adultos e muitos idosos a dar muitas risadas. O teatro ficou repleto de admiradores, curiosos e fãs. Entre as lembranças compartilhadas com o público, o humorista contou quando recebeu uma ligação para ir a São Paulo, na época em que “estourou” uma de suas músicas mais conhecidas: 'Florentina'.

“Recebi um telefonema de São Paulo. Um grande empresário de lá disse que eu estava estourado. Era para um contrato com a gravadora. Eu conhecia São Paulo só por televisão. Eu pensei que viajar de avião tinha que ser de paletó. Peguei o dinheiro que guardei e fui em uma loja comprar (...) O aeroporto, naquela época, não tinha ar-condicionado, eu pingava de suor”, contou, causando mais risadas.

O show também teve a participação de sua esposa, Nana Magalhães, com quem se uniu há 20 anos, bem como de um dos seus filhos, Antônio Everardo. No final, Tiririca convidou alguns homens da plateia para mais uma brincadeira. No entanto, a expectativa de muitos era que durante o show houvesse referência ao atual cenário político, mas o tema não foi tratado em nenhum momento pelo humorista deputado.

O deputado federal Kaio Maniçoba (PMDB) será o novo secretário de Habitação de Pernambuco (SecHab). Ele substituirá o atual gestor da pasta, Bruno Lisboa, que assume presidência da Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco (Condepe/Fidem). A notícia foi divulgada, oficialmente, na noite desta quarta-feira (12), pela assessoria do governo.

A posse do novo secretário acontece já nesta quinta-feira (13), às 17h, no Palácio do Campo das Princesas. Entre as principais conquistas de Lisboa enquanto comandou a pasta foi a articulação feita com o Ministério da Defesa, que trabalhou o mês de junho para a desobstrução do Canal do Fragoso, obra que faz parte do projeto da Via Metropolitana Norte, em andamento na cidade de Olinda. O Conjunto Habitacional Carlos Lamarca, também no município, foi entregue durante sua gestão.

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Ao publicar um vídeo no qual supostamente mostra um cabo chamado Marco Marques sendo executado em Minas Gerais, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSC) utilizou a mesma justificativa já dita pelo seu pai, o também deputado federal Jair Bolsonaro (PSC), para falar sobre o assunto. “Eu prefiro aqueles quatro ou cinco bandidos mortos e esse policial vivo. Qual a vergonha de dizer isso? Será que é tão radical assim?”, disse se referindo ao episódio.  

Eduardo declarou que é preciso aprovar no Congresso Nacional leis que dêem “tranquilidade” para o policial. “E, se for preciso, matar o criminoso. Certamente, se eu tivesse o poder da caneta, as coisas seriam muito diferentes. Que Deus proteja esses verdadeiros heróis que dão a vida pela nossa sociedade”.

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“Primeiro  de tudo quero expressar o meu pesar aqui à família desse policial falecido. Segundo ponto, o que os policiais querem é uma retaguarda política para poderem trabalhar. O Congresso Nacional não pode mais ficar preocupado com o politicamente correto ou ficar preocupados em tomar porrada do pessoal dos Direitos Humanos”, disse o parlamentar, que aparece no vídeo editado para falar da cena que acabou em morte. 

Sobre o assunto, ele escreveu que “o criminoso só respeita aquilo que ele tem medo”. “A vida do crime é opção de cada um. Com sucessivas leis que tratam os bandidos como coitados só temos assistido a criminalidade aumentar. Basta”. 

Eduardo Bolsonaro também falou que é preciso mudar diversos pontos previstas na lei como os indultos de natal, “saidões” de presídios, liberdade provisória, progressão de regime, prisão domiciliar, vale-transporte para familiares de presos e tornozeleiras eletrônicas. 

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Em janeiro deste ano, ao comentar uma chacina ocorrida no Complexo Penitenciário Aníso Jobim, em Manaus, o se pai Jair chegou a dizer que estava mais preocupado com “os inocentes mortos” do que os “marginais” que foram mortos. “Eu queria que matassem 200 mil vagabundos. Eu estou preocupado é com os inocentes que morrem”

Antes, em novembro de 2016, em entrevista ao LeiaJá, Bolsonaro já tinha dito que os bandidos não poupam vidas. “Eu pergunto: quantos bandidos e quantos inocentes? Se for 60 mil bandidos [mortos], têm que passar para 120 mil e não preservar a vida de marginal. Eles não poupam as nossas vidas, então, é por aí”, finalizou.

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