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Estabelecimentos comerciais que atuavam na concessão de empréstimos pessoais e consignados por meio de pagamento via cartão de crédito, no bairro de Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes, Grande Recife, tiveram os seus materiais apreendidos nesta quinta-feira (17). Tudo foi enviado pelo Procon do município para a Delegacia do Consumidor. As multas aplicadas pelo órgão chegam a R$ 7 milhões.

"Verificamos que essas empresas realmente estavam praticando agiotagem após a análise dos itens apreendidos. Em uma delas, encontramos cinco CNPJs e outros dois em outra. Como penalidade, cada empresa terá que arcar com uma quantia de R$ 1 milhão por inscrição jurídica, num total de R$ 7 milhões", destacou o gerente de Atendimento do Procon Jaboatão, Rafael Arruda.

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De acordo com o delegado Victor Meira, a prática é considerada exploratória, segundo o Código de Defesa do Consumidor, e caracterizada como crime, previsto nas Leis Federais. Todo o material que foi apreendido será encaminhado para o Instituto de Criminalística, para ser analisado.

“É importante que as prefeituras trabalhem em parceria conosco e estejam atentas a práticas como essas. A situação é tão grave que pode ser enquadrada como crime de agiotagem, e, até mesmo, estelionato. Com os laudos em mãos, os responsáveis pelas empresas serão convocados para um interrogatório", explicou o delegado Victor Meira.

*Com informações da assessoria

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Sem conseguir obter um empréstimo para saldar suas dívidas, a diretoria do Vasco admitiu nesta sexta-feira (4) que está sem o fornecimento de água em São Januário há uma semana. O corte foi realizado no dia 28 de dezembro pela Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), para a qual o clube carioca deve cerca de R$ 10 milhões.

Em comunicado, a diretoria disse ter "estranhado" a decisão da Cedae em fazer o corte no fornecimento da água. "O clube manifesta sua estranheza com a adoção de uma medida intempestiva como esta, no último dia útil de mandato da antiga administração estadual, no momento em que negocia com a alta direção da Cedae um acordo para a renegociação de antigas dívidas, no valor aproximado de R$ 10 milhões."

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O Vasco garantiu que está em negociação com a cúpula da Cedae nas últimas semanas para renegociar a dívida total. "Poucos dias antes, a Diretoria Administrativa [do Vasco] havia encaminhado à Cedae uma proposta para a repactuação dos débitos, para qual aguarda resposta", informou o clube, em comunicado.

"O clube acredita que a direção da estatal terá o bom senso e a razoabilidade de reverter esta medida abrupta, como reconhecimento do empenho desta Diretoria Administrativa em equacionar todas as pendências", registrou a gestão vascaína. A Cedae ainda não se manifestou sobre o comunicado do clube. São Januário está sendo abastecido com carros pipa nos últimos dias.

Nesta quinta-feira, o elenco vascaíno se reapresentou no CT do Almirante para dar início à pré-temporada. Mas a falta de água não deve afetar diretamente os jogadores nos próximos dias porque o grupo vai viajar na segunda-feira para Atibaia, onde fará quase toda a pré-temporada, no interior de São Paulo, até o dia 17.

EMPRÉSTIMO - O corte no fornecimento de água em São Januário se deve, segundo a direção do clube, à dificuldade em obter um empréstimo bancário de R$ 18 milhões. Trata-se da segunda parcela do empréstimo no valor total de R$ 38 milhões, aprovado pelo Conselho Deliberativo no dia 17 de setembro do ano passado.

"O atraso se deve a dificuldades para a obtenção das garantias necessárias ao empréstimo, em decorrência de bloqueios judiciais sofridos pelo clube. Por meio de seu departamento jurídico, o clube já adotou as medidas cabíveis junto aos meios competentes para equacionar o impasse, desbloquear suas contas e, assim, liberar as garantias para o empréstimo", informou o clube.

Segundo a gestão vascaína, o empréstimo é determinante para o clube saldar suas dívidas. "Como tem sido amplamente divulgado por esta diretoria administrativa, o empréstimo em questão é fundamental para o clube honrar compromissos financeiros do exercício de 2018. Esta diretoria administrativa reafirma, mais uma vez, que tem trabalhado incansavelmente para assegurar que clube honre todas as suas obrigações financeiras."

A  fintech brasileira Creditoo, que tem sede em São Paulo, anunciou o lançamento de uma tecnologia que permite a contratação de empréstimo consignado diretamente pelo WhatsApp. Agora, os funcionários de mais de 80 empresas parceiras podem realizar a contratação do crédito de forma automática no aplicativo.

De acordo com o CEO e cofundador da Creditoo, Ramires Paiva, mais de 90% do atendimento é realizado pelo WhatsApp. "Percebemos uma grande demanda de contratação por meio do aplicativo, e por isso automatizamos boa parte do nosso processo para as empresas que já são parceiras", aponta.

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O processo funciona de maneira automática e simples. No caso de empresas parceiras, funcionário entra em contato diretamente pelo WhatsApp e é questionado se deseja contratar o empréstimo ou ter outro tipo de atendimento. Caso escolha a primeira opção, um chatbot começa a interagir com o usuário solicitando as informações necessárias para realização do pedido, até a conclusão desta operação.

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou nesta semana empréstimo de R$ 1,25 bilhão para a concessionária do Aeroporto de Porto Alegre, controlada pela alemã Fraport. Com isso, foi fechado o pacote de financiamento aos quatro terminais privatizados em março de 2017. O BNDES financiará dois - além de Porto Alegre, a concessionária do Aeroporto de Florianópolis, controlada pelo Grupo Zurich, cujo empréstimo, de R$ 376 milhões, foi aprovado há duas semanas.

O diretor de Infraestrutura e Governos do BNDES, Marcos Ferrari, chamou a atenção para o aumento da eficiência do banco na análise desses pedidos de crédito. O empréstimo para Florianópolis foi aprovado após 196 dias de análise e o de Porto Alegre, em 202 dias. Segundo Ferrari, o tempo médio de análise dos pedidos no setor de infraestrutura é 500 dias.

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O financiamento para Porto Alegre corresponde a 60% dos investimentos totais na concessão, previstos em R$ 1,8 bilhão. Conforme dados do BNDES, as principais obras de infraestrutura previstas são a ampliação do terminal de passageiros 1, a adequação das vias de taxiamento, melhorias no sistema de drenagem, a construção de edifício-garagem para estacionamento de veículos e a extensão da pista de pouso e decolagem de 2.280 metros para 3.200 metros. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O uso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) como garantia para empréstimos consignados pode permitir a liberação de R$ 126 bilhões aos trabalhadores de todo o Brasil. A estimativa é do Ministério do Trabalho (MTb), após o lançamento da nova modalidade de crédito, na tarde desta quarta-feira (26), em cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília.

A linha de financiamento já está à disposição de pelo menos 37 milhões de trabalhadores com carteira assinada. Os recursos poderão ser usados para quitar dívidas, limpar o nome, fazer pequenas reformas ou um novo investimento, de acordo com as necessidades dos beneficiários.

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A nova modalidade permite o uso de 10% do saldo da conta e do total dos 40% da multa em caso de demissão sem justa causa como garantia para o empréstimo. Considerando um saldo total de R$ 373 bilhões em contas ativas do FGTS, é possível gerar garantia inicial de R$ 37,3 bilhões em empréstimos consignados. No entanto, como cerca de 60% das demissões ocorrem sem justa causa, há uma garantia adicional de R$ 89,5 bilhões relativos às multas de 40% do FGTS, chegando aos R$ 126,8 bilhões estimados pelo MTb.

Juros baixos

Os juros não poderão passar de 3,5% ao mês, taxa até 50% inferior à de outras operações de crédito disponíveis no mercado. A expectativa é de que as taxas da nova modalidade fiquem em torno de 2,50% ao mês, devido à competição entre os bancos.

A Caixa começou a operar a modalidade nesta quarta, com juros mensais de 2,65%. A cliente Keila da Silva Costa foi a primeira a fazer o financiamento, assinado durante a cerimônia no Palácio do Planalto.

O prazo de pagamento na nova modalidade será de até 48 meses (quatro anos), e o valor do empréstimo vai depender de quanto o trabalhador tem na conta vinculada do FGTS. Se o trabalhador perder o vínculo empregatício com a empresa em que estava quando foi feito o empréstimo consignado, a garantia poderá ser retida pelo banco.

A utilização do FGTS como garantia para crédito consignado foi aprovada pelo Conselho Curador do FGTS, presidido pelo Ministério do Trabalho, e está previsto na Lei 13.313/2016. Além de Caixa, outros bancos poderão oferecer a nova linha de crédito, seguindo as regras estabelecidas em lei.

Três empresas irregulares que ofereciam empréstimo bancário foram interditadas pelo Procon Pernambuco na manhã desta segunda-feira (10), no bairro de Afogados, Zona Oeste do Recife. De acordo com o órgão, a Agiplan, na Rua da Paz, a Facility, na Rua Motocolombo, e uma que não possuía nome, localizada no Edifício Antonio Ratacasso, funcionavam de forma irregular. 

As três financiadoras ficarão fechadas até se regularizarem e ainda poderão ser multadas, em valores que vão desde R$ 1.050 a R$ 9,5 milhões. Segundo o Procon-PE, os três estabelecimentos estavam sem documentos para funcionamento e não possuíam CNPJ. “O consumidor que tiver algum problema com uma dessas empresas teriam  dificuldades até para abrir uma reclamação, já que elas não estão regularizadas”, explicou a secretária executiva de direito do consumidor, Mariana Pontual.

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O Procon-PE informou que, para funcionar, as lojas precisam ter autorização do Banco Central, os funcionários precisam ser credenciados, treinados e estar devidamente identificados. Além disso, é necessário disponibilizar aos consumidores todas as informações relativas aos empréstimos oferecidos e um telefone para atendimento ao cliente. No final do mês de agosto, dois estabelecimentos irregulares foram interditados no bairro de Casa Amarela, na Zona Norte do Recife. O Consumidor que quiser denunciar pode procurar uma das unidades do Procon ou ligar para o 0800.282.1512.

O Náutico anunciou na última quarta-feira (5) o empréstimo do zagueiro Suéliton. Esta foi a forma que o clube alvirrubro arrumou para manter o atleta, que renovou contrato com o Timbu para a próxima temporada, em atividade.

Suéliton jogará no RB Brasil, onde ele irá disputar a Copa Paulista, que é organizada pela Federação Paulista de Futebol e não tem nenhuma relação com a CBF. Isto porque o zagueiro foi contratado na reta final da Série C e já tinha defendido o Oeste na Série B. Como disputou essas duas competições nacionais por clubes diferentes na mesma temporada, o atleta não poderia ser emprestado para equipes da Série B ou A. 

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Em seu perfil oficial no Twitter, o Náutico se despediu do atleta com um 'até daqui a pouco'. Confira o post: 

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O Sport confirmou oicialmente o que já estava sendo divulgado em vários veículos de comunicação, nesta terça-feira (7). O clube chegou a um acordo com o São Paulo para o empréstimo do meia-atacante Everton Felipe.

O contrato vai até dezembro de 2019, tendo o clube paulista a opção de compra dos direitos econômicos do atleta em janeiro do ano que vem. O São Paulo, por sua vez, emprestará ao Leão o atacante Morato, até o fim do ano.

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Everton Felipe tem 21 anos e fez a sua estreia como profissional do Sport em 23 de janeiro de 2014. Com a camisa rubro-negra, ele disputou 124 partidas e marcou oito gols. Foram dois títulos conquistados no período: Copa do Nordeste de 2014 e o Pernambucano de 2018.

 

Os mutuários voltarão a poder financiar imóveis de valor mais alto com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O Conselho Monetário Nacional (CMN) elevou para R$ 1,5 milhão o teto de valor das unidades que podem ser adquiridas por meio do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), que empresta dinheiro com recursos do FGTS com juros menores que as taxas de mercado.

O novo teto vai beneficiar todas as regiões do país e valerá para o financiamento de imóveis residenciais novos contratados a partir de 1º de janeiro próximo. Concedidos com recursos do FGTS e da poupança, os financiamentos do SFH cobram juros de até 12% ao ano. Acima desses valores, valem as normas do Sistema Financeiro Imobiliário (SFI), com taxas mais altas e definidas livremente pelo mercado.

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Flexibilização

Além de elevar o teto dos financiamentos com recursos do Fundo de Garantia, o CMN flexibilizou a parcela que os bancos são obrigados a aplicar em crédito imobiliário. Até agora, os bancos precisavam destinar 65% dos recursos da poupança para o financiamento de imóveis, dos quais 80% (o equivalente a 52% dos depósitos na caderneta) deveriam ser empregados no SFH.

Com a decisão de hoje, o sublimite de 80% deixará de vigorar em janeiro. Dessa forma, os bancos poderão usar os recursos da poupança para financiarem imóveis de qualquer valor, a critério de cada instituição. No entanto, os bancos que concederem crédito para imóveis de até R$ 500 mil terão o valor multiplicado por 1,2 para facilitar o cumprimento da exigência de usarem 65% da poupança no financiamento imobiliário.

Estímulo à construção

Segundo o Banco Central (BC), as medidas foram tomadas para estimular a construção civil. Recentemente, entidades do setor reclamaram que a indústria da construção continua a recuar e a enfrentar dificuldades para sair da crise por causa do alto custo dos financiamentos.

“Esse conjunto de aperfeiçoamentos, ao flexibilizar e simplificar as regras do direcionamento, pretende estimular a entrada de novos operadores e a melhor segmentação de mercado. Espera-se, ainda, uma maior compatibilidade entre a oferta e a demanda de financiamentos, respeitando-se a estrutura e as características de nosso mercado imobiliário. A maior liberdade para contratação pode estimular também o desenvolvimento do mercado de securitização [conversão de papéis] e de títulos com lastro em operações imobiliárias, atraindo novos recursos para o setor”, explicou o BC em nota.

Teto permanente

Em novembro de 2016, o CMN tinha reajustado o teto de financiamento de imóveis pelo SFH de R$ 650 mil para R$ 800 mil, na maior parte do país, e de R$ 750 mil para R$ 950 mil no Distrito Federal, em Minas Gerais, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Em fevereiro do ano passado, o limite foi reajustado para R$ 1,5 milhão por unidade em todas as regiões do país, valor que vigorou até o fim do ano passado.

Em janeiro deste ano, tinham passado a valer o teto anterior, de R$ 950 mil, para quatro unidades da Federação, e de R$ 750 mil no restante do país. Segundo o BC, o valor máximo de R$ 1,5 milhão por imóvel será permanente.

O Sport confirmou na manhã desta terça-feira (3) o empréstimo do volante Fabrício. O jogador agora irá defender o Guarani-SP até o fim da Série B do Campeonato Brasileiro. Ao todo, o atleta já atuou em 36 partidas pela equipe rubro-negra. O jovem, de 19 anos, foi formado nas categorias de base do clube pernambucano.

Em seu site oficial, o Sport desejou sorte para o jogador. Leonardo Lopes, diretor de futebol do clube, comentou a saída do atleta. "Fabrício é um prata da casa. Atleta de valor indiscutível. Esse empréstimo faz parte da nossa política de dar maior rodagem e visibilidade aos garotos oriundos da base. Esperamos que ele possa voltar ao fim da Série B mais experiente para nos ajudar no ano que vem", disse.

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O governo do Rio de Janeiro pode começar a quitar as dívidas com os fornecedores e prestadores de serviço. A determinação é da Lei 8.007/18, sancionada pelo governador Luiz Fernando Pezão e publicada no Diário Oficial desta quarta-feira (27). O empréstimo pode chegar a R$ 3,05 bilhões sob o critério de leilões reversos – em que os credores que oferecem maior desconto têm prioridade para a quitação da dívida. O projeto foi aprovado em maio pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), em discussão única, por 37 votos a 20 contrários.

De acordo com o líder do governo na Casa, deputado Gustavo Tutuca (MDB), o empréstimo possibilitará o equacionamento de aproximadamente R$ 10 bilhões de dívidas do estado com fornecedores e prestadores de serviço.

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“A previsão é que o Executivo tenha uma economia de aproximadamente R$ 7 bilhões", informou a Secretaria de Estado de Fazenda e Planejamento. A expectativa é que uma dívida de R$ 10 bilhões seja quitada com esse empréstimo de R$ 3,05 bilhões. "Os leilões reversos serão feitos de forma transparente, pela internet. E o governo só terá acesso ao dinheiro do empréstimo quando forem realizados esses leilões”, disse Tutuca.

Se houver desvio de finalidade com os recursos dessa operação de crédito, o governo estadual ficará proibido de contratar novos financiamentos até o fim do Regime de Recuperação Fiscal (RRF). O empréstimo poderá ser feito em diferentes instituições financeiras nacionais ou internacionais, conforme os critérios estabelecidos pela Lei do Plano de Recuperação Fiscal, que formalizou a adesão do Rio ao RRF, homologado em setembro do ano passado (Lei Complementar Federal 159/17). As operações serão garantidas pela União.

Vetos

O governador Luiz Fernando Pezão, no entanto, vetou três pontos do projeto aprovado na Alerj, entre os quais o Artigo 8º, que proibia a antecipação de recursos de royalties e participações do petróleo para equacionar dívidas do Rioprevidência, responsável pelo pagamento de aposentados e pensionistas do estado. A definição revogava a Lei 6.112/11, que autorizava essas operações de crédito. Na justificativa do veto, Pezão afirmou que a medida é "impertinente ao intuito da mensagem".

Também foi vetado o Artigo 7º, que definia como condição do empréstimo a regularidade do pagamento dos salários, inclusive do 13º, dos servidores públicos em atraso. Pezão afirmou, na justificativa, que a medida "não guarda mais pertinência", visto que a folha de pagamento se encontra em dia.

Já o Parágrafo 1º do Artigo 6º, pelo qual o Parlamento também deveria receber um relatório descritivo sobre a aplicação dos recursos provenientes desse empréstimo, foi vetado porque isso ponto já estava disposto na Lei 7.940/18. Todas as partes vetadas do projeto foram adicionados por meio de emendas parlamentares.

O Ministério Público de Contas de Pernambuco (MPCO) protocolou uma representação com o pedido de uma medida cautelar, no Tribunal de Contas do Estado (TCE), para suspender o empréstimo de R$ 83 milhões feito pela Prefeitura de Caruaru, no Agreste, com a Caixa Econômica Federal. De acordo com o órgão, foram encontrados quatro indícios de irregularidades e o crédito deveria ser suspenso até que uma análise mais profunda dos técnicos do TCE seja realizada. 

Segundo o MPCO, o empréstimo seria “inconstitucional, por vincular o pagamento do empréstimo nas receitas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM)”. Outros pontos mencionados foram “a falta de estudo impacto financeiro sobre o empréstimo” e o “fato do empréstimo estar planejado para ser gasto no atual mandato, mas ser pago apenas nos três futuros mandatos”. 

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Além disso, o MPCO aponta que “a situação fiscal de Caruaru é frágil, para suportar as despesas de capital de R$ 83 milhões por um único empréstimo” por ter gasto, em 2016, “apenas 36 milhões nestas despesas de investimentos”. 

Na representação, o MPCO menciona que o Ministério Público do Estado (MPPE), o Ministério Público de Contas junto ao TCU e a Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda já teriam se posicionado em pareceres contra este tipo de empréstimo, de bancos federais para municípios, dando os municípios como garantia o FPM. 

O MPCO quer que os auditores do TCE façam um parecer técnico, analisando a viabilidade jurídica e fiscal do empréstimo, antes que o mesmo tenha prosseguimento. O Ministério Público de Contas informou, ainda, que o TCE já notificou a prefeita Raquel Lyra (PSDB) para se manifestar sobre o assunto. 

Nos postes, paradas de ônibus e muros do Recife e Região Metropolitana, o que mais se vê são papéis contendo anúncio de vários tipos de serviços e produtos. “Trago o seu marido de volta”, xerox por 5 centavos e: “troque seu limite do cartão de crédito por dinheiro” são uns dos que mais se encontram espalhados por aí. No entanto, o que vem despertando a curiosidade de diversas pessoas é como se consegue trocar o limite do cartão por dinheiro, e a licitude desse tipo de serviço. "Se você precisa de dinheiro vivo e tem limite no cartão de crédito, pode trocar o saldo disponível por dinheiro. Eu vou até você com a maquineta, passo o cartão e o valor conseguido liberado é pago em prestações que vão até 12 vezes. Mas quanto maior o número de parcelas, maior os juros que você vai pagar", disse o consultor financeiro, como faz questão de se identificar.


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Quem precisar de mil reais, por exemplo, tem que ter disponível no cartão de crédito pelo menos mil e quatrocentos reais, porque R$ 400 são dos juros. “O trâmite é como se você estivesse comprando numa loja normal, só que com a gente você vai pegar o dinheiro. Passa mil e quatrocentos e pega, em dinheiro vivo, mil reais; pode confiar, não é furada”, diz um dos comerciantes. Os juros não seguem nenhuma regra ou base mínima para serem cobrados, é de acordo com o que cada um queira.

A titular da Delegacia de Polícia de Crimes Contra o Consumidor, Beatriz Gibson Cunha de Santana, informa que “esses empréstimos clandestinos cobram juros altíssimos, já que não seguem a base de juros do Banco Central. Dois dias depois o consumidor se arrepende, quer voltar atrás e não conseguem mais”. A delegada corrobora ainda que “não tem como responsabilizar o 'vendedor', já que não houve pressão nem ameaças - as pessoas viram aquele anúncio e foram até esses agiotas por vontade própria”.

O Gerente de Fiscalização do Procon, Roberto Campos, pontua que "esse é um ato de desvirtuação da finalidade dos cartões de crédito, já que ele serve como método de pagamento para a aquisição de bens ou serviços; por isso a caracterização de agiotagem". Roberto confirma ainda que "é simulado uma operação, como se fosse a contratação de um serviço que não existe". Beatriz complementa dizendo: “é muito comum constar na fatura (depois do empréstimo) que a operação foi realizada por restaurantes”.

As pessoas que oferecem essa agiotagem se consideram consultores financeiros. Ao ligar para alguns dos números que encontramos nas ruas da cidade, o LeiaJá constatou que eles detém vários pontos no Recife, Paulista, Olinda e Jardim Atlântico; e com o “diferencial” de levar o dinheiro até o local em que o contratante quiser. “A gente trabalha de forma correta, com nota fiscal e tudo mais. Até declarar imposto à Receita Federal a gente faz”, informou um dos "consultores". De todos os contactados, esse é o melhor estruturado, pelo visto. Contando com meninas divulgando a empresa na rua, ponto fixo na Dantas barreto (centro do Recife), além de outras cidades do Estado, e ainda mais dois sócios do negócio.

O gerente de fiscalização do Procon, Roberto Campos, diz que esse é o exemplo do desespero do brasileiro que se encontra endividado cada vez mais. "Boa parte da população está super endividada e procura esse serviço por desespero, fazendo dívidas por cima de dívidas". O gerente é enfático quando diz que "de qualquer forma, a gente não tem muito o que fazer porque quem procura esse tipo de serviço é o consumidor e não há uma regulamentação do Estado para isso".

Se a pessoa usar o limite do cartão de crédito para pegar dinheiro e não receber, esse serviço pode ser cancelado pelo próprio consumidor, ligando diretamente para a administradora do cartão. “Se acaso não conseguirem solucionar esse problema, elas podem procurar a Delegacia do Consumidor para que possamos tentar solucionar”, finaliza Beatriz.

 


A resistência dos bancos em repassar os cortes da Selic, no mesmo ritmo, para o financiamento imobiliário reflete uma preocupação dessas instituições com a fragilidade da poupança como fonte de recursos - que passou a render menos desde o último ano - e com um potencial aumento da taxa básica de juros da economia no longo prazo.

A diretora do Itaú Unibanco, Cristiane Magalhães, pondera que o fato de o crédito imobiliário ser de longo prazo, de até 30 anos, exige dos bancos uma precaução adicional em termos de previsibilidade.

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"Não dá para fazermos projeções considerando o tempo médio que os clientes levam para quitar o seu financiamento imobiliário, entre 10 e 12 anos. Essa carteira tem duração muito longa e os bancos precisam agir com responsabilidade. As projeções macroeconômicas, por exemplo, já indicam que a Selic vai voltar a crescer em 2019", diz Cristiane. "A tendência dos juros no crédito imobiliário é de queda, mas temos de preservar a rentabilidade (do banco)."

Segundo o superintendente executivo de Negócios Imobiliários do Santander, Fabrizio Ianelli, a poupança também é uma preocupação. Depois de os depósitos superarem os saques na caderneta em mais de R$ 17 bilhões no ano passado, conforme o Banco Central, em janeiro deste ano o sinal inverteu: a diferença de entradas e saídas ultrapassou a casa dos R$ 5 bilhões.

"Primeiro, precisamos da normalização e da volta da poupança. Esperamos a migração de recursos de fundos de investimento com taxas mais altas para a poupança e, depois, a própria população", afirma Ianelli. "Com a melhora da economia, espera-se que a poupança volte a ficar com crescimento positivo à medida que as pessoas tenham fôlego para poupar recursos."

O Banco do Brasil, em desvantagem uma vez que 90% dos seus recursos de poupança têm de ser destinados ao crédito agrícola, segue "bastante empenhado" neste setor, conforme o presidente do banco, Paulo Caffarelli. "Não tem produto mais fidelizador que o imobiliário."

O superintendente de crédito do Bradesco, Romero Albuquerque, rebate que os bancos estejam demorando para repassar a queda da Selic e lembra que, um ano atrás, os juros no financiamento imobiliário estavam em dois dígitos, com vertente de alta. "A cada um porcentual de queda da taxa do crédito imobiliário, considerando um financiamento de R$ 200 mil, significa que quase 500 mil famílias a mais podem ingressar nesse mercado", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Odebrecht procurou Bradesco, Banco do Brasil, Itaú Unibanco e Santander para negociar novo empréstimo de R$ 3,5 bilhões para pagar dívidas e tocar projetos no curto prazo. Mas a empresa tem enfrentado resistência dos bancos, que estão dispostos a liberar um valor menor, cerca de R$ 1 bilhão, conforme apurou o Estadão/Broadcast. O montante em negociação foi antecipado pelo jornal Valor Econômico.

O avanço na negociação com os bancos, conforme uma fonte do mercado financeiro, dependerá da contrapartida que a Odebrecht vai oferecer para obter dinheiro novo. Os credores, que ainda não bateram o martelo nem demonstraram apetite, defendem que é preciso limitar o endividamento do grupo e de suas empresas e verificar a real necessidade do recurso novo a despeito do esforço de reestruturação de dívidas e venda de ativos. "A Odebrecht ainda está estruturando as proposições", afirma uma fonte próxima às conversas com os bancos, na condição de anonimato.

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A Odebrecht teria oferecido aos bancos, de acordo com outra fonte, usar novamente as ações da Braskem, que tiveram forte valorização recentemente. Essa estrutura foi usada desde a reestruturação da dívida da Atvos (ex-Agroindustrial). Como os papéis da Braskem estão valorizados - em um ano subiram mais de 35% -, o objetivo da Odebrecht é obter mais dinheiro com a mesma garantia.

A liberação de novos recursos também dependerá de um consenso entre os bancos credores. Isso porque existe uma espécie de "pacto" das instituições financeiras em relação ao endividamento da Odebrecht. Não há nada formal, mas, segundo uma fonte, há um "combinado" entre os bancos para que movimentações de crédito para a companhia só ocorrerão com o aval de todos.

O apetite limitado dos bancos credores não é à toa. Essas instituições aportaram volumes relevantes de recursos na companhia logo após a prisão de Marcelo Odebrecht, evitando que o grupo enfrentasse uma recuperação judicial.

Apesar de duros na negociação, os bancos não querem que a Odebrecht se torne mais um caso de inadimplência em seus balanços. Pesa, sobretudo, o fato de essas instituições financeiras estarem saindo da pior crise em termos de calotes e ainda lidarem com casos específicos no setor corporativo trimestre após trimestre. Por isso, devem buscar uma alternativa.

Dívidas. Um dos maiores gargalos de curto prazo está na dívida de R$ 500 milhões em bônus emitidos no exterior pelo braço financeiro do grupo e garantidos pela construtora, que está no foco da Odebrecht para evitar a insolvência. Esses papéis têm vencimento em abril. Os demais títulos de dívida (bônus) vencem a partir de 2020.

No momento, a holding estuda como pode, de acordo com uma fonte, apoiar eventual reestruturação no exterior dessa dívida, que não estaria considerada no crédito novo que o grupo pleiteia com credores locais. A capitalização da construtora é tida como a etapa final da reestruturação dos negócios do grupo. Procurados, Bradesco, BB, Itaú, Santander não comentaram. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Apple está em negociação com o banco Goldman Sachs para passar a oferecer financiamento aos compradores de seus produtos, incluindo iPhones, informou o The Wall Street Journal nesta quarta-feira (7). Quem deseja ter um iPhone X, por exemplo, poderia pedir um empréstimo à empresa, ao invés de comprá-lo no cartão de crédito que geralmente cobra altas taxas de juros.

As conversas entre a fabricante do iPhone o banco de Wall Street ainda estão em andamento e podem não terminar em um acordo, informou o jornal. A Apple atualmente oferece empréstimos de juros zero como parte de seu programa de atualização do iPhone, que permite que as pessoas comprem um novo modelo ao longo de 24 pagamentos.

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A nova estratégia pode alavancar as vendas do iPhone, que registraram uma queda de 1 milhão de unidades no último trimestre de 2017, ante o mesmo período de 2016. As pessoas estão passando mais tempo com seus smartphones - em vez de trocar de modelo a cada dois anos. "O ciclo de substituição provavelmente será mais longo", disse o CEO da Apple, Tim Cook, durante a chamada de ganhos mais recente da empresa.

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A Presidência da República enviou ao Senado um pedido de autorização para empréstimo nessa quarta-feira (24). O objetivo é solicitar US$ 250 milhões ao Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird), o Banco Mundial, para a implementação do Novo Ensino Médio e o Programa de Fomento às Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral nos estados ao longo dos próximos cinco anos. 

Em 2017, o ministro da Educação Mendonça Filho apresentou o projeto do Novo Ensino Médio a representantes do Banco Mundial, em Washington, Estados Unidos, em busca de financiamento para implementação das mudanças no ensino, ocasião em que, segundo o MEC, o banco se mostrou aberto a uma parceria. De acordo com o MEC, caso o empréstimo seja aprovado, os recursos estarão vinculados ao Programa para Resultados (PpR).

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De acordo com o ministro Mendonça Filho, os recursos “destinam-se, por exemplo, a discussões com relação a itinerários formativos e alternativas, implementação dos novos currículos e treinamento e capacitação de pessoal no processo de implementação da reforma”. Mendonça também explica que os recursos, caso aprovados, serão liberados em etapas “à medida que os planos de trabalho forem aprovados pelo Governo Federal após serem apresentados pelos estados. Nós cumpriremos rigorosamente a liberação de recursos, desde que os estados atendam a todas as etapas de viabilização do projeto aprovado”.

Já o deputado e presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), que no momento está exercendo a função de Presidente da República na ausência de Michel Temer (PMDB), afirma que a possibilidade de trabalho é aumentada pelo Novo Ensino Médio e que a injeção de recursos do Banco Mundial “pode acelerar esse processo de incentivo ao ensino integral e melhoria do ensino médio”. Ainda de acordo com Maia, a solicitação de autorização do empréstimo “é um foco social fundamental do governo e certamente terá o apoio do Senado”. 

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Flamengo e Sport estrariam acertando a transferência do meia Gabriel para vestir a camisa do Leão em 2018. As informações são do Globo Esporte. O meia-atacante de 27 anos estaria definindo os últimos detalhes do empréstimo até dezembro.

Em cinco anos de Flamengo, com quem tem contrato até o fim de 2019, Gabriel disputou 214 partidas e marcou 23 gols. No currículo, dois títulos estaduais e a Copa do Brasil de 2013.

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As mudanças propostas pelo governo no Financiamento Estudantil (Fies) são fundamentais para garantir a sustentabilidade fiscal do programa e evitar sua descontinuidade. A avaliação é do subsecretário de Governança Fiscal e Regulação de Loteria do Ministério da Fazenda, Alexandre Manoel Ângelo da Silva, que participou hoje (20) de audiência pública na comissão mista do Congresso Nacional que analisa a Medida Provisória 785/2017, que modifica as regras do fundo.

“Não havia como o programa continuar na trajetória que estava”, disse, lembrando que no ano passado o impacto fiscal do Fies chegou a R$ 32 bilhões, especialmente por causa da inadimplência. Segundo ele, em 1991 o crédito estudantil foi suspenso por oito anos no país por problemas de governança.

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Ângelo da Silva destacou que a nova modelagem do Fies oferece financiamento a juro zero e sem fiador a estudantes que estão em famílias de baixa renda. “Se o Ministério da Fazenda tivesse apenas a preocupação fiscal, e não tivesse a preocupação social, poderíamos voltar com a figura do fiador, mas isso nunca esteve em pauta no governo”, disse.

O secretário executivo adjunto do Ministério da Educação, Felipe Sartori Sigollo, disse que as mudanças trouxeram ao Fies as melhores práticas internacionais e o melhor modelo de gestão e governança. “O financiamento estudantil é importantíssimo para o país. Eu fui estudante e consegui me formar em engenharia civil graças ao Fies. Sou testemunha do quanto foi importante na minha vida acadêmica e profissional”, disse. Segundo ele, as alterações propostas foram para melhorar a governança do Fies e suprir os questionamentos do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre o programa.

O diretor de gestão de fundos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Pedro Antônio Pedrosa, disse que o governo está trabalhando para evitar transtorno na transição dos modelos do Fies. “Estamos acompanhando bem de perto essas mudanças, com reuniões semanais, apontando os riscos e pensando em plano B para garantir que a transição seja o menos problemática possível para os alunos. É um desafio, mas estamos bastante confiantes, não vemos um risco”. O deputado Átila Lira (PSB-PI) manifestou sua preocupação com um possível “colapso” no programa, com a implementação das mudanças.

Essa foi a última audiência pública da Comissão Mista que analisa a medida provisória 785/2017. O relator da MP, deputado Alexandre Canziani (PTB-PR), disse que no mais tardar em duas semanas apresentará seu relatório para votação na comissão. “Acho que o programa foi bem concebido, mas podemos melhorar, avançar”, disse.

Mudanças

Segundo a Medida Provisória 785/2017, enviada pelo governo ao Congresso Nacional, a partir do ano que vem devem ser oferecidos três tipos de financiamento, sendo que 100 mil vagas serão ofertadas com recursos públicos, que terão juro zero e serão voltadas para os estudantes que tiverem renda per capita mensal familiar de três salários mínimos. As outras duas modalidades serão com recursos dos fundos constitucionais regionais e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Outra mudança no Fies foi a fixação de um limite médio de 10% da renda do trabalhador para o pagamento do financiamento, no caso do financiamento com recursos públicos. Os estudantes universitários que financiarem o pagamento das mensalidades de faculdades privadas por meio do Financiamento Estudantil (Fies) vão começar a pagar o empréstimo assim que tiverem renda formal, após deixar a faculdade.

A MP está em vigor desde julho, mas pode ser alterada durante a tramitação no Congresso. As novas regras do Fies vão valer apenas para contratos firmados a partir do ano que vem.

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Garantindo a todos os consumidores bancários o direito a mudar o banco do seu financiamento, a portabilidade de crédito é um excelente estímulo à concorrência entre as instituições financeiras. Com o aumento da concorrência, espera-se que o consumidor seja beneficiado não apenas com a garantia da migração, mas também que os serviços melhorem a qualidade, haja um aumento na oferta de créditos e diminuição nas taxas e juros.

Um empréstimo que vem sendo pago pode sofrer uma redução em uma instituição creditícia concorrente. Para isso, contudo, é imprescindível ficar atento. O consumidor deve pesquisar no mercado bancário linhas de créditos mais atraentes. Isto pode ser feito em consulta ao site do Banco Central ou nas agências bancárias. Ao escolher as melhores condições de taxas e juros, o consumidor deve submeter o seu cadastro à aprovação. Uma vez aprovado, o consumidor pode exercer a portabilidade, lembrando, que, antes, deve solicitar ao banco de origem o saldo das suas dívidas, cuja resposta deve ocorrer em até 15 dias.

E o que entra no pacote de portabilidade? Podem ser transferidas as linhas de crédito para pessoa física, tais como, cartão de crédito, cheque especial, financiamentos em geral, crédito imobiliário e consignado. Mas não vá se animando e se esqueça de tomar algumas cautelas. O ideal é solicitar uma simulação da portabilidade, contendo o custo efetivo total, ou seja, a soma de todas as despesas da nova operação de crédito. Deve-se comparar com atenção o custo efetivo da alteração, certificando-se se, de fato, será mais vantajosa. Dica: antes de migrar, converse com o banco originário e questione a possibilidade de redução da taxa de juros. Argumente o tempo de relacionamento e todos os serviços que utiliza. Caso não haja negociação, exerça o seu direito à portabilidade.

Importante estar ciente que a portabilidade não admite a cobrança de tarifas. É vedado pelo Código de Defesa do Consumidor condicioná-la à venda de serviços, tais como, seguros, títulos de capitalização entre outros. O consumidor também deve ficar atento para a hipótese de o banco do qual se pretende migrar o financiamento impuser sanções, como a retirada de benefícios ou produtos como cheque especial e cartão de crédito. Caso isso aconteça, denuncie e não aceite a prática, que é abusiva, pois equivale a uma venda casada às avessas.

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