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O consumo de notícias está se transferindo cada vez mais de redes sociais como Facebook para plataformas de mensagens como o WhatsApp, segundo um estudo publicado nesta quinta-feira, que constata também o aumento da desconfiança em relação às notícias nestas plataformas.

O relatório do Instituto Reuters, que analisou 37 países de cinco continentes, concluiu que o consumo de notícias nas redes sociais caiu 6% nos Estados Unidos em relação ao ano passado.

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"Quase toda a queda se deve à redução da descoberta, publicação e compartilhamento de notícias no Facebook", disse o principal autor do estudo, Nic Newman, um dos criadores do site da BBC News.

A imagem do Facebook sofreu o pior golpe de sua história neste ano, quando se soube que dados privados de seus usuários eram usados irregularmente com fins políticos.

O caso levou muitas pessoas no mundo todo a abandonarem o Facebook e passarem mais tempo no WhatsApp e Instagram, embora ambos sejam propriedade do Facebook.

O estudo "2018 Digital News Report" estimou que cerca de metade dos consultados na Malásia (54%) e Brasil (48%) usam agora o WhatsApp, como um terço dos entrevistados na Espanha (36%).

O relatório, elaborado a partir de uma pesquisa feita pela empresa YouGov com 74.000 consumidores de notícias na internet, mostrou também o aumento do uso do Instagram na Ásia e América do Sul, enquanto o Snapchat avançou na Europa e Estados Unidos.

A confiança média nas notícias se manteve estável em 43%, mas só 23% afirmaram confiar nas notícias que encontram em redes sociais.

O V Encontro Nordeste de História da Mídia tem prazos prorrogados. Com as alterações, os interessados têm até o próximo sábado (5) para realizarem as inscrições no evento. A data limite para submissão de artigos também foi estendida, até o dia 10 de maio. Mais informações podem ser obtidas através do site.

Com o tema “Comunicação, História e Cidadania: 30 anos da Constituição Cidadã”, o evento acontece no Recife, nos dias 16 e 17 de maio. Com mesas redondas, grupos temáticos, lançamentos de livros e apresentação de trabalhos, o encontro será realizado na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap).

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Na programação, mesas redondas discutindo os temas: Comunicação, História e Cidadania: 30 anos da Constituição Cidadã; Consumerismo Digital na perspectiva publicitária; Memória e Cultura Digital e Os 50 Anos das TVs Educativas no Brasil. O público ainda pode participar de oficinas.

Para submeter artigos, não precisa estar inscrito. A apresentação acontecerá na sexta-feira (17), das 9h às 13h. Ao todo, são nove grupos temáticos, coordenados por professores da Unicap. O regulamento e lista completa com as áreas estão no site do evento.

A iniciativa é uma ação da Associação Brasileira de Pesquisadores de História da Mídia (Alcar) em conjunto com os cursos de Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Jogos Digitais e Fotografia da Unicap. A Universidade Católica de Pernambuco fica na Rua do Príncipe, 526 - Boa Vista, Recife - PE.

Com o tema “Comunicação, História e Cidadania: 30 anos da Constituição Cidadã”, o V Encontro Nordeste de História da Mídia acontece no Recife, nos dias 16 e 17 de maio. Com mesas redondas, grupos temáticos, lançamentos de livros e apresentação de trabalhos, o evento será realizado na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap). As inscrições já estão abertas para estudantes e profissionais, através do site.

Na programação, mesas redondas discutindo os temas: Comunicação, História e Cidadania: 30 anos da Constituição Cidadã; Consumerismo Digital na perspectiva publicitária; Memória e Cultura Digital e Os 50 Anos das TVs Educativas no Brasil, acontecem nos dois dias do evento, que ainda conta com oficinas de Jornalismo de bolso - Katy Marinho, Mídia Tática - Fernando Fontanella, Roteiro de Vídeo - Leo Falcão e outras. Além de apresentações culturais de artistas pernambucanos.

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A submissão de trabalhos de pesquisadores, professores e estudantes já estão abertas e seguem até o dia 30 de abril. A apresentação acontecerá na sexta-feira (17), das 9h às 13h. Ao todo, são nove grupos temáticos, coordenados por professores da Unicap. A lista completa com as áreas e regulamento estão no site do evento.

A iniciativa é uma ação da Associação Brasileira de Pesquisadores de História da Mídia (Alcar) em conjunto com os cursos de Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Jogos Digitais e Fotografia da Unicap. A Universidade Católica de Pernambuco fica na rua do Príncipe, 526 - Boa Vista, Recife - PE.

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--> Confira congressos com inscrições disponíveis

Começam nesta terça-feira (27) as inscrições para a seleção de dois professores assistentes na área de Comunicação Social no campus sede da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Estão sendo oferecidas uma vaga para a área de Educomunicação, Sociologia e Mídia e uma vaga para a área de Educomunicação, Publicidade e Linguagem Visual.

Para participar, é exigido que os candidatos tenham titulação mínima de mestrado em Comunicação Social e habilitação na área escolhida. O cargo é de professor assistente, classe A, nível 1, com jornada de trabalho é de 40 horas semanais. O salário é de R$ 3.649,06. As inscrições ocorrem até o dia 7 de março.

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Os interessados devem efetuar o pagamento da taxa de inscrição no valor de R$ 65, preencher o requerimento de inscrição e levar a documentação especificada no edital no Protocolo Geral da UFCG, campus sede. O horário de atendimento é das 8h às 12h e das 14h às 18h, de segunda a sexta-feira. Os candidatos de baixa renda podem solicitar a isenção.

O processo seletivo será feito através de uma prova escrita no dia 14 de março e exame de títulos. A previsão é que o resultado final seja divulgado no dia 16 de março. O certame tem validade de um ano, podendo ser prorrogado por igual período.

- Confira o edital para a vaga na área de Educomunicação, Sociologia e Mídia

- Confira o edital para a vaga na área de Educomunicação, Publicidade e Linguagem Visual

O hoje oficialmente  presidenciável Jair Bolsonaro (PSC-RJ) e um de seus filhos, Eduardo Bolsonaro (PSC-SP), recebem dos cofres públicos R$ 6.167 por mês de auxílio-moradia mesmo tendo um imóvel em Brasília. Sempre foi assim, é assim e se não mudarmos sempre será. Este país está destruído, acabado, entregue a própria sorte e claro a própria sorte neste caso somos todos os eleitores. Voltando a família Bolsonaro, o apartamento de dois quartos (69 m²), em nome de Jair, foi comprado no fim dos anos 90, quando ele já recebia o benefício público, mas ficou pronto no início de 2000. O político recebe da Câmara o auxílio-moradia desde outubro de 1995, ininterruptamente. Eduardo, desde fevereiro de 2015, quando tomou posse em seu primeiro mandato como deputado. Ninguém quer perder a  mamata que o governo oferece, afinal as tetas da nação são enormes e sempre estão alimentando essa corja. Ao todo, pai e filho embolsaram até dezembro passado R$ 730 mil, já descontado Imposto de Renda.  Além do apartamento na capital, os políticos da família Bolsonaro tem de acordo com reportagem da Folha de São Paulo mais de 12 imóveis somente no Rio de Janeiro a maior parte adquirida nos últimos dez anos, como mostrou a  própria matéria da Folha neste domingo (7). O auxílio-moradia é pago a deputados que não ocupam apartamentos funcionais no DF. Como há mais deputados do que vagas em imóveis destinados a eles, a Câmara desembolsa para cada um desses, por mês, R$ 4.253. Este país está uma esculhambação total e tenha certeza isso não muda nunca enquanto a gente não for pras ruas, votar em políticos sérios e começar uma revolução que deve ser iniciada pelo voto.

Ainda Bolsonaro

O Livres foi primeiro grupo entre os que pregam a renovação na política a ser vítima dos tradicionais acordos de cúpula, define em 15 dias em quais partidos vai abrigar seus candidatos.

Fora

O movimento, que deixou o PSL após a entregada de Jair Bolsonaro já havia estruturado 200 núcleos pelo país.

E agora?

Paulo Gontijo, que coordena o Livres no Rio de Janeiro, diz que serão feitas consultas a todos os diretórios estaduais. A organização vai tentar respeitar os alinhamentos regionais.

Lula lá

Em comunicado à militância, dirigentes do PT disseram que o ex-presidente Lula deve mesmo acompanhar de São Paulo o julgamento no TRF-4, em Porto Alegre, que pode definir seu futuro político.

Temer apelando pra tudo

Michel Temer vai gravar participações nos programas do Sílvio Santos e do Ratinho para explicar a nova proposta de reforma da Previdência. O presidente acertou os compromissos , em um longo almoço na casa do dono do SBT, em São Paulo.

Emissora populista com Temer no ar

Durante a conversa com temer o dono do SBT  Silvio Santos , um dos maiores comunicadores do país, justificou o convite ao emedebista. “Eu não entendo o que vai ser votado”, disse. “Quero que você vá lá e me explique. Se eu entender, o povo entende.” Ta falado...

Boa notícia

A partir de amanhã , a Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) inicia a operação do novo trecho de Faixa Azul na Zona Sul da cidade. Desta vez, 580 metros de corredor exclusivo serão implantados na Avenida Antônio de Goes, ampliando a extensão da Faixa Azul já existente na Avenida Conselheiro Aguiar, que contempla os bairros do Pina e Boa Viagem.

Paulo Câmara em ritmo de campanha

Caetés acompanhou ontem o lançamento do edital para a construção da Adutora Caetés-Capoeiras, feito pelo governador Paulo Câmara. A obra, que vai ampliar a oferta de água para cerca de 15 mil pessoas dos dois municípios. representa  investimentos de R$ 15,6 milhões na intervenção,  e regularizar o abastecimento das duas cidades mesmo em períodos de estiagem.

Todos em busca de votos

O deputado federal Fernando Monteiro acompanhou o governador Paulo Câmara durante o lançamento. O parlamentar foi um dos responsáveis por assegurar os recursos para que a Compesa execute a obra,  A Adutora Caetés-Capoeiras faz parte de um conjunto de dez obras que a Compesa vai realizar em 18 municípios a partir da liberação de R$ 384 milhões junto ao Governo Federal.

A confiança na imprensa aumentou nos Estados Unidos desde a eleição do presidente Donald Trump, embora, em meio à polarização política, mais pessoas acreditem nas denúncias de "fake news" do presidente, indica uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira.

A pesquisa realizada pelo Instituto Poynter mostra uma clara divisão partidária: enquanto os republicanos e partidários de Trump são céticos sobre as empresas jornalísticas, seus rivais democratas têm mais confiança.

Cerca de 12% dos entrevistados disseram ter uma "grande" confiança na imprensa, enquanto outros 37% indicaram uma confiança "limitada". Mas 39% dos inquiridos apontaram "pouca confiança" e 13% "nenhuma".

Os pesquisadores compararam esses resultados com os da pesquisa Gallup, segundo a qual a confiança nos meios de comunicação passou de 32% em setembro de 2016 para 41% em setembro de 2017.

"Encorajadoramente, constatamos que o público apoia a imprensa, embora sem grande convicção. Contudo, esse resultado esconde uma polarização dramática nas atitudes em relação à mídia", indica o relatório, conduzido por especialistas das universidades de Princeton e Dartmouth nos Estados Unidos e Exeter no Reino Unido.

Quase três em cada quatro democratas expressaram confiança nos meios de comunicação em comparação com apenas 19% dos republicanos.

Além disso, 44% dos entrevistados indicaram que acreditam que os veículos de comunicação inventaram histórias sobre Trump e 31% concordaram com a afirmação do presidente de que as grandes empresas de comunicação são "inimigas do povo".

Uma grande maioria (69%) afirmou que a imprensa "tende a favorecer um partido", mas a mesma porcentagem acredita que as organizações de notícias "evitam que os líderes políticos façam coisas que não deveriam ser feitas".

Os autores destacaram o fato "perturbador" de que 25% dos entrevistados apoiam limitações à liberdade de imprensa, o que incluiu permitir que o governo bloqueie as notícias que considere tendenciosas ou imprecisas.

"Os políticos geralmente resistem a uma cobertura desfavorável, mas os ataques públicos à legitimidade da imprensa não têm precedentes na era moderna", disseram.

O Facebook anunciou que nas próximas semanas começará a testar um recurso que permite a inclusão de notícias pagas entre os Instant Articles, ferramenta que adapta o conteúdo de jornais e grandes empresas de mídia a um formato de fácil leitura nos smartphones e outros dispositivos móveis. A novidade começará a ser percebida primeiramente nos EUA e na Europa, informou a rede social.

A partir de agora, veículos como o The Economist, Los Angeles Times, The Washington Post e The Telegraph poderão começar a cobrar seus leitores do Facebook para que eles acessem notícias. Inicialmente, cada pessoa poderá ler 10 artigos gratuitamente. Depois ela será convidado a realizar uma assinatura digital para continuar tendo acesso ao conteúdo.

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Mas as empresas de mídia também podem restringir o acesso de notícias específicas, informou o Facebook. Caso opte por fazer a assinatura, o usuário será direcionado ao site da editora. Ao pagar, ele poderá ler todos os artigos disponíveis. O Facebook garante que os veículos ficarão com 100% da receita gerada pelo serviço.

"Como com muitos produtos que construímos no Facebook, observaremos como as pessoas respondem a esta nova experiência, e trabalharemos com esses parceiros para analisar, aprender e replicá-la ao longo do tempo. Esperamos expandir o teste para parceiros adicionais no futuro", informou a rede social, em comunicado.

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--> Facebook testa recurso de postagens que se autodestroem

A estrela do tênis Serena Williams deu à luz a uma menina nesta sexta-feira (1º) - informou a mídia americana. Williams, que completará 36 anos no final deste mês, foi internada no St. Mary's Medical Center em West Palm Beach, Flórida, na quarta-feira, antes de entrar em trabalho de parto durante a noite.

Não houve confirmação imediata do nascimento por parte dos representantes de Williams. Sua irmã mais velha, Venus Williams, descreveu-se como "superentusiasmada" depois de ter sido informada sobre os relatos referentes ao bebê, enquanto caminhava para a quadra para sua partida na terceira rodada no US Open, em Nova York.

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Ela se recusou, porém, a responder perguntas sobre o assunto em sua coletiva de imprensa pós-jogo. Mais cedo, citando fontes do hospital, um produtor da estação de televisão WPBF, com sede na Flórida, disse que a filha de Williams pesava 3,09 quilos.

A revista de celebridades "US Weekly" mencionou uma fonte próxima da estrela do tênis, confirmando o nascimento. "Parabéns Serena! Tanta alegria por você!!!", disse o tenista espanhol Rafa Nadal, no Twitter.

O treinador de Williams, Patrick Mouratoglou, disse no Twitter: "Parabéns @SerenaWilliams pela sua bebê. Estou tão feliz por você e sinto sua emoção. Se recupere bem e desfrute sem limitação".

Williams prometeu voltar ao tênis em janeiro para defender seu título no Aberto da Austrália, que ganhou pouco depois de engravidar.

Para os ouvintes de podcasts, uma novidade pode mudar os seus hábitos. Isto porque o Spotify pode ampliar os seus serviços e passar a promover esse tipo de áudio na sua plataforma. Atualmente, o mercado é abocanhado pela Apple e o YouTube. Conforme a Bloomberg, a empresa já chegou a concordar e está testando a dedicação em novos recursos que não somente o de música. 

Com isso, de acordo com informações, com a adesão de outras mídias, a receita obtida com essas novidades poderia reduzir a parcela de vendas que vai para gravadoras, afinal, os royalties representaram mais de 75% dos custos anuais da Spotify.  Isto porque esse cálculo é feito baseado no tempo que os usuários passam tocando músicas.

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Além dessa estratégia, o Spotify quer deixar o usuário ainda mais tempo na plataforma, com isso, gerando mais publicidade, consequentemente, mais renda. Se a empresa resolver por agregar a nova mídia à plataforma, seus mais de 140 milhões de usuários, sendo cerca de 50 milhões de assinantes pagantes, podem migrar da Apple para o Spotify, com o intuito de ter tanto música como podcasts em um só aplicativo.

Donald Trump voltou a atacar este sábado os meios de comunicação americanos, que acusa de serem o veículo do "ódio" contra ele, com insultos em particular contra dois periodistas da rede MSNBC.

Sua disputa através das redes sociais com os apresentadores dessa rede de televisão, cuja virulência chocou inclusive vários republicanos, foi seguida no sábado por uma série de tuítes matinais com novos insultos.

"O louco Joe Scarborough e Mika (Brzezinski), burra como uma pedra, não são pessoas ruins, mas seu programa de baixa audiência é controlado pelos seus chefes da NBC", escreveu Trump na sua conta do Twitter, citando a rede de televisão cuja cobertura critica regularmente por considerá-la parcial.

Trump manteve discussões com ambos os jornalistas, companheiros no programa e na vida real, na quinta e na sexta-feira através do Twitter e em editoriais. O presidente republicano acusou "a louca da Mika, de baixo coeficiente intelectual" e ao "psicopata Joe" de darem uma imagem enviesada do seu governo no programa televisivo.

Os agredidos denunciaram em uma nota editorial os "insultos de pátio de escola" por parte de um presidente "à deriva", cuja saúde mental colocaram em dúvida. No entanto, este sábado os ataques de Trump não tiveram como alvo apenas estes dois jornalistas, mas os meios em geral.

Ele sugeriu em outro tuíte que a jornalista Greta Van Susteren, que deixou a MSNBC esta semana, foi demitida "por seus chefes descontrolados na @NBC e @Comcast porque ela se recusou a compartilhar o 'ódio a Trump'!"

Em outro tuíte neste sábado, Donald Trump disse que estava "muito contente de que a CNN tenha ficado finalmente em evidência por (suas) notícias falsas e jornalismo de lixo". Era "questão de tempo", acrescentou.

Ferrenho defensor de Lula e da tese de que o ex-presidente é perseguido pela “grande mídia”, o senador Humberto Costa (PT) falou, na noite dessa quarta-feira (14), que é necessária a “democratização da mídia” erradicando a propriedade monopolista dos meios de comunicação. “[Precisamos] de uma legislação que democratize o controle sobre os meios de comunicação e acabe com o monopólio. Para isso, precisa ter coragem e apoio popular”, disse.

A declaração aconteceu durante o lançamento do Plano Popular de Emergência, que entre outros pontos também defende a adoção da lei. Em cartilha distribuída ao público presente, uma parte destaca que é preciso “criar mecanismos de incentivo e proteção à pluralidade dos veículos de informação e da indústria cultural”. 

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Sobre o Plano de Emergência, o senador disse que é muito importante diante do momento que o país vivencia. “Como resultado de várias reflexões de inúmeras entidades da sociedade civil, do movimento sindical, de partidos políticos e MST. O plano representa algo que hoje faz falta no debate que a sociedade faz, que é exatamente onde nós queremos chegar”, declarou. 

O projeto, que também defende uma nova eleição presidencial em 2017, é um ponto que o parlamentar citou afirmando que é muito difícil conseguir mobilizar a sociedade em torno de uma bandeira como as eleições diretas quando não se fica claro o que é necessário fazer “para chegar lá”. “Eu acho que as respostas que estão no Plano de Emergência, elas são respostas bastante avançadas ainda que a gente possa ter algumas divergências, mas que cumpre um papel importante porque procura resgatar o país do desmonte que está sendo feito hoje nas políticas como todo, especialmente, das políticas sociais. Esse é o ponto principal”. 

“Mas eu entendo que há algo além que esse programa procura colocar, que foi tocar naquilo que os nossos governos precisavam ter feito para que a gente não vivenciasse hoje esta crise na amplitude que estamos vivenciando e vendo os trabalhadores pagarem por essa crise”, acrescentou ainda falando sobre o projeto. 

Em sua explanação, o petista ainda disse que a reforma política é preciso como forma de “democratização do estado” e que o Brasil já teve uma “ampla condição” de ter feito uma reforma que criasse condições de disputas em termo de igualdade entre as diversas forças políticas. “Em 2007, estivemos perto de aprovar a reforma política com eleições por lista fechada”, lamentou.

A Faculdade Maurício de Nassau (João Pessoa) realizou na noite desta terça-feira (23) uma palestra com o tema "Mídia e suicídio: A cobertura da mídia sobre a Baleia Azul".

O evento foi fruto de parceria entre os cursos de Comunicação Social e Psicologia. Foram convidados para palestrar o jornalista e doutor em Psicologia Luís Augusto Mendes; Thiago Aquino - que é psicólogo e professor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB); o voluntário do Centro de valorização da Vida (CVV), André Fagundes e Renata Maia, que é jornalista e suicidóloga.

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Na ocasião foi discutido o papel da mídia na abordagem do tema suicídio, e de como esses fatos são divulgados pelos meios de comunicação.

Para o doutor em psicologia Luís Augusto, a mídia não influencia a prática do suicídio de forma direta. Isso ocorre se a veiculação ocorre de forma errada. "A mídia tem que ser cuidadosa em não romantizar ou espetacularizar o ato do suicídio, mas que ela trabalhe principalmente na questão da prevenção, dos cuidados e atenção com os jovens, já que estamos falando aqui do jogo baleia azul", disse ele.

A jornalista e suicidóloga Renata Maia diz que quem normalmente pratica suicídio é uma pessoa que se encontra vulnerável e carente. "Tem gente que está vulnerável, precisa de elogios nem que seja depois de morto, dizer que vai cometer suicídio não é chamar atenção, e sim um grito de socorro", afirmou.

Renata Maia iniciou sua palestra com a seguinte frase: "Sou sobrevivente de mim mesma", isso porque um familiar próximo dela cometeu suicídio, e a própria Renata tentou por diversas vezes tirar a própria vida.

Mas quais são os fatores que levam uma pessoa a atentar contra a própria vida? Segundo o psicólogo e professor da UFPB Thiago Aquino, o comportamento suicida é multifatorial, ou seja, envolvem fatores psíquicos, sociológicos e biológicos. "Podemos compreender o suicídio como contínuo, entre o pensamento ou ideação, o planejamento até chegar à morte em si, que seria o resultado final do comportamento suicida", explicou.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), jovens de 15 a 25 anos de idade são os que mais estão vulneráveis a cometer suicídio.

Existem alguns serviços gratuitos que realizam apoio emocional e prevenção do suicídio. Aqui na Paraíba, é disponibilizado o serviço do Centro de Valorização da Vida (CVV), que atende de forma sigilosa por telefone, e-mail, chat e pelo aplicativo Skype 24 horas.

"Aqui em João Pessoa, recebemos uma média de 400 ligações por mês", disse André Fagundes, voluntário do CVV. Ainda segundo André, existem em torno de 22 voluntários, sendo esse número ainda insuficiente para manter o posto de atendimento funcionando 24 horas por dia.

Para falar com um dos voluntários do CVV, basta ligar para o numero 141, a ligação é gratuita e sigilosa.

O estudante de psicologia Joseb Roque, avaliou a palestra como sendo importante para a sua formação. "Nós temos que mudar a perspectiva com relação à educação. Os pais têm que ter um conhecimento maior da atividade de seus filhos, com quem seus filhos estão se relacionando nas redes sociais e com quem eles estão conversando, temos que voltar um pouco a dar uma atenção mais emotiva e não uma emoção objetal, porque hoje em dia os pais estão dando através de objetos, ou seja, estão amando menos e presenteando mais", declarou o aspirante a psicólogo.

Já para o estudante de jornalismo Jonathan Moura, esse debate é importante, pois, para ele, a mídia não sabe lidar com a relação do ser humano com o suicídio. "Geralmente a gente vê casos de suicídio sendo divulgado de forma extravagante demais, ou simplesmente levam o caso de maneira simples demais", completou.

Segundo a coordenadora do Curso de Comunicação Social da Faculdade Maurício de Nassau, Renata Escarião, a iniciativa de promover uma palestra com essa temática veio com o estouro dos casos envolvendo o joga da Baleia Azul. "Eu enquanto jornalista assistindo a uma dessas matérias, que incluía um caso aqui da Paraíba, me questionei se realmente a mídia, seja ela paraibana ou nacional, tratava o tema da maneira que deveria ser tratada, e também me questionei como nossos alunos hoje falariam sobre o tema", afirmou.

Para o psicanalista e professor do curso de Psicologia Sócrates Pereira, a parceria do curso de comunicação com o de psicologia é importante, porque a psicologia pode fornecer os subsídios necessários para que a mídia aborde o tema de maneira responsável.

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Na manhã desta sexta-feira (28), a mídia internacional deu destaque para a greve geral convocada por centrais sindicais, movimentos sociais brasileiros e partidos de oposição ao governo de Michel Temer. Os protestos são contra duas propostas do governo federal, a reforma da Previdência e a Trabalhista, essa última aprovada na Câmara dos Deputados, na última quarta-feira (26).

A rede britânica BBC publicou em seu site que o Brasil foi atingido pela primeira greve geral em mais de duas décadas e manifestantes já bloqueiam vias de várias cidades, incluindo Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Brasília. O jornal também destacou o avanço do projeto de lei do Congresso, que tenta enfraquecer conquistas trabalhistas. 

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O espanhol El País disse que a greve desafia o governo brasileiro e que os sindicatos conseguiram até o apoio da Igreja para o movimento grevista desta sexta-feira. O periódico também repercutiu a baixa popularidade de Michel Temer e suas apostas em reformas trabalhistas.

O The Guardian noticiou que as escolas, hospitais e sistemas de transporte do país deverão ser paralisados ​​por uma greve geral contra as reformas da previdência social. O jornal também destacou uma entrevista com Fernando Limongi, cientista político da Universidade de São Paulo. "Se não podemos confiar no governo, por que devemos confiar em sua mensagem de que essa reforma é inevitável?", questionou o pesquisador.

Já o americano The Washington Post citou o uso de gases lacrimogêneos pela polícia para retirar manifestantes das proximidades do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Segundo o periódico, a economia brasileira está em profunda recessão e muitos brasileiros estão frustrados com o governo de Temer. 

A notícia publicada no site do jornal também diz que o governo federal aprova as mudanças propostas e diz que os benefícios serão ao longo prazo. "Mas com tantos sem trabalho, muitos não aprovam os cortes em seus benefícios", conforme tradução do site oficial do Washington Post.

Um site norueguês decidiu colocar um filtro para as mensagens mal intencionadas em sua página por meio de um método inovador e eficaz: obrigar os leitores a realmente lerem as matérias antes de comentá-las.

Desde meados de fevereiro, a NRKbeta, filial da NRK, empresa de radiotelevisão pública especializada em mídia e tecnologia, exige que os visitantes respondam três perguntas após a leitura do texto para que possam deixar comentários nas matérias.

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"Geralmente, vemos que muitos leem apenas o título e algumas linhas antes de começarem a comentar para participar do debate", contou nesta quinta-feira (02) à AFP o redator-chefe da NRKbeta, Marius Arnesen. "Fazendo três perguntas baseadas no texto, temos certeza de que a discussão ocorrerá com uma base de conhecimentos em comum", ressaltou.

Dessa forma, o site pretende elevar o nível do debate, além de moderar reações inadequadas. "Se há algo na matéria que não lhe agrada, você ao menos é obrigado a fazer uma pausa, refletir um pouco e ler a matéria, caso não o tenha feito ainda. Assim, esperamos evitar o mal-estar provocado pelos comentários desagradáveis", disse Arnesen.

O experimento ainda é muito recente para se obter conclusões definitivas, explicou Arnesen. Ele afirma, porém, que o número de comentários se manteve estável, e a reação dos leitores regulares foi em geral positiva.

"Boa iniciativa", comentou um internauta no site, "embora minha fé na humanidade não vá tão longe a ponto de me fazer deixar de acreditar que todos os debates acabarão derrapando para coisas como Adolf Hitler, a imigração, os políticos corruptos, as teorias da conspiração...".

O LeiaJá publica nesta quinta-feira (22) a série "Craques dentro e fora do campo". Mostramos histórias de trabalhadores que são tão importantes para os clubes quanto os jogadores de futebol. São funcionários que guardam várias histórias e se emocionam com vitórias e derrotas de Sport, Santa Cruz e Náutico. Confira:  

Longe dos holofotes e de toda mídia que rodeia os jogadores de futebol, há pessoas que compõem uma base profissional primordial para os clubes. Gente simples, humilde, trabalhadora. Homens e mulheres que não abrem mão de viver a instituição, de estar perto dos diretores, atletas, da torcida. Também são torcedores que vibram, comemoram vitórias e choram com as quedas, mas não deixam que os insucessos do mundo da bola influenciem seus trabalhos. 

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Não correm atrás da bola como os famosos atletas compensados com salários robustos. Mas fazem do seu dia a dia uma correia para manter a ordem nos clubes. Trabalhadores que cuidam da limpeza, comida, roupas, chuteiras, gramados, bolas, segurança... Às vezes são como pais, conselheiros dos atletas mais novos, e confidentes dos experientes. Em vários momentos guardam segredos que os profissionais de imprensa não mediriam esforços para descobrir. São pessoas de confiança, cheias de anos dentro dos clubes, donos de longos serviços prestados. Porém, nem sempre são conhecidos pelos torcedores que lotam os estádios. Mas como num esquema armado por um técnico de futebol, são peças essenciais para que os times marquem gols dentro e fora de campo.

Entre os que são a base para a engrenagem logística dos times de futebol, muitos trabalhadores se destacam. Franzino, mas de gordo sorriso no rosto, Manoel Augusto de Almeida, 56 anos, é daqueles que fazem do clube sua segunda casa. Lar rubro-negro, por sinal. Manoel, preferencialmente chamado de Leguelé, é roupeiro do Sport. Já soma 17 anos de clube. Período em que viu e viveu histórias, algumas tristes, outras felizes, mas com o desfecho sempre igual: na vitória ou na derrota, Leguelé prefere o bom astral.

 

“Futebol é alegria. É bom a gente trabalhar com aquilo que gostamos. Sou do meio, sou boleiro. Joguei futebol, passei pelo Fluminense. Mas não o do Rio de Janeiro. Joguei no Fluminense do Caranguejo”, diz o roupeiro, descontraído, ao lembrar que foi peladeiro e por isso sabe das coisas que acontecem dentro das quatro linhas. O roupeiro nasceu e mora até hoje na comunidade do Caranguejo, localizada ao lado da Ilha do Retiro, no Recife.

Leguelé começou nas categorias de base do Leão. Pelos bons serviços prestados ao clube, foi convidado para o profissional, onde soma oito anos. Em suas mãos está a missão de organizar os uniformes dos atletas, tanto de jogo, quanto de treino. “Tenho que deixar tudo pronto. Camisa, chuteira, meião... Nós temos que prestar atenção nos gramados, porque quando está chovendo, os jogadores preferem a trava. Mas quando o tempo está bom, eles usam o cravo de borracha. Vai depender do jogador”, relata o trabalhador.

Querido entre atletas, diretores e outros funcionários do clube, Leguelé não deixa que os momentos de euforia atrapalhem seu serviço. Redobra a atenção para manter as roupas organizadas, mas não perde o sorriso que contagia os rubro-negros. Ele sabe também as informações e produtos fornecidos pela empresa que produz o padrão leonino, a Adidas, além de colher dos atletas suas preferências de vestes. Sob os cuidados do Leguelé estão desde os jogadores mais vaidosos, até os que preferem uma vestimenta mais séria.

“Os jogadores gostam de estar bem vestidos. Quando pegamos o material, já sabemos a quantidade de camisas que os atletas terão direito. Quando há empate ou vitória, o jogador tem direito a duas camisas. Na derrota, só podem pegar uma cada um. Temos estoque e a Adidas sempre traz mais”, explica. “O jogador mais vaidoso que peguei aqui no Sport foi Marcos Aurélio – um dos principais atletas que ajudaram o Sport subir, em 2013, para a Série A -. Ele me dava um dos perfumes dele e sempre que tinha jogo ou treino, a camisa dele tinha que ficar perfumada. Só entrava em campo cheiroso. Sempre gostava de calção folgado e camisa apertada”, complementa o roupeiro, enfatizando que Marcos Aurélio é um dos seus grandes amigos no futebol.

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Nenhum visual nos conformes da moda esportiva é válido caso o atleta não honre a camisa do clube. E nos momentos de insucessos, torcedores cobram empenho de diferentes maneiras. Por outro lado, ainda existem as torcidas adversárias, que nem sempre recebem o elenco do Sport de forma amigável. Em casos como esses, entra em cena um rubro-negro que, além de torcedor, é um dos responsáveis pela segurança do clube.

 

Ivan Araújo da Silva, 53 anos, é segurança do clube. São mais de 30 anos defendendo as cores vermelha e preta. Passou por situações perigosas, manteve posição firme, precisou se impor. Mas a postura de durão cai por terra quando há lembranças de algumas derrotas leoninas, como os títulos pernambucanos perdidos para os rivais. Conhecido como Pelé, Ivan chegou ao clube por indicação de um parente e até hoje não deixou de cuidar da Ilha do Retiro e mais recentemente do Centro de Treinamento do Leão. 

Uma "acusação" que dá risos nos rubro-negros

Ídolo da torcida do Sport, o goleiro Magrão também é muito querido entre os funcionários do clube. São mais de dez anos prestados ao futebol do Rubro-Negro, além de uma relação forte e contínua com homens e mulheres que soam a camisa para deixar tudo em perfeitas condições para que os atletas façam o melhor dentro de campo. De acordo com o arqueiro, esses trabalhadores são essenciais para manter o bem estar dos atletas.

Em entrevista ao LeiaJá, o goleiro lembrou nomes de funcionários que horam seus trabalhos no Sport. Falou do Leguelé, do Pelé, e de tantos outros nobres trabalhadores. Mas o ar de seriedade do goleiro se desfez ao lembrar o massagista conhecido pela massa rubro-negra como Mema. Em tom de brincadeira, Magrão diz que o massagista também é habilidoso em prestar serviços para os atletas leoninos. É o famoso ‘quebra galho’, principalmente quando o elenco está confinado na concentração.

Edson Batista, o Mema, de 52 anos, é um dos poucos funcionários dos clubes pernambucanos reconhecido pela grande massa de torcedores. A forma como corre para acudir os atletas machucados arranca sorrisos e aplausos das arquibancadas. Sobre a brincadeira de Magrão, o trabalhador entre no clima descontraído e diz que precisa receber boas quantias em dinheiro para comprar utensílios do dia a dia para os jogadores, como escova de dente, toalha, sabonete, entre outros.

“Magrão sempre esquece a pasta de dente, escova... E diz que depois traz o dinheiro pra mim. Com esse negócio, a gente traz e ele não paga. Diz que o dinheiro está no carro ou que esqueceu em casa. Termina não pagando. Trago coisas boas e por isso que são caras”, diz Mema, aos risos.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, atacou a imprensa agressivamente, nesta quinta-feira (16), ao afirmar que a "desonestidade está fora de controle" e que é necessário que o país fale sobre o assunto.

"Temos que falar sobre isso e descobrir o que está acontecendo, porque a imprensa, honestamente, está fora de controle. O nível de desonestidade está fora de controle", disse o presidente durante uma coletiva de imprensa na Casa Branca.

Durante sua campanha eleitoral, Trump começou a fazer referências à "desonestidade" da imprensa. Essa tendência se aprofundou desde sua chegada à Casa Branca e, nesta quinta-feira, explodiu com toda força durante a coletiva de imprensa.

Trump se queixou que os jornais "distorcem" informações sobre seu governo e acrescentou que "não vamos permitir que isso ocorra, porque estou aqui para passar minha mensagem diretamente às pessoas".

O presidente americano lembrou que o conteúdo das conversas que manteve pessoalmente com o presidente do México, Enrique Peña Nieto, e o com primeiro-ministro da Austrália, Malcolm Turnbull, acabou sendo publicada nos principais jornais. Quando viu na imprensa detalhes de sua conversa com o Peña Nieto, Trump disse que se sentiu "realmente surpreso".

Por isso, acrescentou, questionando: "o que acontecerá quando tiver que negociar com a Coreia do Norte? Vocês vão relatar tudo sobre informações confidenciais?". Parte importante dos ataques de Trump esteve reservada aos jornais mais importantes do país e à emissora CNN, a qual acusou de propagar "ódio" em sua programação.

O Facebook lançou uma campanha para reprimir a disseminação de notícias falsas na França, antes da eleição presidencial do país ainda este ano. A rede social anunciou na segunda-feira (6) que vai trabalhar com oito empresas de mídia para verificar e filtrar os artigos que forem sinalizados pelos usuários.

Segundo o jornal francês Le Monde, um dos parceiros do Facebook, a campanha é semelhante a uma iniciativa que a rede social lançou nos EUA no final do ano passado e mais recentemente na Alemanha.

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Tanto o Facebook como o Google enfrentaram críticas generalizadas por permitir que notícias falsas se espalhassem durante as eleições presidenciais dos EUA e líderes europeus expressaram preocupação de que tal desinformação possa afetar os próximos eventos políticos em todo o continente.

Sob o sistema, se um artigo é sinalizado como falso pelos usuários, ele será enviado para um portal que todas as oito empresas de mídia têm acesso, de acordo com o Le Monde. Se pelo menos duas delas confirmarem que a publicação não é confiável, o conteúdo será marcado como contestado no feed de notícias.

Além do Le Monde, os parceiros franceses do Facebook incluem a Agence France-Presse (AFP), a BFMTV, a Franceinfo, a France Médias Monde, a L'Express, a Libération e a 20 Minutes. Alguns meios de comunicação do país, no entanto, já lançaram suas próprias iniciativas para combater notícias falsas.

O jornal Le Monde compilou um banco de dados de mais de 600 sites considerados não confiáveis, e o jornal esquerdista Libération está trabalhando para criar um documento semelhante. O Le Monde descreveu a iniciativa Facebook como um experimento, e que seus primeiros resultados serão avaliados em dois meses.

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O Papa Francisco criticou a "coprofilia" na mídia, ao criticar os meios de comunicação e sua atração pelo escândalo, em entrevista publicada nesta quarta-feira na revista católica belga Tertio.

"Não se deve cair - sem ofensas, por favor - na doença da coprofilia: que é buscar sempre comunicar o escândalo, comunicar as coisas feias, mesmo que sejam verdade", declarou o pontífice durante a entrevista, concedida em espanhol.

"E como as pessoas têm a tendência à coprofagia, pode fazer muito mal", acrescentou.

O papa argentino, que costuma conceder entrevistas a veículos católicos, nas quais conversa livremente sobre vários temas, reconheceu que considera chave o papel dos meios de comunicação no mundo moderno como um instrumento para educar e formar, embora tenha advertido que podem cair em diferentes tentações.

"A desinformação é, provavelmente, o pior dano que um meio pode fazer. Porque orienta a opinião em uma direção, tirando a outra parte da verdade. Os meios, eu penso, têm que ser muito muitos, muito limpos e muito transparentes", disse.

Em sua análise o papa reconhece o poder dos veículos de comunicação por sua "capacidade de formar opinião, boa ou ruim", reforçou.

"Os meios de comunicação são construtores de uma sociedade", disse.

Como se fosse uma lição, o pontífice argentino alertou para as grandes tentações em que os veículos podem cair.

"Podem ser tentados à calúnia (então, usados para caluniar e sujar as pessoas), sobretudo no mundo da política", admitiu.

Francisco defendeu sua exortação apostólica Amoris Laetitia, em que vincula a defesa dos pobres à do meio ambiente e criticou novamente a guerra.

"Há uma teoria econômica que eu nunca tentei constatar, mas a li em vários livros: que na história da humanidade, quando um Estado encontrava que seus balanços não andavam, faziam uma guerra e punham em equilíbrio seus balanços", disse.

"Penso que (o continente europeu) não levou a sério o 'Guerra nunca mais', porque depois veio a segunda e depois da segunda está esta terceira que estamos vivendo agora aos pedacinhos", afirmou.

"É que hoje em dia faltam líderes, a Europa precisa de líderes, líderes que sigam adiante", admitiu na entrevista.

O Twitter está planejando cortar 8% de sua força de trabalho, ou cerca de 300 funcionários, informou a Bloomberg, citando fontes familiarizadas com o assunto. O anúncio sobre as demissões deve ser realizado quando o microblog divulgar os lucros do terceiro trimestre na quinta-feira (27) e o número de vagas afetadas pode mudar. As ações do Twitter caíram 4,9% nesta terça-feira (25) diante da decepção de investidores.

A rede social de 140 caracteres, que ainda não é rentável, está tentando controlar gastos enquanto busca ofertas de venda para sua empresa. Recentemente, o Twitter contratou bancos para explorar o negócio, mas as companhias que haviam manifestado interesse - Salesforce, Disney e Alphabet – desistiram do processo.

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Os cortes de empregos sugerem que o Twitter não vai conseguir bater as estimativas dos analistas ao divulgar os resultados do terceiro trimestre ou suas perspectivas para o quarto, afirmou o analista do banco de investimentos Loop Capital, Blake Harper. A companhia de mídia social com valor de mercado de cerca de US$ 12,76 bilhões tem prejuízo US$ 400 milhões por ano.

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Donald Trump culpou o mexicano Carlos Slim, nesta sexta-feira (14), por uma campanha midiática para torpedear sua candidatura à Casa Branca, depois que o jornal The New York Times, do qual o magnata das telecomunicações é acionista, publicou acusações de assédio sexual contra o republicano.

"O principal acionista do (New York) Times é Carlos Slim e, como sabem, Carlos Slim vem do México. Ele deu milhões de dólares aos Clinton", declarou Trump, em um comício na Carolina do Norte.

"Vamos deixar que corporações estrangeiras e seus presidentes decidam o resultado (da eleição)?! Ele não pode fazer isso. Não podemos deixar isto acontecer", insistiu.

Na quarta-feira (12), o NYT publicou relatos de duas mulheres que acusaram Trump de assédio sexual, há anos. Outras mulheres fizeram denúncias similares, incluindo duas nesta sexta-feira.

Em entrevista ao jornal The Washington Post, Kristin Anderson contou que, no início dos anos 1990, em uma boate de Nova York, Donald Trump tocou sua vagina, metendo a mão por baixo de sua saia. Uma porta-voz do candidato disse que ele negou os fatos.

Em Los Angeles, Summer Zervos declarou à imprensa que Trump a beijou à força em um hotel há uma década, quando era participante de "O aprendiz", o reality show que levou o magnata à fama. "Eu nem mesmo sei quem são essas pessoas. É uma vergonha", declarou Trump na quinta-feira, taxando as acusações como "mentiras apresentadas pela imprensa e pela campanha de Hillary".

Nesta sexta, Trump reafirmou que está "sendo atacado brutalmente com mentiras e calúnias". Mike Pence, candidato a vice de Trump, prometeu apresentar evidências contra as acusações, surgidas após a divulgação de um vídeo que mostra o magnata se gabando de agarrar as mulheres por ser famoso.

"Antes do fim do dia, provas serão tornadas públicas para pôr essas alegações em xeque", prometeu Mike Pence em entrevista à rede CBS. Slim declarou que não conhece Trump e rejeitou ter qualquer interesse na vida particular do candidato republicano.

Em 2015, Slim ampliou sua participação de 8% para 17% na empresa New York Times, tornando-se o principal acionista individual do grupo de imprensa fora da família americana Sulzberger.

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