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O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, anunciou nesta quinta-feira (15) uma campanha pela paz nas eleições. O lançamento ocorre no Dia Internacional da Democracia e tem o objetivo de lembrar, segundo Moraes, que "adversários não são inimigos, devem se respeitar e devem jogar a regra do jogo, que no caso eleitoral, é a legislação eleitoral e a Constituição".

"É importantíssimo comemorarmos e lembrarmos no Dia da Democracia que o TSE e todo o Poder Judiciário existe para garantir o estado democrático de direito e para garantir a democracia", ressaltou o presidente da Corte.

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Moraes lamentou casos de violência física e verbal ocorridos no contexto das eleições deste ano e lembrou a agressão do deputado Douglas Garcia (Republicanos-SP) à jornalista Vera Magalhães em debate realizado na última terça-feira (13). "Coisa totalmente fora dos padrões de civilidade", criticou.

O mês de setembro é quando inicia-se a primavera no Brasil, no dia 22, 10 dias antes da votação. Foi o que lembrou o ex-presidente Lula (PT), em vídeo nesta nesta terça-feira (13), ao estimular o voto com “muita paz e esperança”, tendo em vista a grande polarização política que vem gerando diversas confusões no País, e até morte. 

O petista que também afirmou nesta terça que pode vencer no primeiro turno, faz esse discurso para atrair os chamados "votos úteis" nesta reta final da campanha.

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“Esse mês é próprio para uma frase para a gente falar o que a gente quer falar. Os poderosos ou nossos adversários poderão tentar matar uma, duas ou três rosas, mas não conseguirão deter a chegada da primavera. Estamos no mês da primavera e logo depois dela começar, tem a eleição. As rosas estarão todas exalando o mais importante perfume que uma rosa pode produzir e vai fazer com que o povo brasileiro se dirija à urna para digitar o seu voto com muito amor, muita paz e muita leveza espiritual”, destacou. 

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) usou o Twitter, neste domingo (10), para lamentar as mortes que aconteceram em Foz do Iguaçu (PR) na madrugada de hoje. Na cidade paranaense, o guarda municipal e petista Marcelo Arruda foi assassinado pelo um policial penal bolsonarista, José Rocha Guaranho - que também morreu.

Segundo relatos divulgados por jornais locais, Marcelo Arruda celebrava seus 50 anos na noite de ontem durante uma festa com o tema do PT e favorável à eleição de Lula em outubro deste ano, quando José Rocha invadiu o local duas vezes, a primeira para bradar o nome do presidente Jair Bolsonaro (PL) e ameaçar os presentes. Na segunda vez, o policial penal chegou atirando no guarda municipal, que reagiu atirando. Os dois morreram.

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Ao falar sobre o assunto, Lula salientou a intolerância política.

"Nosso companheiro Marcelo Arruda comemorava o seu aniversário de 50 anos com a família e amigos, em paz, em Foz do Iguaçu. Filiado ao Partido dos Trabalhadores, sua festa tinha como tema o PT e a esperança no futuro; com a alegria de um pai que acabou de ter mais uma filha. Uma pessoa, por intolerância, ameaçou e depois atirou nele, que se defendeu e evitou uma tragédia maior. Duas famílias perderam seus pais. Filhos ficaram órfãos, inclusive os do agressor. Meus sentimentos e solidariedade aos familiares, amigos e companheiros de Marcelo Arruda", escreveu o ex-presidente.

Pré-candidato a presidente, o líder petista também se solidarizou com a família do bolsonarista.

"Também peço compreensão e solidariedade com os familiares de José da Rocha Guaranho, que perderam um pai e um marido para um discurso de ódio estimulado por um presidente irresponsável. Pelos relatos que tenho, Guaranho não ouviu os apelos de sua família para que seguisse com a sua vida. Precisamos de democracia, diálogo, tolerância e paz", disse.

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Uefa e Adidas revelaram nesta terça-feira a bola que será utilizada na decisão de sábado entre Real Madrid e Liverpool da Liga dos Campeões da Europa. Ela será branca, com traços prateados, mas sem relação com a cor do time merengue. Trata-se de um alerta ao mundo contra as guerras e trará a palavra peace, "paz", em inglês, como protesto contra a invasão da Rússia à Ucrânia, há três meses.

Ultimamente, as bolas escolhidas para as decisões da Liga dos Campeões traziam apenas referências aos times da decisão e a palavra "final" com a cidade do palco da decisão. Desta vez, a Uefa e a Adidas se uniram para mandar a mensagem ao mundo.

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A bola do jogo será encaminhada a leilão após a decisão. Toda a renda será destinada para a ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados), agência da ONU (Organização das Nações Unidas) que se dedica a ajudar a proteger as pessoas forçadas a fugir de suas casas por causa de conflitos e perseguições como está acontecendo na invasão russa à Ucrânia.

Curiosamente, a decisão seria em território russo. Estava originalmente marcada para a cidade de San Petersburgo, mas acabou mudando de sede por causa do conflito com a Ucrânia. O Stade de France, em Paris, acabou sendo escolhido e os clubes russos banidos das competições da entidade.

De acordo com a Adidas, "a bola foi projetada para transmitir uma mensagem simples de paz, pertencimento e esperança que será passada de jogador para jogador a cada chute da bola e além do Stade de France até os cantos mais distantes do mundo."

O papa Francisco defendeu neste domingo (17) o acesso "livre" aos lugares sagrados de Jerusalém, onde nos últimos dias confrontos entre fiéis muçulmanos e forças israelenses deixaram dezenas de feridos na Esplanada das Mesquitas.

"Que os israelenses, os palestinos e todos os habitantes da Cidade Santa, juntamente com os peregrinos, possam experimentar a beleza da paz, viver em fraternidade e acessar livremente os Lugares Sagrados, respeitando mutuamente os direitos de cada um", disse o papa na tradicional benção "Urbi et Orbi" do domingo de Páscoa, proferida da varanda da Basílica da Praça de São Pedro.

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O pontífice também rezou por "paz para o Oriente Médio, devastado por anos de divisão e conflito".

Neste domingo, uma dúzia de pessoas ficaram feridas em tumultos entre manifestantes palestinos e policiais israelenses em torno da Esplanada das Mesquitas de Jerusalém, o terceiro lugar sagrado do Islã que já foi palco de violentos confrontos na sexta-feira.

Esses incidentes ocorrem quando a missa cristã da Páscoa é celebrada neste domingo, e as orações para Pessach, a Páscoa judaica, e para o mês muçulmano do Ramadã na Cidade Velha de Jerusalém, um centro às vezes conflituoso onde as três religiões monoteístas coincidem.

Foram prorrogadas até hoje (8) as inscrições para a Edição Centro-Oeste e Norte do Programa de Jornalismo de Dados de Segurança Pública e Direitos Humanos do instituto Sou da Paz, organização da sociedade civil, localizada em São Paulo. O curso será entre os dias 28 e 29 de abril e 05 e 06 de maio, remotamente.

O Sou da Paz contribui para a implementação de políticas públicas que sejam eficientes e pautadas por valores democráticos e pelos direitos humanos. O programa é um ciclo de quatro oficinas práticas voltado exclusivamente para jornalistas e comunicadores (as) que atuam nas periferias dos Estados das regiões Norte e Centro-Oeste.

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Essas oficinas vão ser realizada de 9 às 12 horas, no horário de Brasília, e focam nas principais fontes de dados e no conhecimento produzido a respeito da segurança pública em níveis locais, estaduais e nacional. Além disso, também tem foco em conseguir informações através de pedidos utilizando a Lei de Acesso à Informação (LAI).

Quem quiser participar do programa deve fazer parte de uma mídia independente de um dos Estados dessas regiões ou integrar um coletivo, e ter o comprometimento de publicar um conteúdo no fim de todo o ciclo. Os participantes que forem selecionados vão ser comunicados por e-mail e vai haver a oferta de uma bolsa-auxílio de R$ 300 para os interessados.

O programa tem o apoio do National Endowment for Democracy (Fundo Nacional de Democracia), dentro do projeto que procura debater a importância da defesa de uma segurança pública democrática. Além disso, busca o fortalecimento do trabalho dos jornalistas em relação aos aspectos autoritários e que vão contra os direitos humanos das políticas de segurança pública atuais.

Saiba mais sobre o regulamento:

https://soudapaz.org/o-que-fazemos/mobilizar/sistema-de-justica-criminal-e-seguranca-publica/participacao-no-debate-publico/?show=documentos#5965

Para se inscrever:

https://docs.google.com/forms/d/1UeH39eO_FbcZhDVI7OCTyYXwUdMdAeEzYA4pOCFP9Yk/viewform?edit_requested=true

Por Isabella Cordeiro (sob orientação e acompanhamento de Antonio Carlos Pimentel).

O papa Francisco exortou, neste sábado (1º), o mundo a "arregaçar as mangas" pela paz em sua mensagem de Ano Novo, na qual pediu aos fiéis que sejam positivos e trabalhem para construir uma sociedade melhor.

Por ocasião do 55º Dia Mundial da Paz, o líder dos 1,3 bilhão de católicos do mundo dedicou seu discurso do Angelus a encorajar o fim da violência e disse à multidão reunida na Praça de São Pedro para manter a paz em seus pensamentos.

"Vamos voltar para casa pensando em paz, paz, paz. Precisamos de paz", disse o papa após a oração do Angelus.

Sob um céu ensolarado, Francisco, que completou 85 anos no dia 17 de dezembro, lembrou aos fiéis que a paz exige "gestos concretos", como perdoar os outros e promover a justiça.

"E também precisa de um olhar positivo: que olhemos sempre, na Igreja como na sociedade, não o mal que nos divide, mas o bem que pode nos unir!", disse da janela do Palácio Apostólico.

"Não adianta se abater e reclamar, mas arregaçar as mangas para construir a paz", declarou.

Mais cedo, durante a missa na Basílica de São Pedro em homenagem à Virgem Maria, Francisco fez uma homilia na qual chamou a violência contra as mulheres de um insulto a Deus.

"A Igreja é mãe, a Igreja é mulher", estimou. "Enquanto as mães dão vida e as mulheres salvam o mundo, devemos todos trabalhar para promover as mães e proteger as mulheres", declarou.

"Quanta violência existe contra a mulher! Chega! Machucar uma mulher é ultrajar a Deus, que tirou a humanidade de uma mulher", assegurou.

Em mensagem divulgada em 21 de dezembro pelo Vaticano por ocasião do Dia Mundial da Paz, o papa recomendou "três caminhos para construir uma paz duradoura", o diálogo entre as gerações, a educação e o trabalho, "essenciais para a elaboração de um pacto social, sem o qual qualquer projeto de paz é inconsistente".

O texto sublinhava que o orçamento destinado à educação foi reduzido "sensivelmente" nestes últimos anos no mundo ao contrário dos gastos militares que ultrapassaram "o nível do fim da guerra fria".

O papa retomou estes temas neste sábado após o Angelus, referindo-se aos "tempos incertos e difíceis devido à pandemia".

"São muitos os que têm medo do futuro e estão sobrecarregados com as situações sociais, os problemas pessoais, os perigos da crise ecológica, as injustiças e os desequilíbrios da economia planetária", afirmou.

"Ao olhar para Maria com seu filho nos braços, penso em jovens mães e seus filhos que estão fugindo das guerras e da fome ou que estão esperando em campos de refugiados".

Na véspera do Ano Novo, Francisco não presidiu as Vésperas na Basílica de São Pedro, conforme programado, e, em vez disso, cedeu o serviço ao decano do Colégio Cardinalício, Giovanni Battista Re.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) participou, na manhã desta quarta-feira (1º), da solenidade de entrega da "Medalha Mérito Desportivo Militar", evento realizado no Cefan (Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes), no Rio de Janeiro, e que coroou medalhistas olímpicos deste ano. Após a entrega, o mandatário disse que uma guerra não se ganha com flores e "quem quer a paz" precisa "se preparar para a guerra".

"Com flores não se ganha guerra não, pessoal. Quando se fala em armamento, quem quer a paz, se prepare para a guerra", afirmou. A sequência veio após discurso feito no evento, celebrando a prática esportiva no país. Na mesma ocasião, ao entregar uma medalha especial para o boxeador Hebert Conceição, campeão olímpico Tóquio, ele se despediu dizendo: "enfia a porrada, guerreiro".

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Na cerimônia, Bolsonaro, que mais uma vez não utilizou máscaras contra o coronavírus, desobedecendo o que determinam as autoridades de sanitárias, ele coroou os boxeadores Hebert Conceição (medalha de ouro), Beatriz Ferreira (medalha de prata) e Abner Teixeira (medalha de bronze). Daniel Cargnin, que garantiu o bronze no judô, também marcou presença no evento e foi homenageado. Durante a entrega das medalhas, o presidente conversou rapidamente com cada um dos atletas, que bateram continência após a premiação.

Ao discursar para a plateia, Bolsonaro relembrou dois episódios envolvendo o seu período como atleta das Forças Armadas e disse que os medalhistas deram "orgulho" ao povo brasileiro.

As declarações, feitas em contexto aleatório à coroação, dão gás à tensão já existente sobre o que esperar dos protestos no próximo dia 7. No dia em que o Brasil comemora sua independência, grupos bolsonaristas devem ir às ruas, incentivados pelo próprio presidente da República, para manifestar “patriotismo’, pedir pelo fim do Supremo Tribunal Federal e das eleições via urna eletrônica, dentre outras pautas defendidas por grupos conservadores.

Ainda ontem (31), Bolsonaro usou um evento de inauguração de estação de tratamento de água em Uberlândia, Minas Gerais, para promover as manifestações do dia 7 setembro, dizendo que "nunca uma outra oportunidade será tão importante". O discurso do chefe do Executivo preocupa especialistas pelo teor autoritário e com alusões ao golpe de 1964.

Após uma semana intensa no 'Big Brother Brasil', Karol Conká e Lucas Penteado resolveram dar uma trégua nas indiferenças. Nesta terça-feira (2), a curitibana tratou rapidamente de pedir desculpas ao ator, por algumas atitudes severas que teve com ele. "Vamos ficar na paz, está bom? Eu me perdoo e te perdoo. Obrigada por me perdoar também", disse a cantora.

Quando ouviu o pedido de desculpas dela, através de um abraço, Lucas soltou: "É no amor. Muito obrigado, e me perdoa. Saindo semana que vem ou daqui a um ano.... Digo no geral, daqui a cem dias ou na semana que vem, eu tenho certeza que você vai ver outro mano".

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Na noite dessa segunda-feira (1º), Karol não titubeou ao criticar o participante, ao vivo, durante a brincadeira do 'Jogo da Discórdia'. Ela afirmou que Lucas era o 'cancelador' desta edição do BBB21, e pediu no momento de interação com Tiago Leifert que o rapaz não lhe olhasse. No meio da polêmica, a cantora chamou Lucas Penteado de 'abusador'.

Parece que a família de Tatá Werneck e Rafael Vitti enfrenta um período de crise. De acordo com o jornal Extra, a humorista se desentendeu com a sogra, a atriz Valeria Alencar, por conta de Rafa.

A briga entre as duas já até prejudicou o relacionamento de Tatá e Rafa, uma vez que o ator não está gostando nadada de ficar entre as duas, que já tentaram, mas não conseguem ser amigas.

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Tatá teria parado de seguir a sogra o Instagram e voltou a segui-la depois de ser questionada por Fabíola Reipert sobre o que teria acontecido entre elas. A intenção de voltar atrás na decisão de acompanhar Valeria nas redes sociais também seria uma tentativa de selar a paz com ela.

Ainda de acordo com o jornal, Valéria não tem frequentado a casa de Tatá e Rafa Vitti, confidenciando a amigos que a humorista é uma pessoa difícil. Com a relação abalada, Valéria não tem conseguido ver a neta, Clara Maria.

Para Fabíola Reipert, Tatá explicou que não tinha reparado que não seguia a sogra e que deveria ter parado de segui-la sem querer.

Após a reportagem da jornalista sobre o assunto, Tatá rebateu os comentários no Twitter, frisando que foi sem querer mesmo. "Pior é que foi sem querer mesmo. Eu sou tão desatenta que eu sigo a Fabíola, que é das pessoas mais amargas que eu já vi na vida", escreveu a humorista.

Protagonistas de trocas de farpas constantes desde as eleições de 2018, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), reuniram-se para uma conversa na tentativa de selar a paz e iniciar uma reaproximação. O encontro aconteceu em setembro, segundo informações divulgadas pelo jornal O Globo. Reunião teve o intermédio do governador do Ceará, Camilo Santana (PT), que é aliado dos irmãos Ferreira Gomes. 

Ciro e Lula já foram fortes aliados, inclusive, o pedetista atuou como ministro da Integração Nacional no primeiro governo de Lula. Ainda de acordo com a reportagem, as tratativas para a realização do encontro durou mais de um mês e os dois, além de lavar a roupa suja, também trataram sobre o governo do presidente Jair Bolsonaro e a situação da pandemia da Covid-19 no país. 

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Chapa Ciro-Lula

Sabendo ou não o encontro entre eles, nesta semana o ex-marqueteiro do PT, João Santana, disse em entrevista ao Roda Viva que uma chapa formada por Ciro tendo o ex-presidente como vice seria "imbatível" na disputa presidencial de 2022. Santana, contudo, também reconheceu ser "impossível" essa junção.

Se ela será possível, só o tempo dirá, mas em 2018 o inverso da chapa foi oferecido a Ciro pelo PT, uma vez que a legenda já tinha certeza do indeferimento da candidatura de Lula, que teve o nome enquadrado na Lei da Ficha Limpa. Na época, Ciro chegou a classificar a proposta como  “aberração” e “papelão” e disse que não aceitaria ser um “vice de araque”. 

Motivo do afastamento e gatilho da troca de ofensas

Foi também nas eleições de 2018 que Ciro ficou magoado com o PT e iniciou os disparos constantes contra Lula e o partido. Isso aconteceu depois que a legenda rifou a candidatura da deputada federal Marília Arraes ao Governo de Pernambuco para garantir o apoio nacional do PSB à candidatura ao Palácio do Planalto. A sigla pessebista estava em tratativas para endossar o palanque de Ciro, que perdeu a aliança e não gostou muito o desfecho do cenário eleitoral.

"Paz e erradicação da fome são indissociáveis" - reagiu nesta sexta-feira (9), no Twitter, o Programa Mundial de Alimentos (PMA) da ONU, agraciado com o Prêmio Nobel da Paz 2020.

"Profundos agradecimentos a @PrixNobel que concedeu ao Programa Mundial de Alimentos o #PrixNobeldelapaix 2020. É um poderoso lembrete para o mundo de que a paz e a erradicação da fome são indissociáveis", tuitou o Programa.

Nas palavras de seu diretor-executivo, David Beasley, o PMA está "profundamente honrado" com esse reconhecimento.

Receber o Prêmio Nobel da Paz é um "momento de orgulho", reagiu o porta-voz do PMA, Tomson Phiri, alguns segundos após o anúncio do Comitê Nobel da Noruega.

"Uma das belezas das atividades do PMA é que não fornecemos alimentos apenas para hoje e amanhã, mas também damos às pessoas os conhecimentos necessários para se sustentarem nos dias que se seguem", disse Phiri em uma entrevista coletiva em Genebra, logo após saber, ao vivo, que sua organização havia sido premiada.

"Este Prêmio Nobel da Paz é um reconhecimento aos esforços feitos" pela organização "em todo mundo", acrescentou o porta-voz.

Ele destacou que, embora a pandemia da covid-19 tenha paralisado o setor aéreo, dificultando o deslocamento, o PMA conseguiu continuar a fazer seu trabalho.

"A questão da desnutrição aguda severa não é apenas uma questão de falta de nutrição. E, em países em conflito, (...) você também precisa de paz, de estabilidade. Todo o restante se torna menos intimidador quando você tem paz ", disse ele, citando Sudão do Sul, Síria, Iêmen e Afeganistão.

"Estamos presentes em áreas de conflito, estamos presentes em áreas que não estão em conflito, também estamos em países em desenvolvimento. Ajudamos muitos governos a desenvolver políticas nacionais, trabalhamos em inúmeros setores para ajudar os países que podem estar em necessidade", detalhou.

O porta-voz também explicou que o PMA é 100% financiado por contribuições voluntárias, observando que, em 2020, os doadores repassaram cerca de US$ 8 bilhões, um valor recorde.

Phiri apontou, porém, que "este orçamento foi estabelecido antes que a pandemia chegasse, e continuamos a pedir aos doadores que continuem a nos ajudar".

Após 17 anos de conflitos na República do Sudão do Sul, no continente africano, um acordo de paz foi assinado entre governantes e rebeldes do país. A resolução, homologada na capital Juba foi viabilizada pelas autoridades do Sudão. Em 2019, a coalizão que comanda o país vizinho depôs o então presidente Omar Al-Bashir e atuou junto à Frente Revolucionária Sudanesa (FRS) para pacificar a zona de combate sulista.

O acerto teve o aval de diplomatas de países da região, considerada uma das mais conflituosas do planeta. Na assinatura do acordo, representantes de Cartum, capital do Sudão, membros do governo de transição sul-sudanesa, além dos movimentos rebeldes e lideranças de territórios como Chade, Catar, Egito, da União Africana e da Organização das Nações Unidas (ONU), participaram da cerimônia em Juba.

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Segundo o acordo, que havia sido celebrado no fim de agosto, os grupos armados deixarão de existir e todos os membros passam a fazer parte das Forças Armadas do país. Ainda conforme o documento, o exército deve se reorganizar para representar todo o povo sudanês. O acerto também vai tratar de assuntos como propriedade da terra e assegurar o retorno de cidadãos refugiados ou expulsos por questões políticas.

Paz e recuperação da economia

Marcado por diversidades étnicas e religiosas, os conflitos são resquícios das três décadas em que Al-Bashir ficou à frente do governo sudanês. De acordo com o atual governo de Cartum, a paz com os rebeldes era ponto fundamental para que a economia dos dois países se recupere. A separação do Sudão do Sul deixou o vizinho sem 75% da produção de petróleo. Além da baixa, os Estados Unidos ainda inseriram a nação em uma lista de territórios que financiam ações terroristas.

O governo afegão e os talibãs iniciaram neste sábado (12) em Doha, na presença do secretário de Estado americano Mike Pompeo, negociações históricas de paz que se anunciam difíceis dadas as profundas divergências entre os dois lados.

O chefe da diplomacia do Catar, xeque Mohammed ben Abderrahman Al Thani, presidiu a abertura das negociações, que acontecem em um grande hotel de Doha, na presença do emissário dos Estados Unidos para o Afeganistão, Zalmay Khalilzad.

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No início da cerimônia, o negociador do governo afegão, Abdullah Abdullah, pediu um "cessar-fogo humanitário".

"Temos que acabar com a violência e conseguir um cessar fogo o mais rápido possível", disse Abdullah, um ex-ministro que preside o Conselho para a Reconciliação Nacional.

Pompeo fez um apelo para que o governo afegão e os talibãs "aproveitem a oportunidade" de alcançar um acordo para as futuras gerações, após 19 anos de guerra no Afeganistão.

As negociações foram adiadas por seis meses devido a profundas divergências sobre uma polêmica troca de prisioneiros entre os rebeldes e o governo.

As conversações começam um dia depois do 19º aniversário dos atentados de 11 de setembro de 2001, que provocaram a intervenção internacional liderada pelos Estados Unidos que expulsou os talibãs do poder no Afeganistão.

As partes devem encontrar uma forma de "fazer avançar o país para reduzir a violência e satisfazer as demandas dos afegãos: um país reconciliado com um governo que reflita uma nação que não está em guerra", afirmou Pompeou na sexta-feira.

- Objetivos inconciliáveis -

Os delegados chegaram durante a manhã ao hotel de luxo que foi cenário da assinatura de um acordo histórico entre Washington e os talibãs em fevereiro, o que abriu a porta para as atuais negociações.

O presidente americano, Donald Trump, que disputará a reeleição em novembro, está determinado a acabar com a guerra mais longa da história dos Estados Unidos.

Mas uma solução rápida parece improvável e não é possível projetar o tempo de duração das negociações.

Os talibãs reiteraram o desejo de instaurar um sistema no qual a lei seja consistente com um islã rigoroso e não reconheça o governo de Cabul, que chamam de "fantoche" de Washington.

"Quero que todos levem o islã em consideração nas negociações e que o islã não seja sacrificado a interesses pessoais", reiterou neste sábado Abdul Ghani Baradar, líder político dos insurgentes afegãos, que destacou o desejo de um "sistema islâmico" no Afeganistão.

O governo do presidente Ashraf Ghani insiste em manter a jovem república e sua Constituição, que inclui muitos direitos, em particular para as minorias religiosas e as mulheres, as grandes perdedoras de um eventual retorno das práticas que vigoravam na época do governo talibã.

A Human Rights Watch (HRW) pediu aos participantes que se comprometam a respeitar os direitos fundamentais dos afegãos.

O tema da troca de prisioneiros (quase 5.000 talibãs contra mil membros das forças afegãs), previsto no acordo histórico entre talibãs e Estados Unidos, representou o primeiro obstáculo e atrasou o diálogo

Depois de muitas dúvidas, as autoridades afegãs finalmente libertaram os últimos 400 insurgentes e vários países, como França e Austrália, protestaram contra esta libertação.

Khalilzad justificou as libertações na sexta-feira e disse que era "uma decisão afegã difícil, mas necessária (...) para abrir as negociações".

- Uma guerra violenta -

A guerra afegã provocou dezenas de milhares de mortes, incluindo 2.400 soldados americanos, obrigou a fuga de milhões de pessoas e custou a Washington mais de um trilhão de dólares.

Muitos afegãos temem o retorno ao poder, parcial ou total, dos talibãs, que abrigaram a rede terrorista Al-Qaeda antes de 11 de setembro de 2001.

Os talibãs estão em uma posição de força desde a assinatura do acordo com os Estados Unidos, que prevê uma retirada das tropas americanas e a organização do diálogo interafegão.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz, anunciou nesta quarta-feira (9) o site do canal de notícias americano Fox News. De acordo com a reportagem, a indicação de Trump foi feita pelo parlamentar norueguês Christian Tybring-Gjedde, que também atua como presidente da delegação norueguesa na Assembleia Parlamentar da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Em entrevista a Fox News, o norueguês destacou o papel do presidente norte-americano para consolidação do acordo entre Emirados Árabes Unidos e Israel. "Por seu mérito, acho que ele fez mais tentando criar a paz entre as nações do que a maioria dos outros indicados ao Prêmio da Paz", disse Tybring-Gjedde.

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Ainda de acordo com a rede americana, a carta de indicação enviada pelo parlamentar ao comitê do Nobel aponta o acordo Israel-Emirados Árabes como um possível "momento de virada" nas relações do Oriente Médio, criando cooperação e prosperidade para a região. Outros pontos destacados por ele foram a retirada de tropas, por Trump, do Oriente Médio, e a mediação de conflitos internacionais, como nas disputas entre Índia e Paquistão pela Caxemira e entre Coreia do Norte e Coreia do Sul.

Na entrevista, Tybring-Gjedde disse não ser um apoiador de Trump, apesar de tê-lo indicado anteriormente ao prêmio de 2018. No entanto, assim como o presidente americano, o parlamentar norueguês é ferozmente contra a imigração e uma vez comparou o hijab a roupas usadas pelos nazistas e pela Ku Klux Klan. Em 2006, ele também indicou o cineasta crítico islâmico Ayaan Hirsi Ali, que não ganhou o prêmio.

Como é a escolha do Nobel da Paz

Em setembro, o Comitê do Nobel envia cartas convidando indivíduos considerados qualificados (ativistas, políticos, filósofos, entre outros) a nomear seus candidatos favoritos ao prêmio. Fevereiro é o prazo final para nomeações. Qualquer indicação que chegar após o dia 1º de março será incluída apenas na competição do ano seguinte, de modo que a indicação de Trump por Tybring-Gjedde é válida para o prêmio de 2021.

Até março, o Comitê do Nobel recebe cerca de 200 indicações a cada ano - o número de cartas é ainda maior, uma vez que muitas delas recomendam o mesmo candidato.

No intervalo entre fevereiro e março, o grupo seleciona alguns desses nomes para compor uma lista curta. Até agosto, um grupo de conselheiros fixos e especiais - ou seja, que conhecem profundamente a história de determinados candidatos - analisa os pré-selecionados. Em outubro, a lista é submetida ao voto do Comitê do Nobel, que escolhe o vencedor por maioria de votos. O nome do eleito é divulgado.

O laureado recebe seu prêmio na Cerimônia do Prêmio Nobel da Paz, em 10 de dezembro, em Oslo, na Noruega. A premiação consiste em uma medalha, um diploma e um documento confirmando o valor da recompensa em dinheiro - que pode variar, mas gira em torno de 10 milhões de coroas suecas (mais de 6,9 milhões de reais).

O prêmio Nobel da Paz é concedido, desde 1901, anualmente, a homens, mulheres e organizações que trabalharam para o progresso da humanidade. Alguns nomes polêmicos já integraram a lista de indicados ao Nobel da Paz. Adolf Hitler, Benito Mussolini e Josef Stalin já estiveram entre os indicados, cada um em um contexto específico - a indicação do líder nazista, por exemplo, é considerada até hoje uma "indicação de protesto". A Fifa e o astro pop Michael Jackson também já foram cotados.

O fim conturbado do casamento entre Arthur Aguiar e Mayra Cardi ganhou mais um desdobramento, só que desta vez sem polêmica. Nesta quarta-feira (19), o ator afirmou em entrevista ao colunista Leo Dias, do site Metrópoles, que ele e a empresária voltaram a se falar. Os dois selaram as pazes durante as comemorações do Dia dos Pais.

Assim que a chama da separação deu uma acalmada nos ânimos, Arthur voltou a frequentar a casa da ex-mulher para manter contato com a filha, Sophia. Atualmente, Mayra Cardi mora em município do interior de São Paulo. "Tem sido maravilhoso poder estar com ela [filha] o máximo de tempo possível", declarou ele.

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E emendou: "Como eu e a Mayra não estávamos nos falando até então, e também por conta de todos os trâmites judiciais, eu ainda não tinha conseguido ver a Sophia". Arthur explicou que Mayra o procurou e, sendo assim, passou nos últimos dias a conviver "no mesmo ambiente sem nenhum tipo de clima ruim". Morando na capital paulista, o ator garantiu que pretende comprar uma casa na mesma cidade onde Mayra e a filha moram.

Cameron Diaz participou de um vídeo da amiga Gwyneth Paltrow no canal goop, no YouTube. Na última quarta-feira, dia 5, as atrizes conversaram sobre diversos assuntos e Cameron revelou o motivo de ter desistido da carreira de atriz. Vale lembrar que o último filme da artista, chamado Annie, foi lançado em fevereiro de 2015 aqui no Brasil.

- Eu só acabei decidindo que queria coisas diferentes para a minha vida. Eu me esforcei por tanto tempo, trabalhando, fazendo filmes, e é tão difícil. Eu não tinha espaço para nada na minha vida pessoal. [...] Quando você está fazendo um filme, é uma desculpa perfeita - eles são os seus donos. Você fica 12 horas por dia durante meses a fio e não tem tempo para mais nada. Os atores são infantilizados. Estamos em uma posição em que tudo é resolvido por nós.

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A bela contou que aprendeu a ser autossuficiente depois disso.

- [Comecei a] juntar todos os pedaços da minha vida do jeito que eu queria que fosse, não como as outras pessoas pensavam que deveria.

Sincera, Cameron ainda admitiu que sentiu uma paz quando deixou a carreira para trás.

- Eu senti uma paz na minha alma. Eu finalmente estava cuidando de mim mesma.

Filhos

No mesmo vídeo, Cameron Diaz apontou que só se tornou mãe após ter sido pressionada por Gwyneth Paltrow.

- Eu não me tornaria mãe se não fosse por você. Eu costumava dizer: Não vou ter filhos. E você dizia: Não, você vai ter filhos... você vai se casar! Você sempre disse: Você precisa. Você não entende, se não fizer isso, você ficará tão triste. Portanto, eu dou muito crédito a você [Gwyneth]. Você nunca desistiu de mim.

Gwyneth acrescentou:

- Eu pude ver como você é uma mãe natural - algumas mulheres não são - mas você nasceu para fazer isso.

Cameron se tornou mãe no início de 2020, aos 47 anos de idade, junto com o marido, Benji Madden. A filha do casal, Raddix, nasceu por meio de uma barriga de aluguel.

Os separatistas do Iêmen anunciaram nesta quarta-feira (29) que renunciam à autonomia no sul do país e se declararam dispostos a colocar em prática um acordo de paz que prevê a divisão do poder nesta região.

O Conselho de Transição do Sul (STC) "anuncia que renuncia a sua declaração de autonomia" para permitir a aplicação do acordo de Riad, escreveu no Twitter o porta-voz do STC, Nizar Haitham, em referência ao compromisso estimulado por Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos.

A Arábia Saudita confirmou que apresentou uma proposta de plano para "acelerar" a aplicação do acordo de Riad de 2019.

O plano prevê que o primeiro-ministro iemenita forme um novo governo nos próximos 30 dias e a nomeação de um governador para Aden, capital do sul do país, onde os separatistas estabeleceram sua base.

Os esforços da Arábia Saudita "levaram o governo iemenita e o STC a a aceitar o mecanismo proposto para aplicar o acordo de Riad", celebrou o vice-ministro saudita da Defesa, o príncipe Khalid bin Salman.

O consenso "mostra que é possível resolver as divergências no Iêmen por meio do diálogo, sem o uso da força", completou em uma mensagem no Twitter.

- Guerra dentro da guerra -

O presidente iemenita, Abd Rabo Mansur Hadi, exilado na Arábia Saudita, fez um apelo no fim de junho aos separatistas para "acabar com o derramamento de sangue" e garantir o respeito a um acordo de divisão do poder, em seu primeiro discurso público desde a declaração de autonomia do sul em abril.

O conflito entre o governo e os separatistas do STC, a princípio aliados contra os rebeldes huthis, representa uma guerra dentro da guerra do Iêmen.

O acordo de Riad foi assinado em novembro de 2019 e prevê uma divisão de poder no sul do Iêmen entre o governo e os separatistas. Mas os dispositivos praticamente não foram implementados.

No fim de junho, a coalizão militar liderada pela Arábia Saudita no Iêmen enviou observadores para monitorar o cumprimento do cessar-fogo decretado entre as forças pró-governo, apoiadas por esta aliança, e os combatentes separatistas, após confrontos no sul.

O conflito regional aumentou a complexidade da guerra que devasta o Iêmen há cinco anos e que provocou dezenas de milhares de mortes no país mais pobre da península arábica.

Uma guerra que levou o Iêmen a sofrer a pior crise humanitária mundial, segundo um relatório da ONU publicado recentemente, que menciona a pandemia do novo coronavírus como um agravante.

De acordo com o documento, que examina apenas as áreas do sul do Iêmen, o número de pessoas "que enfrentam níveis elevados de insegurança alimentar grave" deve passar de dois milhões em fevereiro-abril a 3,2 milhões em julho-dezembro, ou seja, um aumento de 60%.

O Talibã afirmou nesta quinta-feira (23) que está pronto para negociar a paz com o governo afegão após o feriado muçulmano do Eid al-Fitr no próximo mês, se a troca de prisioneiros for concluída.

Os rebeldes estão "prontos para iniciar negociações", uma vez que todos os seus prisioneiros foram libertados "de acordo com a lista já entregue" às autoridades, ao mesmo tempo em que liberam membros das forças de segurança em suas mãos, explicou no Twitter seu porta-voz, Suhail Shaheen.

Os Estados Unidos e o Talibã assinaram um acordo histórico em Doha no final de fevereiro, abrindo caminho para uma retirada total das tropas americanas após 18 anos de guerra e também para negociações de paz.

Na semana passada, o chefe da diplomacia afegã, Mohamad Hanif Atmar, disse que a proposta do Catar de sediar a primeira rodada de negociações foi "consensual".

Essas negociações deveriam começar em 10 de março, mas foram adiadas várias vezes devido aos contínuos combates e ao atraso na troca de prisioneiros.

O presidente Ashraf Ghani prometeu libertar 5.000 prisioneiros talibãs em troca de mil membros das forças de segurança afegãs detidas por insurgentes, conforme determina o Acordo de Doha.

Até agora, as autoridades afegãs afirmaram ter libertado cerca de 4.400 talibãs e os insurgentes, 864 detidos das forças afegãs.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, defendeu nesta segunda-feira (22) que, com "paz e harmonia" entre os Poderes e foco no "bem-estar" da população, o Brasil será colocado em local de destaque que merece. A declaração ocorre em meio à tensão com o Supremo Tribunal Federal (STF), que nos últimos dias determinou uma série de medidas que afetam o governo e seus aliados. Bolsonaro admitiu ainda que a imagem do Brasil no exterior "não está muito boa", mas atribui à "desinformação".

"E nós, em paz e harmonia, com bom entendimento entre os Poderes, todos focados realmente no bem-estar da nossa população e nos anseios da mesma temos certeza que colocaremos o Brasil no local de destaque que ele bem merece", disse Bolsonaro na estreia do canal Agro+, da Band TV, em cerimônia na sede da emissora em Brasília.

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes estava presente. Na fala, o presidente ainda fez um afago a ministra da Agricultura, Tereza Cristina. Em tom de brincadeira, disse que a ministra ainda ficaria mais 20 anos no cargo. "Nossa garota do agronegócio, se Gilmar (Mendes) permitir, ela vai ter estabilidade no ministério", disse.

Congresso

O presidente afirmou acreditar que o Executivo acertou na relação com o Congresso nos últimos dois meses. O período marca justamente a aproximação do Planalto com partidos do bloco conhecido como Centrão, que tem conseguido emplacar nomes para cargos no Executivo. "Passamos a conversar com praticamente todos os partidos", afirmou.

No evento também estava presente o novo ministro das Comunicações, deputado Fábio Faria (PSD-RN). A pasta foi recriada por Bolsonaro após a divisão da pasta comandada por Marcos Pontes, militar da reserva.

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