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Por 6 votos a 1, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu nesta terça-feira (25) que a deputada federal Tabata Amaral (SP) pode se desfiliar do PDT sem perder o mandato. Os ministros atenderam a parlamentar, que pediu o reconhecimento de 'justa causa' para deixar o partido, alegando discriminação e suspensão de suas atividades por divergências com o comando da sigla.

O processo, que dura 19 meses, foi aberto em outubro de 2019, quando a deputada e outros sete integrantes do PDT na Câmara votaram a favor da reforma da Previdência, contrariando a orientação da legenda. Todos os dissidentes se tornaram alvo de processo administrativo na Comissão de Ética da legenda, por infidelidade partidária. Ao TSE, Tabata disse ser alvo de 'massacre' e 'fake news' promovidos pela cúpula do PDT, que estaria agindo para vê-la 'sangrar' até pedir a desfiliação.

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O relator do processo é o ministro Sérgio Banhos. No julgamento, ele afirmou que houve 'discriminação pessoal' contra a deputada. "Se o estatuto do PDT estabelece regras de fidelidade partidária que conformam a atuação parlamentar, bem como disposições punitivas de descumprimento, em tese, todos os filiados que tenham assim agido deveriam receber o mesmo tratamento", disse.

O ministro lembrou que o TSE já consolidou entendimento de que os partidos não podem determinar sanções disciplinares graves aos filiados quando houver acordo para autonomia política no exercício dos mandatos. A interpretação foi aplicada no julgamento que reconheceu justa causa para a desfiliação do deputado federal Felipe Rigoni (ES) do PSB. Ao incorporar as candidaturas advindas do movimento Acredito, como a de Tabata, o PDT autorizou, através do secretário-geral, a liberdade de posicionamento do grupo. Na carta-compromisso, assinada em abril de 2018, a sigla se comprometeu a 'dar voz e voto aos integrantes do Acredito filiados ao partido' e a 'respeitar as autonomias políticas e de funcionamento do Acredito, bem como a identidade do movimento e de seus representantes'.

"Os comentários ofensivos em face da autora, a quebra de confiança existente entre o PDT e o movimento Acredito e o repentino e inesperado fechamento dos espaços políticos para o grupo dissidente indicam clara situação de desprestígio e de conivência inviável", afirmou Banhos. "O referido acordo, firmado no marco final para filiação partidária, foi essencial para a decisão da autora de compor as hostes partidárias e de concorrer ao cargo de deputada federal. Sem a referenda garantia de resguardo à autonomia política, sem essa relação de fidúcia entre a agremiação e a cidadã, a autora não teria se candidatado pelo PDT", concluiu o ministro. Ele observou ainda que a eleição de Tabata 'somou muitos votos às eleições proporcionais'.

O relator foi acompanhado pelos colegas Luís Felipe Salomão, Carlos Horbach, Alexandre de Moraes, Mauro Campbell Marques e Luís Roberto Barroso.

Em seu voto, Moraes observou que, no momento da filiação, o PDT já sabia que Tabata tinha posições específicas divergentes das diretrizes da legenda. "Já sabiam dessa divergência dela em relação às questões previdenciárias, em outras questões também de cunho liberal, mas mesmo assim concederam legenda. Ou seja, houve um prévio acordo para que o partido pudesse ter uma maior representatividade nas eleições. Não pode depois essa pessoa sofrer uma perseguição desproporcional, como ocorreu", destacou.

Embora tenha acompanhado o relator, o ministro Carlos Horbach chamou atenção para as consequências da incorporação de movimentos de renovação política. "A formação desses movimentos suprapartidários, com pautas específicas, o surgimento desse fenômeno na vida democrática brasileira, pode trazer algumas consequências deletérias, impensadas, que podem prejudicar a ordem democrática. Penso que os partidos seriam levados a condição de verdadeiros hospedeiros", disse.

A divergência foi aberta pelo ministro Edson Fachin, que não viu descriminação contra a deputada e acabou isolado no julgamento. Ele considerou que as declarações públicas de dirigentes do partido não foi dirigidas especificamente à Tabata. "Não há, na minha ótica, como automaticamente concatenar o conteúdo de tais dizeres como aptos a configurar ofensas pessoais direcionadas direta e individualmente à requerente", afirmou. "[Foram] falas de teor crítico, incisivo e, evidentemente, ácido, mas não se identifica que estejam interativamente direcionadas a um filiado especificamente, mas a um grupo de filiados."

Tabata x PDT

Antes da votação, o advogado Cristiano Vilela de Pinho, que representa Tabata no processo, voltou a dizer que o PDT descumpriu o próprio estatuto ao suspender a deputada por mais de 60 dias. Ele também afirmou que o partido autorizou a 'liberdade de posicionamento' dos filiados do Acredito.

"O PDT firmou esse compromisso, através do secretário-geral do partido. Essas candidaturas foram propagadas no momento eleitoral sob essa bandeira, receberam os votos, e aí com menos de seis meses houve esse episódio e a tentativa de criminalizar, de criar uma situação insustentável, que fez com que ela não tivesse outra alternativa se não solicitar a justa causa", afirmou. "O PDT, nesse processo todo, onde suspendeu a deputada Tabata Amaral, descumpriu os artigos estatutários que regulamentam o tema."

O advogado disse ainda que o partido 'fechou as portas' para Tabata e fez com a deputada ficasse 'órfã da estrutura partidária'. Ele lembrou declarações públicas do presidente da sigla, Carlos Lupi, e do vice-presidente do PDT, Ciro Gomes, contra a parlamentar.

"Foram diversas ofensas com a finalidade de minar a figura política da deputada. São ofensas que estão em um patamar muito acima do permitido, do respeitado dentro de uma conivência harmoniosa intra-partidária", criticou ao lembrar menções como 'traidora' e 'vendida'.

Na outra ponta, o advogado Walber Moura Agra, representante do PDT, negou discriminação contra a deputada e lembrou que ela continuou a participar da Comissão de Educação. Também afirmou que o compromisso firmado com o movimento Acredito não foi chancelado pelo presidente da sigla e não pode funcionar como 'salvo-conduto' para os filiados violarem a doutrina do partido e as regras de fidelidade partidária estabelecidas na Constituição. Destacou ainda que a orientação para votação do texto da reforma da Previdência não foi uma orientação da bancada, mas uma convenção nacional.

"Isso vem de uma história que vai ser conjecturada com os posicionamentos do presidente Leonel de Moura Brizola. Quem não fecha as questões, sai do partido. Isso é histórico do PDT", disse. "Esse caso é muito além do que um simples acordo, um simples acerto, entre o PDT e o movimento Acredito."

Na manhã desta quarta-feira (19), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) evitou confirmar sua candidatura para 2022, mas comentou sobre os principais concorrentes da disputa e a frágil relação do PT com o PSB em Pernambuco. Apesar do tom apaziguador, ao comentar sobre o presidente Jair Bolsonaro, ele apontou que não gosta de ‘lambe-botas’ e o pré-candidato Ciro Gomes (PDT) só pensa em si.

O petista reafirmou que ainda não é o momento de discutir sobre a disputa à Presidência e sim de discutir a distribuição de vacinas. "É a única coisa que vai dar liberdade ao povo brasileiro", disse em entrevista à Rádio Folha de Pernambuco.

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Para o gestor, a saída da crise econômica no Brasil passa pela entrega de crédito aos pequenos produtores e investimentos na infraestrutura: "Quando você gera empregos, a Economia começa a girar. Foi assim que nós fizemos, por isso que nós geramos 20 milhões de empregos em nosso país".

Em relação ao presidente Bolsonaro, Lula afirmou que ele "só conversa com miliciano" ao invés de dar atenção às classes mais vulneráveis e tenta “gerar desconfiança” para sustentar seu discurso em relação ao voto impresso. "Quem faz política conversa, quem faz política negocia. Se você não quiser ter contato com todo mundo, quiser ser o carrancudo, não faça política [...] não gosto de lambe-botas. Bolsonaro não foi preparado para ser civilizado, ele foi preparado para ser um miliciano", avaliou.

Questionado sobre os recentes ataques do ex-ministro da Fazenda, Ciro Gomes (PDT), que o classificou como o "maior corruptor da história brasileira" e já deixou claro que fará campanha para arrancar os votos do petista, Lula minimizou os ataques.

"Eu adoraria dizer que o Ciro é um amigo, mas ele não quer. Se ele não quer, ele não vai ser. O Ciro quer brigar porque ele quer encontrar espaço na política, mas eu não quero brigar. O Ciro não é inimigo, não vou ficar dizendo os defeitos porque o povo já sabe. O problema do Ciro que ele só gosta dele”, disparou.

O vice-presidente do PDT e candidato à Presidência da República em 2018, Ciro Gomes, anunciou em seu perfil no Twitter a contratação do jornalista e marqueteiro João Santana para a comunicação da sigla.

"Reunião de trabalho com @CarlosLupiPDT, presidente do PDT, e com o publicitário João Santana, que nos ajuda a partir de agora na comunicação do partido", declarou Ciro.

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Ex-marqueteiro oficial do PT, João Santana coordenou as campanhas de Lula, em 2006, e de Dilma Rousseff em 2010 e em 2014. O publicitário foi condenado na Operação Lava Jato a uma pena de 7 anos e 6 meses por lavagem de dinheiro. Após um acordo de delação premiada, cumpriu cerca de um ano e meio em reclusão no regime fechado com uso de tornozeleira.

Em 2020, em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, Santana avaliou que a candidatura de esquerda com maior chance de ser eleita seria uma chapa encabeçada por Ciro com Lula como candidato a vice. Ele chegou a comparar a eventual chapa com a que elegeu Alberto Fernández presidente da Argentina e que teve a ex-presidente Cristina Kirchner como vice. Santana, no entanto, disse que seria "impossível" uma aliança com Lula vice de Ciro.

Em manifestação enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF), o procurador-geral da República, Augusto Aras, defendeu o arquivamento da notícia-crime apresentada pelo ex-ministro Ciro Gomes (PDT) contra o presidente da República, Jair Bolsonaro, e o advogado-geral da União André Mendonça na esteira dos inquéritos abertos pela Polícia Federal para investigar opositores do governo. Ambos foram acusados de advocacia administrativa e crimes de responsabilidade.

Aras defende que, contra Mendonça, já existe uma apuração preliminar em curso na Procuradoria-Geral da República. Sobre a investigação do presidente, o procurador-geral diz que Bolsonaro não pode ser responsabilizado criminalmente pela 'conduta de terceiros'. Em sua avaliação, as medidas questionadas estão inseridas na esfera de atribuições do Ministério da Justiça, comandado até mês passado pelo atual AGU.

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"Não há como se pretender, unicamente em razão do vínculo precário de agente político, responsabilizar criminalmente o Presidente da República por atos praticados por seus Ministros de Estado, que, caso adentrem a seara da ilicitude, devem responder de forma individual por seus atos", escreve o PGR. "Sabe-se que os Ministros de Estado gozam de autonomia técnica, financeira e administrativa para proceder dentro de suas esferas de competências legais", acrescenta.

No documento, Aras afirma que as denúncias sobre possível perseguição de adversários políticos devem ser apuradas caso a caso. "De forma pessoal, ante cada fato concreto, considerando-se as atribuições legais do cargo", defende.

A manifestação foi enviada ao gabinete do ministro Luís Roberto Barroso, relator do caso.

Ciro acionou o Supremo Tribunal Federal depois que ele próprio passou a ser investigado por suposto crime contra a honra do presidente. No caso do pedetista, o pedido de investigação foi assinado pelo próprio Bolsonaro, por meio da Subchefia de Assuntos Jurídicos da Secretaria-Geral da Presidência, depois que o ex-governador do Ceará disse, em entrevista à Rádio Tupinambá, de Sobral (CE), que a população mostra um sentimento de "repúdio ao bolsonarismo" devido à "boçalidade do presidente", sua "incapacidade de administrar a economia do País" e o seu "desrespeito à saúde pública". Ciro também chamou Bolsonaro de "ladrão" e citou o caso das "rachadinhas", que envolve o filho do presidente, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ).

Desde o início da pandemia, quando aumentaram as críticas pela condução da crise sanitária, o Ministério da Justiça tem mirado profissionais da imprensa, advogados, sociólogo e até o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, por declarações contundentes contra o governo.

Além de tentar enquadrar os adversários por crime contra a honra, como aconteceu com Ciro Gomes, a pasta tem recorrido também à Lei de Segurança Nacional (LSN).

O número de procedimentos abertos pela Polícia Federal com base no dispositivo, herdado do ordenamento jurídico da ditadura militar, aumentou 285% nos primeiros dois anos da gestão bolsonarista em comparação com o mesmo período dos governos Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB).

Por meio da sua conta no Twitter, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), que deve disputar as eleições em 2022, falou que quer unir o Brasil e que a sociedade brasileira precisa interromper "essa brigalhada" ideológica.

"Quero unir o Brasil porque a situação no país é a pior da história. Temos a maior quantidade de desempregados. Estamos atrasados na vacinação. Na economia, o desastre é geral. O Brasil perdeu posições no ranking internacional, é a única grande economia do mundo que tá encolhendo", disse.

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Além disso, o pedetista aponta que parentes e amigos estão se agredindo por conta do fanatismo ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido). "São parentes e amigos se agredindo por essa loucura. Bolsonaro faz os maiores disparates e seus fanáticos relativizam. Isso está matando gente literalmente, um exemplo é essa apologia à cloroquina", publicou.

O PDT apresentou notícia-crime ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, para que a corte processe e julgue as infrações penais cometidas pelo ministro, investigado pela Polícia Federal por denúncias de ter favorecido madeireiros ilegais na maior apreensão de madeira nativa do País. Se o pedido for aceito, os autos serão remetidos à Procuradoria-Geral da República (PGR) para apuração.

"Não é fato novo que o senhor ministro do Meio Ambiente privilegia o lucro do setor privado em detrimento do meio ambiente", diz o documento, assinado pelo presidente nacional do partido, Carlos Lupi. Os crimes que Salles teria cometido, segundo a notícia-crime, são os de advocacia administrativa - quando um servidor patrocina interesse privado em detrimento da administração pública. Além disso, o partido considera que ele teria dificultado a fiscalização ambiental e participado de organização criminosa.

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"Aponta-se uma permuta de terras do Estado do Pará estaria ocorrendo na floresta, no que o ministro do Meio Ambiente, em vez de apoiar o poder fiscalizatório, aliou-se às organizações criminosas, de modo a dificultar a ação de fiscalização ambiental", diz o documento.

"No caso em apreço, o ministro do Meio Ambiente utiliza-se dos cargos que ocupa para a consecução de interesses privados. A estrutura consubstanciada na mixórdia do interesse privado sobre o público perpassa pelos fatos de empreender esforços na defesa dos investigados no âmbito de operação da Polícia Federal e no expediente de embaraçar os atos investigativos, o que evidencia atuação parcial e tendenciosa na condução da pasta."

Lupi menciona que nesta quarta, 14, o superintendente da Polícia Federal no Amazonas, Alexandre Saraiva, foi exonerado do cargo pelo diretor-geral do órgão, Paulo Maiurino, após apresentar ao STF uma outra notícia-crime contra Salles com teor bastante semelhante.

"Nesse passo, denota-se que o Ministério do Meio Ambiente está sendo utilizado pelo para satisfazer os interesses pessoais e empresariais. Para tanto, o senhor Ricardo Salles vale-se do cargo que ocupa para obstaculizar as investigações e proteger o empresariado que angaria lucro com a destruição do meio ambiente", afirmou.

Nesta semana foi apresentado na Câmara dos Deputados o projeto de lei que propõe testes obrigatórios para a Covid-19 e quarentena para quem chegar ao Brasil, inclusive daqueles que apresentarem comprovante de vacinação do exterior. 

Segundo o deputado Túlio Gadelha (PDT), autor do PL, o objetivo da proposta é aumentar a segurança sanitária e reduzir a disseminação do vírus pelo País. Se aprovado, o projeto altera a Lei de Migração do Brasil. 

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No texto, o pedetista estabelece que qualquer pessoa vinda do exterior, seja brasileira ou estrangeira, assim que desembarcar no Brasil, deve permanecer em quarentena obrigatoriamente por, no mínimo, nove dias. 

No sétimo dia de isolamento, a pessoa deverá realizar um novo exame para detectar se há presença do vírus. Caso dê negativo, a quarentena poderá ser suspensa. Do contrário, um novo período de confinamento será exigido, desta vez, por 15 dias. A recusa pelo confinamento, de acordo com o projeto de lei de autoria do deputado, implicará na deportação compulsória do viajante.

O estrangeiro deverá ter destino certo e informar o local que vai ficar para que o Poder Público possa fiscalizar. Todos os custos estão a cargo de cada viajante. Brasileiros natos, naturalizados e residentes, em retorno ao Brasil, poderão cumprir a quarentena em suas casas. O PL terá vigência enquanto permanecer a situação de emergência em saúde pública. 

“Assim como em outros países, nós devemos também redobrar a segurança sanitária dos que chegam aqui, sobretudo nesta fase crítica da pandemia que estamos vivendo”, argumentou Túlio.

 

A Executiva Nacional do PDT protocolou um novo pedido de impeachment contra o presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido). A sigla, comandada por Carlos Lupi, acusa o chefe do Executivo de ameaça ao livre exercício dos poderes.

"Já não é nenhuma novidade que o Presidente da República manifesta profundo desprestígio ao Poder Judiciário. São inúmeras as notícias que dão conta da proliferação de diversos atos acintosos ao livre exercício do Poder Judiciário", informa o pedido.

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Às vésperas da instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Senado sobre ações e omissões do governo federal na pandemia, o presidente Jair Bolsonaro pressionou o senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO) a ingressar com pedidos de impeachment contra ministros do Supremo Tribunal Federal. Em conversa por telefone divulgada pelo próprio senador nas redes sociais, Bolsonaro dá a entender que, se houver pedidos de impeachment contra ministros da Suprema Corte, podem ocorrer mudanças nos rumos sobre a instalação da comissão.

O requerimento do PDT irá se unir aos mais de 100 pedidos de impedimento de Bolsonaro que já chegaram à Câmara e dependem da análise do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL).

O ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), afirmou, nesta segunda-feira (12), que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) é um retrato de insegurança e caos para o Brasil. A afirmativa foi publicada pelo pedetista no Twitter depois que, também na manhã de hoje, Bolsonaro usou o Facebook para dizer que a situação do país estaria pior caso Ciro tivesse sido eleito em 2018 para o comando da Presidência.

Com um tom duro, como costuma fazer, Ciro escreveu: "Bolsonaro é um símbolo permanente de violência, insegurança e caos. A pandemia no Brasil se tornou uma das grandes ameaças no mundo por causa da sua irresponsabilidade criminosa!"

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O ex-governador foi ainda mais incisivo e pediu: "Impeachment e cadeia para este genocida!"

Situação pior?

Ao citar Ciro Gomes na publicação que fez no Facebook, Jair Bolsonaro também mencionou outro adversário na disputa de 2018, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT), e disse que os dois seriam uma suposta ameaça a liberdade do povo. 

"Se a facada tivesse sido fatal, hoje você teria como Presidente Haddad ou Ciro. Sua liberdade, certamente, não mais existiria", sugere Bolsonaro, que chamou de 'protótipos de ditadores' os gestores que tomaram as medidas restritivas para conter o avanço do vírus. 

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, encaminhou à Procuradoria-Geral da República a notícia-crime do ex-ministro Ciro Gomes (PDT) contra o presidente Jair Bolsonaro e o advogado-geral da União André Mendonça. Ambos são acusados de cometer advocacia administrativa ao determinar a abertura de inquérito na Polícia Federal para apurar suposto crime contra a honra do presidente cometido por Ciro durante entrevista.

O pedido de investigação contra o pedetista foi assinado pelo próprio Bolsonaro e posteriormente conduzido por Mendonça, que à época era ministro da Justiça e Segurança Pública.

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O envio do caso à PGR é praxe no Supremo e não envolve análise do mérito da notícia-crime. A medida visa pedir uma manifestação da Procuradoria, órgão responsável por solicitar a abertura de um inquérito contra o presidente.

Ciro acusa Bolsonaro e Mendonça de acionarem a Polícia Federal contra críticos do governo, utilizando a máquina pública para interesses privados, o que configuraria advocacia administrativa. A notícia-crime também é assinada pelo presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, e foi apresentada ao Supremo no último dia 26.

O ex-governador do Ceará se tornou alvo de inquérito da PF após dar entrevista à Rádio Tupinambá, de Sobral (CE), na qual afirmou que a população mostra um sentimento de 'repúdio ao bolsonarismo' devido à 'boçalidade do presidente', sua 'incapacidade de administrar a economia do País' e o seu 'desrespeito à saúde pública'. Ciro também chamou Bolsonaro de 'ladrão' e citou o caso das 'rachadinhas', que envolve o filho do presidente, Flávio Bolsonaro.

"Qual foi o serviço do Moro no combate à corrupção? Passar pano e acobertar a ladroeira do Bolsonaro. Por exemplo, o Coaf, que descobriu a esculhambação dos filhos e da mulher do Bolsonaro, que recebeu R$ 89 mil desse (Fabrício) Queiroz, que foi preso e é ladrão, ladrão pra valer, ligado às milícias do Rio de Janeiro. E onde estava o senhor Sérgio Moro? Acobertando", disse Ciro, na entrevista.

Em uma live nessa segunda-feira (5), Ciro Gomes (PDT) disse que o ex-presidente Lula (PT) devia ser generoso e aceitar concorrer às eleições de 2022 como vice. Ele indica que o desgaste da imagem do PT com os casos de corrupção pode enfraquecer a eventual candidatura majoritária.

No debate organizado pela Central dos Sindicatos Brasileiros sobre a reforma administrativa, o pedetista afirmou que Lula deveria recuar nas suas prováveis intenções à faixa presidencial. Ele também destacou o anseio pela atenuação da bipolaridade político ideológica e o pedido do eleitorado por novos nomes "nesse ambiente de terra arrasada em que estamos".

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"A gente devia pedir generosidade a quem já teve oportunidade, como o Lula, que é um grande líder da história brasileira. A gente devia pedir a ele que se compenetrasse e que não imitasse o exemplo desastrado do Maduro na Venezuela ou o exemplo desastrado do Evo Morales na Bolívia. E que olhasse o que a Cristina Kirchner fez na Argentina, em que, tendo uma força grande, deu um passo atrás e ajudou a Argentina a se reconciliar", sugeriu Ciro.

Em resposta à crise militar instaurada pelo Governo Bolsonaro, seis presidenciáveis assinaram um manifesto pela Democracia nessa quarta-feira (31). A data celebrada pelo presidente Jair Bolsonaro marca o aniversário de 57 anos do golpe que trouxe um regime de exceção ao Brasil.

O documento lembra do movimento "Diretas Já" e adverte para a ameaça à Democracia após o período de redemocratização. O texto foi assinado pelos concorrentes do presidente Jair Bolsonaro em 2018, Ciro Gomes (PDT) e João Amoêdo (Novo); pelo governadores de São Paulo e Rio Grande do Sul, João Doria (PSDB) e Eduardo Leite (PSDB); pelo ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM), e pelo apresentador Luciano Huck.

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Entre o Centrão e a direita, mas com certo diálogo com a esquerda, a coalização dá pistas sobre uma eventual frente para vencer Bolsonaro nas urnas. "Fora da Democracia o que existe é o excesso, o abuso, a transgressão, a intimidação, a ameaça e a submissão arbitrária do indivíduo ao Estado", descreve parte da carta articulada por Mandetta, que se mostrou preocupado com a troca de seis ministros e a saída dos comandantes das Forças Armadas praticamente no mesmo dia.

"O autoristarismo pode emergir das sombras, sempre que as sociedades se descuidam e silenciam na defesa dos valores democráticos", alertam em outro trecho da carta. Apesar do posicionamento contrário ao Palácio do Planalto, exceto Ciro Gomes, todos os demais integrantes do manifesto indicaram apoio à candidatura do atual presidente na eleição de 2018.

Confira o documento:

Reprodução/Twitter

O PDT apresentou notícia-crime ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, por suposto abuso de autoridade e de poder em pedidos de investigação sobre críticas ao chefe do Planalto. Assinado pelo presidente e pelo vice-presidente da sigla, Carlos Lupi e Ciro Gomes, o pedido acusa o ministro de direcionar os trabalhos da Polícia Federal, subordinada à pasta que comanda, com o intuito de materializar interesses pessoais de Bolsonaro.

Recentemente, o próprio Ciro virou alvo da PF pela suposta prática de crime contra a honra do presidente após criticá-lo durante entrevista. O documento cita uma entrevista à Rádio Tupinambá, de Sobral (CE), em novembro do ano passado, na qual o ex-governador do Ceará afirmou que a população, ao não apoiar os candidatos de Bolsonaro, mostrava um sentimento de "repúdio ao bolsonarismo, à sua boçalidade, à sua incapacidade de administrar a economia do País e seu desrespeito à saúde pública". Também o chamou de "ladrão" e citou o caso de "rachadinha" que envolve seus filhos.

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A denúncia do PDT também cita episódios em que Mendonça determinou a abertura de inquéritos policiais contra jornalistas, o advogado Marcelo Feller e o responsável por um outdoor em Palmas (TO) com os dizeres de que o presidente não valia "um pequi roído". No cerne, o documento acusa Bolsonaro e o ministro da Justiça de usar o Estado para reprimir e enfraquecer a oposição ao governo federal.

As práticas pelas quais os líderes pedetistas denunciam Bolsonaro e Mendonça são os crimes de responsabilidade de "servir-se das autoridades sob sua subordinação imediata para praticar abuso do poder, ou tolerar que essas autoridades o pratiquem sem repressão sua" e "expedir ordens ou fazer requisição de forma contrária às disposições expressas da Constituição"; o de abuso de autoridade ao "dar início ou proceder à persecução penal, civil ou administrativa sem justa causa fundamentada ou contra quem sabe inocente"; e de advocacia administrativa, que é o uso dos cargos para interesses privados.

Lupi e Ciro pedem que o presidente do STF ministro Luiz Fux dê conhecimento à notícia-crime e encaminhe os autos à Procuradoria-Geral da República (PGR).

Com discurso do antipetismo cada vez mais latente e tentando atingir abertamente os votos do centro, Ciro Gomes do PDT, pode receber na sua candidatura presidencial o importante apoio dos tucanos do PSDB. A informação foi divulgada pelo colunista do UOL Kennedy Alencar nesta quinta-feira (25).

De acordo com a publicação, uma ala do partido de centro-direita tem torcido o nariz para a candidatura de João Dória, atual governador do estado de São Paulo. Outros apontam o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, como opção. Mas ainda existe uma ala que enxerga um apoio a Ciro Gomes com bons olhos e colocando assim o governador gaúcho como vice do pedetista. 

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Outrora filiado ao PSDB, Ciro vem acumulando ataques e polêmicas com os tucanos ao longo dos anos. Mas existem figuras do partido interessadas em estreitar esses laços e uma delas seria o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

O PDT apresentou nesta segunda-feira (8) ao procurador-geral da República, Augusto Aras, pedido de interdição do presidente Jair Bolsonaro pela forma que o chefe do Executivo tem conduzido o combate à pandemia da covid-19 no País. Na representação, o partido sustenta que as mortes pela covid-19 no País e as declarações do presidente evidenciam a falta de "discernimento necessário" ou das "capacidades mentais plenas" a Bolsonaro. Para o PDT, não é "crível que um Presidente da República atue com a finalidade de conduzir a população à morte, tudo para confortar seus anseios e seu apreço pelo sofrimento, em detrimento da vida humana", informa.

O pedido avalia como "errática, maledicente e tresloucada" a série de ações do Executivo nacional para conter a disseminação do novo coronavírus.

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De acordo com o texto, "ressoa inconteste que o Senhor Jair Messias Bolsonaro não está - ou nunca esteve - na plenitude das suas faculdades mentais, no que se mostra incapaz de medir as consequências de suas ações, notadamente quando age de forma renitente em colocar a vida da população brasileira em risco". Também segundo o documento, "Bolsonaro age na contramão dos atos que uma pessoa em plena saúde mental agiria, especificamente porque tem a finalidade deliberada de causar danos à população brasileira, conduzindo o país ao abismo com as suas condutas negacionistas e obscurantistas em detrimento da ciência".

A interdição do presidente também é defendida por juristas como Miguel Reale Jr., ex-ministro da Justiça e um dos autores do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Ao Estadão/Broadcast em março do ano passado - início da pandemia da covid-19 -, Reale afirmou que a tentativa do presidente Jair Bolsonaro de, por duas vezes, levar a população às ruas durante era "extremamente grave" e beirava "a configuração de crimes".

O Partido Democrático Trabalhista (PDT) acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) na última sexta, 26, para derrubar a Medida Provisória assinada pelo presidente Jair Bolsonaro que prevê a privatização da Eletrobras. O partido questiona trechos da proposta sobre novas outorgas de concessão e alega que o Planalto utilizou da MP, que tem força de lei, para 'controlar a agenda legislativa'.

Bolsonaro entregou a MP pessoalmente ao Congresso, a quem cabe aprovar o pacote em até 120 dias. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) afirmou que pretende pautar o texto para o plenário nesta semana. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) disse que será feita uma 'avaliação crítica' da MP na Casa. Ao Estadão/Broadcast, Pacheco já tinha dito que privatização não é prioridade.

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A ação do PDT foi sorteada ao ministro Kassio Nunes Marques, indicado por Bolsonaro ao Supremo. Na peça, o partido aponta que a privatização da Eletrobras não é questão de urgência a justificar uma MP, que tem força de lei no momento em que é publicada no Diário Oficial da União.

"O presidente da República adotou a MP nº 1.031/2021 não para atender à urgência qualificada que é pressuposto de validade dessa espécie legislativa […], mas para controlar a agenda do Poder Legislativo, subvertendo o poder que lhe é inerente e, assim, configurando expediente ilegítimo e ofensivo à dignidade democrática do Poder Legislativo", apontou o partido.

O PDT também questiona trechos da MP que tratam de novas outorgas de concessão de geração de energia elétrica sob titularidade ou controle, direto ou indireto, da Eletrobras. A sigla alega que a proposta viola a obrigatoriedade de licitações para delegação de serviços públicos.

Privatização

A MP enviada por Bolsonaro é a segunda tentativa do governo de privatizar a Eletrobras. No ano passado, o Planalto enviou um projeto de lei, mas o texto empacou no Congresso. O ex-presidente Michel Temer (2016-2018) também tentou a desestatização por MP e projeto de lei, mas não emplacou a proposta.

A nova medida do governo prevê que a Eletrobras fará uma oferta de ações e o governo reduzirá sua participação, hoje em torno de 60%, para menos de 50%. Com isso, a União deixará o controle da empresa. A proposta veda a participação de qualquer acionista acima de 10% do capital da Eletrobras.

Se aprovada pelo Congresso, o governo estima realizar a operação de desestatização até dezembro deste ano. A expectativa é arrecadar R$ 50 bilhões, dos quais R$ 25 bilhões para o caixa do Tesouro Nacional e os outros R$ 25 bilhões para a Conta de Desenvolvimento Energético, que banca subsídios nas contas de luz.

O pré-candidato do PDT à disputa presidencial de 2022, Ciro Gomes, revelou que a primeira missão é derrotar o PT no 1º turno. Neste sábado (27), o ex-ministro sugeriu que sua campanha pode ser montada com uma aliança diversificada, com DEM e PSD, por exemplo.

“Nesse quadro de hiperfragmentação, quem for contra o Bolsonaro no segundo turno tem tendência de ganhar a eleição. O menos capaz disso é o PT. Por isso, a minha tarefa é necessariamente derrotar o PT no primeiro turno”, comentou à Folha de S. Paulo ao ressaltar sua "adversidade intransponível com o lulopetismo".

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Apesar de indicar que conhece outras vertentes do PT, Ciro disse o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva escolheu Haddad para representar a sigla novamente, “porque não fará sombra a ele nem hoje nem jamais. Ou seja, quer replicar a escolha da Dilma [Rousseff]”.

Sobre a estratégia para chegar forte na corrida presidencial, além de manter a dura oposição ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), ele planeja fechar alianças com sigla de outras identidades ideológicas.

“Quero sinalizar minha vontade de alargar o diálogo, porque o Brasil necessita de um novo consenso. E aí aparece o DEM, com todas as suas contradições internas e comigo, e o PSD, com contradições mais comigo do que internas. E daí? Quero que isso seja feito à luz do dia, de forma transparente", sinalizou.

O ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), usou o Twitter, nesta quarta-feira (17), para afirmar que o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) é "protegido" do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e deve ser "vergonhosamente" solto em breve.

Silveira foi preso em flagrante na noite dessa terça-feira (16) após ter publicado um vídeo em que faz apologia ao Ato Institucional nº 5, o mais severo da ditadura militar, e incita a violência contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). O mandado de prisão foi expedido pelo ministro Alexandre de Moraes. 

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Ao analisar o assunto, que tem repercutido entre os políticos do país, Ciro fez um alerta ao povo brasileiro.

"Que o nosso povo não se decepcione novamente: O bandido Daniel Silveira é poderoso e protegido do Bolsonaro . Deve ser solto vergonhosamente talvez hoje ainda . Que o STF entenda sua grave missão institucional como guardião da Constituição e do Estado Democrático de Direito", escreveu o pedetista. 

Por se tratar de um deputado federal, a prisão em flagrante de Daniel Silveira para ter seguimento deverá ser aprovada pela Câmara dos Deputados, como prevê a Constituição Federal (CF). O plenário do STF também deve tratar do assunto nesta quarta-feira.

Já pensando em 2022, o PDT está se movimentando para conseguir montar uma base sólida que possa fortalecer a campanha do ex-governador do Ceará, Ciro Gomes, à presidência da República. 

O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, disse que o partido trabalha para que Ciro seja o candidato de uma frente ampla de centro-esquerda em 2022. Segundo O Dia, Lupi se reuniu com o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), nesta quinta-feira (12). 

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“Temos tido boas conversas com o PSB, com a Rede e com o PV. Tenho um diálogo permanente com o Kassab que é o presidente nacional do PSD, partido que o Kalil pertence, e o nosso desejo e nossa vontade é formar uma grande aliança de centro esquerda que representa o projeto de Brasil e na nossa opinião quem encarnar melhor essa capacidade é o Ciro Gomes”, salientou o pedetista.

A deputada federal Tabata Amaral (PDT-SP) voltou a ser atacada nas redes sociais após apoiar a urgência na votação do projeto que confere autonomia ao Banco Central. A proposta foi aprovada na Câmara por 363 votos contra 109, nessa quarta-feira (9). Eleita com destaque às pautas periféricas e educacionais, internautas a acusam de apoiar o mercado financeiro e apontam que seu discurso choca com a atuação no Congresso.

Desalinhada com o próprio partido, Tabata começou a ser criticada quando passou por cima da orientação do PDT e votou a favor da Reforma da Previdência. Desde então, ela é chamada de 'neoliberal' e 'traidora' por eleitores decepcionados nas redes sociais. "Às vezes eu penso que aquela imagem da Tabata Amaral foi um delírio coletivo, porque nem dá [para] reconhecer"; "Tabata Amaral mostrando mais uma vez que é uma cria do Lemann", escreveram no Twitter.

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A deputada publicou um vídeo para defender sua posição e afirma que sem a reformulação, o Banco Central corre o risco de ser capturado pelo setor financeiro. "Não é correto dizer isso porque esse risco já existe hoje. Nos últimos anos, governos tanto de esquerda, quanto de direita indicaram grandes banqueiros para serem presidentes do Banco Central", disse.

Na sua visão, a proposta institui travas para evitar tal 'captura' e amplia a autonomia da entidade para atingir a meta de inflação determinada pelo Governo. A reestruturação reforçaria a estabilidade e a credibilidade para políticas monetárias, sugere. A medida previne “que sejamos vítimas de governos autoritários e populistas de esquerda ou direita”, concluiu a parlamentar.

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