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Em menos de um mês, duas mulheres do Distrito Federal (DF) conseguiram ser resgatadas de situação de violência ligando para a polícia e fingindo pedir comida.

Na segunda-feira (18), uma jovem de 19 anos telefonou para o 190 e fingiu pedir um hambúrguer para denunciar um caso de estupro em Samambaia, cidade localizada a pouco mais de 25 quilômetros (km) do centro de Brasília.

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A vítima contou que estava em cárcere privado e sofrendo violência sexual desde sábado (16). O acusado, um homem de 32 anos, que cumpria prisão domiciliar, foi detido em flagrante.

No fim de setembro, uma mulher que estava sendo ameaçada pelo marido com uma faca em Ceilândia, a 35 quilômetros da capital do país, também conseguiu ajuda da Policia Militar, fingindo pedir uma pizza. O homem foi preso.

Nos dois casos, os policiais perceberam os pedidos de socorro.

O chefe do Centro de Comunicação da Polícia Militar do DF, coronel Edvã, explicou que os PMs passam por treinamento para reconhecer essas solicitações de ajuda. Ele disse que um atendimento como esse é feito em diversas etapas. O policial que atende a ligação passa a ocorrência para um agente que está na mesa de controle, e é ele quem aciona os profissionais que vão prestar o socorro.

O coronel, no entanto, alertou que em situações de risco é preciso cautela na hora de pedir ajuda.

O telefone da Polícia Militar em todo o Brasil é o 190.

A bancada do PSOL na Câmara dos Deputados vai apresentar nesta segunda-feira (4) requerimento e iniciar a coleta de assinaturas para a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigue empresa offshore do ministro da Economia, Paulo Guedes, em paraíso fiscal. A informação foi dada pela líder da sigla na Câmara, Talíria Petrone (RJ).

"É inadmissível que enquanto o povo passa fome, o braço direito de Bolsonaro lucre com inflação e alta do dólar", declarou a deputada nas redes sociais. O documento está sendo elaborado e a perspectiva é que, na tarde desta segunda, seja concluído.

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De acordo com informações obtidas pelo Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. a coleta de assinaturas para a abertura da CPI será a prioridade entre hoje e terça-feira.

Além do pedido de abertura de uma CPI, o PSOL, junto com os partidos de oposição, também vai acionar o Ministério Público Federal (MPF) para que se investigue um possível conflito de interesses de Guedes e do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Um pedido de convocação de ambos na Câmara também foi apresentado pela oposição.

Pandora Papers

No domingo (3), foram divulgadas informações pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ) dentro do projeto Pandora Papers que denunciam a existência de empresas "offshore" no nome de Guedes e de Campos Neto. De acordo com documentos, são 330 políticos, funcionários públicos de alto escalão, empresários e artistas de 91 países e territórios que têm ou tinham empresas offshore, ou seja, fora de seu domicílio fiscal e abertas em locais conhecidos como paraísos fiscais, pois cobram pouco ou nenhum imposto e protegem o sigilo bancário do cliente.

Em busca de legitimidade internacional, o Taleban nomeou seu porta-voz baseado em Doha, Suhail Shaheen, como embaixador do Afeganistão na Organização das Nações Unidas (ONU) e pediu espaço para um discurso de seu chanceler, Amir Khan Muttaqi, durante a Assembleia-Geral, que vai até segunda-feira (27).

O ministro das Relações Exteriores do governo do Taleban, Amir Khan Muttaqi, fez o pedido em uma carta ao secretário-geral da ONU, António Guterres, na segunda-feira.

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Muttaqi pediu para falar durante a reunião anual da Assembleia-Geral, que termina na próxima segunda-feira. O porta-voz do português, Farhan Haq, confirmou o recebimento da correspondência.

A iniciativa do grupo extremista, que retomou o poder após a retirada das tropas ocidentais do Afeganistão, é mais um passo em busca de legitimidade internacional - que, por sua vez, auxiliaria a ampliar a ajuda humanitária e a obter fundos em reservas internacionais para reativar a economia.

Da primeira vez em que governou o país, de 1996 a 2001, o Taleban tinha reconhecimento oficial apenas de Paquistão, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita.

O movimento estabelece um conflito com o atual representante do país na ONU, Ghulam Isaczai, nomeado pelo governo de Ashraf Ghani. O ex-presidente, derrubado pelo Taleban, se refugiou em Abu Dhabi no dia da reconquista da capital, Cabul. A mensagem do Taleban diz que a missão de Isczai está "considerada encerrada".

Guterres disse que o desejo do Taleban de reconhecimento internacional é a única alavanca que outros países têm para pressionar por um governo inclusivo e que respeite os direitos humanos, especialmente das mulheres, no Afeganistão.

Até que uma decisão seja tomada pelo comitê, Isaczai permanecerá na cadeira, de acordo com as regras da Assembleia-Geral. Ele deverá discursar no último dia da reunião, em 27 de setembro, mas não ficou claro se algum país poderia objetar após a carta do Taleban.

O comitê tradicionalmente se reúne em outubro ou novembro para avaliar as credenciais de todos os membros da ONU antes de enviar um relatório para aprovação da Assembleia-Geral antes do final do ano. O comitê e a Assembleia-Geral geralmente operam por consenso em relação às credenciais, disseram diplomatas.

Um porta-voz da entidade disse que o secretário-geral recebeu também uma segunda carta, enviada pelo atual embaixador, com data de 15 de setembro, informando os integrantes da delegação afegã.

Shah Mahmood Qureshi, chanceler do Paquistão, país vizinho ao Afeganistão, disse em uma entrevista classificou o pedido do Taleban como complexo.

"Quem ele representa? A quem ele se reporta? Que tipo de comunicação você pode ter com uma pessoa na ONU que não tem reconhecimento? É uma situação complexa e que está em andamento", disse, segundo relatado pelo jornal americano The New York Times.

Haq explicou que o pedido de Muttaqi foi encaminhado para um comitê de credenciais, que possui entre seus nove membros EUA, China e Rússia - Pequim e Moscou buscam ocupar o vácuo de influência deixado pela retirada de Washington do Afeganistão e já disseram que podem firmar relações com os taleban.

É improvável, no entanto, que a cúpula se reúna para discutir a questão antes de segunda, o que torna difícil um pronunciamento de Muttaqi no evento que reúne mais de cem líderes mundiais em Nova York.

Pelas regras da ONU, as credenciais continuam com Isaczai, que teria seu pronunciamento na Assembleia-Geral pré-agendado para o próximo dia 27. O comitê de credenciais se reúne geralmente entre outubro e novembro para analisar os pedidos das delegações.

O Taleban ainda é alvo de sanções econômicas de organismos multilaterais, e delegações alertaram à Assembleia-Geral que qualquer mudança na representação do Afeganistão precisaria ser analisada de forma criteriosa.

Líderes que já discursaram no evento iniciado na terça-feira, 21, manifestaram preocupação com o futuro do Afeganistão. COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O pai de Britney Spears pediu o fim da tutela de sua filha imposta pelos tribunais, informou a imprensa americana nesta terça-feira (7).

O pedido vem semanas depois de Jamie Spears, o pai da cantora, dizer que estava preparado para deixar seu papel de tutor, e depois de vários pedidos da estrela pop para removê-lo do que ela considera uma medida cruel e abusiva.

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“Acontecimentos recentes relacionados a essa tutela levaram a questionar se as circunstâncias mudaram a ponto de não haver mais base para estabelecer uma tutela”, argumenta o pedido, de acordo com a CNN.

"A Sra. Spears disse a este tribunal que ela quer voltar ao controle de sua vida sem uma tutela. Ela quer ser capaz de tomar decisões sobre seus cuidados de saúde, decidir quando, onde e com que frequência ir à terapia".

"Ela quer controlar o dinheiro que ganhou na carreira e gastá-lo sem supervisão. Ela quer se casar e ter filhos, se essa for a sua vontade. (...) Em suma, ela quer viver a vida como ela quer sem as restrições de uma tutela ou mandatos judiciais”, diz o texto.

O pedido acrescenta que Jamie Spears quer "o que é melhor para sua filha" e que "acredita que ela pode cuidar de sua própria vida".

O advogado de Britney, Mathew Rosengart, disse que o pedido é uma "reivindicação" para sua cliente, de acordo com a NBC News.

Representantes de ambos os lados ainda não responderam aos pedidos da AFP para comentar o caso.

Britney, 39, alcançou a fama quando adolescente, mas sofreu um colapso emocional público em 2007, quando atacou um paparazzi em um posto de gasolina.

Esse fato a levou a ser colocada sob a tutela incomum de seu pai.

Ela tem questionado repetidamente seu pai sobre esta tutela, afirmando em tribunal e nas redes sociais que esta decisão é "cruel" e acusando-o de se aproveitar do sistema.

Britney argumentou no tribunal que foi impedida de remover um dispositivo anticoncepcional, apesar de querer mais filhos, e que foi medicada à força, fazendo-a se sentir "bêbada".

Seus fãs a apoiam e mundialmente viralizaram a 'hashtag' #FreeBritney (Libertem Britney).

A defesa do senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que adie o julgamento na Segunda Turma sobre a decisão que lhe garantiu foro privilegiado na investigação das "rachadinhas". O processo está na pauta desta terça-feira (31).

Em ofício encaminhado ao gabinete do ministro Gilmar Mendes, relator do caso, o advogado Rodrigo Roca diz que está 'impossibilitado' de comparecer na sessão e pede que a análise seja transferida para a próxima reunião do colegiado. Como as sessões da Segunda Turma têm sido quinzenais, caso o pedido seja aceito, o julgamento será jogado para o próximo dia 14.

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A data foi definida pelo ministro Kassio Nunes Marques, presidente da Segunda Turma, na semana passada. O impasse é sobre qual instância deveria julgar as acusações contra Flávio, que foi denunciado por peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro enquanto era deputado estadual no Rio de Janeiro.

A decisão que garantiu foro especial a Flávio e transferiu o inquérito das rachadinhas para segunda instância foi tomada em junho do ano passado pela 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio. Na Segunda Turma, o pano de fundo da discussão será a tese dos 'mandatos cruzados', usada pela defesa do senador no caso, pela qual um político pode manter o foro privilegiado do cargo antigo após assumir um novo posto.

Embora o STF já tenha restringido o foro privilegiado a políticos para os crimes cometidos no exercício do mandato e em função do cargo, os ministros ainda precisam definir o que internamente tem sido chamado de ‘pontas soltas’ da decisão, tomada em 2018. Uma delas diz respeito justamente à situação de parlamentar que deixa de ocupar o cargo e, na sequência, assume outro.

Denunciado em novembro do ano passado, Flávio Bolsonaro é acusado pelo Ministério Público do Rio de comandar um suposto esquema de desvio de salário de funcionários que trabalhavam em seu gabinete na Assembleia Legislativa do Estado durante os mandatos como deputado estadual.

Os advogados de Jairo Souza Santos Júnior, conhecido como Dr. Jairinho, deram entrada ao pedido de habeas corpus do ex-vereador. Ele está preso desde 8 de abril pelas acusações de tortura e homicídio qualificado contra o menino Henry Borel, filho de sua então namorada, Monique Medeiros da Costa e Silva. Jairinho teria praticado ainda, no curso do processo, fraude e coação.

O pedido de liberdade foi entregue, na noite da última sexta (27), aos desembargadores da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio. O advogado Braz Sant'Ana, autor do habeas corpus, alega que o ex-vereador não possui mais influência política para interferir nas investigações.

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Dr Jairinho teve o mandato de vereador cassado por unanimidade no dia 30 de junho, tendo perdido ainda os direitos políticos pelos próximos oito anos. A justiça já negou um pedido de liberdade do político, no dia 12 de abril.

 O Palácio do Planalto protocolou junto ao Senado, na tarde desta sexta-feira (20), um pedido de impeachment contra Alexandre Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). O documento foi protocolado por uma auxiliar do presidente Jair Bolsonaro, já que o mandatário se encontra em São Paulo, onde visita familiares. Por sua vez, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, viajou para Minas Gerais, onde passará o final de semana.

Ainda hoje, Moraes proibiu o cantor Sérgio Reis e outros oito investigados pela Polícia Federal de se aproximarem da Praça dos Três Poderes, em Brasília, bem como dos ministros do STF e de senadores. Com a medida, o magistrado atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), que investiga casos de incitação a atos violentos e ameaças contra a democracia.

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No dia 14 deste mês, o presidente voltou a atacar o STF depois da prisão do aliado Roberto Jefferson (PTB), por ordem de Alexandre Moraes. 

Na semana passada, Bolsonaro tinha afirmado por meio de suas redes sociais que entraria com pedidos de impeachment contra os ministros Alexandre de Moraes e Roberto Barroso. Por enquanto, apenas o pedido contra Moraes, que incluiu o presidente no inquérito das fake news, foi feito.

Segundo a CNN, no documento, Bolsonaro diz que "não se pode tolerar medidas e decisões excepcionais de um ministro do Supremo Tribunal Federal que, a pretexto de proteger o direito, vem ruindo com os pilares do Estado Democrático de Direito. Ele prometeu a essa Casa e ao povo brasileiro proteger as liberdades individuais, mas vem, na prática, censurando jornalistas e cometendo abusos contra o presidente da República e contra cidadãos que vêm tendo seus bens apreendidos e suas liberdades de expressão e de pensamento tolhidas."

*Com Jameson Ramos 

O Ministério da Justiça e Segurança Pública lançou, na semana passada, uma plataforma para agilizar os pedidos de reconhecimento da nacionalidade brasileira para pessoas que estão na condição de apátridas no país. Com o SisApatridia, a pasta pretende ampliar o atendimento digital para quem necessita dar entrada no processo. 

É considerada apátrida a pessoa que não tem sua nacionalidade reconhecida por nenhum país. De acordo com a Agência da Organização das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), essa situação ocorre no mundo inteiro por diversos motivos, entre eles a discriminação, os conflitos entre leis e a falta de reconhecimento de residentes de países que se tornaram independentes. A condição dificulta o acesso à educação, à saúde, a documentos e serviços financeiros. 

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Pela plataforma, o interessado faz o cadastro e o sistema encaminha a solicitação automaticamente para a unidade da Polícia Federal (PF) que será responsável pela análise do pedido. Todo o processo será feito eletronicamente. Após agendamento, o solicitante deverá comparecer uma única vez à PF para conferência dos documentos originais e coleta biométrica. 

Após análise, o processo será remetido  ao Ministério da Justiça, que será responsável pela decisão final sobre a nacionalidade brasileira. Durante a tramitação será verificada, por meio de documentos e declarações prestadas pelo solicitante, a condição de apátrida. 

Quem pode solicitar

 Para dar início ao processo de reconhecimento da nacionalidade, a pessoa precisa ser residente no Brasil, não ter nacionalidade reconhecida por nenhum país e nem antecedentes criminais nos locais em que já residiu antes de chegar ao país. 

Em 2018, o governo brasileiro concedeu a nacionalidade brasileira às primeiras pessoas reconhecidas como apátridas na história do país. As irmãs Maha e Souad Mamo foram naturalizadas brasileiras em Genebra, na Suíça, durante encontro do Acnur. 

Nascidas no Líbano, as duas irmãs não puderam ser registradas no país, porque lá é exigido que os nascidos sejam filhos de pais e mães libaneses. Seus pais, de nacionalidade síria, também não puderam registrá-las no país de origem. Na Síria, crianças só são registradas por pais oficialmente casados, o que não era o caso deles.

O ex-prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), teve a solicitação para recuperar seu passaporte negada pela 16ª Zona Eleitoral do Rio, segundo o colunista Lauro Jardim, do jornal 'O Globo'.

O político vem cumprindo, desde fevereiro deste ano, medidas cautelares após ter recebido um habeas corpus do ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes com a proibição de sair do país. Seu passaporte está retido desde dezembro de 2020 após ter sido acusado de participação no esquema “QG da Propina” e foi preso preventivamente.

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Em junho o Governo Federal havia indicado o ex-prefeito para a embaixada da África do Sul e desde então ele aguardava reaver o documento para poder sair do país. No entanto, o habeas corpus ainda o proibiria de cruzar as fronteiras brasileiras, argumento utilizado pelo juiz eleitoral Marcel Laguna Estrada. O magistrado ainda compreende que a possível saída de Crivella do país poderia prejudicar o caso.

O político foi indicado para o cargo como forma de contornar a situação com a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), comandada por seu tio, o pastor Edir Macedo, que teria ameaçado romper alianças com o Governo devido a conflitos com o Itamaraty. O vice-presidente Hamilton Mourão chegou a ir a Angola para conversar com o Presidente João Lourenço após as denúncias de racismo e lavagem de dinheiro por parte da IURD no país africano.

Debruçado sobre uma centena de pedidos de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro, nesta quarta-feira (30), o gestor da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) deve receber da oposição o 'superpedido' pela cassação do mandato presidencial. As denúncias sobre a aquisição superfaturada de 20 milhões de doses da Coxavin em um esquema de propina pressionam o presidente da Câmara pela abertura do processo.

Herdeiro dos requerimentos escanteados pelo antecessor Rodrigo Maia, desde que assumiu a casa legislativa, Lira evita evoluir no debate sobre eventuais crimes cometidos pela gestão. Nas eleições da Mesa Diretora da Câmara em 2020, Bolsonaro fez campanha pelo deputado e comemorou sua vitória.

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Com cerca de 21 crimes elencados pelos opositores, algumas das acusações contra Bolsonaro tratam de apologia à tortura, participação em atos antidemocráticos, incitação de motim das Forças Armadas, promoção de revolta contra o isolamento social na pandemia, e atraso no atendimento às necessidades dos Estados e municípios durante a crise sanitária.

Para o advogado e membro da Comissão de Direito Eleitoral do Conselho Federal, Delmiro Campos Neto, o processo de impeachment é nocivo em qualquer ambiente político. Questionado pelo LeiaJá sobre os crimes que poderiam ser imputados para a cassação do presidente, ele reforça que os supostos delitos primeiro precisam ser comprovados pelo Judiciário e votados pelos deputados.

“Se forem provadas e demonstradas que o presidente evitou tomar medidas de prevenção e combate ao crescimento da pandemia do Covid-19, procedeu com atos de boicote ao avanço da vacinação, podem servir de base, repito, se comprovados, para o reconhecimento do crime de responsabilidade”, pontuou o jurista.

Mesmo sem criminalizar as posições amplamente criticadas do presidente, Campos Neto destacou três possíveis crimes caracterizados pelo trato controverso com a pandemia:

- Crime de responsabilidade indicado no art.85 da Constituição Federal, que trata sobre o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais, por atentar contra o direito fundamental à Saúde, apontado no art. 196;

- Omissão de notificação de doença, exposta no art. 268 do Código Penal (CP), com pena de um mês a um ano de detenção, e pagamento de multa;

- Prevaricação apresentada no art.319 do CP, que criminaliza o servidor que retarda ou deixa de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal. Também com pena de três meses a um ano, além da multa.

Ele lembra que Bolsonaro também pode ser responsabilizado por “cometimento de crime comum”, caso a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresente a denúncia. Vale lembrar que o subprocurador Augusto Aras assumiu a direção da entidade após ser escolhido pelo próprio presidente, que quebrou a tradição de disputa interna da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), respeitada desde 2003, de indicar o mais votado pela lista tríplice.

“Embora não seja um pedido de impeachment, essa representação também pode resultar no afastamento do presidente, a depender do enfrentamento da matéria posta ao Judiciário pela Câmara Federal e enfrentada em plenário com a exigência do quórum mínimo de 2/3”, acrescentou.

Mãe de Anaís, de 23 anos, e de Juca, de 11 meses, a soteropolitana Júlia Maia é produtora cultural, terapeuta holística e uma das fundadoras do Lactantes pela Vacina, movimento que surgiu em Salvador, na Bahia, com objetivo claro: reivindicar que mulheres que amamentam tenham prioridade na fila da vacina contra a Covid-19. Seu lema: "Uma vacina protege dois". "O que nos motivou foi a urgência por políticas públicas que tirem as mães da invisibilidade. Cuidar das mães é proteger o futuro", explica.

O Lactantes pela Vacina surgiu de forma espontânea: algumas mulheres já falavam há tempos sobre a transferência de anticorpos por meio do leite e decidiram escrever uma carta aberta ao governo da Bahia, que as atendeu. Atualmente, mulheres que amamentam bebês de até 12 meses podem se vacinar em qualquer posto de vacinação da Bahia. O grupo, no entanto, quer ir mais longe. Em carta aberta endereçada na semana passada ao governador Rui Costa (PT), ao prefeito Bruno Reis, de Salvador (DEM), e a outras autoridades da Bahia, o movimento pediu também "o avanço no escalonamento da idade dos bebês".

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Quando divulgaram suas conquistas, as mães baianas começaram a ser procuradas pelas de outros Estados. "Foi assim que decidimos abrir um grupo nacional, que hoje está presente em 26 Estados e no DF", comenta Júlia, satisfeita com a expansão da causa em apenas um mês de existência.

Em São Paulo, a dona de casa Stefanye Macedo, mãe de Alexandre, de 5 meses, começou, em meados de maio, a filial paulista do Lactantes. Hoje, a conta criada por Stefanye tem quase 13 mil seguidores no Instagram. Já a carta aberta enviada ao governo paulista pedindo a priorização de lactantes tem 45 mil assinaturas.

Mobilização na política

A deputada estadual por São Paulo Marina Helou (Rede), que tem uma página destinada à causa em seu site, defende que não existe nenhuma forma de proteger crianças menores de 2 anos contra a covid, exceto por isolamento social e anticorpos transmitidos pelo aleitamento materno. Crianças dessa idade não usam máscara, pois correm risco de se sufocar e não vão ser vacinadas em curto ou mesmo médio prazo.

"O PL 306, de minha autoria, propõe a inclusão desse grupo (lactantes) na lista prioritária. E hoje mesmo (dia 11), enviei ofício ao prefeito Ricardo Nunes (MDB) solicitando (essa inclusão)", diz. A nível nacional, o Lactantes defende a aprovação de projeto a respeito de Alexandre Padilha (PT-SP).

O objetivo maior do Lactantes é a imunização de todas as lactantes do Brasil, o que demanda diálogo com os Poderes Executivo e Legislativo. Mas a causa inclui ações nas redes sociais, como o "Mamaço" - ação que incentivou mulheres a publicar fotos amamentando.

Cinco Estados já incluíram lactantes no grupo prioritário: Bahia, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte, Mato Grosso e Minas Gerais. Além disso, a regra já vale em cidades de São Paulo, Rio, Rio Grande do Sul e Paraná. No Rio, o Lactantes é coordenado por três mães: a produtora cultural Camila Zampier, a advogada Maria Eduarda Sá e a engenheira Thais Macieira, mãe de Mia, de 5 meses.

Cenário

Atualmente, o Brasil é o segundo país com mais mortes de crianças por covid. Até meados de maio, 948 crianças até 9 anos morreram da doença no País, segundo dados do Sistema de Informação de Vigilância da Gripe (Sivep-Gripe) compilados pelo Estadão. Em nota, o Ministério da Saúde afirma que a imunização de grávidas, puérperas e lactantes sem comorbidades será discutida em uma câmara técnica.

A pasta reitera ainda que a imunização com a vacina da AstraZeneca está suspensa em grávidas e puérperas. Do ponto de vista clínico, o principal argumento pela não priorização de lactantes na vacinação é que elas tendem a não ter um quadro imunológico tão frágil quanto os de grávidas e puérperas. Questionado sobre isso, o Lactantes de São Paulo destaca os bebês. "Pedimos a vacinação para que eles sejam também protegidos."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu nesta sexta-feira (4) ao Supremo Tribunal Federal (STF) o arquivamento da investigação aberta para apurar a organização e o financiamento de atos antidemocráticos, que atingiu parlamentares e apoiadores bolsonaristas.

Cinco meses após ter sido cobrado a se manifestar sobre a continuidade das apurações, o vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, disse que o inquérito não conseguiu apontar a participação dos deputados e senadores nos crimes investigados. Os parlamentares chegaram a ter os sigilos bancários quebrados no curso das investigações.

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"Esse inadequado direcionamento da investigação impediu a identificação de lacunas e dos meios necessários, adequados e proporcionais para alcançar a sua finalidade, impossibilitou a delimitação do problema", diz um trecho do parecer elaborado após a Polícia Federal finalizar, em dezembro, um relatório parcial de mais de 150 páginas com os achados da investigação até então.

O parecer da PGR foi enviado ao gabinete do ministro Alexandre de Moraes, relator da investigação, a quem caberá decidir sobre o pedido. Na prática, quando o Ministério Público Federal, que é o titular da ação penal, se manifesta pela rejeição de uma investigação, é de praxe que os ministros promovam o arquivamento.

Cinco meses após ter sido cobrado a se manifestar sobre a continuidade das apurações, o vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, disse que o inquérito não conseguiu apontar a participação dos deputados e senadores nos crimes investigados. Os parlamentares chegaram a ter os sigilos bancários quebrados no curso das investigações.

"Esse inadequado direcionamento da investigação impediu a identificação de lacunas e dos meios necessários, adequados e proporcionais para alcançar a sua finalidade, impossibilitou a delimitação do problema", diz um trecho do parecer elaborado após a Polícia Federal finalizar, em dezembro, um relatório parcial de mais de 150 páginas com os achados da investigação até então.

O parecer da PGR foi enviado ao gabinete do ministro Alexandre de Moraes, relator da investigação, a quem caberá decidir sobre o pedido. Na prática, quando o Ministério Público Federal, que é o titular da ação penal, se manifesta pela rejeição de uma investigação, é de praxe que os ministros promovam o arquivamento.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu nesta terça-feira (25) um novo pedido de importação da vacina Covaxin, contra a Covid-19. O pedido é referente à importação de 20 milhões de doses e foi protocolado pelo Ministério da Saúde na segunda-feira (24).

Uma solicitação anterior, de 31 de março, já havia sido negada pela agência. Um dia antes, a Anvisa também havia negado a certificação de boas práticas à empresa de biotecnologia indiana Bharat Biotech, responsável pela produção do imunizante. Após a negativa, segundo a agência, o Ministério da Saúde e a empresa Precisa Medicamentos "seguiram em tratativas com a Anvisa a fim de adequar os aspectos que motivaram o indeferimento".

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A Bharat Biotech também protocolou um novo pedido de certificação de boas práticas na agência, referente à linha de produção do produto acabado. De acordo com a Anvisa, o pedido está sendo analisado.

Felipe Neto usou as redes sociais, neste sábado (22), para divulgar uma situação um tanto quanto cômica. O influenciador digital recebeu uma mensagem de um fã fazendo um singelo pedido: "Se não for lhe incomodar muito, Felipe, me arrume 20 mil reais".

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A postagem repercutiu entre os admiradores do youtuber - que brincaram com a situação."Se não for lhe incomodar, me compra um Mustang?", escreveu um seguidor.

"Uma passagem para a França já estava de ótimo tamanho, se não for incomodar", comentou outro.

O Ministério da Saúde fará um novo pedido à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de autorização para importar a vacina indiana Covaxin. Segundo apurou o Estadão/Broadcast (serviço online do Grupo Estado), a expectativa da pasta é que, desta vez, a autorização emergencial seja concedida pelo órgão, o que permitirá trazer ao Brasil os 20 milhões de doses já compradas do imunizante ainda neste mês.

No dia 31 de março, a Anvisa rejeitou pedido semelhante da Saúde para autorização "excepcional e temporária" para importação e distribuição da vacina Covaxin, imunizante produzido pelo laboratório Bharat Biotech, da Índia. Na época da recusa, a agência afirmou que os dados apresentados sobre a vacina não comprovaram a "qualidade e eficácia" do imunizante. No dia anterior, a agência já havia indeferido o pedido de certificação das fábricas do laboratório Bharat Biotech. Os diretores reforçaram que a equipe da Anvisa enviada ao país da farmacêutica identificou inconformidades no processo de fabricação e que, pelos dados apresentados, aceitar a Covaxin naquele momento seria um risco.

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Segundo o Broadcast apurou, a avaliação no governo brasileiro é de que o quadro mudou em relação à vacina e que os problemas apontados pela Anvisa foram superados e o imunizante já poderá ser aprovado. O argumento é reforçado pelo fato de que no dia 13 de maio a própria Anvisa autorizou os estudos da Fase 3 - a última antes da autorização para uso - com 4,5 mil pessoas no Brasil, que estão sendo conduzidos pelo Hospital Albert Einstein, de São Paulo.

Se a aprovação da Anvisa sair em até uma semana, o laboratório indiano indicou que poderá mandar os 20 milhões de doses contratadas até o fim de maio, em duas cargas de 10 milhões de unidades cada.

Eficácia

De acordo com o laboratório, estudos mostraram que a eficácia em geral da vacina indiana foi de 78%, segundo dados preliminares, com 100% de eficácia para evitar casos graves do novo coronavírus.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O vice-presidente da CPI da Covid, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), apresentou nesta quarta-feira, 19, um requerimento para que os sigilos bancário e telefônico do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello sejam quebrados. O senador pediu que sejam compartilhados com a comissão todos os dados fiscais e telemáticos de Pazuello desde 2020.

Como justificativa, Randolfe cita o que chamou de "gravíssima revelação" feita na noite desta terça-feira, 18, pelo Jornal Nacional dando conta de que, durante a gestão do general no Ministério da Saúde, militares escolheram, sem licitação, empresas para reformar prédios antigos no Rio de Janeiro. "E, para isso, usaram a pandemia como justificativa para considerar as obras urgentes", observou o senador.

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Ainda não há data para o pedido ser analisado pelos integrantes da CPI. Há também pedidos de quebra de sigilo telefônico e bancário do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) - apontado como integrante de um núcleo de aconselhamento paralelo ao Ministério da Saúde para ações do governo que dizem respeito à pandemia - e de Fabio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação, que auxiliou nas negociações para aquisição de vacinas da Pfizer.

A diretora da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) Meiruze Freitas minimizou nesta sexta-feira (7), em Brasília, o conflito entre a agência e governadores de estados que já adquiriram mais de 66 milhões de doses da vacina Sputnik V, produzida pelo Instituto Gamaleya, da Rússia. No dia 26 de abril,  a Anvisa negou a autorização para a importação e o uso emergencial do imunizante russo.

"A Anvisa está sempre aberta ao diálogo. Ainda há processos em discussão, inclusive, com os importadores", disse Meiruze em audiência pública da Comissão Temporária da Covid-19 do Senado, que debateu a aquisição de vacinas pelo Brasil.

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Aos senadores, o relator da matéria sobre a importação da Sputnik V na Anvisa, Alex Campos, lembrou que a agência trabalha com modalidade regulatória excepcional para vacinas com um rito mais acelerado.

Apesar disso, especificamente sobre o imunizante russo, Campos destacou que não foi apresentado relatório técnico da vacina à Anvisa, que notificou todos os importadores, enviando expediente para 62 países que aprovaram o uso emergencial da Sputnik para saber os motivos das aprovações. A garantia da eficácia, segurança e qualidade, indispensáveis ao processo, também não foi  apresentada à agência.

Governadores

Durante a audiência, o representante do Consórcio Nordeste e governador do Piauí, Wellington Dias, atribuiu o não cumprimento do plano estratégico de vacinação, elaborado pelos estados em 2020, a não aprovação do imunizante pela agência. O plano previa que, em 30 de abril deste ano, pelo menos 25% da população brasileira estariam vacinados.

"Estou aqui tratando, em nome das 27 unidades da Federação. Nós trabalhamos um plano estratégico, e o fato é que o plano furou. E quando um plano fura, ele tem efeitos. No caso do Brasil, uma tragédia”, disse.

Novo pedido

Também convidado para a discussão, o representante da União Química, Fernando Marques, responsável pelo imunizante russo no país  e por enviar os dados de eficácia e segurança da vacina para a Anvisa, disse que a farmacêutica vai apresentar um novo pedido para uso emergencial de mais 10 milhões de doses da Sputnik V.

"Já que não perdemos esses 10 milhões [de doses] que não pudemos importar no primeiro trimestre, conseguimos 10 milhões com o governo russo embarcando de lá. Ao mesmo tempo, o nosso processo industrial está caminhando. Os nossos técnicos estiveram em Moscou, os técnicos russos estiveram aqui, tivemos reuniões no Ministério da Saúde com os executivos russos, lá com o Programa Nacional de Imunização (PIN), eles esclareceram, fizeram as exposições, e nós demos seguimento ao nosso processo industrial, com vistas a cumprir o nosso contrato com o fundo soberano russo de produção da vacina para o Brasil e para demais países da América Latina” afirmou.

 

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, negou prosseguimento a uma reclamação do deputado estadual Laércio Schuster (PSB) para suspender o trâmite do processo de impeachment contra o governador de Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL). A decisão arquivou o pedido do parlamentar sem avaliar o mérito.

Schuster recorreu ao STF alegando que o presidente do Tribunal Especial de Julgamento, o desembargador Ricardo Rosler, suprimiu a fase instrutória do processo e atos formais prévios ao julgamento. Para o deputado, caberia ao magistrado ‘apenas a organização dos trabalhos e a presidência da sessão, jamais a condução da instrução’.

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Lewandowski sustentou que, inicialmente, o parlamentar não apresentou prejuízos causados pelas medidas adotadas pelo Tribunal Misto, e relembrou que o deputado participou da aprovação do procedimento.

"Sublinho, ainda, que o rito adotado para o julgamento do Processo de Impeachment ora questionado foi semelhante àquele previsto para o primeiro Processo de Impeachment, tendo o reclamante integrado o Tribunal Especial de Julgamento em ambos os processos", argumentou.

A decisão do ministro arquivou a reclamação sem avaliar o mérito do pedido do deputado.

Impeachment

Governador de Santa Catarina, Carlos Moisés é acusado de crime de responsabilidade pela compra de 200 respiradores no valor de R$ 33 milhões que nunca foram entregues ao Estado. Em março, Moisés foi afastado do cargo por 120 dias após o Tribunal Especial de Julgamento aceitar a denúncia por seis votos a quatro.

Essa é a segunda vez que o governador é afastado do cargo. Em outubro do ano passado, o Tribunal Especial aceitou o pedido de impeachment contra ele no caso do reajuste no salário dos procuradores do Estado. Na ocasião, a vice-governadora Daniela Reiner assumiu interinamente até o mês seguinte, quando Moisés foi absolvido e retornou ao posto.

Daniela também assumiu interinamente o governo desde março.

A carteira digital PicPay, controlada pela holding J&F, da família Batista, protocolou nesta quarta, 21, o pedido para sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). A operação deve acontecer na Nasdaq, Bolsa de Valores americana que reúne empresas de tecnologia. Não foram divulgados o volume de recursos a ser captado nem a quantidade de papéis a ser vendida. A empresa, porém, diz que usará o dinheiro para se fortalecer frente a concorrência - de grandes bancos às plataformas de mídia social, passando por empresas de maquininhas.

Ao chegar à Nasdaq, o PicPay se juntará à PagSeguro e à Stone, outras duas empresas brasileiras de pagamentos que abriram capital na Bolsa dos EUA. Na Nasdaq, a Stone vale US$ 20,7 bilhões, e a PagSeguro, US$ 14,7 bilhões. A Cielo, negociada na B3, vale R$ 9,9 bilhões.

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O caminho do PicPay para o IPO foi antecipado pelo Estadão/Broadcast ao longo do primeiro trimestre. Fazem parte do grupo de bancos que realizam a operação o BTG Pactual, o Bradesco BBI, o Santander e o Barclays. O Bank of America e o Citi deixaram a operação no começo de abril.

O PicPay afirma, no documento enviado à SEC (xerife do mercado de capitais americano, equivalente à CVM brasileira), que poderá explorar aquisições e outras vias de expansão após o IPO. A empresa vai emitir novas ações, mas ainda não definiu o tamanho do lote. Todos os papéis serão de classe A. Já as ações de classe B - que terão supervoto equivalente ao de dez ações de classe A e outros direitos exclusivos - não serão negociadas em Bolsa.

Atualmente, a J&F possui 95,27% do capital do PicPay. Outros 3,33% estão nas mãos de Anderson Chamon, cofundador da empresa e vice-presidente de tecnologia e produto, enquanto 1,4% pertence a José Antonio Costa Batista, sobrinho de Joesley e Wesley Batista, controladores da J&F.

Um relatório do Bank of America divulgado em fevereiro mostrou que, entre os aplicativos de fintechs brasileiras, o PicPay era o segundo mais utilizado, com 16 milhões de usuários ativos por mês. O líder era o Nubank, empresa símbolo da ascensão das fintechs no Brasil, com 18,5 milhões. O líder de uso entre os bancos tradicionais era o app do Bradesco, com 13,1 milhões de usuários.

Competição

O PicPay afirma, no prospecto de lançamento dos papéis, que a atual agenda do Banco Central e do governo brasileiro de estímulo à concorrência, com ferramentas como o Pix e o open banking, deve fortalecer os novos competidores, especialmente as plataformas "disruptivas". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com o prazo de cinco dias para explicar porque não analisou os pedidos de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), deve responder ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a Constituição não determina período para a resposta do Congresso.

O pedido por uma posição foi feito nessa quinta-feira (15), pela ministra do STF, Cármem Lúcia. De acordo com a CNN, a área técnica da Câmara também vai reforçar que o ex-presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ) não despachou nenhum dos cerca de 60 pedidos de afastamento, que acabaram caindo no colo do atual gestor da Casa.

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Em pouco mais de dois anos de mandato, Bolsonaro é o recordista em número de pedidos por afastamento com mais tem mais de 100 solicitações para deixar o cargo.

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