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A cantora Simony usou suas redes sociais, na última terça-feira (20), para anunciar que está noiva do cantor Felipe Rodriguez, que aproveitou as gravações do novo DVD da cantora, no último final de semana, para formalizar o pedido. 

Através do stories do seu perfil no Instagram, Simony compartilhou com os fãs uma foto com o noivo, usando o anel e escreveu: "Feliz por nós. Te amo vida. Vamos juntos escrever uma linda história". 

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O casal está junto há cerca de cinco meses, se conheceram na internet e começaram a conversar após Simony gravar um vídeo para o Tik Tok cantando a música “Me Adora”, da dupla sertaneja Sandro e Cícero e escrita por Felipe.

Em coletiva realizada nesta sexta-feira (25), a Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu que representantes dos países desenvolvidos contribuam para alcançar a meta de arrecadação de US$ 35 bilhões para o acelerador de acesso às ferramentas da covid-19, o Accelerator ACT, que irá produzir e entregar 2 bilhões de doses de vacinas, 245 milhões de tratamentos e 500 milhões de testes de diagnóstico no próximo ano. O ACT é única iniciativa global que oferece uma solução para acelerar o fim da pandemia da covid-19.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que a economia global deverá contrair em US$ 7 trilhões em 2020 como resultado da pandemia. "As vacinas serão essenciais para evitar a pandemia e acelerar a recuperação global, mas essas ferramentas só serão desenvolvidas com a agilidade e equidade necessárias por meio do ACT. A OMS publicou hoje este plano estratégico de investimento", disse o diretor. As necessidades de financiamento total do ACT-Accelerator representam menos de 1% do que os governos do G20 já se comprometeram com os pacotes de estímulo econômico doméstico.

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A falta de inovação e de acesso suficiente a testes, tratamentos e vacinas eficazes impediria a recuperação de todos os países. De acordo com o relatório, o ACT-Accelerator ajudaria a encurtar a duração da crise e pagaria esse investimento em menos de 36 horas, uma vez que as fronteiras fossem abertas e a retomada comercial autorizada. "Os investimentos não resolverão por si só a versão mais grave da doença, causa raiz da crise e a chave para reiniciar todos os aspectos de suas economias", diz a nota.

Tedros Ghebreyesu ressalta que o investimento é necessário para financiar pesquisas, aumentar a manufatura e fortalecer os serviços de entrega. "Normalmente estes passos são sequenciais, mas estamos realizando de maneira paralela, para que assim que o produto esteja pronto, ele seja entregue para quem precisa", reforçou o diretor da OMS. Desde abril de 2020, período de seu lançamento, o ACT-Accelerator avaliou 50 testes de diagnóstico, 1.700 ensaios clínicos para tratamentos promissores e garantiu a dexametasona, corticoide usado para tratamento da doença, para até 4,5 milhões de pacientes em países de baixa renda.

O diretor executivo da OMS, Michael Ryan, complementa que as ações de multilateralismo são essenciais para que os números de casos e de mortos pela pandemia não siga aumentando - atualmente são um milhão de mortos. "Se olharmos a realidade, é uma grande tarefa para todos. Solidariedade científica, comprometimento dos países, financiamento, distanciamento social, produção de vacinas, há elementos que podemos investir para reduzir a fatalidade. Não é apenas a vacina, são todas as medidas juntas que irão frear a pandemia, mas o tempo de agir é agora", diz. Ele também relembra que é necessário utilizar as ferramentas que existem à disposição atualmente e não apenas "ficar esperando por uma vacina" e que 10 países são responsáveis por 70% dos casos de covid-19 no mundo - o Brasil ocupa o terceiro lugar.

Sobre evitar uma possível segunda onda de infecção, a avaliação da OMS é de que cada país deve ser analisado individualmente com ferramentas para identificar a tendência. "Em vários países europeus houve um aumento da hospitalização por covid-19 e isso ainda sem a estação de gripes comuns. Contudo, estamos numa posição melhor do que em março, e podemos reduzir a transmissão e salvar vidas sem um ‘lock down’, medida tomada por muitos países para ganhar tempo", comenta Maria Van Kerkhove, diretora técnica da OMS. Para ela, o uso de máscaras, álcool gel e outras medidas de higienização devem ser maximizadas e os representantes políticos devem se perguntar se estão fazendo o suficiente para estabilizar a situação e que as pessoas podem ser socialmente ativas, sem estarem fisicamente próximas - atitude preocupante para a transmissão do vírus. "As sociedades estão abrindo e estão aprendendo a calibrar isso", destaca.

Reunião do G20

Os líderes do G20 se reunirão em 30 de setembro em um evento paralelo durante a Assembleia Geral das Nações Unidas para discutir o trabalho do ACT-Accelerator e os compromissos financeiros necessários. A instalação de vacinas Covax - o maior e mais variado portfólio de vacinas covid-19 globalmente - contém atualmente 9 vacinas candidatas e um total de 156 economias, representando quase dois terços da população global.

A dica do diretor-geral da OMS é "não colocar os ovos numa única caixa", de forma a esperar pela vacina. "Precisamos investir em vacinas e ao mesmo tempo ser sérios em usar as outras ferramentas. Muitos países como Japão, Tailândia e China conseguiram controlar a pandemia. O que eles fizeram? Eles não tinham vacina. Quando você usa as ferramentas disponíveis, você salva vidas hoje. Essas vidas precisam ser salvas hoje, não podemos falhar nisso", completa.

O Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) rejeitou nesta quinta-feira (24) o pedido de liberdade do principal suspeito do desaparecimento em 2007 da menina britânica Madeleine McCann, que está detido na Alemanha pelo estupro de uma mulher em 2005.

Na decisão, consultada pela AFP, o tribunal considera que o processo em curso por estes fatos é legal já que a Itália, que entregou o suspeito, o alemão Christian B., a seu país de origem com base em uma ordem de prisão europeia, autorizou que o acusado fosse investigado por este caso de estupro.

Christian B. foi condenado em dezembro de 2019 a sete anos de prisão pelo tribunal de Brunswick, depois que foi considerado culpado pelo estupro de uma americana de 72 anos em 2005 em Portugal, na mesma localidade, Praia da Luz, onde a pequena Maddie desapareceu em maio de 2007.

Mas o acusado questiona a validade da ordem de prisão europeia pela qual foi detido na Itália em 2008 e apelou ao Tribunal Federal de Justiça da Alemanha, que por sua vez enviou o caso ao TJUE, que tem sede em Luxemburgo.

A ordem de detenção se referia inicialmente a um caso de narcotráfico pelo qual Christian B. cumpre atualmente uma pena de prisão.

Mas de acordo com o tribunal, as autoridades italianas, que o prenderam e enviaram para a Alemanha, também concordaram em que ele fosse julgado por este caso de estupro.

O acusado solicitou uma libertação antes da data prevista, em 7 de janeiro de 2021, e poderia ter sido liberado se o TJUE anulasse a condenação pelo estupro em Portugal.

Mas a decisão desta quinta-feira significa que quando o alemão terminar de cumprir a condenação por narcotráfico, ele terá que começar a cumprir a pena por estupro.

A Polícia Federal enviou manifestação ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quarta-feira (2), pedindo uma nova prorrogação, por 30 dias, do inquérito que apura se o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tentou interferir politicamente na corporação.

A investigação foi aberta no final de abril a partir de informações apresentadas pelo ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, que deixou o governo acusando o presidente de substituir nomeados em cargos estratégicos da PF para blindar familiares e aliados de investigações. Bolsonaro nega as acusações.

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O decano Celso de Mello, que conduz o inquérito e precisa dar aval à extensão dos trabalhos, segue de licença médica. Ele também precisa decidir sobre o depoimento de Bolsonaro. O pedido para ouvir o presidente é uma das últimas medidas que ainda faltam ser cumpridas na investigação e partiu da delegada Christiane Correa Machado, que lidera o caso. Em ofício ao Supremo, ela afirmou que as investigações 'se encontram em estágio avançado, razão pela qual nos próximos dias torna-se necessária a oitiva' do presidente.

Em junho, o procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu que Bolsonaro possa escolher a forma como prefere depor. Até o momento, o próprio Sérgio Moro, ministros palacianos, delegados e superintendentes da Polícia Federal e a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) foram ouvidos no processo.

A investigação pode levar à apresentação de uma denúncia contra o presidente da República e, consequentemente, seu potencial afastamento do cargo caso o Congresso dê aval ao prosseguimento da acusação.

“Ela faz o marketing dela”, a frase que viralizou com influenciadores digitais e internautas nas redes sociais, parece ter sido feita para Anitta. A poderosa realmente faz tudo, inclusive o próprio marketing. Perto de lançar mais uma música em parceria com outros artistas, Anitta agitou as redes sociais no final da manhã desta terça-feira (25) com um pedido para os fãs.

A cantora pediu para os seus seguidores a definirem usando apenas quatro palavras. “Como descrever a Anitta (eu) em 4 palavras?”. Deixa aí nos comentários que sexta-feira eu te dou a resposta certa em #TaComPapato”, escreveu ela.

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A proposta lançada por ela nas suas redes sociais é para fazer a divulgação da nova música, que sai na sexta-feira com o DJ e produtor musical carioca Papatinho, para o primeiro álbum do artista, intitulado "Workalolic". A música ainda traz a parceria com os rappers cariocas BIN e Dfideliz.

Nos comentários, a missão dada pela cantora não foi difícil para os fãs que foram só elogios à artista. "Generosa, autêntica, determinada e afetuosa", respondeu a amiga da cantora, a advoga e comentarista da CNN Brasil Gabriela Prioli. Um fã da cantora brincou com as últimas alfinetadas de Anitta no presidente Jair Bolsonaro e escreveu que ela é "O Terror De Brasília".

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A subprocuradora-geral da República Lindôra Maria Araújo defendeu perante o Superior Tribunal de Justiça (STJ) a condenação da desembargadora Marília de Castro Neves pelo crime de calúnia contra a vereadora Marielle Franco, assassinada em março de 2018, no Rio de Janeiro. A manifestação foi apresentada no âmbito de ação aberta contra a magistrada em agosto de 2019 em razão de publicação no Facebook em que Marília afirmou que a vereadora 'estava engajada com bandidos'.

A PGR argumentou que a atribuição falsa de delito a terceiros não conta com o amparo normativo do direito constitucional à liberdade de expressão. "Restou devidamente demonstrado nos autos que a querelada cometeu o crime de calúnia por meio que facilita a divulgação", ponderou.

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A ação foi aberta em agosto do ano passado, quando a Corte Especial do STJ recebeu queixa-crime apresentada pela família de Marielle. As informações sobre a mais recente manifestação do MPF no processo foram divulgadas pela Procuradoria nesta quarta, 19.

Segundo a Procuradoria, a desembargadora, em sua defesa, 'relatou não ter imputado à vereadora qualquer fato determinado capaz de ser caracterizado como calúnia'. "Afirmou que as palavras constituiriam crime de difamação, ressaltando que não existe, na legislação penal, difamação contra os mortos. Alegou, ainda, ter sido enganada por uma campanha de boatos que circulava nas redes sociais associando a vereadora Marielle Franco à facção criminosa Comando Vermelho, e que apenas reproduziu o que leu", registrou a PGR em nota.

No entanto, a subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo considerou que as alegações de que a desembargadora foi induzida ao erro não são suficientes para afastar o fato de que suas afirmações foram contundentes e demonstram que assumiu o risco de fazer falsas imputações delitivas em meio público.

Segundo Lindôra, o conteúdo da publicação foi criado pela própria magistrada e não se confunde com o ato de replicar ou divulgar falsa imputação."As frases e expressões usadas pela desembargadora corroboram a existência do dolo genérico e específico", aponta.

COM A PALAVRA, A DESEMBARGADORA MARÍLIA DE CASTRO NEVES VIEIRA

Até a publicação desta matéria, a reportagem não havia obtido contato com a magistrada. O espaço permanece aberto a manifestações.

A executiva do PSDB vai encaminhar, nesta segunda-feira (17), ao conselho de ética do partido, o pedido de expulsão do deputado Celso Sabino (PA) por ter sido indicado por líderes do Centrão ao cargo de líder da maioria na Câmara. O processo é deflagrado no momento que a sigla decide também "reavaliar" a presença do senador tucano Izalci Lucas (DF) no cargo de vice-líder do governo no Senado.

O Estadão apurou que ampla maioria da cúpula tucana defende a expulsão de Sabino, exceto o grupo ligado ao deputado Aécio Neves (MG). A reação do partido pode comprometer sua indicação. Sabino é o principal aliado de Aécio na bancada do PSDB na Câmara. Em caráter reservado, três integrantes da executiva disseram que Aécio atuou nos bastidores junto ao Centrão pela indicação do deputado ao cargo governista e, no PSDB, para evitar a expulsão. Como relator, Sabino conduziu o relatório que rejeitou a expulsão de Aécio. Procurado, o deputado não retornou até a conclusão desta edição.

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Apesar de ter divulgado nas redes sociais na semana passada sua foto ao lado de Bolsonaro, Sabino não se diz bolsonarista, mas "a favor do Brasil". "Não tenho nenhum cargo ou pleito no governo federal. A (liderança) da maioria não significa alinhamento com o governo", disse ele ao Estadão. Sobre o processo de expulsão, reclamou que esse tema não estava na pauta da executiva na quinta-feira, e disse que o processo contra ele está andando "rápido demais", Questionou ainda o tratamento dado a tucanos "governistas", em especial a Izalci. "Não podem marcar uma reunião com uma pauta e na última hora votar outra. Essa correria compromete os princípios do contraditório e amplo direito de defesa", afirmou Celso Sabino. O pedido de expulsão foi colocado em pauta na reunião da semana passada pelo ex-senador José Aníbal, que tinha como tema a distribuição do Fundo Eleitoral.

Recalculando

Para evitar questionamentos, o presidente do PSDB, Bruno Araújo, decidiu convocar nova reunião da executiva para hoje. "Vamos fazer outra reunião para não deixar nenhum questionamento", afirmou o dirigente tucano.

Sobre o caso de Izalci Lucas, Araújo disse que, ao ser escolhido líder de governo, no ano passado, ele consultou a bancada, e esta autorizou. Naquele momento, ponderou, o ambiente político era bem diferente. "Não foi problema na ocasião, mas agora causa forte constrangimento. A bancada do Senado vai arbitrar isso", avisou José Aníbal. Procurado, o senador não foi localizado até o fechamento da edição.

A ala do PSDB paulista liderada pelo governador João Doria aderiu ao movimento pela expulsão de Sabino. Sabino teve o seu nome escolhido para vaga de líder da Maioria por partidos do Centrão. A intenção, naquela época, seria enfraquecer o presidente da Casa, Rodrigo Maia ao tirar um aliado seu do posto. A substituição, porém, ainda não foi oficializada.

O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, negou o pedido do PDT para afastar temporariamente o ministro da Economia, Paulo Guedes, até a conclusão de investigações sobre participação do economista em supostas fraudes em fundos de pensão por meio da gestora da qual ele era sócio antes de assumir o cargo no governo.

"Revela-se inadequado o manuseio na situação versada na inicial. A pretensão não visa reparar, no plano objetivo, lesão a preceito fundamental, mas reforçar as possibilidades de êxito, em sede concreta, de tutela de interesse próprio", escreveu o ministro em decisão dada nesta sexta (14).

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Na ação enviada ao Supremo, o PDT alegou que antes de assumir o cargo, Guedes já era alvo dos inquéritos e agora é beneficiado por uma 'blindagem institucional' inerente à posição de ministro de Estado.

"Importante salientar que são vários os órgãos subordinados à estrutura Ministério da Economia e outros órgãos federais alvos de investigação, que estão sob a influência e interferência do Senhor Paulo Roberto Nunes Guedes", diz um trecho do documento.

Quando os procedimentos investigatórios foram abertos, em outubro de 2018, Guedes afirmou, por meio de seus advogados, que a instauração da apuração é 'uma afronta à democracia' cujo principal 'objetivo é o de confundir o eleitor'.

Ao analisar o caso, Marco Aurélio ponderou que era 'inadequado' usar a arguição de descumprimento de preceito fundamental - tipo de ação escolhida pelo PDT para pedir o afastamento de Guedes - no caso. O ministro indicou que a ADPF é 'instrumento nobre de controle abstrato de excepcionalidade maior, destinado à preservação de norma nuclear da Carta da República'.

"Mostra-se incabível para dirimir controvérsia atinente a circunstâncias e agentes plenamente individualizáveis. Fosse isso viável, surgiria situação incompatível com a Lei Maior, transmudando-se a natureza da ação, de objetiva para subjetiva', escreveu.

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quarta-feira, 12, que o Superior Tribunal de Justiça (STJ), o Tribunal de Justiça do Rio e a 27ª Vara Criminal da capital fluminense se manifestem sobre o habeas corpus protocolado pela defesa do ex-assessor Fabrício Queiroz pedindo a revogação de sua prisão domiciliar.

"Solicitem-se informações ao Superior Tribunal de Justiça, à Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e ao Juízo da 27ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, acerca do alegado na inicial", escreveu o ministro em despacho.

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Gilmar, que no ano passado paralisou as investigações sobre a 'rachadinha' ao atender um pedido da defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), é relator do pedido que pode colocar em liberdade total o suposto operador financeiro do filho mais velho do presidente.

Queiroz está em prisão domiciliar desde o início de julho, quando foi beneficiado por decisão do presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro João Otávio de Noronha, durante o recesso do Judiciário. A liminar também estendeu o benefício à esposa de Queiroz, Márcia Aguiar, que até então estava foragida da Justiça. A decisão de Noronha pode ser revista pela Quinta Turma da Corte, mas o caso acabou atrasado devido à licença médica do relator, ministro Felix Fischer.

Na semana passada, a defesa de Queiroz protocolou pedido para que a relatoria do processo deixe as mãos de Fischer, considerado linha-dura entre colegas da Corte. Pessoas próximas do presidente Jair Bolsonaro e que acompanham o processo avaliam que a divulgação recente de cheques envolvendo Queiroz e a primeira-dama Michelle Bolsonaro municiem o ministro a revogar a prisão domiciliar e mandar Queiroz e Márcia Aguiar para a prisão.

A ordem para que o casal fosse detido preventivamente partiu do juiz Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal da capital fluminense, responsável por determinar as diligências enquanto o inquérito sobre o suposto esquema de desvio de salários no gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio correu na primeira instância. Os dois foram acusados pelo Ministério Público do Rio de tentar obstruir as investigações. No final de junho, com a decisão dos desembargadores da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça fluminense de conceder foro especial ao senador, o caso acabou transferido para segunda instância.

Na sessão da Câmara do Recife na manhã desta terça-feira (11), a vereadora Michele Collins (PP) retirou o pedido de cancelamento do Carnaval do Recife em 2021. Em razão da pandemia, que já acometeu mais de 105.300 pessoas em Pernambuco, a expectativa é que a missionária envie um novo texto para impedir a celebração no mês de fevereiro.

A informação foi divulgada pelo vereador Ivan Moraes (PSOL), que acredita que ainda é cedo para decidir sobre a comemoração. No entanto, destaca a dificuldade de manter o Carnaval nos moldes tradicionais. "Se a folia fosse no mês que vem, acho até que deveria ser proibido. Mas é preciso avaliar todas as possibilidades, inclusive a chance de termos uma vacina daqui pra lá ou mesmo a eventualidade de um agravamento da pandemia a partir de aberturas que considero prematuras”, avaliou em entrevista ao LeiaJá.

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Ivan ainda ressaltou a importância de propor alternativas de renda para profissionais formais e informais envolvidos no evento e destacou os dados científicos como fundamentais para a decisão. “São decisões que precisam ser construídas com muito diálogo e temos tempo pra isso", acrescentou o vereador.

A equipe de reportagem tentou contato com a autora do pedido, contudo, não obteve resposta até o momento da publicação. O espaço segue aberto.

Quando protocolou o pedido, Michele Collins fez uma publicação nas redes sociais no qual esclareceu sua ótica sobre a pauta. "Não podemos colocar a população em risco. Ainda não temos uma vacina comprovada e não é momento para festejos, seja ele qual for", escreveu.

O Ministério Público do Rio de Janeiro ajuizou, na segunda-feira (10), uma ação civil pública para obrigar a Fundação Getulio Vargas (FGV) a destituir seu presidente, Carlos Ivan Simonsen Leal, e outros cinco dirigentes. Todos são acusados da suposta prática de atos ilícitos quando da contratação da instituição, pelo governo fluminense, para assessorar na privatização do Banco o Estado do Rio (Berj), iniciada em 2006 e concluída alguns anos depois. Procurada, a FGV disse estranhar a iniciativa do MP, que considerou "arbitrária" e com possíveis "consequências gravíssimas".

De acordo com a ação, a FGV recebeu do Estado R$ 28.646.611,79 pelo serviço. Para estabelecer o valor das ações do Berj, a direção da fundação subcontratou um banco privado, ao qual destinou parte do que recebeu no contrato, em valores superfaturados, sem correspondência os serviços contratados.

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Na operação, a instituição bancária teria feito pagamentos ilícitos de R$ 6 milhões a integrantes do governo estadual, à época comandado por Sérgio Cabral Filho (MDB).

O ex-governador foi preso em 2017 e já foi condenado a quase 300 anos de prisão por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa, em diferentes processos. Ainda segundo a ação, outra parte dos recursos foi destinada aos dirigentes da FGV. O dinheiro teria chegado a eles, segundo o MP, por meio de pagamentos a pessoas jurídicas em seus nomes ou por intermédio de empresas subcontratadas.

A ação foi apresentada à Justiça pelo Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção do Ministério Público (GAECC/MPRJ) e pela 3ª Promotoria de Justiça de Fundações. Os promotores argumentam que a FGV ainda é conduzida com os mesmos propósitos da época das supostas irregularidades.

Haveria, segundo os promotores, sistemática captação de dinheiro público para distribuição disfarçada de lucros na entidade. Isso seria vedado por lei em fundações de direito privado como a FGV.

"Nada sugere a alteração de posturas na condução da entidade, tampouco a mudança do padrão de comportamento, segundo o qual seus subordinados atuam em abuso da personalidade jurídica da FGV, em desvio de finalidade, de forma a exercerem sistematicamente influência junto a agentes políticos para captação de recursos públicos", explica o MP-RJ.

O inquérito civil que serviu de suporte para a ação civil pública foi instaurado após o Ministério Público Federal no Rio, por meio da força-tarefa da Lava Jato, investigar, na Operação Golias, um dirigente do banco acusado de envolvimento no caso.

De acordo com a delação de Carlos Miranda, um dos operadores do esquema de Cabral, o governo contratou a FGV, mediante dispensa de licitação, para encobrir a contratação da instituição bancária, cuja subcontratação seria um compromisso da FGV.

As investigações apontaram uma série de ilícitos cometidos durante o processo. Eles foram do direcionamento da licitação, ainda em 2006, e passaram pela adoção de cláusula de êxito e pela adição da venda do direito de exploração do processamento da folha de pagamentos dos servidores até o ano de 2013.

O que diz a FGV

Em nota, a FGV não abordou especificamente as acuações e afirmou que não foi citada em relação a nenhuma ação ajuizada pelo Ministério Público do Estado do Rio. Informou ainda que "estranha tal informação já que, se for verdade, trata-se de medida por demais arbitrária, que causará danos irreparáveis e consequências gravíssimas a uma instituição reconhecida mundialmente pela sua competência e que, além de sempre ter atendido a todas às solicitações do MP-RJ, possui projetos sociais, educacionais e governamentais, inclusive relacionados à segurança nacional, que serão afetados de forma incalculável".

Sérgio Cabral

Também por meio de nota, a defesa de Cabral afirmou que "o ex-governador é colaborador da Justiça com acordo celebrado com a Polícia Federal e homologado pelo Supremo Tribunal Federal. Ele vem esclarecendo todos os fatos e está à disposição das autoridades para qualquer esclarecimento".

A defesa do ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz apresentou habeas corpus ao Supremo Tribunal Federal nesta segunda (10). O pedido foi direcionado ao ministro Gilmar Mendes, que no ano passado paralisou as investigações sobre "rachadinha" ao atender um pedido da defesa do senador Flávio Bolsonaro. O caso está sob segredo de Justiça.

Queiroz está em prisão domiciliar desde o início de julho, quando foi beneficiado pela decisão do presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro João Otávio de Noronha, durante o recesso do Judiciário. A liminar também estendeu o benefício à esposa de Queiroz, Márcia Aguiar, que até então estava foragida da Justiça. A decisão de Noronha pode ser revista pela Quinta Turma da Corte, mas o caso está parado devido à licença médica do relator, ministro Felix Fischer.

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Na semana passada, a defesa de Queiroz protocolou pedido para que a relatoria do processo deixasse as mãos de Fischer, considerado linha-dura entre colegas da Corte. Pessoas próximas do presidente Jair Bolsonaro e que acompanham o processo avaliam que a divulgação recente de cheques envolvendo Queiroz e a primeira-dama Michelle Bolsonaro municiem o ministro a revogar a prisão domiciliar e mandar Queiroz e Márcia Aguiar para a prisão.

Extratos bancários de Queiroz anexados à investigação do Ministério Público do Rio apontam que o ex-assessor depositou 21 cheques em nome de Michelle Bolsonaro entre 2011 e 2016, totalizando R$ 72 mil. Lançamentos na conta de Márcia Aguiar, por sua vez, indicam outros R$ 17 mil em cheques para a primeira-dama.

O detalhamento dos depósitos de Queiroz em nome de Michelle foi revelado pela Revista Crusoé nesta sexta, 7, e confirmado pelo Estadão. O ex-assessor é amigo de longa data do presidente Jair Bolsonaro, e trabalhou por mais de dez anos nos gabinetes da família no Rio. Queiroz também empregou a mulher e filhas como assessoras dos Bolsonaros nos últimos anos.

O temor da família presidencial é que, uma vez presos, Queiroz e Márcia fechem acordos de delação premiada.

O ex-assessor parlamentar foi preso no dia 18 de junho em Atibaia (SP) nas investigações que miram esquema de "rachadinha" (apropriação parcial ou total dos salários de servidores) no gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio. Ambos negam qualquer participação ou conhecimento dos supostos crimes.

Foto: Reprodução/Policia Civil

A defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) entrou com um pedido de troca dos promotores que o investigam no caso das 'rachadinhas'. O documento foi apresentado ao Conselho Nacional do Ministério Público e alega que, por ter ganhado direito a foro privilegiado na segunda instância, ele não poderia mais ser investigado pelo Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (Gaecc), que é da primeira instância.

Para o advogado Rodrigo Roca, que assina o documento, a competência agora caberia aos procuradores de Justiça, não mais aos promotores do Gaecc. O conselheiro relator do pedido, Luiz Fernando Bandeira de Mello, encaminhou nesta terça-feira, 4, o pedido ao procurador-geral de Justiça do Rio, Eduardo Gussem, e deu a ele 15 dias para se manifestar.

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Segundo a defesa de Flávio, o MP desrespeitou a decisão da 3ª Câmara Criminal do Rio, que concedeu o foro ao senador, ao manter o Gaecc à frente da investigação. Foram os promotores desse grupo que fizeram, por exemplo, as oitivas do próprio Flávio e do ex-assessor Fabrício Queiroz, em julho.

Os desembargadores da 3ª Câmara entenderam que, por ser deputado estadual na época dos crimes supostamente praticados, Flávio teria direito a ser julgado pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça, onde os parlamentares fluminenses respondem por seus atos - e não por um juiz de primeira instância, como vinha sendo feito.

Essa decisão vai na contramão do que tem entendido o Supremo Tribunal Federal (STF), que deve se debruçar sobre um recurso apresentado pelo MP do Rio ainda neste mês. Sabe-se que a denúncia contra Flávio estava prestes a ser apresentada quando os desembargadores lhe deram o foro. É possível, portanto, que ela seja feita logo depois da Corte reverter a decisão, caso isso aconteça.

Se o entendimento dos desembargadores for mantido, o Orgão Especial vai ter que decidir, antes de tudo, se as decisões do juiz Flávio Itabaiana Nicolau que autorizaram medidas cautelares no âmbito da investigação vão ser mantidas. Foi ele quem determinou, por exemplo, a prisão preventiva de Queiroz, além de quebras de sigilo e mandados de busca e apreensão. Além disso, ficaria com esse colegiado de 25 desembargadores a função de analisar, dali em diante, tudo o que for apresentado contra os investigados.

No caso do MP, o procurador Gussem costuma atribuir ao Grupo de Atuação Originária Criminal (Gaocrim) a função de investigar quem tem direito a foro na segunda instância. Foi por lá que começou a apuração contra Flávio, quando ele ainda era deputado. Também foi o procurador que comanda o Gaocrim, Ricardo Martins, quem fez a primeira denúncia com base no caso das 'rachadinhas', contra o parlamentar estadual Márcio Pacheco (PSC), no início de julho.

Um grupo de mães de estudantes da Escola Referência do Ensino Médio (EREM) Ginásio Pernambucano, localizada na região central do Recife, entrega, pessoalmente, nesta quinta-feira (6), uma carta ao secretário de Educação de Pernambuco, Frederico da Costa Amancio. No documento, há solicitação de que a retomada das aulas  presenciais seja realizada em momento de maior segurança sanitária.

A professora Nena Morais é uma das lideranças à frente do movimento ‘Responsáveis pela Vida’. A mulher é mãe do estudante Gabriel Morais, 15 anos, aluno do Ginásio Pernambucano da Rua da Aurora, centro do Recife. Em entrevista ao LeiaJá, Nena explica que “a importância da conversa de hoje é mostrar ao secretario de Educação e ao Governo de Pernambuco, que nós [mães] não estamos de acordo com volta às aulas presenciais. Com isso, que espere um momento de maior segurança sanitária para crianças e adolescente voltarem”, explicou.

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O movimento começou a partir de um grupo de Whatspp, formado por mães de alunos do Erem GP, feito para discutir os rumos educacionais dos filhos durante o período de pandemia causada pelo novo coronavírus. Na carta, além de falar das condições de seguranças para os adolescente - construída em razão do Protocolo Setorial da Educação, divulgado pela SEE-PE - as mães tratam de aspectos de contaminação para a sociedade como um todo, estendendo a preocupação com a saúde de idosos e crianças. O documento conta com 46 assinaturas e recebe apoio das co-deputadas Juntas, do vereador Ivan Moraes, da advogada Liana Cirne Lins e da jornalista Carol Vergolino.

De acordo com o grupo, há o reconhecimento dos esforços realizados pela autarquia, como por meio do programa 'Conecta Aí', que promete beneficiar 500 mil alunos de escolas públicas estaduais com internet gratuita. No entanto, durante o texto, também reforça a necessidade de implementar políticas públicas efetivas para os estudantes da rede pública estadual. “Consideramos de suma importância todos os esforços da gestão de educação da rede pública do Estado de Pernambuco para vencermos todos os desafios impostos por essa pandemia”, ressalta documento.

Vale ressaltar que, nesta quarta-feira (5), o Governo do Estado comunicou que ainda não há datas definidas para o retorno das aulas presenciais. A nota oficial foi publicada após repercussão da reunião virtual junto aos prefeitos de Pernambuco. Na ocasião, o secretário de Educação, Frederico Amancio, havia apresentado os possíveis planos de retomada das atividades educacionais. No entanto, e assim como comunicado pela Governo, o planejamento segue em discussão.

Diante disso, o movimento ‘Responsáveis pela Vida’ aponta que o próximo passo após entrega da carta ao secretário de Educação é abrir o diálogo com outros pais e mães do Estado sobre o assunto. “Com esse ato queremos alertar que vai ser um cruzamento de contágio muito grande [...] Pais e mães temos o direito de falar sobre a educação de nosso filhos”, disse Nena ao LeiaJáConfira aqui a carta.

O juiz Eduardo Luiz Rocha Cubas da Justiça federal em Formosa (GO) enviou requerimento ao presidente Jair Bolsonaro pedindo 'convite público' de interessados à vaga no Supremo Tribunal Federal que será aberta com a aposentadoria do ministro Celso de Mello, em novembro. No documento, o magistrado ainda se coloca como primeiro interessado e candidato à cadeira na Corte, afirmando que 'curiosamente' foi motorista do decano do STF, nasceu no mesmo dia que o presidente e ainda estudou na mesma escola que Bolsonaro. Cubas diz colocar as qualificações em 'apresentação à tropa como soldado que busca um Brasil acima de tudo e Deus acima de todos'.

"Há uma perspectiva, AGORA, de se estabelecer um novo paradigma de formação das cadeiras do STF, eis que de legitimidade indireta, não submetidas a voto, devendo ser previamente e com certa previsão discutido pela sociedade, cuja sensibilidade social caberá V.Exa. exercer dentre aqueles que tiveram a honra de colocar seus currículos ao crivo público dado que irão interferir desde o benefício assistencial ao mais pobre brasileiro até nas cifras do investidor estrangeiro que deseja segurança jurídica.", escreve Cubas no documento enviado à Presidência da República por meio do Fala.BR.

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Em nota institucional, a União Nacional dos Juízes Federais do Brasil indicou que o requerimento conclama a 'todos os interessados a se apresentarem'. Cubas atualmente é presidente nacional da entidade.

O 'pedido' é um novo capítulo relacionado à indicação de Bolsonaro à vaga no Supremo. No início do ano estavam no páreo o ex-ministro da Justiça Sergio Moro, o ex-advogado-geral da União André Mendonça e o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da Jorge Oliveira. No entanto, o primeiro saiu da 'disputa' após crise que levou até à abertura de inquérito no Supremo Tribunal Federal.

Até o procurador-geral da República Augusto Aras entrou na lista de possíveis candidatos de Bolsonaro, gerando desconforto no Ministério Público Federal. O presidente já avisou que pretende indicar um nome 'terrivelmente evangélico', possivelmente acenando para Mendonça, seu atual ministro da Justiça.

Na avaliação de Cubas, Bolsonaro poderia inaugurar um processo público de nomes e 'entrar para a história também por democratizar o processo de indicação ao STF'. Ele chega a comparar a indicação do presidente à vaga de Celso de Melo - que será aposentado compulsoriamente ao completar 75 anos - à construção da Usina de Itaipu. "Irá representar muito pois será a nova inflexão para o desenvolvimento nacional", diz.

As credenciais e os predicados de Cubas

O juiz fala em meritocracia e lembra que, em campanha, Bolsonaro prometeu indicar 'verdadeiros juízes' ao STF e não 'políticos ou apadrinhados'. Além disso, diz que o presidente poderá fazer 'uma indicação autêntica sem os vícios de vinculação a apaniguados políticos', apontando ainda que Bolsonaro fez algo em tal linha ao escolher o Procurador-Geral da República, Augusto Aras, fora da lista tríplice do Ministério Público Federal.

Em contrapartida, o magistrado tenta traçar aproximações com o presidente. No primeiro parágrafo de seu resumo curricular, ele diz que nasceu no mesmo dia que Bolsonaro, 21 de março, e até foi diagnosticado com a Covid-19 na mesma semana que o presidente.

"Sofri perseguições como V.Exa., fruto de quem está na luta. Não tomei uma facada, por certo, mas vida fácil não tive. Estudamos na mesma escola, com mais sorte, pois desde criança tive a oportunidade de trilhar o Colégio Militar de Brasília, 'no cerrado seco e duro', até ir à nossa gloriosa EPC, cujo hino anuncia que 'os alunos vão chegando com seu garbo marcial, certo de que vencermos, luta mesmo desigual, ombro a ombro marcharemos, para conquistar nosso ideal', segue.

Além disso, Cubas diz que 'curiosamente' foi motorista do ministro Celso de Mello. "O destino me coloca com a possibilidade de ocupar o banco de trás agora, pois com meus 18 anos, após deixar as Agulhas Negras 'antes do espadim", me tornei o mais novo servidor de carreira da história do Supremo Tribunal Federal, por concurso". Só então começa a descrever sua carreira profissional.

O procurador-geral da República, Augusto Aras, enviou uma manifestação ao Supremo Tribunal Federal (STF) na sexta-feira (31), defendendo o arquivamento de uma queixa-crime apresentada pela ex-presidente da República Dilma Rousseff (PT) contra o presidente da República, Jair Bolsonaro.

A petista entrou com um pedido de investigação contra Bolsonaro em razão de uma postagem no Twitter. Em agosto do ano passado, o presidente publicou um vídeo de uma fala dele na Câmara dos Deputados, nos tempos de parlamentar, na qual compara Dilma a uma "cafetina" e os membros da Comissão Nacional da Verdade a "prostitutas".

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"Comparo a Comissão da Verdade, essa que está aí, como aquela cafetina, que ao querer escrever a sua biografia, escolheu sete prostitutas. E o relatório final das prostitutas era de que a cafetina deveria ser canonizada. Essa é a comissão da verdade de Dilma Rousseff", diz o então deputado federal Jair Bolsonaro.

Embora tenha reproduzido a gravação quando já ocupava o cargo de chefe do Executivo, para Aras, o comentário não tem relação com o mandato presidencial e Bolsonaro não pode ser responsabilizado por "atos estranhos ao exercício de suas funções".

"A conduta atribuída ao presidente configura, em tese, crime comum e não guarda relação com o desempenho do mandato presidencial, inexistindo, assim, nexo funcional", disse ele. "Descabe cogitar da instauração de processo criminal em face do Presidente da República, durante o mandato, por suposto crime comum que não guarda relação com as funções presidenciais", defendeu.

Nesta sexta-feira (24), a vereadora Michele Collins (PP) entrou com um requerimento para que a Prefeitura do Recife adie o Carnaval da cidade em 2021, devido a pandemia do novo coronavírus. A pauta deve ir ao plenário nos próximos dias e Collins acredita que terá apoio de seus colegas parlamentares.

Além disso, a vereadora afirma que vai pedir um auxílio para aquelas pessoas que dependem e trabalham na festa, para ajudá-las nessa situação - caso não haja o evento no próximo ano.

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"Não podemos colocar a população em risco. Ainda não temos uma vacina comprovada e não é momento para festejos, seja ele qual for", publicou a parlamentar em suas redes sociais.




 

A Advocacia-Geral da União (AGU) encaminhou parecer no qual defende a extinção do processo que pede o afastamento do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, caso a ação não seja direcionada para a 1ª Vara Federal de Brasília. No entendimento da AGU, a existência de uma ação civil pública naquele juizado contra mesmo ato relatado pelo Ministério Público Federal torna o órgão prevento.

A prevenção é quando um juiz é designado, ao invés de sorteado, para atuar em um caso. Isso ocorre quando o magistrado já tomou decisões em casos conexos ou semelhantes à nova ação. No caso de Salles, a AGU aponta que a Procuradoria questionou, em maio deste ano, o despacho 4.410 do Ministério do Meio Ambiente, que embasa parte da nova ação contra o ministro, apresentada nesta semana.

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O despacho reconhecia propriedades rurais instaladas em áreas de proteção ambiental até julho de 2008 - a medida foi criticada pela Procuradoria por levar ao cancelamento de multas por desmatamento e florestas em área de preservação ambiental. O despacho foi revogado por Salles após a repercussão negativa.

"O trâmite apartado das demandas em análise - ambas versando, no todo ou em parte, acerca da legalidade do Despacho nº 4.410/2020 - poderia gerar decisões conflitantes, pois um juízo poderia entender pela perfeita legalidade da interpretação e ordem contidas no Despacho e outro, na direção totalmente oposta, entender que tal ato seria ensejador de ato de improbidade administrativa", alegou a AGU.

A defesa do ministro pede que os autos da ação do MPF sobre o afastamento de Salles transite junto com a anterior, na 1ª Vara Federal. "No caso de não haver o atendimento da determinação desse juízo, a medida lógica subsequente seria a extinção do processo sem resolução do mérito", disse a AGU.

O pedido de afastamento de Salles foi enviado à 8ª Vara Federal de Brasília. Na terça, 7, o juiz federal Márcio de França Moreira pediu ao Ministério Público Federal que apresentasse cópia de outras ações que questionam os mesmos atos, decretos, discussões e omissões de Salles à frente do Meio Ambiente. A justificativa do magistrado é evitar proferir decisão que seja contraditória ao entendimento de outros juízes sobre o mesmo caso.

Além do despacho, Salles é acusado de cometer improbidade administrativa em uma série de atos, omissões e discursos que demonstrariam a desestruturação dolosa de políticas ambientais à frente do Ministério do Meio Ambiente. Um dos casos citados é a exoneração de dois servidores e um diretor de fiscalização do Ibama após ação contra garimpeiros que atuavam em terras indígenas em Altamira (PA).

Em depoimento, Renê Oliveira e Hugo Loss alegaram ter sofrido pressão do governo em operações de combate a crimes ambientais após o Fantástico exibir máquinas de garimpo sendo queimadas após fiscalização do Ibama. O chefe deles, Olivaldi Azevedo, foi chamado para conversa no Ministério do Meio Ambiente no dia seguinte à reportagem.

"O Olivaldi entrou em contato comigo para avisar que tinha sido chamado no Ministério e que, dependendo da situação, depois gostaria de falar comigo. Respondi que estava à disposição. Aí ele me ligou, por volta das 17h30 - 18h e pediu para nos encontrarmos", relatou Oliveira. "Fomos lá no Ibama e recebi a informação dele assim, sem muitos detalhes: a coisa ficou insustentável, estou saindo, fui exonerado, tive uma reunião agora no Ministério".

Em nota, Salles classificou como tentativa de interferir em políticas públicas o pedido de afastamento apresentado pelo Ministério Público Federal. "A ação de um grupo de procuradores traz posições com evidente viés político-ideológico em clara tentativa de interferir em políticas públicas do Governo Federal", afirmou. "As alegações são um apanhado de diversos outros processos já apreciados e negados pelo Poder Judiciário, uma vez que seus argumentos são improcedentes".

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, classificou como "tentativa de interferir em políticas públicas" o pedido de afastamento apresentado pelo Ministério Público Federal em ação de improbidade administrativa. A Procuradoria acusa Salles de promover "desestruturação dolosa" da proteção ambiental e pede à Justiça que o retire do cargo imediatamente.

"A ação de um grupo de procuradores traz posições com evidente viés político-ideológico em clara tentativa de interferir em políticas públicas do Governo Federal", afirmou Salles, em nota. "As alegações são um apanhado de diversos outros processos já apreciados e negados pelo Poder Judiciário, uma vez que seus argumentos são improcedentes."

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De acordo com doze procuradores que assinam a ação, Salles teriam atuado em série de atos, omissões e discursos que caracterizariam conduta intencional "com o objetivo de fragilizar a atuação estatal na proteção do meio ambiente". A ação foi movida na esteira da declaração do ministro na reunião do dia 22 de abril, tornada pública pelo Supremo Tribunal Federal.

Na ocasião, Salles disse que o governo federal deveria aproveitar a "oportunidade" da pandemia do novo coronavírus para "ir passando a boiada" em regulações ambientais. Após a divulgação das imagens, o ministro disse que estava defendendo a flexibilização de normas, dentro da legalidade.

"É possível identificar, nas medidas adotadas, o alinhamento a um conjunto de atos que atendem, sem qualquer justificativa, a uma lógica totalmente contrária ao dever estatal de implementação dos direitos ambientais, o que se faz bastante explícito, por exemplo, na exoneração de servidores logo após uma fiscalização ambiental bem sucedida em um dos pontos críticos do desmatamento na Amazônia Legal", afirma a Procuradoria.

O MPF cita a exoneração de três coordenadores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) um mês depois de ações de fiscalização nas terras indígenas Ituna Itatá, Apyterewa , Trincheira-Bacajá e cachoeira seca, na região de Altamira (PA). Cerca de 100 máquinas e equipamentos utilizados por quadrilhas foram destruídas na ação - número superior ao contabilizado em todo o ano de 2019. A Procuradoria vê que a exoneração teria sido uma "evidente retaliação" do ministro.

A Procuradoria também alega que, sob a gestão de Salles, o Brasil registrou "as maiores altas do desmatamento e o menor número de multas por crimes ambientais em 20 anos". Os procurados dizem que o ministro também reduziu em 25% o orçamento da pasta e paralisou o Fundo Amazônia, que deixou de receber investimentos estrangeiros.

Com a palavra, o ministro Ricardo Salles

"A ação de um grupo de procuradores traz posições com evidente viés político-ideológico em clara tentativa de interferir em políticas públicas do Governo Federal. As alegações são um apanhado de diversos outros processos já apreciados e negados pelo Poder Judiciário, uma vez que seus argumentos são improcedentes."

O Ministério Público Federal apresentou ação de improbidade administrativa contra o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, por 'desestruturação dolosa' e 'esvaziamento' de políticas ambientais 'para favorecer interesses que não têm qualquer relação com a finalidade da pasta'. A Procuradoria pede à Justiça que conceda liminar para afastar o ministro do cargo.

De acordo com doze procuradores que assinam a ação, Salles teriam atuado em série de atos, omissões e discursos que caracterizariam conduta intencional 'com o objetivo de fragilizar a atuação estatal na proteção do meio ambiente'. A ação foi movida na esteira da declaração do ministro na reunião do dia 22 de abril, tornada pública pelo Supremo Tribunal Federal.

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Na ocasião, Salles disse que o governo federal deveria aproveitar a 'oportunidade' da pandemia do novo coronavírus para 'ir passando a boiada' em regulações ambientais. Após a divulgação das imagens, o ministro disse que estava defendendo a flexibilização de normas, dentro da legalidade.

"É possível identificar, nas medidas adotadas, o alinhamento a um conjunto de atos que atendem, sem qualquer justificativa, a uma lógica totalmente contrária ao dever estatal de implementação dos direitos ambientais, o que se faz bastante explícito, por exemplo, na exoneração de servidores logo após uma fiscalização ambiental bem sucedida em um dos pontos críticos do desmatamento na Amazônia Legal", afirma a Procuradoria.

O MPF cita a exoneração de três coordenadores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) um mês depois de ações de fiscalização nas terras indígenas Ituna Itatá, Apyterewa , Trincheira-Bacajá e cachoeira seca, na região de Altamira (PA). Cerca de 100 máquinas e equipamentos utilizados por quadrilhas foram destruídas na ação - número superior ao contabilizado em todo o ano de 2019. A Procuradoria vê que a exoneração teria sido uma 'evidente retaliação' do ministro.

A Procuradoria também alega que, sob a gestão de Salles, o Brasil registrou 'as maiores altas do desmatamento e o menor número de multas por crimes ambientais em 20 anos'. Os procurados dizem que o ministro também reduziu em 25% o orçamento da pasta e paralisou o Fundo Amazônia, que deixou de receber investimentos estrangeiros.

Brasil Verde

O Ministério Público Federal também alega que os gastos do governo com a Operação Brasil Verde, derivada do decreto de Garantia de Lei e Ordem (GLO) durante as queimadas na Amazônia do ano passado, custaram em apenas dois meses R$ 14 milhões a mais do que todo o orçamento anual previsto para ações de comando e controle pelo Ibama no ano de 2014.

Segundo os procuradores, ao enxugar o orçamento da pasta e gastar mais com operações das Forças Armadas na Amazônia, Salles 'não fez economia, e, ao contrário, provocou gastos muito maiores'. "Ressalte-se que tal operação se deu apenas quando a situação das queimadas na região amazônica tomou proporções desmedidas e o fogo ganhou repercussão negativa internacional", aponta.

COM A PALAVRA, O MINISTRO RICARDO SALLES

A reportagem entrou em contato, por e-mail, com o Ministério do Meio Ambiente e aguarda resposta. O espaço está aberto a manifestações

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