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Estudantes da Universidade Federal do Pará (UFPA) organizaram um curso gratuito de produção de geleias artesanais como alternativa de gerar emprego em Belém. As aulas são dirigidas a feirantes e ocorrem no campus profissional do Guamá, no Instituto de Ciências Sociais Aplicadas (ICSA), sempre às quartas-feiras, de 16 às 17h30.

Promovido por alunos do time Enactus da UFPA, por meio do projeto Fiero, o curso começou em 10 de abril e vai até 5 de maio, com capacitação prática e teórica para a produção de geleias sob a orientação de chefs e professores. O intuito é atrair a participação de pessoas desempregadas ou em situação de vulnerabilidade econômica que possuam interesse em gastronomia e confeitaria.

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Segundo dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem mais de 12 milhões de desempregados no país. Diante desse cenário, o comércio de geleias apresenta uma possibilidade de sucesso.

O primeiro produto criado pelo projeto, o melaço de pimenta com laranja (feito com pimenta, laranja, sal, açúcar e limão), já possui mais de 96% de aceitação no mercado e 60% de margem de lucro. Desde 2016 mais de 50 feirantes já foram capacitados.

Amanda Tompson, estudante de Nutrição e uma das idealizadoras do projeto Fiero, destacou que um dos propósitos da iniciativa é gerar transformação social a partir de ações empreendedoras. Para ela, a experiência proporciona um aprendizado para todos os envolvidos. ”Nossa maior motivação foi apresentar um novo caminho, capaz de desenvolver uma linha de produtos alimentícios que atendesse a necessidade sustentável”, concluiu.

Seguindo a visão ambiental do projeto Fiero, a sustentabilidade representa um dos principais focos da iniciativa e é praticada por intermédio do aproveitamento integral dos alimentos que seriam descartados pela aparência desagradável. Segundo Amanda, o Fiero também objetiva formar líderes a fim de melhorar a qualidade de vida da comunidade. "Ao longo do curso, são abordados temas como higiene, segurança no trabalho, apresentação profissional e como se comportar nas relações comerciais”, disse.

Informações sobre o projeto Fiero podem ser obtidas peloo telefone (91) 98393-8879 ou pelo endereço eletrônico projetofiero@gmail.com.

Da Redação do LeiaJá Pará (Com apoio de Eva Pires).

 

Uma das datas preferidas dos apaixonados por chocolate, a Páscoa, é também a principal fonte de renda para muitos brasileiros que desejam empreender e para aqueles que precisam fazer uma renda extra diante dos reflexos da economia.

De acordo com a proprietária da confeitaria artesanal Sucre Marie, Andrea Berretta, o chocolate é uma boa opção para quem pretende se lançar como empreendedor, visto que o brasileiro é o quarto maior consumidor de chocolate do mundo, conforme mostram dados da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab)

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"Isso demonstra o forte potencial do chocolate no mercado. Trabalhando com produtos de qualidade, com o atendimento correto ao cliente e com produtos diferenciados, é possível conquistar um consumidor fiel que nos traz lucro e possibilidade de crescimento constante", afirma.

Andrea explica que a confecção de ovos de chocolate caseiros requer investimento, mas garante que o esforço pode gerar um retorno satisfatório. "O mais indicado para se trabalhar com o chocolate nobre é a aquisição de um termômetro, o que facilita e agiliza muito o trabalho. Além disso, é preciso ter as formas de chocolate e o material para embalagem", orienta. "O custo depende muito do material a ser comprado e sua quantidade, mas com um pequeno investimento, em torno de R$ 50, já é possível ter um retorno de mais de 500%", complementa.

Estar atento às tendências desse mercado também é importante. Um exemplo disso são os ovos de colher, que fizeram sucesso na Páscoa de 2018, mas que já foram substituídos por outras novidades. "Este ano estamos trabalhando muito com os ovos de corte (em que o recheio dos ovos é maciço), os ovos de pote e os 'bolovos', em que o recheio é feito com bolo", revela Andrea.

A tendência para a Páscoa deste ano são os ovos com recheio de bolo | Foto: Divulgação/Confeitaria Sucre Marie

Adotar estratégias de venda também é fundamental para quem deseja ter um bom retorno financeiro e fidelizar clientes com os ovos de chocolate. É o que lembra a especialista em gestão empresarial Bruna Paula, 24 anos, que em busca de uma renda extra teve a ideia de confeccionar ovos caseiros. "Costumo fazer sorteios para os meus clientes e fiz algumas parcerias com supermercados. Eu até pensei em não vender ovos neste ano, mas se eu não vendesse perderia meus clientes e para reconquistá-los no ano que vem seria mais difícil", afirma.

Bruna conta ainda que capricha nas embalagens para chamar a atenção, o que também a ajuda a ter uma boa margem de lucro. "O meu retorno financeiro é muito maior que o meu investimento. Com R$ 10, eu consigo fazer um ovo de páscoa de 500 gramas e vendê-lo por R$ 40. Além disso, com a produção de ovos eu aprendi a fazer outras coisas, como bolos, que eu vendo por encomenda", explica.

Já a professora de dança, Carolina Teixeira, 30 anos, por sua vez, está investindo na venda de ovos de chocolate pela primeira vez, apesar de confeccionar trufas, bolos e brigadeiros gourmet desde o ano passado. "Resolvi investir na Páscoa para agradar meus clientes e aumentar as vendas dos outros doces personalizados que eu faço. Ainda não consigo ter um retorno muito alto, mas busco fazer cursos para me aprimorar", pontua.

A renda com trabalho informal e a obtida com pensões, aposentadorias e outros benefícios pagos pelo governo estão ganhando peso maior no orçamento das famílias brasileiras, enquanto a contribuição do salário vem encolhendo. No ano passado, quase 40% dos ganhos dos domicílios vieram da informalidade e de benefícios do governo. Em 2014, antes de o País entrar em crise, esses rendimentos respondiam por um terço da renda familiar.

Os números são da consultoria britânica Kantar WorldPanel, que visita semanalmente 11 mil domicílios para radiografar o consumo no País. Uma vez por ano, a consultoria investiga de onde vem a renda do brasileiro para bancar despesas básicas, como alimentação, saúde, habitação e transporte.

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Apesar de a economia ter voltado a crescer em 2017, o desemprego recuou muito pouco e continua em níveis elevados. Com isso, a participação do salário vem diminuindo no orçamento familiar. Em 2014, respondia por 63% da renda dos domicílios. No ano passado, a fatia recuou para 56%.

Nas regiões mais pobres, o peso dos rendimentos da informalidade e dos benefícios já ultrapassa o do salário. No Norte e Nordeste, por exemplo, os salários contribuíram o ano passado para 47% da receita doméstica, enquanto bicos e benefícios somaram 49%. Os 4% restantes vieram de outros tipos de ganhos, como doações, herança ou aluguéis. No Grande Rio de Janeiro, região afetada pela crise fiscal do Estado, mais da metade da renda das famílias já vem da informalidade e de benefícios pagos pelo governo.

"Do ponto de vista da renda, o aumento da informalidade é uma notícia ruim", diz o economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Fabio Bentes. Como o ganho obtido com bicos é muito menor do que a renda de salário - entre 30% e 40% -, falta dinheiro no fim do mês.

Dívida

O estudo mostra que, pelo terceiro ano seguido, o gasto médio com despesas básicas tem superado a renda familiar em torno de 2%. No ano passado, a renda média mensal por domicílio foi de R$ 3.173, enquanto a despesa média mensal ficou em R$ 3.241.

Para fechar essa conta, explica Giovanna Fischer, diretora da consultoria e responsável pela pesquisa, as famílias têm se endividado. Recorrentes e herdadas de anos anteriores, as dívidas são um dos fatores que têm impedido que o orçamento volte ao azul. Além disso, a lenta recuperação do emprego formal contribui para manter essa defasagem. "Não há nenhum indicador que mostre recuperação da renda e, até o fim do ano passado, ela estava abaixo do gasto", diz Giovanna. Bentes diz que a grande oferta de mão de obra disponível deve manter a renda pressionada para baixo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Faculdade UNINASSAU Caruaru está ofertando vagas de trabalho para PCD (Pessoa com Deficiência) em diversas funções na instituição. Os interessados devem enviar o currículo profissional para o e-mail do Departamento Pessoal (DP)- daniella.lima@mauriciodenassau.edu.br- colocando no assunto ‘’Currículo- Vagas PCD’’. 

‘’Nossa unidade vem crescendo cada vez mais e quanto ao seu corpo funcional não seria diferente, já que contamos com uma ampliação constante dessa equipe. Mais do que isso, temos uma preocupação cotidiana em atender da melhor forma possível  o nosso aluno e a comunidade em geral’’, destaca a diretora da UNINASSAU Caruaru, Aislane Belo.

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Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (81) 3413-4660 ou presencialmente na sede da UNINASSAU, que fica localizada no Entroncamento entre as BRs 104 e 232, bairro Agamenon Magalhães, 1215.

Da assessoria 

Os processos seletivos para cursos de pós-graduação em instituições públicas poderão ter como critério de desempate a renda familiar dos candidatos. Esse é o objetivo do projeto de lei de autoria do deputado José Nelto (Pode-GO), em análise na Câmara.

A proposta diz que a prioridade será dada ao concorrente que comprovar renda familiar inferior a dez salários mínimos. Havendo mais de um candidato nesse contexto, o projeto prevê o benefício para quem provar a menor renda.

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Esse critério de desempate já é previsto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional para cursos de graduação. Nelto destaca as características da sua proposta: “O projeto estende o desempate baseado na renda aos cursos de pós-graduação, neles inseridos o mestrado, o doutorado, os cursos de especialização, os de aperfeiçoamento e outros destinados a estudantes graduados”.

O projeto tramita em caráter de conclusão. Ele ainda passar pelas comissões de Educação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Com informações da Agência Câmara de Notícias

 

“Isso é um desrespeito, é horrível”, resmungava a aposentada Bernadete Silva, de 72 anos, enquanto saía da estação de Bus Rapid Transit (BRT) do Derby, no centro do Recife. Os funcionários das estações estão se acostumando com as reclamações dos passageiros que trafegam pelo local. Como se já não bastasse os tradicionais problemas como superlotação e insegurança, os usuários agora se queixam do novo modelo de catraca instalado nas estações de BRT.

A catraca é maior, com “borboletas” na parte inferior e superior. A estrutura é mais apertada e exige maior força para girar. É comum ver pessoas mais gordas ou carregando mochilas tendo dificuldades para passar. “Os pequenos são sempre o que sofrem”, resumiu Bernadete enquanto se afastava apressada.

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Não é de agora que essas catracas estão sendo colocadas nas estações de BRT. A primeira a recebê-las foi a Estação Benfica, no bairro da Madalena, Zona Oeste do Recife, ainda em agosto de 2017 durante fase de testes. Na Estação do Derby, bastante movimentada, a mudança foi feita há cerca de um mês. Na também movimentada Estação Guararapes, na área central do Recife, a alteração ocorreu na última semana.

Na época da primeira instalação, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE) informou que a medida tinha o objetivo de impedir que pessoas entrassem nas estações pulando as catracas, passando por baixo ou entrando juntamente com outro passageiro. Desta vez, o Grande Recife Consórcio de Transportes foi quem respondeu ao LeiaJá. O órgão informou que as catracas estão sendo trocadas devido ao mau uso do equipamento. “Juntamente aos vidros, as catracas são alvos constantes da ação de vândalos, o que facilita ainda a entrada irregular de passageiros. Por isso, equipamentos mais robustos, similares aos utilizados nos ônibus, estão sendo instalados nas estações”, disse o Grande Recife em nota, apesar da similaridade com as catracas dos ônibus não ser tão evidente.

Uma das fragilidades da medida é que a principal forma de invasão das estações de BRT é pelo lado externo. Ou seja, quando o ônibus está se aproximando, os burladores sobem na estação pelo lado de fora, sem precisar passar pela catraca. Partindo disso, o mais prejudicado com a alteração seria o usuário que costuma pagar corretamente. Quem percebe isso é o cobrador de ônibus Maurício José Barbosa, de 24 anos. “Eu vejo as pessoas entrando por fora. Não vejo pulando a catraca”. Ele, porém, evitou tecer maiores críticas. “Não senti que interferiu muito para mim. Pessoas com mochila têm maiores dificuldades, mas acho que essa mudança tem um lado bom”, o cobrador opinou.

Na Estação do Derby, os funcionários estavam abrindo uma entrada alternativa, utilizada principalmente para a passagem de pessoas com dificuldade de locomoção e idosos. Os operadores permitiam a passagem pela entrada alternativa para gestantes, idosos e usuários com sacolas grandes, assim, a catraca era girada pelo próprio funcionário enquanto o passageiro passava sem maior esforço. Segundo um funcionário, essa foi uma determinação emitida por superiores. Entretanto, o fluxo impede que eles consigam atender a todos que preencham esses requisitos. O LeiaJá visualizou uma grávida de oito meses tendo que se apertar no equipamento.

“Não gostei da nova catraca. É muito apertado, era melhor da outra forma”, explicou a gestante e decoradora Ana Carolina da Silva, de 30 anos. A técnica em segurança do trabalho Júlia Esteves, de 24 anos, costuma pegar o BRT na Estação Cordeiro, na Zona Oeste da capital. Júlia é mais uma a tecer críticas. “As catracas muitas vezes causam constrangimentos a quem está tentando acessar o local, deixando os passageiros ou seus pertences presos na estrutura. A mudança realizada não foi pensada na quantidade de pessoas que entram e saem, muito menos nos seus biotipos corporais”, ressalta Esteves.

O LeiaJá procurou o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e descobriu que já existe uma investigação no órgão sobre o modelo de catraca. Segundo o MPPE, cidadãos protocolaram denúncias, o que ensejou a abertura de um procedimento investigativo em 2018. Como a apuração está em curso, o MPPE não deu maiores detalhes. O Programa de Orientação ao Consumidor de Pernambuco (Procon-PE) também foi procurado pelo LeiaJá, mas o órgão informou não ter registros da questão.

As linhas do BRT estão incluídas no Anel A do sistema de transporte público da Região Metropolitana do Recife (RMR), com valor de tarifa de R$ 3,20. Neste mês de janeiro está sendo discutida a recomposição tarifária dos ônibus, tendo a definição de reajuste sido adiada duas vezes por decisões judiciais. A Urbana-PE defende um aumento de 16,18%, saltando o valor do Anel A para R$ 3,70. A proposta do Governo de Pernambuco, através do Grande Recife Consórcio de Transporte, é de 7,07%, com o Anel A aumentando para R$ 3,45. Outra proposta oficializada é a de conselheiros da sociedade civil do Conselho Superior de Transporte Metropolitano (CSTM), que pedem redução da passagem para R$ 2,90.

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O comprometimento da renda dos brasileiros com o pagamento de juros e amortizações é o dobro da média registrada em uma lista de 17 países desenvolvidos - 12 deles europeus, além de Estados Unidos, Canadá, Austrália, Japão e Coreia do Sul.

Com base nos dados divulgados pelo Banco de Compensações Internacionais (BIS), estudo do Instituto de Pesquisas Econômica Aplicada (Ipea), ao qual o Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, teve acesso, mostra que embora o nível de endividamento seja baixo no Brasil, se comparado internacionalmente, o comprometimento da renda com o serviço da dívida é alto, limitando o avanço do crédito no País.

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No Brasil, o comprometimento da renda com o pagamento das parcelas de amortizações e dos juros ficou em 19,8%, enquanto na média em 17 países avaliados pelo BIS, o banco central dos bancos centrais, é de 10%. Já o endividamento total (além do pagamento de juros e amortizações) alcançou 42,5% em novembro do ano passado. Considerando o todo, para a média dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o endividamento é muito mais alto, de 130% da renda anual.

De acordo com o pesquisador do Ipea, Estêvão Xavier Bastos, a solução para o problema é o alongamento e barateamento das dívidas dos brasileiros, com a troca de dívidas de curto prazo sem ou com poucas garantias (por isso, mais caras) por dívidas de longo prazo com garantias robustas. Entre as dívidas de curto prazo estão cheque especial, cartão de crédito e crédito pessoal. Já o financiamento à casa própria é um exemplo de dívida de longo prazo.

Os dados mostram que há espaço para que a parcela do endividamento das famílias com crédito habitacional, de longo prazo e com a garantia do próprio imóvel, continue aumentando no Brasil. Para Bastos, seria desejável que o seu aumento do endividamento dos brasileiros estivesse vinculado à compra da casa própria.

Bastos ressaltou que a composição do endividamento das famílias entre crédito habitacional e demais tipos de financiamento já passou por importante alteração entre 2009 e 2016, quando saltou de 14% para 44%. Mas a partir de 2017 se estabilizou, ficando dessa forma também no ano passado. Em outros países, essa parcela é bem elevada, como 97% na Alemanha, Noruega e Países Baixos, 96% na Espanha, 92% na Austrália e na Itália.

O estudo destaca também que a inadimplência no último trimestre de 2018 para as pessoas físicas no crédito livre (aquele que não utiliza recursos da poupança e do BNDES) continuou caindo e chegou ao nível mais baixo da série histórica. A inadimplência das empresas também continuou caindo de forma acentuada para níveis históricos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os paulistanos gastam 13,7% de seus salários com transporte público, segundo o Índice de Mobilidade Urbana, feito pela empresa HERE Technologies. Foram analisadas 38 cidades no mundo, e a capital paulista ocupa a última posição no índice.

Além disso, o relatório apontou que o trânsito em São Paulo só não é pior que de Buenos Aires (Argentina), Londres (Inglaterra), Dublin (Irlanda), Moscou (Rússia), Cidade do México (México) e Mumbai (Índia).

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Lídia Souza, de 18 anos, mora em Suzano e trabalha como babá no Belenzinho, em São Paulo. Ela gasta cerca de R$ 300 por mês para se deslocar até o local de trabalho. São duas horas para ir e duas para voltar. Lídia reclama das péssimas condições oferecidas pelo sistema de transporte público, que está sempre lotado. “Não tinha como mexer o pé nos horários de pico. Fora os assédios constantes”, relata.

 

O novo governo estuda o aumento da alíquota de Imposto de Renda para as faixas mais altas de Imposto de Renda (IR), disse o secretário especial da Receita Federal, Marcos Cintra. Ele não detalhou de quanto seria a nova alíquota nem sobre qual faixa incidiria, mas confirmou que a medida está em discussão pela equipe econômica.

“O sistema tributário brasileiro precisa ter uma certa progressividade. Não iremos ao extremo de ter apenas uma alíquota. Poucas alíquotas são absolutamente adequadas e uma alíquota adicional para altas rendas, altos rendimentos”, declarou o secretário, após a cerimônia de transmissão de cargo para o ministro da Economia, Paulo Guedes.

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A progressividade tributária caracteriza-se por onerar os mais ricos e reduzir o peso dos impostos sobre os mais pobres. Atualmente, quem ganha até R$ 1.903,98 por mês é isento do IR. Quem recebe de R$ 1.903,99 até R$ 2.826,65 paga 7,5%. Quem ganha de R$ 2.826,66 até R$ 3.751,05 paga 15%. Quem recebe de R$ 3.751,06 até R$ 4.664,68 paga 22,5% e quem recebe acima de R$ 4.664,68 é tributado em 27,5%.

Alíquotas

Além de aumentar a alíquota para os mais ricos, Cintra disse ser possível reduzir o IR para pessoas de renda menor e ampliar a faixa de isenção. Ele, no entanto, ressaltou que a extensão dos benefícios dependerá do ajuste fiscal que o governo conseguir executar, porque o caixa do governo não pode ser comprometido.

Em relação aos demais tributos, Marcos Cintra admitiu que pretende criar um imposto único, desde que a medida estimule a progressividade do sistema tributário.

O secretário disse que esse imposto pode incidir sobre operações financeiras, semelhante à antiga Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), sobre o valor adicionado a uma mercadoria em cada etapa da produção e do comércio ou sobre o faturamento de empresas.

“Estamos ainda analisando as varias alternativas [para o imposto único]. Podemos trabalhar em um IVA [Imposto sobre Valor Agregado], podemos trabalhar em um imposto sobre movimentação financeira, em um imposto sobre faturamento. Nós temos de fazer um complexo de ações. Antes de qualquer coisa, é importante que a gente faça uma limpeza em nosso sistema tributário”, disse Cintra.

O secretário afirmou que o novo governo pretende reduzir a carga tributária, que fechou 2017 em 32,4% do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país).

“Ainda analisamos alternativas”, disse o novo secretário que, além de comandar a Receita Federal, elaborará uma proposta de reforma tributária. Antes de enviar a proposta, no entanto, o secretário afirmou que o Ministério da Economia se concentrará em simplificar a tributação, aproveitando a proposta elaborada pelo governo anterior para unificar o Programa de Integração Socal (PIS) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins).

“A unificação de tributos é processo que deve ocorrer paralelamente [à reforma tributária]”, afirmou Cintra.

O Santa Cruz conseguiu se manter no G20 da Timemania. No último concurso, realizado sábado (29), foram mais de 120 mil apostas marcando o tricolor como clube do coração. No acumulado do ano, foram 2.068.046 apostas. O Sport ficou na 25ª posição, com 1.690.825 apostas, enquanto que o Náutico foi marcado em 1.485.919 bilhetes, ficando com a 31ª colocação.

Hoje, a receita da Caixa Econômica Federal é a maior do Santa Cruz. O dinheiro não vem para o cofres do clube, mas serve para abater dívidas tributárias. Em todos os anos que permaneceu no G20, o Mais Querido já conseguiu se livrar de aproximadamente 10 milhões de reais em dívidas.

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A queda no número de apostas foi visível em todos os clubes. No Santa, por exemplo, foram mais de 1 milhão de apostas a menos do que em 2017. O Flamengo, líder do ranking de apostas teve 7,8 mihões de apostas em 2018 contra 12,1 milhões em 2017.

Sem destino certo - Até este ano, parte do recurso arrecadado pela Caixa com a Timemania ia para o Ministério do Esporte para o "desenvolvimento de práticas desportivas". O restante é para a política de recuperação das dividas dos clubes de futebol com a União. No entanto, o futuro governo Bolsonaro não terá ministério do esporte. Ainda não há notícia sobre quem irá gerenciar o dinheiro arrecadado.

Confira a lista de apostas:

Com informações de assessoria

O sonho do próprio negócio permeia a mente de muitos brasileiros, principalmente aqueles que estão saindo da faculdade e têm dificuldades de inserção no mercado de trabalho. Mas também existe uma parcela da população que está formalmente empregada e que dedica-se nas horas de folga a alguma atividade particular.

Nara de Castro é um exemplo disso. Ela trabalha como professora universitária em um regime de 30 horas semanais. Assim que larga cuida do escritório de marketing e comunicação que tem em sociedade com o marido. Essa parceria garante que o sócio cuide dos problemas do dia a dia e ela fica com outras questões, que não exigem sua presença por mais horas diárias. Desde o começo da vida profissional, ela consegue manter as duas coisas. “Não é nada fácil. Às vezes sobra pouco tempo para fazer o que tem que fazer. O legal de você ter duas atividades, principalmente quando está começando um negócio, é que não precisa viver diretamente só daquilo para se manter”, explica a empresária.

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Ter uma renda certa mensal pode garantir menos investimento inicial no empreendimento. A pessoa dedica-se a fazer o negócio crescer, fazendo o dinheiro que entra girar dentro do empreendimento, e na pior das hipóteses, se a ideia não der certo, o emprego formal pode dar o suporte financeiro necessário até a próxima tentativa.

Com experiência em ser empregada e empreendedora, Nara diz que as pessoas precisam saber se conseguem se enquadrar nesta realidade. “É tentar ver qual o perfil. Se você conseguir fazer os dois, ótimo! Caso você não consiga, o ideal é realmente ter um investimento prévio para poder conseguir seguir somente no negócio e não precisar depender dele nos primeiros meses”, diz.

Para o analista do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Valdir Cavalcanti, as pessoas precisam pensar muito antes de abrir um negócio para si. “Primeiro tem que se fazer uma análise de mercado, um plano de negócios e todo planejamento para não dar errado. Tem que trabalhar com todo profissionalismo para poder ir se posicionando do mercado e quem sabe futuramente, esse negócio se torna a principal renda”, afirma.

É importante procurar uma orientação com especialistas e saber de fato o que se quer fazer. Um dos riscos de manter duas atividades ao mesmo tempo é tratar uma dessas funções com certo amadorismo. Outro fator relevante são as finanças. “Tem como conciliar, mas precisa ter muita disciplina. Tem que separar o dinheiro e as despesas pessoais das despesas do negócio”, lembra o analista. 

De acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referente a ocupação dos brasileiros no terceiro trimestre de 2018, 23,3 milhões de pessoas trabalham por conta própria no Brasil, um crescimento de 1,5% em relação trimestre anterior. A amostra não aponta se entre esses empreendedores existem pessoas formalmente empregadas, contudo sabemos que boa parte dos pequenos negócios começam justamente por profissionais que estão no mercado de trabalho.

A história de Rodrigo Barbosa começou assim. Empregado em um horário comercial, ele queria ter mais tempo para a família. Ele visava qualidade de vida e renda própria. Começou utilizando o terraço de casa para cortar os cabelos dos clientes quando chegava do trabalho, no entanto o negócio deu tão certo que o espaço precisou ser ampliado.

O jovem barbeiro contou com apoio de um parente para locar um espaço e conseguiu um pequeno investimento com ele para montar a barbearia. Mas o rapaz trabalhava nesse lugar quatro horas por noite, além dos finais de semana e não estavam sendo suficiente para a demanda de clientes.

Neste meio tempo, o estímulo para a ocupação formal de Rodrigo já não era mais a mesmo e tudo que ele queria era dedicar-se aos seus clientes. Mesmo demonstrando interesse no desligamento, a gestão da empresa não aceitava sequer um acordo. Depois de ter a saúde comprometida, se ver distante da qualidade de vida pessoal e familiar que desejava, ele conseguiu enfim ser demitido.

Hoje dedica-se totalmente ao seu estabelecimento e se vê satisfeito com a decisão tomada. “Tudo mudou. Só trabalho na minha barbearia e tenho mais tempo para a minha família. A angústia que eu sentia em ter que trabalhar de dia e de noite passou”, confirma Barbosa.

A desigualdade de gênero diminuiu nos últimos anos, mas a discrepância salarial entre homens e mulheres ainda precisará de 202 anos para ter fim. É o que aponta o relatório global do Fórum Econômico Mundial.

Em 2018, a disparidade de gênero na política, no trabalho, na saúde e na educação melhorou menos de 0,1%, o que significa que levará 108 anos para chegar à igualdade. A área econômica, com base na participação, remuneração e avanço na força de trabalho, permanece como a que vai precisar de mais tempo para alcançar a paridade.

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"O que se observa globalmente é que nenhum país atingiu a igualdade de gênero, independentemente do nível de desenvolvimento, da região e do tipo de economia. A desigualdade de gênero é uma realidade em todo o planeta", afirma a diretora da ONU Mulheres, Anna-Karin Jargões.

Anna-Karin acrescenta que os governos podem ajudar a diminuir as diferenças de gênero com políticas de remuneração igualitária e ao conceder às mulheres proteção jurídica, como segurança no emprego durante a gravidez.

Ainda de acordo com o relatório global, os países com pior desempenho no indicador de participação e oportunidades econômicas estão no Oriente médio e no Norte da África. Somente 34% dos gestores mundiais são mulheres e as disparidades de renda são persistentes.

Já a Islândia teve o melhor desempenho pelo 10° ano seguido. O país europeu também é líder no empoderamento político feminino, apesar de a representação das mulheres ter caído entre legisladores e cargos de gerência.

O empoderamento político é o indicador em que a diferença de gênero continua mais alta, segundo o relatório global. Nesse aspecto, os Estados Unidos caíram do 66° lugar em 2006 para o 98° lugar neste ano, embora nas eleições parlamentares de novembro as mulheres tenham conquistado 102 assentos na Câmara.

Finalista da 18ª edição do Big Brother Brasil ao lado de Ana Clara, Ayrton segue o caminho contrário da filha. Enquanto a jovem colhe os louros da fama do reality, como ser uma das apresentadoras do "Vídeo Show", o "Papito" decidiu estar do lado do anônimato. 

Através de uma publicação no Instagram, Ayrton, que antes de entrar no BBB trabalhava na Caixa Econômica Federal, revelou que no momento trabalha como motorista da Uber. "Quem me pegar no Uber vai andar nesse carro", disse.

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Na rede social, os ex-BBBs Max Porto e Lucas Fernandes deram força para o colega. De acordo com o jornal Extra, Ayrton segue entregando currículos para as empresas.

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Durante um evento que acontece, na tarde desta sexta-feira (26), um projeto intitulado “Meu Lixo Salva Animais” será apresentado na Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) pela ativista e jornalista Goretti Queiroz com o objetivo de conscientizar os protetores de animais a fazerem a reciclagem do lixo de forma a  gerar renda para ONGs e abrigos de animais.

A ideia é aproveitar a Semana do Lixo Zero, que acontece no Recife e em mais de 60 cidades do Brasil, para reforçar o compromisso com o meio ambiente e com os animais. A proposta é mostrar como a reciclagem correta do lixo pode ajudar os protetores e donos de entidades que acolhem animais na capital pernambucana.

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“Queremos fazer parcerias com empresas para o descarte correto do lixo e aproveitar esse momento para alertar as pessoas sobre os cuidados com o meio ambiente, mostrando que todos nós podemos fazer a reciclagem do nosso lixo de forma correta e ainda gerar renda para as entidades e protetores autônomos”, explicou Goretti. 

A Semana do Lixo Zero tem como finalidade preservar os recursos renováveis do nosso planeta e repensar o lixo e a relação das pessoas com ele. O movimento pretende articular programas de conscientização nas empresas, escolas, entidades civis e sociedade organizada de um modo geral.

O Poder Judiciário brasileiro gastou R$ 104,6 milhões em pagamentos de auxílios a juízes, desembargadores e ministros em abril deste ano. O montante consta de um levantamento realizado pelo UOL nas folhas de pagamento de todos os tribunais do Brasil durante o mês. De acordo com o veículo, abril foi o último mês em que dados completos foram divulgados.

Atualmente, o salário inicial de um juiz é de R$ 27.500, sem contar benefícios como auxílio-moradia e alimentação, auxílio saúde, gratificações, entre outros privilégios que envolvem, por exemplo, aulas em escolas da magistratura e ajuda de custo para se instalarem em outras cidades.

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Além disso, contando salários e benefícios, 71% dos magistrados ganham acima do teto. De R$ 33,7 mil. Em novembro de 2017, o Tribunal de Justiça de Rondônia registrou o maior rendimento médio do país, com a renda desses profissionais do estado fechando o mês em R$ 68,8 mil.

O salário pago aos juízes, desembargadores e ministros brasileiros supera a remuneração de profissionais similares do Reino Unido, que recebem em torno de R$ 29 mil, e até dos Estados Unidos, onde o salário mensal é de R$ 43 mil. Chega ainda a ser superior ao de juízes da Suprema Corte de países da União Europeia, como Bélgica e Portugal.

Em ano eleitoral, pouco a pouco as ruas começam a ser tomadas por vários rostos, cores e músicas em busca do apoio dos eleitores. As campanhas tomam conta das vias públicas, assim como as pessoas que passam a trabalhar para publicitar os candidatos.

Entre rostos e nomes de candidatos que tentam ser eleitos, há outros menos conhecidos, que não estão estampados em santinhos e adesivos ou têm jingles em carros de som, mas são peças-chave nesse contexto: as pessoas que trabalham na rua, efetivamente fazendo a campanha acontecer. O LeiaJá acompanhou a rotina desses colaboradores, seja na condição de trabalhador temporário ou como militantes. Eles atuam de várias maneiras para ajudar na prospecção de votos nos semáforos e grandes vias do Recife. 

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Rodrigo* está desempregado e, através da indicação de um amigo que trabalha com um candidato a deputado, conseguiu uma vaga de emprego temporário, ganhando cerca de R$ 1.000 a R$ 1.200 para trabalhar durante 45 dias de campanha, que se encerrará no dia 6 de outubro, de acordo com o calendário da Justiça Eleitoral. 

A contratação, de acordo com Rodrigo, não teve nenhum contrato formalizado por escrito, mas ele afirma que se sentiu seguro porque tudo foi debatido e explicado tanto pela equipe da campanha quanto pelo candidato para quem ele está trabalhando. 

Ele conta que o seu dia a dia de trabalho “é bem simples, entregando panfleto, adesivo, falando um pouco sobre o deputado para quem tem dúvidas”, durante dois turnos, totalizando seis horas por dia, de segunda a sexta-feira. 

Questionado sobre como é, para ele, estar na rua, lidando com as pessoas, com o calor, com o trânsito no semáforo e tendo que passar muito tempo  em pé, Rodrigo diz que, para ele, essas particularidades do trabalho na rua são tranquilas e não causam problemas por já ser acostumado, devido a trabalhos que já desempenhou na rua. 

Ao ser perguntado se o trabalho tem sido válido, Rodrigo responde que sim, pois o ajuda a pagar suas dívidas causadas pelo desemprego. “Se tiver segundo turno, eu estou disposto a trabalhar de novo”, complementa.

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Eleitor se conquista

André* atua fiscalizando o trabalho de Rodrigo e de outros entregadores de panfletos e adesivos na Praça do Derby, junto à Avenida Agamenon Magalhães, Centro do Recife, além de cuidar da escolha das pessoas que serão recrutadas para a campanha. Ele explica que ao receber os currículos, liga para a pessoa para obter mais informações sobre o perfil dos candidatos e entender quem pode se adequar melhor ao trabalho. 

“Quando ligo para a pessoa, eu pergunto e dou preferência a quem já trabalhou na rua ou com campanhas, que já sabe como é o dia a dia, sabe que aguenta. O primeiro dia de trabalho é um teste para ver se a pessoa é simpática e carismática ou só fica mostrando o panfleto ou adesivo calada, porque assim não arrecada voto. Tem que ter essa postura de conquistar o eleitor”, conta o fiscal. 

André afirma também que, durante as 12 horas por dia em que ele fica na rua fiscalizando o trabalho dos profissionais contratados para a campanha, também observa a conduta de cada colaborador para se certificar de que a pessoa de fato distribuirá todo o material para os possíveis eleitores. 

“Terceirização” para campanhas

Com uma realidade de contratação um pouco diferente, Maria Aparecida Freire tem 21 anos e trabalha como promotora de eventos, ligada a uma agência que, diante do surgimento de uma nova demanda por mão de obra, avalia quem entre seus profissionais está livre para o novo serviço. Assim, a jovem começou a fazer campanha para um candidato a deputado, com um contrato formal que prevê uma jornada de dez horas de por dia durante quase um mês. 

Enquanto esperava o ônibus que a levaria da frente de um comitê até a rua onde exerceria sua função, Maria estava usando boné, adesivos e também um “pirulito” nas costas. Ela explica que o trabalho é cansativo e tem desafios a encarar como o calor do Recife em dias ensolarados.

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Para muitas das pessoas que estão pelas ruas do Recife prospectando votos para candidatos com programas de governo ou atuação parlamentar dos mais diversos tipos, a maior motivação é a necessidade de burlar o desemprego ou de aumentar a renda familiar que não vem sendo suficiente. 

No entanto, apesar do descrédito que a política tem mostrado no Brasil ao longo dos últimos anos, ainda há pessoas que buscam participar da política e das campanhas de forma ativa, de dentro, por acreditar em um político e no projeto de sociedade que ele promete defender. É o caso do professor de história e filosofia Leandro Recife, que tem 40 anos de idade e já trabalhou em “umas oito ou nove eleições”, segundo ele, dividindo seu tempo entre o emprego que o sustenta, as horas de descanso e os momentos livres que pode dedicar ao trabalho de campanha na rua. 

Neste ano, ele está fazendo campanha para um candidato a deputado estadual e uma candidata a governadora que são do mesmo partido. O motivo, de acordo com o militante, é a convicção que ele tem nos modelos de sociedade defendidos pelos candidatos. 

Perguntado sobre como é lidar com questões como cansaço, horas em pé e calor, ele explica que, por não ter uma obrigação formal de estar na rua, uma vez que não está sendo pago, o horário é flexível e definido por ele junto a outros militantes. 

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O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um patrimônio no valor de R$ 2.286.779,48. A declaração de bens dos candidatos dos presidenciáveis pode ser encontrada no site do tribunal.

De acordo com o declarado, o maior bem de Bolsonaro é uma casa no valor de R$ 603.803,54, em seguida de uma caderneta de poupança com R$ 481.836,05. Bolsonaro também declarou uma outra casa no valor de R$ 400 mil reais. Fora essas duas, ele também é proprietário de mais três outras moradias que somadas valem mais de R$ 378 mil reais.

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Bolsonaro também disse possuir quatro veículos, mas não é necessário especificar no site qual marca e se é, por exemplo, um carro ou um caminhão. Um custaria R$ 141 mil, outro R$ 89 mil e mais dois no valor de R$ 50 mil, cada. Ele ainda declarou investimento em renda fixa, ações e outra caderneta de poupança. O valor dos bens do presidenciável declarados neste ano subiu 10,2% em relação a 2014. Foram, ao todo, R$ 212 mil a mais nos últimos quatro anos.

Até agora quem mais surpreendeu ao declarar seus bens foi o candidato João Amoêdo (Novo), que declarou patrimônio de R$ 425 milhões ao TSE. Mais da metade do valor declarado é composto por aplicações em renda fixa. Também há 13 imóveis, entre apartamentos, casa, salas comerciais, terreno e até uma embarcação avaliada em R$ 4,1 milhões.

 

Estão abertas as inscrições referentes às vagas remanescentes do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) 2018 do primeiro semestre. As inscrições deverão ser feitas exclusivamente pelo Sistema de Seleção do Fies (FiesSeleção).

Podem se inscrever todos os estudantes que participaram do processo anterior e que não contrataram, bem como os candidatos que não tentaram, mas que atendem às regras de 450 pontos de média e nota acima de zero na redação em qualquer edição, desde 2010, do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Além disso, a renda familiar mensal bruta per capita não pode ultrapassar três salários mínimos.

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Interessados devem ficar alertas em relação ao período de inscrições, uma vez que há datas distintas, dependendo do perfil do candidato. As novas oportunidades serão abertas para preencher as vagas do processo anterior, em que, por diversos motivos, como não comprovação de renda ou desistência, alguns estudantes não tiveram o empréstimo total ou parcial contratado junto ao agente financeiro.

O edital do Fies determina que as mantenedoras das instituições de educação superior deverão informar, a partir de 5 de junho, os cursos nos quais não houve formação de turma no período inicial, inclusive aqueles para os quais não houve seleção. As vagas não ocupadas serão redistribuídas entre todos os cursos de todas as instituições participantes.

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De acordo com a pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e DA Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), o consumidor brasileiro segue cauteloso com seus gastos. O Indicador de Confiança do Consumidor (ICC) ficou estável ao passar de 42,2 pontos em março para 42,0 pontos em abril. No mesmo período de 2017, o índice estava em 40,5 pontos. Os dados foram divulgados hoje (17), em São Paulo.

A pesquisa ouviu 801 consumidores em 12 capitais. Em sua maioria, eles se mostram cautelosos na hora de comprometer a renda, mesmo com inflação baixa. A metodologia da pesquisa, que tem seu indicador de zero a 100, indica que resultados acima de 50 pontos demonstram otimismo entre os consumidores e abaixo dessa marca, representam pessimismo.

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"A lenta e gradual retomada econômica ainda não exerce efeito no humor do brasileiro, que segue cauteloso para comprometer sua renda, mesmo com uma inflação sob controle. A expectativa é que a confiança acompanhe o ritmo de melhora do mercado de trabalho, que deve se consolidar apenas após o período eleitoral”, disse o presidente da CNDL, José Cesar da Costa.

Perder o prazo de entrega ou não fazer a declaração do Imposto de Renda pode render dor de cabeça ao contribuinte. A consequência imediata é que o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) adquire o status de pendente de regularização e, com isso, a vida financeira do contribuinte se complica, já que o documento é necessário para várias tarefas.

Na prática, o contribuinte com CPF pendente de regularização não pode, por exemplo, fazer empréstimos, obter certidão negativa para venda ou aluguel de imóvel, tirar passaporte e até mesmo prestar concurso público, além de ter problemas para movimentar conta bancária.

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O prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física à Receita Federal termina nesta segunda (30). De acordo com a Receita Federal, o contribuinte que deixar de declarar fica sujeito ao pagamento de multa.

A taxa pelo atraso é de 1% ao mês ou fração sobre o valor do imposto a ser pago. No entanto, essa multa não pode ultrapassar 20% do imposto devido. Se o correspondente a 1% do imposto a ser pago for menor que R$ 165,74, o contribuinte deverá colaborar com esse valor mínimo. Essa regra também se aplica a quem não possui imposto devido.

A Receita informa que a multa começa a contar a partir do primeiro dia depois do prazo da entrega, ou seja, já na próxima terça (1º). O termo final é o mês da entrega ou, no caso de não apresentação, do lançamento de ofício. “No caso do não pagamento da multa, com os respectivos acréscimos legais, será deduzida do valor do imposto para as declarações com direito à restituição”, explica a Receita Federal.

Depois de enviar a declaração atrasada, o contribuinte será informado sobre o prazo para quitar a taxa através da “Notificação de lançamento da multa”. O pagamento deve ser feito em até 30 dias após a entrega, pelo Documento de Arrecadações de Receitas Federais (Darf). Para emitir o documento, o contribuinte deverá clicar no item “Darf de multa por Entrega em Atraso”, na aba “Imprimir” do programa gerador da declaração.

Quem não quitar o pagamento dentro do prazo estabelecido sofrerá acréscimos de juros sobre o valor, com base na taxa Selic e poderá emitir o Darf atualizado com os encargos adicionais. Para quem está desobrigado de fazer a declaração, não está prevista multa em caso de atraso. O contribuinte pode verificar a situação do CPF aqui.

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