Tópicos | renda

A Agência Tributária espanhola denunciou a estrela pop colombiana Shakira à Procuradoria do país por crime fiscal entre 2011 e 2014 - noticiou o jornal "La Vanguardia". Após uma inspeção, a denúncia foi apresentada à Procuradoria no fim do ano, alegando-se que a cantora deveria ter declarado seus rendimentos durante todos esses anos como residente da Espanha, indicou o jornal.

Agora, cabe à Procuradoria decidir se apresenta uma ação contra Shakira. O valor do caso passaria de "vários milhões de euros", informou o jornal neste domingo, citando fontes próximas ao caso. Solicitada pela AFP, a Agência Tributária não quis comentar as informações.

##RECOMENDA##

Segundo o "La Vanguardia", a ação declara que a cantora deveria ter tributado às autoridades fiscais espanholas a maior parte de seus rendimentos no mundo entre 2011 e 2014 e, ao não fazê-lo, teria incorrido em um crime que pode ser punido com dois anos de prisão.

"Trata-se de uma diferença de critério, não de ocultamento fiscal", indicaram ao jornal fontes do entorno de Shakira, acrescentando que a artista está disposta enfrentar as "consequências econômicas das discrepâncias técnicas que tem com a inspeção".

De acordo com as fontes, durante vários dos anos referentes à inspeção, Shakira não tinha casa própria em Barcelona e, em 2013, teve seu primeiro filho com Piqué.

Também indicam que, nesse intervalo, a artista recebia grande parte de sua renda de suas turnês mundiais, que a obrigavam a ficar a maior parte do ano fora da Espanha. Nesse sentido, afirmam, não teria cumprido no país o mínimo de 183 dias que a obrigaria a ter sua residência fiscal na Espanha.

Um ano a mais de formação de um brasileiro que vai viver nos Estados Unidos se reflete em um aumento de renda de 6,2% - um resultado mais tímido que o de imigrantes de países como Guiana, Bulgária e Filipinas, aponta levantamento de 2012, feito a partir de dados do Censo norte-americano de 2000 por um pesquisador da Universidade de Notre Dame.

O estudo, que mostra o quanto a formação brasileira ainda é desvalorizada no mercado de trabalho internacional, foi discutido com entusiasmo por pesquisadores do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre/FGV).

##RECOMENDA##

Quando são considerados os 108 países com um número de pessoas entrevistadas por nacionalidade maior que 100, o Brasil aparece na metade do ranking, ocupando a 54.ª posição. Os primeiros lugares são ocupados por suíços, japoneses e suecos, cujos aumentos de renda por tempo de estudo variam de 11,4% a 12,6%.

Para Samuel Pessôa, economista-chefe da gestora Reliance e pesquisador associado do Ibre/FGV, existe uma correlação entre as diferentes formas de remunerar o mesmo nível de escolaridade e o desempenho dos países no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa). "O que esse estudo mostra é que dois imigrantes de diferentes países, que tiveram sua educação formal em seus respectivos países, têm remuneração variável pela educação."

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) mantém um ranking da educação em 36 países, no qual o Brasil atualmente amarga a penúltima posição, à frente somente do México.

Como critérios avaliados pela OCDE estão o desempenho dos alunos no Pisa, a média de anos que passam na escola e o porcentual da população matriculada no ensino superior.

No estudo americano, os brasileiros se saem melhor que os sul-coreanos em retorno de renda para cada ano de estudo. Uma das hipóteses é que os asiáticos têm um sistema de ensino mais eficiente, mas mais dificuldade com o idioma inglês.

Quando comparado a outros trabalhadores sul-americanos, os brasileiros também ficam atrás de imigrantes do Uruguai (9,3%), Argentina (8,1%) e Chile (7,5%) e só têm resultados melhores que os colombianos (4%) e peruanos (3,6%).

Os portugueses aparecem em uma colocação ainda pior, na 95ª posição. Pessôa lembra que Portugal tem avançado no Pisa nos últimos dez anos. "Mas, quando a gente olha a trajetória mais longa, há esse fato curioso de os países de língua portuguesa terem valorizado muito pouco os aportes em educação."

Diferença

O ex-presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Simon Schwartzman, lembra que também existe uma diferença grande entre as escolas públicas e as privadas. "Não é que a escola privada seja tão boa, mas nas redes públicas de ensino médio a qualidade em geral é ruim. Alguns Estados se saem um pouco melhor que outros, mas temos um longo caminho a seguir", diz.

"O sistema brasileiro, além de ser de baixíssima qualidade, não acrescenta conhecimento prático e não forma as pessoas para a vida real", diz Hélio Zylberstajn, do Departamento de Economia da USP. Ele lembra que o sistema alemão mantém convênios entre escola e empresas, o que ajuda a diminuir o abismo entre o que é ensinado na sala de aula e as habilidades que o aluno terá de desenvolver ao chegar no mercado. "Sem muito esforço, o Brasil poderia adotar algo semelhante." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O mercado de trabalho que os brasileiros de diferentes Estados enfrentam em São Paulo espelha as desigualdades de ensino e de oportunidades que os imigrantes de várias origens têm ao tentar a vida nos Estados Unidos. Uma pesquisa conduzida por economistas da Fundação Getulio Vargas (FGV), a partir do Censo de 2010, aponta que, a depender da origem e da qualidade da formação do trabalhador, sua renda pode variar de 2% a 13% para um ano a mais de estudo.

Cruzando dados de nível de escolaridade e renda, os economistas concluíram que um ano a mais de formação de um brasileiro que estudou no Piauí e se mudou para São Paulo se reflete em um aumento de 2,3% na renda - o patamar mais baixo entre os 19 Estados analisados. Os nove Estados da região Nordeste tiveram os piores resultados de rendimento.

##RECOMENDA##

No topo do ranking estão os fluminenses e gaúchos, para quem um ano a mais de estudo é revertido em ganhos de 10,5% a 13,1% no salário. Eles têm retornos maiores do que os que se formaram em São Paulo. A pesquisa não incluiu a região Norte.

Os pesquisadores compararam os rendimentos de grupos de duas pessoas de mesmo gênero, que têm a mesma idade e o mesmo Estado de origem. A diferença entre elas era ter um ano a mais de estudos.

"Os dados mostram o reflexo da formação no mercado, livre de preconceitos. Nós comparamos um catarinense com outro catarinense e um baiano com outro baiano; a diferença perceptível entre eles é o tempo que ficaram na escola", explica Cezar Santos, pesquisador da Escola Brasileira de Economia e Finanças (EPGE), da FGV, e coautor da pesquisa.

Os resultados coincidem com os do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do período, em que os Estados do Sul e do Sudeste estão entre os dez melhores.

Santos diz que a conclusão é que a qualidade de ensino entre os Estados brasileiros é mais desigual do que se imagina. "O estudo também demonstra o quanto o investimento nos primeiros anos de formação é mais efetivo que nos anos finais." Ele lembra que experiências recentes de melhoria da educação básica, como no Ceará, devem se refletir na renda dos migrantes cearenses em alguns anos.

Para o ex-presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Simon Schwartzman, a qualidade do ensino, sem dúvida, é um fator que limita as oportunidades que um migrante de um Estado mais pobre tem ao se mudar para um mercado mais competitivo.

"Também pesam as redes e conexões que essa pessoa traz consigo. Ela chega a São Paulo e se aproxima de outros que vieram do mesmo lugar, com uma formação parecida e contatos de empregadores próximos daquela realidade. Os grupos acabam fechados em si mesmos."

'Belíndia'

O estudo é uma adaptação de um levantamento feito em 2012 por um pesquisador da Universidade de Notre Dame, com imigrantes que foram viver nos EUA (leia mais abaixo). "É como se o mundo todo coubesse no Brasil. Na proficiência da educação, também somos uma 'Belíndia'", diz Santos, citando o termo criado pelo economista Edmar Bacha para definir a desigualdade brasileira. "O nosso mercado de trabalho reflete a realidade dos imigrantes que vão para os Estados Unidos e que passaram por um sistema de ensino desigual."

A média dos resultados estaduais indica que um trabalhador que se muda do Piauí para São Paulo está na mesma situação que um vietnamita que vai para os Estados Unidos. O migrante do Rio de Janeiro, por sua vez, equivale a um suíço. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Apesar da evolução ao longo das últimas décadas, o Brasil ainda apresenta um quadro de desigualdade extrema. Em 2016, 1% da população de trabalhadores brasileiros com maior poder aquisitivo ganhava 36,3 vezes mais do que os 50% que ganham os menores salários. Os dados, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), foram divulgados nesta quarta-feira, 29, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na fatia dos 1% mais abonados, formada por apenas 889 mil pessoas, a renda do trabalho média mensal era de R$ 27.085. O rendimento médio dos 50% que recebiam os piores salários ficou em apenas R$ 747, abaixo do salário mínimo. Se considerados os 5% brasileiros com menores salários, a renda média era de míseros R$ 73 mensais. Segundo o IBGE, 4,445 milhões de trabalhadores estão nessa condição.

##RECOMENDA##

"O Brasil é um dos países onde a desigualdade é das maiores do mundo, é uma das grandes mazelas. País nenhum vai crescer com base numa plataforma tão desigual", declarou Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE.

Renda per capita

Quando considerados os dados de renda per capita de todas as fontes, e não apenas o rendimento do trabalho - nesse cálculo, a renda disponível é dividida por todos os moradores do domicílio, incluindo os que não trabalham -, a situação é ainda mais grave. A renda média mensal per capita dos 5% brasileiros com menor poder aquisitivo era de apenas R$ 47,00 em 2016. A pobreza era ainda mais aguda no Norte e Nordeste, com R$ 38,00 e R$ 33,00, respectivamente.

O rendimento médio real domiciliar per capita foi de R$ 1.242, contra uma renda média de R$ 2.149 se considerados apenas os trabalhadores. As regiões Norte e Nordeste apresentaram o menor valor: R$ 772, em ambas as regiões. A Região Sudeste teve o maior rendimento médio, R$ 1.537.

Índice de Gini

Com isso, o Índice de Gini do rendimento médio mensal real domiciliar per capita foi estimado em 0,549 em 2016, pior do que o Gini com base no rendimento do trabalho, de 0,525. O indicador mede a desigualdade de renda - numa escala de 0 a 1, quanto maior o indicador, pior é a distribuição dos rendimentos. No Nordeste, o Gini da renda domiciliar per capita foi de 0,555. No Sul, ficou em 0,473.

"Quanto mais desigual a região, mais alto é o Índice de Gini. Então a região mais desigual é o Nordeste, sem dúvida, como já vinha sendo mostrado pela Pnad", lembrou Azeredo.

Perfil

Do total de 205 milhões de habitantes do Brasil em 2016, 124,4 milhões tinham algum tipo de rendimento, sendo que 87,1 milhões eram remunerados pelo trabalho que exerciam e 49,3 milhões recebiam renda obtida através de alguma outra fonte, fosse aposentadoria e pensão; aluguel e arrendamento; pensão alimentícia, doação e mesada de não morador; ou outros rendimentos, categoria que inclui seguro-desemprego, programas de transferência de renda do governo, rendimentos de poupança etc.

Em 2016, 13,9% da população recebia aposentadoria ou pensão; 2,4%, pensão alimentícia, doação ou mesada de não morador; 1,8%, aluguel e arrendamento; enquanto 7,7% recebiam outros rendimentos.

O rendimento proveniente de aposentadoria ou pensão foi o mais elevado, em média (R$ 1.670), padrão observado em todas as regiões, sendo mais elevado no Centro-Oeste (R$ 2.064) e mais baixo no Norte (R$ 1.334). Os rendimentos provenientes de aluguel e arrendamento tinham valor médio de R$ 1.521; pensão alimentícia, doação e mesada de não morador, R$ 516; e outros rendimentos, R$ 499.

A massa de rendimento médio mensal real domiciliar per capita alcançou R$ 255,1 bilhões em 2016, mas os 10% mais bem remunerados detinham 43,4% desse bolo, fatia maior do que os 80% da população com os menores rendimentos (40,8%). Ou seja, apenas 12,4 milhões de pessoas ganhavam mais do que 99,2 milhões de brasileiros juntos.

O crescimento da renda da população mais pobre no Brasil nos últimos 15 anos foi insuficiente para reduzir a desigualdade. Segundo estudo divulgado nesta semana pela equipe do economista Thomas Piketty, famoso por propor a taxação dos mais ricos para reduzir as disparidades na distribuição de renda, a maior parte do crescimento econômico neste século foi apropriada pelos 10% mais ricos da população.

De acordo com o estudo, conduzido pelo World Wealth and Income Database, instituto codirigido por Piketty, a fatia da renda nacional dessa parcela da população passou de 54,3% para 55,3% de 2001 a 2015. No mesmo período, a participação da renda dos 50% mais pobres também subiu 1 ponto percentual, passando de 11,3% para 12,3%. A renda nacional total cresceu 18,3% no período analisado, mas 60,7% desses ganhos foram apropriados pelos 10% mais ricos, contra 17,6% das camadas menos favorecidas.

##RECOMENDA##

A expansão foi feita à custa da faixa intermediária de 40% da população, cuja participação na renda nacional caiu de 34,4% para 32,4% de 2001 a 2015. De acordo com o estudo, a queda se deve ao fato de que essa camada da população não se beneficiou diretamente das políticas sociais e trabalhistas dos últimos anos nem pôde tirar proveito dos ganhos de capital (como lucros, dividendos, renda de imóveis e aplicações financeiras), restritos aos mais ricos.

“Ao capturar pouco ou nenhuma parte da distribuição da renda de capital e ao não capturar muitos dos frutos da política social diretamente, a faixa intermediária ‘espremida’ poderia ser um produto das elites que a quer botar em competição com a faixa inferior [de renda]”, destacou o estudo, assinado pelo economista Marc Morgan.

O estudo classificou a manutenção da desigualdade no Brasil como “chocante”, principalmente se comparada com outros países desenvolvidos. “É digno de nota que a renda média dos 90% mais pobres no Brasil é comparável à dos 20% mais pobres na França, o que apenas expressa a extensão da distorção na renda no Brasil e a falta de uma vasta classe média”, ressalta o levantamento. Em contrapartida, o 1% mais rico no Brasil ganha mais que o 1% mais rico no país europeu: US$ 541 mil aqui, contra US$ 450 mil a US$ 500 mil na França.

Metodologia

O levantamento exclui transferências de renda. Considerando o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada, a participação dos mais pobres teria encerrado 2015 em 14%, mas a evolução da renda dos 10% mais ricos permaneceria inalterada. No entanto, o salário mínimo, as aposentadorias e pensões e o seguro-desemprego estão incluídos no cálculo.

Segundo o World Wealth and Income Database, as transferências sociais foram retiradas do levantamento para facilitar a análise da estrutura da economia. Essa medida, conforme a equipe responsável pelo estudo, permite estimar quanto da renda nacional vem do capital e quanto vem do trabalho.

Para chegar à distribuição da renda nacional, os autores usaram dados da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios (PNAD) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que analisa o padrão de vida e a renda das famílias mais pobres. Os dados sobre a parcela mais rica da população vieram de informações sobre a Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física, enviados pela Receita Federal com a preservação do sigilo fiscal dos contribuintes.

Para acrescentar a participação do capital e as rendas não tributáveis, o estudo usou as Contas Econômicas Integradas, de 2000 a 2014, e as Contas Nacionais Trimestrais do IBGE de 2015. Juntando as três bases de dados, os economistas elaboraram a série histórica dos últimos 15 anos da renda nacional com a participação de cada faixa de renda da população.

Dividendos

A inclusão das contas do IBGE permitiu aos pesquisadores estimar os impactos sobre a economia da isenção de Imposto de Renda sobre lucros e dividendos, em vigor desde 1995. De acordo com o estudo, a desigualdade na renda do trabalho (de quem ganha salários) diminuiu de 2001 a 2015, mas esse efeito pode ser mascarado por profissionais autônomos que recorrem a instrumentos como participação nos lucros e distribuição de dividendos para pagarem menos impostos.

“Num contexto em que lucros distribuídos são isentos de Imposto de Renda, enquanto as rendas mais altas do trabalho são taxadas com a alíquota máxima de 27,5%, esse tipo de comportamento não pode ser descartado, especialmente como parece ser comum entre os brasileiros envolvidos em atividades autônomas”, destacou o estudo.

Durante muito tempo o conceito de empregabilidade se manteve em alta no mercado de trabalho e na sociedade. Com a globalização e o surgimento de novas tecnologias, o profissional precisa se adaptar as exigências do mercado, é sobre isso que trata a empregabilidade. A empregabilidade é a habilidade de se manter com um currículo atrativo no mercado de trabalho, para conseguir manter-se empregado. Entretanto, com números de desempregados no país que ultrapassam 13% do total de pessoas em idade ativa para trabalhar, surgiu um novo conceito.

Em períodos de mercado de trabalho aquecido, com bom ou alto número de vagas disponíveis, as pessoas focam na sua empregabilidade no ambiente empresarial, buscando estabilidade, segurança e retorno financeiro. Mas, como essa não é a realidade atual, as pessoas precisaram mudar o foco e descobrir outras formas de gerar renda além do emprego com carteira assinada. Foi preciso pensar na sua trabalhabilidade. Mas, o que é trabalhabilidade?

Trabalhabilidade é a capacidade de adaptação e de geração de renda a partir de habilidades pessoais. A trabalhabilidade refere-se à capacidade de gerar trabalho, mais além do emprego. É como a pessoa se vê produzindo economicamente, seja como empregado, consultor, empreendedor, enfim, todas as múltiplas formas de trabalho. A trabalhabilidade amplia o conceito de empregabilidade para outras fontes de renda e possibilidades de trabalho, porque o emprego tem limitações e não deve ser encarado como única opção.

E como saber se você tem trabalhabilidade? Quem possui trabalhabilidade é aquele profissional que, por competência, é capaz de gerar o seu próprio posto de trabalho e também, em muitos casos, gerar trabalho para outros. É capaz de gerar renda, prestar serviços e se manter em atividade colaborando para o bom funcionamento do sistema.

Os jovens se vêm em uma época onde dinamismo é vital, a multifuncionalidade é essencial. No entanto, dominar os instrumentos tecnológicos e o conhecimento profundo sobre mais de um tema, aumenta as chances, mas não garante a ascensão da carreira. Focar na trabalhabilidade permite que o profissional tenha autonomia sobre sua carreira, pois assume a capacidade de gerir seu próprio destino e individualiza a responsabilidade sobre seu sucesso.

A redução do emprego é uma tendência evidente atualmente devido à automação de inúmeros processos de produção de bens e serviços, ou seja, a sustentação da carreira e do mercado de trabalho em longo prazo é pautada na tecnologia, e, por consequência demandará mudanças, novas habilidades, novos conhecimentos, novos empregos. Quem foca a trabalhabilidade, ao invés da empregabilidade, adquire uma sensação de autonomia na carreira.

Hoje, as competências mais valorizadas pelo mercado são: aplicar os conhecimentos adquiridos; ter flexibilidade e inteligência emocional; possuir qualificação; possuir autoconfiança e valores sólidos; ser capaz de se ajustar as constantes transformações; ter bom desempenho; possuir capacidade de assumir riscos; ter integridade pessoal e profissional; aperfeiçoar a capacidade de atuar em parceria; assumir posições de liderança; etc. Expandir e ampliar seu potencial de trabalhabilidade tem de ser planejado.

Entramos na era do talento, um cenário que privilegia os profissionais capazes de desenvolver um modo próprio de fazer algo da melhor maneira possível.

Na manhã desta quinta-feira (6) o ministro da Educação Mendonça Filho e o presidente Michel Temer anunciaram a abertura de novas vagas e mudanças nas regras de financiamento do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e assinaram uma medida provisória que regulamenta as modificações. Serão abertas 75 mil novas vagas, totalizando 300 mil novos contratos, totalizando uma oferta de 225 mil vagas, segundo o ministro Mendonça Filho. 

Além de alterações na cobrança dos juros dos empréstimos e abertura de novas vagas, houve mudanças também na responsabilidade pelo financiamento. A partir de agora, a União não será a única responsável por possíveis perdas financeiras. As instituições de ensino e os bancos também terão uma parcela de responsabilidade no custeio do programa e nas perdas por inadimplência. 

##RECOMENDA##

[@#video#@]

O Fies 1, de acordo com o ministro, atenderá a estudantes que tenham obtido nota mínima de 450 e redação com pontuação maior que zero no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), tenham sido aprovados em instituições privadas de ensino superior e possuam renda bruta familiar per capita de até três salários mínimos por mês, não podendo o valor do pagamento do empréstimo ser maior que 10% da renda familiar. Outra mudança é o percentual de juros, que passa a ser zero nessa modalidade de financiamento, restando apenas a correção da inflação.

O Fies 2, que tem um recorte regional focado nas regiões Nordeste, Norte e Centro-oeste, terá 150 mil novas vagas com juros de 3,1% ao ano, mais correção monetária, atendendo a estudantes de renda familiar bruta per capita de até cinco salários mínimos.

Já o Fies 3, que também atende ao grupo de alunos com renda de até cinco salários mínimos, será financiado com apoio do BNDES e operação através dos bancos públicos. Para essa modalidade do Fies, foram abertas 60 mil vagas. 

Na cerimônia, foi feita uma apresentação de dados sobre um diagnóstico realizado pelo MEC em parceria com o BNDES, o Tribunal de Contas da União (TCU), o ministério da Fazenda e outros órgãos. Na apresentação, de acordo com Mendonça Filho, os dados indicam um ônus insustentável para o Tesouro Nacional, gerado pela inadimplência e má gestão anterior. Mendonça também afirmou que com as alterações realizadas nesta quinta-feira (6) será garantido o acesso de estudantes carentes à educação superior de qualidade.

Após a fala de Mendonça, o presidente Michel Temer tomou a palavra e afirmou que a mudança no Fies é uma medida que vem para garantir a continuidade do programa de financiamento e aprimorar o que veio da gestão anterior. 

“Nós estamos aprofundando uma política pública que gera oportunidades e garante direitos como manda a Constituição. No Brasil muitas vezes se derruba o que foi feito antes, mas nós aperfeiçoamos o que veio do passado, criamos um Fies mais sustentável e efetivo, voltado para quem mais precisa, os estudantes de baixa renda”, disse Temer. 

LeiaJá também

--> Governo anuncia novas vagas para o Fies

--> STJ derruba liminar sobre pagamento do Fies às faculdades

De acordo com o relatório que analisa o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a renda per capita do brasileiro aumentou, em média, 4,8% por ano entre os anos de 2011 e 2014. Porém, 22,1% dos brasileiros vivem com uma renda inferior à metade do salário mínimo.

Na pesquisa relacionada às etnias, foi constatado que os negros vivem hoje a realidade que os brancos viviam dez anos atrás. A renda média da população negra é menos da metade da dos brancos:em 2010, os rendimentos ficaram em R$ 508,90 e R$ 1.097,00, respectivamente. No aspecto da longevidade, o levantamento aponta que a diminuição da mortalidade infantil, que era de 16,4 mortes para cada mil nascimentos em 2010 e caiu para 14,4 em 2014, contribuiu para a melhora no índice. A expectativa de vida também subiu neste período, de 74,2 anos para 75,1.

##RECOMENDA##

Na educação, o IDHM mostra que a escolaridade, que quantifica o número de adultos alfabetizados, teve melhor desempenho que o Índice de frequência escolar, que mede a proporção de crianças frequentando a escola. O primeiro cresceu 3,3% ao ano entre 2000 e 2010, ao passo que o segundo teve taxa média anual de 1,9%. De acordo com o Ipea, os dados do Índice de Frequência Escolar são mais suscetíveis aos efeitos da densidade demográfica.

O Radar IDHM é baseado nos Censos Demográficos realizados pelo IBGE e utiliza informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. O levantamento busca apontar as mudanças no perfil da população e a tendência dos grupos sociais e étnicos de cada município brasileiro.

Uma parceria entre o Ministério Público do Trabalho (MPT), a Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul (Funtrab) e empresas privadas está gerando emprego para indígenas naquele Estado. O MPT é responsável pela formalização e fiscalização do processo de contratação, a Funtrab cuidará da seleção de mão de obra e elaboração dos contratos e as empresas fornecerão os postos de trabalho. A previsão é de que duas mil pessoas das tribos Terena e Guarani sejam contratadas para o trabalho em lavouras, especialmente na colheita de frutas.

O procurador do Trabalho Jeferson Pereira participou do processo de formalização da parceria e acredita que milhares de indígenas serão favorecidos pela iniciativa. “A participação da Funtrab é fundamental, uma vez que garante que os trabalhadores saiam do Estado protegidos pelos contratos e sabendo quanto irão receber pelo serviço”, disse o procurador, que também enfatiza que “a estratégia é fruto dos entendimentos realizados junto a empresas como a Rasip, Agrícola Fraiburgo e Fischer, que concordaram com essa forma de contratação e elevaram a quantidade de trabalhadores indígenas empregados anualmente”.

##RECOMENDA##

Benefícios e remuneração

Além do pagamento de salários, a parceria também determina que as empresas forneçam alimentação, transporte e hospedagem aos trabalhadores indígenas. Nilson Bossardi, funcionário da empresa responsável pelo recrutamento, explica que cada funcionário tem um papel estabelecido na empresa e que a remuneração pode aumentar de acordo com a carga de trabalho “Cada um tem uma meta. Atingindo-a e com as horas extras, alguns chegaram a dobrar o salário”.

Crescimento da renda familiar

Ivanilson Machado Peixoto, da Aldeia Limão Verde, em Aquidauana, afirma que as famílias precisam muito de iniciativas de empregabilidade. “A gente precisa muito desse apoio para as nossas famílias”, conta ele, que é pai de três filhos e vai trabalhar na lavoura junto com outras 46 pessoas de sua aldeia. Ivanilson explica que durante o ano os moradores de Limão Verde se dedicam à própria lavoura e aproveitam o período de safra para obter uma renda extra, que é aplicada na compra de roupas para os filhos, melhorias na habitação, compra de animais e insumos para a lavoura.

LeiaJá também 

--> Maranhão: Governo confirma 7 feridos em conflito indígena

--> MPT recomenda rejeição total ao projeto do trabalho rural

--> Brasil 'fracassou' em proteger terras indígenas, diz ONU

--> Reforma 'praticamente legitima trabalho escravo

--> Indígenas são resgatados de situação de trabalho escravo

A Petrobras registrou no primeiro trimestre deste ano lucro líquido de R$ 4,4 bilhões. Segundo a empresa, o resultado reverte o prejuízo registrado no mesmo período do ano passado, quando houve perda de R$ 1,2 bilhão. “Sem dúvida alguma, foi um bom trimestre para a nossa companhia”, disse o presidente da Petrobras, Pedro Parente, no início da entrevista à imprensa para apresentar os resultados operacionais e financeiros da empresa referentes aos três primeiros meses de 2017.

De acordo com a companhia, o resultado foi influenciado por menores gastos com importações de petróleo e gás natural, pela maior participação do óleo nacional na carga processada e maior oferta de gás nacional.

##RECOMENDA##

Além disso, houve aumento de 72% nas exportações, que atingiram 782 mil barris/dia, com preços médios de petróleo mais elevados; redução de 27% nas despesas com vendas, gerais e administrativas; queda de 11% nas despesas financeiras líquidas; e menores despesas com baixa de poços secos e/ou subcomerciais e com ociosidade de equipamentos.

Pedro Parente aproveitou para agradecer o trabalho dos petroleiros que contribuíram para o lucro obtido.

Semelhante ao Uber, um aplicativo promete facilitar a vida das pessoas que precisam lavar seus carros. Denominado ‘Lavô’, o app deve ser lançado no Recife e Região Metropolitana em abril, e tem a proposta de recrutar candidatos interessados em se tornar lavadores.

De início, 1.800 vagas estão sendo oferecidas pela empresa. Os candidatos a lavadores passarão por um treinamento e, após a qualificação, estarão aptos a promover limpeza para os veículos de Pernambuco. “O aplicativo funciona da seguinte maneira: o lavôr (profissional que vai lavar) recebe o chamado via app e se desloca até o cliente para fazer a lavagem do veículo. Por isso, para participar, o profissional precisa ter carro próprio”, informou a companhia, por meio da sua assessoria de imprensa.

##RECOMENDA##

Apesar do número inicial de 1.800 vagas, o diretor da Lavô, Ricardo Pereira, diz que a quantidade de cadastrados pode aumentar. “O número de vagas pode mudar de acordo com o ritmo da demanda. Esse é o nosso diferencial: o quadro de profissionais é proporcional ao número de clientes. Se tivermos bons resultados, imediatamente iremos abrir mais oportunidades”, destaca o diretor, conforme informações da assessoria de imprensa.

O cadastro dos candidatos deve ser feito pelo endereço virtual da empresa, onde precisam ser informados dados pessoais e dos veículos que serão usados para o deslocamento dos lavadores até os clientes. Em 24 horas após o cadastro, a empresa promete dar um retorno aos interessados. “O lavôr receberá um manual de instruções e um link de acesso a vídeo aulas. Em seguida, poderá entrar em contato com os distribuidores exclusivos para adquirir os materiais de trabalho – o investimento é de aproximadamente R$ 600”, informou a empresa.

De acordo com a Lavô, o pagamento aos lavadores ocorrerá semanalmente, todas as quartas-feiras. A previsão de renda mensal é de R$ 6 mil e os valores por lavagem custam a partir de R$ 30. A limpeza é ecológica e não utiliza água. 

Antes do lançamento em abril, equipes técnicas da Lavô prometem vir ao Recife para promover seleções e treinamentos presenciais, que já devem ocorrer entre o final deste mês e o início de abril. Já presente em Brasília, Goiânia, Anápolis, Belo Horizonte e Vitória, o aplicativo conta com 80 mil clientes e iniciou suas atividades no início deste ano. 

Cada vez mais mulheres têm se lançado como empreendedoras no País. O caminho do negócio próprio é uma das alternativas para aumentar a rendimento ou até mesmo tornar a atividade como principal fonte de renda. Nos últimos quatorze anos, o número de empresárias subiu 34%, segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Em 2014, o País tinha 7,9 milhões de empresárias.

Um levantamento da Global Entrepreneurship Monitor (GEM), que é a principal pesquisadora de empreendedorismo do mundo, aponta que, em 2014, 51,2% dos empreendedores que iniciam negócios são mulheres, o que contribui para o aumento da autonomia financeira das mulheres.

##RECOMENDA##

Além disso, a renda obtida pelas mulheres tem ganhado cada vez mais importância no orçamento familiar. Isso porque quatro em cada dez lares brasileiros são chefiados por mulheres, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicíios (PNAD). Dessas, 41% são donas de negócios próprios.

A estimativa do Sebrae é de o que o faturamento de 75% das empreendedoras chegue a R$ 24 mil por ano. Elas já ocupam 43,2% dos cargos de gerência nessas micro e pequenas empresas.

Um levantamento do Sebrae traçou o perfil das empresárias, que são sobretudo jovens: 40% delas são mulheres com menos de 34 anos que estão concentradas principalmente em quatro áreas de atuação: restaurantes (16%), serviços domésticos (16%), cabeleireiros (13%) e comércio de cosméticos (9%). A maior parte empreendem dentro de casa (35%).

Para incentivar o trabalho das mulheres que atuam no setor, todos os anos o Sebrae promove o Prêmio Mulher de Negócios, que premia as vencedoras com um curso de capacitação na área. O Sebrae avalia o relato dessas empreendedoras e os desafios enfrentados por elas para impulsionar os negócios.

O Sebrae ainda oferece formação para as mulheres que decidem entrar nesse ramo. Os cursos do órgão passam noções de empreendedorismo para o desenvolvimento de novos negócios. 

Fonte: Portal Brasil, com informações do Sebrae

Nas últimas duas décadas, 90% das mulheres se dedicaram à tarefas domésticas, enquanto que, entre os homens, o número fica em torno de 50%. Em seus empregos, as mulheres tiveram jornadas semanais de 53,6 horas, em média, os homens, trabalharam 46,1. Os dados estão contidos no documento elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgado hoje (6).

Outro dado apontado pelo levantamento é o de que o tempo utilizado em tarefas domésticas é proporcionalmente inverso ao nível de rendimentos dessas mulheres. Entre as que ganham até um salário mínimo, 94% realizam afazeres do lar, enquanto que, entre as mulheres com vencimentos superiores a oito salários mínimos, a participação nessas atividades é de 79,5%. Os homens que têm maior renda, participam mais do cotidiano das tarefas: 49% dos que tem renda baixa disseram que realizam trabalho doméstico, e o grupo que ganha entre cinco e oito salários mínimos, 57% disseram ser ativos no trabalho do lar.

##RECOMENDA##

Em contrapartida, o número de mulheres jovens exercendo tarefas domésticas caiu mais de 30%. Das que estão na faixa etária que vai até os 30 anos de idade, 51,5% declararam que exercem atividades domésticas em 1995, encolhendo para 16%, no ano de 2015. A quantidade de trabalhadoras formais também aumentou, de 17,8% em 1995, para 30,4%, em 2015. Esse último dado, segundo a Pnad, reflete também o aumento no número de diaristas no país.

A renda pessoal nos Estados Unidos subiu 0,4% em janeiro ante dezembro, enquanto os gastos com consumo avançaram 0,2% no período, segundo pesquisa divulgada hoje pelo Departamento do Comércio do país. Analistas consultados pelo Wall Street Journal previam acréscimos de 0,3% tanto na renda quanto nos gastos.

Os dados de dezembro ante novembro não foram revisados e continuaram mostrando alta de 0,3% na renda pessoal e ganho de 0,5% nos gastos com consumo. Fonte: Dow Jones Newswires.

##RECOMENDA##

[@#galeria#@]

A agenda de shows do MC Troia, o Troinha, teve uma pausa em nome da solidariedade. O cantor pernambucano foi à sede do Grupo de Ajuda à Criança Carente com Câncer de Pernambuco (GAC), no Recife, para formalizar a entrega de doações oriundas da renda de uma das suas apresentações. Nesta sexta-feira (17), as crianças conheceram o artista e ainda caíram no embalo do arrocha.

##RECOMENDA##

A renda revertida em doações é do projeto Domingueira nas Ladeiras, realizado no último domingo (12). A quantia não foi revelada, mas serviu para a aquisição de produtos essenciais para o dia a dia do GAC. De acordo com a presidente do Grupo, doutora Vera Lúcia Lins de Morais, atitudes como essas fortalecem o trabalho do GAC.

“A gente dá suporte no tratamento dos pacientes, por meio de um trabalho humanizado. Sobrevivemos de doações e por isso é tão importante que as pessoas nos ajudem. Pedimos que visitem e conheçam o nosso trabalho. Quando um artista visita nossos pacientes e acompanhantes é muito legal”, declarou a presidente do GAC.

Um dos empresários responsáveis pelo projeto Domingueira nas Ladeiras, Rodrigo Baracui, afirmou que a doação desperta emoção. “Tem uma importância muito grande, principalmente para o coração. É preciso que outros empresários possam ajudar também. É de fato uma emoção muito grande”, disse Baracui. 

Troinha passeou entre os leitos das enfermarias e conheceu algumas crianças atendidas pelo GAC. Conversou, posou para fotos e ainda cantou junto com os pequenos. Um dos pacientes que conheceu o artista foi Wagner Alexandre Oliveira, 16 anos, natural de Serra Talhada. Além dele, o pequeno Everton da Silva, e seu pai, Jailson Santos, cantaram junto com Troia. Assista ao vídeo a seguir:

[@#video#@]

De acordo com a presidência do GAC, cerca de 800 pacientes – tanto de Pernambuco, quanto de outros estados - recebem atendimento humanizado no tratamento do câncer. Todo serviço é oferecido de forma gratuita. Interessados em fazer doações podem acessar o site do GAC ou ligar para (81) 3423.7633.

Agenda de Troinha – O cantor é uma das atrações da prévia Olinda Beer, a ser realizada neste domingo (19). Segundo a assessoria de imprensa de Troia, sua apresentação está marcada para 12h30. Já às 16h30, ele deverá fazer uma participação especial no show do cantor Xand, da Banda Aviões do Forró.       

O Campeonato Carioca mal começou e uma coisa já está clara: jogar no Engenhão é sinônimo de prejuízo. O estádio da zona Norte do Rio recebeu duas partidas na primeira rodada da Taça Guanabara, sendo uma delas um clássico, e, juntas, elas geraram um déficit de mais de meio milhão de reais. Exatamente R$ 528.427,16.

No sábado (28), o Botafogo recebeu o Nova Iguaçu para um público de 6.689 torcedores, dos quais apenas 818 entraram sem pagar. A renda líquida da partida foi R$ 106 mil, mas as despesas bateram em R$ 424 mil. Assim, o jogo teve um prejuízo de R$ 317,8 mil.

##RECOMENDA##

Já o clássico entre Vasco e Fluminense, para 11.711 torcedores, teve uma renda de R$ 353 mil. Só as despesas, porém, passaram de R$ 560 mil, incluindo aí uma taxa de R$ 200 mil como aluguel do estádio. No fim, um prejuízo de R$ 210,5 mil, dividido por igual entre Vasco e Fluminense.

O Engenhão foi reaberto este ano com o duelo entre a seleção brasileira e a Colômbia, na quarta-feira da semana passada. O jogo, cuja renda foi revertida para a Chapecoense, também foi um fracasso de público: pouco mais de 18 mil pagantes.

Como forma de homenagear as vítimas do acidente aéreo da Chapecoense, a transmissão da Globo do Jogo da Amizade entre Brasil e Colômbia, na noite desta quarta-feira (25), teve uma participação especial. O radialista Rafael Henzel, um dos sobreviventes da tragédia, narrou a partida ao lado de Galvão Bueno, arrancando mensagens de apoio dos telespectadores que acompanham o amistoso. A partida é realizada no estádio Engenhão, no Rio de Janeiro.

Durante a transmissão, Galvão dividiu a narração dos lances. Parte das jogadas ficava sob sua descrição, enquanto que Rafael Henzel complementava. Nas redes sociais, Henzel agradeceu a iniciativa e enalteceu o quão é importante a união dos amantes do futebol para a recuperação da Chape. Confira um trecho da transmissão da Globo:

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Nessa terça-feira (24), em sua página oficial no Facebook, Galvão anunciou a parceria, e ainda brincou almejando que Henzel poderia narrar gols da seleção brasileira. Rafael agradeceu o convite e ainda destacou que a participação tem o objetivo de levar uma mensagem de vida e paz para os telespectadores. 

Toda renda do jogo entre a seleção brasileira e a Colômbia será revertida para os familiares das vítimas do acidente. Patrocinadores da Globo também doarão verba para a Chapecoense.  

Enriquecer é um processo que, na maioria das vezes, leva uma vida de trabalho e persistência. No entanto, uma receita que combina boa fonte de renda, disciplina e dedicação tem sido usada por alguns jovens para conquistar a sonhada meta do primeiro R$ 1 milhão. Segundo especialistas, não existe investimento mágico para atingir o objetivo, mas a fórmula de sucesso vale para qualquer um disposto a poupar e investir.

Segundo o educador financeiro e autor do livro Quero ficar rico, Rafael Seabra, acumular patrimônio depende de três fatores: quantia de investimento mensal, tempo disponível para deixar o dinheiro aplicado e rentabilidade do investimento. "Se o dinheiro é pouco e o tempo é curto, a rentabilidade do investimento precisaria ser muito acima da média, e isso não é garantido nem há como prever."

##RECOMENDA##

Em um exemplo, Seabra calculou que se uma pessoa tem 18 anos e quer acumular R$ 1 milhão até os 30, precisaria investir mensalmente R$ 1.100 a uma rentabilidade de 2% ao mês. Além dessa rentabilidade ser difícil de ser encontrada (boas aplicações em renda fixa rendem em torno de 1% ao mês), ainda é preciso descontar a inflação e o Imposto de Renda.

Além disso, acumular mais de R$ 1 mil por mês está fora da realidade de muitos brasileiros: a renda média ficou em R$ 2.025 no trimestre encerrado em outubro de 2016, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do IBGE. Ou seja, para boa parte da população, isso significaria poupar mais de 50% da renda mensal.

Outro levantamento, do aplicativo de gestão financeira GuiaBolso, mostra o cenário apertado que é realidade de boa parte da população: nas classes C, D e E, mais de 80% dos ganhos estão comprometidos com o pagamento de contas fixas.

Diante disso, Seabra diz que o segredo para poupar é repensar o estilo de vida. "O montante a ser investido é a diferença entre quanto você ganha e quanto você gasta", diz. Por isso, é preciso encontrar formas de ganhar o máximo possível e gastar o mínimo, maximizando a quantidade de dinheiro que poderá investir. "O mais importante é mudar os hábitos financeiros e se capacitar para aumentar a renda, em vez de procurar um investimento mágico. Isso não existe".

O auditor Bruno Cobalchini, com 30 anos recém completados, acaba de alcançar o primeiro R$ 1 milhão. Para isso, ele escolheu ter um estilo de vida frugal e procurou a orientação financeira para melhorar a rentabilidade dos investimentos.

"Enquanto amigos estavam comprando um imóvel entre os 25 e 30 anos, eu fiz as contas com o meu assessor e percebi que valia mais a pena morar de aluguel e deixar os recursos aplicados", conta o auditor, que também anda de carro popular e transporte público.

Segundo o educador financeiro Rafael Seabra, um problema recorrente é que muitos jovens querem alcançar a meta do primeiro milhão em um "passe de mágica", sem ter disciplina com o próprio orçamento. Ele orienta a acumular o máximo possível enquanto o custo de vida ainda é baixo, quando o jovem ainda mora com os pais, por exemplo.

Diversificação

Para Felipe Macedo, sócio da Messem Investimentos (escritório credenciado a XP Investimentos) e assessor de Cobalchini, o "pulo do gato" de seu cliente foi economizar e estudar investimentos e finanças. "Ele diversificou a carteira e aumentou a rentabilidade mesmo mantendo perfil conservador".

Hoje, ele investe em debêntures, Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA), Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC), fundos multimercados, Tesouro Direto e ações. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Que a situação do Santa Cruz é complicada, ninguém duvida. A péssima campanha na Série A está associada a diversos erros de gestão, principalmente no que tange ao lado financeiro. Não bastassem as cotas presas na justiça, o Tricolor não está conseguindo atrair bons públicos para suas partidas. As contas cada vez batem menos. No confronto com o América-MG, no qual a renda seria revertida para pagar os salários atrasados dos funcionários, o clube não obteve lucro. Pior: acabou com prejuízo.

Os poucos mais de 7 mil torcedores presentes no Arruda não foram suficientes para ajudar a situação financeira do Santa. Só os gastos operacionais, somados às despesas com borderô, ultrapassaram o valor arrecadado com ingressos. Além destes custos, o clube repassa cerca de 10% do que entra para os conselhos deliberativo e patrimonial, o que terminou em um saldo negativo de R$ 16.702,20 para os cofres corais.

##RECOMENDA##

O balanço geral do Brasileirão é ainda pior. Em 17 jogos realizados como mandante na Série A, o Tricolor teve um lucro de R$ 663.115,74, o que mal paga um mês de folha salarial do elenco profissional. Segundo o presidente do clube, em entrevista ao Diário de Pernambuco, o dinheiro que poderia estar ajudando o clube a segurar as pontas, está preso na justiça por conta de processos trabalhistas antigos.

"Eram R$ 23 milhões, que se tornaram R$ 17 por conta de cotas adiantadas no passado. As retenções legais nos fizeram receber menos do que o bruto", disse o presidente do clube Alírio Moraes.

O Santa promete atualizar os números a cada rodada que passar a partir de agora, como uma medida de transparência. Confira a publicação:

O Governo de Pernambuco anunciou, nesta sexta-feira (28), que o Náutico terá um incremento financeiro em seus cofres. A gestão estadual decidiu que o clube receberá, integralmente, toda renda referente aos últimos jogos da Série B, realizado na Arena de Pernambuco. 

Os recursos corresponderão às partidas contra o Atlético Goianiense, realizada nesta sexta-feira, e diante do Goiás e Oeste, nos dias 8 e 26 de novembro, respectivamente. Segundo o Governo do Estado, a decisão visa contribuir para o crescimento do futebol pernambucano e ajudar o Náutico a voltar para a Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro.   

##RECOMENDA##

"Desde que assumimos a Arena, estamos tentando nos aproximar dos clubes. O Náutico está vivendo um momento especial na Série B do Campeonato Brasileiro e por isso vamos fazer esta exceção. É muito importante o time conseguir a classificação. Quanto mais clubes locais estiverem na Série A é bom para Pernambuco. Fortalecemos nosso futebol, ganhamos visibilidade, recebemos mais turistas e temos a oportunidade de chegar ainda mais longe, com classificação para Sul-Americana ou Libertadores, ou quem sabe um título nacional", comentou o secretário de Turismo, Esportes e Lazer do Estado, Felipe Carreras, conforme informações da assessoria de imprensa. 

Os jogos do Náutico na Arena de Pernambuco tinham rendas divididas com o Governo. O Timbu ficava com 75% do dinheiro arrecadado, enquanto que o Estado guardava 25%. Ainda de acordo com o Governo, o Alvirrubro solicitou a ajuda. 

 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando