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O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) vai pedir a quebra do sigilo do vídeo de audiência de instrução e julgamento do caso do estupro de Mariana Ferrer. Em sua manifestação, o MPSC alega que tem respeitado o sigilo conferido por lei às questões envolvendo crimes contra a dignidade sexual, e que o vídeo que está circulando nos meios de comunicação e nas redes sociais não condiz com a realidade pois “foi editado de modo a sonegar as intervenções realizadas pelo Promotor de Justiça, pelo Magistrado e pelo assistente de acusação em favor de Mariana”. 

“O Ministério Público de Santa Catarina reafirma sua solidariedade a Mariana Ferrer e reitera que os Promotores de Justiça que atuaram no caso adotaram, ao longo de todo o processo, os necessários respeito e sensibilidade que a questão exigia, a fim de evitar qualquer possibilidade de revitimização ou ofensa à intimidade da vida privada da vítima (...) É imprescindível esclarecer, entretanto, que a audiência de oitiva de Mariana durou cerca de três horas e, justamente com o objetivo de resguardar sua integridade em um momento tão sensível, o ato foi realizado em dois dias distintos. As perguntas feitas pelo Promotor de Justiça a Mariana atentaram aos princípios de acolhimento e respeito que devem pautar a atuação das partes no Sistema de Justiça, especialmente em se tratando de delitos dessa espécie”, afirma o ministério.

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Ainda segundo o MPSC, “No primeiro momento em que o advogado de defesa adotou atitude desrespeitosa em relação a Mariana, o Promotor de Justiça interveio para que ela não fosse exposta a situação de constrangimento. Além dessa manifestação, a íntegra do vídeo apresenta inúmeras outras interrupções promovidas pelo Promotor de Justiça, pelo defensor público que atuava como assistente de acusação e pelo Juiz, presidente do ato, inclusive nos momentos que foram editados para, propositalmente, excluir as intervenções realizadas em favor de Mariana”. 

Por fim, o órgão afirma repudiar a atitude do advogado de defesa e “ ressalta que a exploração de aspectos pessoais da vida de vítimas de crimes sexuais não pode, em hipótese alguma, ser utilizada para descredenciar a versão fornecida por ela aos fatos”.

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Em votação unânime, a 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Santa Catarina condenou um falso advogado a quatro anos, seis meses e 28 dias de reclusão, em regime inicial fechado, por estelionato.

O caso aconteceu em 2012, em Campos Novos, na região serrana do Estado. Segundo dos autos do processo, o réu montou um escritório, onde atendeu os clientes com nome falso por cerca de quatro meses, e depois saiu da cidade. Uma das vítimas foi uma senhora de 76 anos, que teria pago R$ 4.727,00 para saldar uma dívida do filho junto ao INSS e conseguir a aposentadoria dele por invalidez. O débito teria sido inventado pelo falso advogado para ficar com o dinheiro.

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A secretária contratada pelo escritório também teria sido vítima de um golpe. O homem é acusado de sair da cidade levando com ele a Carteira de Trabalho da funcionária, que descobriu o escritório vazio ao chegar para uma segunda-feira de trabalho.

"Ele confessou que usava o nome de um advogado de uma cidade próxima. O curioso, conforme contou em depoimento, é que o advogado verdadeiro teria ciência do esquema e haveria inclusive um acordo entabulado: o réu faria alguns serviços, como, por exemplo, comparecimento a audiência, e os valores eram divididos entre ambos", informou o Tribunal de Justiça de Santa Catarina.

Em depoimento aos investigadores, a locadora da casa onde o falso advogado morou por seis meses disse que ele resistia em fazer o contrato de locação, mas pagava o aluguel em dia. O relato também afirma que, após deixar a cidade, clientes foram até a casa procurar o antigo morador reclamando de prejuízos.

Para o desembargador Sidney Eloy Dalabrida, relator da apelação, a materialidade e autoria delitivas ficaram comprovadas por meio do boletim de ocorrência, do recibo de pagamento, dos termos de reconhecimento de pessoa por foto, além da prova oral colacionada aos autos. Em seu voto, o magistrado lembrou ainda que o falso advogado tem em seu antecedente duas outras condenações, no Rio Grande Sul, também por estelionato - o histórico contribuiu para o aumento da pena. O desembargador votou pela condenação e foi seguido pelos colegas Alexandre d'Ivanenko e Zanini Fornerolli.

Por um motivo inusitado, o advogado Ivano Lai anunciou que deixou a defesa do cardeal Angelo Becciu, que está envolvido em um escândalo financeiro no Vaticano: as fotos postadas por ele de sunga em suas redes sociais deixaram a família do religioso "constrangida".

Lai, que tem 38 anos, aparece em uma série de imagens sentado na água do mar, próximo a algumas pedras, apenas de sunga. A revelação foi feita pelo jornal "Corriere della Sera" e, após a repercussão, Lai confirmou que tinha deixado a função, mas sem justificar os motivos.

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"Com muita dor, comunico que renunciei à função dada a mim pela família Becciu, que me deu a honra de sua confiança e de seu afeto. Lamento ser a causa de mais aflições que se juntam às acusações injustas sofridas nesses dias pela Sua Eminência o cardeal Becciu e os seus familiares, exemplos de honestidade e retidão não comuns, e dignos de terem ao seu lado a melhor defesa em um caso tão complexo", informou em nota.

Pouco antes do seu afastamento, o advogado havia entrado com duas ações na Justiça do Vaticano, a pedido da família: uma por difamação e calúnia e outra por divulgação de informações sigilosas.

Becciu foi "convidado" a renunciar ao seu cargo de prefeito da Congregação para a Causa dos Santos na última semana após seu nome estar envolvido em um escândalo de desvio de finalidade de verbas arrecadas pelo Óbolo de São Pedro - sistema que arrecada donativos da Igreja para causas sociais.

À época dos fatos, o cardeal era o "número 2" da poderosa Secretaria de Estado do Vaticano e participou da autorização da compra de um edifício de luxo em Londres, em parceira com um fundo de Luxemburgo, no valor de 200 milhões de euros.

Nesta semana, o jornal "Financial Times" revelou que outros 100 milhões de libras esterlinas foram usados para comprar apartamentos de alto padrão na capital britânica. Becciu nega as acusações e diz que o papa Francisco foi mal assessorado no caso. 

Foto: Reprodução/Twitter

Da Ansa

Uma quebra de sigilo bancário em contas de assessoras do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) mostrou que duas delas realizaram repasses de valores ao advogado Luis Gustavo Botto Maia, durante as eleições de 2018. A informação é do portal UOL. 

Segundo areportagem, as duas assessoras repassaram um total de R$ 27 mil, após seus salários e auxílio-alimentação caírem em suas contas bancárias ao advogado. Luís Gustavo Botto Maia foi o responsável pela parte jurídica da candidatura de Flávio Bolsonaro ao Senado. Ele teria recebido depósitos regulares de Alessandra Cristina Oliveira (15) e Valdenice Meliga (7), de acordo com os dados bancários analisados.

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Ao todo, contabiliza o site, foram 22 repasses realizados todos os meses entre junho e dezembro de 2018, período que abrangeu as eleições. No último mês de junho, o advogado Botto Maia foi alvo de um mandado de busca e apreensão pela suspeita de participar de uma tentativa de obstruir as investigações sobre o esquema da rachadinha. Flávio Bolsonaro e ex-assessores na Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) também são investigados pelo MP-RJ pela repartição ilegal de salários.

Estão abertas as inscrições para o processo seletivo da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). A seleção visa a contratação temporária de profissionais de nível superior  para formação de cadastro reserva no cargo de advogado. O contratado deverá atuar em carga horária de 40 horas semanais, com salário mensal no valor de R$ 9.113,46.

A convocação dos candidatos aprovados se condiciona ao surgimento de vagas e observará a estrita ordem de classificação. Para participar, os interessados devem realizar as inscrições até às 22h da próxima quinta-feira (10) pela internet, mediante o preenchimento do formulário eletrônico de inscrição e da anexação dos documentos especificados no edital (veja abaixo). Não será cobrada taxa de inscrição.

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O candidato precisa possuir diploma registrado de curso de graduação em direito, fornecido por instituição de ensino superior, reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC) e Registro Profissional na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

A classificação final será definida pela marcação do tempo de experiência profissional inserida pelo candidato no ato da inscrição, na escala de 0 a 10 pontos. Para mais informações consulte o edital de abertura das inscrições.

Um taxista de 56 anos, morador de Belo Jardim, no Agreste de Pernambuco, ficou seis dias preso por engano por ter o nome idêntico de um foragido do Estado de Alagoas. Após o ocorrido, advogado do taxista pretende buscar uma condenação do Estado de Alagoas por danos morais.

José Edinaldo da Silva foi preso no dia 30 de julho por um crime ocorrido em Alagoas em 2008. Aos policiais, ele disse que nunca havia deixado o estado de Pernambuco. Mesmo tentando argumentar, o taxista foi levado para o presídio Desembargador João Paes, em Pesqueira, também no Agreste.

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Em entrevista publicada em sua conta no Instagram, o advogado do taxista, Ivano Rhosttan, disse ter identificado imediatamente que se tratava de um equívoco judicial.  "Lá em Alagoas, o José Edinaldo tinha o nome da irmã completamente diferente, o nome do irmão completamente diferente, e só o nome do José Edinaldo de Alagoas era idêntico com o José Edinaldo daqui", ele comentou. Rhosttan também constatou que os números de RG e CPF eram diferentes.

O taxista foi libertado na tarde da última terça-feira (4), sendo recebido por advogados, esposa e parentes na saída do presídio. "Quando abriram o portão, que eu saí, eu senti aquela felicidade porque ali dentro é um negócio triste", disse José Edinaldo à imprensa local. "O cara tem que ser muito forte para aguentar uma coisa dessa. Lá eu estava sufocado", acrescentou.

A Universidade Aberta da Sustentabilidade (UAS) realiza, na terça-feira (11), webinar para discutir ‘Novas Leis Ambientais em Foco’. A transmissão será iniciada a partir das 19h, por meio do perfil do Instagram da UAS

O momento contará com a participação remota do advogado ambientalista e titular da unidade de Direito Ambiental de Martorelli Advogados, Hélio Gurgel; do biólogo e ex-secretário do Meio Ambiente  do Estado de Sergipe, Genival Nunes, e Mauro Buarque, especialista em gestão de controle ambiental em Pernambuco. 

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De acordo com a UAS a discussão está sendo iniciada para expor questões importantes sobre a situação ambiental e com o foco nas novas leis ambientais. “Ouvir os que tomam posições proativas diante dessa questão e trocar informações verdadeiras com os interessados pretendemos obter como produto final um documento a ser enviado ao Congresso antes da votação”, informou a UAS ao LeiaJá. 

De acordo com o advogado ambientalista Hélio Gurgel, a questão ambiental no Brasil chegou em um ponto crítico que atinge o interesse de todos os brasileiros que tem que tomar  o próprio destino em suas mãos.  “A sustentabilidade pede a atenção para cada um dos aspectos que envolvem os cuidados com o meio ambiente”, disse. 

Ele acrescentou que “o meio ambiente não se resume a licenciamento rápido para satisfazer aos empreendedores que estão pressionados precisando produzir e acuados pelos métodos burocráticos de demasiados carimbos que remetem para a incerteza a segurança jurídica que devem ter para gerar riquezas. Essa desgovernança ameaça seriamente um precioso setor brasileiro que está dando certo e gerando riquezas: o agronegócio”.

Uma servidora efetiva do Fórum de Independência, no Sertão do Ceará, foi afastada das funções por suspeita de passar informações a um advogado de chefe de organização criminosa ligada ao tráfico de drogas. Além do mandado de afastamento, a Operação Arrebol, realizada nesta quinta-feira (6), cumpriu mandados de prisão contra 18 pessoas nas cidades de Crateús, Independência e Fortaleza.

De acordo com a Polícia Civil, entre os presos está um casal suspeito de chefiar a quadrilha. O advogado que intermediaria o contato entre o casal e a servidora foi alvo de um mandado de busca e apreensão. Ele é investigado por extrapolar o exercício das funções.

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A operação apreendeu motos, carros, celulares, relógios e R$ 11,7 mil em espécie. Os alvos também são investigados por crimes como homicídio, lavagem de dinheiro, comércio ilegal de arma de fogo, corrupção e ameaça.

Na era do home office, diversas posturas inusitadas vêm chamando a atenção na internet. Nessa quinta-feira (30), um advogado participou de um julgamento deitado em uma rede. O jurista Marcus Albuquerque aparece expondo seus argumentos no item doméstico usado normalmente para momentos de descanso.

A transmissão ao vivo foi feita por meio do canal do Youtube do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA). A live foi referente a um julgamento da 4º Turma Recursal do TJ-BA. 

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O vídeo contou com 3 mil visualizações. “Se é pra ter home office e não trabalhar na rede, nem vale a pena”, publicou um internauta nos comentários do vídeo. Mais de cinco profissionais participaram remotamente da sessão.

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O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) agendou seu depoimento junto ao Ministério Público Federal (MPF) para às 14h desta segunda-feira (20). Devido ao cargo, ele pôde escolher o dia, horário e local para apresentar sua versão referente ao suposto vazamento da Operação Furna da Onça, em 2018.

Com direito de escolha, Flávio definiu o próprio gabinete em Brasília para ser ouvido. Dessa forma, o procurador Eduardo Benones, do Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial do MPF, vai se deslocar até Brasília para colher informações denunciadas pelo ex-aliado da família Bolsonaro e suplente de Flávio, Paulo Marinho.

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A defesa do senador indicou que o cliente assume a condição de testemunha e espera que "a verdade seja restaurada o mais rápido possível". A Operação Furna da Onça investigava o esquema de rachadinha em seu antigo gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), que apontou a movimentação atípica de, pelo menos, R$ 1,2 milhão nas contas do ex-assessor Fabrício Queiroz - preso em junho, em um imóvel do então advogado de Flávio, Fredrick Wassef. 

Na última terça-feira (14), um vídeo que circulou nas redes sociais deixou diversos internautas indignados. O conteúdo mostra um motoboy sendo rendido por policiais em um protesto, em São Paulo. Em uma das cenas, é possível ver o homem dizendo, imobilizado, que não estava conseguindo respirar. As imagens rapidamente viralizaram, e deram o que falar. Após ver o que tinha acontecido, Luisa Mell se manifestou.

A ativista comentou em um perfil do Instagram, onde foi disponibilizado o vídeo, que iria atrás de um advogado para defender o motoboy. "Eu fiquei arrasada", disse ela. "Esses garotos salvaram a nação da quarentena! É assim que retribuímos? Não dá, gente. Temos que fazer alguma coisa, pelo amor. Preciso do contato dele! [...] Vou conseguir advogado", completou.

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Usuários da plataforma que viram a mensagem de Luisa vibraram com a atitude dela. "Você me dá esperança de um mundo melhor", comentou uma pessoa. Em junho, Luisa Mell já havia feito esse tipo de ação. Ela se disponiblizou a arrumar um advogado para ajudar Mirtes Renata no caso do filho Miguel, que acabou morrendo ao cair do 9º andar de um prédio na área central do Recife.

O deputado estadual Alexandre Knoploch (PSL) está sendo acusado de disparar um tiro de arma de fogo no pé de um advogado que estava em um bar localizado na 408 Sul, em Brasília. O crime aconteceu por volta das 5h desta sexta-feira (3), depois de uma briga que aconteceu no lado de fora do estabelecimento.

Segundo informado da polícia ao Correio, o advogado chegou a dar um soco no rosto do deputado que, em seguida, sacou a arma e disparou no pé da vítima. Ainda conforme informado pela polícia, o bar onde aconteceu a confusão funcionava de forma clandestina em meio à pandemia.

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A assessoria do Alexandre Knoploch disse, por meio de nota, que o deputado foi vítima de uma "agressão covarde" e que ele recebeu socos pelas costas e foi derrubado no chão. Além disso, a assessoria informou que o parlamentar não estava no bar e, sim, em um restaurante. O caso vai ser investigado pela Polícia Civil.

Nesta sexta-feira (26), às 17h, será realizado webinar gratuito ireito do Trabalho pós-pandemia. Promovido pela Associação dos Advogados (AASP), a transmissão abordará a crise mundial vivenciada a partir da pandemia do novo coronavírus, com ênfase na manutenção dos trabalhos e da renda da população. 

As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas através da internet. A transmissão contará com a presença remota do ministro Alexandre de Souza Agra Belmonte, do Tribunal Superior do Trabalho; desembargadora Gisela Rodrigues, presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região; advogada e desembargadora aposentada, Regina Dubugras; o juiz do Trabalho, Rui César Públio Borges Corrêa; e os advogados Paulo Sérgio Feuz, Guilherme Brito Rodrigues Filho e Carlos Augusto Monteiro.

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O objetivo da live é analisar como será o "novo" direito do trabalho pós pandemia, e quais as perspetivas para este novo cenário.

Preso nesta quinta, 18, em Atibaia, São Paulo, Fabrício Queiroz estava sem advogado desde dezembro do ano passado, quando Paulo Klein deixou sua defesa. Neste mês, contudo, o ex-assessor de Flávio Bolsonaro contratou Paulo Emílio Catta Preta, experiente defensor de Brasília que atuou recentemente para Adriano Magalhães da Nóbrega, miliciano do Rio morto em fevereiro. 'Capitão Adriano', como era conhecido, também tem ligação com o esquema de rachadinha no gabinete do filho de Jair Bolsonaro.

Catta Preta está no Rio, na cadeia de Benfica, onde Queiroz ficará preso. Eles conversam pessoalmente, pela primeira vez, no início desta tarde. "A família me procurou no início do mês, estava preocupada por ele estar sem advogado", explicou o advogado ao Estadão, pouco antes de Queiroz chegar ao local.

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O defensor ainda não estudou a fundo os autos do caso, que desde 2018 é tocado pelo Ministério Público do Rio.

Miliciano morto tinha relação com Queiroz e Flávio

Adriano foi morto em fevereiro deste ano pela polícia da Bahia, no município de Esplanada. Era apontado por investigadores do Rio como chefe do Escritório do Crime, grupo de pistoleiros da milícia na zona oeste da capital fluminense. Quando ainda era policial militar - chegou a ser capitão do BOPE -, Adriano trabalhou com Queiroz no batalhão de Jacarepaguá, também na zona oeste. Ele respondem juntos a um homicídio registrado como "auto de resistência".

No caso da rachadinha, Adriano está ligado a Flávio por meio da mãe, Raimunda Veras Magalhães, e a ex-mulher, Danielle da Nóbrega. Em mensagens de WhatsApp obtidas no âmbito da investigação sobre a milícia, o Ministério Público do Rio constatou que Adriano se beneficiava do esquema na Alerj. Ele afirmou à ex-esposa que "também contava" com o que vinha do dinheiro da Assembleia.

Preso na manhã desta quinta-feira (18), o ex-assessor parlamentar e policial aposentado, Fabrício Queiroz, foi impedido de cumprir custódia no Batalhão Especial Prisional. A ordem do juiz Flávio Itabaiana foi para que ele seja levado ao Presídio Bangu 8, no Rio de Janeiro.

Ele será preso preventivamente no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste do município, o mesmo onde está o ex-governador Sérgio Cabral.

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Queiroz foi encontrado no escritório do advogado do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos), em Atibaia, interior de São Paulo, e já foi encaminhado para o Rio de Janeiro. O ex-assessor do filho do presidente Jair Bolsonaro foi preso como parte da investigação que apura um esquema de 'rachadinha' na época em que trabalhava para Flávio. 

Além da prisão de Fabrício Queiroz, na manhã desta quinta-feira (18), o Tribunal de Justiça expediu um mandado contra Márcia Oliveira de Aguiar. Ela não foi encontrada no escritório do advogado Frederick Wassef junto com o marido e segue foragida. A esposa do ex-assessor também integrou o gabinete de Flávio Bolsonaro (Republicanos) durante dez anos.

De acordo com o Globo, Márcia nunca possuiu crachá da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), mesmo registrada como assessora parlamentar de Flávio de 2007 a 2017. Em um processo judicial, ela se declarou como cabelereira.

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O casal, uma enteada e duas filhas conseguiram cargos durante o mandato do então deputado. Uma delas é a personal trainer Nathalia Queiroz. Todos são investigados.

Nesta quinta-feira (18), líderes da esquerda em Pernambuco movimentaram as redes sociais para celebrar o que chamaram de 'Grande Dia', que marcou a prisão de Fabrício Queiroz. 

O deputado federal João Campos (PSB) destacou a amizade "de longas datas" entre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o investigado de coordenar um suposto esquema de ‘rachadinha’ na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). "Será que vamos ver luz no fim do túnel?", questiona ao evidenciar a expectativa entorno do depoimento do acusado.

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A possível relação do clã Bolsonaro com crimes foi ressaltada pelo senador Humberto Costa (PT). Ele ainda frisou que o fato do ex-assessor ter sido encontrado na casa do advogado da família. "Mais uma coincidência?", publicou.

Já o deputado federal Túlio Gadêlha (PDT) ficou, aparentemente, surpreso pela prisão ter ocorrido na casa do advogado Frederick Wassef. "Dá pra acreditar?", escreveu. O local da captura também foi destacado pela deputada federal Marília Arraes (PT), que levantou a campanha #ContaTudoQueiroz para reforçar um possível envolvimento da família do presidente do crimes.

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A Justiça Federal em Minas Gerais decidiu arquivar o inquérito aberto para apurar se houve participação de terceiros no atentado cometido por Adélio Bispo contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) durante a campanha de 2018.

Apesar do arquivamento, o juiz Bruno Savino, da 3ª Vara Federal em Juiz de Fora, determinou que as investigações podem ser reabertas caso surjam novas provas ou diligências pendentes sejam autorizadas, como a quebra de sigilo do advogado que se apresentou para fazer a defesa de Adélio após o ataque. A Polícia Federal chegou a pedir autorização para acessar o celular de Zanone Manoel de Oliveira Júnior, o que foi negado por decisão liminar.

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"Esgotadas todas as diligências investigativas - à exceção da análise do conteúdo do aparelho de celular do principal advogado de defesa de Adélio Bispo de Oliveira, cuja diligência restou sobrestada por força de decisão liminar proferida pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, acolho a promoção de arquivamento apresentada pelo Ministério Público Federal", escreveu o magistrado na decisão proferida na terça-feira, 16.

A decisão pelo arquivamento atende pedido do Ministério Público Federal (MPF). As investigações do órgão concluíram que Adélio concebeu, planejou e executou o atentado sozinho.

Para o MPF, não há indícios de que ele tenha se encontrado com um cúmplice ou recebido dinheiro pela facada. Os investigadores apontaram que ele não mantinha relações pessoais em Juiz de Fora, tampouco estabeleceu contatos que pudessem ter exercido influência sobre o atentado. Além disso, ainda segundo a investigação, Adélio não fez ou recebeu ligações telefônicas nem trocou mensagens com algum possível interessado no crime.

O Ministério Público também afirma que, nas contas bancárias de Adélio e de seus familiares investigados, não houve movimentação financeira incompatível com suas atividades trabalhistas ou padrões de vida. Além disso, não foram recebidos valores atípicos ou de origens desconhecidas, o que levou os procuradores a descartarem a hipótese de que o atentado pudesse ter sido encomendado.

Em junho do ano passado, a Justiça absolveu Adélio Bispo pela facada. A decisão foi proferida após o processo criminal que o considerou inimputável por transtorno mental.

Na decisão, também do juiz Bruno Savino, o magistrado decidiu que ele deveria ficar internado em um manicômio judiciário por tempo indeterminado. No entanto, Adélio permaneceu no presídio federal de Campo Grande, onde está preso desde o atentado.

A defesa de Adélio afirmou que ele agiu sozinho e que o ataque foi apenas 'fruto de uma mente atormentada e possivelmente desequilibrada' por conta de um problema mental.

A morte do pequeno Miguel, de apenas cinco anos, gerou revolta em diversas redes sociais. Nessa quarta-feira (3), a criança não resistiu quando caiu do 9º andar de um prédio localizado no Centro do Recife. Políticos, artistas e inúmeros internautas demonstraram indignação com o caso, já que Miguel estava sob os cuidados da patroa de sua mãe. Após a repercussão do assunto, Luisa Mell decidiu se posicionar.

Em uma postagem no Instagram, a ativista explicou brevemente aos seguidores como o acidente ocorreu. Na sequência, ela se disponibilizou a pagar um advogado para a empregada doméstica Mirtes, mãe de Miguel. "Por favor, quem conhecer a mãe, entre em contato comigo. Quero ajudar a pagar um advogado para o caso. Me ajudem a não deixar esta mulher ficar impune porque é rica e influente", escreveu ela.

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"E aproveito para perguntar para nossos governantes: As mães estão tendo que voltar a trabalhar, mas as escolas e creches estão fechadas sei lá até quando! Vão deixar as crianças com quem?!?? Eu com todos meus privilégios, estou encontrando extrema dificuldade de trabalhar e cuidar do meu filho. Mas como disse, tenho todos os recursos. Agora e quem não tem?!?? Não é um problema só das mães! É de toda sociedade! Com quem ficarão os filhos das trabalhadoras sem escolas?!!??", finalizou.

Confira:

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O ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, que não tem nenhuma formação em saúde, nomeou Zoser Plata Bondim Hardman de Araújo para o cargo de Assessor Especial. O novo integrante do governo é advogado e, em 2011, defendeu o tenente Daniel Benitez, que acabou condenado a 36 anos de prisão pelo assassinato da juíza Patrícia Acioli. 

A vítima, que combatia milícias e grupos de extermínio, foi assassinada com 21 tiros na porta de sua casa por dois policiais militares, em Niterói, Rio de Janeiro, segundo o site Congresso em Foco.  

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Novo ministro

A chegada de Eduardo Pazuello ao ministério se deu por indicação do também general Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Ainda no final de abril, Pazuello já havia assumido o cargo de secretário-executivo no ministério e nomeado militares para diversos cargos.

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