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O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), registrou um boletim de ocorrência na madrugada desta sexta-feira (27) após receber telefonema com ameaças de morte, segundo informa o Palácio dos Bandeirantes. A segurança do governador foi reforçada e a Polícia Civil apura a origem da ameaça.

"As ameaças foram dirigidas ao telefone celular do governador e davam conta, em tom ameaçador, de que atos seriam realizados em frente à sua residência pessoal, sendo que em tais mensagens era indicado o local da mesma (a casa de Doria, nos Jardins, zona sul da capital)", diz trecho do boletim, registrado pela Delegacia de Operações Policiais Estratégicas (Dope).

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Em nota, o Palácio dos Bandeirantes informou que "a Polícia Civil investiga o caso e o governador colabora com a investigação".

O deputado distrital Leandro Grass (Rede) disse que recebeu cerca de 15 mil ataques nas redes sociais após protocolar o pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), na Câmara dos Deputados. Em entrevista à revista Veja, ele disse que as ameaças se intensificaram depois que o deputado federal e filho do presidente, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), compartilhou notícia sobre a solicitação de abertura do processo.

“Existe um exército de apoiadores que atacam com virulência. Recebi cerca de 15.000 mensagens de ataques, algumas falando para eu não sair na rua e ameaçando minha integridade física, após o deputado Eduardo Bolsonaro postar sobre o pedido no Twitter dele. Estou selecionando as ameaças e farei um boletim de ocorrência”, detalhou o deputado distrital.

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No Instagram, Grass selecionou algumas das ameaças. "Não esqueça que o povo tá com Bolsonaro. Foi um tiro no pé e você não será esquecido", diz uma delas. “Vai trabalhar seu filho da puta, o dinheiro acabou seu queimador de rosca vagabundo, maconheiro. Se eu te encontrar um dia vou te arrebentar na pancada”, aponta outra.

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Leandro Grass pediu que Bolsonaro fosse processado por cinco crimes de responsabilidade e disse ter tomado a decisão porque “ se fez necessário principalmente após o episódio de domingo”. “O presidente Jair Bolsonaro convocou uma manifestação contra o Congresso e o STF e, além desse ato não ter amparo em lei, ele próprio foi à manifestação sabendo da pandemia do coronavírus”, explicou, apontando motivos para a destituição do cargo.

“A sociedade não aguenta um presidente que viola regras básicas. Sabemos com o processo de impeachment é um ato político também, mas vejo o mercado bem insatisfeito com Bolsonaro. O câmbio está alto, a economia está ruim e agora o coronavírus deve agravar ainda mais as coisas. O Brasil não pode esperar nada de um governante que desacredita as instituições e afronta a democracia. Há alguns ministros bons trabalhando, como o Luiz Henrique Mandetta (Saúde) e Tarcísio Gomes de Freitas (Infraestrutura). Mas daí o presidente vem e boicota o Mandetta justamente durante a crise do coronavírus”, acrescenta o parlamentar.

Ainda na entrevista à revista Veja, o deputado distrital também diz que ainda não chegou a falar com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), sobre o assunto. É Maia que precisa autorizar o início do processo para que o impeachment seja avaliado. “Espero em breve conversar com ele. O meu desejo é que o impeachment aconteça o mais breve possível, que o Maia acate e coloque os trâmites em andamento”, disse.

O advogado do presidente da Fundação Joaquim Nabuco Antônio Campos (Podemos),  Weryd Simões, esteve na sede da Superintendência Polícia Federal no Recife, nesta terça-feira (11), para protocolar um pedido de proteção ao político diante de ameaças que o irmão do ex-governador Eduardo Campos diz estar sofrendo. 

Sem dar detalhes sobre de onde ou como estariam vindo essas ameaças contra a vida de Tonca, como é conhecido no meio político, Weryd Simões disse que tanto o Ministério Público Federal quanto o Ministério da Justiça e Segurança Pública já estão cientes do fato. Weryd acrescentou que as ameaças se intensificaram de diversas formas desde a última sexta-feira (7), quando o Antônio Campos prestou depoimento ao MPF sobre uma investigação sigilosa envolvendo gestões do PSB em Pernambuco. 

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"Diante dos procuradores, ele [Antônio Campos] trouxe essa informação de que vinha sendo ameaçado, juntou alguns documentos e a partir da sexta-feira as ameaças foram intensificadas. Diante dessa gravidade, nós comunicamos ao Ministério Público Federal de Pernambuco, a Polícia Federal já foi informada e agora estamos pedindo a proteção do ministro da Justiça, Sérgio Moro", afirmou o defensor. 

Segundo o advogado, o processo é de extremo sigilo e envolve o PSB de Pernambuco.  “Todo esse processo investigativo teve como vínculo o PSB Pernambuco. Antônio Campos traz informações relevantes, cita nomes de pessoas que está tudo sob sigilo e não poderá ser revelado”, contou.

Após ser protocolado, a PF encaminhará o documento à Corregedoria para dar início às investigações. Confira o vídeo:

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Cinco anos após o massacre na redação da revista satírica francesa Charlie Hebdo e apesar da onda de apoio à liberdade de expressão que se seguiu, as charges continuam sendo um gênero ameaçado, em meio aos jornais cada vez mais temerosos e a redes sociais prontas para a indignação.

"Por toda parte, um vento ruim sopra sobre as sátiras e as charges na imprensa em geral, e 2019 terá sido um ano negro neste campo", criticam a diretora de redação do "Courrier International", Claire Carrard, e o presidente da associação Cartooning for Peace, Kak, no suplemento "2019 en cartoons" ("2019 em charges", em tradução livre), disponível nas bancas.

O golpe de 2019 veio do prestigioso jornal "The New York Times", que decidiu, em junho, deixar de publicar charges nas páginas de sua edição internacional, após uma polêmica ligada a um desenho considerado antissemita.

Embora não tenha sido o autor, um cartunista histórico do jornal, o suíço Patrick Chappatte, abordou o assunto.

"Vivemos em um mundo onde a horda moralizadora se reúne nas mídias sociais e se abate como uma tempestade nas redações. Isso obriga os editores a tomarem contramedidas imediatas, paralisa qualquer reflexão, bloqueia qualquer discussão", critica ele em um longo artigo de opinião.

No "Charlie", a edição "Caricature, mode d'emploi" ("Charges, modo de usar", em tradução livre), publicada no final de 2019, questiona se "o desenho satírico é uma forma de liberdade de expressão em via de extinção".

A revista satírica pagou um preço alto pela publicação de charges, ao sofrer um ataque que deixou 12 mortos, entre vários integrantes da redação, como Cabu, ou Wolinski.

"Temos a impressão de que a charge é cada vez menos tolerada, que é uma forma de expressão que, mesmo nos jornais, é incômoda. Um pouco atípica demais, um pouco livre demais...", explica à AFP o diretor de redação Riss.

Ele constata que, "mesmo nos grandes jornais, as charges se tornam extremamente consensuais, não se assume muito risco editorial, as charges se tornam um pouco insípidas".

O veículo se tornou alvo dos islamistas depois de publicar várias charges de Maomé, em 2012, 2011 e 2006, quando reproduziu os desenhos do jornal dinamarquês "Jyllands-Posten". Vários jornais europeus fizeram o mesmo.

Se fosse hoje, republicariam este mesmo material? "Poderíamos fazer isso, mas qual seria o sentido?", questionou Riss.

"Hoje, a noção de blasfêmia ultrapassou o âmbito de uma mera charge. Hoje, muitas coisas são vistas como blasfêmia, ou agressão. Muitas pequenas blasfêmias apareceram", avalia este profissional que precisa defender, com frequência, o espírito satírico da revista.

Riss aponta o papel amplificador das redes sociais.

"A pressão das redes intimida os veículos tradicionais. O dique cedeu. É o pânico. O que a gente esquece é que o Twitter não é nosso leitor. É um amplificador de raiva, um vetor de fenômenos em massa e incontroláveis", analisa Patrick Chappate, no "Courrier International".

"A sobrevivência econômica continua sendo um problema, e as hordas digitais que manipulam o politicamente correto para fazer sua intolerância e mente fechada triunfarem também representam um perigo contra o qual é preciso lutar", afirma seu colega Pedro Molina, hoje exilado na Nicarágua.

Um funcionário do alto escalão iraniano ameaçou neste domingo (5) atacar Israel e reduzir Tel Aviv e Haifa "a pó" se os Estados Unidos concretizarem as ameaças mais recentes do presidente Donald Trump, que afirmou ter como alvos 52 sítios iranianos.

A tensão entre Teerã e Washington aumentou após o assassinato do general iraniano Qasem Soleimani na última sexta-feira (3), durante um bombardeio americano em Bagdá.

"Trump, você tuitou que atacará 52 alvos no Irã?", contestou hoje Mohsen Rezai, ex-comandante em chefe dos Guardiões da Revolução e atual secretário do Conselho de Discernimento, posto-chave no sistema político iraniano.

"Você tuitou que atacaria novamente se o Irã se vingasse?", questionou Rezai, citado pela agência semioficial Isna. "Tenha como certo que o Irã reduzirá Haifa e os centros urbanos israelenses a pó, de forma que Israel seria eliminado da face da Terra."

"Se os Estados Unidos tomarem a menor medida após a nossa resposta militar, reduziremos Tel Aviv e Haifa a pó", reiterou Rezai no Twitter.

O Irã não reconhece a existência de Israel. Vários de seus generais já ameaçaram atacar o Estado hebreu ou destruí-lo se os Estados Unidos atacassem o território iraniano.

O capitão do Arsenal, Granit Xhaka, denunciou nesta sexta-feira (1°) ameaças que torcedores estariam fazendo a ele e a sua família nas redes sociais. Segundo o jogador, ele vem recebendo ofensas a sua esposa e a sua filha e até ameaças de morte.

"Pessoas disseram coisas como 'quebraremos suas pernas', 'mataremos sua esposa', 'tomara que sua filha tenha câncer'. Isso me irritou muito e eu cheguei ao meu limite no último domingo", disse o jogador, em comunicado divulgado pelo clube londrino.

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De acordo com Xhaka, foram estas ameaças que motivaram sua reação aparentemente inexplicável diante da torcida no empate com o Crystal Palace, por 2 a 2, no fim de semana, em rodada do Campeonato Inglês. Irritado com as vaias, o jogador albanês, que defende a Suíça, deixou o gramado xingando os espectadores e jogou a camisa do clube no chão.

Mais calmo, nesta sexta, Xhaka reforçou seu amor pela equipe e disse que vai dar 100% dentro de campo, apesar das recentes ameaças. "Me deixei levar pela situação e agi de forma desrespeitosa aos torcedores. Não era minha intenção e peço desculpas se assim entenderam", disse.

O meia ainda fez um pedido os torcedores: "Meu desejo é que voltemos a um estado de respeito mútuo, principalmente lembrando o motivo pelo qual amamos este esporte. Seguimos em frente, juntos".

Felipe Neto cancelou sua participação  Educação 360, que acontece no Rio de Janeiro, nesta terça (17). Através de um comunicado enviado por sua equipe à imprensa, ele alegou estar sofrendo ameaças e para garantir sua segurança, cancelou sua palestra no evento. 

Segundo o comunicado, desde que promoveu uma ação na Bienal do Livro do Rio de Janeiro, em que distribuiu 14 mil publicações de tema LGBT, Felipe tem recebido ameaças de diversos tipos. O próprio youtuber fez uma publicação no Twitter confirmando a informação e alertando para os cuidados que vem tomando. "As ameaças se intensificaram e estamos montando um documento para dar entrada na polícia. Já tirei minha mãe do Brasil e estou vivendo com o mínimo possível de exposição".

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Também no Twitter, Felipe recebeu apoio dos fãs. "É extremamente insano ver um cara que nao ta fazendo nada fora da lei, nada de ruim, sendo perseguido e ameaçado."; "Você provavelmente nem deve chegar a ler isso, mas muitos são extremamente agradecidos pelo q tem feito"; "Hoje é o Felipe.Amanhã é qualquer um de vocês. Qualquer um, inclusive vocês aí da direita, viu?"; "Olha o que o nosso governo se tornou isso é muito sério mesmo a ditadura é silenciosa"; "A liberdade brasileira está com câncer".

 

O Boletim de Acesso Restrito do Exército publicou no último dia 30 de agosto a autorização do ingresso do filho da deputada federal Carla Zambelli (PSL), de 11 anos, no Colégio Militar, em Brasília, sem prestar concurso. O garoto foi matriculado no sexto ano na instituição sem ter se submetido a nenhum teste, apesar dos concursos serem pré-requisitos para a seleção de candidatos nestes locais.

Zambelli solicitou a vaga para seu filho após sua mudança para a capital federal, quando foi empossada no cargo de deputada. Em uma entrevista à revista Veja, a parlamentar argumentou que solicitou a vaga devido a ameaças sofridas por ela e pela criança no colégio anterior.

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A deputada disse que o seu pedido estava respaldado pelo artigo 92 do Regulamento dos Colégios Militares, que afirma que casos considerados especiais poderão ser apreciados pelo Comandante do Exército. Nestas instituições o concurso é necessário porque a concorrência é grande.

Em 2017 foram 1.212 candidatos disputando 25 vagas para o sexto ano. A concorrência representa 48 estudantes disputando uma vaga. Ainda em sua argumentação, a parlamentar disse que o Colégio Militar seria a única instituição de educação onde seu filho estaria seguro em Brasília.

De acordo com ela, as ameaças começaram a acontecer em 2016 por grupos ligados a dois massacres ocorridos em escolas no país: o de Realengo, no Rio de Janeiro, em 2011; e o de Suzano, em São Paulo, em 2019.

O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB Nacional) protocolou duas notícias crime na Superintendência Regional da Polícia Federal no Distrito Federal. Uma delas é por "ameaças e ofensas" que teriam sido feitas ao presidente da entidade, Felipe Santa Cruz, a outra por fraude contra ele.

A OAB destaca manifestação de um usuário do Facebook que publicou: "Você não passa de um comunista igual ao seu pai. Se acha um semideus porque anda de carro blindado. Não se esqueça que existe .50 BMG e explosivo C-4".

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A assessoria de comunicação da OAB Nacional informou que a entidade solicitou abertura de inquérito policial para averiguar os fatos e, se constatada a prática de ilícito penal, o envio dos autos ao Ministério Público.

A OAB foi à PF na segunda-feira, 29, e divulgou o caso nesta sexta-feira, 2. "O presidente Felipe Santa Cruz confia que a Polícia Federal fará toda a investigação necessária para elucidar os casos", diz a entidade máxima da Advocacia, em nota.

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, afirmou nesta sexta-feira, 2, que tem recebido ameaças em redes sociais desde o início da semana, após o embate público que teve com o presidente Jair Bolsonaro.

Falando a jornalistas antes de um almoço promovido pelo Instituto dos Advogados de São Paulo (Iasp) em que foi palestrante, Felipe Santa Cruz afirmou que sua equipe encontrou uma ameaça mais grave entre elas, sem dar detalhes do que seria. Ele ressaltou que prefere não acompanhar esse tipo de mensagem.

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"Eu não vi pessoalmente as ameaças, sei que há, mas evito até por proteção de espírito. Minha equipe identificou uma ameaça especificamente mais grave", afirmou. Segundo ele, coube à Ordem comunicar a Polícia Federal.

"Confio que a Polícia Federal vai identificar o perfil e esclarecer, antes de mais nada, se é um destempero, uma loucura que as pessoas às vezes falam, ou se é algo que devemos mesmo nos preocupar e enfrentar como algo relevante e uma ameaça grave contra minha segurança ou de minha família".

Nesta semana, Jair Bolsonaro apresentou uma versão sobre a morte de Fernando Augusto de Santa Cruz Oliveira, pai de Felipe Santa Cruz, que não tem respaldo em informações oficiais. O presidente da OAB acionou então o Supremo para cobrar esclarecimentos de Bolsonaro.

A deputada federal Talíria Petrone (PSOL-RJ) voltou a ser vítima de ameaças de morte. Em abril deste ano, a Polícia Federal (PF) obteve informações de conversas captadas na chamada "dark web", segundo as quais um plano contra a vida da parlamentar estaria sendo elaborado desde 2018. Desde então, ela está sendo acompanhada por agentes da Polícia Legislativa em todos os lugares nos quais circula em Brasília.

Diante da gravidade do teor das ameaças, a própria Polícia Federal informou o caso ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que enviou um ofício ao governador do Rio, Wilson Witzel, solicitando proteção e escolta 24 horas para a parlamentar quando esta estiver no Rio.

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De acordo com a assessoria de Talíria, o primeiro ofício de Maia foi enviado em 23 de abril. "Diante do silêncio do governador, o presidente da Câmara Federal enviou novo ofício, reiterando a solicitação, no dia 10 de maio. A bancada do PSOL também enviou ofício ao governador pedindo para tratar do assunto. Mas, até o momento, não há qualquer resposta sobre a solicitação", informou em nota oficial divulgada no fim da manhã desta quinta-feira, 27.

Até agora o caso estava sendo tratado com sigilo, conforme sugerido pelos órgãos de segurança. "Mas, devido ao total descompromisso do governo com a segurança de uma parlamentar federal, resolvemos trazer a público para buscar uma solução pública", justificou a assessoria da deputada.

O governo do Estado foi procurado pela reportagem, mas ainda não havia se posicionado sobre o assunto até a publicação desta matéria.

Talíria já tinha sofrido ameaças de morte em 2018, quando era vereadora em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. As ameaças vieram à tona depois do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), que era amiga pessoal de Talíria e companheira de partido.

O senador e líder da Oposição Randolfe Rodrigues (Rede-AP) registrou boletim de ocorrência sobre ameaças de morte que vem sofrendo através de ligações e pelo aplicativo de troca de mensagens WhatsApp. 

Rodrigues diz ter recebido telefonemas em seu gabinete e mensagens de WhatsApp de pessoas que o atacavam por ele ser contrário ao decreto de armas do presidente Jair Bolsonaro (PSL). O parlamentar foi um dos articuladores para a reprovação do decreto na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). De acordo com ele, em uma das ligações uma pessoa se identificou como militar e disse que desafiava ele a sair na rua sem os seguranças armados.

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Outra pessoa teria afirmado que “nós, profissionais de segurança privada, estamos nos comunicando com colegas do Amapá para comunicar seu posicionamento contra o porte de armas”.

Em seu perfil oficial no Twitter, o senador disse que não será intimiado. “Não vão nos intimidar! As ameaças traduzem o desespero das milícias digitais de Bolsonaro e reafirmam a importância do nosso trabalho contra o atraso civilizacional e retrocessos representados por este governo!”, escreveu.

"Sabemos que você anda com escolta, mas o G., não." A frase é parte de um e-mail com ameaça de estupro encaminhado à deputada Carla Zambelli (PSL-SP). Enviado por um remetente velado, o texto foi acompanhado de uma foto da parlamentar abraçada ao filho menor de idade e uma descrição pormenorizada da violência sexual.

Esta é uma das tantas mensagens enviadas ao endereço oficial da deputada, que levaram a Câmara a escalar dois policiais legislativos para escoltar os passos de Zambelli em Brasília. "Começaram a me ameaçar em 2015, na época do impeachment", disse a parlamentar. "Já tentaram contratar pela internet uma pessoa para assassinar a mim e a meu filho."

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Não é só ela. Talíria Petrone (PSOL-RJ), também acompanhada há pelo menos um mês por seguranças da Câmara, diz que a violência política se ampliou. "Isso é bastante grave para a democracia." Opositoras no Congresso, Zambelli e Talíria fazem parte de uma "bancada" que vem crescendo nesta Legislatura: a dos parlamentares escoltados.

Atualmente, sete deputados andam protegidos pela Polícia Legislativa Federal, sendo cinco deles depois de ameaças de morte. No ano passado, havia apenas um deputado ameaçado - Jean Wyllys (PSOL-RJ). Por se sentir perseguido e inseguro, ele renunciou ao mandato para o qual foi reeleito e deixou o País antes da posse.

Além de Zambelli e Talíria, os outros parlamentares que foram alvo de ameaças e pediram proteção são Marcelo Freixo (PSOL-RJ), jurado por milicianos desde que presidiu uma CPI das Milícias na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, em 2009; a líder do governo na Câmara, Joice Hasselmann (PSL-SP); e Alê Silva (PSL-MG).

"Essa Legislatura, sem dúvida alguma, é a que tem o maior número de deputados com escolta", diz o diretor-geral da Câmara, Sérgio Sampaio.

Por prerrogativas legais, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), também tem direito à escolta. Existe ainda proteção estendida ao deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), fruto de entendimento com o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, responsável por garantir a integridade da família presidencial. O "filho 03" do presidente Jair Bolsonaro circula com dois, às vezes três agentes pela Câmara.

No Senado, Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) também goza do benefício. Além dele, o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), possui segurança semelhante à de Maia, feita pela Polícia do Senado. Questionado, o Senado não respondeu se há outros casos.

Investigação

Os autores das ameaças ainda estão sob investigação. Especialistas em inteligência costumam dizer que, até ser debelada, qualquer ameaça deve ser considerada real. Carla Zambelli desconfia que, por trás das ameaças contra a vida dela e do filho, esteja um grupo que navega na internet por meio de fóruns como a "Dogolachan", na deepweb, espécie de submundo virtual usado por hackers com identidade oculta, o que dificulta o rastreamento. Eles já fizeram montagens em que o menino aparece morto, afirma a deputada. Alguns usuários já foram investigados por vínculos com os massacres nas escolas de Realengo, no Rio, e de Suzano, em São Paulo, e estariam por trás de ameaças ao ex-deputado Jean Wyllys.

Após assumir o cargo, Zambelli mandou instalar, em seu escritório de representação, alarmes e sistema de monitoramento. Diz que contratou um segurança particular de quem era amiga e que pensa agora em comprar um carro blindado.

Ex-vereadora em Niterói (RJ), Talíria Petrone já havia sido escoltada no ano passado após a execução a tiros da vereadora Marielle Franco, também do PSOL, e do motorista dela, Anderson Gomes. "Tenho um histórico de muitas ameaças, até antes de a Marielle ser assassinada. Recentemente, houve o entendimento de que há um novo risco", afirmou a hoje deputada federal.

Há cerca de duas semanas, agentes do Departamento de Polícia Legislativa passaram a acompanhar a rotina pessoal da deputada Alê Silva (PSL-MG), que acusou o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, deputado licenciado do PSL de Minas Gerais, de ter feito ameaças de morte. O motivo seria o fato de ela ter levado a autoridades públicas informações sobre a suspeita de que o ministro fraudou a montagem de chapas de candidatas do PSL no Estado. O objetivo seria desviar dinheiro por candidaturas laranjas. O ministro nega as duas acusações.

"Eles fazem rondas regularmente junto ao meu endereço residencial em Brasília. Junto à Câmara, eu não fico com um policial legislativo por todo o tempo porque o meu chefe de gabinete é PM da reserva e já faz esse trabalho", disse a deputada.

Apuração prévia

A Câmara fornece escolta policial armada própria aos deputados federais sob ameaças consideradas de natureza grave. O parlamentar deve fazer um pedido formal ao presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para obter a proteção. Essa solicitação passa por análise técnica por parte da equipe da Polícia Legislativa Federal, processo que inclui a apuração prévia do caso e também depoimento do parlamentar. Nem todos os pedidos são atendidos.

Em alguns casos, os deputados registram boletim de ocorrência para formalizar a queixa de crime. Como a maior parte das ameaças chega por meios virtuais, os agentes checam dados para avaliar qual o grau de risco à integridade do deputado, a autoria e também a veracidade do teor das ameaças. Depois disso, um relatório é encaminhado a Rodrigo Maia, que tem "autoridade suprema" sobre a Polícia Legislativa - o que está previsto no Regimento Interno da Câmara - e é quem tem a palavra final.

Sigilo

A Câmara mantém sigilo e não informa detalhes sobre a rotina dos agentes, os horários e a quantidade destacada para acompanhar cada parlamentar como forma de não interferir na segurança deles. A reportagem apurou que, em geral, são pelo menos dois policiais legislativos armados para cada deputado durante o dia e à noite. Eles acompanham a rotina diária a partir do momento em que o parlamentar deixa sua residência até a hora em que encerra as atividades do dia. A Câmara tem segurança terceirizada contratada para vigiar os edifícios com apartamentos funcionais dos parlamentares.

O efetivo de policiais pode variar, assim como o prazo da escolta - se as ameaças persistirem, chega a durar os quatro anos de mandato. A escolta do próprio Maia, por exemplo, é maior do que dois policiais, ao incluir equipes de plantão na residência oficial, veículos próprios, acompanhamentos em viagens nacionais e internacionais e está assegurada enquanto ele presidir a presidir a Casa.

A de Eduardo Bolsonaro, filho do presidente da República, é direito do deputado até que o pai conclua o mandato no Palácio do Planalto. A Câmara dos Deputados já autorizou, por exemplo, que dois agentes o escoltassem em viagem ao exterior. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma semana após a publicação de um relatório alarmante da ONU sobre os danos à natureza e a ameaça de extinção que paira sobre milhares de espécies, os diretores de vários museus de história natural se reuniram no Vaticano numa mobilização em favor da biodiversidade.

No encontro, organizado pela Pontifícia Academia das Ciências, intitulado "Ciências e ações para a proteção das espécies – Novas Arcas de Noé para o Séc. XXI", os especialistas manifestaram sentimentos comuns, entre a esperança e o pessimismo.

"Precisamos de um argumento sólido para convencer as pessoas da importância da biodiversidade", reconheceu Peter Raven, professor de botânica da Universidade de Saint Louis, Missouri, Estados Unidos.

Quando falamos sobre a importância crucial dos microorganismos para a vida na Terra, inclusive para os seres humanos, as pessoas "perdem o interesse", lamenta o especialista em vida vegetal.

"Sem as bactérias não existiríamos", ressalta o diretor do Museu de História Natural de Paris, Bruno David, recordando que em nossos corpos as bactérias são dez vezes mais numerosas do que as células humanas e são essenciais para a digestão.

Esses argumentos são insuficientes para sensibilizar as pessoas sobre a necessidade de defender a biodiversidade, algo que é percebido como distante.

Quando se fala de natureza, a maioria das pessoas imagina um mundo selvagem, que não diz respeito ao seu meio ambiente, explica Lori Bettison-Varga, que dirige o Museu de História Natural de Los Angeles.

Para ela, é fundamental mudar essa ideia e transmitir "o prazer de viver na natureza".

É por isso que desenvolveu um programa para enviar jovens e adultos para atividades de campo, para que compreendam que o ser humano não é a única espécie que vive na Terra, mesmo dentro de uma cidade grande como Los Angeles.

O projeto identificou trinta novas espécies dentro e ao redor da cidade. Por que então proteger a biodiversidade se constantemente descobrirmos novas espécies? É a pergunta que muitas vezes é feita à especialista em geologia e pedagogia.

- 'Como os parafusos da Torre Eiffel' -

"A biodiversidade é como os parafusos da Torre Eiffel: se retirarmos um, nada acontece, ou mesmo dois, e assim por diante até a torre cair, e nunca se sabe qual era o mais importante", explica David.

Também é importante formar as pessoas mais ignorantes, "porque elas votam", sustenta Richard Larivière, que dirige o Field Museum, o Museu de História Natural de Chicago.

Esses líderes, amantes da natureza e ardentes defensores de sua diversidade, relutam em se apresentar como militantes.

Especialmente nos Estados Unidos, explica Bettison-Varga, onde os museus são entidades altamente respeitadas precisamente porque são neutras e fora da arena política.

Sua função é fornecer conhecimento para servir de base para a ação, assegura Larivière.

Apesar disso, a tarefa vislumbrada à frente é urgente, segundo o especialista.

"O que não é salvo hoje, nunca será salvo", diz ele. "Sou muito pessimista", conclui.

Um milhão de espécies estão ameaçadas de extinção e o ritmo está se acelerando, de acordo com um relatório da ONU divulgado em 6 de maio, que pede uma "profunda mudança" da sociedade para reparar os danos à natureza.

Após afirmar que o PSL está cada vez mais parecido com o PT e exigir a demissão do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, por ameaçar uma deputada federal, a deputada estadual Janaína Paschoal (PSL) disse estar recebendo conselhos para se limitar as atividades de parlamentar em São Paulo e expôr sua opinião sobre outros assuntos da conjuntura nacional.

Em publicação no Twitter, Janaína disse que recebia “os conselhos” com humildade, mas garantiu que seguirá trabalhando. “Só gostaria de lembrar duas coisinhas: 1- Se eu tivesse ficado no meu devido lugar, quando ainda nem era ‘apenas uma deputada estadual’, o PT estaria no poder. 2- Os aplausos reiterados levaram Lula à prisão!”, argumentou.

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“Então, sob as costumeiras pedradas, seguirei trabalhando (como sempre trabalhei) pelos netos de todos! E não faço isso por ser uma deputada estadual, faço isso por ser uma cidadã brasileira! Cidadã é o maior título que uma pessoa pode ter. Pensem nisso!”, acrescentou.

A agora deputada estadual pelo PSL ficou conhecida no país por ter sido uma das autoras do pedido que resultou no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Ela, inclusive, foi a parlamentar mais votada do país em outubro de 2018.

Janaína disse que as mensagens “apontando que deveria limitar” ao seu “devido lugar” e destacando que ela é “apenas uma Deputada Estadual” iniciaram no último sábado (13). O dia que nas redes sociais ela expôs as contestações partidárias e ao presidente Jair Bolsonaro (PSL).

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O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, bateu boca e ameaçou dar um soco em um antigo desafeto, Michel Neves Winter, que é uma das lideranças de apoio a Bolsonaro em Minas Gerais. A informação é do jornal O Globo. De acordo com a matéria, o fato aconteceu na noite da última quinta-feira (28), quando os dois estavam na área de acesso a aeronave que sairia de Brasília para Belo Horizonte.

Segundo testemunhas, o líder bolsonarista foi chamado de "bosta" pelo ministro e rebateu acusando o auxiliar do governo de "oportunista", fazendo menção as investigações da Polícia Federal sobre as candidaturas laranjas no Estado que envolvem Marcelo. Relatos dão conta ainda de que o clima esquentou e um funcionário da Latam precisou intervir e até ameaçar chamar a polícia para retirá-los do voo.

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A assessoria do ministro do Turismo confirmou o episódio e disse que Marcelo Álvaro Antônio vai "registrar boletim de ocorrência sobre as ameaças que sofreu por parte de Michel Neves Winter". A equipe de comunicação ainda pontuou que o auxiliar de Jair Bolsonaro é alvo de uma “campanha difamatória” e Michel teria dito que as investigações são "apenas o começo e vão até as últimas consequências".

Já Michel Neves Winter disse que foi difamado pelo ministro. “Ele me abordou e me difamou, me chamando de ‘bosta’. Ele vai ter que explicar o que quis dizer com isso. Diferentemente dele, não sou acusado de nada, não sou filiado ao partido dele, nem culpa tenho no que aconteceu. Fui líder da campanha independente do Bolsonaro em Minas. Ao me denegrir, ele ameaçou a todos bolsonarianos”, afirmou.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, anunciou, no início da sessão plenária desta quinta-feira (14), a abertura de um inquérito para apurar notícias falsas (fake news) que tenham a Corte como alvo.

A medida foi tomada “considerando a existência de notícias fraudulentas, conhecidas como fake news, denunciações caluniosas, ameaças e infrações revestidas de ânimos caluniantes, difamantes e injuriantes, que atingem a honorabilidade e a segurança do Supremo Tribunal Federal (STF), de seus membros e familiares”, disse Toffoli.

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Ele designou o ministro Alexandre de Moraes como relator da investigação, sem dar mais detalhes sobre o alvo específico do inquérito. Segundo a assessoria do Supremo, trata-se de um procedimento sigiloso.

Ao fazer o anúncio, Toffoli fez uma defesa enfática do Supremo e da liberdade de imprensa. “Tenho dito sempre que não existe Estado Democrático de Direito, não existe democracia, sem um Judiciário independente e sem uma imprensa livre”.

Acostumados a salários mais generosos que a média do País, reconhecimento e fama, jogadores de futebol enfrentam diversas ameaças à construção dos seus patrimônios para o futuro. Golpes, ostentação e desperdícios já marcaram a carreira de vários atletas.

Recentemente uma consultoria de investimentos analisou a contas de um deles e encontrou um grande desperdício. O atleta, cujo nome não foi revelado, tinha a família em outro Estado e entrou em acordo com uma pessoa próxima a fim de repassar todo mês cerca de R$ 30 mil, com a promessa de que o valor seria investido na construção de uma casa avaliada em R$ 1 milhão, a ser erguida em terreno de bairro nobre.

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Uma auditoria nos extratos bancários encontrou informações de que a mensalidade foi paga durante mais de dois anos. Apesar disso, o jogador não havia assinado contrato com o tal amigo para a prestação do serviço. Toda a operação foi executada na base da conversa, da confiança nos parceiros.

Como o jogador atuava em um clube longe da cidade natal, não chegou a acompanhar a obra. A consultoria contratada pelo atleta passou a desconfiar da situação e decidiu, então, enviar um funcionário até a cidade a fim de verificar o andamento da construção. Não deu outra. Na chegada ao possível empreendimento, não havia casa.

Durante os mais de dois anos de repasses mensais, o terreno tinha somente uma cerca de arame farpado e o início de uma fundação de casa, com vestígios de que a obra estava parada havia meses. O jogador não conseguiu recuperar o prejuízo.

OSTENTAÇÃO - Um jogador que atua no exterior recebeu uma orientação anos atrás para diminuir os gastos no Brasil. O atleta fazia questão de manter na sua cidade natal uma mansão de luxo com vários carros importados na garagem, mesmo sem usar todo esse conforto diariamente, pois vivia em outro continente e só frequentava o local durante um mês por ano, quando estava de férias.

O profissional responsável por avaliar as finanças sugeriu que o jogador abrisse mão de manter tais bens. Pelas contas, o atleta gastaria menos se alugasse uma casa e carros de luxo apenas para o período em que estivesse no Brasil de férias. A justificativa foi de que anualmente a estrutura mantida na cidade representava um gasto muito grande com impostos e manutenção do imóvel.

Apesar da sugestão, o jogador preferiu manter seu modo de vida. Ele entendeu que seria interessante continuar com a casa e com os carros por ser mais cômodo e por eles representarem o símbolo da carreira vitoriosa.

Em outro caso parecido, um jogador que ganhava cerca de R$ 200 mil por mês gastava todo o salário no pagamento das parcelas de três imóveis financiados. Após ser convencido por um amigo a realizar os investimentos, ele decidir procurar ajuda financeira de gestão, pois todos os meses usava o limite do cheque especial e tinha de pagar mais por isso.

O caso mais famoso de atleta que perdeu tudo depois de se aposentar é o do ex-atacante Müller. Ídolo do São Paulo e tetracampeão mundial com a seleção brasileira na Copa do Mundo de 1994, nos Estados Unidos, ele admitiu a situação em 2011, em entrevista ao jornal Marca, em que comentou sobre o arrependimento de não ter se organizado com as finanças quando jogava.

Na época da entrevista, Müller contou que estava sem plano de saúde, carro ou casa para morar. "Errei muito na vida. Tive bons momentos financeiros, mas errei. Fiz muita bobagem. Gastei tudo com besteira, com mulheres e grandes carros", disse na ocasião. O ex-jogador contou que já comprou mais de 20 veículos. "Gastei com vaidades pessoais. Gastei dinheiro com amigos de ocasião. Por eu ser uma pessoa generosa, muita gente se aproveitou mesmo de mim", completou.

Em 2011, Müller estava morando de favor na casa do jogador Pavão, antigo colega de São Paulo. Depois do fim da carreira, o ex-atacante trabalhou como treinador, foi pastor de igreja, ficou três anos desempregado e só se recuperou ao retomar a carreira de comentarista esportivo em emissoras de televisão. Outra fonte de renda que tinha era participar como convidado em amistosos e jogos na categoria master.

A Polícia Civil de Pernambuco começou a investigar possíveis ameaças de morte que a prefeita de Glória do Goitá, na Zona da Mata de Pernambuco, Adriana Dornelas Câmara Paes (PR), vem sofrendo. As suspeitas foram levantadas após prints de conversas em um aplicativo de troca de mensagens tornarem-se públicos nessa segunda-feira (25).

As conversas, que teriam acontecido no último dia 28 de janeiro, mostra um dos suspeitos afirmando que o crime deveria acontecer ainda no começo deste ano. Durante a conversa, eles ainda afirmam que “uma equipe estaria formada” para realizar o assassinato.

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A assessoria de comunicação da Prefeitura disse que a divulgação dessa troca de mensagens pegou todo mundo de surpresa e causou muito burburinho e medo na cidade. Isso porque não foi somente a prefeita que sofreu ameaças. Ao decorrer das conversas entre os suspeitos, eles também ameaçam a vida de um policial militar que age combatendo o tráfico de drogas no município.

A Prefeitura de Glória do Goitá ainda não se pronunciou oficialmente, mas isto deve ser feito ainda nesta terça-feira (26). Porém, já foi feito um boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia Civil de Vitória de Santo Antão, também na Zona da Mata Norte.

O boletim não pôde ser feito na própria cidade porque, de acordo com a assessoria, não há delegado no local. A Polícia Civil informou, através de uma nota, que foi instaurado um inquérito para apurar a origem das mensagens de ameaça. Confira na íntegra:

A Polícia Civil instaurou inquérito policial a fim de averiguar a origem e procedência das mensagens de ameaça à Chefe do Executivo municipal, da cidade de Glória do Goitá, Adriana Paes, onde já foram solicitadas diversas diligências, como a colheita das declarações de todos os envolvidos. O delegado responsável pelas investigações é o titular da cidade, drº Élson Godoi.

Muitos duvidaram que o então deputado federal Jean Wyllys iria abrir mão do mandato conforme noticiou poucos dias antes da posse na Câmara dos Deputados. Mas, a verdade é que o ex-BBB não só desistiu da política, como também foi embora do Brasil. Em entrevista concedida ao jornal O Globo, ele contou que agora pode andar “livremente pela rua”. 

"Posso andar livremente pela rua sem escolta, viajar de metrô, ter uma vida social normal, sem ser ameaçado ou agredido na rua. Mas não é fácil e têm momentos em que fico triste", contou. 

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Na conversa, Jean disse que foi obrigado a se afastar da família, amigos e até dos livros que ficaram no Brasil. "Meu endereço precisava ser um segredo, então eu não podia nem pedir um delivery com meu nome. Não podia circular em outro veículo que não fosse o carro blindado, não podia sair de casa ou do escritório sem a escolta porque quando você tem escolta, tem regras”, expôs. 

O ex-deputado também falou que se sentiria “culpado pelo resto da vida” se alguma coisa acontecesse à sua mãe ou irmãos. “Eles enviam as ameaças com cópia para os e-mails pessoais dos meus irmãos. Ninguém tem os e-mails deles, não são pessoas públicas, a maioria das pessoas nem sabe que eu tenho irmãos”. 

No dia que anunciou a desistência, ele garantiu que não foi a vitória do presidente Jair Bolsonaro (PSL), um dos seus maiores rivais, que contribuiu para não assumir mais um mandato. “Não foi a eleição dele em si. Foi o nível de violência que aumentou após a eleição dele”, chegou a dizer na ocasião. 

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