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Uma máscara que promete detectar se pessoas próximas estão infectadas pelo Covid-19 está sendo desenvolvida por pesquisadores da Universidade de Harvard e do Instituto de tecnologia de Massachusetts (MIT). 

A promessa é de que a tecnologia que nasceu na tentativa de identificar o vírus ebola congelado em papel em 2014 seja readaptada para saber se a pessoa que tossir ou espirrar próximo a máscara está com o coronavírus. Caso a pessoa tenha contraído a doença uma luz fluorescente irá aparecer.

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A confirmação da novidade foi feito pelo representante do MIT Jim Collins em entrevista ao site Business Insider. Segundo ele o projeto está nas etapas iniciais, mas os testes das últimas semanas são promissores.

“A máscara poderá ser usada até em aeroportos, quando passamos pela segurança, ou enquanto esperamos para entrar em um avião. Nós podemos usá-la para ir trabalhar. Hospitais podem usar para pessoas em salas de espera, ou para avaliar quem está infectado”, declarou.

Depois da retomada dos treinos da dupla Grenal na última semana, o campeonato estadual de futebol do Rio Grande do Sul deu nesta quarta (13) mais um passo para ser retomado. Em reunião virtual, os 12 clubes envolvidos na disputa aprovaram a proposta da federação local para a volta do torneio.

Agora, o documento segue para o Tribunal de Justiça Desportiva do Rio Grande do Sul, Ministério Público (MP-RS) e Secretaria Nacional de Esportes para validação.

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As deliberações sugeridas pela Federação Gaúcha de Futebol levaram em consideração a aplicação do protocolo de segurança desenvolvido pela entidade e a realidade econômica dos times que disputam a competição.

As readequações propostas são: retomada dos jogos seguindo o calendário do futebol brasileiro (com período base para retomada entre o fim de julho e o início de agosto), contratações livres (salvo casos de atletas que já atuaram na edição deste ano do estadual) e, excepcionalmente, nenhuma equipe seria rebaixada ao término da competição. Com isso, em 2021 o número de descensos para a divisão de acesso seria de quatro equipes. Além disso, haveria o respeito integral às recomendações e orientações dos órgãos governamentais e autoridades sanitárias.

O Estadual de 2020 está parado desde 16 de março por causa da pandemia do novo coronavírus (covid-19). Ainda precisam ser disputadas três rodadas da Taça Francisco Novelletto Neto (2º turno), além dos confrontos de semifinal e final. Caso o vencedor não seja o Caxias (campeão do 1º turno), haverá, ainda, a disputa da finalíssima.

Cinco pessoas de uma mesma família foram infectadas com o novo coronavírus, após abrirem um caixão, durante um velório, na cidade de Cairu, sul da Bahia. Mesmo tendo recebido recomendações contrárias à abertura do caixão, visto que a vítima estaria entre os casos suspeitos da doença, os familiares enlutados optaram por realizar a cerimônia com o tampo aberto.

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A morte da vítima foi registrada, na última quinta-feira (7), como síndrome respiratória grave. O óbito foi declarado na Santa Casa de Valência, hospital da cidade vizinha e, por haver suspeita da doença, o caixão teria deixado a unidade lacrado. Até o momento da cerimônia, não havia a comprovação laboratorial da doença, porém o resultado saiu na segunda-feira (12) seguinte, confirmando a contaminação da vítima. 

Diante do resultado, a prefeitura do município procurou os familiares para realizar testes em todas as 12 pessoas que participam do velório. Apesar da resistência inicial, uma vez que a família não aceitava o diagnóstico de Covid-19, os parentes da vítima acabaram sendo persuadidos e realizaram a testagem.

Das 12 pessoas, cinco testaram positivo para a doença. Eles são os primeiro casos de Covid-19 na cidade. Em nota, a Prefeitura de Cairu informou que todos receberam informações de como realizar um sepultamento, assim como orientações a respeito das normas sanitárias indicadas pelos órgãos responsáveis.

 

Em São Bento do Una, no Agreste de Pernambuco, 11 idosos de uma casa de acolhimento testaram positivo para o novo coronavírus. Um funcionário também teve o diagnóstico confirmado. Na última semana, dois idosos morreram no Hospital Marília Tereza Mendonça com suspeita da doença, o que chamou a atenção dos profissionais de saúde.

 Os testes rápidos nos idosos foram realizados na última segunda-feira (11). Dos 18 que vivem no abrigo, 11 estavam com a doença. O funcionário que também testou positivo trabalha como cuidador no local. Ao todo, dois funcionários estão afastados.

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 A Prefeitura de São Bento do Una informou que todos foram transferidos ao hospital de campanha montado em colégio no centro da cidade. Eles apresentam quadro estável, com sintomas leves e sem necessidade de respiradores.

 O asilo é mantido por uma associação sem fins lucrativos. O local passará por uma desinfecção. O município de São Bento do Una possui três respiradores.

 

Cientistas iranianos desenvolveram sua própria ferramenta de detecção rápida da doença utilizando anticorpos, e afirmam possuir 95% de precisão.

Cientistas do Irã criaram um nanoteste que seria capaz de detectar o novo coronavírus em 30 segundos, anunciou a vice-presidente de Ciência e Tecnologia do Irã, Sorena Sattari.

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O teste ainda não tem certificado, mas possui uma precisão de 95%, informa a agência Mehr.

Anteriormente, o Irã anunciou que lançaria em breve um kit de teste rápido feito no país para detectar a COVID-19 utilizando anticorpos. A Argentina também criou um teste de anticorpos que permitiria detectar a presença do SARS-CoV-2 em um espaço de duas horas.

O mundo registra quase 4,3 milhões de infecções da COVID-19 e mais de 293.000 mortes. O Irã tem mais de 112.000 infecções e 6.783 mortes, segundo a Universidade Johns Hopkins (EUA).

Da Sputnik Brasil

Simony promoveu uma live diretamente da sua casa, em Alphaville, São Paulo, na última terça (12). A cantora se apresentou ao lado de uma banda, recebeu o ex-Balão Mágico Tob, os filhos, fez troca de figurino e, de quebra, se submeteu ao teste para identificar o coronavírus durante a transmissão. Assim como ela, os demais participantes do show também foram testados.

Por cerca de duas horas, Simony cantou músicas suas e de outros artistas, além de ter feito um verdadeiro revival com Tob, que ao lado dela cantou diversos sucessos do Balão Mágico. Em dado momento, entre canções e troca de figurinos. a cantora parou para fazer o teste de coronavírus, ao vivo. O resultado deu negativo, bem como dos demais participantes da live que também fizeram o teste.

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Apesar da quantidade de pessoas presentes no show caseiro - entre músicos de apoio, o convidado Tob e os quatro filhos da cantora - todos mantiveram uma certo distanciamento entre um e outro e fizeram uso de máscaras. Antes da live, Simony fez a desinfecção do ambiente com a ajuda de uma empresa do segmento. 

O Twitter está tentando, cada vez mais, transformar sua plataforma em um ambiente protegido de Fake News. Além de ter aumentado o monitoramento de mensagens contendo informações falsas e conteúdos potencialmente prejudiciais e enganosos, introduzindo novos marcadores e mensagens de aviso, na última terça-feira (12),a rede também passou a inserir uma aba especial apenas com notícias relacionadas ao novo coronavírus.

Chamada de 'Covid-19', nome da doença causada pelo vírus,  a aba reúne notícias verificadas, de sites confiáveis, que estão relacionadas à pandemia. É possível acessá-la clicando na aba "explorar", no canto esquerdo da tela (no caso do acesso via desktop) ou na lupa de pesquisa (para acessos pelo aplicativo). A "Covid-19" fica entre as notícias selecionadas "para você" e a lista de assuntos do momento.

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Novos rótulos e avisos

Outra novidade é a introdução de um novo rótulo para tuítes contendo mídia sintética e manipulada. Rótulos semelhantes agora aparecerão em conteúdo que contém informações potencialmente prejudiciais e enganosas relacionadas à Covid-19, mesmo que eles tenham sido publicados há algum tempo. 

Esses rótulos vão vincular o conteúdo a uma página selecionada pelo Twitter ou a uma fonte confiável externa que contenha informações adicionais sobre as reivindicações feitas pelo autor da informação. 

A campeã do Big Brother Brasil 20, Thelma Assis, tem usado a visibilidade que ganhou para conscientizar o público a respeito da pandemia do coronavírus. Médica de profissão, a ex-sister está distante dos hospitais e consultórios desde seu confinamento no reality e não pretende voltar tão cedo. Sobretudo em meio à pior crise de saúde enfrentada pelo país. Segundo Thelminha, ela não se sente preparada para a linha de frente. 

Em entrevista ao UOL, Thelminha disse que se assustou com a gravidade da pandemia ao deixar o BBB. Agora, em um novo confinamento por conta do coronavírus, ela se empenha em contribuir com as campanhas de conscientização acerca do problema. Voltar a atuar como anestesiologista, no entanto, não está em seus planos. “A rotina de trabalho da minha especialidade mudou muito. Eu também estou desatualizada, não me sinto 100% preparada para encarar uma linha de frente nesse momento. Porém, eu tenho utilizado meu lugar de fala para contribuir de outras formas, que é a orientação”, explicou.

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A volta aos hospitais, no entanto, é algo que está nos planos da campeã do BBB 20, mas isso é algo que ela pretende fazer no futuro: “Quero ficar ativa nas redes sociais, em todos os espaços e plataformas, para poder incentivar outras pessoas a conquistarem tudo o que elas almejam. Pretendo muito atuar nessa parte, com palestras, medidas sociais. Ainda não consegui desenhar cem por cento. E aos poucos, sim pretendo voltar a fazer anestesia, mas um pouco mais para a frente e de forma um pouquinho mais devagar”.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) confirmou, nesta quarta-feira (13), 592 novos casos de Covid-19 e 67 óbitos em decorrência da doença em Pernambuco. O estado totaliza 1224 mortes pela Covid-19.

 Dos casos confirmados, 232 se enquadram como Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) e 360 são casos leves. Pernambuco totaliza 14901 casos confirmados, sendo 7876 graves e 7025 leves.

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Desde ontem, a Rússia se tornou o segundo país com mais casos de Covid-19 e, nesta quarta-feira (13), voltou a registrar mais de 10.000 casos de infecção. Já a mortalidade permanece baixa, em comparação com outros países europeus, com 2.212 óbitos.

Na terça-feira, várias regiões russas, menos afetadas pela epidemia do que a capital, permitiram que algumas empresas reabrissem. A maioria dos locais públicos permanece fechada, incluindo restaurantes, enquanto as reuniões estão proibidas até novo aviso.

Indústrias e estaleiros também voltaram ao trabalho, inclusive em Moscou. Principal foco da epidemia, a capital russa permanece sob confinamento quase geral, embora nem sempre seja estritamente respeitado.

O uso de máscaras faciais e de luvas de proteção se tornou obrigatório no transporte público e nos supermercados. Embora a Rússia permaneça muito atrás dos Estados Unidos em número de contágios, o país registra, desde o início de maio, mais de 10.000 novos casos todos os dias.

O porta-voz do presidente Vladimir Putin, Dmitri Peskov, anunciou na terça-feira que está doente, assim como o primeiro-ministro Mikhail Michustin, dois ministros e vários deputados.

A Rússia garante que sua baixa mortalidade se deve principalmente às medidas preventivas adotadas, como a detecção em massa para isolar casos suspeitos.

Além disso, em março, ordenou o confinamento de viajantes de países afetados e de populações em risco e reorganizou seu sistema hospitalar.

Ainda assim, os críticos apontam uma subnotificação no número de mortos e denunciam que as autoridades estariam atribuindo óbitos por Covid-19 a outras causas.

A Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), anunciou, na terça-feira (12), a instalação de um túnel de desinfecção no Mercado das Mangueiras. O equipamento, entretanto, não é recomendado pela Anvisa, que já emitiu nota técnica sobre o risco de efeitos adversos.

 A nota da Anvisa divulgada na quinta-feira (7) ressalta que não foram encontradas evidências científicas até o momento de que o uso dessas estruturas seja eficaz no combate ao novo coronavírus.

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 Segundo a agência, os produtos químicos utilizados nesses procedimentos, com exceção do ozônio, foram aprovados pela Anvisa para desinfecção exclusiva de superfícies, não de seres humanos. Entre os possíveis efeitos adversos estão reações alérgicas, irritação na pele, no nariz, na garganta, no trato respiratório, bronquite, entre outros.

 Ainda de acordo com a Anvisa, o tempo de duração do procedimento, de 20 a 30 segundos, não seria suficiente para garantir o processo de desinfecção. "A Anvisa reforça ainda que esse procedimento não inativa o vírus dentro do corpo humano", diz.

 No Espírito Santo, dois equipamentos foram desativados após a nota técnica, um instalado para desinfecção de funcionários de limpeza urbana de Aracruz e outro no Hospital Roberto Silvares, em São Mateus.

 As prefeituras de Aracruz e Serra pretendem manter o funcionamento das estruturas montadas para desinfectar moradores. "Não há nenhum dano com a utilização dele para humanos nem para animais. Me espanta saber que a Anvisa está preocupada em falar sobre túneis ao invés de alertar a população sobre o isolamento social, que é a forma mais eficaz de prevenção contra a Covid", disse a secretária de Saúde de Aracruz, Clenir Avanza, ao jornal A Gazeta. Em Serra, foram colocados sete túneis. A prefeitura informou em nota que o produto utilizado não faz mal à saúde e foi aprovado em testes.

 Em São Gonçalo, no Rio de Janeiro, o equipamento foi instalado nesta quarta-feira (13) no pronto-socorro central. A prefeitura afirmou que a ação é mais uma para colaborar no combate à Covid-19.

 A Prefeitura de Jaboatão, ao divulgar a ativação do equipamento no mercado público, destacou que o uso do hipoclorito de sódio pode auxiliar na redução do risco de infecção. "Esse túnel de desinfecção é mais uma alternativa que estamos utilizando para enfrentar o novo coronavírus. Essa é uma preocupação constante da nossa gestão, em todas as ações que estamos realizando, a exemplo da distribuição de máscaras e conscientização sobre a importância do isolamento social", pontuou o prefeito Anderson Ferreira. O gestor pretende instalar o túnel em outros pontos da cidade.

Passo a passo, os italianos recuperam a liberdade de que foram privados durante os dois meses de confinamento. Nesta semana, o vento aumentou na costa do Mediterrâneo e os surfistas conseguiram colocar suas pranchas no mar novamente.

"Hoje as ondas não foram incríveis, mas talvez tenha sido uma das mais bonitas experiências da minha vida", disse Piero Capannini à AFPTV na praia de Ladispoli, perto de Roma, um dos principais centros de surf da Itália.

"Uma das sensações mais bonitas foi tocar a areia com os pés, antes mesmo de entrar na água. Foi realmente algo importante. Depois, poder entrar e estar nas ondas me deu a impressão de que era a primeira vez", acrescentou.

Com o pôr do sol e um vento que agita as palmeiras pela praia, os apaixonados não teriam perdido esse momento por nada no mundo.

A maioria das praias ainda está fechada na Itália, mas localmente as autoridades podem autorizar a reabertura, como aconteceu em Ladispoli em 4 de maio.

"É certo que esse tempo não foi fácil para ninguém", explica Roberto D'Amico, um dos poucos surfistas profissionais italianos.

Conscientes de que "o surf não era uma prioridade no momento", os especialistas dessa modalidade tiveram que "respeitar as regras, dois meses presos em casa".

"Agora eles nos deram a liberdade de voltar e respirar um pouco de ar fresco do mar", acrescentou.

Quando Ladispoli reabriu suas praias, D'Amico apelou via Facebok, pedindo aos surfistas que respeitassem a distância física e lembrando que havia a possibilidade de um novo fechamento, se as regras não fossem seguidas.

"Mesmo que as ondas não sejam incríveis, estamos todos na água, o que mostra o quanto é importante poder voltar e vestir o traje, mesmo que esteja frio", disse Fabrizio Cimini, professor de surf.

"Inacreditável... Depois de dois meses, é quase impossível descrever a sensação... Quando você vê todas essas pessoas aqui, você se sente com estando em família. É muito bom. Quero continuar surfando sempre, todos os dias, como antes", acrescentou outro apaixonado, Giorgio Fiorilli.

O mundo inteiro está enfrentando a pandemia do Covid-19 e segue com o isolamento social para evitar uma maior propagação do vírus. Durante esse período, quem tem criança em casa sabe o quanto é difícil mantê-las ocupadas e entretidas. Mas um pai na cidade de Puertollano, na Espanha, encontrou uma alternativa divertida para sua filha.

Jaime, de 34 anos, decidiu sair fantasiado com a sua filha Mara, 3 anos, sempre que tem que colocar o lixo para fora. A brincadeira acabou virando a atração do bairro, que já vive a mais de um mês em quarentena.

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A família já usou diversas fantasias, entre elas “A Bela e a Fera”, Frozen, Homem Aranha, Dragon Ball e La Casa de Papel. Confira:

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Caso a gigante farmacêutica Sanofi crie uma vacina eficaz contra o novo coronavírus, provavelmente os Estados Unidos terão prioridade. Em entrevista ao Bloomberg, o CEO da empresa francesa afirmou que, desde fevereiro, os americanos financiam as pesquisas para a criação de uma prevenção e assumem o topo na fila de distribuição por serem os primeiros a investir.

Embora o laboratório seja francês, a Europa pode ficar para trás, a não ser que promova mais esforços para a criação da vacina contra a pandemia. "O governo dos EUA tem direito à maior pré-encomenda, porque investiu em assumir o risco", explicou Paul Hudson.

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No projeto que já recebeu US $ 30 milhões da Casa Branca, a Sanofi firmou parceria com a rival britânica GlaxoSmithKline Plc, e garante a capacidade de produzir 600 milhões de doses por ano. Uma produção que pode ser dobrada, segundo o representante.

O plano é iniciar testes em humanos no segundo semestre deste ano e disponibilizar a vacina até o segundo semestre de 2021. A Safoni divide-se em dois projetos distintos. O primeiro se baseia na tecnologia empregada no combate a SARS, e a segunda frente estuda o RNA mensageiro do vírus para produzir uma proteína que garanta a imunidade.

A farmacêutica faz campanha para que a Europa se una ao investimento, mas o Reino Unido está mais interessado em uma proteção experimental produzida pela Universidade de Oxford junto à AstraZeneca Plc. Já os líderes Emmanuel Macron e Angela Merkel, da França e Alemanha respectivamente, lideram uma campanha de US $ 8 bilhões em apoio à distribuição igualitária.

A busca por uma resposta eficaz ao vírus pode excluir países que não têm condições de arcar com o preço das doses. Dessa forma, quem não tem dinheiro suficiente poderá ficar vulnerável aos impactos sociais e econômicos de novas ondas da Covid-19. "Estamos recebendo telefonemas rotineiramente", garantiu Hudson ao revelar o interesse de outros países em assumir o risco financeiro.

Depois de permanecerem fechadas por quase dois meses para combater a pandemia de coronavírus, várias praias da costa atlântica francesa voltam a receber banhistas nesta quarta-feira (13), mas apenas banho, pesca e esportes individuais serão autorizados.

"Qualquer presença estática, sentada, ou deitada, é proibida", bem como "a prática de piquenique", disse a prefeitura da região de Loire-Atlantique no Twitter.

Também são proibidas reuniões de mais de dez pessoas, atividades físicas coletivas, festas e consumo de álcool.

A prefeitura justificou a reabertura das praias, como as de Pornichet e La Baule, como uma necessidade de "manter a atratividade econômica e turística" dessas cidades.

A França começou a relaxar na segunda-feira o confinamento imposto à população desde 17 de março passado, com a reabertura de lojas não essenciais, como salões de beleza, lojas de roupas, ou floriculturas.

Parques e jardins em todo país também foram reabertos, exceto naquelas regiões onde se considera que a COVID-19 continua circulando ativamente - caso da região de Paris.

Várias praias da costa do Mediterrâneo e do Mar do Norte poderão reabrir neste fim de semana para autorizar os cidadãos a passear, ou a praticar esportes. Já a reabertura dos lagos será examinada "caso a caso".

Com quase 27.000 mortes, a França é um dos países mais atingidos no mundo pelo novo coronavírus. Depois de registrar uma queda no número de mortes e de pacientes graves, as autoridades decidiram suspender, parcialmente, o confinamento.

Internado no Hospital Esperança, área Central do Recife, desde o fim de abril, o radialista da Rádio Jornal, Maciel Júnior, de 52 anos, deixou a UTI na noite dessa terça-feira (12). Ele estava hospitalizado após contrair o novo coronavírus.

Já consciente, Maciel conversou com a família através de uma chamada de vídeo. Ele será transferido para um dos quartos do hospital, onde será acompanhado pela equipe médico e vair continuar o tratamento.

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A promessa de anonimato permitiu que o número de testes de coronavírus em Seul fosse multiplicado por oito, um método pelo qual as autoridades desejam controlar o foco de contaminação em boates, particularmente gays, na capital sul-coreana.

A Coreia do Sul foi um dos países mais afetados pela pandemia depois da China no início da crise da Covid-19. Seu governo conseguiu conter a epidemia graças a uma elogiada estratégia de testes em massa.

Mas quando a doença parecia controlada, um novo foco de contaminação apareceu nos bares e boates, principalmente gays, do bairro de Itaewon, em Seul, o que levou as autoridades a adiar a reabertura das escolas, programada para esta semana.

Os serviços de saúde querem encontrar as pessoas que estiveram nas instalações do bairro, mas muitos clientes não desejam se identificar por medo da estigmatização da homossexualidade neste país conservador.

Por esse motivo, Seul começou esta semana a realizar testes anônimos. O prefeito da capital, Park Won, anunciou que 8.300 pessoas realizaram um teste na terça-feira, contra 1.000 na semana anterior. "É a prova de que garantir o anonimato incentiva testes voluntários", disse Park a repórteres.

As autoridades anunciaram 26 novos casos nesta quarta-feira, elevando o total no país para cerca de 11.000, com cerca de 250 mortos. Cerca de 120 casos estão diretamente relacionados à fonte de contaminação de Itaewon.

Com mais de 100 projetos iniciados e uma dúzia de ensaios clínicos, o mundo espera ter uma vacina eficaz contra a Covid-19 dentro de alguns meses, uma doença que desencadeou pesquisas maciças em tempo recorde.

Estes são os dados e os desafios mais recentes relacionados à fabricação de vacinas contra o coronavírus SARS-Cov-2, responsável pela pandemia que já matou quase 300.000 pessoas.

- "Um imperativo global" -

"O rápido desenvolvimento de uma vacina para prevenir a Covid-19 é um imperativo global". Como outros especialistas, o americano Barney S. Graham, do Centro de Pesquisa de Vacinas (Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos, NIH) considera crucial a batalha das vacinas na guerra travada pelo planeta contra o novo coronavírus.

Autoridades internacionais como o secretário-geral da ONU, António Guterres, também estão convencidos disso: uma vacina segura e eficaz seria "a única ferramenta que permitiria um retorno a uma normalidade". A vacina "salvaria milhões de vidas" e "bilhões de dólares", enfatizou em abril.

- Mais de 100 projetos em andamento -

Dado o interesse global, tanto no nível da saúde quanto da economia, o número de projetos continua a aumentar.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) havia registrado no final de abril 76, cinco dos quais na fase de ensaios clínicos. Agora, contabiliza 110, oito deles na fase de ensaios clínicos (em 11 de maio).

A London School of Hygiene & Tropical Medicine informou que pelo menos 157 projetos de vacinas anti-COVID estão sendo realizados, 11 dos quais estão na fase de ensaios clínicos.

- Diferentes abordagens -

A OMS classificou os 100 projetos em andamento em oito categorias diferentes, correspondentes aos tipos de vacinas testadas, ou experimentais.

Trata-se de vacinas clássicas do tipo "vivas atenuadas", ou "inativas", vacinas chamadas de "subunidades" baseadas em proteínas (com um antígeno para o sistema imunológico, sem partículas virais).

Também foram iniciados projetos de vacinas do tipo "vetor viral", utilizando técnicas de ponta para fabricar vírus cujo único objetivo é provocar uma reação imune em humanos; e outros de vacinas de "DNA", ou "RNA", que são produtos experimentais que usam fragmentos de material genético modificado.

- Fracasso também é uma opção -

A exploração de várias pistas aumenta as chances de sucesso.

"O fato de existirem muitos tipos diferentes de vacinas incentiva a esperança de encontrar algo que funcione", comentou a virologista francesa Marie-Paule Kieny.

Mas "o caminho para uma vacina eficaz é tortuoso, e apenas algumas podem ser bem-sucedidas", considerou a pesquisadora britânica Sarah Caddy, da Wellcome Trust Foundation e da Universidade de Cambridge.

Está descartada a possibilidade de uma vacina eficaz?

"Na pesquisa, nada é descartado", respondeu o diretor científico do Instituto Pasteur, Christophe d'Enfer, citando o exemplo do HIV.

"Mais de 30 anos após sua descoberta, nenhuma vacina foi encontrada" para a aids, enfatizou no final de abril.

- Aceleração sem precedentes -

Nesse contexto, o anúncio da Sinovac Biotech, um dos quatro laboratórios chineses autorizados a conduzir ensaios clínicos, de que estava preparado para produzir 100 milhões de doses de vacina por ano sob o nome comercial "Coronavac" pode parecer um pouco apressado, uma vez que ainda não há comprovação de eficácia, ou segurança.

Mas este laboratório não foi o único a acelerar o ritmo: o americano Pfizer já indicou que deseja produzir de 10 milhões a 20 milhões de doses de uma vacina experimental até o final do ano.

Na França, o Instituto Pasteur começará os ensaios clínicos de seu mais avançado projeto em julho e espera obter os primeiros resultados em outubro, segundo a coordenadora Christiane Gerke.

"Em geral, o desenvolvimento de uma vacina dura dezenas de anos", comentou Barney S. Graham. "Ter vacinas aprovadas e disponíveis para distribuição em larga escala, até o final de 2020, ou até 2021, seria algo nunca visto antes", acrescentou.

- Distribuição igualitária? -

Se resultados positivos forem obtidos rapidamente para as primeiras vacinas, a questão que surgirá imediatamente será sobre seu uso e disponibilidade.

"A grande questão é saber como essas vacinas serão usadas. Todo mundo teme que elas sejam apropriadas por países que colocaram em marcha capacidades de produção em seu território", disse Marie-Paule Kieny à rádio France Info.

No final de abril, a OMS organizou uma reunião internacional para garantir uma "distribuição equitativa de vacinas".

Os chefes de Estado europeus participaram da teleconferência, mas nem os Estados Unidos nem a China estavam representados.

Uma funcionária do trem de Londres, na Inglaterra, morreu da Covid-19 após levar uma cuspida de um passageiro infectado, apontam familiares. Belly Mujinga, de 47 anos, já possuía histórico de problemas respiratórios e chegou a ser entubada com um respirador.

"É terrível perder a pessoa que você ama tão rapidamente. Temos certeza de que ela pegou o vírus do homem que cuspiu nela, e poderia ter sido tão facilmente evitado. Ela estava muito chateada e com muito medo", contou o marido Lusamba, ao Mirror.

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Mesmo internada no Barnet Hospital, a profissional não resistiu aos sintomas e morreu em abril. Apenas dez pessoas puderam comparecer no funeral. Uma colega também ficou doente ao ser atingida.

Antes de morrer, Belly ainda fez uma chamada de vídeo e pôde se despedir da filha Ingrid, de 11 anos. O porta-voz do primeiro-ministro Boris Johnson prestou condolências à família. "Nossos pensamentos estão com a família da sra. Mujinga neste momento terrível", disse.

A Advocacia-Geral da União (AGU) informou na noite desta terça-feira (12) que entregou ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski os exames que o presidente Jair Bolsonaro fez para detectar o novo coronavírus. "Os laudos confirmam que o presidente testou negativo para a doença", diz nota da AGU.

O gabinete de Lewandowski comunicou que os exames foram recebidos às 22h desta terça e serão encaminhados para análise do ministro na manhã da quarta-feira (13).

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Cabia a Lewandowski a palavra final sobre uma ação aberta pelo jornal O Estado de S.Paulo para ter acesso aos testes. Bolsonaro informou em março que fez dois exames e que ambos deram negativo para Covid-19, mas se recusava a apresentar os laudos até esta terça.

A Justiça Federal de São Paulo e o Tribunal Regional Federal da 3ª Região garantiram o acesso do jornal aos exames, mas o Superior Tribunal de Justiça acolheu o recurso da AGU na sexta-feira (8) e manteve o sigilo sobre os documentos.

O Estado então recorreu ao STF, que direcionou o caso para Lewandowski nesta terça. A AGU se antecipou a qualquer decisão do ministro e resolveu apresentar os exames.

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