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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara dos Deputados que investiga a tragédia em Brumadinho (MG) aprovou nesta terça-feira (5) o indiciamento da mineradora Vale, da companhia alemã Tüv Süd e de mais 22 pessoas das duas empresas por homicídio doloso, lesão corporal dolosa e poluição ambiental por rejeitos minerais com sérios danos à saúde humana e ao meio ambiente, além de destruição de área florestal considerada de preservação permanente. 

O relatório foi apresentado na terça-feira passada pelo deputado Rogério Correia (PT-MG), mas só foi votado hoje, dando mais tempo para os parlamentares analisarem o documento final. Com mais de 600 páginas, o texto reúne informações sobre o rompimento da barragem em 25 de janeiro deste ano. Nenhuma mudança foi proposta pelos deputados.

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“A Vale e a Tüv  agiram em conluio que levou a um crime grave de corrupção empresarial, desacato ao meio ambiente, destruição ambiental séria e vidas que se perderam. Essas duas empresas e as pessoas que poderiam evitar isso não o fizeram e, por isso, fizemos os 22 indiciamentos de pessoas físicas e indiciamento das duas empresas”, argumentou Rogério Correia. 

Para o relator, os crimes estão tipificados no Código Penal, na Lei de Crimes Ambientais, na Lei Anticorrupção e na Lei de Improbidade Administrativa. As penas previstas são de reclusão e detenção de prazos variados. O deputado ressaltou que 29 estudos já apontavam o baixo fator de segurança da barragem desde 2014. Esses documentos mencionam problemas ligados a licenciamento, monitoramento e plano de emergência. 

“Colocamos no relatório o que é o lucro da Vale, que neste semestre, foi de R$ 6,5 bilhões depois do acontecido. Ou seja, ela extrai menos minério, mas aumenta o lucro porque o preço do minério cresceu. Com isso, fica parecendo que o crime compensa”, disse o parlamentar.

Segundo último balanço do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, foram contabilizadas 249 mortes em decorrência da tragédia. Oficialmente, 21 pessoas permanecem desaparecidas.

Inconsistências 

Nesta terça-feira também foi divulgado o relatório final elaborado pela Agência Nacional de Mineração (ANM) com 194 páginas. O documento aponta ao menos cinco inconsistências entre as informações prestadas pela empresa Vale ao longo de 2018 e a situação verificada pela agência após a tragédia em Brumadinho. A ANM emitiu 24 autuações à Vale e vai encaminhar o relatório à Polícia Federal, à Controladoria-Geral da União (CGU), ao Tribunal de Contas da União (TCU) e Ministério Público Federal (MPF).   

O castelo de Shuri, no arquipélago japonês de Okinawa, catalogado pela UNESCO como Patrimônio Mundial, foi parcialmente destruído por um incêndio na noite desta quarta-feira (30), anunciaram as autoridades locais.

O Shuri é um dos principais elementos de um complexo histórico que remonta ao reino Ryukyu, sendo utilizado a partir do século XV.

A estrutura de madeira destruída era uma reconstrução efetuada após a Segunda Guerra Mundial, a partir de fotografias dos projetos da construção original.

Imagens de televisão captadas durante a noite mostravam enormes chamas devorando o histórico prédio. Segundo a imprensa japonesa, não se registraram feridos.

Na manhã desta quinta-feira (31), a parte mais importante do incêndio já estava controlada, mas ainda era possível observar colunas de fumaça.

"A causa do incêndio ainda não foi determinada, mas o alarme de segurança foi ativado" durante a madrugada desta quinta-feira, disse à AFP Ryo Kochi, porta-voz da polícia de Okinawa.

O fogo começou "no templo principal e parece ter se alastrado rapidamente para todas as estruturas do complexo (...). Os bombeiros ainda estão trabalhando".

Mikiko Shiroma, prefeita de Naha, onde está o complexo, ficou "profundamente abalada com a notícia do incêndio no castelo Shuri".

"É um Patrimônio Mundial que representa Okinawa. A cidade de Naha fará o possível" para superar este incêndio e enfrentar as consequências.

O Vaticano acusou nesta terça-feira (22) redes sociais católicas ultraconservadoras de fomentar o ódio. A acusação foi feita depois que militantes roubaram estátuas que representavam a Mãe Terra e as lançaram ao Rio Tibre, em Roma, na segunda-feira (21). O ato ocorre na última semana do Sínodo da Amazônia, em que se debate o futuro da Igreja na região. As estátuas roubadas e descartadas eram exibidas com outros artefatos amazônicos em uma igreja perto do Vaticano.

"Em nome da tradição e da doutrina, uma efígie da maternidade e da santidade da vida foi jogada fora com desprezo", disse Andrea Tornielli, diretor editorial do Vaticano. Tornielli disse que o incidente foi "um gesto violento e intolerante" e os ladrões "passaram do ódio nas redes sociais para a ação". Ele disse ser chocante que um site católico conservador tenha dado como manchete do roubo "A Justiça está feita". As esculturas de madeira representavam uma mulher nua, grávida.

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Mesmo antes de o sínodo começar, redes sociais católicas conservadoras atacaram seu documento de trabalho por considerá-lo herético, particularmente por sugerir que homens casados idosos possam ser ordenados como padres para rezar missas na vasta região isolada.

Mais tarde, eles expressaram revolta com o uso de uma estátua amazônica de uma mulher grávida em uma cerimônia de abertura. A mídia ultraconservadora disse que a imagem é parte da adoração de Pachamama (Mãe Terra) e, portanto, é um símbolo pagão. Já o Vaticano disse se tratar de um símbolo de vida indígena tradicional.

Um vídeo do incidente foi publicado na internet e ganhou destaque em sites da mídia católica conservadora e no Twitter. Um deles iniciou uma petição para remover a estátua e divulgou um comunicado dos ladrões, dizendo que agiram porque as pessoas de fé estão "sendo atacadas por membros de nossa própria Igreja". "Não aceitamos isso! Não ficamos mais em silêncio! Começamos a agir agora!", dizia o comunicado divulgado no site.

O prefeito da Secretaria de Comunicação do Vaticano, Paolo Ruffini, classificou o roubo e o descarte das estátuas como uma "bravata" que não facilita o "espírito de diálogo".

Reação

A Rede Eclesial Pan-Amazônica, um grupo de bispos católicos e de organizações da Amazônia presentes em Roma, pediu respeito à diversidade. "Nos últimos dias, fomos vítimas de atos de violência que refletiram intolerância religiosa, racismo, humilhação contra povos indígenas acima de tudo", disse a entidade. (Com agências internacionais).

Policiais da Delegacia de Combate às Drogas, da Polícia Civil do Rio de Janeiro, apreenderam na manhã desta terça-feira (22) uma bazuca de fabricação sueca na cidade de Belford Roxo, na Baixada Fluminense.

O alcance da arma passa dos 2 quilômetros, é capaz de destruir um veículo blindado com um único tiro e pesa quase 7kg.

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O armamento foi utilizado, por exemplo, pelo Exército dos Estados Unidos durante a guerra do Iraque. "Durante a ação os agentes apreenderam um lança-rojão 84mm de fabricação sueca, escondido em uma casa", escreveu a Polícia Civil, em nota.

A arma antitanque pertence a uma fabricante internacional e na identificação que está no artefato apreendido é possível ler "Tropa do Jogador; CV", indicando que o armamento pertence à facção Comando Vermelho.

"A ação é desdobramento de uma investigação que apura o tráfico de drogas, naquela região e foi desencadeada a partir de informações de inteligência e trabalho de monitoramento", disse a corporação.

Um homem foi preso e os policiais também apreenderam drogas e rádios transmissores.

Da Sputnik Brasil

O caminhoneiro Erik Fransuer passa meses percorrendo, ida e volta, as rodovias que cortam a floresta amazônica, entregando soja e milho em portos fluviais.

Fransuer é um dos milhares de caminhoneiros que transitam pelas BR-230 e BR-163, grandes rotas de transporte que desempenharam um papel no desenvolvimento e na destruição da maior floresta tropical do mundo, atualmente devastada por incêndios em vários pontos.

"Gosto da liberdade da estrada", conta Fransuer, de 26 anos, enquanto ele e outros motoristas descansam em redes penduradas entre os caminhões estacionados lado a lado em um posto de gasolina na cidade empoeirada de Rurópolis.

Fransuer passa pelo menos 12 horas por dia dirigindo, ouvindo músicas em ritmo acelerado, enquanto sacoleja pelas rodovias construídas cerca de 50 anos atrás, e que ainda não foram concluídas.

Buracos com um metro de diâmetro, pistas com irregularidades de sacudir os ossos, instáveis pontes de madeira e nuvens de poeira avermelhada que impedem a visibilidade em trechos sem asfalto das rodovias, a maior parte de mão dupla, transformam as estradas um risco, na melhor das hipóteses.

"Pra cá não tem estrada", diz Fransuer, vestindo camiseta, shorts e chinelos, enquanto gesticula na direção da BR163, que liga as paraenses Rurópolis e Santarém, que até recentemente era uma via de terra batida.

Mas isso está mudando.

No anseio de desenvolver a Amazônia para impulsionar a combalida economia nacional, o governo do presidente Jair Bolsonaro planeja terminar este ano o asfaltamento da BR163, uma rodovia de 1.770 km que liga o norte de Cuiabá, capital do Mato Grosso, a Santarém.

Operários também estão pavimentando trechos da BR230, com mais de 4.000 km, conhecida como a rodovia Transamazônica, que atravessa a floresta da costeira João Pessoa, capital da Paraíba, até Lábrea, a oeste, no Amazonas.

Pontes de madeira de mão única, que mal sustentam o peso dos caminhões com carga de 30 toneladas de grãos, também estão sendo substituídas por outras de concreto.

"Tem muitos acidentes, muitos mortos aqui neste lugar", conta Darlei da Silva, enquanto trabalha sob forte calor na instalação de uma nova ponte na BR230. É uma das 18 em construção ao longo da estrada, comenta.

"Vai melhorar bem", afirma sobre as novas pontes.

- Desmatamento -

As rodovias começaram a ser construídas durante a ditadura militar, no começo dos anos 1970, para povoar esta região remota, que era vista como um deserto - apesar das tribos indígenas e das comunidades tradicionais que viviam lá - e vulnerável à invasão estrangeira.

O desmatamento se seguiu a uma onda de pioneiros - pobres trabalhadores rurais, atraídos para a floresta tropical com a promessa de terras e um futuro melhor - que começaram a derrubar árvores como jatobá, itaúba, marupá e cedro para instalar suas plantações.

O processo se acelerou nas décadas seguintes, quando criadores de gado, plantadores de soja e madeireiros ilegais abriram caminho avançando mais profundamente na bacia Amazônica, onde hoje vivem mais de 20 milhões de pessoas.

Durante uma visita recente ao Pará, onde fica Rurópolis, uma equipe da AFP passou de carro por trechos de terra desmatados e fazendas com nomes como "Sonho meu" e "Boa vista".

Onde antes havia mata virgem, cabeças de gado Brahman pastam e enormes máquinas colhem grãos.

Áreas recém-desmatadas foram chamuscadas pelas queimadas recentes que carbonizaram a floresta primária, apesar da proibição aos incêndios na Amazônia que se seguiu aos protestos internacionais. O cheiro de fumaça pairava no ar até a chegada da temporada de chuvas.

As rodovias e as estradas de terra contíguas alimentaram as atividades ilícitas na região, como a mineração ilegal e a grilagem.

"Nas nossas pesquisas, nos trabalhos que a gente fez de campo aqui na região da Transamazônica e da BR163, vimos que no momento em que você abre uma estrada, já proporciona um desmatamento em torno de 100 km nas laterais - 50 km de um lado e 50 km de outro", explica à AFP Socorro Pena, pesquisadora que trabalhou no Instituto de Pesquisas Ambientais da Amazônia (IPAM).

"Grandes estradas e grandes projetos de infraestrutura estão promovendo um alto índice de desmatamento e problemas ambientais, e tem prejudicado bastante a população local", complementa.

- Ritmo lento -

Os caminhoneiros levam três dias para percorrer os mais de 2.000 km de viagem de ida e volta entre a cidade mato-grossense de Sinop (centro-oeste) - o celeiro do país - e os portos de Miritituba e Santarém, no vizinho Pará (norte).

Mas eles costumam acabar perdendo vários dias em filas nos terminais do rio Tapajós, aguardando para descarregar, com os operadores portuários sobrecarregados pela demanda insaciável da China pela soja brasileira.

Os tempos de viagem podem piorar durante a temporada de chuvas, entre novembro e junho, quando os trechos sem asfalto das rodovias viram um lamaçal.

Ou quando centenas de mineradores ilegais bloqueiam uma estrada por dias para exigir a legalização de sua atividade, como aconteceu recentemente em Moraes Almeida (PA), que cruza a BR163.

Fransuer, que dirige caminhão há seis anos, afirma ter visto quase 10 acidentes de caminhão diariamente devido a condições precárias.

O número de caminhões nas estradas deve explodir nos próximos anos enquanto os operadores de grãos constroem novos portos.

Espera-se que cerca de seis mil caminhões parem diariamente nos portos de Miritituba nos próximos cinco anos, quando o número de terminais triplicar, chegando a 15, afirma o prefeito local, Valmir Climaco de Aguiar.

Hoje, são 1.500 caminhões por dia, compara Aguiar.

- Sujeira e poeira -

A modernização portuária e rodoviária reduzirá os custos com transporte dos produtores de grãos no Mato Grosso, que serão capazes de exportar mais sua produção através de terminais no norte no lugar do sul, que são mais distantes de suas fazendas.

Mas nem todos no Pará sentem que estão sendo beneficiados.

Os moradores temem que o aumento do tráfego de caminhões vá deixar as rodovias mais perigosas e produzir mais poeira do que a mancha vermelha que já se deposita sobre tudo atualmente.

Para evitar a sujeira, "eu lavo roupa à noite, tem menos movimento de carro", conta Dayana Rodrigues Melo, mãe de quatro filhos, em Rurópolis, onde as ruas não têm pavimentação.

Ainda de acordo com os moradores, as temperaturas subiram na região como resultado do desmatamento.

A expansão das fazendas também fez aumentar os preços da terra e dos imóveis, e substituiu o cultivo de alimentos que antes abasteciam o mercado local, comenta Sandro Leão, professor de economia da Universidade Federal do Oeste do Pará.

Salários e emprego, no entanto, não acompanharam este avanço. E o sinal do celular é inexistente fora das grandes cidades.

"O modelo de economia de exportação, que utiliza a logística do norte para escoamento, é um modelo que favorece principalmente quem está envolvido na atividade de exportação", afirma Leão.

"São os fazendeiros, principalmente as empresas exportadoras, os grandes 'traders' e exportadores de grãos", acrescenta.

Uma infraestrutura melhor também é boa notícia para caminhoneiros como Fransuer. Eles recebem cerca de R$ 1.000 para cada carga entregue no porto.

Isto permitirá mais viagens por mês e dar um suporte maior a sua jovem família, que vive na Paraíba.

"É difícil", resume.

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Um incêndio atingiu 20 casas, na madrugada desta sexta-feira (13), na passagem São Benedito, entre avenidas Visconde de Inhaúma e Marquês de Herval, no bairro da Pedreira, em Belém (veja vídeo abaixo). De acordo com o Corpo de Bombeiros, pelo menos 40 famílias estão desabrigadas. Ninguém ficou ferido.

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Segundo os moradores, o fogo começou por volta de 1 hora. Soraya Barbosa, moradora da passagem, disse que estava trancada no quarto e por pouco não consegui sair por causa das chamas. “Meu sobrinho escutou a gritaria das pessoas. Quando abrimos a porta para tentar sair, o fogo já estava muito alto. Conseguimos salvar apenas algumas roupas e alguns objetos”, contou.

Rony Souza não conseguiu salvar nada. Ele relatou que, quando percebeu o incêndio, o fogo já havia consumido mais da metade de sua casa. “Eu e minha família saímos de casa o mais rápido possível. Em menos de cinco minutos o fogo já havia se espalhado numa proporção muito grande. Eu me juntei a um grupo de outros moradores e estávamos tentando apagar o fogo, mas não tínhamos água suficiente e as chamas eram muito fortes”, disse Rony.

Anderson da Silva disse que havia saído à noite e ao retornar para casa deparou com os familiares em choque. “Assim como as outras famílias, a gente perdeu tudo. Quando eu vi as casas em pedaços, eu imediatamente pensei logo em meus familiares, mas graças a Deus nada de ruim aconteceu com eles. Só o que nos resta é procurar o que der pra salvar nos escombros. Alguns moradores estão procurando por ferramentas que possam ajudar na reconstrução das casas”, falou.

Mauro Campos acordou com o cheiro de fumaça e saiu à procura do motivo. “Saí de casa para tentar entender o que estava acontecendo. Antes de eu conseguir ver, uma casa do lado da minha começou a pegar fogo. Corremos de volta para casa na esperança de conseguir salvar algo, mas o vento soprou o fogo e quando chegamos já não tinha nem como entrar em casa para salvar algo”, relatou.

Eden Neruda, capitão do Corpo de Bombeiros militar do Pará (CBMPA), relatou que os Bombeiros controlaram as chamas. “A gente ainda não sabe a real causa do incêndio. Foi feita uma perícia e estão sendo coletados os dados para que possa ser dado o veredito de como o fogo começou”, disse Eden. O capitão também falou que a principal suspeita é de que o fogo tenha começado com um curto-circuito na rede elétrica.

A prefeitura de Belém, por meio da Secretaria de Saneamento, esteve no local para limpar a área e remover escombros, auxiliando os moradores. A prefeitura também lançou uma campanha de arrecadação de donativos para as vítimas.

O governo do Estado acionou vários órgãos para levar atendimento às pessoas atingidas pelo incêndio. A Defesa Civil está fazendo o levantamento de perdas, acolhimento e cadastramento dessas pessoas. A Polícia Civil e os demais órgãos se dirigiram ao local para retirar os documentos dos moradores.

Por Bruna Braz.

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O ministro da Justiça, Sergio Moro, afirmou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que "jamais" houve qualquer determinação administrativa para que fosse destruído o material colhido com hackers presos pela Polícia Federal no mês passado, no âmbito da Operação Spoofing, que investiga a invasão de telefones e obtenção de dados de autoridades. A manifestação foi enviada em ação do PDT, pela qual o ministro Luiz Fux proibiu a destruição das provas.

"Esclareço que este ministro da Justiça e Segurança Pública não exarou qualquer determinação ou orientação à Polícia Federal para destruição do material ou mesmo acerca de sua destinação, certo de que compete, em princípio, ao juiz do processo ou ao próprio Poder Judiciário decidir sobre a questão, oportunamente", afirmou.

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O partido entrou com o processo no STF após o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio de Noronha, uma das autoridades hackeadas, divulgar nota na qual dizia que Moro lhe havia informado que o material obtido a partir da invasão de celulares seria descartado "para não devassar a intimidade de ninguém".

Ao STF, Moro afirmou que não tem acesso ao inquérito policial, que tramita na 10ª Vara Criminal do Distrito Federal, e que compete ao Poder Judiciário a decisão sobre o destino do material. O ministro da Justiça disse ainda que a afirmação de que o material seria descartado foi "apenas um mal-entendido" quando à declaração sobre a "possível destinação" das mensagens, "considerando a natureza ilícita dele e as previsões legais". "Evidente, porém, que a decisão quando a ele competirá à autoridade judicial, com oitiva e participação das partes do processo, e não do ora subscritor", diz Moro.

O ministro ainda destacou que a própria PF já havia emitido nota sobre o assunto, assim como o próprio Moro, para esclarecer que não haveria nenhuma determinação administrativa para destruição do material.

A hipótese de destruição das mensagens levantada por Moro gerou reação de ministros do Supremo. O ministro Marco Aurélio Mello disse que órgão administrativo não poderia ordenar destruição de material. "Isso aí é prova de qualquer forma. Tem de marchar com muita cautela", disse na ocasião.

Dois outros ministros questionaram reservadamente também o fato de Moro ter acesso ao inquérito, quando apenas o juiz e o delegado deveriam ter conhecimento do conteúdo. Para eles, não era responsabilidade do ministro da Justiça entrar em contato com as autoridades que tiveram o telefone invadido.

Deu no Estadão - No dia 27 de julho, o Estado de S. Paulo informou que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, teria avisado a autoridades que tiveram celulares hackeados que o material obtido de maneira ilegal seria destruído.

Segundo a reportagem, o presidente do Superior Tribunal de Justiça, João Otávio Noronha, foi um dos avisados por Moro. O ministro da Justiça teria ligado também para o presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, informando que pelo menos um integrante da Corte foi alvo, mas ele não.

O jornal O Estado de S. Paulo apurou que nove dos 11 ministros não foram avisados por Moro - Edson Fachin e Alexandre de Moraes não responderam a mensagens da reportagem.

Equipes de limpeza continuavam seu trabalho neste domingo (17) na avenida Champs-Elysées, em Paris, onde o mobiliário urbano e várias lojas de luxo foram vandalizados e incendiados na véspera, durante um protesto dos "coletes amarelos".

Lojas de luxo saqueadas, quiosques de jornais destruídos, um banco e um restaurante famoso incendiados: os danos foram significativos. Ao cair da noite de ontem, curiosos, turistas e alguns manifestantes foram à avenida observar a destruição que a imprensa exibiu ao vivo.

Um grupo de Toulouse que participou à tarde da manifestação parava em frente a cada loja, a cada parede pichada, para tirar fotos.

"Se isto é necessário para que sejamos ouvidos, é uma pena, mas voltaremos, disse Serge, que não quis informar o sobrenome, denunciando "o desdém de um presidente que sai para esquiar no dia de uma grande manifestação".

"Não se fazem revoluções com flores", assinalou Delphine, citando as convocações para novas manifestações. "Visto um colete amarelo para que meus filhos não tenham que fazê-lo."

Nas lojas, houve limpeza e a instalação de painéis de madeira no lugar das vitrines destruídas. Durante a noite, dois policiais visitaram a joalheria Mauboussini, que foi saqueada.

O turista mexicano Ramón García, 29, fotografava um dos quiosques de jornal da avenida, que foi incendiado. "Estou surpreso. Tiro fotos para mostrar para a minha família, os amigos. Senão, ninguém vai acreditar."

- 'Nós sobrevivemos, enquanto um monte enche o bolso' -

Dezenas de veículos das forças de segurança continuavam estacionados nas ruas. Poucos carros passavam pela avenida, usada, principalmente, por caminhões de lixo da prefeitura, cujas equipes de limpeza têm que recolher pedras, pedaços de vidro e destroços de todo tipo.

Apesar de ter sido o 18º sábado de protestos e destruição na avenida, um funcionário da prefeitura, que preferiu não se identificar, disse entender "a raiva dos que quebraram tudo". "Todo mundo sofre, a França vai mal. Nós sobrevivemos, enquanto um monte enche o bolso", critica, enquanto varre a rua.

Na calçada em frente, o Fouquet's, restaurante frequentado por políticos e celebridades e cujo salão está inscrito no inventário dos monumentos históricos, foi saqueado e incendiado ontem. Obreiros trabalhavam no local neste domingo.

As fortes chuvas que caíram esta semana em São Paulo deixaram um rastro de destruição. O temporal provocou estragos em algumas partes da cidade, inclusive na Zona Sul, local onde mora o apresentador Otávio Mesquita.

 As águas invadiram algumas aéreas internas e externas da residência e a sala de Otávio Mesquita, por exemplo, ficou revirada após a enchente. A força da água acabou com móveis e objetos de valor.

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Estima-se que o prejuízo na mansão de Otávio Mesquita esteja avaliado em aproximadamente R$ 1 milhão. O apresentador do programa "Operação Mesquita", do SBT, já tratou de arrumar os estragos com a ajuda de funcionários e de uma empresa contratada. 

A Igreja católica destruiu arquivos sobre os autores de abusos sexuais, reconheceu neste sábado o influente cardeal alemão Reinhard Marx durante uma reunião histórica no Vaticano sobre a luta contra a pedofilia.

"Os arquivos que poderiam documentar estes atos terríveis e indicar o nome dos responsáveis foram destruídos ou inclusive não chegaram a ser criados", afirmou o presidente da Conferência Episcopal Alemã.

A denúncia do religioso provocou a reação imediata de uma das organizações de defesa das vítimas de padres pedófilos presentes em Roma para o evento.

"Isto é ilegal", afirmou, indignado, o americano Peter Isely, fundador da ECA (End Clergy Abuse), durante um protesto no centro de Roma para exigir medidas imediatas.

"O abuso sexual de crianças e jovens se deve, em uma parte não insignificante, ao abuso de poder da administração", afirmou o cardeal alemão em seu discurso aos participantes da reunião, entre eles 114 presidentes de conferências episcopais de todo o mundo convocados para falar também sobre o silêncio e acobertamento da pedofilia por parte da hierarquia eclesiástica.

"Ao invés de punir os culpados, as vítimas foram as repreendidas e silenciadas", lamentou.

"Os procedimentos e trâmites fixados para perseguir estes delitos foram deliberadamente ignorados, e inclusive apagados ou anulados", insistiu.

"De fato, os direitos das vítimas foram pisoteados e deixados ao livre arbítrio de indivíduos", denunciou o cardeal.

O arcebispo de Munique e Freising, conhecido por suas posições progressistas, criticou o fato de o "segredo pontifício" ser apresentado com frequência como justificativa pela Igreja e pediu a suspensão para casos de abusos sexuais cometidos por padres, uma solicitação feita por outros religiosos durante a reunião.

- Transparência vs conspiração -

O cardeal pediu mais transparência sobre os julgamentos realizados pela Igreja e exigiu a divulgação do número de casos examinados pelos tribunais eclesiásticos, assim como detalhes sobre os mesmos.

O alemão se reuniu na sexta-feira de modo privado com 16 vítimas de abusos do grupo ECA. Ele citou em uma entrevista coletiva a "abertura e disponibilidade" da hierarquia da Igreja a aceitar uma mudança de mentalidade.

"É impressionante. Em 40 anos de vida religiosa nunca havia visto", confessou, emocionado.

A Igreja católica alemã pediu desculpas oficialmente em setembro do ano passado após a publicação de um relatório que revelou agressões sexuais contra mais de 3.600 menores de idade, cometidas durante décadas por integrantes do clero.

O próprio cardeal fez um pedido público de desculpas após a divulgação do documento, que contabilizou pelo menos 3.677 vítimas entre 1946 e 2014, em sua maioria menores de 13 anos, que sofreram abusos cometidos por 1.670 clérigos.

"A desconfiança institucional leva a teorias da conspiração sobre uma organização e a criação de mitos sobre ela. Isto pode ser evitado se os fatos forem expostos de maneira transparente", disse o religioso aos 190 membros da cúpula da Igreja presentes na reunião do Vaticano.

O discurso duro do cardeal, transmitido por streaming, foi dedicado sobretudo à necessidade de transparência para recuperar o prestígio da Igreja.

"Os procedimentos legais corretos servem para estabelecer a verdade e constituem a base de uma punição proporcional ao delito", destacou o religioso.

"Além disso, estabelecem a confiança na organização e em sua liderança", completou.

O influente cardeal fez um apelo à hierarquia eclesiástica a "dar um passo corajoso para a rastreabilidade e transparência" não apenas nos casos de abusos sexuais, mas também no "setor financeiro", outro tema sensível para a Igreja, acusada por finanças obscuras e demissões misteriosas.

Os debates prosseguiram com dois discursos de mulheres, uma religiosa, a superiora geral da Sociedade do Santo Menino Jesus, Verónica Openibo, e uma laica, a jornalista mexicana Valentina Alazraki, que cobre o Vaticano há quase 40 anos.

A jornalista recordou que a Santa Sé escondeu por mais de 60 anos a pedofilia do fundador do Legionários de Cristo, o mexicano Marcial Maciel, um dos escândalos mais graves da igreja moderna.

A reunião oficial terminará no domingo com um discurso do papa Francisco.

Cerca de 15 toneladas de cigarros apreendidos neste mês de janeiro foram destruídos pela Alfândega do Aeroporto Internacional de Brasília, nesta sexta-feira (25). O valor da mercadoria, segundo a Receita Federal, é de aproximadamente R$ 3,7 milhões.

Caixas de cigarro, contendo 500 maços cada, foram esmagadas por um trator de esteira até romper as sete camadas das embalagens que os protegem. A Receita Federal confirma que depois de esmagado, o resíduo é misturado ao lixo orgânico já existente no local da destruição.

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Além dos cigarros, foram destruídos charutos e tabaco para narguilé. A destruição dos produtos aconteceu em parceria com a prefeitura de Planaltina de Goiás, possibilitando a destruição dos cigarros e o descarte, em aterro sanitário.

O Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira, 28, publica decreto do presidente da República, Michel Temer, que estabelece procedimentos a serem observados com relação a aeronaves suspeitas ou hostis durante a posse do presidente eleito, Jair Bolsonaro, em 1º de janeiro de 2019. A medida tem o objetivo de combater eventuais ameaças à segurança durante o evento.

O texto lista uma série de ações coercitivas de averiguação, intervenção e persuasão desse tipo de aeronave, podendo chegar a medidas de destruição, caso sejam classificadas como "hostis", que serão aquelas que, por exemplo, não cumprirem as determinações das autoridades de defesa aeroespacial, após ter sido classificada como suspeita, ou façam manobras que configurem ataques.

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As disposições do decreto entrarão em vigor a partir da zero hora do dia 1º de janeiro de 2019 e seguem até à zero hora do dia 2 de janeiro de 2019.

As normas abrangem ações de aviões de asas fixas ou rotativas; balões; dirigíveis; planadores; ultraleves; aeronaves experimentais; aeromodelos; aeronaves remotamente pilotadas; asas-deltas; e parapentes e afins.

Após uma unidade de saúde e uma escola da aldeia Pankararu, situada no Sertão de Pernambuco, serem destruídas na madrugada desta última segunda-feira (29), a Justiça Federal em Pernambuco determinou envio imediato de segurança policial para a aldeia, a fim de garantir a segurança do território, especialmente na aldeia Bem Querer de Baixo, com policiamento ostensivo diário. A pena para o descumprimento da decisão é de R$ 50 mil por dia.

O juiz titular da 38ª Vara Federal em Pernambuco, em Serra Talhada, Felipe Mota Pimentel de Oliveira, proferiu decisão nesta quarta-feira (31), na qual defere pedido do Ministério Público Federal para disponibilização imediata de efetivo da Polícia Federal e Militar de Pernambuco.

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Na decisão, o magistrado ressalta diversas comunicações oficiais realizadas anteriormente aos órgãos envolvidos com a finalidade de resguardar a integridade física dos indígenas e líderes da etnia, sem que houvesse o atendimento das determinações.

O Juiz Felipe Mota destacou ainda que ele não poderia desconsiderar "a importância real e simbólica de se demonstrar à população – especialmente aos grupos vulneráveis como o são os indígenas! – que as instituições democráticas estão funcionando. E mais ainda: que estão atentas no sentido de imediatamente proteger e resguardar seus direitos constitucionais (sic)”.

Os temporais e vendavais estão castigando gravemente a Itália. As autoridades informaram nesta terça-feira (30) que já chega a 10 o número de mortos provocados pelo mau tempo nos últimos dois dias.

No momento, há quatro feridos em estado grave e uma pessoa desaparecida. Uma das vítimas é um bombeiro voluntário que morreu durante uma operação de resgate em Bolzano.

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"Em um dia de dor, como este, quero expressar meu reconhecimento pelos 5,8 mil homens do Corpo de Bombeiros que, em toda a Itália, efetuaram 7 mil intervenções, mesmo tendo o custo de perder a própria vida", lamentou o ministro do Interior e vice-premier, Matteo Salvini.

Todo o continente italiano tem sofrido chuvas torrenciais nas últimas 48 horas, as quais provocaram alagamentos, desmoronamentos, queda de árvores e outros incidentes. Voos foram cancelados em todo o país, e há vários aeroportos fechados. As aulas também foram suspensas.

Entre as zonas mais afetadas, estão as regiões da Ligúria, da Toscana, do Lazio, do Vêneto, de Friuli-Venezia Giulia, e da Lombardia.

Ligúria

Na Ligúria, que fica na zona noroeste da Itália, mais de 20 mil pessoas estão sem energia elétrica. Na cidade de Rapallo, onde há um porto, a tempestade arrastou dezenas de iates e embarcações, que amanheceram amontoadas no mar, em uma cena de desastre.

Em Gênova, o aeroporto foi fechado depois que os temporais carregaram detritos para a pista.

Uma estrada de Portofino, balneário de luxo da Ligúria, também foi totalmente destruída.

"A estrada provincial 227 de Portofino não existe mais. A cidade está isolada. É possível alcança-la somente pelo mar, se as condições meteorológicos permitirem", disse o prefeito Matteo Viacava.

Nas famosas Cinque Terre, a praia de Corniglia também está isolada.

Veneza

A cidade de Veneza, na região do Vêneto, no nordeste da Itália, está alagada. A previsão é que a água alcance um nível de 110 centímetros nesta terça-feira.

Lombardia

Em Milão, a chuva provocou o desabamento do teto de uma sala de aula do Politécnico de Bovisa, atingido pela infiltração. Não houve feridos.

Campânia

As autoridades da Campânia já adotaram medidas em cidades de turísticas, como Nápoles, Capri e no sítio arqueológico de Pompeia, afetados pelos temporais também.

Da Ansa

Índios Pankararu relatam que uma unidade de saúde e uma escola foram destruídas na madrugada desta segunda-feira (29) no município de Jatobá, no Sertão de Pernambuco. Na região, existe uma tensão entre índios e posseiros. Em setembro, no local onde ficam as instituições atacadas, houve uma operação da Polícia Federal para a retirada dos posseiros. A autoria dos ataques é desconhecida. Não há informações de feridos.

Fotos recebidas pelo LeiaJá mostram portões, portas, paredes, cadeiras e outras estruturas destruídas. Em alguns locais é possível perceber também marcas de queimado. As imagens seriam do posto do Programa Saúde da Família (PSF), que atende a toda a população, não apenas aos indígenas.

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A indígena Rosália Ramos Andrade, coordenadora administrativa do polo base de saúde Pankararu, diz não ter ideia de quem pode ter sido o autor do ataque. “É complicado tratar desse assunto. Não temos condições de saber se foi um não índio”. Segundo Rosália, foram destruídos itens como macas, armários, arquivos e prontuários de índios e não índios.

“Um consultório odontológico foi colocado no local, mas devido à demora para inaugurar foi levado para outra unidade”, complementa Rosália, destacando que a perda seria muito maior se o consultório ainda estivesse na unidade destruída. A coordenadora diz ter recebido informações de que a Escola São José do Bem Querer de Baixo foi atacada, mas ela não soube informar as proporções do ocorrido.

Ainda conforme a coordenadora, há cinco meses os posseiros impediram os médicos de atenderem os índios, que tiveram que se deslocar para outras unidades. “Só esperam o desfecho da campanha eleitoral”, disse um índio Pankararu, que não quis se identificar, sobre os criminosos.

Em junho deste ano, a quarta turma do Tribunal Regional Federal (TRF) da 5ª Região decidiu, por unanimidade, pela continuidade da desintrusão da Terra Indígena Pankararu, localizada entre os municípios de Tacaratu, Jatobá e Petrolândia. O veredito ocorreu durante o julgamento do mérito de recurso demandado pelos posseiros, que paralisou a retirada pacífica dos ocupantes não indígenas na primeira quinzena de maio.

LeiaJá entrou em contato com a assessoria e aguarda posicionamento da polícia sobre a investigação dos ataques

Dez das quinze urnas eletrônicas de um posto de votação foram depredadas na madrugada deste domingo, em Sorocaba, interior de São Paulo. O ataque aconteceu na Escola Estadual Humberto de Campos, na região do Cerrado, zona oeste da cidade. Várias salas foram reviradas e, numa delas, os vândalos deixaram um bilhete com os dizeres: "Todos vocês vão pro inferno".

Os guardas municipais que vigiavam o prédio só perceberam a ação depois que ela tinha acontecido. Conforme o cartório eleitoral, as urnas danificadas foram substituídas antes das 8 horas e não houve atraso no início da votação.

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Na escola funciona a 17ª seção da 271ª zona eleitoral, com 3,6 mil eleitores cadastrados. De acordo com a chefe do cartório, Samara Ferreira de Oliveira, o local onde estavam as urnas havia sido vistoriado na manhã de sábado (27).

Quando os funcionários chegaram, no início da manhã, encontraram as portas das salas arrombadas e, além das urnas, o material usado pelos mesários espalhados pelo prédio. A Polícia Militar foi chamada e o cartório providenciou a troca das urnas avariadas.

O comandante da Guarda Municipal, Marcos Mariano, informou que os dois guardas destacados para fazer a segurança da escola viram um homem pulando o muro no final da noite de sábado e o perseguiram. Na tentativa de abordagem, um dos agentes chegou a disparar, mas não atingiu o suspeito, que fugiu. A ação será investigada.

Em outro posto de votação, na Escola Estadual Flávio Gagliardi, ladrões furtaram a fiação elétrica durante a madrugada, deixando o prédio sem energia. De acordo com o cartório eleitoral, a ação não prejudicou o início da votação porque as urnas eletrônicas têm baterias com duração de oito horas. De manhã, a rede elétrica estava sendo recuperada.

Um homem entrou com uma marreta dentro de uma sacola e quebrou uma urna eletrônica, em Morro da Fumaça, no Sul de Santa Catarina, na tarde deste domingo, 7. O conteúdo do equipamento não foi perdido e a urna foi substituída. O vândalo foi levado para a delegacia.

Outras 30 pessoas já foram presas em Santa Catarina até agora, de acordo com o TRE-SC. Foram registradas, 72 ocorrências. Os principais motivos são crimes como boca de urna, corrupção eleitoral, desacato a autoridade e coação. As últimas três prisões foram por transporte ilegal de eleitores em Bom Retiro, divulgação de propaganda em Florianópolis e boca de urna em São José.

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Compra de votos

O vereador Pedro Mazzuchetti (MDB) foi preso por policiais militares por compra de votos. Ele foi flagrado em Içara com R$ 261 e santinhos do candidato a deputado estadual Luiz Fernando Vampiro (MDB).

Em Criciúma, duas pessoas foram detidas por boca de urna no bairro Boa Vista. Um homem comprou o voto de uma mulher. Ele ofereceu dinheiro e ela foi vista colocando o dinheiro e o santinho na bolsa. Os dois foram presos em flagrante pela PM e levados à Polícia Federal. Um fiscal foi preso na Escola de Educação Básica Coronel Marcos Rovaris por boca de urna, também em Criciúma.

Em Forquilhinha, a PM prendeu de uma mulher no bairro Santa Cruz por compra de voto. Pouco depois, um homem tentou comprar o voto de uma mulher, mas ela se opôs. Ele foi preso e ela levada pra delegacia como testemunha.

Em Corupá, uma mulher de 52 anos de idade foi flagrada praticando boca de urna, foi detida e conduzida ao Fórum de Jaraguá do Sul.

O vídeo de um acidente envolvendo o helicóptero da polícia da cidade de Little Rock, no Estado americano do Arkansas, mostra o momento em que um policial aposentado, identificado como William Denio, parece tentar alçar voo e perde o controle da aeronave, que se espatifa no chão do centro de treinamento da polícia. William sofreu alguns ferimentos, mas sobreviveu. 

No vídeo, publicado pela polícia, é possível ver que o helicóptero está em cima de uma plataforma e, por várias vezes, sobe e desce descontrolado até virar. Nos comentários, algumas pessoas relataram que a imprensa da cidade estava divulgando que o que pode ter causado esse acidente foram os "fortes ventos em linha reta e um mau funcionamento do motor".

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Mas parece que essas explicações não convenceram muito. "Obviamente ele não sabia o que ele estava fazendo", escreveu uma internauta. Já outra pessoa comentou: "isso não parece com ventos de linha reta. Parece erro do piloto ou falha mecânica".  

Até a divulgação desta matéria, a publicação, que foi feita nesta última terça-feira (21), já contava com mais de 151 mil visualizações e mil e quinhentos compartilhamentos. O fato aconteceu no dia 16 de agosto, mas só agora o flagra foi mostrado ao público. 

Confira o vídeo:

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O papa Francisco realiza nesta quinta-feira (21) uma viagem para Genebra, na Suíça, que durará apenas 10 horas. De acordo com o líder da Igreja Católica, o objetivo da visita é levar uma mensagem de "união".

De fato, o tema esteve presente no primeiro discurso de Francisco na Suíça. "Os cristãos devem caminhar em direção a uma meta precisa: a união. O caminho contrário, de divisão, leva à guerra e destruição", disse o Papa, em uma missa ecumênica para representantes religiosos locais.

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O Pontífice também ressaltou que a "comunhão conduz à paz, e que a divisão se opõe abertamente à vontade de Cristo, além de ser um escândalo para o mundo".

Rodeado por um grupo de jornalistas e questionado sobre a possibilidade de ampliar a presença feminina no Vaticano, Francisco brincou, dizendo estar em "negociações com Christine Lagarde para o IOR".

A viagem do Papa marca as celebrações do 70º aniversário do Conselho Mundial de Igrejas (CMI), com sede em Genebra. Apesar da Igreja Católica não fazer parte da entidade, ela congrega 345 igrejas de mais de 110 países, como as ortodoxas, anglicanas, metodistas, batistas, luteranas e reformadas do mundo.

A última vez que um Pontífice visitou a Suíça foi em 2004, com João Paulo II.

Da Ansa

Em Araguaína, região norte do Tocantins, durante a chuva que aconteceu na madrugada deste último domingo (25) na região, um raio caiu numa residência e destruiu parte do telhado e alguns equipamentos. Quatro pessoas estavam no local, sendo um casal e seus dois filhos, todos saíram ilesos. Possivelmente, o raio que atingiu o imóvel foi atraído por uma antena de TV instalada no telhado.

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O forro e telas da sala desabaram sobre os móveis, deixando um rastro de destruição e prejuízo. Em entrevista à TV Ahanguera, Maria Deusa informou que o que sobrou do forro está cheio de rachaduras e corre o risco de desabar; a professora disse ainda que viveu um momento de terror quando escutou o estrondo e o forro caindo - "a única preocupação foi com a família", contou.

Por conta do raio, as tampas de proteção de todas as tomadas pararam longe; o alarme da cerca elétrica e o padrão de luz queimaram.  A TV Ahanguera avaliou que o Tocantins é o estado brasileiro com a maior quantidade de raios por quilômetro quadrado. Só nos primeiros dias de 2018, o estado registrou quase 800 mil raios segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

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