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O Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) divulgou uma nota em que lamenta os assassinatos de três médicos nesta quinta-feira (5), na cidade do Rio de Janeiro. Marcos Andrade Corsato, Diego Ralf Bomfim e Perseu Ribeiro Almeida foram mortos a tiros quando estavam em um quiosque na orla da Barra da Tijuca, na zona oeste da cidade.

Os três eram médicos ortopedistas e estavam na cidade para participar de um congresso internacional de cirurgia ortopédica, na Barra da Tijuca. Corsato e Bomfim tinham registro profissional no Cremesp. Almeida já havia sido registrado no conselho paulista, mas transferiu seu registro para a Bahia.

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Segundo o conselho paulista, um outro médico ortopedista, também registrado no Cremesp, ficou ferido no ataque e foi internado no Hospital Municipal Lourenço Jorge.

“O Cremesp lamenta profundamente o ocorrido e espera que a Justiça seja feita. Atos de crueldade e violência como os praticados contra esses médicos são inaceitáveis e não podem ficar impunes. O Conselho também encaminhará ofícios na presente data ao Ministério da Justiça e à Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro cobrando rigor nas investigações, visando acelerar a apuração do ocorrido”, diz a nota.

A Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) também divulgou uma nota em que manifesta “repúdio e pesar”. “A SBOT ressalta a sua preocupação diante de mais um caso de violência no país”.

Também em nota, a Associação Médica Brasileira (AMB) afirmou que recebeu com consternação a notícia dos assassinatos dos médicos nesta madrugada. "É mais um episódio chocante, produto da violência sistêmica que historicamente parece ser negligenciada no país", afirmou a entidade pedindo celeridade na investigação e na apuração dos fatos e a punição dos criminosos. 

Investigações

Os crimes estão sendo investigados pela Delegacia de Homicídios (DH) da Polícia Civil fluminense. A Polícia Civil de São Paulo e a Polícia Federal (PF) também auxiliarão nas investigações. O procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro, Luciano Mattos, determinou ao Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Investigação Penal que um promotor de Justiça passe a acompanhar as investigações conduzidas pela Polícia Civil.

“Determinei ao secretário de Polícia Civil que empregue todos os recursos necessários para chegar à autoria do crime bárbaro que tirou a vida de três médicos e feriu outro na Barra da Tijuca. Minha solidariedade aos familiares das vítimas. Entrei em contato com o ministro da Justiça, Flavio Dino, que colocou a Polícia Federal à disposição das investigações. Vamos unir forças para chegar à motivação e aos autores. Esse crime não ficará impune!”, afirmou o governador fluminense, Cláudio Castro, em nota divulgada à imprensa.

Uma ação conjunta da Polícia Civil de Pernambuco e o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa do Piauí (DHPP-PI), prendeu um homem, identificado como Adriano José do Nascimento, apontado como o autor de um duplo homicídio ocorrido em julho, em Teresina. A prisão aconteceu no município de Tamandaré (PE) nesta quarta-feira (4).

Além dos homicídios, o suspeito, que trabalha como caseiro, estava foragido da justiça pernambucana pelo crime de estupro de vulnerável, cometido no mesmo município onde ele foi encontrado pela Polícia Civil.

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De acordo com as investigações, no dia 15 do mês passado, um outro suspeito pelos assassinatos foi preso. Venerando José Bichão Cocentino, proprietário da fazenda próxima ao local onde os cadáveres foram encontrados, foi preso. Ele era também suspeito de participação na morte de Márcio Fernando de Sousa, de 34 anos, e João Vitor de Sousa Rodrigues, 22 anos.

No entanto, Venerando teve sua prisão revogada pela Justiça no dia 21 de setembro. Ainda não foi divulgado qual teria sido sua participação no crime. 

As vítimas foram assassinadas a tiros no dia 7 de abril, no Povoado Formosa, Zona Rural de Teresina. Em entrevista ao g1, a Polícia Militar do Piauí informou que dois homens teriam descido de um carro e efetuado disparos de arma de fogo contra Márcio Fernando e João Vitor.

 

As investigações da Polícia Federal (PF) sobre os articuladores dos atos golpistas, que culminaram na invasão da Praça dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro, em Brasília, apontam para a participação de agentes das forças especiais do Exército. A PF levanta informações ao apreender o celular do general da reserva Ridauto Lúcio Fernandes, que prestou depoimento na última sexta-feira (29). 

A apuração chegou a identificar integrantes de grupos especiais pelas câmeras de segurança do Congresso Nacional, utilizando balaclava, espécie de gorro que cobre todo o rosto, e luvas. Integrantes teriam auxiliado os invasores a entrar no Congresso por meio de uma abertura no teto, e o uso de um gradil como escada improvisada. 

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Também foi apontado que um dos explosivos usados na invasão, uma granada conhecida pelo nome de “bailarina”, por saltar após disparada, enquanto libera gás lacrimogêneo. O artefato não faz parte do arsenal das polícias legislativas do Congresso, nem da Polícia Militar do Distrito Federal, mas é utilizada pelo Exército para treinamentos. 

A essa altura das investigações, o trabalho da PF consiste em identificar os militares envolvidos. Ridauto Fernandes, que era integrante do grupo kids pretos, esteve presente no dia 8 de janeiro, e chegou a fazer registros em vídeo. Em depoimento na PF, ele alegou que foi à Esplanada dos Ministérios, mas deixou o local quando participantes passaram a invadir e depredar os prédios públicos.

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) informou hoje (30) que vai apurar as causas das mortes de botos em Tefé, no Amazonas.Desde a última segunda-feira (23) até ontem (29), o Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá registrou a morte de mais de 100 mamíferos aquáticos como o boto vermelho e o tucuxi, que viviam no lago. 

Até o momento, as causas não foram confirmadas, mas há indícios de que o calor e a seca histórica dos rios estejam provocando as mortes de peixes e mamíferos na região. O ICMBio disse que já mobilizou para a região equipes de veterinários e servidores do seu Centro de Mamíferos Aquáticos (CMA) e da Divisão de Emergência Ambiental, além de instituições parceiras para apurar as causas dessas mortes.

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“Protocolos sanitários foram adotados para a destinação das carcaças. O ICMBio segue reforçando as ações para identificar as causas e, com isso, adotar medidas para proteger as espécies”, informou o ICMBio.

Diante do cenário, ontem (29), o Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá lançou um alerta à população que mora nas proximidades do Lago Tefé para evitar o contato com as águas do lago e o uso recreativo. Segundo o Mamirauá, em alguns pontos do lago a temperatura está ultrapassando a marca dos 39°.

Neste sábado (30), em entrevista ao programa Viva Maria, da Rádio Nacional da Amazônia, um dos veículos da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), a coordenadora do Grupo de Pesquisa em Mamíferos Aquáticos Amazônicos do Mamirauá, Miriam Marmontel, disse que esses animais acabam atuando como sentinelas da qualidade da água e são os primeiros a ser afetados com mudanças provocadas no ambiente.

"Eles nos deram o alerta e agora a gente tem que ficar atento a isso. A tendência, se não mudarmos os nossos hábitos, esses eventos vão continuar acontecendo, mais aquecimento global, mudança nos parâmetros climáticos e eles estão utilizando um ambiente que utilizamos muito, especialmente no Amazonas. A água para é primordial para os amazônidas e essa água, que atualmente não está propícia para o boto, também não é propícia para o humano. Tanto para nadar, como consumir. Então, que a gente fique muito alerta quanto a isso”, disse a pesquisadora.

“O corpo [dos animais] sente, a fisiologia sente e, certamente, os animais estão sofrendo com isso. É parte do problema associado à mortalidade deles”, afirmou.

“A situação é muito crítica, é emergencial, é uma coisa inusitada. Nunca tínhamos visto algo semelhante, embora já tenhamos passado por várias secas grandes aqui grandes na Amazônia, aqui na região de Tefé, mas esse ano, além da seca, da diminuição da superfície dos rios, da dificuldade dos ribeirinhos, conseguirem água, de se deslocarem de suas casa até o rio principal, nós tivemos esse evento de uma mortalidade muito grande de golfinhos. Temos animais, o boto vermelho e o tucuxi perecendo aqui na nossa frente, em um lago que, normalmente, é cheio de vida, cheio de água e os animais estão encalhados na praia ou boiando ao longo do lago”, completou.

Em nota, o instituto, que atua na promoção do desenvolvimento sustentável e para a conservação da biodiversidade, disse que vem trabalhando para identificar as causas da mortandade extrema desses animais, realizando ações de monitoramento dos animais ainda vivos, busca e recolhimento de carcaças, coletas de amostras para análises de doenças e da água, e “monitoramento das águas do lago, incluindo a temperatura da água e batimetria dos trechos críticos.”

As ações são realizadas em parceria com a prefeitura de Tefé, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a Defesa Civil. Para tentar diminuir os danos, entre hoje (30) e domingo (1.º), será realizada uma ação emergencial para a retirada dos animais ainda vivos.

“A partir desse final de semana vão chegar equipes que vão nos dar apoio e com experiência em resgate de cetáceos vivo para que nós possamos capturar e resgatar alguns dos animais ainda com vida, analisar a saúde, o sangue, alguns parâmetros vitais dos animais para entender melhor o que está acontecendo. E a partir daí tomarmos decisões do que fazer com esses animais, como melhorar a situação deles, se é possível fazer alguma coisa para que eles não continuem perecendo aqui no lago”, disse Miriam.

*Via Agência Brasil.

A Polícia Federal fez um pedido ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI), para ter acesso aos nomes de visitantes do Palácio da Alvorada, ainda da época da época da presidência de Jair Bolsonaro (PL), em um período específico de tempo, para verificar informações dadas por seu ex-ajudante de ordens, Mauro Cid, em depoimento de delação premiada. As informações são do portal UOL. 

Segundo a PF, o intuito do pedido seria para dar continuidade à investigação de quem teria participado de reuniões com o então presidente da República com uma minuta golpista. Mauro Cid confirmou que houve encontros entre Bolsonaro e militares de alta patente, como o comandante da Marinha, almirante Almir Garnier, e o general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). 

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Heleno chegou a depor, na última terça-feira (26), na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, onde afirmou que Cid não participava de reuniões entre militares, e que ele próprio não comparecia aos encontros.  

Mauro Cid estava preso desde maio deste ano, e foi solto após a homologação da delação premiada que fez à PF. 

 

Em reunião colegiada nessa quarta-feira (27), a Comissão de Ética Pública da Presidência instaurou um processo contra Silvinei Vasques, ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) sob a gestão de Jair Bolsonaro (PL). De acordo com O Globo, a investigação vai apurar uma denúncia em que o ex-agente é suspeito de pedir votos para o ex-mandatário nas redes sociais. Desde 9 de agosto, o investigado está preso na capital federal. 

No dia 29 de outubro do ano passado, sábado que precedeu o segundo turno das eleições, o então diretor-geral compartilhou uma mensagem em suas redes sociais pedindo apoio a Bolsonaro. "Vote 22 - Bolsonaro Presidente", dizia o post, que foi excluído horas depois. A publicação aconteceu no mesmo período em que o Partido dos Trabalhadores (PT) solicitou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que impedisse as operações da PRF que atrapalhassem o trânsito de eleitores. 

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Para a Comissão de Ética da Presidência, há "indícios de materialidade" no caso. O Código de Ética proíbe, por exemplo, que servidores públicos usem do cargo ou de sua influência para favorecimento pessoal. O Conselho, porém, só pode aplicar sanções administrativas, como censura ética. Não é um processo com implicações criminais. 

Internada em estado grave, desde a última sexta-feira (22) no Hospital da Restauração, no Recife, depois de ter sido arremessada de um brinquedo no parque Mirabilândia, em Olinda, a professora de inglês Dávine Leandro Muniz Cordeiro, de 34 anos, começou a demonstrar uma evolução positiva no quadro de saúde. A expectativa é que ela deixe a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) até a próxima sexta-feira (29), e seja transferida para uma unidade particular de saúde. A informação foi repassada à imprensa por Ricardo Lima, primo da vítima.

Com traumatismo craniano e múltiplas fraturas pelo corpo, Dávine passou por duas cirurgias. No sábado, ela foi operada para tratar de fraturas expostas nos braços e pernas e, no domingo, sofreu uma intervenção cirúrgica no cérebro. Na terça-feira, Dávine teve febre e foi diagnosticada com uma infecção, passando a ser medicada com antibióticos. Apesar da gravidade da situação, familiares têm demonstrado otimismo diante do cenário de melhora.

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"A gente tem tido fé na melhora dela desde o começo. Sabemos da gravidade, mas ela está lutando muito pela vida e sabemos o quanto ela é forte. Atualmente, ela está recebendo apenas 1% de noradrenalina. Antes a dosagem era de 25%. Essa substância serve para aumentar os batimentos cardíacos e o fluxo sanguíneo e os médicos disseram que essa redução é sim um bom sinal", destacou Ricardo.

Em função das lesões, a professora perdeu muito sangue e, para apoiar o tratamento, a família lançou uma campanha de doação de sangue nas redes sociais.

As investigações sobre o caso seguem sendo coordenadas pela Polícia Civil de Pernambuco, através da Delegacia do Varadouro, localizada em Olinda, município vizinho ao Recife, onde o parque Mirabilândia está localizado. Na última terça-feira, durante seu depoimento, o engenheiro responsável pelo parque, Ely Gomes dos Santos, negou que havia desgaste nas quatro correntes que sustentavam o balanço e que se romperam no momento do acidente. Ainda segundo o profissional, que há mais de dez anos presta serviços ao Mirabilândia, as correntes - que antes eram de aço carbono - foram trocadas por outras de aço inox, em 2020.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) abriu uma reclamação disciplinar contra o senador e ex-juiz federal Sergio Moro (União Brasil-PR) e outras autoridades vinculadas à força-tarefa da operação Lava Jato. O processo foi aberto por ordem do corregedor nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão.

Além de Moro, serão investigados a juíza federal Gabriela Hardt e os desembargadores federais Loraci Flores de Lima, João Pedro Gebran Neto e Marcelo Malucelli.

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De acordo com o que divulgou o CNJ, o motivo da reclamação são as conclusões do relatório de correição feito na 13ª Vara Federal de Curitiba e nos gabinetes dos magistrados da 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).

A reportagem entrou em contato com a assessoria do senador Sergio Moro, mas não obteve retorno até a publicação deste texto.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, anunciou, nesta segunda-feira (18), vai encaminhar à Polícia Federal (PF) um relatório elaborado pelo Corregedor Nacional de Justiça, ministro Luís Felipe Salomão, para que sejam analisados os possíveis crimes cometidos pela operação Lava Jato (2014-2021) no manuseio de recursos financeiros. 

Segundo o ministro, o documento sugere que seja formado um grupo de trabalho “para aprofundar análises e adotar medidas preventivas, inclusive sobre cooperação jurídica internacional”.  

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O Partido Novo pediu à Procuradoria-Geral da República (PGR) que investigue o ministro da Justiça, Flávio Dino, pelo crime de falsidade ideológica. Para o Novo, o ministro incorreu em crime quando sua pasta não forneceu ao Supremo Tribunal Federal (STF) os documentos do acordo de cooperação do caso Odebrecht. No dia 6 de setembro, o ministro Dias Toffoli anulou a validade das provas do acordo de leniência da empreiteira apontando ausência de acordo de cooperação com a Suíça - que, no entanto, aconteceu. Dias depois da decisão, o Ministério da Justiça (MJ) achou a documentação.

A representação do Novo também pede que seja investigada a diretora do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Internacional (DRCI), Carolina Yumi.

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O DRCI é o departamento responsável por centralizar todos os pedidos de cooperação internacional dirigidos ou recebidos de outros países. Na representação, o Novo ressalta o fato de que Yumi era diretora-adjunta do DRCI entre 2015 e 2017 - justamente no período em que a cooperação internacional com a Suíça foi negociada.

Como mostrou o jornal O Estado de S. Paulo, ao fazer a busca, o DRCI limitou-se a usar o número de um processo que só seria firmado mais tarde - o pedido de cooperação à Suíça é de 2016, mas o processo usado como termo de busca é de 2017.

O Departamento também não usou o termo de busca mais óbvio: os números dos ofícios, que inclusive já estavam públicos no processo onde Toffoli deu a decisão anulando as provas do acordo de leniência da Odebrecht.

Já o DRCI alega que não dispunha dos números dos ofícios e que cumpriu sua obrigação ao pesquisar somente pelos termos pedidos pelo STF - ou seja, o número do processo e as palavras "Drousys" e "MyWebDay".

"Esta (Carolina Yumi) é a mesma servidora que está lá desde 2015, e que estava envolvida no pedido de cooperação internacional. Então, o que a gente entende é que não dá para alegar que a resposta dela (ao STF) foi emitida sem o conhecimento e a aprovação do Dino, que é o superior hierárquico dela", diz a advogada do Novo, Carolina Sponza. "Se é a mesma pessoa que estava lá desde 2015 diz primeiro que não houve cooperação internacional, e agora diz que houve, a gente entende que isso é má fé. E a gente entende que o ministro da Justiça tinha conhecimento disso", diz ela.

Em resposta a questionamentos anteriores do Estadão, Yumi disse que o DRCI tem por obrigação realizar as buscas nos termos do pedido do STF.

"Ao DRCI cabe cumprir as solicitações de informação recebidas nos exatos termos indicados e as pesquisas internas foram realizadas seguindo as orientações fornecidas, não sendo identificados procedimentos que obedecessem a esses critérios", disse ela, em nota.

A diretora do DRCI disse ainda que "não foi franqueado acesso ao inteiro teor do processo (a Reclamação 43.007) para que fossem realizadas buscas em todos os documentos ali existentes, incluindo ofícios".

O processo, no entanto, é público, e pode ser acessado por qualquer pessoa com um certificado digital válido.

O que diz o Ministério da Justiça

Questionado pelo Estadão sobre este mesmo assunto em outra reportagem, o Ministério da Justiça disse que se limitou a fazer a busca solicitada pelo STF, por meio da solicitação de Dias Toffoli.

O pedido do STF "continha três parâmetros de busca: um número de processo e o nome de dois sistemas informáticos. O número de processo continha um erro e a pesquisa através dos nomes restou infrutífera. Está aí porque o primeiro ofício resposta do DRCI informou sobre a não localização de referida cooperação jurídica", disse a pasta.

O MJ disse ainda que só teve acesso aos números dos ofícios depois, quando estes foram divulgados em uma nota pública da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). "Com base nessas novas informações o DRCI procedeu outra busca e foi possível encontrar os documentos da cooperação jurídica. No mesmo momento, de forma espontânea, o MJSP comunicou tal fato ao ministro Dias Toffoli do STF", diz nota.

A pasta diz ainda que o acordo de cooperação internacional só foi concluído no dia 02 de outubro de 2017 - e que qualquer uso das provas antes deste período "constitui desrespeito aos trâmites legais de uma cooperação jurídica internacional".

"Caberá agora ao STF avaliar as novas informações prestadas", diz a pasta.

O ex-assessor de Jair Renan, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), declarou à imprensa que eles viveram um relacionamento amoroso, e possui formas de comprovar. A afirmativa foi dada na última quinta-feira (14), quando Pupe foi à Polícia Civil do Distrito Federal, em Brasília, prestar depoimento no âmbito das investigações da operação Nexum, que tem Jair Renan como alvo. 

Em entrevista ao portal Correio Braziliense, Pupe contou que se conheceram em uma festa em 2021, mas a amizade se transformou em algo mais forte com o passar do tempo. “Tivemos um ano de relacionamento amoroso, mas é algo que eu não quero expor muito. Desde a repercussão, ele não me procurou, porque sabe que o que vivemos foi real”, disse ao veículo. 

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“Caso venha a público desmentir, posso comprovar tudo o que estou dizendo. Tenho prints, mensagens, tudo que possa quebrar a narrativa dele, mas precisaria consultar minha assessoria jurídica”, complementou. 

 

O secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, afirmou nesta sexta-feira (15), que o homem que matou dois policiais militares na última quinta-feira (14), em Camaragibe, município da Região Metropolitana do Recife, não possuía antecedentes criminais, e que era portador de licença de colecionador, atirador desportivo e caçador (CAC). Segundo o chefe da pasta, a arma de Alex Silva, conhecido como "Samurai", responsável pelos disparos contra os PMs, era registrada no nome dele. 

A confirmação foi dada durante coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira no Palácio do Campo das Princesas, no Recife, onde a governadora Raquel Lyra (PSDB) se pronunciou sobre o caso das oito mortes, se solidarizando pelas famílias dos policiais mortos em serviço. 

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O que aconteceu 

Na noite da quinta-feira (14), os PMs foram atender a um chamado no bairro de Tabatinga, em Camaragibe, de uma denúncia anônima que algumas pessoas estavam em uma laje fazendo disparos com arma de fogo. Ao chegar ao local, eles foram recebidos com tiros, sendo atingidos na cabeça. Na troca dos disparos, uma mulher grávida foi atingida, e está hospitalizada. Alex fugiu. 

"Ao chegar no local, na escada, os policiais estavam chegando, ele de cima da escada, efetuou os disparos. E tiros precisos, atingiram as cabeças dos dois policiais. Havia mais pessoas sobre a laje, e com a confusão, se evadiram todos, então, uma das coisas que a investigação irá esclarecer é quem eram as pessoas que estavam lá”, relatou Alessandro. 

Durante a madrugada, três irmãos de Alex foram mortos, mas não se sabe ainda quem são os responsáveis pelos assassinatos. Na manhã desta quinta-feira, os corpos de duas mulheres foram encontrados em um matagal no município de Paudalho, na zona da Mata. Uma foi identificada como Maria José, de 58 anos, mãe de Alex, e a outra seria a companheira dele, mas a informação ainda não foi confirmada pelos peritos. 

Alessandro Carvalho afirmou ainda que as investigações, até o momento, não descartam nenhum possível suspeito. “Nós não temos como descartar nenhuma hipótese. O que nós temos é: dois policiais foram assassinados ao atender a uma ocorrência; cinco pessoas ligadas à vítima foram mortas em menos de 12 horas. Existe uma correlação, e é isso que nós vamos investigar. O delegado Erivaldo Pereira e equipe dele vai investigar. Seja qual for a hipótese, ela será checada, confirmada ou descartada”, declarou. 

Carvalho ressaltou que há uma linha de trabalho que já está sendo apurada para chegar aos verdadeiros responsáveis. “O que a gente quer é o resultado final, o que todos nós queremos aqui é o resultado final. Que se determine quem foram os autores, quais foram as pessoas que estavam em cima da laje, e que são coautores do homicídio dos policiais, e quem foram os autores dos homicídios contra os familiares do criminoso que matou os policiais. Então essa é a resposta que a polícia tem que dar no final”, disse. O secretário não soube informar se algum familiar de Alex vai receber algum tipo de suporte ou indenização por parte do estado. 

Programa que gera dúvidas 

O governo do estado lançou, ainda no final de julho, o programa “Todos Pela Segurança”, tendo como primeiro passo um período de escuta da população para entender as principais demandas em relação à segurança pública em Pernambuco. Alessandro Carvalho reforçou o calendário apresentado no dia do lançamento, cujo plano final deverá ser divulgado no dia 28 de setembro.

“A escuta da população também está em curso e irá terminar agora no sábado, dia 23. Eu cheguei [à chefia da Secretaria de Defesa Social] na semana passada e não participei de nenhuma etapa do ‘ouvir para mudar’. Então o que acontece? Eu cheguei, já fui secretário de 2014 a 2016, executivo antes, conheço um pouco da realidade do estado [em relação à] segurança. Porém de 2016 pra cá, sete anos se passaram, e muita coisa deve ter mudado. Então estou em processo ainda de conversa com as operativas para que eu me entregue o mais rápido possível aí que a gente tenha uma implementação e a medidas que possam melhorar a segurança no estado”, prometeu. 

 

Uma cuidadora foi presa após uma bebê de 11 meses e um cachorro morrerem depois de ficarem sozinhos por seis horas dentro de um carro, na Virgínia, nos Estados Unidos. Kristen Danielle Graham, de 40 anos, foi detida na terça (12) por negligência infantil e crueldade animal.

A mãe, uma adolescente de 17 anos, disse que Kristen costumava cuidar da criança. A bebê estava há dois dias com a mulher, indicou o xerife da polícia local Ron Montgomery, que ressaltou o alto índice de calor no dia do ocorrido.

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A cuidadora teria chegado em casa por volta das 8h30, deixado a criança e o cachorro no veículo e ido dormir. Ela só acordou por volta das 14h30, quando foi avisada das mortes.

"Assim que chegou em casa, ela abriu as janelas do carro, desligou o veículo e deixou o cachorro e a criança no carro", confirmou o xerife.

Kristen teria dado versões conflitantes em seu depoimento e dito que ficou com a criança e o cachorro dentro do carro. "As evidências que coletamos não corroboram com essa informação. Acreditamos que ela os deixou, entrou em casa, foi dormir e voltou seis horas depois", afirmou o xerife ao jornal Today.

A mulher foi encaminhada à Cadeia Regional da Península da Virgínia. A investigação segue com a perícia do veículo para determinar a causa da morte. O xerife destacou ainda que, dependendo dos resultados da autópsia da criança, ela pode ser acusada por homicídio.

Um ex-diretor de uma casa de acolhimento é acusado de abusar sexualmente, pelo menos 30 vezes, uma adolescente de 13 anos na cidade de Encruzilhada do Sul, a 170 quilômetros de Porto Alegre. As investigações ainda apontam que o suspeito também violentou outras três garotas da instituição, entre elas, uma menina de dois anos.

De acordo com a Polícia Civil do Rio Grande do Sul, o homem, de 43 anos, foi preso no dia 24 de agosto após ser flagrado dentro de um carro com a adolescente, que segundo as investigações, foi estuprada na casa do ex-diretor.

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Durante depoimento, a vítima revelou que, minutos antes da chegada dos policiais, teria sido abusada sexualmente pelo homem. A menina ainda afirmou que sofria os abusos tanto na residência do acusado quanto na casa de acolhimento. Mesmo com a existência de provas que apontam os crimes, ele nega as acusações.

O suspeito já foi expulso da direção do abrigo, após exoneração feita pela prefeitura do município. Além disso, responde a um processo administrativo.

 

A Polícia Militar de Minas Gerais vai investigar um caso ocorrido no município de Leopoldina, na madrugada do último sábado (9), durante a Feira da Paz, em que duas mulheres são agredidas a golpes de cassetetes por policiais. Por meio de nota, a PM afirmou que houve "focos de 'brigas generalizadas'". 

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento em que uma mulher começa a discutir com um policial, enquanto é cercada por outros três. É possível ouvir um deles dizer “respeite a polícia”, e disferindo um golpe contra ela. Outra mulher se aproxima gritando “não faz isso” e também é agredida. 

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Em nota, a PM informou que "será realizada apuração (...) no intuito de analisar a legalidade da atuação policial diante dos confrontos ocorridos". A Feira da Paz é um evento tradicional na cidade, que reúne a população para shows e outras atrações, no parque de exposições. 

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Leia a nota da PM na íntegra: 

“No dia 09/09/2023, por volta das 2 horas, durante a saída do evento "Feira da Paz", no município de Leopoldina/MG, ocorreram diversos focos de 'brigas generalizadas"', havendo acionamento da Polícia Militar para intervenção. Neste interim, está sendo divulgado, nas redes sociais, um vídeo em que houve a necessidade do uso da força pela Polícia Militar. Devido ao ocorrido, será realizada apuração, através dos registros institucionais, vídeos e relatos recebidos pela Polícia Militar, no intuito de analisar a legalidade da atuação policial diante dos confrontos ocorridos nesta data. Desde já a Polícia Militar de Minas Gerais se coloca à disposição para esclarecimentos, se mantendo atenta à proteção da vida e na manutenção da ordem pública no município de Leopoldina/MG.” 

O empresário José Bezerra de Menezes Neto, conhecido como Binho Bezerra, de 67 anos, e sua mulher, de 62, foram encontrados mortos na manhã de sábado (9) em um condomínio no Guarujá, litoral de São Paulo. A cachorra de estimação do casal também estava morta ao lado da cama. Eles foram encontrados por um dos filhos do casal. A polícia ainda está investigando o caso, mas a suspeita é que um vazamento de monóxido de carbono, gás altamente tóxico, seja a provável causa da tragédia.

O velório e o enterro do casal foram realizados na tarde de domingo (10),no Cemitério Parque do Morumby, zona sul de São Paulo. Eles deixaram três filhos: Marcelo, Rafael e Rodrigo.

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Quem era Binho Bezerra?

Bezerra tinha forte expressão no cenário social e empresarial de Fortaleza. Torcedor e apoiador do Ceará Sporting Club, time que disputa a Série B do Campeonato Brasileiro, ele também colaborava com instituições beneficentes do Estado, como a Santa Casa de Misericórdia de Fortaleza.

Ele ostentou por muitos anos o título de banqueiro mais jovem do Brasil, quando foi empossado presidente do Banco Industrial e Comercial do Ceará (BicBanco), fundado em 1938 por sua família, em Juazeiro do Norte. Ele fez parte da terceira geração de controladores do banco, vendido ao China Construction Bank por R$ 1,62 bilhão, em 2013.

O ex-banqueiro apareceu na última lista de bilionários da revista Forbes, divulgada em dezembro de 2022, na 205ª posição no ranking dos mais ricos do Brasil, com patrimônio familiar de R$ 1,55 bilhão. Na lista, Binho aparece em 9º lugar entre os bilionários do Ceará, dois postos atrás do empresário e político Tasso Jereissati, empreendedor do ramo de shoppings centers.

Em 2013, mesmo ano em que concluiu a venda do BicBanco aos chineses, ele recebeu o título de cidadão cearense da Assembleia Legislativa, pela relevância de seu trabalho e contribuição para a economia do Ceará.

Após a carreira de banqueiro, abriu a empresa Ademicon, tida como a primeira administradora de consórcios de imóveis do Brasil, e passou a atuar também no mercado imobiliário. Ele detinha também a empresa BM Empreendimentos.

Onde ele nasceu?

Binho Bezerra nasceu em Olinda, Pernambuco, em 1957, mas ainda na infância se mudou para Juazeiro do Norte, no interior cearense. Ele era filho do ex-prefeito de Juazeiro, Humberto Bezerra, irmão gêmeo do ex-governador cearense Adauto Bezerra.

Humberto foi deputado federal e, em 1970, se elegeu vice-governador do Estado. Presidente do BicBanco, ele morreu em março de 2020, aos 93 anos, em decorrência de complicações de uma cirurgia.

Quem encontrou o casal?

Os corpos foram encontrados pelo filho do casal, Rodrigo Passos Bezerra de Menezes, de 27 anos, que também estava no imóvel. Ele estranhou a demora dos pais para acordar e, indo até o quarto, viu os corpos sobre a cama do casal. Uma cachorra, animal de estimação da família, foi achada morta ao lado da cama.

Onde fica a residência?

A mansão fica em um condomínio de residências de alto padrão, na Praia do Iporanga, na estrada que liga Guarujá a Bertioga.

Eles já estavam mortos?

Segundo a investigação, o filho Rodrigo pediu ajuda para um médico, conhecido da família, que é morador do condomínio. O profissional tentou reanimar o casal, sem sucesso. Ele acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), por volta das 11h30, e a equipe constatou o óbito. Os corpos não tinham sinais de violência.

Qual a principal suspeita das mortes?

Conforme a Polícia Civil de São Paulo, a necropsia nos corpos aponta intoxicação pelo monóxido de carbono resultante da queima do gás usado no aquecimento das instalações hidráulicas do imóvel. A investigação ainda apura como ocorreu o vazamento na tubulação.

Dois funcionários da família, que estavam na casa, confirmaram que os aquecedores da piscina, do banheiro e de cômodos internos funcionam a gás. Os gases usados em aquecimento, tanto o gás natural como o derivado de petróleo, ao serem queimados, produzem o monóxido de carbono. Em ambientes pouco ventilados, essa substância pode ser letal.

Segundo a polícia, o quarto do casal fica no andar térreo da casa, próximo da sala com as caldeiras do sistema de água quente. Com a fissura na mangueira do exaustor, os gases da queima chegaram ao quarto do casal.

Os peritos do Instituto de Criminalística (IC) também fizeram uma varredura no imóvel e coletaram impressões digitais. Conforme a polícia, a investigação é "de ofício", quando não há causa definida do óbito, registrado como morte suspeita nesse caso.

O que ainda falta ser apurado?

Segundo a Delegacia Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Santos, a confirmação da causa não esgota as investigações. Ainda são esperados os laudos da perícia que vão elucidar se o sistema de gás encanado estava instalado corretamente.

A perícia deve esclarecer como se deu o rompimento de uma tubulação do exaustor, responsável pela eliminação do monóxido, nas dependências usadas pelo casal.

O governador cearense, Elmano de Freitas (PT), lamentou as perdas e pediu que "Deus conforte o coração dos amigos e familiares. Em nota, o time do Ceará chamou Binho de "ilustre torcedor alvinegro".

Um cartaz desconhecido apareceu na Paróquia Nossa Senhora das Graças, em São Vicente, no litoral de São Paulo, nesta sexta-feira (8). A mensagem de ódio deixada ameaça os fiéis e xinga os padres e o Deus que é adorado no local. Confira o que foi escrito:

“Aos devotos desta igreja: Religião de filhos da p* e um 'Deus' de merda. Pelos fogos do último domingo, iremos jogar uma praga em vocês. Devido a falta de respeito com os vizinhos desta igreja, daremos o troco na mesma moeda. Bombas serão jogadas aqui também. Seus crentes nojentos hipócritas que adoram um bosta de “Deus”. Dos moradores de Vila Valença, ao Padre imbecil.”

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No último domingo, dia 3 de setembro, a paróquia realizou o evento de Encontro de Jovens com Cristo, evento tradicional da igreja, com missa campal e sequência de fogos. A prefeitura de São Vicente confirma que o evento teve autorização para acontecer. 

Procurado pelo Portal Costa Norte, um membro da paróquia, João Lima, detalha que o cartaz foi encontrado pela manhã, entre às 8 ou 9h, na porta da igreja. Segundo ele, essa atitude é “esse tipo de ofensa não pode ficar impune, é uma ameaça de terrorismo”. Os visitantes da igreja, estão com medo de ir às missas:

“Estão com medo porque foi uma ameaça à integridade física deles, uma ameaça a quem frequenta a igreja. Os fiéis, principalmente os mais idosos, estão receosos. Nunca sofremos uma ameaça dessas desde 1952, quando a igreja foi fundada, nunca tivemos esse tipo de ameaça”, conta João.

A Paróquia Nossa Senhora das Graças registrou um boletim de ocorrência sobre o caso que está em investigação pela Polícia Civil. Apesar de assustados, a igreja optou por seguir com suas atividades normalmente.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) instaurou investigação nesta sexta-feira, 8, para apurar o caso de uma criança de 3 anos que foi baleada durante abordagem da corporação no Rio de Janeiro. Em nota, a PRF afirmou que vai investigar com "com legalidade, rapidez e transparência" os fatos envolvendo o caso. Mais cedo, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, cobrou explicações da PRF a respeito do ocorrido.

Na noite de quinta-feira, 7, uma menina de 3 anos foi baleada enquanto estava no carro da família, passando pelo Arco Metropolitano, em Seropédica, na Baixada Fluminense. A família passava pela via quando foi alvo de disparos. Segundo o pai da criança, os tiros partiram da PRF. Um dos disparos atingiu a coluna e a cabeça da criança.

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Em nota, a PRF disse que a abordagem foi em um veículo roubado. A corporação afirmou ainda que medidas internas preventivas e disciplinares serão reforçadas e destacou um artigo de uma portaria interministerial que impede o uso de arma de fogo em abordagens a veículos, exceto em casos nos quais haja risco imediato de morte ou lesão grave aos agentes de segurança pública ou terceiros.

Dino disse em suas redes sociais que mandou acelerar a revisão de manuais de procedimentos da PRF. "Sobre a tragédia com uma criança de 3 anos no Rio de Janeiro, já solicitei esclarecimentos e providências aos órgãos de direção da PRF naquele Estado", escreveu. "

Estou aguardando a resposta, que será comunicada imediatamente. E mandei acelerar a revisão da doutrina policial e manuais de procedimento na PRF, como já havia determinado quando da demissão dos policiais do caso Genivaldo, em Sergipe. Outras medidas serão informadas em breve", afirmou o ministro.

Segundo a prefeitura de Duque de Caxias, a criança deu entrada no Hospital Adão Pereira Nunes às 21h07 com perfuração região cervical esquerda, além da lesão no couro cabeludo. A menina segue internada em estado grave.

O escritório da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) localizada na cidade de Miami, nos Estados Unidos, e liderada por Mauro Lourena Cid, teve um aumento de 137% nas movimentações financeiras em 2022, em relação ao ano anterior. As informações foram publicadas na reportagem de Lúcio de Castro, da Agência Sportlight de Jornalismo Investigativo. 

Segundo a matéria, em 2021 o escritório recebeu U$ 2.172.460,00, equivalente a cerca de R$ 10.862.300,00. Já em 2022, o valor total de recebimento foi de U$ 4.822.521,00, aproximadamente R$ 25.822.521, 00. Vale ressaltar que o período foi marcado pelo ano eleitoral, além de ter sido o último ano do mandato do então presidente Jair Bolsonaro (PL). Criada em 2003 e vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), a Apex tem o objetivo de ajudar empresas brasileiras a realizar comércio com outros países. 

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As investigações da Polícia Federal (PF) apontam que Mauro Lourena Cid, juntamente com seu filho, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, lideraram um esquema de desvio e lavagem de dinheiro que passava pelo escritório da Apex, que facilitava a diluição das origens financeiras, e sem arcar com o ônus da tributação. O general chegou a ser apontado pela PF, de acordo com a reportagem, de que “há fortes indícios de que Mauro Cesar Lourena Cid praticou atos de lavagem de capitais, se unindo, em unidade de desígnios, com os demais investigados, com o objetivo de ocultar a origem, localização e propriedade dos recursos financeiros decorrentes da alienação dos bens desviados do acervo público brasileiro”. 

Transação financeira com dinheiro em espécie 

Outro trecho da investigação da PF, segundou levantou a reportagem, relata acerca de mensagens de Mauro Cid falando sobre uma movimentação de um dinheiro de Jair Bolsonaro. “O conteúdo do áudio revelou, inicialmente, que o General Mauro Lourena Cid estaria com 25 mil dólares, possivelmente pertencentes a Jair Bolsonaro. Na mensagem, Mauro Cid deixa evidenciado o receio de utilizar o sistema bancário formal para repassar o dinheiro ao ex-Presidente e então sugere entregar os recursos em espécie, por meio de seu pai, diz: ‘Tem vinte e cinco mil dólares com meu pai. Eu estava vendo o que, que era melhor fazer com esse dinheiro levar em ‘cash’ aí. Meu pai estava querendo inclusive ir ai falar com o presidente (…) E aí ele poderia levar. Entregaria em mãos. Mas também pode depositar na conta (…). Eu acho que quanto menos movimentação em conta, melhor, né? (…)’”, diz os autos. 

Foi identificado ainda que “os valores obtidos dessas vendas eram convertidos em dinheiro em espécie e ingressavam no patrimônio pessoal do ex-presidente, por meio de pessoas interpostas e sem utilizar o sistema bancário formal, com o objetivo de ocultar a origem localização e propriedade dos valores”. 

Mauro Cid teve a prisão preventiva decretada desde o dia 3 de maio pelo envolvimento na falsificação de certificado de vacinas. Os inquéritos abertos posteriormente apontam, no entanto, que seu nome estaria envolvido nesse e em outros crimes. 

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O Conselho Regional de Odontologia de Pernambuco (CRO-PE) realizou, na última segunda-feira (04), uma operação de fiscalização no município de Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste do estado, em parceria com a Polícia Civil e a Vigilância Sanitária da cidade. O foco da ação investigava um homem suspeito de atuar ilegalmente como cirurgião-dentista. Ele foi levado à 17ª Delegacia Seccional de Polícia (DESC) para depor, e a clínica clandestina foi interditada. 

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Reprodução/CRO-PE  

Segundo as investigações, o homem realizava procedimentos odontológicos invasivos sem o devido registro profissional e sem a supervisão de um profissional qualificado da área. A Vigilância Sanitária já havia feito uma interdição do consultório odontológico e do laboratório de prótese onde o falso dentista atendia, por não haver licença nem responsável técnico. 

Reprodução/CRO-PE 

Ainda foram encontrados no local instrumentos enferrujados, insumos vencidos e falta de esterilização, configurando um ambiente insalubre para procedimentos cirúrgicos. 

Reprodução/CRO-PE 

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