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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou que a Polícia Federal apure, nos próximos 30 dias, uma fake news divulgada contra o próprio magistrado, o general Decio Schons e o comandante do Exército Tomás Ribeiro Paiva. No mesmo período, os investigadores também deverão diligenciar no caso das ameaças do general da reserva José Placídio Matias dos Santos ao ministro da Justiça Flávio Dino.

As ordens constam de despachos assinado na segunda-feira, 6. O caso da peça de desinformação divulgada sobre Moraes e os militares foi remetida ao Supremo pelo juízo da 9ª Vara Federal de Campinas. Já a petição sobre suposto crime contra Dino aportou na Corte máxima após o Superior Tribunal Federal decidir que a investigação deveria ficar sobre a alçada do STF.

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A investigação sobre a fake news contra Moraes e os militares foi aberta após o general Décio Schons relatar ter recebido questionamentos sobre um vídeo publicado no YouTube. Tal gravação, falsamente, dizia que Décio teria denunciado o comandante do Exército e o ministro Alexandre de Moraes por supostos crimes que teriam cometido.

As publicações em questão tratavam sobre um suposto 'conluio' de Paiva com ministros do STF. Elas chegaram a ser desmentidas por agências de checagem de fatos.

Ao pedir a investigação, os advogados de Décio argumentaram que a publicação tinha o 'claro propósito de acusar prejuízo à imagem do militar' e 'criar cizânias no interior das Forças Armadas, jogando militares da ativa contra os da reserva e civis contra militares'.

Já no centro da investigação que mira José Placídio estão publicações feitas pelo general no 8 de janeiro, defendendo que militares com comando de tropa se rebelassem e "entrassem no jogo, desta vez do lado certo".

Como mostrou o repórter Marcelo Godoy, o oficial que exerceu função de confiança no Gabinete de Segurança Institucional (GSI) sob o comando do general Augusto Heleno se dirigiu diretamente ao comandante do Exército, general Júlio César de Arruda, para que ele se colocasse à frente de um golpe de Estado.

No mesmo dia, o coronel da reserva fez outra postagem em que ameaçou o ministro da Justiça, Flávio Dino: "Sua purpurina vai acabar".

José Placídio foi alvo de investigação militar, que concluiu pela existência de autoria e materialidade do crime de 'incitar à desobediência, à indisciplina ou à prática de creme militar'. Os autos, no entanto, foram enviados à Justiça Federal para analise de crime contra a honra do ministro Flávio Dino.

Posteriormente, à Justiça Militar reconheceu sua incompetência para atuar no caso, mandando os autos ao STF. Eles foram distribuídos ao gabinete de Moraes em razão da conexão com o inquérito sobre os atos golpistas de 8 de janeiro.

Antes absolvido em uma investigação de racismo, o ex-assessor especial para assuntos internacionais de Jair Bolsonaro (PL), Filipe Martins, voltou a ser investigado pela realização de um gesto típico de supremacistas brancos, durante uma sessão no Senado Federal, em 2021. A decisão de derrubar a absolvição foi do desembargador Ney Bello. De acordo com o magistrado, há “fortes indícios” de que Martins é apologista de símbolos racistas da extrema-direita. A informação é do g1. 

“O que temos são indícios. Fortes indícios, diria eu. Por serem fortes indícios, não é cabível a manutenção da absolvição sumária do apelado", afirmou o desembargador. Agora, o processo prosseguirá na primeira instância. O caso aconteceu ainda durante a gestão Bolsonaro. À época, a 11ª Vara Criminal do Distrito Federal encerrou o processo por entender que o fato narrado na denúncia do Ministério Público não constituía crime. 

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O gesto foi feito numa sessão remota do Senado, no dia 24 de março de 2021. Filipe acompanhava o então Ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, que acompanharia uma reunião sobre a Covid-19. O símbolo, apropriado por grupos extremistas, é feito com união dos dedos polegar e indicador, mantidos abertos e esticados os dedos médio, anular e mínimo, de forma a caracterizar a formação das letras “WP”, como sigla para o lema racista White Power (“Poder Branco”). O Senador Randolfe Rodrigues identificou o gesto e alertou o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. A Polícia do Senado Federal abriu inquérito. 

Em sua defesa, Filipe alegou que estava ajeitando a lapela de seu paletó. A perícia do Senado desmentiu a versão. “Trata-se de pessoa que entende de política e é conhecedor das suas simbologias específicas, incluindo aquelas que enaltecem torturadores, fascistas e racistas. E utiliza essa simbologia de forma reiterada", disse a perícia à época. 

Em seu voto, o magistrado passa a relatar os casos em que Filipe fez uso destas simbologias: "Quando o então Deputado Federal Jair Bolsonaro se elegeu presidente da República no segundo turno das eleições de 2018, o apelado [Filipe] postou no Twitter: “Está decretada a nova Cruzada. Deus vult!”. O voto ainda cita outros dois exemplos de uso de expressões da extrema direita: Filipe usou um lema da ditadura de Francisco Franco, na Espanha, ao felicitar Carlos Bolsonaro pelo seu aniversário: "¡ya hemos pasao!" (“já passamos!”). 

Em agosto de 2020, Filipe postou a frase em latim "Oderint dum metuant", que significa “Que odeiem, desde que temam”. Essa frase é do poeta romano Lúcio Ácio, mas foi apropriada na década de 1990 pelo grupo neonazista alemão Combat 18. 

Um grupo de parlamentares alinhados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira, 31, um requerimento à Corte para que investigue criminalmente o deputado federal André Janones (Avante-MG) pela suposta disseminação proposital de notícias falsas durante as eleições, com o objetivo de prejudicar a campanha do ex-presidente.

Liderados pelo deputado Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP), eles acusam Janones de ter praticado o crime do artigo 323 do Código Eleitoral, que estabelece como delito o ato de "divulgar, na propaganda eleitoral ou durante período de campanha eleitoral, fatos inverídicos em relação a partidos ou a candidatos e capazes de exercer influência perante o eleitorado". A pena prevista é de dois meses a um ano de detenção, mais multa.

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O fundamento do pedido é uma notícia divulgada a respeito do livro que Janones ainda vai lançar, chamado "Janonismo Cultural: O uso das redes sociais e a batalha pela democracia no Brasil". A reportagem mencionada pelos deputados diz que ele teria admitido na obra que mentiu de propósito e disseminou fake news para "desestabilizar" Bolsonaro antes de um dos debates das eleições de 2022.

"Entre os episódios nos quais reconhece que compartilhou conteúdo falso, o parlamentar (Janones) cita, por exemplo, as menções a um celular do ex-ministro Gustavo Bebianno, morto em março de 2020, e a fake news de que Fernando Collor ganharia um lugar na Esplanada em caso de vitória bolsonarista", diz o texto da representação. O livro vai ser lançado dia 20 de novembro.

A maioria dos signatários da petição pertence ao PL. Além do delegado, estão na lista o filho do ex-presidente, Eduardo Bolsonaro (SP), Carla Zambelli (SP), Marcos Pollon (MS), Gustavo Gayer (GO), Nikolas Ferreira (MG) e Luiz Philippe De Orleans Bragança (SP). Também há deputados do Podemos, do Republicanos, do MDB, do União Brasil e do PSD.

Os deputados pedem que o Supremo receba a representação e a envie para a Procuradoria-Geral da República (PGR), para abertura de inquérito contra Janones. Procurado através da sua assessoria, o deputado mineiro alvo do pedido não se manifestou. Até o momento, o STF não deliberou sobre o pedido.

No último sábado, 28, Janones usou as redes sociais para se manifestar sobre a notícia que os deputados bolsonaristas usam para fazer o pedido de investigação. Ele chamou a reportagem de "mentira deslavada" e negou o crime de que é acusado. "Na matéria, em si, não existe menção a qualquer página do livro, nem tampouco uma fala minha entre aspas, onde eu teria dito que fiz uso de fake news", disse o mineiro.

Em entrevista ao site Poder 360, Janones admitiu, no entanto, fazer "manipulação de informações". E alegou que isso é diferente de divulgar fake news.

Confira a seguir o nome de todos os 41 deputados que assinam o pedido de investigação de Janones:

 

Paulo Bilynskyj (PL-SP)

Marcos Pollon (PL-MS)

Carla Zambelli (PL-SP)

Mauricio Marcon (Podemos-RS)

Fred Linhares (Republicanos-DF)

André Fernandes (PL-CE)

Gilvan da Federal (PL-ES)

Daniela Reinehr (PL-SC)

Coronel Meira (PL-PE)

Mário Frias (PL-SP)

Amália Barros (PL-MT)

Sargento Fahur (PSD-RR)

Sargento Gonçalves (PL-RN)

Silvia Waiãpi (PL-AP)

Bibo Nunes (PL-RS)

Carlos Jordy (PL-RJ)

Ubiratan Sanderson (PL-RS)

Rodrigo Valadares (União Brasil-SE)

Evair Vieira De Melo (PP-ES)

Filipe Barros (PL-PR)

Bia Kicis (PL-DF)

Messias Donato (Republicanos-ES)

Junio Amaral (PL-MG)

Luiz Lima (PL-RJ)

Rodolfo Oliveira Nogueira (PL-MS)

Zé Trovão (PL-SC)

Domingos Sávio (PL-MG)

General Girão (PL-RN)

Coronel Telhada (PP-SP)

Gustavo Gayer (PL-GO)

José Medeiros (PL-MT)

Nikolas Ferreira (PL-MG)

Eduardo Bolsonaro (PL-SP)

Caroline de Toni (PL-SC)

Helio Lopes (PL-RJ)

Luiz Philippe De Orleans Bragança (PL-SP)

Adilson Barroso Oliveira (PL-SP)

Capitão Alden (PL-BA)

Pezenti (MDB-SC)

Alberto Fraga (PL-DF)

Pastor Eurico (PL-PE)

 Na manhã desta quarta-feira (1º), o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e a Polícia Civil cumprem mandados de prisão contra cinco pessoas em uma operação contra uma organização responsável por fraudes licitatórias que causaram um prejuízo ao Detran-PE (Departamento Estadual de Trânsito) superior a R$ 64 milhões. Quatro agentes públicos foram afastados. Os alvos não foram identificados.

O esquema também envolvia empresas de fachada e se baseava em contratos superfaturados. Em um deles, houve o sobrepreço de até 2.425% em alguns itens licitados. Apenas uma das empresas investigadas recebeu do Detran-PE mais de R$ 96.000.000 entre março de 2016 e maio de 2020.

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Os crimes investigados são de organização criminosa, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e fraude à licitação. Além das prisões preventivas e dos funcionários proibidos de entrar no departamento, a Justiça proibiu cinco suspeitos de deixar o país e determinou o sequestro de R$ 64.636.943,19 de 36 pessoas físicas e jurídicas.

Também foram apreendidos 28 veículos e 30 pessoas foram proibidas de efetuar contratos com o poder público. A investigação destaca que a atual diretoria do Detran-PE não é alvo do inquérito e que a gestão contribui para o cumprimento das ordens judiciais.

A Polícia Civil de Roraima tenta prender o ex-senador Telmário Mota na investigação sobre o assassinato da mãe de sua filha, Antônia Araújo de Sousa, de 52 anos. O ex-parlamentar é suspeito de ser o mandante do crime. Filiado ao Solidariedade, Mota está fora do Senado há dez meses. No ano passado, tentou a recondução ao cargo, mas não foi reeleito.

Mota foi senador entre 2015 e 2022. Nas eleições do ano passado, obteve 19 mil votos e terminou em terceiro lugar na disputa em Roraima, atrás de Hiran Golçalves (PP) e Romero Jucá (MDB).

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A investigação foi aberta para apurar os responsáveis pelo assassinato de Antônia Araújo, mãe de uma filha do ex-senador. A jovem de 17 anos acusou Telmário de estupro no ano passado. A adolescente narrou que ele tentou tirar a roupa dela em um passeio no Dia dos Pais. Antônia ficou ao lado da filha na denúncia. Quando o caso veio a público, ele negou as acusações e disse ser vítima de perseguição de adversários políticos. O Estadão procurou Telmário Mota nesta segunda-feira, 30, mas ainda não obteve retorno até a publicação deste texto.

A ex-mulher de Telmário foi morta com um tiro na cabeça no dia 29 de setembro no bairro Senador Hélio Campos, na zona oeste de Boa Vista (RR), por dois homens em uma moto. Ela foi abordada quando saía de casa para trabalhar. Um deles perguntou seu nome e, ao confirmar a identidade, atirou.

Duas pessoas próximas a Telmário o colocaram no centro das suspeitas da Delegacia Geral de Homicídios. Uma assessora do ex-senador foi vista indo entregar a moto aos assassinos um dia antes do crime. Os investigadores também descobriram que a moto foi comprada pelo sobrinho do ex-senador.

Telmário Mota, de 65 anos, é formado em Economia pela Universidade Católica de Salvador. Atuou como assessor técnico da Corregedoria-Geral do Tribunal de Contas do Estado de Roraima (TCE-RR).

O ex-senador iniciou a trajetória na política em movimentos sociais, em 1990. Foi eleito pela primeira vez à Câmara Municipal de Boa Vista, assumindo o cargo de primeiro suplente em 2005. Em 2008, Mota foi o terceiro vereador mais votado da capital roraimense.

Nas eleições de 2010, Mota alcançou 54 mil votos, mas não foi eleito ao Senado. Já em 2014, em mais uma tentativa de chegar ao Legislativo federal por Roraima, foi o mais bem votado da história no Estado, com 96.888 votos e conquistou o posto em Brasília.

Antes de se filiar ao Solidariedade, Telmário esteve nas fileiras de PSDC (1996-2005), PDT (2005-2017), PTB (2017-2019) e PROS (2019-2023). Esteve ao lado da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) durante parte do processo de impeachment, em 2016, quando estava filiado ao PDT. Com o andamento do processo, mudou de posição e votou a favor do impeachment.

Durante as eleições de 2018, o ex-senador, então filiado ao PTB, deixou o partido após a sigla declarar apoio a Jair Bolsonaro no segundo turno. Em 2022, no entanto, voltou a mudar de posição e declarou ser apoiador do ex-presidente. "Temos trabalhado sempre na base do presidente Jair Bolsonaro. Telmário é Bolsonaro", afirmou em um vídeo divulgado antes do pleito.

"Eu estou ao lado do presidente Jair Bolsonaro, em todos os projetos e ações que venham desenvolver Roraima e o Brasil. Votei com o governo em todos os seus projetos, mas como senador da República, tenho a obrigação de cobrar e fiscalizar seus atos. Isso significa um trabalho independente e harmônico entre os Poderes", disse.

Ex-senador é acusado pela filha

Uma filha adolescente do ex-senador o acusou de assédio sexual e conseguiu uma medida protetiva contra ele na Justiça. O parlamentar nega o crime e diz ser vítima de "perseguição política", além de alegar que a menina tem "distúrbios psicológicos". O caso foi registrado pela polícia como estupro de vulnerável. As informações são do portal G1.

A adolescente afirmou ao portal que o senador encostou em suas partes íntimas e tentou tirar sua roupa durante um passeio no Dia dos Pais. Ela diz que ele sempre foi um pai distante, mas que ambos mantêm contato. Ela não é filha da esposa atual do senador, mas de um relacionamento dele com outra mulher.

Segundo o relato da adolescente, ela combinou um passeio com o pai e estranhou quando o ex-senador sugeriu levá-la à noite para um lago, a princípio, e depois propôs que eles fossem "beber". Ela afirma que o parlamentar estava "claramente bêbado" quando chegou para buscá-la. No carro, segundo ela, ele começou a tentar tirar sua roupa e a tocá-la.

Ao G1, ele disse ser "vítima de uma montagem política que vislumbra atacá-lo no período eleitoral".

Investigado por agressão contra jovem

Telmário é investigado por ter supostamente agredido uma jovem de 19 anos até a perda de consciência da vítima, em 2015. Maria Aparecida Nery de Melo registrou boletim de ocorrência em 31 de dezembro de 2015, no qual acusa Mota, com quem disse manter relacionamento à época, de agredi-la com socos e chutes em sua casa. O caso foi revelado pelo jornal Folha de S. Paulo. O exame de corpo de delito constatou lesões pelo corpo da vítima. Ela também relatou ameaças de morte por parte dele para que não houvesse uma denúncia dos episódios de agressão.

Em agosto de 2016, o então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de abertura de inquérito contra o ex-senador. O ministro Gilmar Mendes autorizou a abertura de investigação por entender haver "indícios mínimos da existência do crime e de sua autoria - exame de corpo de delito e declarações da suposta vítima".

Sobre a acusação, a assessoria do senador informou, à época da denúncia, que Mota estava "tranquilo" e buscava celeridade na apuração do caso, que classificou como "calúnia".

Investigação sobre dinheiro na cueca

O ex-senador é um dos investigados sobre supostos desvios de recursos destinados ao combate da covid-19. Ele é um dos alvos da apuração que flagrou o senador Chico Rodrigues (DEM-RR) com dinheiro na cueca. Rodrigues foi proibido pelo ministro Luís Roberto Barroso, do STF, de manter qualquer tipo de contato com Mota.

O Ministério da Saúde investiga a morte de três crianças no município de São João del-Rei (MG) e um possível surto causado pela bactéria Streptococcus pyogenes. Uma equipe técnica da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente está na cidade desde a última sexta-feira (27), a pedido da Secretaria de Saúde de Minas Gerais. 

“Até o momento, não há evidências que comprovem surto ou risco à saúde da população de São João del-Rei, bem como nenhuma evidência epidemiológica que justifique alteração na rotina das atividades da população local. Pelas informações recebidas até agora, também não há evidências que conectem o Streptococcus pyogenes aos óbitos”, informou o ministério. 

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Também estão sendo feitas investigações para busca de casos suspeitos; dadas orientações ao município para investigação epidemiológica; realizados exames laboratoriais para diagnóstico; e treinamento com a rede assistencial do município, com o objetivo de orientar na detecção e no tratamento oportuno de casos suspeitos de infecção”, completou a pasta. 

No último sábado (28), uma equipe técnica do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde de Minas Gerais esteve em São João del-Rei para realizar trabalho de campo a fim de verificar indícios sobre os casos de infecção, “de modo a identificar os agentes infecciosos e o tratamento que deve ser adotado”. 

Os técnicos se reuniram na semana passada com representantes do Programa de Treinamento em Epidemiologia Aplicada aos Serviços do Sistema Único de Saúde, do Ministério da Saúde, para apresentar o cenário e traçar estratégias para a investigação epidemiológica a ser conduzida no município.  

As amostras coletadas relativas aos casos seguem em análise. Em nota, a Secretaria de Saúde de Minas informou não haver, até agora, critérios que comprovem surto ou risco à saúde da população de São João Del Rei, “bem como nenhuma evidência epidemiológica que justifique a alteração na rotina das atividades da população.” O órgão informou ainda não recomendar o fechamento de escolas. 

Na última quarta-feira (25), a secretaria capacitou, por meio de videoconferência, um grupo de 122 profissionais de saúde da Unidade Regional de São João Del Rei com o objetivo de orientar a rede local na detecção e no tratamento oportuno de casos suspeitos de infecção bacteriana, com a identificação dos devidos diagnósticos. 

Por fim, a secretaria alertou que o melhor meio de informação para a população são os canais oficiais. “A Secretaria de Saúde de Minas Gerais reforça que, em caso de sintomas como febre, garganta inflamada e descamação da pele, a orientação é procurar imediatamente uma unidade básica de saúde para diagnóstico correto e tratamento adequado.” 

O ex-senador Telmário Mota é apontado pela Polícia Civil de Roraima como suspeito de matar a ex-companheira e mãe de uma de suas filhas. Antônia Araújo de Sousa, de 52 anos, levou um tiro na cabeça quando saiu de casa para trabalhar, no dia 29 de setembro.

A mulher foi vítima do atentado por volta das 6h30, em Senador Hélio Campos, na Zona Oeste de Boa Vista. Na manhã desta segunda (30), três mandados de prisão e sete de busca e apreensão estão sendo cumpridos em uma operação conjunta entre as polícias Civil e Militar. Telmário estaria em Brasília, onde é procurado pela investigação.

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De acordo com a Rede Amazônica, o ex-parlamentar participou de uma reunião na fazenda Caçada Real, onde o assassinato foi planejado. O sobrinho do político, Harrison Nei Correa Mota, conhecido como "Ney Mentira", ficou encarregado da execução.

A investigação descobriu que a moto usada pelos autores do crime foi comprada por Ney por R$ 4 mil em espécie, mas foi colocada em nome de outra pessoa e com documentação irregular. A assessora de Telmário também foi vista indo entregar a moto aos assassinos um dia antes do crime

"[Após comprar a moto, o sobrinho a entregou] para uma assessora do ex-senador levar até uma oficina e realizar alguns reparos/revisão. Em seguida, pediu para a assessora entregar a moto para os autores do crime em um local indicado", cita trecho do relatório da investigação.

O suspeito de atirar em Antônia é Leandro Luz da Conceição. Ele também é apontado pelo latrocínio da empresária Joicilene Camilo dos Reis, de 47 anos. Em dezembro de 2019, ela foi encontrada morta dentro da própria casa, com as mãos amarradas por um fio elétrico, em Rorainópolis, no Sul do estado.

Uma mulher foi levada presa, neste sábado (28), suspeita de ter matado o próprio esposo, na residência onde moravam em Maceió, Alagoas. Ela foi levada para a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde o caso foi registrado. A vítima era Rodrigo Viana, sargento da Polícia Militar (PM), lotado no Batalhão Escolar (BPESC). 

Uma equipe da PM foi acionada ao local do crime para atender a um chamado de violência doméstica. Ao chegar em frente à casa, tentaram contato com o interior e ouviram três disparos. Os policiais encontraram o sargento ferido no chão e sua esposa segurava uma arma de fogo. 

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Ele chegou a ser encaminhado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Benedito Bentes, mas não resistiu e morreu no local. 

 

Um homem, suspeito de matar a própria esposa, na cidade de Varjota, no interior do Ceará, foi preso neste sábado (28). O corpo da professora Flávia Maria Lopes de Sena Vasconcelos foi encontrado na última quarta-feira (25), com cerca de oito golpes de faca. O marido chegou a ser preso no mesmo dia, mas havia sido liberado. 

A polícia aponta que ele a teria matado na noite da terça-feira (24), no mesmo dia em que ela foi dada como desaparecida por ele, em uma publicação nas redes sociais.  

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"Amigos, minha esposa saiu para fazer caminhada às 19h e até agora, 00:22, não voltou para casa. Já procurei em todos os lugares e a polícia já foi acionada. Pelo amor de Deus me liguem ou me mandem mensagem. Nossa família está sem chão", diz a mensagem divulgada pelo homem. 

Mensagem publicada pelo suspeito do crime. Imagem: Reprodução/redes sociais 

O caso está sendo investigado pela Delegacia Municipal de Varjota, que segue apurando informações para confirmar a autoria do crime. 

Flávia era professora na Escola Tereza Aragão Ximenes, em Varjota. A Secretaria de Educação da cidade suspendeu as aulas no local no dia da confirmação de sua morte. A vítima deixa dois filhos. 

 

O marido da cantora gospel Sara Mariano, que foi encontrada morta na última sexta-feira (27), foi preso na madrugada deste sábado (28) após ter confessado o crime à polícia. Sara estava desaparecida há três dias e o próprio marido chegou a publicar nas redes sociais mensagens à procura de seu paradeiro. O caso aconteceu no município de Dias D’Ávila, na Região Metropolitana de Salvador, na Bahia. 

Ederlan Mariano está preso temporariamente na 25ª Delegacia Territorial (DT/Dias D’Ávila), onde a ocorrência foi registrada, por um prazo de até 30 dias. Segundo o pedido de prisão, expedido pelo juiz Antônio Marcelo Oliveira Libonati, o delegado Euvaldo Costa informou que o suspeito tinha intenções de obstruir as investigações. O texto relata que Ederlan “deixou claro sua intenção de destruir as possíveis provas que estavam armazenadas no celular da vítima e prejudicar as investigações dos fatos, bem como impedir a aplicação da lei pena”. 

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O corpo de Sara foi encontrado na BA-093, na altura de Dias D’Ávila, e estava parcialmente carbonizado. Ederlan havia informado à polícia que na última vez que Sara foi vista com vida, ela estava a caminho de um evento em uma igreja em outra cidade, mas não soube informar o local nem o evento.  

A família de Sara também aponta Ederlan como autor do crime. Sua irmã, Soraya Correia, publicou uma mensagem de áudio de Sara, em que ela desabafa preocupação por Ederlan querer comprar uma arma de fogo. Na mensagem, a vítima afirma que se ele comprasse, se separaria dele, por ele ter um temperamento explosivo. Sara e Ederlan estavam casados há 15 anos e têm uma filha de 11 anos de idade. 

 

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) cumpriu mandados de busca e apreensão para apurar o envolvimento de policiais militares na morte da família de Alex Samurai, suspeito de matar dois integrantes da corporação. Entre os dias 14 e 15 de setembro, cinco pessoas da mesma família foram executadas nas cidades de Camaragibe e Paudalho.

A resposta da Promotoria de Justiça Criminal de Camaragibe contou com o apoio da Corregedoria da Secretaria de Defesa Social. "Dada a complexidade dos fatos, a partir de Procedimento de Investigação Criminal específico, sob sua presidência, foram requeridas medidas cautelares ao Poder Judiciário a fim de possibilitar uma compreensão mais aprofundada de como os fatos ocorreram e de quem deles, em tese, teve alguma participação", aponta em nota.

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Os alvos da operação e o número de ordens judiciais não foram revelados pelo MPPE. "Em face do sigilo sob o qual tramitam as diligências, não há possibilidade de serem divulgadas maiores informações", se limitou no comunicado.

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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu, nesta sexta (20), 170,3 kg de maconha em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. A carga estava distribuída em 19 sacos grandes, no interior do veículo. O condutor desobedeceu a ordem de parada da PRF, quando passava na altura do km 129 da BR-407. 

Os suspeitos que estavam no carro acessaram o centro da cidade em alta velocidade. Segundo a PRF, que acompanhou o trajeto do veículo, o motorista transitou no canteiro central, passou sinal vermelho e abandonou o veículo modelo HB20 em uma localidade chamada Vila Mocó. Os dois suspeitos conseguiram fugir. 

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O carro e toda a carga apreendida foram encaminhados para a Delegacia de Polícia Civil. 

 

Uma entidade terapêutica em Petrolina, no Sertão do estado, foi interditada, na última terça-feira (17), por meio de uma ação civil pública movida pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE), informou o órgão nesta quinta-feira (19). A diretoria do Centro de Recuperação Evangélicos Livres para Servir (CRELPS) foi demovida e a prefeitura da cidade se tornou encarregada de gerenciar e nomear um interventor. 

No local foram resgatadas 59 mulheres, sendo 32 idosas em situação de abandono e outras 27 com quadro de doenças mentais, depressão, dependência química e alcoólica. As pacientes estão sendo acompanhadas por órgãos de assistência social e de saúde do município para avaliar e encaminhá-las para a desinstitucionalização, processo de reinserção ao convívio familiar e em sociedade. 

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Os peritos também encontraram verduras e frutas em estado de putrefação, e medicamentos armazenados sem receituário nem documento para atestar as compras. Algumas receitas foram encontradas, sendo todas datadas do mesmo dia, e com os mesmos medicamentos prescritos. 

Segundo as promotoras da 3ª e 4ª Promotorias de Justiça da Cidadania, o contato com as famílias foi rápido e eficaz.

“A única coisa que elas queriam era falar com a família. E quando os familiares entenderam que elas estavam no lugar errado, de pronto, foram buscá-las. Ao contrário do que se propagou, lá estava sendo tirada a liberdade dessas internas, todas foram ouvidas com muito cuidado e elencaram uma série de situações”, afirmaram. 

Extorsão e trabalho análogo à escravidão 

As promotoras relataram ainda que familiares das internas teriam sido procurados pela antiga proprietária da Casa para pagamentos de valores de débitos inexistentes.

“Muitas dessas mulheres podem ter sido lesadas no que diz respeito a empréstimos, a compras realizadas com os cartões delas. Vários foram apreendidos e já estão com a polícia para investigação”, informaram. 

As apurações ainda levantam a suspeita de trabalho análogo à escravidão no local, devido à falta de documentação e contratos trabalhistas por parte das funcionárias. Também foi constatado que muitas das pessoas que trabalhavam no espaço eram ex-internas que nunca saíram de lá depois da alta clínica.

“Não há nenhum registro em carteira de trabalho, e os contratos que o interventor encontrou foram assinados em 2 de setembro deste ano, após as inspeções e interdições”, destacaram as Promotoras. 

A fiscalização do CRELPS começou ainda em 2020, quando foi instaurado procedimento investigatório. Desde então foram levantados problemas de gestão do espaço, e as investigações já apontaram casos de violência psicológica, agressões físicas, injeções sedativas, trancafiamento de pacientes, corte do contato com familiares, retenção de objetos pessoais e falta de itens de higiene pessoal básica. 

Histórico 

A primeira interdição do local foi feita em outubro de 2021, tendo como premissa principal a proibição da entrada de novas internas. Em novembro de 2022, um reforço de alerta foi feito pela Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa), pelos riscos ao qual as internas estavam expostas. As ações mais enfáticas foram realizadas apenas a partir de setembro de 2023, quando a gestão do local foi transferida para a prefeitura de Petrolina, e a interdição total foi feita.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) sugeriu, nessa quarta-feira (18), que a Polícia Federal (PF) analise as doações, via Pix, recebidas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O pedido de investigação partiu dos senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Fábio Contarato (PT-ES) e Jorge Kajuru (PSB-GO) e da deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ). Eles atribuem ao ex-presidente crime contra a economia popular e estelionato.

A PGR negou abrir novo inquérito para apurar as doações, por considerar que os parlamentares não poderiam ter entrado com o pedido direto no Supremo Tribunal Federal (STF), mas sugeriu o encaminhamento à PF. A decisão cabe ao ministro Alexandre de Moraes.

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Segundo a PGR, o setor de Coordenação de Inquéritos nos Tribunais Superiores da Polícia Federal, que cuida de investigações sobre autoridades, deve analisar se há conexão entre as doações e a investigação das milícias digitais. Bolsonaro é um dos investigados no caso.

"Mostra-se relevante o encaminhamento da representação à Polícia Federal para apurar se as informações prestadas nesta representação efetivamente possuem conexão com o objeto destes autos. Em especial se as transações atípicas, noticiadas pelo Coaf à mencionada CPMI, foram realizadas por doadores envolvidos na organização criminosa investigada nestes autos", diz um trecho do parecer da Procuradoria.

O subprocurador Carlos Frederico Santos, que assina o documento, fez críticas duras aos parlamentares. Ele afirmou que os políticos têm acionado o STF com "intenções midiáticas" e que as representações devem ser feitas ao Ministério Público. "É inadmissível a intervenção parlamentar nestes autos", escreveu.

As doações a Bolsonaro alcançaram a marca de R$ 17 milhões, em 769 mil transferências no primeiro semestre de 2023. A campanha começou para ajudar o ex-presidente a pagar multas impostas em condenações judiciais.

A Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) abriu investigação sobre a conduta do desembargador do Pará que disse que "gravidez não é doença" em uma sessão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 8º Região realizado em Belém nesta terça (10).

A advogada Suzane Teixeira, que estava em trabalho de parto nesta terça, pediu para que a audiência de um caso em que fazia parte fosse adiado. Em resposta, o desembargador Georgenor de Sousa Franco Filho, que é presidente da 4ª Turma do TRT, disse que a sua gestação não era um motivo suficiente para suspender o julgamento e citou uma fala atribuída a um ex-governador do Pará.

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"Gravidez, já dizia Magalhães Barata, que já foi governador do Pará, gravidez não é doença", disse Filho. Em seguida, uma desembargadora respondeu: "Não é uma doença, mas é um direito".

Georgenor também disse que Teixeira não era uma parte do processo, e sim "apenas uma advogada" e que poderia ter sido substituída por outro defensor. "Mandava outro substituto, essa é a coisa mais simples que tem. São mais de dez mil advogados em Belém e acho que todos tem as mesmas qualidades e qualificações", disse.

Conselheiros dizem que desembargador desprezou gravidez

Após a divulgação das declarações de Georgenor, quatro conselheiros apresentaram uma representação formal à Corregedoria do CNJ pedindo a abertura de uma reclamação disciplinar. O CNJ afirmou que irá analisar se o desembargador teria adotado posturas que podem configurar uma "violação de deveres funcionais da magistratura".

Na representação, os conselheiros argumentaram que o Georgenor teria desprezado o contexto de gravidez da advogada e teria denotado uma discriminação de gênero após o pedido de adiamento da sessão. Assim que viu a gravação da sessão, o corregedor nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão, apontou que a postura do magistrado pode ter "violado o dever de urbanidade para com os colegas e partes", mas afirmou que é preciso analisar uma possível inconformidade com direitos que são assegurados para as defensoras em período de parto.

"É preciso, durante todo o processo judicial, questionar se as assimetrias de gênero estão, de qualquer forma, presentes no conflito apresentado, com especial atenção ao tratamento das partes envolvidas, como advogadas, promotoras, testemunhas e outros atores relevantes. O magistrado comprometido com o julgamento com perspectiva de gênero deve estar sempre atento às desigualdades estruturais que afetam a participação dos sujeitos em um processo judicial", ressaltou o ministro.

Em 2016, foi sancionada a lei nº 13.363/2016, que concedeu garantias para advogada gestantes, sendo entre elas a suspensão de até 30 dias dos prazos processuais quando estiver sob trabalho de parto. O pedido de adiamento é concedido desde que haja uma notificação escrita da solicitante, como foi o caso em Belém.

Desembargador pediu desculpas

Nesta quarta-feira, 11, o desembargador Georgenor enviou uma nota ao Estadão informando que verificou que a sua manifestação foi "profundamente indelicada e infeliz" e pediu desculpas para a advogada grávida e outras colegas de profissão que "tenham se sentido ofendidas". O juiz do TRT disse também que é "impossível não cometer erros, mas imprescindível reconhecê-los para podermos seguir a eterna estrada do aprendizado".

"Até mesmo em respeito às mulheres de minha vida (minha falecida mãe, minha mulher, minha filha, minha nora e minha neta), lamento profunda e sinceramente pelo ocorrido e reitero meu respeito a todas as mulheres profissionais que não medem esforços a cumprir com a difícil missão de observarem suas jornadas múltiplas", disse o desembargador.

A governadora de Pernambuco Raquel Lyra, afirmou, nesta quarta-feira (11), que as investigações sobre a chacina de Tabatinga, no município de Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife, estão sendo realizadas com “muita cautela”. A afirmação foi dada durante evento de anúncio de investimentos do governo federal para segurança pública no estado e municípios.  

Segundo Lyra, a inteligência da Polícia Civil está à frente do caso. “[As investigações estão em] andamento desde o primeiro momento, com a inteligência da Polícia Civil atuando, como fazem em todos os assassinatos. A gente tem tido muita cautela nas duas investigações, em respeito à morte, obviamente, dos policiais, e também a morte das vítimas que foram, durante a noite, assassinadas”, declarou a gestora. 

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Medidas para combater a violência policial 

Pernambuco recebeu, nesta quarta-feira (11), um aporte de R$ 160 milhões do governo federal, por meio do Plano de Ação pela Segurança (PAS) e do Programa Nacional de Segurança Pública e Cidadania (Pronasci). Apesar de não haver discriminado na lista dos investimentos, a governadora confirmou que os esforços também caem em cima da questão da violência policial. “Está sendo um investimento de poder garantir cada vez mais sensibilização, qualificação. Sempre que houver um caso [de violência policial], a gente vai apurar e com o rigor da lei, poder fazer a aplicação da penalidade cabível”, disse. 

Relembre o caso 

No dia 14 de setembro, dois policiais militares foram mortos em serviço, ao abordarem Alex Silva, morador do bairro de Tabatinga, em Camaragibe. Durante a troca de tiros, uma mulher grávida e um adolescente ficaram feridos. Na madrugada após a morte dos policiais, os três irmãos de Alex foram assassinados, e sua mãe e sua companheira foram encontradas mortas em um matagal no município de Paudalho, na zona da Mata Norte, na manhã do dia 15. No mesmo dia, Alex foi capturado e morto, mas ainda conseguiu deixar outros dois policiais feridos na ação, totalizando oito mortos, sendo seis da mesma família, e quatro feridos, em menos de 24 horas, e sobre o mesmo caso. 

Segundo a Secretaria de Defesa Social (SDS), o suspeito não possuia antecedentes criminais, e seu porte de arma era regulamentado, com classificação de licença para colecionadores, atiradores desportivos e caçadores (CAC).

O brinquedo que arremessou uma mulher de 34 anos, causando traumatismo e fraturas, foi removido, na última sexta-feira (6), do local onde ficava, no parque Mirabilandia, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife. O equipamento foi levado para o pátio de manutenção do parque após o Instituto de Criminalística ter concluído as investigações relacionadas ao que pode ter causado o acidente com a professora Dávine Cordeiro

A desmontagem foi aparelho foi autorizada pelo delegado Rodrigo de Queiroz Leite, da Delegacia do Varadouro, em Olinda, responsável pelo caso. De acordo com a empresa que gerencia o parque, o brinquedo vai passar por uma análise detalhada. 

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O Wave Swinger foi inaugurado no Mirabilandia em novembro de 2020, na lista de brinquedos radicais. Ele gira no próprio eixo, e os usuários são colocados em balanços pendurados por cabos de aço, se movimentando por meio de força centrífuga, em uma altura de até 12 metros. 

Dávine foi arremessada contra uma haste de ferro que sustenta a cabine de controle do brinquedo, e depois caiu no chão. Ela sofreu traumatismo cranioencefálico e fraturas expostas no braço esquerdo.

Uma jovem de 22 anos foi encontrada morta, no último domingo (8), em um motel no bairro da Imbiribeira, zona Sul do Recife. Ela teria sido vítima de feminicídio, crime cometido pelo homem que estava com ela no quarto, e que foi preso assim que a Polícia Civil chegou ao local. 

O primeiro acionamento foi ao 19º Batalhão de Polícia Militar (BPM), que teria recebido ligação do pai do suspeito. 

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A Equipe de Força Tarefa de Homicídio da Capital prendeu o homem de 32 anos, autuado pelo feminicídio consumado. De acordo com a Polícia Civil, relatos afirmam que a vítima e o autor estariam consumindo substâncias análogas a entorpecentes e iniciaram uma discussão. A briga chegou a proporções extremas, onde o agressor prendeu o pescoço da mulher, e ela teria se engasgado, falecendo em seguida. 

A corporação informou ainda que o suspeito foi levado à delegacia para realização dos procedimentos cabíveis, ficando em seguida à disposição da Justiça.

A Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC), órgão regulador do mercado financeiro no pais, investiga se o bilionário, Elon Musk, violou as leis de valores mobiliários ao comprar ações do Twitter. A informação foi divulgada pela agência de notícias Bloomberg, nesta quarta-feira (5). O proprietário do X, nome atual da plataforma, teria sido convocado a testemunhar, mas não compareceu ao último depoimento.

Musk estaria sendo investigado desde abril de 2022 quando iniciou o processo de compra do Twitter por US$ 44 bilhões - antes de comprar a rede social, ele adquiriu 9,2% das ações, mas só reportou a transação para as autoridades no mês seguinte, o que contraria as regras do regulador local. A comissão solicitou milhares de documentos inclusive de outras pessoas envolvidas na transação.

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O empresário testemunhou duas vezes, em julho de 2022, e deveria ter dado novo depoimento em 15 de setembro de 2023, ele não compareceu. Segundo a comissão, o dono do X teria feito uma série de objeções à investigação, alegando que o caso não deveria ser tratado em São Francisco. Agora, a SEC quer forçar o bilionário a comparecer para um novo depoimento.

Durante o processo, os investigadores sugeriram novas datas e a possibilidade de mudança do local para coleta do testemunho para a cidade Fort Worth, Texas, onde Musk reside legalmente, mas o empresário não voltou atrás. Em comunicado, o advogado de Elon Musk, Alex Spiro, confirmou as informações, afirmando que a comissão "tomou o testemunho do Sr. Musk várias vezes nesta investigação equivocada" e enfatizou "já chega".

O processo ocorre de "maneira contínua e não pública". Declarações e divulgações feitas sobre as transações de ações estão sendo revisadas, de acordo com um documento entregue ao Tribunal Federal em San Francisco. Centenas de documentos já estão nas mãos das autoridades estadunidenses.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), procurou o ministro da Justiça, Flávio Dino, e o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, para obter informações e pedir a apuração do assassinato do irmão da deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP) e de dois colegas médicos em um quiosque no Rio de Janeiro. Lira solicitou ainda que a Câmara seja informada do andamento das investigações.

Em nota divulgada à imprensa, a Mesa Diretora da Câmara repudiou toda e qualquer violência e se solidarizou com os familiares e amigos da vítimas.

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"O presidente Arthur Lira tentou o contato e mandou condolências à parlamentar paulista, Sâmia Bomfim, se solidarizando e colocando os serviços da instituição à disposição, inclusive para a sua segurança pessoal", informou a nota. 

*Da Agência Câmara de Notícias

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