Tópicos | Isaltino Nascimento

Com a redução de recursos federais para áreas como saúde e educação, visando atender a redução do preço do óleo diesel, o deputado estadual Isaltino Nascimento (PSB) questionou sobre quais interesses a Petrobras tem atendido, se os do Brasil ou do exterior. Ao analisar as políticas adotadas pelo governo do presidente Michel Temer (MDB), com cortes na ordem de mais de R$ 13 bilhões, o pessebista disse que a estatal precisa gerar lucros, mas não em detrimento da merenda escolar, por exemplo. 

“O governo brasileiro vem entregando descaradamente a riqueza do país para o capital estrangeiro e nós estamos pagando alto por isso. Tiram da educação e da saúde, mantendo uma política de preço que salvaguarda o exterior e a Petrobras, que deveria atender aos interesses do povo brasileiro”, ressaltou Isaltino.

##RECOMENDA##

O deputado também salientou sobre a política em estatais petrolíferas de outros países. “Será que na Statoil, estatal norueguesa, o governo não dá um direcionamento, um pitaco na política de preço?”, questiona Isaltino. “É o governo brasileiro quem tem que tomar conta dos nossos interesses. E a Petrobras é uma empresa que tem que gerar lucro, mas não à custa da merenda escolar”, retrucou.

Na opinião de Isaltino, a Petrobras só servirá para pagar ao País o imposto de renda e seu lucro será repassado diretamente aos acionistas estrangeiros.

“Essa é a condução cruel desse governo ilegítimo. Temos um patrimônio nacional, uma empresa que descobriu a maior reserva de petróleo recente do mundo, o pré-sal, mas que será entregue aos Estados Unidos”, explica. “E se não chegar essa redução de R$ 0,46% na bomba, casado com um governo federal sem qualquer autoridade, correremos sérios riscos de tudo parar novamente”, completou.

Os deputados estaduais retornam as atividades legislativas nesta quinta-feira (1º), às 15h. Durante a sessão de abertura dos trabalhos anuais haverá pronunciamentos do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Guilherme Uchoa (PDT), e dos líderes da oposição e do governo, Sílvio Costa Filho (PRB) e Isaltino Nascimento (PSB), respectivamente. Além disso, é aguardada a participação do vice-governador, Raul Henry (MDB), que está na titularidade da gestão estadual por ocasião das férias do governador Paulo Câmara (PSB). 

Para Uchoa, “este promete ser um ano muito melhor para todos os pernambucanos e pernambucanas”. “A nossa economia tem crescido e a geração de empregos em nosso Estado também”, ponderou. 

##RECOMENDA##

O debate na Alepe também deve ser norteado pela disputa eleitoral que marcará 2018, assunto que também exigirá jogo de cintura dos líderes das bancadas. O governo tentará defender o governador do desgaste da imagem visando à reeleição, enquanto a oposição permanecerá no embate contra Paulo Câmara.  

Defensor pessebista, Isaltino Nascimento disse acreditar que “o primeiro semestre será bem produtivo”. “Esperamos que a gente saiba ter uma convivência tranquila e respeitosa, apesar dos posicionamentos diferentes que há na Casa, e que nós possamos manter uma relação harmônica e tranquila. Devemos ter sempre sobriedade na disputa das ideias para dar continuidade ao trabalho no Legislativo”, defendeu.

Já Sílvio Costa Filho acredita que a bancada de oposição deve “encerrar 2018 maior do que está começando”. “No ano passado, realizamos o programa de escuta e de diálogo (com a sociedade) Pernambuco de Verdade, em nove microrregiões do Estado. Infelizmente, o que constatamos é que nesses últimos três anos os problemas só fizeram se acentuar. Agora, vamos retomar esse debate com a população da Região Metropolitana do Recife e, ao final, teremos o maior retrato da realidade de Pernambuco já realizado pela Oposição”, destacou.

Diante dos sinais de articulações entre o PT e o PSB mirando a disputa eleitoral de 2018, o governador Paulo Câmara (PSB) afirmou, nesta quinta-feira (5), que os dois partidos têm hoje “ideias diferentes” e pontuou que não há nenhum tipo de “aproximação” das duas siglas. O pessebista, que deve concorrer à reeleição, disse que o foco dele agora não é o pleito, mas as ações do governo.

“Tenho buscado e aprendi isso, depois de ter sido secretário, que fazer política é buscar o diálogo e a unidade sempre. Tenho buscado a unidade, onde temos identidade.  Vou conversar com todas as forças políticas que querem ajudar Pernambuco. Há muitas especulações, mas não há nenhum tipo de aproximação do nosso campo com o PT, desde Eduardo [Campos]. Temos ideias hoje diferentes”, declarou o governador, em entrevista à Rádio Jornal. Nas últimas semanas, o governador travou diálogos com o senador Humberto Costa (PT) e o próprio PT recebeu afagos do líder do governo na Assembleia Legislativa (Alepe), Isaltino Nascimento (PSB). 

##RECOMENDA##

Para Câmara, o debate eleitoral agora interessa apenas à oposição. “Para 2018, quando esse debate for feito, porque está muito muito cedo - o debate político agora só interessa à oposição, a população quer saber do governo e temos muitas coisas para fazer - onde pudermos fazer unidade, vamos fazer. Tivemos agora a oportunidade de aproximação com o PDT, que eu já queria faz um tempo. Agora vamos focar na administração que é isso que o povo quer”, salientou. 

Com a tendência clara da construção de um palanque antiTemer liderado pelo próprio governador no Estado, Paulo foi indagado se tem encontrado dificuldades em firmar parcerias e angariar ações para Pernambuco no Governo Federal. 

“Vou continuar a administrar Pernambuco como o povo quer, Vamos continuar levando para o Governo Federal os pleitos e esperamos ter respostas. Esta cada dia mais difícil de ter respostas. O governo Temer hoje se preocupa com a sobrevivência política e eu me preocupo com a sobrevivência do meu povo. O Brasil está parado, precisa de ação, de planejamento para o futuro”, declarou. “Não é possível que tenhamos tanto desemprego e confusão e as pessoas só pensam em sobrevivência política. O Estado é para servir ao povo, não é para outra coisa”, acrescentou. 

Segundo ele, o contato com os ministros pernambucanos Mendonça Filho (Educação) e Bruno Araújo (Cidades) é tranquilo. “Estou conversando com Mendonça e Bruno sobre temas administrativos. Não é momento de conversar sobre temas que não sejam esses”, disse.

O início do processo de privatização de ativos da Eletrobras, que também pode levar à venda da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), pelo ministro de Minas e Energia, Fernando Filho (PSB), tem repercutido diante do setor energético e entre os políticos. Uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) tratou sobre o assunto, nesta segunda-feira (4). Durante o debate, argumentos contrários ao processo e ideias para ampliar a discussão foram expostas. 

Presidente da Frente em Defesa da Chesf na Câmara dos Deputados, Danilo Cabral (PSB) reafirmou que ainda hoje vai dar entrada em um requerimento pedindo para que o processo seja suspenso por 120 dias. “Está muito claro que faltam informações. O que mais chamou a atenção é que a Chesf não foi ouvida. Ela sequer teve direito de saber o que ia acontecer, quem dirá a sociedade. É um patrimônio do nordestino. Não é a primeira vez que isso ocorre”, declarou.

##RECOMENDA##

Segundo Cabral, a junção das “forças políticas de Pernambuco” ajudaram a impedir uma posterior privatização da Chesf. “Isso não é uma bandeira de ninguém individualmente, mas de todos os pernambucanos e nordestinos. Faço o apelo para que o ministro possa dar um tratamento aos pernambucanos igual ao que ele deu a Renca na Amazônia. Ele que é um pernambucano, uma pessoa que tem as suas origens no São Francisco deve muito ao rio [São Francisco], espero que ele não tenha nenhum gesto de ingratidão com o rio”, observou.

A cobrança por gratidão não foi a única crítica a Fernando Filho. Fora os gritos com título de “traidor” remetidos a ele, oriundos da plateia composta por “chesfianos” - termo usado para se referir aos funcionários da Chesf - políticos aliados e de oposição ao PSB não pouparam o pernambucano. Fernando Filho, inclusive, tem base eleitoral em Petrolina, no Sertão.

[@#galeria#@]

“Fico triste por ser da nossa terra a pessoa que faz esta proposta. É lamentável que nossa representação política federal esteja fazendo feio”, disparou o deputado estadual Odacy Amorim (PT), que também é petrolinense. “Precisamos abrir uma discussão. Conclamo o ministro para que abra a discussão e tenha coragem de debater isso. Este não é o momento de privatizar. É inadmissível, o povo do Vale do São Francisco não está satisfeito”, acrescentou. 

A postura do petista foi corroborada pela deputada Teresa Leitão (PT). “A Chesf é do Nordeste e o ministro de Minas e Energia é de Pernambuco, mais precisamente de Petrolina ele pode não ter o calor e o ideário do pernambucano, mas ele é. Estou citando isso porque é verdade que esta é uma luta suprapartidária, mas não deixa de ser uma luta política. Esta posição deste ministro está cheia de componentes políticos. De apoio ao golpe, de divisão do seu partido, do que eles dominam historicamente e há décadas no território de Petrolina”, disparou. 

Contudo, a crítica ao ministro não foi apenas de parlamentares de oposição. O deputado Tadeu Alencar (PSB) chegou a dizer que “infelizmente o ministro era do partido” dele e a deputada Laura Gomes (PSB)  também declarou que o governo não tem legitimidade para guiar a iniciativa

Propostas para a defesa da Chesf

Mesmo com o debate acalorado, a audiência foi concluída com a proposta feita pelo deputado estadual Isaltino Nascimento (PSB) como primeiras ações da Frente Estadual em Defesa da Chesf que será instalada nesta terça-feira (5), na Alepe. Além de propor uma manifestação de rua para setembro, o parlamentar também sugeriu que haja uma união dos estados do Nordeste sobre a pauta. 

“Devemos convocar as oito assembleias para junto com os seus deputados debaterem conosco este assunto.Também proponho que nós assinemos uma Ação Civil Pública contrária a privatização e busquemos o apoio do Ministério Público Federal (MPF) para que eles a patrocinem. Não podemos deixar que o patrimônio público seja entregue”, frisou Isaltino. A Chesf possui 12 hidrelétricas e mais de 20 mil quilômetros em linhas de transmissão no Nordeste. 

Deputados da base governista refutaram a acusação do líder da oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Silvio Costa Filho (PRB), de que o governador Paulo Câmara (PSB) e o prefeito do Recife, Geraldo Julio, ambos do PSB, tenham praticado abuso de poder econômico durante a eleição municipal de 2016. Para Waldemar Borges (PSB), a denúncia do líder é uma ação de quem “não conseguiu reconhecer a derrota” nas urnas. 

“Isso é o gesto de uma oposição que não conseguiu reconhecer a derrota acachapante que teve nas últimas eleições”, cravou Borges. Silvio Costa Filho foi candidato a vice-prefeito na chapa liderada por João Paulo (PT), segundo lugar na disputa municipal. “Paulo Câmara e Geraldo Julio têm uma vida transparente, enquanto o Governo do Estado precisou devolver milhões de reais à União após a passagem de Silvio Costa Filho pela Secretaria de Turismo”, acrescentou, alfinetando. 

##RECOMENDA##

Segundo um levantamento feito pelo líder da oposição, entre dezembro de 2015 e outubro de 2016, a gestão estadual desembolsou R$ 101,51 milhões para a Prefeitura do Recife. E depois disso, de acordo com Silvio Filho, o ritmo de recursos desacelerou tendo sido liberados em 2017, até o final de julho,  apenas R$ 497,50 mil. 

Segundo o líder do governo na Alepe, Isaltino Nascimento (PSB), os repasses são justificados pelas parcerias que a gestão tem com os municípios. “Historicamente todos os governos investem mais no Recife, até porque a capital tem maior capacidade de oferecer contrapartida  para os convênios. Falar que o Estado tentou intervir na eleição de 2016 é uma falácia”, considerou. “Esse valor foi utilizado para ações estratégicas como o Compaz do Alto Santa Terezinha e o Hospital da Mulher do Recife (HMR), que atendem a um clamor do povo recifense”, relatou.

Ainda em reação a queixa de Silvio Costa Filho, o deputado Rodrigo Novaes (PSD) também alfinetou o líder da oposição. “Sílvio Costa Filho preferia que o Compaz, o HMR, as UPAs e creches que foram prometidas não fossem entregues? A administração pública tem discricionariedade para aumentar repasses, como será necessário agora para os municípios da Mata Sul, atingidos por enchentes, por exemplo”, argumentou.

Líder do governo na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o deputado Isaltino Nascimento afirmou, nesta segunda-feira (10), que o PSB não tem outra alternativa de nome para disputar o comando do Palácio do Campo das Princesas em 2018 além do governador Paulo Câmara. 

Em entrevista a um veículo de comunicação local, o parlamentar negou as articulações internas da legenda para que haja uma opção a Câmara, mesmo tendo em vista a avaliação negativa da administração dele. Segundo um levantamento divulgado pelo Instituto de Pesquisas Uninassau, a gestão do pessebista é reprovada por 74% dos pernambucanos.

##RECOMENDA##

“O governador é candidato, tem feito um grande serviço e foi escolhido de forma inteligente pelo governador Eduardo  Campos. O termômetro dele foi a última eleição, em 2016. Paulo Câmara elegeu mais prefeitos aliados que Eduardo. Não há possibilidade de outro nome. Estamos compondo politicamente uma base e a sociedade vai poder avaliar no momento certo”, declarou. 

Dentro do PSB há rumores de que o senador Fernando Bezerra Coelho esteja se articulando para ser a opção do partido em caso de reavaliação da candidatura à reeleição de Paulo Câmara. Ainda de acordo com a pesquisa do Uninassau, caso a eleição para governador fosse agora, o senador Armando Monteiro (PTB) sairia na frente na disputa. 

Líder do governo na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o deputado Isaltino Nascimento (PSB) criticou, nesta quinta-feira (6), o Projeto de Lei (315/2016) em tramitação no Senado que reduz o tamanho das bancadas estaduais na Câmara dos Deputados. O socialista classificou a matéria como um “retrocesso” e alertou que a proposta também resultará em mudanças no número de deputados estaduais, caso seja aprovada.

“É um grande retrocesso, que traz prejuízos para vários Estados. Esta Casa precisa se posicionar com indignação contra o projeto”, defendeu o parlamentar, que propôs a edição de documento com o posicionamento da Alepe para ser entregue à bancada pernambucana no Senado.

##RECOMENDA##

O deputado Cleiton Collins (PP) concordou com a sugestão e lembrou que o tema já foi discutido, em oportunidades anteriores, junto à União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale). “Precisamos influenciar esse debate no Congresso Nacional”, sublinhou Collins. 

Se transformada em lei, a medida reduz de 25 para 24 o número de deputados federais eleitos por Pernambuco e de 49 para 47 as cadeiras na Alepe. Segundo justificativa anexada à proposta, de iniciativa do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), a mudança pretende “atualizar a representação na Câmara dos Deputados”, conforme os dados mais recentes sobre a distribuição da população brasileira em cada Estado. Ganhariam assentos, entre outros, o Pará (4), Amazonas (2) e Minas Gerais (2) enquanto o Rio de Janeiro (-3), Paraíba (-2) e Piauí (-2) perderiam.

Líder do governo na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o deputado Isaltino Nascimento (PSB) afirmou que não será fácil estar à frente da linha de defesa da gestão do governador Paulo Câmara (PSB) em um ano pré-eleitoral. Em entrevista ao LeiaJá, Nascimento destacou que durante os próximos meses os olhares da política pernambucana estarão voltados ao Poder Executivo atraindo debates acalorados. Entretanto, sob a ótica do líder pessebista, Câmara já “mostrou força política” diante do desempenho eleitoral dos aliados em 2016 melhor do que o ex-governador Eduardo Campos em 2012. 

“Certamente 2017 será um ano difícil. Em 2015, primeiro ano de gestão de Paulo Câmara, foi a consolidação da chegada ao governo. Ano passado foi atípico pelo processo eleitoral e a pauta municipal foi preponderante, mas este ano é o período em que o olhar está voltado ao Poder Executivo e suas ações vão gerar um debate mais acalorado. Já estamos experimentando isto [com o reajuste salarial das polícias militares]. De fato a Casa passa a ter uma atenção maior”, previu. 

##RECOMENDA##

O que deve pesar positivamente para o governador, segundo Isaltino Nascimento, é o apoio adquirido nos municípios com a disputa de 2016. “O principal teste para disputa política de 2018 foi feito no ano passado. Eduardo Campos, no auge da sua popularidade em 2012, ousou lançar um candidato a prefeito da capital e elegeu, além dele, mais 53 prefeitos do PSB e um quantitativo bom de prefeitos da base aliada na época. O governador Paulo Câmara fez algo mais ousado, porque depois de João Paulo [PT], o único prefeito reeleito na capital foi Geraldo Julio. Então reeleger o prefeito da capital foi um desafio posto a prova, porque o fiador da eleição de Geraldo foi o governador. E elegemos 70 prefeitos do PSB. Mostra que a performance dele, mesmo no ambiente de dificuldade, elegeu mais do que Eduardo”, comparou. 

Indagado se Câmara é um político mais forte do que Campos era, o líder justificou a comparação ponderando que as conjunturas eram diferenciadas e dando como exemplo o rompimento eleitoral com o PT para a eleição de 2012.  “Para quem dizia que Paulo Câmara não faz política e que ele não é um ator que se envolve, ele tem mostrado que tem um perfil diferenciado. É isso que estou querendo dizer. Então, as articulações e alianças feitas nos municípios, mostram força na disputa. Este é um ano de construção, mas é um bom caminho para a disputa de 2018”, salientou.

Linha de atuação na Alepe

Como líder do governo na Casa Joaquim Nabuco, Isaltino disse que pretende barrar as críticas à gestão de Paulo Câmara com a reaproximação da bancada com o governador. O que para ele servirá como “estimulo aos pares” para “o embate” na Alepe. “Haverá uma rodada de agendas periódicas do governador com os deputados, a princípio semanais, para ouvir e atender as demandas do parlamentar e os prefeitos que são aliados a eles. A relação mais estreita conosco, ajuda o governador”, frisou. 

O alinhamento das estratégias será definido em reuniões quinzenais, nas terças-feiras. Já para as questões mais urgentes, Nascimento disse que o colegiado criou um grupo de parlamentares com 10 membros e mais o presidente Guilherme Uchoa (PDT) e o primeiro secretário da Casa, Diogo Moraes (PSB). “Vamos discutir as temáticas e apresentar respostas mais imediatas às questões emergenciais que envolvam o governo”, detalhou. 

Oposição dentro da bancada governista

As dissidências na bancada governista são constantes. Um dos parlamentares aliados que tem dado fôlego a uma oposição interna é Álvaro Porto (PSD). O LeiaJá questionou a Isaltino se Paulo Câmara estabeleceu alguma linha de diálogo específica para amenizar as postura do pessedista e o líder disse que não. 

“Ele pertence a um partido da base, que está na estrutura do governo, ou seja, o PSD tem hoje uma secretaria estratégica, que é a das Cidades, com todas as empresas. São espaços para contemplar não só o líder maior, André de Paula, mas todos os políticos da legenda. A reflexão desta postura não cabe a mim, mas ao deputado”, observou. “Aqui só tem duas bancadas: governo e oposição. No pastoril da política não existe Diana. Ou você é encarnado ou é azul”, emendou, alfinetando. 

As atividades parlamentares na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) começaram com um clima acalorado. Durante uma discussão entre governo e oposição sobre o reajuste salarial das polícias militares, o presidente da Casa Guilherme Uchoa (PDT) e o deputado Romário Dias (PSD) protagonizaram um bate boca com insinuações de que o pedetista estaria “brincando de ser presidente”.

Em aparte ao líder da bancada governista, Isaltino Nascimento, que discorria sobre os índices de violência em Pernambuco, Dias solicitou a Uchoa uma questão de ordem, mas o presidente, que cuidava de outros assuntos, não o atendeu. Irritado pela desatenção do pedetista, que está à frente da Casa por 10 anos, Romário disparou, gritando: “Vossa Excelência quer brincar de ser presidente?”

##RECOMENDA##

De forma áspera, Uchoa, por sua vez, respondeu que não estava brincando. E concedeu a questão de ordem do pessedista. Romário Dias queria ceder o tempo dele no grande expediente para Isaltino Nascimento complementar o discurso, o que aconteceu.

Depois do clima tenso instaurado, Dias se retratou com o presidente. Pouco tempo antes, Guilherme Uchoa havia afirmado que seria rigoroso com o tempo dos discursos para que a sessão não se estendesse até a noite. 

O governador Paulo Câmara (PSB) se reúne, na manhã desta terça-feira (31), com a bancada governista da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) para um café da manhã no Palácio do Campo das Princesas. O encontro acontece após um ano de insatisfação de parlamentares aliados com a articulação entre eles e o pessebista. 

Agora sob a batuta do deputado Isaltino Nascimento (PSB), a bancada deve afinar com Câmara o alinhamento que adotará durante este ano pré-eleitoral. Outro assunto que também deve estar no cardápio do café da manhã é a Operação Vórtex, deflagrada hoje pela Polícia Federal para investigar o envolvimento de uma nova empresa em irregularidades ligadas a compra do avião do ex-governador Eduardo Campos, morto em 2014. De acordo com a PF, a empresa teria feito uma doação milionária ao Governo de Pernambuco.

##RECOMENDA##

O encontro entre o governador e a bancada aliada acontece um dia antes do retorno das atividades legislativas. O evento não é aberto à imprensa.

A poucos dias do reinício das atividades parlamentares na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), os líderes das bancadas do governo, Isaltino Nascimento (PSB), e da oposição, Silvio Costa Filho (PRB), iniciaram as articulações sobre a participação dos dois colegiados nas comissões da Casa. 

O primeiro encontro entre os dois para tratar sobre o assunto aconteceu nessa quinta-feira (26) e o próximo está marcado para terça-feira (31), dois dias antes do fim do recesso. Na reunião dessa quinta, segundo o líder da oposição, ficou definido que na composição das comissões serão priorizados os critérios da proporcionalidade, assegurando que cada bancada possa cumprir o seu papel. 

##RECOMENDA##

“É importante que as duas bancadas tenham a sua participação nas comissões. Também comuniquei ao líder do governo sobre a realização de algumas audiências públicas que estão nos planos da oposição, nas áreas de saúde, educação e segurança e que esperamos que ele possa desempenhar o papel de interlocutor do diálogo com os secretários”, afirmou Costa Filho.

“O objetivo do encontro foi estreitar mais as relações entre o governo e a oposição para constituir uma relação harmônica e atender as demandas da casa. A definição das comissões deve ser prioritariamente baseada na proporcionalidade e no interesse de cada bancada”, acrescentou Isaltino.

Novo quadro

As atividades legislativas reiniciam na próxima quinta-feira (2). Para este novo biênio, a Casa Joaquim Nabuco contará com um quadro de novos deputados, isto porque, os titulares das vagas assumiram o comando de prefeituras municipais. 

Tomaram posse o próprio líder do governo, Isaltino Nascimento, Jadeval de Lima (PDT), Laura Gomes (PSB), Paulinho Tomé (PT),  Roberta Arraes (PSB), Antônio Moraes (PSDB) e Marcantônio Dourado (PSB). Além de Terezinha Nunes (PSDB) e Gustavo Negromonte (PMDB), que assumiram vagas como suplentes nos lugares dos parlamentares licenciados Nilton Mota (PSB), secretário estadual de Agricultura, e Alberto Feitosa (PR), que ocupa a função de secretário de Saneamento do Recife. 

Deixaram a Alepe, Aglailson Junior (PSB) agora prefeito em Vitória de Santo Antão; Ângelo Ferreira (PSB), de Sertânia; Botafogo (PDT), de Carpina; Lula Cabral (PSB), do Cabo de Santo Agostinho; Miguel Coelho (PSB), de Petrolina; Professor Lupercio (SD), de Olinda; e Raquel Lyra (PSB), de Caruaru.

A base do governo na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) passará a ser liderada pelo deputado estadual Isaltino Nascimento (PSB). O socialista, que já exerceu a função durante primeira gestão do ex-governador Eduardo Campos (2007 a 2010), assume o lugar do deputado Waldemar Borges (PSB) e já se reúne nesta quarta-feira (18) com o presidente da Alepe, Guilherme Uchoa (PDT), e até o fim da semana com o líder da oposição, Silvio Costa Filho (PRB). 

O nome de Isaltino para o comando do grupo foi confirmado nessa terça-feira (17) pelo governador Paulo Câmara (PSB). Considerado um bom articulador pelo Palácio do Campo das Princesas, o ex-secretário estadual de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude assume o posto com o desafio de enfrentar a linha crítica ao governador durante um ano pré-eleitoral.  

##RECOMENDA##

A transição entre ele e Waldemar Borges também inicia nesta quarta. Borges deve ser indicado para assumir o comando da Comissão de Constituição, Legislação e Justiça da Casa Joaquim Nabuco, antes ocupado por Raquel Lyra (PSDB), eleita prefeita de Caruaru, no Agreste de Pernambuco.

Em nota à imprensa, Borges disse que a mudança é fruto de um “entendimento amadurecido ao longo de meses” e ponderou ser “saudável” um rodízio no posto. “Há seis anos no cargo, acredito ser saudável que haja um rodízio nessa função que tanto me orgulho de ter desempenhado. A oportunidade de liderar na Assembleia o projeto político iniciado em Pernambuco por Eduardo Campos, e hoje comandado por Paulo Câmara, foi verdadeiramente um privilégio que a história me reservou”, salientou.  

Em coletiva de imprensa realizada na tarde desta sexta-feira (25), no Gabinete de Assessoria Jurídica às Organizações Populares (Gajop), na área central do Recife, as condições das Funases de Pernambuco foram tema de discussão. Durante a ocasião, os debates da audiência pública realizada nesta sexta-feira (25), na Assembleia Legislativa de Pernambuco, também foram analisados, bem como a atuação do secretário de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude, Isaltino Nascimento, e a escolha do novo presidente da Funase, Roberto Franca.

Durante a abertura da audiência pública, Victor Cavalcante, presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) no Conselho Nacional de Defesa da Criança e do Adolescente (Conanda), apontou que, em Pernambuco, não há sistema socioeducativo, e sim, de contenção. Mas em defesa do Estado, Isaltino Nascimento disse não admitir que pessoas de fora falassem mal do sistema daqui. “Isso gerou um desconforto, pela forma grosseira e indelicada de abordar a comissão. Ele ainda disse que esse era um problema nacional e que eles deveriam se preocupar com outros estados porque, para Pernambuco, isso não cabia”, declarou a coordenadora executiva do Gajop, Deila Cavalcante, criticando o secretário Nascimento.

##RECOMENDA##

Questionado sobre a postura do secretário, Everaldo Patriota, representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no Conanda, disse que Nascimento tem "uma dialética tensa". "Isaltino defendeu uma posição de governo. Isso é natural de quem é agente político. Nós vemos isso como uma resistência a querer ver a superação dos impasses como uma construção coletiva, porque tem que ter participação da sociedade civil, judiciário, Ministério Público, defensoria e Executivo”, apontou.

Patriota ainda alegou que o político deve saber enxergar os erros existentes não ter um discurso meramente defesor do governo. “Não se pode ter um discurso de impasse, confronto ou transferir as responsabilidades que são do executivo para outras esferas”. 

A Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude se limitou a dizer que, numa circunstância como uma audiência pública, é normal a existência desse tipo de discordância, principalmente porque Isaltino Nascimento era o úni representante do governo. 

Novo presidente da Funase é elogiado

Por outro lado, a escolha de Roberto Franca à frente da Funase foi ressaltada como positiva pelos membros da comissão . “Julgo como uma boa escolha o nome de Franca. Ele tem histórico nos direitos humanos e pode ter a sensibilidade necessária para o cargo”, disse Everaldo Patriota. Mesmo com a esperança de que o novo nome possa fazer diferença nas busca por melhorias das condições existentes, a coordenadora do Gajop apela pela sua autonomia. “É importante que ele possa fazer o trabalho dele, sem que existam determinações que impeçam isso”. 

A frase “não à redução” foi uníssona entre os que discursaram nesta segunda-feira (29), durante um debate sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 171/93 na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). O texto propõe a redução da maioridade penal no Brasil de 18 para 16 anos. A audiência reuniu, além de deputados estaduais e federais, lideranças de entidades como a Arquidiocese de Olinda e Recife, a União dos Estudantes de Pernambuco (UEP), o Conselho Estadual da Criança e do Adolescente e da União dos Estudantes Secundaristas de Pernambuco (UESP). 

Propositor do debate no estado, o deputado federal e integrante da Comissão Especial que analisa a proposta na Câmara, Tadeu Alencar (PSB), afirmou que o principal intuito do encontro é levar a “ampla negativa estadual” para convencer os cerca de 40% dos parlamentares que ainda estão indecisos quanto ao texto da PEC. Segundo ele, “o Brasil tem uma dívida com a juventude” e engana-se quem acredita que a redução da maioridade penal vai reduzir a violência no estado.

##RECOMENDA##

“Estamos enxergando um esforço da direção da Câmara para aprovar esta medida. A gente tinha 40 sessões para fazer as discussões e com pouco mais de uma dezena, eles resolveram colocar o texto em votação no plenário”, afirmou o pessebista. “Muitos dos deputados estão (a favor) sob a justificativa de que a sociedade quer. A sociedade quer justiça, não quer justiçamento (sic). Estamos conversando com os companheiros e mostrando que é um equivoco monumental, um retrocesso. Não só não vai reduzir a violência como vai significar um abalo geracional. Essa redução é uma medida midiática, simplória e sensacionalista”, acrescentou. 

Para Tadeu, é preciso discutir a violência como aconteceu em Pernambuco com o Pacto Pela Vida, além de abordar o papel das políticas sociais e de dar respostas concretas à sociedade sobre o assunto. “Estou com uma expectativa que aja mais de 200 deputados contra”, adiantou o parlamentar. O texto deve ser votado em primeiro turno pela Câmara dos Deputados nesta terça (30).

Sob a ótica da deputada estadual Raquel Lyra (PSB), proponente da audiência na Alepe, a redução da maioridade penal é tentar “encontrar uma solução fácil para quem ainda não sabe discutir a menoridade no país”. “Querem criminalizar ao invés de garantir direitos efetivos”, frisou. “A gente ainda tem muito para andar. É mais fácil afastar os jovens que parecem ser problemas do que colocá-los em um sistema educacional de acompanhamento multidisciplinar”, completou a deputada.

Representando o Governo de Pernambuco na audiência, o secretário de Desenvolvimento Humano, Criança e Juventude, Isaltino Nascimento (PSB), a discussão encabeçada pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é para “tirar os holofotes” das investigações da Operação Lava Jato. “Eles estão tentando tirar os holofotes da Lava Jato querendo discutir temáticas controversas, como o Estatuto da Família e a redução da maioridade penal”, criticou o secretário. 

Nascimento também corroborou a tese de que a redução da maioridade não combate a violência e apresentou dois projetos que o Governo vai apresentar como alternativa para ampliar a sociorreeducação. De acordo com ele, no segundo semestre será lançado o programa Vida Aprendiz que deve contribuir para que jovens da Funase possam ser empregados em órgão públicos. Outro ponto é a alteração da Lei 15.309, que ainda aguarda regulação, e delimita que todas as empresas privadas reservem 2% das vagas para egressos da Funase e do Programa Atitude. A proposta, segundo Isaltino, vai ampliar o percentual para 5%. 

Em Pernambuco, atualmente 1.515 jovens cumprem medidas socioeducativas. O número representa, de acordo com Isaltino, 0,27% da juventude estadual. “Menos de 0,01% deles cometeram crimes hediondos. Ou seja, reduzir a maioridade é uma falácia, uma mentira”, argumentou o secretário.

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil seccional Pernambuco (OAB), Pedro Henrique, alegou ser inconstitucional a matéria. “O artigo 228 justifica a inconstitucionalidade por se tratar de uma Cláusula Pétria. Além disso, é vedado o retrocesso”, justificou. 

O novo secretário estadual de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude, Isaltino Nascimento (PSB), assumiu a pasta, nesta terça-feira (6). Acoplando duas secretarias, Nascimento recebeu, simbolicamente, o cargo dos ex-secretários da Criança e Juventude, Pedro Eurico (PSB), e de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Bernardo D’Almeida.  A cerimônia aconteceu na sede da antiga SEDSDH, no bairro de Santo Amaro, no Recife.

A junção das secretarias, de acordo com Isaltino facilitará o trabalho. “Elas têm uma vinculação muito forte, agora a secretaria passa a ter um sentido maior. É um processo contínuo, o desenvolvimento social tem marcas da criança e da juventude. Uma tem link na outra, vamos procurar fazer um trabalho articulado”, se comprometeu. 

##RECOMENDA##

Entre as prioridades da nova pasta para os próximos seis meses, Isaltino elencou três pontos como principais: a reorganização da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), o combate às drogas e a ampliação do acolhimento aos idosos. Gargalo estadual no quesito de ressocialização e internamento dos adolescentes infratores, a Funase tem sido alvo de inúmeras críticas, principalmente, por superlotação. De acordo com o novo secretário, o déficit de algumas unidades chega a 500 vagas. “Temos 1.000 vagas em uma unidade, mas 1.500 socioeducandos”, afirmou. 

Questionado sobre as metas que serão traçadas para melhorar o atendimento dos internos e a socioeducação na Funase, o secretário mencionou que um dos primeiros passos será fazer uma pesquisa interna para medir entre os adolescentes quais são as maiores necessidades. “Eles precisam ser ouvidos, não temos registros de pesquisa interna”, observou. “Temos que trabalhar as duas vertentes. Dos que já estão lá internos e fazer com que seja reduzido o índice dos que entram nas casas”, acrescentou. 

Outro dado que preocupa o novo secretário são os índices educacionais dos assistidos pela Funase. “Hoje já se tem um programa dentro das unidades, mas apenas 10% participam das aulas”, lamentou. “Nós temos um universo de 2.500 assistidos pela Funase, 90% tem até o ensino fundamental I incompleto. Destes 38% são analfabetos”, acrescentou. Para reverter o quatro, Isaltino disse que entre os projetos de implantação para os próximos meses está uma rede interna educacional mais atrativa com aulas de com robótica, informática, esporte, cultura e artes plásticas.

Segundo escalão

Sem adiantar detalhes sobre as discussões partidárias para a composição do segundo escalão da Secretaria, Isaltino Nascimento confirmou a participação de João Suassuna (PSB) na pasta, ele comandará a Secretaria Executiva de Juventude. 

“Suassuna já é um dos que tem o aval do governador (Paulo Câmara). Os demais não posso adiantar”, disse, em tons de risos. Até o fim de janeiro, quando o Governo de Pernambuco encaminha a reforma administrativa para a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) - todos os cargos deverão estar ocupados. 

Na tarde desta segunda-feira (15), o candidato eleito ao Governo de Pernambuco, Paulo Câmara anunciou oficialmente a lista de todos os gestores que estarão a frente das secretarias. O pronunciamento foi realizado no Salão de Evento Limoeiro, do Recife Praia Hotel, no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife. Mantendo o discurso feito durante a campanha, o futuro gestor do Estado apresentou novidades, lembrou a gestão de Eduardo Campos e intitulou os gestores, como: 'Equipe Superação".

Das pastas já existentes, Paulo alterou oito secretarias e declarou que manterá a estrutura de liderança criada por Eduardo Campos, ex-governador de Pernambuco e candidato à presidência, falecido no mês de agosto de 2014. Respaldado no mesmo dinamismo de discurso de eleição, Paulo Câmara ressaltou que os nomes dos secretários foram escolhidos com cautela e como será o modelo de gestão.

##RECOMENDA##

“Vamos continuar trabalhando com o modelo de gestão do eterno líder, Eduardo Campos. Vamos ouvir o povo e a equipe que foi escolhida terá o espírito da superação. Tenho certeza que o time que escolhi atuará com superação”, enfatizou Paulo. Ainda sobre a estratégia da nova gestão, ele elencou as principais prioridades. “Vamos trabalhar para uma educação melhor e integral, uma saúde mais humanizada, uma política pública com mais segurança e a ‘cultura da paz’ e focar nos projetos sociais para os que mais precisam. Temos uma equipe que vai superar os obstáculos - a 'Equipe Superação", enfatizou.

Entre algumas mudanças feitas nas secretarias, o novo líder do Estado disse que precisou alterar algumas pastas para contemplar outras áreas. Entre as secretarias que sofreram ajustes, estão: Secretaria de Habitação; Secretaria de Turismo, que agora adere assuntos de Esporte e Lazer; Secretaria de Desenvolvimento Social, que atuará também nas áreas da Criança e da juventude; Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Secretaria de Transportes, Secretaria de Micro e Pequenas Empresas, qualificação e Trabalho; Secretaria de Justiça e Direitos Humanos e Secretaria de Tecnologia Ciência e Inovação.

Anunciado para assumir a secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude, Isaltino Nascimento (PSB) falou sobre a reformulação da nova pasta e sobre atuação. “Já possuímos uma força militante muito forte com a população e isso será muito importante. Vamos trabalhar em prol dos quilombolas, indígenas, LGBT, crianças, jovens e usuários de drogas”, explicou.

A Secretaria das Cidades - exaltada por Paulo Câmara como uma das mais difíceis -, será liderada por André de Paula (PSD). Em entrevista ao Portal LeiaJa, o futuro secretário disse que será uma missão e motivação estar à frente da pasta. Além disso, ele falou quais serão as principais dificuldades. “Quando Paulo falou sobre dificuldades, eles quis dizer que a secretaria ficará responsável também pelos principais meios de transporte da Região Metropolitana,> Além disso, temos que assumir uma relação mais estreita com o Ministro das Cidades, seja ele Kassab, ou não”, explicou André de Paula.

Eleito com um número expressivo de votos ao cargo de deputado federal, Felipe Carreras, agora terá a incumbência de gerir a Secretaria de Turismo, Esporte e Lazer, que sofreu algumas mudanças. “Fico muito feliz de assumir uma das pastas do governador Paulo Câmara. Sei que não será fácil, mas esse convite será uma motivação”, disse Carreras. Com experiência na área de turismo e lazer, durante os dois primeiros anos de gestão do prefeito do Recife, Geraldo Julio, ele afirma que trabalhará de forma diferente.

“Uma das estratégias será promover o turismo local. Fazer com que os pernambucanos conheçam o Estado. Porém, não esqueceremos as políticas externas para o aumento do número de turistas em Pernambuco”, explicou. Quanto ao esporte ele foi cauteloso. “Recebi o convite no sábado e ainda não tive tempo hábil para articular as estratégias, mas contemplaremos bem essa área”, conclui.

Ao todo foram anunciados os líderes para compor as secretarias, fora os líderes e assessores do Gabinete do candidato eleito, Paulo Câmara. Do total das pastas anunciadas, oito sofrerem mudanças estruturais ou de nome. Confira a lista de todos os gestores divulgados

O deputado Isaltino Nascimento (PSB) não conseguiu se reeleger, mas a mudança de legenda pode render bons frutos ao ex-petista. O governador eleito, Paulo Câmara (PSB) só irá anunciar oficialmente os nomes dos futuros secretários no dia 15 de dezembro, mas adiantou que Isaltino é uma das pessoas que já estão com a vaga garantida na sua gestão. 

“Vou convidá-lo com certeza para participar do meu governo. Isaltino foi líder do governo Eduardo, meu colega no secretariado e infelizmente não obteve a reeleição. Com certeza será um nome da nossa equipe, mas em pasta ainda a ser definida.”, pontuou Câmara.

##RECOMENDA##

Isaltino Nascimento ocupa uma das vagas no legislativo estadual desde 2003. Os três mandatos foram conquistados enquanto filiado ao Partido dos Trabalhadores. No pleito deste ano, ele decidiu se filiar ao PSB. Como integrante da Frente Popular, o novo socialista não conseguiu se manter no legislativo estadual, mas não será desamparado pelos correligionários. 

Com 100% das emendas direcionadas para a realização de shows e eventos nas cidades onde concentra votos, o deputado estadual Isaltino Nascimento (PSB) recebeu, nesta quarta-feira (6), o título de “deputado chicleteiro”. A “desomenagem” foi entregue pelo candidato do PSOL a deputado, Edilson Silva. 

“Ele recebe o título de deputado chicleteiro do dinheiro público. Destinou 100% das emendas para shows e o maior gasto foi com Chiclete com Banana”, cravou Silva, durante um protesto em frente à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Isaltino Nascimento gastou toda a verba que tem direito como parlamentar, R$ 1,3 milhão, a shows. Entre os contratados com emendas do socialista estão Chiclete com Banana, Luan Santana e Calypso. 

##RECOMENDA##

Para Edilson Silva é um absurdo ter um parlamentar destinando o dinheiro público para demandas festivas e esquecendo-se de investir na melhoria do estado. “É um absurdo o que estamos vendo na Alepe. É preciso uma lei para que o deputado entenda que determinada cidade precisa mais de um posto de saúde do que um show de forró. Um teatro, um cinema é prioritário diante de um show da Calcinha Preta”, pontuou o candidato.

Questionando a legitimidade dos contratos feitos com o dinheiro destinado pelos parlamentares, Edilson apontou que por trás dos “grandes gastos” pode haver um negócio. “Por trás destas emendas a impressão que a gente tem é que existe um grande negócio. Precisamos abrir isso, a quem estão ligados os produtores?”, questionou.  

Durante este ano mais de R$ 20 milhões foram destinados, por deputados, a shows pelo estado. Quase 500 eventos foram financiados por 39 dos 49 parlamentares estaduais. 

Intervenção do Executivo

Alguns parlamentares reclamam que as emendas foram direcionadas para shows por falta de espaço com o executivo para realizar obras de infraestrutura. O candidato a governador pelo PSOL, Zé Gomes, afirmou que uma maneira de se resolver isso é fazendo com que os orçamentos tornem-se impositivos e que o estado possa dar margem para execução de obras sugeridas pelos deputados. 

“Parte do orçamento tem que ser impositivo, agora o que não pode ser impositivo é o que é liberado automaticamente. Existe por parte do governo esta troca de favores, com os shows”, criticou, lembrando que muitos municípios que sofrem com catástrofes ambientais, ao invés de receberem auxílios para se reestruturar, são agraciados com festas.

“Não podemos deixar que cada parlamentar tenha um cifrão na testa. Precisa ter uma limitação em determinadas áreas. Mas o processo legislativo é livre”, afirmou o postulante. 

 

O pré-candidato da Frente Popular ao Governo do Estado, Paulo Câmara (PSB), participou, nessa quarta-feira (4), da primeira de quatro plenárias que serão realizadas em Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR), para debater propostas e apresentar a chapa nos próximos dias. O ato, desta vez, foi liderado pelos pré-candidatos a deputado estadual, o vereador João Luiz, e a deputado federal, o deputado estadual Isaltino Nascimento, ambos do PSB. 

Durante a Agenda 40, Câmara lembrou ações do Governo Estadual que nos últimos sete anos beneficiaram a cidade, como a redução em 48% do número de homicídios, através do Pacto pela Vida, oito escolas de referência e a primeira Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Estado. Além de assumir novos compromissos para a cidade.

##RECOMENDA##

“Vamos trazer uma escola técnica para o município e garantir que nenhum aluno que queira estudar em uma escola de tempo integral fique de fora. Olinda será um dos locais mais beneficiados com a nossa proposta do bilhete único e da tarifa única, de R$ 2,15, no transporte de ônibus. Aqui ainda há linhas do chamado Anel B, cuja passagem custa R$ 3,35, e que nós extinguiremos. Entre nossas diretrizes para a Saúde está prevista uma UPA Especialidades para a cidade", prometeu o pré-candidato. 

Para Isaltino, Câmara é "a pessoa indicada para dar continuidade" ao projeto iniciado pelo ex-governador Eduardo Campos (PSB). "Paulo participou e conhece minuciosamente as ações do Governo Eduardo Campos, porque ocupou três secretarias nesses sete anos de mandato, duas delas estratégicas para a gestão: Administração e Fazenda. É a pessoa indicada para dar continuidade a esse projeto de sucesso. Mas não depende só dele. Depende de cada um de nós aqui nos multiplicarmos, conquistando os votos necessários para continuarmos avançando", discursou.

Corroborando o deputado, João Luiz convocou os presentes a difundir o nome de Paulo Câmara.  "Cabe a cada um aqui conversar com os parentes, os amigos e os vizinhos sobre a importância de levar Paulo Câmara ao Governo, para que continuemos nesse caminho de desenvolvimento e crescimento iniciado pela gestão de Eduardo", conclamou o olindense.

A Frente Popular volta a Olinda nesta quinta-feira (5). O ato agora será organizado pelas lideranças do PCdoB, entre elas a deputada federal Luciana Santos.  O evento acontecerá no Colégio Santa Emília, no bairro de Jardim Atlântico.

A Mata Norte e o Agreste de Pernambuco vão passar a ter uma nova visão do legislativo pernambucano, isto porque a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) instalou, nesta quinta-feira (20), uma Comissão Especial com o intuito de discutir e propor políticas públicas para a região. O anúncio da criação do colegiado foi publicado no Diário Oficial pelo presidente da Casa, Guilherme Uchoa (PDT). 

A área, que agora abriga um dos polos industriais mais importantes de Pernambuco, concentra investimentos da Fiat, da Hemobrás e da Hochtief, uma fábrica de vidros. A estratégia, com a nova comissão é estabelecer “um desenvolvimento econômico, social e ambiental”, nos municípios da região. 

##RECOMENDA##

A criação do novo colegiado foi aprovada no último dia 25, a partir de um requerimento do deputado Isaltino Nascimento (PSB). Além dele, também compõe o grupo, os deputados Antônio Moraes (PSDB), Aluisio Lessa (PSB), Laura Gomes (PSB) e Silvio Costa Filho (PTB). Dois destes, Lessa e Antônio Moraes, mantém uma base eleitoral em municípios da Mata Norte e no Agreste. 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando