Devido ao isolamento social causado pelo coronavírus (Covid-19), muitas pessoas foram colocadas para trabalhar em home-office ou estudar no modelo remoto e, com as mudanças de rotina, os hábitos alimentícios também foram alterados.
Para comemorar o dia mundial da alimentação que é celebrado hoje (16), o LeiaJá procurou um nutricionista para dar dicas de como adaptar as refeições à dinâmica da quarentena. No atual momento, as preocupações com o trabalho e o estresse da quarentena geram ansiedade e a comida se torna uma válvula de escape.
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“Geralmente, alimentos calóricos ricos em gordura trans e açúcar refinado são os preferidos para serem usados como zona de fuga de uma rotina exaustiva”, aponta o nutricionista Matheus Henriques.
Para evitar problemas de saúde, o ideal é não comprar guloseimas e estipular horários fixos para refeições, que podem ser distribuídas em 4 a 6 vezes ao dia. “Administrar em pequenas porções ao longo do dia, para se manter saciado e nutrido”, orienta Henriques.
Outra dica é consumir bastante líquido, como água e sucos de frutas. “Um corpo bem hidratado e com o aporte necessário diário de vitaminas estimula um bom funcionamento do sistema imunológico”, explica.
De acordo com o nutricionista, ao estar em casa o indivíduo fica com baixa exposição ao sol e isso dificulta a produção de vitamina D no corpo, que é importante para o funcionamento do organismo, inclusive no sistema imunológico. Para compensar essa falta, é necessário realizar suplementação
“Suplementos como a Palatinose, Whey Protein, albumina e glutamina podem ser uma boa alternativa para quem tem uma carga horária de trabalho grande, não consegue fazer pausas para o lanche. Shakes com esses suplementos poderiam ajudar bastante”, recomenda.
Aos que estão em rotina de home-office ou parados em casa por conta da quarentena, alguns alimentos tornam-se indispensáveis no dia-a-dia, por exemplo verduras, legumes, frutas, tubérculos e carnes magras, como peixe e frango.
“As vitaminas, minerais e aminoácidos essenciais são primordiais para a manutenção do nosso corpo, estabelecem o equilíbrio que o organismo precisa para realizar suas funções vitais. Além de estimular a produção de células imunológicas, e fortalecer nosso organismo contra invasão de vírus e bactérias”, descreve o nutricionista.
Por outro lado, deve-se evitar alimentos e bebidas industrializados, fast foods e biscoitos. “Todos esses alimentos são extremamente calóricos, inflamatórios e prejudicam muito o funcionamento do organismo”, afirma Henriques.
Uma má alimentação pode gerar diversas consequências, entre elas, ganho excessivo de peso, insônia, prisão de ventre, problemas no sistema imunológico, que torna o indivíduo vulnerável a agentes agressores. “Além do aumento das chances de desenvolvimento de doenças cardiovasculares”, alerta.
O Ministério Público Federal (MPF) apresentou apelação ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) insistindo no pedido para que o governo brasileiro seja obrigado a repassar informações verdadeiras e com base científica à população sobre o tema da pandemia de covid-19. O pedido foi iniciado na Justiça Federal em Belém que, em sentença do dia 13 de agosto, reconheceu as contradições entre as falas do presidente da República e outras autoridades e as recomendações médicas, científicas e sanitárias. Mas entendeu que as falas não trouxeram “repercussões sociais de grande alcance”.
Agora, o caso vai ser apreciado pelo TRF1, em recurso apresentado pelo MPF no dia 2 de outubro. O MPF pede a reforma da sentença e o reconhecimento dos danos à população no momento em que o país alcança a marca de 150 mil mortos por covid-19, uma das mais altas taxas de letalidade do mundo. O recurso pede que a União seja condenada a publicar nos seus canais oficiais e na conta do twitter do presidente da República, “orientações e indicações sobre a necessidade imprescindível do isolamento social, enfatizando as medidas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde e referendadas pelos órgãos técnicos do Ministério da Saúde”.
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A apelação também pede que o Tribunal reconheça a responsabilidade da União por difundir mensagens contraditórias à população, favorecendo a omissão de gestores públicos no combate à covid-19 e enfraquecendo o isolamento social. “Busca-se garantir uma postura proativa dos entes federativos na concretização do direito à informação quanto à adoção de medidas emergenciais de combate à covid-19, bem como a condenação em danos morais coletivos”, diz o recurso.
Para o MPF, o dano moral coletivo surge diretamente da ofensa ao direito à informação e à saúde da população. “As falas do Presidente da República, autoridade máxima da nação, como agente público que tem a responsabilidade de realizar a política de combate à covid-19 devem ser coerentes com os fins perseguidos, em obediência à linha adotada e às recomendações da OMS. Não podem se mostrar incoerentes e implicar sinais contraditórios à população”, sustenta.
O dano moral decorre, diz o MPF, da simples violação do direito à informação e à saúde. Pela definição jurídica de dano moral, não se exige que ele cause dor e sofrimento para que seja reconhecido. E no caso em discussão nesse processo judicial, ressalta a apelação, a dor e o sofrimento estão “absolutamente presentes, diante da falta de empatia e das manifestações de asco e desdém do presidente da República em relação às mortes de quase 150 mil brasileiros pelo novo coronavírus, além das muitas declarações que demonstram que desde o começo da pandemia ele minimizou ou subestimou o perigo que o vírus ainda representa para a população”.
O recurso lembra que a gestão feita pelo governo brasileiro em relação à pandemia é considerada internacionalmente como irresponsável e preocupa a comunidade internacional pois, segundo a OMS, o mundo apenas estará seguro quando todos estiverem seguros. Ter um dos países com a maior população do mundo sem uma política coerente de controle da pandemia representa um risco regional e mesmo internacional.
“O descontrole da pandemia no país”, diz o MPF, “pode ser creditado, em grande parte, à ausência de uma política pública federal séria de combate a covid-19”. “Por falta de uma política pública coordenada pelo órgão central, se observa em nosso país uma multiplicação de medidas de relaxamento do isolamento social, sem respaldo científico, o que faz com que o Brasil tenha se tornado, com consequências imprevisíveis, um dos países com mais mortos no mundo em razão da pandemia, que está dilacerando as famílias brasileiras”.
O isolamento social que ocorre por conta do coronavírus (Covid-19) não impediu o festival Sturgis Motorcycle Rally de acontecer em agosto. Porém, um estudo feito por profissionais de saúde aponta que o evento foi responsável por 260 mil novos casos de contágio.
Na pesquisa feita pelos especialistas Andrew Friedson, Dhaval Dave, Drew McNichols e Joe Sabia, o número de contágios representa 19% dos casos de Covid-19 registrados nos Estados Unidos em agosto, e a primeira morte relacionada ao contágio no festival já foi confirmada.
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O estudo analisou o movimento das pessoas que participaram do evento durante um período de 10 dias. As informações que eram obtidas através de smartphones constataram que o festival contou com públicos de diversas localidades do país. Também foi constatada aglomerações em locais pequenos e o não uso de máscara. Além disso, os registros também indicaram que a maioria das pessoas compartilharam itens, como copos e outros utensílios.
O festival reuniu cerca de 450 mil pessoas na cidade de Sturgis, e recebeu shows de várias bandas, entre elas, Smash Mouth, que por conta do ocorrido, está recebendo diversas mensagens de ódio por parte dos fãs.
De acordo com levantamento feito pela Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios (AABIC), durante o período de isolamento social causado pelo coronavírus (Covid-19), as reclamações entre vizinhos em condomínios aumentaram em 300% ao mês.
Os motivos variam entre barulhos excessivos, aulas de instrumentos musicais, brincadeiras de crianças, música alta, obras fora do horário estabelecido pela lei e pessoas circulando sem máscara no condomínio.
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Além disso, os números do SAC do Grupo Graiche também apontam um crescimento de 200% nas reclamações. Segundo o registo, 50% é por conta de obras e barulho de criança, 30% devido ao não uso da máscara nos espaços públicos, 15% refere-se a pessoas que deixam calçados ou objetos na entrada do condomínio e 5% em função do odor de cigarros ou outras substâncias.
O resultado deste comportamento em meio à pandemia foi o de muitas reclamações entre os vizinhos, advertências e até mesmo, multas para alguns moradores.
Devido à pandemia do coronavírus, e a necessidade do isolamento social, os programa televisão tiveram que encontrar um novo formato para entregar seu conteúdo ao público. Alguns estão sendo feitos nas casas dos apresentadores, usando cenários minimalista e até mesmo parodiando a quarentena. O LeiaJá listou algumas atrações que ganharam novas roupagens ou até foram criados durante a pandemia. Confira:
Conversa com Bial
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O programa comandado por Pedro Bial ganhou o formato home office e passou a ser feito da casa do apresentador, com convidados participando através de chamada de vídeo pela internet.
Reprodução/TV Globo
Além da Conta
O programa de Ingrid Guimarães, no canal GNT, discute o 'novo normal' devido ao isolamento social, trazendo celebridades e especialistas.
Divulgação/GNT
Sinta-se em Casa
Sucesso no Globoplay, o programa é feito por Marcelo Adnet, em vídeos curtos disponibilizados todos os dias na plataforma.
Reprodução/GloboPlay
Como Lidar
Apesar de ser um quadro do Fantástico, o 'Como Lidar' do humorista Paulo Vieira é divertido e brinca com as situações da quarentena.
Divulgação/TV Globo
Lady Night
O programa de Tatá Werneck já era um grande sucesso e na sua versão home office ganhou a adesão do marido da apresentadora, o ator Rafa Vitti, que ao seu lado entrevista casais sobre os dramas da quarentena.
Divulgação/Multishow
Zorra
A nova temporada traz os atores e humoristas direto de suas casas, em situações comuns durante a pandemia. Além de exibir os melhores episódios dos últimos cinco anos de programa.
Uma pesquisa sobre o comportamento dos brasileiros durante o isolamento social mostra que as pessoas que deixaram o isolamento para se entreter, apresentaram piores níveis de adoecimento mental do que aquelas que continuaram em quarentena. O isolamento social foi uma das medidas adotadas por governos estaduais e municipais para conter o avanço da pandemia do novo coronavírus.
“A pessoa que permaneceu em quarentena parece ter mais recursos emocionais, cognitivos, para ficar confinada, em comparação com aquelas pessoas que flexibilizaram para o entretenimento”, disse o coordenador da pesquisa, professor Alberto Filgueiras, do Instituto de Psicologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).
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O estudo começou em março e está agora na terceira fase, de análise de dados. Os resultados da terceira fase, realizada entre os dias 20 e 25 de junho, deverão ser divulgados até o final deste mês, prevê Filgueiras.
Outro dado interessante é que pessoas que precisam sair para trabalhar costumam adoecer mais, do ponto de vista mental, do que aquelas que permanecem trabalhando de casa. “O advento do home office é protetivo do ponto de vista de saúde mental, comparado com pessoas que precisam sair para trabalhar”, apontou Filgueiras. Motoristas de ônibus, entregadores, profissionais de saúde que estão na linha de frente, todos apresentam quadros piores de sintomas de doenças mentais, completou.
Etapas
Participaram das duas fases anteriores do estudo, realizadas de 20 a 25 de março e de 15 a 20 de abril, 1.460 pessoas de 23 cidades de nove estados brasileiros, que responderam a um questionário 'online' com mais de 200 perguntas. A pesquisa é coordenada pelo professor Filgueiras, do Laboratório de Neuropsicologia Cognitiva e Esportiva (LaNCE), em parceria com doutor Matthew Stults-Kolehmainen, do Yale New Haven Hospital, dos Estados Unidos.
Nessa terceira fase, foram entrevistados 1.896 brasileiros de 16 estados, dos quais apenas 120 participaram das etapas anteriores. Segundo Filgueiras, não houve queda do nível de adoecimento mental em relação a abril. Nas duas etapas anteriores, as ocorrências de ansiedade e estresse apresentaram aumento de 80%.
Embora ainda não possa afirmar com precisão, Filgueiras disse que “se a gente pensar que os dados de março são dados parecidos com a prevalência na população brasileira, além de ter dobrado desse momento para abril, provavelmente ainda teve um aumento para junho. Isso significa que nós estamos com duas vezes, pelo menos, mais pessoas doentes mentalmente do que comparado fora da pandemia. Isso é uma situação bem grave”.
Depressão
Alberto Filgueiras analisou que os casos de depressão, por exemplo, podem ter consequências graves. A mais básica delas é o suicídio. “É a ocorrência mais comum nos casos de depressão agudizada, quando ela está bem evoluída, além de dificuldades de trabalhar, de lidar com situações da vida. A pessoa perde a capacidade de fazer coisas básicas, como tomar banho, ela perde energia para trabalhar, para fazer as coisas, como se a vida fosse insossa para o deprimido”.
Os casos de ansiedade e estresse, por sua vez, podem resultar em doenças cardíacas, coronarianas, possíveis enfartes, gastrites, problemas estomacais, obesidade, anemia. “A alimentação fica desbalanceada. Muita coisa pode ser causada por esses quadros de ansiedade e estresse que a gente está observando”. Filgueiras afirmou que, muitas vezes, isso é tratado como se fosse um problema físico quando, na verdade, se trata de um problema de ordem mental que não está sendo detectado. “Isso é comum de acontecer”.
Os dados de março e abril revelaram que as mulheres são mais propensas do que os homens a sofrer com estresse e ansiedade durante a quarentena. Mas quem recorreu à psicoterapia pela internet apresentou índices menores desses dois problemas.
Perder o sono e apresentar alterações de humor ao longo do dia. Essas foram algumas das mudanças que a estudante de Pedagogia Petra Nuí, 25 anos, percebeu no comportamento do filho de quase dois anos. O motivo? O isolamento causado pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19), que tem afetado o desenvolvimento infantil.
Petra se junta a lista de pais que notaram as alterações. Para o psicólogo Reinaldo Braga, é preciso manter o mais estável possível a rotina da criança, principalmente aquelas que já convivem com a dinâmica escolar, e se policiar. "O equilibrio emocional dos adultos também leva a um bom desenvolvimento infantil", diz.
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Conversar com a criança e propor atividades interativas, como dança, pintura, música e desenho, que ajudam a aprimorar audição, percepção, criatividade e coordenação motora, são algumas das indicações de Braga. Petra segue algumas dessas orientações. "Percebi uma aproximação maior dele com a música e, usando um violão, encontrei um passatempo saudável", conta ela.
Para o psicólogo, a participação dos integrantes da família na rotina da criança é importante para seu desenvolvimento. "É preciso motivar a criatividade e expressão corporal de variadas formas estando presente nessas atividades. Esse é o melhor caminho para, em épocas conturbadas, assegurar um desenvolvimento e relações saudáveis com as crianças da casa", orienta.
Nesta quarta (12), dia em que o Recife completa cinco meses de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus, o prefeito Geraldo Julio fez um balanço sobre as medidas tomadas pelo governo municipal na luta contra o vírus e seus resultados. Segundo o gestor, a capital pernambucana realizou o isolamento social mais eficiente do país e fecha esse período com 90 dias de redução nos indicadores e reabertura segura das atividades.
Durante pronunciamento realizada nesta manhã, Geraldo Júlio falou sobre o enfrentamento à pandemia na região Metropolitana do Recife. “Hoje nós chegamos a 150 dias dos primeiros casos de Covid aqui no Recife. Fizemos o isolamento social mais eficiente do Brasil e já estamos com 90 dias de redução da pandemia aqui em nossa cidade”, disse.
O prefeito também elencou as medidas tomadas pela gestão, como a construção dos sete hospitais de campanha locais, que contabilizaram cerca de mil leitos, e a Rede de Atenção Básica à Saúde, que ultrapassou a marca de 22 mil atendimentos à casos suspeitos e confirmados. Geraldo Júlio agradeceu à população pelo empenho no isolamento social e aos profissionais de saúde pela dedicação ao trabalho durante a crise de saúde. “Meu agradecimento especial vai a todos os profissionais que trabalham nesses hospitais, que trabalham na nossa rede municipal, na atenção básica, na vigilância sanitária e a todos que trabalham na linha de frente do enfrentamento a essa pandemia. Cada vida salva tem um valor muito especial para a família, para os amigos e para toda a sociedade também. Devemos continuar trabalhando juntos para enfrentar a pandemia.”
Diante da pandemia, os estudantes, celebrados nesta terça-feira (11), têm enfrentado diversos obstáculos para realizar o sonho de se formar. Em meio ao isolamento social, quem se manteve firme nos estudos precisou se adaptar ao modelo de aulas remotas proposto por escolas e universidades e driblar problemas com o celular ou computador, além da conexão com a internet. Manter o foco nos estudos também foi um desafio.
Embora disponha dos recursos necessários em sua casa, o estudante de Design de Games Gabriel Tonza, 19 anos, tem feito o possível para manter a concentração nas aulas remotas. "Criei outro usuário no PC, que só tem acesso aos programas que uso na faculdade e para evitar que eu acabe me distraindo com jogos ou outras coisas. Isso me trouxe melhores resultados", conta.
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O estudante de Design de Games Gabriel Tonza | Foto: Arquivo Pessoal
Mesmo se esforçando para amenizar as distrações, o estudante acredita que não está absorvendo o conteúdo de maneira satisfatória. Problemas com a plataforma da faculdade e a instabilidade da internet contribuiram, segundo Tonza, para quebrar o ritmo das aulas. "Por mais que eu prefira aulas presenciais, esse não é o momento pra voltar. Muitas pessoas parecem que nem começaram a quarentena ainda e simplesmente ignoram as medidas de segurança", diz o estudante.
Outra que também tem driblado a distração nas aulas remotas é a estudante de Direito Sarah Gomes, 19 anos. Ela se viu obrigada a estabelecer regras com os familiares para poder se concentrar no seus estudos. "Uma simples conversa faz com que eu perca o raciocínio. Quando uso o celular, ativo um recurso para bloquear as redes sociais", conta ela, que ficou desmotivada no início da pandemia. "Superei participando de cursos gratuitos oferecidos pela universidade, participando de dinâmicas proporcionadas pelo curso e por estar aprendendo coisas novas no estágio", complementa.
A estudante de Direito Sarah Gomes | Foto: Arquivo Pessoal
Sarah só voltaria para a aula presencial caso houvessem medidas rígidas de higienização e cuidados da universidade para com os alunos, pois ela não deseja expor a sua família ao risco de contágio. "Sinto muita saudade da rotina na faculdada. A pandemia nos trouxe a oportunidade de refletir, de valorizar cada minuto, cada oportunidade", comenta.
Algumas dicas
Segundo a pedagoga e analista comportamental Mariza Baumbach, muitos alunos têm acesso e aptidão com aparelhos tecnológicos, mas está muito difícil para eles se organizarem e manterem o interesse nas aulas. Isso acontece porque o ser humano é um ser sociável e muitos estão com saudade dos momentos presenciais com seus colegas e professores.
Para tornar esses momentos mais leves, ter mais eficiência e diminuir os prejuízos no aprendizado, é importante seguir alguns passos, entre eles, organizar um cronograma de aulas e atividades. "Esse plano deve incluir estudos, trabalho, atividades de lazer, exercícios físicos e também meditação. Além de cuidar do corpo, é necessário cuidar da mente, principalmente em tempos que estamos limitados em nossas atividades externas", orienta a pedagoga.
É fundamental cuidar do foco. Por isso, é recomendado desligar as notificações do computador e das redes sociais. "Uma sugestão é estabelecer horários de estudo intercalados com pequenas pausas, que você pode utilizar inclusive para checar suas redes sociais. A técnica pomodoro, onde se estabelece intervalos de 5 minutos a cada 20 minutos realizando uma atividade, é muito interessante e auxilia neste quesito", aconselha Mariza.
Outra dica é estabelecer um espaço para o estudo. Não é necessário um local grande, mas ele precisa ter mesa, cadeira, iluminação e, se possível, estar afastado de agitações. "Além disso, é importante não acumular atividades, pois quanto mais acumular, maior o desânimo. Também é preciso cuidar da alimentação, ela fornece a energia que precisamos. Beba bastante água, nosso cérebro tem um melhor funcionamento quando estamos hidratados", indica a analista comportamental.
Criar grupos online também auxilia o debate de atividades, pois a ajuda mútua é fundamental. "Se precisar de ajuda externa, não hesite em pedir. O importante neste momento é diminuir as dificuldades", finaliza Mariza.
Polêmica, a prova do Enem, edição 2020, sofreu discussões antes mesmo da sua aplicação. Cronograma alterado e candidatos em desigualdade na preparação são algumas das sérias questões problemáticas que permeiam o Exame, responsável por levar brasileiros à universidade. Somam-se a isso os efeitos da pandemia do novo coronavírus. O especial "Estudante, você também é herói", do LeiaJá, traz, agora, a rotina de quem enfrenta ansiedade e incertezas em busca da aprovação.
Em meio à pandemia do novo coronavírus, estudantes tiveram que se adaptar, de maneira inesperada, ao formato de ensino remoto, para seguir a determinação de isolamento social imposta com o objetivo de evitar a propagação da Covid-19. No entanto, essa mudança pegou os estudantes despreparados para atividades on-line, o também modificou a forma preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
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Entre os quase 5,8 milhões de inscritos confirmados no Enem 2020, está a estudante pernambucana terceiranista Avani Maria da Fonseca, de 18 anos. A adolescente é estudante da Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) Coronel João Francisco, localizada em São Vicente Ferrer, no Agreste de Pernambuco. Ela já fez a prova duas vezes como treineira e agora tentará uma vaga na universidade no curso de engenharia da computação.
Avani trabalha e estuda, focando na aprovação via Enem. Foto: Cortesia
Natural de Vicência, na Mata Norte, e residente do distrito de Siriji, anexo ao município de São Vicente Férrer, Avani divide o seu tempo, majoritariamente, entre os estudos e o trabalho em uma pizzaria. “De segunda a sexta pela manhã tenho aulas remotas da escola, na parte da tarde ou faço as atividades da escola ou faço massa de pizza (trabalho em uma pequena pizzaria), durante a noite estudo para o vestibular e tenho as aulas da isolada, porém alguns dias estou na pizzaria. No sábado, estudo o que não deu para estudar durante a semana e trabalho, o domingo é meu dia de lazer e de me organizar, mas à noite estou na pizzaria novamente”, conta a jovem.
A jovem teve sua rotina de estudos para o Enem mudada depois da chegada do novo coronavírus. “Antes da pandemia, nas segundas, terças e sextas, eu tinha que estudar três matérias, pois, nas terças e quintas era integral e eu chegava cansada demais para estudar além de uma matéria. Agora posso dividir duas matérias para cada dia”, explica.
Para Avani, as dificuldades em estudar em casa são o barulho e a falta de concentração. Além disso, por não ter o contato direto com professores, a jovem sente dificuldade nas disciplinas de química, história, filosofia e física e convive com a ansiedade e pressão para conseguir tirar uma boa nota do Enem.
A estudante, que tem uma rotina muito corrida, conta que em seu tempo livre gosta de assistir filmes, séries e conversar com sua família, além de tocar violão, que é o seu hobby.
Em relação aos estudos, Avani tem preferências por ambientes em que ela possa se concentrar. Por conta da proximidade com o Enem e do foco nos estudos, a jovem deixou em segundo plano o seu hobby para conseguir se aproveitar melhor o tempo no aprendizado das matérias. “Em um ambiente organizado e silencioso, sem que alguém atrapalhe. Ultimamente, tenho priorizado os estudos e deixado de lado meu hobby”, diz.
No vídeo abaixo, ela conta um pouco do seu dia a dia e as suas expectativas para o Enem e a faculdade. Confira:
Segundo a psicóloga Soraya Matos, o estudo em casa pode contribuir para que o aluno fique ansioso e se sinta pressionado para o Enem por diferentes fatores. No entanto, ter uma rotina com propósito gera uma previsão das atividades, o que pode ajudar a diminuir os fatores negativos que atrapalham o estudo. “Dependendo do perfil de cada estudante, seu histórico de estudos e como enxerga a realidade atual, estudar em casa pode influenciar para que ele fique ansioso e se sinta pressionado para o exame. Sabemos que a ansiedade é um sentimento ligado à preocupação de um futuro que não se controla, medos e um alerta natural do corpo para novos desafios. Sendo assim, havendo uma rotina eleita com sentido de vida, a previsibilidade das atividades contribuirá para minimizar a pressão, por consequência a própria ansiedade”, conta.
Sobre como o estudante que está se preparando para o Enem deve se comportar diante da situação de isolamento social Soraya diz que deve haver um aprendizado para que eles são se tornem reféns da pressão e da ansiedade. “Aprendendo com tudo isso, considerando o estudo a grande oportunidade de treino para desenvolver recursos rumo à aprovação. Outros caminhos são procurar se desafiar com atividades em família, recompensas pelas metas concluídas, anotar a performance do dia, celebrar as pequenas conquistas, construir o diário da gratidão. Eles servem para preencher o vazio da ordem racional. Perguntas como: ‘o que consigo fazer quando não quero estudar?’, ‘O que me estabiliza?’, ‘O que faço com meu tempo quando não consigo estudar?’ são valorosas na realidade atípica que estamos vivendo”, continua ela.
De acordo com Soraya, se o estudante já estiver sofrendo de ansiedade e se sentindo pressionado, o que ele deve fazer para reverter esse quadro e não prejudicar a sua preparação para o Enem é buscar a ajuda de profissionais requisitados para tratar dessas questões.
Sobre como está sendo a preparação dos feras para o Enem nesse período de pandemia, o professor de redação Diogo Xavier conta que muitos estudantes ainda têm dificuldade devido à questão estrutural, pois os recursos disponíveis a eles acabam sendo falhos e não suprem totalmente as necessidades na hora do estudo. “É um período difícil e de constante adaptação. Muitos jovens ainda têm dificuldade por causa da estrutura: não ter espaço exclusivo para estudar, problema com internet, celular travando… Diante disso, a maioria está fazendo o possível dentro das limitações para dar o seu melhor”, explica o professor.
Segundo Xavier, no atual cenário de isolamento social em que os estudantes têm que estudar em casa, a principal dificuldade, no caso da disciplina de redação, é que os feras não conseguem interagir no modelo de ensino a distância da mesma forma como desenvolveriam presencialmente. “No caso da redação, a dificuldade maior é que muitos não conseguem interagir na aula remota como fariam em sala de aula, deixando dúvidas por tirar, especialmente na análise de textos e discussão de tema. Então é natural uma queda de rendimento, variando de aluno para aluno”, afirma o docente.
Diogo dá, ainda, uma dica valiosa para que os feras tenham o melhor rendimento possível estudando em casa em casa e não deixem a ansiedade e a pressão atrapalhá-los nesse período de preparação para o Exame. “O principal é planejar. Fazer um cronograma de estudos e tentar manter uma rotina é a forma mais eficiente de potencializar o rendimento. Nem todo dia será possível manter o máximo de produtividade, mas equilibrar os momentos de foco e algumas flexibilizações e ‘respiros’ pode ajudar”, informa o professor.
Confira, abaixo, as demais matérias do especial “Estudante, você também é herói”. Nossos repórteres mostram as rotinas de alunos, da educação infantil à pós-graduação, durante a pandemia do novo coronavírus:
O hábito de roer as unhas sempre se mostrou presente em situações de ansiedade e estresse. Porém, na pandemia do coronavírus (Covid-19), a prática tornou-se ainda mais recorrente e pode trazer sérios prejuízos para a saúde.
As unhas acumulam diversos microorganismos, como bactérias, fungos e vírus, que são ingeridos pelo indivíduo durante a ação de roer, o que pode causar doenças infecciosas gastrointestinais. "Além disso, muitas pessoas roem a pele envolta das unhas, propiciando a entrada de germes na dobra ungueal e favorecendo a infecção e inflamação ao redor das unhas, processo esse chamado de paroniquia", explica a dermatologista Fabiana Seidl.
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Algumas práticas podem ajudar a evitar o vício. As mulheres podem optar por esmaltes com gosto ruim, que ajudam a não roer. Outra dica é sempre manter as unhas cortadas e lixadas. "Se mesmo assim o hábito persistir, sugiro procurar ajuda profissional de um psicólogo para tentar identificar qual é o real motivo que está levando a pessoa a manter esse hábito, que na maior parte dos casos tem um fundo ansioso", orienta a dermatologista.
Durante a quarentena, é aconselhável deixar as unhas sem esmalte ou base e higienizá-las com frequência. "Existem hidratantes específicos para mãos e para as unhas no mercado, mas podemos usar óleo de amêndoas, que cumpre muito bem a função de hidratar mãos e unhas", indica Fabiana.
Pessoas que utilizam muitos produtos de limpeza, lavam muita louça e roem as unhas, devem ficar mais atentas. "Sugiro sempre usar luvas grossas de borracha, isso evita que as unhas fiquem úmidas e propiciem infecção por fungos, além de proteger contra a ação química dos produtos. Não existe tratamento de unhas frágeis sem o uso correto de luvas", conclui a dermatologista.
Com as crianças e os jovens isolados em casa e sem aulas presenciais, o maior desafio para muitos pais é tentar manter o desempenho e a concentração dos pequenos nas aulas virtuais, além de dedicar-se às tarefas domésticas e ao trabalho home office. Nesta nova realidade, a educação a distância virou rotina para muitos pais que trabalham e precisam conciliar, ao mesmo tempo, as aulas e as atividades dos filhos.
Além dos adultos, as crianças também sentem dificuldade em se concentrar nas aulas virtuais, é o que explica a psicopedagoga Juliana Lapenda. “Estudar em casa ficou um pouco mais complicado, pois a criança está em seu lugar de proteção, onde ela se sente segura, sabe que tem seus brinquedos e sua família ali. Como também, a forma de estudar através da tela (computador) já é difícil para alguns adultos, imagina para uma criança?”, esclarece.
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Não há como negar que as aulas em casa aproximaram mais a relação dos pais com seus filhos, que muitas vezes não conseguem dar conta das atividades sozinhos e precisam da força familiar. ”Ter uma criança em casa nesse momento que estamos vivenciando, requer muita atenção no que se diz respeito a manter a rotina o mais próxima da que ela tinha antes”, diz a professora de biologia e mãe da pequena Sofie - cinco anos e aluna do Infantil 4 -, Tayrine Rocha.
Em entrevista ao LeiaJá, a professora descreve os desafios que tem enfrentado com sua filha nesta nova modalidade de ensino. “Enfrentamos muitos desafios que aos poucos vão sendo solucionados. Um deles é acostumar a criança a esperar seu tempo para poder falar, visto que muitos ruídos são gerados nas aulas e na maioria das vezes, atrapalham muito. Problemas com a conexão da internet ou na plataforma utilizada para as aulas geram uma certa ansiedade na criança e é de suma importância a presença de um responsável nesse momento”, relata.
Ela ainda acrescenta: “Em casa, embora tenhamos um local fixo para as aulas e longe de distrações, é comum ela ter um pouco de dispersão nas aulas”. Questionada sobre o que mais atrapalha sua concentração na hora da aula, a pequena Sofie Rocha diz: “O que atrapalha é olhar tanto para a câmera. Eu sinto que meu olho fica cansado e eu choro de uma jeito diferente. Sabe como? É só as lágrimas descendo e o olho cansado”.
A psicopedagoga Juliana Lapenda orienta, caso o filho esteja disperso nas aulas virtuais, a realização de um momento lúdico com os pais para aprender brincando. “A criança precisa do momento lúdico, do momento de aprender brincando e interagindo com outras crianças. Na tela, eles não conseguem interagir e muitas vezes não compreendem os conteúdos e se dispersam com facilidade vendo as imagens das outras crianças”, explica a especialista.
Para a alegria das crianças que não veem a hora de reencontrar seus colegas de escola, a Bain & Company, empresa de consultoria administrativa norte americana, em sua pesquisa divulgada no mês de maio, afirma que o retorno das aulas presenciais no Brasil pode acontecer neste segundo semestre de 2020. Enquanto não há a retomada, os pequenos só têm as videochamadas para brincar com seus amigos.
O pequeno Ruan Gabriel, de nove anos, aluno do quarto ano, espera ansioso pelo retorno das aulas para rever seus colegas e professores. “Eu sinto saudade da minha professora, dos meus amigos e de estudar na escola com minha tia, que faz perguntas e atividades para mim. E sinto também saudade das brincadeiras”, fala. Ele ainda revela: “Meu sonho é ser jogador de futebol para ajudar minha mãe e minhas irmãs”.
Ruan Gabriel, de nove anos, também tenta se adequar ao novo modelo de aula. Foto: Cortesia
A mãe do futuro jogador de futebol, Rejane Holanda, fala, em entrevista ao LeiaJá, que não consegue dar atenção aos quatro filhos ao mesmo tempo e diz quais são as maiores dificuldades que o pequeno Ruan encontra na hora de estudar em casa. “Esse período de aulas em casa está sendo terrível, pois meu filho Ruan é o único dos quatro filhos que estuda, por enquanto. Ele está tendo bastante dificuldade ao se acordar, porque não é mais aquela rotina de antes, ele não está tendo aquele compromisso de se acordar para ir à escola”. Ela ainda complementa: “Outro desafio é acompanhar as aulas porque a internet fica travando, o celular às vezes se desliga sozinho e eu não tenho meios para comprar um notebook ou um tablet para ele estudar. Além disso, outro desafio para ele é o barulho feito pelas minhas filhas, ou seja, ele não tem um ambiente que possa se concentrar e prestar atenção nas aulas, pois as meninas gostam de ficar perto dele brincando”, relata.
Autônoma, Rejane, que atualmente está trabalhando em casa, tem que dividir o celular com o filho e ressalta que esse é um dos grandes problemas dele na hora de se concentrar nas aulas. “Ele está tendo aulas pelo meu celular e eu preciso dele para trabalhar e estar constantemente em contato com as pessoas, que ficam me ligando. Tudo isso atrapalha bastante ele que precisa estar parando as aulas para eu poder falar com as pessoas”, conta.
Juliana Lapenda aconselha os pais que não conseguem acompanhar o estudo dos filhos, neste período de pandemia, entrar em contato com a escola e juntos planejarem a melhor forma de a criança continuar aprendendo. “É importante os pais estarem ao lado da criança durante as aulas on-line e, qualquer dúvida, procurar a direção da escola. Caso os pais não possam acompanhar no horário da aula, é bom a escola fazer de uma forma que fiquem gravadas para que os pais possam assistir depois e repassar para os filhos”, instrui. Confira, a seguir, mais dicas de como fazer seu filho prestar atenção nas aulas em casa com a psicopedagoga Juliana Lapenda:
O ator e humorista Thiago Chagas, 34 anos, de São Paulo, tem feito sucesso com o perfil @donafernandona no Instagram. É na rede social que ele imita e dubla a atriz Fernanda Montenegro e diverte milhares de seguidores nas redes sociais.
Tudo começou quando Chagas reparou que a atriz tem como técnica oscilar a voz do agudo para grave quando quer enfatizar algo em sua fala. Antes de viralizar na internet, o ator colocou a personagem em algumas de suas apresentações no teatro. "Sou muito fã da Fernanda, e admiro ela como pessoa e artista. Como sempre fui comediante, comecei a buscar o estilo dela de interpretar e acabei encontrando a imitação", conta.
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Dona Fernandona, vivida por Thiago Chagas na web | Foto: Divulgação
Com uma boa dose de humor, Chagas levou a imitação para as rede sociais e faz de Dona Fernandona uma comentarista de notícias, em especial, as que envolvem a política nacional. "O debate político é primordial neste momento, ainda mais, quando falamos de argumentos verdadeiros. Estamos vivendo um período louco de fake news, por isso, considero que sempre devemos discutir o assunto e apresentar pontos de vista", diz.
Ao reunir humor e política, o ator tem tentado aliviar as tensões de um assunto e fazer o público rir, o que pode favorecer no combate as angústias e tristezas que assolam o período pandêmico. "O humor é uma ferramenta potente e, na política, devemos usar ele para debochar, apontar, alfinetar e fazer oposição", destaca Chagas.
Além do debate político, o comediante aproveita a popularidade de seu personagem para dar dicas para a quarentena e conscientizar as pessoas da importância do distanciamento social com o uso de máscaras. "Acredito que o humor e a arte, são usados para falar o que o inconsciente coletivo está pensando. Enquanto muitas pessoas querem dizer algo, é possível canalizar toda a mensagem com a arte, isso pode ser feito na poesia, em um quadro e também com um personagem", explica Chagas.
A arte não possui uma função determinada e, de maneira individual, ela não é capaz de transformar uma pessoa. "Apesar de tudo, as transformações podem acontecer através de um estímulo da arte, como, por exemplo, um afeto que ela despertou em alguém", reflete o ator. "Considero que estou falando sobre os assuntos que eu acredito e gostaria que as pessoas pensassem sobre", complementa.
Por causa da pandemia, a tecnologia tem se mostrado mais presente na vida das pessoas. Com isso, as redes sociais que, antes eram uma importante ferramenta de trabalho na vida dos artistas, tornaram-se indispensáveis. "Hoje temos as lives que vieram para ficar e o teatro que está sendo feito na plataforma Zoom. As redes sociais são uma ferramenta muito potente. Eu mesmo fiquei surpreso com o alcance que o meu personagem ganhou, já que um post no Instagram tem um alcance muito maior, se comparado com o teatro presencial", finaliza Chagas.
Durante a pandemia do novo coronavírus no Brasil, diversos famosos foram acusados de ‘furar’ a quarentena para se divertir em festas e outros eventos. Com o risco de 'cancelamento', muitos não realizaram nenhuma publicação sobre as saídas, mas foram flagrados pelos fãs. Já outros não tiveram receio de esconder e compartilharam nas redes sociais.
No entanto, com a seletividade do público, alguns famosos e influenciadores digitais não foram cobrados pela atitude negativa e não receberam a ‘punição’ da internet. O LeiaJá resolveu listar alguns dos famosos que descumpriram o isolamento:
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Gabriela Pugliesi
Reprodução / Instagram
A musa fitness furou a quarentena para dar uma festinha para os amigos e acabou sendo severamente punida pela atitude. Perdeu seguidores, contratos publicitários milionários e passou cerca de três meses afastada das redes sociais. Mesmo se desculpando ao retomar as redes, a influenciadora continua a perder números no Instagram e a ser bastante criticada.
Neymar
Reprodução / Instagram
O jogador furou o isolamento social para receber amigas em sua mansão, no Rio de Janeiro. Apesar de não ter feito nenhuma publicação sobre as visitantes, o público acabou descobrindo através de uma live entre David Brasil e o cozinheiro do jogador, Mauro Leitão, que estava na mansão também de quarentena.
Gusttavo Lima e Leonardo
Reprodução / Instagram
Os artistas furaram a quarenta e pegaram um avião para irem pescar junto com alguns amigos. Durante o voo, o jatinho particular em que eles estavam acabou passando por uma forte turbulência no caminho, mas nada grave aconteceu. Mesmo sendo criticado na internet os artistas compartilharam algumas imagens do passeio e até prometeram uma live juntos.
MC Kevin
Reprodução / Instagram
O funkeiro furou a quarentena e também acabou recebendo um resultado positivo para o coronavírus. Mc Kevin, ainda publicou nas redes sociais alguns vídeos alertando sobre o isolamento social, mas depois do positivo, apagou todos os vídeos do stories e emitiu um comunicado aos fãs e quase não recebeu críticas negativas.
Ivy Moraes
Reprodução / Instagram
A ex-BBB saiu do isolamento social algumas vezes para participar de festas com os amigos e alguns artistas e até mesmo para ir a uma clínica de estética. Ivy, foi bastante criticada na internet pelos ‘furos’ após sair do reality, mas isso não a impediu de compartilhar os momentos nas redes sociais. O assunto ficou apenas nas críticas e a modelo, segue com os contratos e seguidores intactos.
Naiara Azevedo
Reprodução / Instagram
A cantora foi alvo de críticas ao furar a quarentena para participar de uma festa com alguns artistas, em Goiânia. Recentemente, a cantora havia até brigado com o marido, Rafael Cabral, porque ele pretendia sair com os amigos.
Nego do Borel
Reprodução / Instagram
O cantor chegou a ser criticado porque deu uma festa de aniversário para familiares e amigos. o artista chegou a dizer que não houve aglomeração na comemoração. No mesmo dia da festividade, nego recebeu a visita de Anitta e do ator Eri Johnson.
Anitta
Reprodução / Instagram
A cantora, passou a quarentena com algumas amigas em sua mansão e foi acusada na internet por quebrar a quarentena recebendo o influenciador digital Gui Araújo. Na semana passada, Anitta fez uma visita discreta ao amigo Nego do Borel, no dia da sua festa de aniversário e recebeu poucas críticas pela atitude. Recentemente a cantora viajou a trabalho para a Europa.
Nesse período de pandemia e sem a necessidade de estarem bem-arrumadas o tempo todo, muitas pessoas relaxaram com o visual. O cuidado com o cabelo foi um dos deixados para trás, mas é preciso ficar alerta, pois os fios são um dos indicadores da saúde do corpo. "O couro cabeludo é pele e retém sujidade. Quando desequilibrado pode gerar disfunções na saúde", diz a hair stylist Thay Oliveira.
A especialista afirma que não é saudável lavar o cabelo diariamente. O mais indicado é intercalar entre um dia sim e outro não, pois isso mantém a oleosidade natural dos fios. Também deve-se evitar o uso de água quente, já que que a temperatura pode escaldar as mechas. "É importante que se certifique de sempre remover todo o shampoo e condicionador no momento do enxágue e, de preferência, sempre com água morna e, ao final, fria", recomenda Thay.
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Outro cuidado é o de não esfregar a toalha na cabeça, pois a prática pode quebrar o cabelo, além de criar energias estáticas que deixam os fios arrepiados quando secos. Enrolar a toalha na cabeça também é outro hábito que pode ser nocivo aos fios. "Quanto ao uso do secador, evite deixá-lo muito próximo à raiz e também aos fios, mantendo-o sempre a uma distância de 15 cm da cabeça, e use na temperatura morna", orienta a hair stylist. De acordo com Thay, aparelhos como chapinha ou babyliss devem ser usados apenas quando necessário, e é importante não deixá-los muito tempo em contato com o cabelo.
Também são necessários cuidados na hora de pentear, pois se o processo for mal executado, os fios podem ser quebrados. "Prefira sempre um pente com dentes largos e evite o uso da escova de plástico. Vá penteando com cuidado para não quebrar os fios, sempre começando pelas pontas, e assim, ir desembaraçando aos poucos os fios por completo", orienta a hair stylist.
A higienização dos cabelos não deve ser feita apenas com shampoo e condicionador. "Esses produtos trazem poucos ou quase nulos resultados quando o assunto é hidratação. Por isso, é necessário fazer hidratações no mínimo a cada 15 dias, com produtos voltados para essa função", orienta Thay. "É essencial beber ao menos dois litros de água por dia, para manter sua pele e cabelo sempre bem hidratados naturalmente", complementa.
Além de líquidos, a alimentação é essencial para deixar os cabelos fortes e saudáveis, pois, segundo a especialista, a principal hidratação é aquela que vem de dentro. "Prefira alimentos ricos em vitamina B12, biotina, ferro, cobre, zinco, minerais e proteínas", indica Thay.
A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) publicou que o Comitê de Prevenção ao Coronavírus da instituição recomenda a manutenção do isolamento social no Estado. A UFRPE ainda irá informar, semanalmente, sobre o cenário da pandemia no Brasil. O comitê irá passar as informações em sintonia com os os órgãos oficiais em relação a situação atual da pandemia.
“Nosso objetivo é apresentar à sociedade, de forma educativa, o andamento da pandemia, buscando com informações qualificadas, educativas e de fontes seguras, trazer tranquilidade e orientações à comunidade acadêmica”, informou o texto do comitê da UFRPE.
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“Ressaltamos a importância do achatamento da curva epidêmica, através de medidas de isolamento social. Isso possibilitará a diminuir a velocidade de disseminação do vírus e o surgimento de novos casos, evitando a sobrecarga do nosso sistema de saúde”, completa, ainda, a nota publicada pela UFRPE.
O Comitê de Prevenção da Covid-19 da univesidade alertou, também, sobre o comportamento atual do vírus no Brasil. “ A situação do nosso país é preocupante, uma vez que ocupamos o 2º lugar em número de letalidade e 1º lugar em relação à velocidade com que novos óbitos ocorrem. A partir de análises de gráficos, mapas e com a utilização de operações matemáticas e computacionais, o IRRD [Instituto para a Redução de Riscos e Desastres] tem alertado que os valores de transmissão e aumento no número de casos estão se elevando rapidamente, num curto espaço de tempo. Temos que diminuir essa aceleração para salvar vidas”.
Por conta do isolamento orientado em decorrência do coronavírus (Covid-19), questiona-se se o fato de as pessoas estarem em casa nos últimos meses contribuiu de forma positiva com o meio ambiente e se os hábitos sustentáveis foram mantidos.
Nesse período de restrições, houve uma redução do dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, já que a maior parte da produção industrial foi paralisada e os veículos se locomovem menos. "Contudo, as pessoas não deixaram de consumir e gerar resíduos em suas atividades. Para atender esse consumo houve a necessidade de uso de certos produtos, materiais de baixa recuperação e aproveitamento no ciclo produtivo", explica o consultor ambiental Aguinaldo Leite.
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Por conta do aumento no consumo de produtos com embalagens plásticas, papel e EPS (isopor),vários desses materiais estão sendo enviados aos aterros sanitários sem nenhum tratamento. Isso acontece porque os profissionais responsáveis estão parados ou tem receio de se contaminar com a doença. "O plástico, que tem alto poder de reciclagem, está sendo descartado de forma 'segura' do ponto de vista da saúde, porém, muito mal para a sustentabilidade", alerta Leite.
Para diminuir os riscos de contaminação da Covid-19, as pessoas estão adotando hábitos que impactam de forma negativa no meio ambiente, entre eles o excesso no uso de embalagens nos serviços delivery e o consumo de enlatados. "Por medo de contaminação, os profissionais não se arriscam a separar e selecionar os materiais, que acabam parando nos lixões e aterros sanitários, que, além do impacto nos custos públicos, no custo ambiental é brutal", afirma o ambientalista.
A maneira como as pessoas estão vivendo na pandemia contribuiu com o meio ambiente em alguns aspectos, mas prejudicou outros. "Para uma balança ambiental podemos dizer que esse fenômeno mudou de maneira positiva, mas é temporário e não creio que será suficiente para alterar nossos hábitos", finaliza.
O presidente da Sony Pictures Animation, Kristine Belson, disse na conferência online “Collision From Home” que, por conta da pandemia do coronavírus (Covid-19), os filmes de animação podem ficar mais populares entre os adultos.
Belson explica que os filmes animados se tornaram uma opção para as produtoras, uma vez que a necessidade de isolamento social prejudicou as filmagens com atores reais. De acordo com ele, as animações para família estão saturadas e a tendência é que obras com classificação 18+ se tornem mais recorrentes.
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O presidente da Sony também revelou que a companhia já está trabalhando em uma animação para adultos.
Entre as animações mais populares já realizadas pela Sony estão as franquias “Tá Chovendo Hambúrguer” (Chris Miller e Phil Lord), “Hotel Transilvânia” (Genndy Tartakovsky) e o seu mais recente sucesso, “Homem-Aranha: No Aranhaverso” (Peter Ramsey, Rodney Rothman e Bob Persichetti).
O próximo lançamento do estúdio é a animação “Super Conectados” (Michael Rianda), que deve estreiar em 23 de outubro.
O Porto Digital anunciou nesta terça-feira (7), a volta de suas atividades presenciais. Empresas alocadas no parque tecnológico podem retomar suas rotinas a partir do dia 20 de julho. A presença dos colaboradores tinha sido suspensa por conta do agravamento da pandemia da Covid-19 em Pernambuco, porém, assim como outros setores do estado, volta a ser permitida com o cumpimento de medidas de segurança.
Entre as ações estabelecidas no protocolo de retomada de atividades presenciais no Porto Digital, está a distribuição de material educativo e campanha de conscientização na avenida Rio Branco, com distribuição de máscaras, álcool em gel e folhetos informativos, além de aferição de temperatura. Também serão realizados treinamentos virtuais com dicas de higiene, etiqueta sanitária no transporte público e em ambientes coletivos e cuidados gerais.
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Sugestões de cuidados
De acordo com o Porto Digital, um documento com os protocolos de retomada será distribuído às empresas que compõem o ecossistema com uma série de recomendações. Entre as sugestões estão a distribuição de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), como máscara, álcool em gel e face shields, realização de testes de sorologia para os colaboradores e aferição de temperaturas segundo diretrizes da OIT.
Além disso, nos ambientes corporativos, a recomendação é de limitar a quantidade de pessoas em salas, além de priorizar o agendamento de clientes e receber fornecedores e/ou distribuidores em um local específico, de preferência em espaço e horário separados do atendimento ao público. Haverá um protocolo unificado para identificação e encaminhamento de trabalhadores com sintomas relacionados à Covid-19, antes de retornar ao ambiente de trabalho.
A Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proexc), da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), desenvolveu atividades lúdicas com o intuito de resgatar algumas “brincadeiras antigas” para ajudar os pais e filhos neste período de isolamento social. As brincadeiras são apresentadas por meio de vídeos curtos gravados por alguns servidores da Proexc.
A atividade foi dividida em três módulos e cada um apresenta três “brincadeiras antigas”. O primeiro módulo trouxe o 'Telefone de lata', 'Stop' e 'Jogo da velha'. Além de apresentarem a brincadeira, os vídeos ensinam a fazer o brinquedo, como no caso do telefone de lata.
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Por meio das redes sociais, a Proexc vem divulgando as atividades lúdicas para as crianças e para o público em geral. A UFRPE informa, por meio de nota, que o recebimento de diversos feedbacks positivos dados pelos pais que acessaram os vídeos ratificou a importância de ações similares junto à sociedade.