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Em um longo e agressivo discurso no plenário do Senado Federal, nesta segunda-feira (5), o senador Humberto Costa (PT) detonou o ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM). Usando diversos adjetivos pejorativos, Humberto falou que o auxiliar ministerial de Michel Temer tem uma “cabeça retrógrada, obscura e antiquada” e que era completamente despreparado e desqualificado para o cargo que ocupa. 

O senador acusou o ministro de querer intervir após a Universidade de Brasília (UnB) decidir oferecer a cadeira “O golpe de 2016 e o futuro da democracia no Brasil”. “Sua atitude de intervir na universidade Brasília e perseguir professores pela elaboração de uma disciplina sobre o golpe de 2016 foi tão bizarra, tão repulsiva que provocou exatamente o efeito inverso. A disciplina tem hoje lista de espera e já foi adotada por quase 20 outras universidades federais”, disse. 

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Humberto também falou que Mendonça Filho era um “inquisidor” da liberdade de docência, da expressão dos professores brasileiros e do aprendizado nacional. “Talvez por vergonha da sua própria participação no golpe contra Dilma ou por sugestão de algum conselheiro desavisado como o pseudoautor Alexandre Frota, Mendonça quis impedir a formação de uma consciência histórica nacional sobre a derrubada da presidenta eleita. Deu um tiro no pé”.

“Não basta ter um governo em que os generais voltam a dirigir quase tudo do Ministério da Defesa à presidência da Fundação Nacional do Índio. Sem qualquer preconceito contra os militares, não basta uma intervenção militar no Rio de Janeiro para promover um espetáculo de pirotecnia sem qualquer resultado prático contra a criminalidade, é preciso também ter um protótipo de ditador no Ministério da Educação, um pequeno tirano”, continuou a criticar. 

O petista falou que o ministro está respondendo, na Comissão de Ética da Presidência da República, pela “truculência e perseguição” contra a autonomia universitária. “É esse o papel a que se presta o senhor Mendonça Filho, supostamente ministro da Educação autodeclarado interventor das universidades públicas. A intimidade de Mendonçinha com a educação é a mesma intimidade que seu chefe Michel Temer tem com a probidade: nenhuma”.

“É um destruidor de programas sociais, um verdadeiro mãos de tesoura, que agregou ao seu currículo a fama de perseguidor implacável contra aqueles que o desagradam”, salientou Humberto ao avisar que vai apresentar um requerimento de convocação para que o ministro venha ao Senado explicar as razões pela suposta “perseguição”. 

Neste sábado (3), em Caruaru, participando do "Pernambuco Quer Mudar", o ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), não pensou duas vezes para falar sobre sua trajetória na política. O auxiliar ministerial de Michel Temer chegou a dizer que possui uma jornada vitoriosa. 

Cotado como um dos possíveis candidatos a governador no grupo da oposição em Pernambuco, o ministro falou que não tem pretensão pessoal de ocupar uma posição de destaque. "Comecei cedo aos 20 anos, percorri uma jornada que se pode dizer vitoriosa, o que me leva a estar neste palanque não é a vontade ou vaidade de preencher meu currículo, para preencher mais um espaço. Muito pelo contrário, isso não me motiva, o poder pelo poder eu não acredito. Sem paixão, sem coração, sem o povo não se vai para lugar nenhum", disse. 

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"Tenho dado conta do recado trabalhando pelo Brasil ao mesmo tempo não esquecendo de Pernambuco", declarou ressaltando que era agrestino com muito orgulho por conter em suas veias o sangue de um povo trabalhador.  

Mendonça Filho garantiu que o seu desejo é mobilizar o povo de Pernambuco. "Esse é o meu desejo e estou pronto para ser deputado estadual, federal, senador ou governador. Qualquer um disputo com tranquilidade e disposição de ajudar este palanque".

Ele também criticou o Governo de Pernambuco. "O caminho que aí está não pode continuar.  O governo que se estabeleceu em Pernambuco nos levou a essa situação. Não precisamos de um governo mesquinho. Muitos prefeitos do PSB me procuraram em Brasília e todos eles sabem que não indago qual o partido porque o meu dever e ajudar a todos".  

O ministro ainda pediu que cada um fizesse a sua parte. "Temos que fazer a nossa parte para alcançar o objetivo. Não será fácil até porque quando se enfrenta a máquina as dificuldades aumentam (...) mas o desespero começa a tomar conta por parte de quem lidera ou pelo menos de quem deveria liderar". 

"O que se assiste hoje [em Pernambuco] é o abandono. Pernambuco vice um momento difícil de sua história, mas nem sempre foi assim. Tivemos capacidade de fazer o Brasil inteiro respeitar esse território sagrado", explanou.

Ao lado do presidente Michel Temer (PMDB), ao anunciar o investimento de R$ 1 bilhão para 190 mil novas vagas destinadas à Política Nacional de Formação de Professores da Educação Básica, o ministro da Educação (MEC), Mendonça Filho (DEM), falou que se sente “orgulhoso” pela contribuição que vem dando à frente do ministério. 

“Eu fico muito orgulhoso, quero dizer a vossa excelência, de poder oferecer um pouco da minha contribuição em favor de transformações efetivas para que o Brasil possa ser um país digno e decente para todos”, disse o ministro dirigindo as palavras a Temer. 

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O democrata falou que estava ciente de que nenhum governo, isoladamente e em um prazo muito curto, terá como fazer a “revolução educacional” que o Brasil precisa. “Essa é uma política pública cujo resultados aparecem a longo e médio prazo, mas se houver foco, planejamento, dedicação de todos, e união evidentemente os objetivos serão alcançados”. 

Mendonça Filho ressaltou que, apesar dos desafios, em um prazo inferior a dois anos, o governo Temer está consolidando políticas públicas “muito fiéis” ao que foi planejado desde o início da gestão no MEC. Ele citou alguns exemplos como a Base Nacional Comum Curricular. “Que já vinha de um processo construtivo das gestões anteriores e que nós tivemos a honra e o privilégio de finalizar as etapas de educação infantil até o final do ensino fundamental sendo homologado no próprio Palácio do Planalto”, relembrou afirmando que a base nacional do ensino médio será concluída em março. 

No seu discurso, o auxiliar ministerial de Temer também definiu a reforma do ensino médio como um marco histórico. “Que coloca o Brasil de forma integrada com outros países do mundo em conceitos de flexibilidade, autonomia dos estudantes na definição do seu próprio itinerário informativo, foco e estímulo também em educação técnica”. 

Mendonça ainda salientou que o novo Fies é “um sucesso absoluto” em termo de inscrições das instituições de ensino e dos alunos que o procuram. Segundo ele, o Fies atende aos mais pobres porque é a obrigação de qualquer governo. Avisou, ainda, que o edital do Enem 2018 será lançando em breve com outras novidades ampliando o leque de inovações e melhorias do exame. 

O ministro da Educação (MEC), Mendonça Filho (DEM), em entrevista concedida ao LeiaJá, falou sobre o atual cenário econômico e político brasileiro. Na avaliação do democrata, o governo Temer tem contribuído para a melhoria da economia. “Com o governo Temer, acho que é o início da recuperação econômica”, ressaltou. 

O auxiliar ministerial do presidente Michel Temer (PMDB) também detonou a gestão do PT e acredita que os brasileiros agora que estão saindo “do fundo do poço”. “O Brasil viveu a maior crise da história econômica de todos os tempos com 14 milhões de desempregados que herdamos da gestão desastrosa do PT. Foi uma recessão maior de que a de 1929, com o colapso da Bolsa de Valores em Nova York e agora a gente está saindo do fundo do poço gerando emprego”. 

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Mendonça Filho ainda disse que o atual momento do país é de “crescimento”. “Com a inflação sob controle. Vamos entregar, se Deus quiser, o Brasil ao novo governo com as condições do Brasil retomar ainda mais o crescimento e assegurar mais oportunidade para todos”. 

Sobre a eleição presidencial, o ministro preferiu a discrição afirmando que prefere esperar a definição dos candidatos. “Ainda é cedo para a gente definir quais são os candidatos porque eles sequer oficialmente foram definidos”, disse. 

Uma das perguntas que não quer calar quando se trata do cenário político em Pernambuco é qual o cargo que o ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), vai disputar na eleição deste ano. Em entrevista exclusiva ao LeiaJá, o democrata contou que disputará o pleito em outubro, mas afirmou que ainda não decidiu qual a vaga que vai concorrer. 

“Eu ainda não sei. Eu vou aguardar um pouco e depois do Ministério da Educação é que eu vou decidir a minha vida. Serei candidato a alguma coisa, ainda não decidi ao que. Precisa se discutir”, expôs. 

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O auxiliar ministerial de Michel Temer (PMDB) ressaltou que mais importante que seu projeto pessoal, é dar prioridade ao estado. “Eu não quero colocar o meu projeto pessoal acima dos debates do interesse do estado. Primeiro lugar, discutir Pernambuco e depois eu discuto ao que eu vou concorrer”, reiterou. 

O ministro também falou que as ações em prol da educação irão continuar enquanto continuar no comando da pasta. “Com a consolidação de várias iniciativas que garantem uma expansão da educação universitária estadual, federal e também por meio de instituições privadas como fiz a pouco criando o centro universitário FBV, além naturalmente das ações na educação básica junto a estados e municípios, construção de creches nas escolas e de quadras poliesportivas para escolas em tempo integral”. 

Mendonça Filho ainda salientou a importância da reforma do ensino médio para atrair os alunos para a sala de aula e salientou que a atuação do MEC em Pernambuco e no Brasil possui “um leque bem amplo”. 

 

 

O ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), especulado para disputar o cargo de governador de Pernambuco ou uma vaga no Senado Federal, continua sem falar sobre qual a sua pretensão para a disputa eleitoral de outubro. Em entrevista exclusiva ao LeiaJá, neste sábado (20), durante participação da entrega de um habitacional em Olinda, o auxiliar ministerial de Michel Temer (PMDB) continuou insistindo no silêncio quando perguntado sobre o assunto. “Não decidi. É uma decisão um pouco mais para frente”, respondeu.

Questionado sobre o que falta para decidir, Mendonça desconversou declarando que precisa saber como vai ficar a “conjuntura”. “É preciso ver a conjuntura, a análise do contorno geral. A gente vai ter que tomar a decisão na hora certa, no momento adequado”. 

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Sobre sua avaliação no que diz respeito ao governo Temer, o ministro falou que ainda há uma agenda final importante para ser cumprida. “Há uma agenda de reformas importantes para o Brasil e o país vai viver este ano um momento relevante que é a decisão em relação ao futuro político: o ano eleitoral”, ressaltou.

Mendonça também falou que o trabalho no MEC “anda bem”. “São muitos trabalhos, muitas ações importantes e, naturalmente, estamos trabalhando para melhorar cada vez mais as ações relacionadas à educação em Pernambuco”.

Ele ainda comentou a sua presença no evento em Olinda. “Na verdade, estou acompanhando a agenda do ministro das Cidades, Alexandre Baldy. Participei, logo cedo, do ato que marcou a entrega de um habitacional em Itamaracá onde nós autorizamos a construção de uma escola e estendemos as atividades para participar de mais este importante ato”, contou. 

ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), nesta quarta-feira (17), definiu como “uma grande notícia para o Brasil” o início da segunda etapa do Programa de Fomento às Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral. Durante evento nesta manhã, no Palácio do Planalto, ao lado do presidente Michel Temer (PMDB) e de outros políticos, Mendonça falou sobre os valores que serão investidos para o projeto e não poupou elogios ao governo Temer: “O que o Governo Federal produziu nesses quase dois anos é algo absolutamente extraordinário”, disse. 

Após a solenidade afirmou, durante coletiva de imprensa, que vai deixar o cargo que exerce até o próximo dia 7 de abril, data limite estabelecida pela legislação eleitoral para deixar o ministério com o objetivo de se candidatar a uma nova vaga. No entanto, ele não falou detalhes. “Vou consultar primeiro os eleitores para saber o que eles querem de mim”.

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Antes, durante o evento, direcionando as palavras a Temer, o ministro falou sobre os investimentos que foram feitos. “A gente tinha no censo da educação brasileira menos de 300 mil matrículas de educação em tempo integral e a sua gestão está garantindo quase 500 mil novas nesses novos ciclos que foram assegurados com o apoio do Governo Federal”, falou. 

Mendonça, que se soma ao grupo da oposição em Pernambuco, citou o Estado como um dos que conseguiram “êxito extraordinário”. “Cito o exemplo de Pernambuco com mais de 50% das matriculas em ensino médio em tempo integral. É um numero extraordinário. Basta dizer que a meta fixada para 2024, no Plano Nacional de Educação, é que nós tenhamos 25% das matriculas, ou seja, Pernambuco já superou em 100% aquilo que está estimado para 2024. Isso é uma pequena grande revolução. Não percebida claramente, mas que vai merecer um efeito extraordinário na vida desses jovens”.

O auxiliar ministerial de Temer disse que esta nova etapa mostra o valor da educação para a transformação da realidade social do país e ressaltou que é necessário que se tenha consciência de que o Pacto pela Educação está muito acima das divisões políticas. “Tem que ser algo que una e reúna todos os homens e mulheres de bem do Brasil. A educação está em um plano superior. A causa é do Brasil”, enfatizou. 

“É um programa nacional, federal, apoiamos com cerca de dois mil reais por aluno, por ano, que transformam fortemente a realidade em termo de diminuição de taxa de evasão, abandono escolar e consagra uma melhora na qualidade para mudar a realidade educacional no país”, disse.

De acordo com ele, na primeira etapa do programa, foram atendidas 516 escolas brasileiras totalizando um apoio financeiro de R$ 300 milhões garantindo 148 mil matrículas. Nesta nova etapa de 2018, serão 451 escolas beneficiadas em um investimento de R$ 406 milhões, o que vai disponibilizar 135 mil novas matrículas. 

 

 

 

 

 

Apesar de falar pouco sobre as pretensões para o ano de 2018, o ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), em entrevista concedida a um veículo local nesta segunda-feira (20), falou sobre a possibilidade de disputar o cargo de vice-presidente, governador, senador ou deputado federal no próximo ano. 

O democrata falou que essa vontade não pode ser expressa apenas do ponto de visa individual. “Qualquer cargo majoritário, de vice-presidente, eu acho uma coisa tão distante e tão fora da realidade, assim, [no sentido] de fazer elaborações com relação a isso que eu não gostaria nem de considerar”, declarou.

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No entanto, o auxiliar ministerial de Michel Temer falou que as outras possibilidades irá depender muito do contexto político. “De como estará o jogo do tabuleiro político. Evidente que eu não vou descartar, em hipótese alguma, qualquer que seja. Agora, nunca como algo de uma pretensão pessoal, de uma imposição pessoal”. 

“Eu acho que a definição dos caminhos políticos da Frente Ampla, a qual deve fazer parte Armando Monteiro, Bruno Araújo, João Lyra, Fernando Bezerra pai, Fernando Bezerra Filho, Daniel Coelho, é algo que a gente vai decidir no tempo e no momento oportuno. Eu estarei para ajudar discutindo, em primeiro lugar, um projeto para Pernambuco”, ressaltou. 

O ministro também disse que é necessário uma posição invertida para o estado. “Primeiro, se discute o projeto para Pernambuco, depois se discute quem pode liderar esse projeto e compor uma chapa majoritária”, enfatizou Mendonça.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Nesta terça-feira (7), o vereador do Recife Fred Ferreira (PSC) prometeu que vai criar uma comissão formada por sociedade civil e parlamentares para se reunir com o ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), a fim de saber de uma vez por todas qual é o seu posicionamento sobre “ideologia de gênero”. “A gente tem que discutir isso, cobrar e saber qual é o real posicionamento dele”, declarou durante sessão na Câmara Municipal do Recife.

O parlamentar, que compõe a bancada evangélica da casa, ressaltou que é preciso colocar um ponto final no assunto. “E mostrar nosso posicionamento contra essa vontade que as pessoas querem colocar”.

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Fred falou que haverá “facilidade” para marcar a reunião já que o democrata é de Pernambuco. “Temos a facilidade do ministro ser de Pernambuco (...) para a  gente dar um ponto final nesta história. O vereador Rodrigo Coutinho é do grupo do ministro, então vamos formar uma comissão de vereadores junto com Rodrigo e levar essa pauta ao ministro”, prometeu.

 

Apesar de já ter avisado, no início deste ano, que “não tem medo de grito” e que não vai ser “grupeiro partidário” que vai impedir que entre em qualquer unidade universitária do país, a verdade é que o ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), está na mira de muitos pernambucanos insatisfeitos, que o responsabilizam não apenas por realizar “cortes da educação”, bem como apoiar as reformas do governo Temer, que já foram alvas de diversas manifestações no Brasil.

Mais um fato deve-se unir a esse “descontentamento” por parte da população desgostosa: nos bastidores comenta-se que a empresária Andréa Mendonça, irmã do ministro e cunhada do deputado federal Augusto Coutinho, venha a disputar uma vaga da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). A família forte pelo sobrenome que carrega as marcas do passado deixadas pelo pai de Mendoncinha, o ex-deputado federal José Mendonça, não possui representação na Casa há oito anos.

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Andréa foi candidata a prefeita de Belo Jardim, em 2012, terra da família. Antes, já começava um atrito no clã Mendonça. A irmã de Mendoncinha, que já foi secretária de Turismo, Cultura e Paisagismo do município, disputou a vaga para comandar a cidade localizada no Agreste, entre outros candidatos, com o primo João Mendonça. João, na época da ruptura com a família, alegou falta de espaço político e chegou a falar que era preciso mudar o estilo de fazer política.

Na ocasião, Andrea rebateu dizendo que nunca pensou em disputar com o grupo dos Mendonça dividido e que a união era de 44 anos, mas que ele foi o único que decidiu sair. À época do rompimento, Mendonça Filho disse que na política era preciso ter paciência e coerência e que “não iria perder um minuto de sono” com a decisão do primo. No entanto, apesar do padrinho forte, que teve participação atuante durante a campanha, ela não venceu. 

João, que já foi prefeito de Belo Jardim por quatro mandatos, também deve se movimentar politicamente em 2018, após perder o mandato por ter sido condenado pela Justiça por improbidade administrativa. Ele já chegou a dizer que “os poderosos de Belo Jardim não aceitam minhas vitórias” e afirmou que é perseguido politicamente. 

Planos do ministro

Cogita-se que o ex-governador volte a disputar novamente o posto em Pernambuco. Outra possibilidade aberta é de que ele saia candidato a senador. O ministro, no entanto, se nega a falar das eleições. Em entrevista no mês de agosto passado, durante um evento no Recife, o democrata disse que vai falar sobre o assunto “no momento certo” e que não tem nenhum planejamento. 

Mendonça Filho segue os passos do pai. Aos 51 anos, ele já possui uma extensa ficha na política tendo conquistado, na disputa de 1986, o título de deputado estadual mais novo eleito no país. Já foi deputado federal, vice-governador em duas gestões do deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB), além de secretário de Estado. 

Apesar do currículo, ele tem enfrentado muitas críticas no comando do Ministério da Educação (MEC). Também tem sido chamado, frequentemente, de “golpista” e revidado muitas das vezes com ironia. Em uma manifestação contra ele, quando desembarcava no Aeroporto Internacional do Recife, chegou a ser surpreendido com manifestantes, mas tirou por menos chegando a mandar beijos para os opositores e alegou, por nota, que os presentes eram petistas. “A democracia do PT é assim: no grito e na violência”, disparou na ocasião. 

Um dos motivos pelo apelido “golpista” foi por ter votado a favor da reforma trabalhista. Ele, que foi eleito deputado federal, deixou seu ministério para votar. Mendonça não se intimida a falar sobre o tema e disse, recentemente, que o governo Temer vai ter forças para passar as demais propostas. Garantiu, também, que para a retomada do crescimento do Brasil existe a necessidade de aprovar outras reformas como a tributária e da previdência.

Por sua vez, o democrata se defende garantindo que a área da educação, outro motivo de protestos realizados, continua recebendo investimentos. De acordo com ele, as 63 universidades federais do país estão funcionando. Ele também vem afirmando que diversas obras paralisadas nos governos do PT foram retomadas e entregues em sua gestão. 

Traidores de Pernambuco

O ministro chegou a ser alvo de uma grande campanha das centrais sindicais de Pernambuco que teve como objetivo denunciar ao povo pernambucano quais eram os deputados federais que estavam “atacando” os direitos da classe trabalhadora. Ele apareceu, ao lado de outros parlamentares, em mais de 35 outdoors espalhados pelo estado e em mais de 500 mil panfletos que foram espalhados no mês de maio. 

Na época, à frente da atividade, o presidente da Central Única de Trabalhadores de Pernambuco (CUT-PE) chegou a dizer que o povo vai lembrar dos traidores em 2018. “As centrais não irão deixar que esqueçam dos deputados que votaram a favor da reforma trabalhista. Vamos ficar lembrando a todo instante”, ressaltou. 

A perda do líder dos Mendonça

José Mendonça era componente primordial na trajetória política da família. O Mendonção, como era conhecido, começou sua trajetória polícia na década de 60, passou quase 50 anos na política tendo sido deputado federal por oito mandatos consecutivos e três na Alepe. Ele morreu em 2011, aos 75 anos, vitimado por um tumor no intestino. Além de Mendonça e de Andréa, ele era pai de Isabela, Carla, Pedro e Danilo. 

O ministro já falou que seu interesse na política surgiu por conta do pai porque sempre o acompanhou nos comícios e eventos. “Para mim, ele sempre foi uma referência de homem honrado, leal com os amigos e respeitoso com os adversários”, elogiou. 

Um dos "poderes" que, certamente, revolta a população contra o Governo Temer é o fato de que o presidente do Brasil pode exonerar os seus ministros que têm cargo de deputado federal a seu favor quando necessário. Na votação da segunda denúncia, que acontece nesta quarta-feira (25), Michel Temer (PMDB) exonerou seus auxiliares ministeriais para ajudar a garantir os votos contra a nova acusação da Procuradoria- Geral da República (PGR). 

Na mira de uma boa parte dos pernambucanos insatisfeitos estão quatro auxiliares de Temer: Bruno Araújo (PSDB), Mendonça Filho (DEM), Fernando Filho e Raul Jungmann (PPS), respectivamente, chefes dos Ministérios das Cidades, da Educação, de Minas e Energia e, por último, da Defesa. Os auxiliares ministeriais tentam salvar a pele do presidente que, desta vez, é acusado pela PGR por formação de organização criminosa e obstrução de Justiça. Os ministros Moreira Franco [Secretaria-Geral] e Eliseu Padilha [Casa Civil] também foram denunciados por organização criminosa. 

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Para que a denúncia possa dar andamento e ser autorizado a abertura do processo no Supremo Tribunal Federal (STF) é necessário que 342 dos 513 parlamentares votem contra o parecer do deputado Bonifácio de Andrada, já votado na CCJ pela rejeição da denúncia. 

Em entrevista concedida ao LeiaJá, o deputado federal Daniel Coelho (PSDB) disse que era “uma vergonha para o Brasil” todo esse cenário. “O governo está fazendo de tudo: o que é republicano e o que não é para barrar a denúncia. Tudo para se manter no poder. Uma vergonha a troca de cargos, emendas e vantagens por apoios”.

O tucano destacou que o maior problema é a “ajuda” dos ministros na cooptação de parlamentares para ajudar Temer. “Claro que ele [Michel Temer] tem direito de exonerar o ministro e cada ministro tem que se responder pelos seus atos, mas efetivamente o que me preocupa não é o voto de um ministro, mas a atitude de alguns deles em trabalhar na cooptação de parlamentares com a distribuição de cargos, de emendas e vantagens”. 

O deputado falou que esse esquema era muito ruim para a democracia brasileira. “É um filme que a gente tem visto em vários governos e se repete essa história que tem marcado negativamente a recente democracia brasileira”, complementou. 

O parlamentar Silvio Costa (PTdoB), em carta aberta, pediu que para que os deputados renunciassem ao Michel Temer. “É um apelo à impunidade e indignação exposta pelo presidente sobre a denúncia do Ministério Público por organização criminosa e obstrução de Justiça. Beira à falta de decoro”.

Silvio também falou que era “cínica” a salvação de Temer. “Quem tem de se indignar somos nós, que estamos por fora da concha da Câmara. A indignação de Temer é um ato de teatro, uma cena da peça de 2016 que saiu involuntariamente do script. Para retomar o roteiro, precisa manter o poder”, criticou. 

Em defesa de Temer

Esta não é a primeira vez que Temer usa seus aliados pernambucanos a seu favor. Em abril passado, Mendonça, Bruno Araújo e Fernando Filho também foram exonerados e voltaram para os seus respectivos mandatos para garantir que a reforma trabalhista, motivos de diversos protestos na capital pernambucana e no país, fosse aprovada. Provavelmente, a mesma estratégia deve ser utilizada na votação da reforma da Previdência, que se encontra em fase de negociações. 

Recentemente, durante um evento no Recife, Mendonça Filho falou sobre o assunto defendendo mais uma vez as propostas e falou sobre a segunda denúncia envolvendo Temer. Questionado se o governo terá forças para passar as propostas, ele disse acreditar que sim “superado esse momento” da denúncia. “Para consolidar esses avanços e a retomada do crescimento, há a necessidade de aprovar reformas estruturantes como tributária e da previdência para que o Brasil possa consolidar um caminho de retorno ao crescimento econômico”, disse sem se intimidar com as críticas já previstas. 

Também alvo de muitas críticas, o comandante de uma das principais pastas, Bruno Araújo, continua percorrendo um caminho se aproximando do estado. Ele, que já foi cogitado como um dos nomes a concorrer à vaga de governador de Pernambuco, foi convocado no início deste mês pela cúpula estadual do PSDB para assumir a presidência da legenda. Bruno respondeu que aceitava a convocação. “Estamos preparados para realizar nossa convenção estadual e nela fortalecer nossas ideias e compromissos por Pernambuco”, deixou o recado. 

Não fica atrás Fernando Filho que chegou a ser chamado de “traidor” por funcionários da Chesf, em audiência pública realizada na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), que debatia o processo de privatização de ativos da Eletrobras. O filho do senador Fernando Bezerra Coelho é outro que não parece se intimidar. 

Em entrevista concedida ao LeiaJá, em agosto deste ano, também defendeu Temer. O filho do senador Fernando Bezerra Coelho disse que o presidente tomou medidas “corajosas e necessárias” para o país. “Em um mandato de dois anos, de dois anos e meio, os impactos positivos não serão tão grandes. São muito mais para o futuro. Ele poderia não fazer, mas a determinação do governo de enfrentar isso foi fundamental para o desenvolvimento do país”, minimizou. 

O auxiliar de Temer também falou sobre as reformas previstas e foi direto ao garantir que elas serão feitas de uma forma ou de outra. “Não se trata de fazer ou não fazer. Vai se fazer de todo jeito. O fato é saber se vai fazer antes de quebrar ou depois de quebrar. Vimos exemplos como da Grécia, Portugal e diversos outros países que passaram por dificuldades por não ter reformulado a questão da previdência, então as reformas são extremamente importantes”, argumentou. 

Um pouco mais discreto, Jungmann também tem a mesma linha de pensamento dos demais. Em entrevista a um veículo, ele disse que Temer tinha o direito de continuar na presidência até o fim do mandato. “Constitucionalmente ele tem esse direito”, frisou. Ainda falou que o governo tem conseguido a capacidade de se manter governando e mantido a governabilidade. “É isso o que importa para o Brasil”, ressaltou o ministro. 

Após falar, na última sexta-feira (13), que “os petistas insistem na mentira” ao se referir a um programa do PT que foi ao ar em rede nacional, o ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), voltou a detonar o Partido dos Trabalhadores. Desta vez, Mendonça rebateu as declarações do ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), que durante entrevista ao UOL, afirmou que as novas vagas direcionadas ao ProUni, Pronatec e Fies foram suspensas. 

Mendonça, em nota enviada ao veículo de comunicação, ressaltou que o ensino brasileiro se tornou uma "tragédia" e culpou também o PT por ter deixado uma “herança maldita”. “O professor Haddad não nega o DNA petista, que usa a mentira e a mistificação como método de ação. Chamo o prefeito à responsabilidade como ex-ministro para discutir a educação com a seriedade que o tema merece, a sociedade deseja e as crianças e jovens brasileiros precisam para deixarem de ser vítimas dessa tragédia que se tornou o ensino brasileiro, em grande parte pela herança maldita deixada pelas gestões do PT à frente do MEC”, detonou o democrata. 

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O auxiliar ministerial de Temer também afirmou que conseguiu recuperar R$ 4,7 bilhões do corte feito pelo PT, em 2016, além de ter retomado obras em institutos e universidades, bem como regularizou repasses. 

Em abril deste ano, no Recife, chegou a dizer que não em medo de gritos e que entra e sai de qualquer universidade do Brasil. “E não vai ser grupeiro partidário que vai me impedir”, afirmou. Na ocasião, ainda falou que "sente satisfação" em continuar a trabalhar por Pernambuco e pelo Brasil. 

O ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), não gostou nem um pouco do novo programa do PT, que foi ao ar em rede nacional nessa quinta-feira (12). O vídeo reverencia o ex-presidente Lula afirmando que no seu mandato a vida de 36 milhões que viviam na "pobreza" mudou e ressalta que cortes na educação estão sendo feitos no governo do presidente Michel Temer (PMDB). 

O programa político também destaca que os jovens passaram a ter mais, nas gestões do PT, oportunidades com o Ciência Sem Fronteiras, Programa Universidade Para Todos, Fies e o Pronatec. “Nos governos do PT, o Brasil mais que dobrou o número de vagas nas universidades e quadruplicou o número de escolas técnicas”, diz um trecho do programa político e afirma que o governo Temer congelou por 20 anos os gastos com saúde e educação, que está acabando com o Ciência Sem Fronteiras e cortou e verba das universidades. 

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O auxiliar ministerial de Temer rebateu. “Assisti há pouco ao programa do PT e é incrível como os petistas insistem na mentira como arma de ataque. Ao falar de Educação, o PT mente. Primeiro quando fala sobre suposto fechamento de universidades federais por falta de repasses. Depois, quando fala do Ciência sem Fronteiras”, escreveu na sua página do Facebook. 

O ministro garantiu que todas as 63 universidades federais do País estão funcionando. “Estamos em outubro e o MEC já repassou 100% custeio para a assistência estudantil, R$ 5,8 bilhões em recursos financeiros e R$ 7,8 bilhões de limite para universidades e institutos federais. Além de R$ 43,5 bilhões para folha de pagamento de pessoal”, justificou. 

Mendonça também falou que diversas obras paralisadas nos governos do PT foram retomadas pela nossa gestão e estão sendo entregues. “Mente quando nega que foi o governo Dilma que encerrou o Ciência sem Fronteiras, tendo feito a última edição em 2014”, frisou. 

Confira o programa completo:

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O Dia Nacional de Lutas, Protesto e Greve foi marcado, no Recife, na tarde desta quinta-feira (14), por um ato da Central Única dos Trabalhadores de Pernambuco (CUT-PE), bem como de outras entidades representativas indignadas com a “retirada de direitos dos trabalhadores”. Grupos se concentraram, na Praça do Derby, e saíram em caminhada na área central da capital pernambucana. 

A direção nacional da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) esteve presente no ato. Em entrevista ao LeiaJá, a representante Fátima dos Reis declarou que houve atividades durante todo o dia. Entre os mais significativos, um protesto em frente ao prédio do ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM). Ela denunciou que o auxiliar ministerial de Temer se recusa a receber a categoria. 

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“Hoje pela manhã estivemos em frente ao prédio do ministro Mendonça Filho para cobrar que ele nos receba, já que ele não nos recebe em Brasília. Fizemos isso para pedir que ele não corte os recursos na educação e para denunciar, em seu estado, que ele não nos recebe”, criticou Fátima. 

Ela também contou que a CTB não considera a manifestação como um ato em defesa de Lula. “O que não significa que não os apoiamos, mas hoje foi um movimento apartidário em defesa da classe trabalhadora”, explicou. Também falou que a Central irá fazer um balanço para saber quantas pessoas estiveram presentes e traçar as novas ações.

Mais cedo, o presidente da CUT-PE, Carlos Veras, avisou que a luta continuará para sempre e que o protesto de hoje foi o início de uma articulação para uma próxima greve geral. “É um ato para começar a esquentar as turbinas de novo”, avisou. 

*Com informações de Geraldo de Fraga

 

Alçado ao comando da Câmara com o deputado Rodrigo Maia (RJ), o DEM voltou a sonhar com a Presidência. Nos bastidores, o antigo PFL (também já foi Arena e PDS) prepara uma recauchutagem pragmática. O objetivo imediato é se tornar um dos maiores no Congresso, recebendo deputados insatisfeitos em suas legendas. O plano de fundo, porém, passa por suplantar o PSDB, aliado histórico, para eleger oito governadores e tentar alcançar, de forma inédita, o Palácio do Planalto.

Há 28 anos o DEM não consegue nem apresentar um candidato ao Planalto - duas gerações de eleitores nunca puderam votar num político do partido para presidente. O último foi Aureliano Chaves, em 1989.

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Na era petista, o DEM passou 13 anos no extremo da oposição e regrediu no perfil parlamentar. Se chegou a 105 deputados em 1998, elegeu apenas 21 em 2014. Passou por uma cisão liderada pelo ministro Gilberto Kassab (Ciência e Tecnologia) em 2011, que deu origem ao PSD, e chegou a arquitetar uma fusão fracassada com o PTB, em 2015.

Hoje, tem 30 deputados e nenhum governador. Seu único integrante de relevância no Executivo é o prefeito de Salvador, ACM Neto. "A prioridade é desenvolver um projeto presidencial. Se não der tempo, estamos abertos a conversas com todo mundo, desde que haja convergência de visões", diz Neto.

Maia tem sido o articulador da migração dos parlamentares. A meta é reunir entre 50 e 60 deputados. A maioria dos insatisfeitos vem de uma dissidência do PSB, como Danilo Forte (CE), Tereza Cristina (MS), Fabio Garcia (MT) e Heráclito Fortes (PI). Também há afinidade com nomes do PSDB, PSD e PMDB. "Os acordos regionais estão fechados e não há conflito ideológico nem programático", diz o presidente do DEM, senador Agripino Maia (RN).

A estratégia do DEM para receber insatisfeitos do PSB é "suavizar" seu ideário de direita, trabalho do qual participam os ex-ministros Gustavo Krause e Roberto Brandt, o economista Marcos Lisboa e o ex-prefeito do Rio Cesar Maia. O DEM quer ocupar o centro no espectro ideológico, tendo como exemplo o presidente francês, Emmanuel Mácron.

"O posicionamento do Bolsonaro à extrema direita desloca o DEM para o centro. E o Lula, que já ocupou o centro no governo, voltou o pêndulo para a extrema esquerda, com apoio ao Maduro na Venezuela", diz o líder do partido na Câmara, Efraim Filho (PB).

Nos rascunhos de um manifesto que planejam divulgar entram temas que eles consideram palatáveis à classe média. "Seremos intolerantes com o crime", diz trecho no qual a reportagem teve acesso. Outras propostas são ter menos ideologia na educação, retomada do emprego, flexibilização do estatuto do desarmamento e redução do tamanho do Estado.

Um dos entraves do DEM é não ter um presidenciável com popularidade. A opção, hoje, seria "receber" nomes com afinidade, como o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, hoje no PSD, e o prefeito tucano João Doria. Semana passada, em Salvador, ACM Neto jantou com Doria, que depois confirmou o "interesse" do partido. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), ironizou ao ser indagado pelo LeiaJá sobre a caravana que Lula irá fazer com passagem em Pernambuco, nos próximos dias 24 e 25 de agosto. “Normal. É um cidadão brasileiro e poder andar por onde ele quiser. Pelo menos, por enquanto”, declarou. 

O auxiliar ministerial esteve no Recife, nesta sexta-feira (4), para participar do I Workshop sobre Projeto de Integração de Fernando de Noronha, que aconteceu no Centro de Formação da Chesf. 

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Ele também falou sua opinião sobre a situação da educação no Brasil. “Eu acho que tem desafios enormes e precisa avançar bastante. Nós estamos trabalhando nessa direção”, Citou como exemplo a reforma do ensino médio e o fortalecimento da educação técnica e de ensino superior. “Estamos indo nessa direção”, disse. 

Caravana - O ex-presidente vai refazer o giro iniciando pelo Nordeste, a partir do dia 17 de agosto, e o percurso será feito de ônibus. Ele e os aliados aportam em Pernambuco nos dia 24 e 25 de agosto.

Cotado para disputar o governo estadual ou uma vaga no Senado Federal, o ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), não deixou uma pista sobre os seus passos futuros durante breve passagem no Recife nesta sexta-feira (4). Assim como outros políticos, ele falou que “no momento certo”, vai ser discutido o tema. 

“Não, não tenho nenhum planejamento e nem quero ter agora. Eu acho que a minha missão hoje é cuidar da educação e evidentemente que, se porventura, eu misturar a minha atividade, a minha responsabilidade como ministro da Educação nesse instante com discussões políticas e eleitorais vai atrapalhar minha missão e a minha responsabilidade na pasta”, declarou. 

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O auxiliar ministerial afirmou que o DEM está dialogando com os dissidentes do PSB. “Está. Na verdade, há uma dissidência que é pública e que é conhecida por todos que envolve entre 12 e 16 parlamentares do PSB. Esses parlamentares procuram um caminho alternativo. Dentro dessa realidade, nós estamos avaliando a possibilidade da refundação do Democratas agregando boa parte dessa força e outras que podem se somar em um projeto de fortalecimento de um partido de Centro em termos nacionais”, contou. 

Se os dissidentes por parte dos partidos pode enfraquecer o governo Temer na questão da aprovação das reformas, Mendonça Filho falou que não pode avaliar qual será o comportamento de cada partido em relação às posturas que serão adotadas. “Eu acho que é uma atribuição e deliberação específica de cada partido de acordo com sua realidade”. 

Reformas

Outro tema bastante falado por ele foi sobre as reformas do governo Temer, que resultou em diversos protestos no país. Questionado se o governo terá forças para passar as propostas, ele disse acreditar que sim. “Eu acho que superado esse momento [votação da denúncia contra Temer], boa parte da sociedade tem consciência de que o Brasil não pode viver o que nós vivemos e o que nós herdamos: um país quebrado com a maior recessão da história dos últimos 100 anos com inflação fora do controle de dois dígitos, o desemprego explodindo com mais de 13 milhões de desempregados”.

“A gente precisa fazer com que o Brasil retome o crescimento com inflação sob controle como estamos hoje com 3,5%, que é a estimativa para 2017 gerando oportunidade de trabalho, que começou a reduzir os índices de desemprego, que é uma coisa positiva e é o que nós desejamos. Agora para consolidar esses avanços e a retomada do crescimento, há a necessidade de aprovar reformas estruturantes como tributária e da previdência para que o Brasil possa consolidar um caminho de retorno ao crescimento econômico, mas, caso haja a punição, de alguma forma pode interferir nos planos do governo no Congresso”.

Fernando de Noronha

O ministro veio à capital pernambucana para participar de um evento com o objetivo de discutir a integração da ilha de Fernando de Noronha ao Continente. “É algo sonhado há muitos anos. E a gente está possibilitando para que isso aconteça possibilitando a conexão não só via internet, como também o suprimento de energia, o que vai permitir, por exemplo, a eliminação da geração de energia da ilha que é feita a partir de combustível fóssil, portanto, poluente, então é um passo realmente muito relevante na preservação do meio ambiente e na integração em termo de tecnologia”, explicou.

O senador Humberto Costa (PT) não mediu palavras para alfinetar, nesta terça-feira (4), o ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM). O petista chegou a convocar o ministro para ir até o Congresso Nacional explicar “os cortes que está fazendo em políticas consideradas fundamentais para a educação brasileira como o Ciência sem Fronteiras, o Fies e o ProUni”.

Humberto disse que o Ministério da Educação (MEC) está sob o comando de “alguém que tem demonstrado profundo desapreço e incompetência para gerir temas tão sensíveis”. Ele também frisou que o MEC virou “o shopping center da iniciativa privada, nos quais indicados por donos de universidades particulares estão tomando conta de todos os postos de comando”. 

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O parlamentar foi longe ao recordar a passagem do democrata no governo de Pernambuco, em 2006. “Quando o governador Jarbas saiu do cargo para concorrer ao Senado: mesmo tendo sido um governador-tampão, deixou o cargo com 70 escolas públicas prestes a desabar, que foram imediatamente interditadas na gestão que o sucedeu”. 

Ainda disse que o presidente Michel Temer (PMDB) cortou mais de R$ 2 bilhões da área da ciência, tecnologia e inovação transformando o orçamento do setor no pior das últimas décadas.  

Aguardando a chegada do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), para um almoço com a bancada federal pernambucana, o ministro Mendonça Filho (DEM) afirmou que o encontro representa mais um momento de fraternidade do que político, já que Maia ainda não oficializou sua candidatura para um novo mandato na Câmara. A reunião acontecerá no JCPM, no Pina. 

O ministro não quis se posicionar sobre a disputa pela Câmara, que deve acontecer no próximo dia 2 de fevereiro. "Não há nada oficializado [candidatura de Maia]. Estou distante do quadro do dia a dia da Câmara. Vim mais como pernambucano e amigo pessoal dele, já que estou licenciado do mandato. Então, prefiro deixar os outros se posicionarem", afirmou.

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Também foi direto ao ser questionado se o Palácio do Planalto poderia fazer alguma articulação no sentido de buscar apoio para Mais. "Isso é um assunto da Câmara", disse. 

Mendonça Filho também falou sobre o trabalho realizado à frente do Ministério da Educação. "Acho que vai ser um ano bom, que já começa a colher os frutos das primeiras medidas adotadas como a implantação de novo Ensino Médio e do programa de escolas em tempo integral".

O ministro ainda afirmou que haverá aprimoramentos no Enem de 2017. "Nós vamos fazer uma consulta pública na segunda quinzena para colher opiniões da população, especialmente, daqueles que estarão se submetendo ao Enem 2017. Nós vamos ter um bocado de novidades e programas específicos de parceria com os municípios com foco especial na alfabetização. Acho que é uma agenda bem animada", prometeu.

O ministro da Educação, Mendonça Filho, nesta terça-feira (22), se posicionou sobre as intensas e frequentes críticas do senador Humberto Costa (PT), que já chamou Mendonça de “mãos de tesoura” e até questionou  a “competência” do ministro, além de afirmar que ele despreza a juventude e o povo brasileiro.

Mendonça se defendeu. “Se tivesse compromisso com a educação, Humberto Costa deveria aplaudir a nossa gestão no MEC [Ministério da Educação]”, cravou.

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O ministro não poupou nem o Partido dos Trabalhadores (PT). “Humberto não disse, mas foi líder do Governo do PT, que passou sete anos sem reajustar o valor da merenda. Vir agora falar em qualidade da merenda só pode ser piada de mal gosto e total desrespeito com a população”, disparou.

Mendonça Filho também rebateu as críticas do petista sobre o edital que foi lançado e cancelado pelo Ministério da Educação (MEC) para a contratação de serviço de alimentação durante voos da FAB, sem licitação, no valor de R$ 189 mil. “Ele [Humberto Costa] esqueceu de dizer que o processo foi solicitado, em 2014, no governo do PT, e foi suspenso agora quando tomei conhecimento”.

 

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