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O deputado federal Elias Vaz (PSB-GO) pediu nesta quinta-feira, 28, a convocação do ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, perante Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados, para que o militar explique a compra de 11,2 milhões de comprimidos do Citrato de Sildenafila, popularmente conhecido como Viagra, entre 2019 e 2022.

O parlamentar identificou, no Portal da Transparência e no Painel de Preços do governo, dez empenhos do governo federal para a compra do medicamento em diferentes dosagens - 20, 25 e 50 miligramas. Segundo Vaz, os valores gastos com as compras podem chegar a R$33.592.714,80. As compras foram realizadas pelo Laboratório Farmacêutico da Marinha Brasileira, tendo como fornecedora a empresa EMS S/A.

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No requerimento, Vaz pede explicações sobre contrato entre a Marinha e a farmacêutica para a transferência de tecnologia da fabricação do Citrato de Sildenafila. "Tal fato nos causa estranheza, pois há inúmeros medicamentos essenciais, alguns imprescindíveis a manutenção da vida de nossos cidadãos, faltando nas unidades de saúde. Diante disso, a estrutura das Forças Armadas poderia estar sendo usada na fabricação desses medicamentos", argumenta o parlamentar no documento.

Para Vaz, a opção pelo investimento na fabricação do Viagra e não em medicamentos 'essenciais' como antibióticos, analgésicos, sedativos, vermífugos, corticosteróides, vasodilatadores, broncodilatadores, entre outros, que atuam no tratamento de doenças comuns, 'fere o interesse público'. "A população padece pela falta de produtos básicos todos os dias. Portanto, o fato de as Forças Armadas se tornarem fabricantes de Viagra, é um disparate", frisa o deputado.

O deputado quer que o ministro da Defesa responda, perante a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara, os seguintes questionamentos:

- Qual a finalidade da aquisição desses comprimidos?

- É sabido que existem milhares de medicamentos essenciais à saúde dos brasileiros, alguns são necessários para a manutenção da vida de nossos cidadãos. Também não é novidade que o Poder Público enfrenta inúmeras dificuldades para abastecer as unidades de saúde com produtos básicos como, por exemplo, antibióticos, analgésicos etc. Diante dessa realidade caótica, por que a Marinha está interessada em se tornar fabricante do Viagra em detrimentos a outros produtos?

- A transferência da tecnologia de fabricação do Viagra está em qual estágio?

- O Laboratório Farmacêutico da Marinha já está apto para fabricar o medicamento?

- Se estiver, quantos comprimidos já foram produzidos?

- Quantos comprimidos foram efetivamente adquiridos do laboratório EMS S/A no âmbito dos contratos e acordos de aquisição e transferência de tecnologia?

Para subsidiar o pedido de explicações, o parlamentar argumenta que a doença mais comum que é tratada pelo Citrato de Sildenafila é a disfunção erétil, 'uma vez que a hipertensão arterial pulmonar é considerada uma doença rara por especialistas'. A doença foi citada pelo Ministério da Defesa quando Vaz pediu explicações à pasta sobre a compra de 35.320 comprimidos de Viagra para as Forças Armadas, no início do mês.

Na ocasião, o Ministério afirmou que a aquisição da sildenafila visa o tratamento de pacientes com hipertensão arterial pulmonar, doença descrita pela Marinha como 'uma síndrome clínica e hemodinâmica que resulta no aumento da resistência vascular na pequena circulação, elevando os níveis de pressão na circulação pulmonar'.

Além disso, Vaz lembra que, no auge da pandemia da covid-19, as Forças Armadas fabricaram comprimidos de cloroquina, medicamento comprovadamente ineficaz no tratamento da doença causada pelo Sars-Cov-2.

Outras compras identificadas por Vaz no Portal da Transparência já foram levadas à diferentes órgãos de investigação. Após identificar a aquisição dos 35 mil comprimidos de Viagra, no início do mês, o deputado acionou o Ministério Público Federal, junto do deputado Marcelo Freixo (PSB-RJ por supostos indícios de superfaturamento nos remédios. Segundo os parlamentares o índice pode chegar a 143% - enquanto um processo apresentaria o preço de R$ 3,65 por unidade do remédio, outro certame trazia um valor de R$ 1,50 por comprimido.

Além disso, também no início de abril, o deputado Elias Vaz e o senador Jorge Kajuru (Podemos-GO) afirmaram que iriam levar ao Tribunal de Contas da União e ao Ministério Público Federal, para apuração, a compra aprovada pelo Ministério da Defesa de 60 próteses penianas infláveis para hospitais do Exército. Em nota, o Exército afirmou que foram adquiridas apenas três próteses penianas, em 2021, para cirurgias de usuários do Fundo de Saúde do Exército.

COM A PALAVRA, O MINISTÉRIO

Até a publicação deste texto, a reportagem buscou contato com a pasta, mas sem sucesso. O espaço está aberto para manifestações.

COM A PALAVRA, A EMS

Até a publicação deste texto, a reportagem buscou contato com a empresa, mas sem sucesso.. O espaço está aberto para manifestações.

O ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, afirmou nesse domingo (24) considerar uma “ofensa grave” a declaração dada pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), que afirmou que as Forças Armadas “estão sendo orientadas para atacar o processo eleitoral brasileiro”

Por meio de nota, a Defesa afirmou ainda que a fala de Barroso é uma “ilação ou insinuação” e que não há provas de que as Forças Armadas “teriam recebido suposta orientação para efetuar ações contrárias aos princípios da democracia”. O general também classificou a declaração do ministro do Supremo como “irresponsável”. 

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“Afirmar que as Forças Armadas foram orientadas a atacar o sistema eleitoral, ainda mais sem a apresentação de qualquer prova ou evidência de quem orientou ou como isso aconteceu, é irresponsável e constitui-se em ofensa grave a essas Instituições Nacionais Permanentes do Estado Brasileiro. Além disso, afeta a ética, a harmonia e o respeito entre as instituições”, disse Oliveira. 

A alegação de Barroso foi feita no último domingo (24), durante um seminário sobre o Brasil promovido pela Universidade Hertie School, de Berlim, na Alemanha, em uma participação por teleconferência. Além de insinuar a orientação antidemocrática, o ministro disse que, desde a redemocratização do país, "se teve uma instituição de onde não veio notícia ruim e que teve um comportamento exemplar, foram as Forças Armadas".  

Na mesma nota, o ministro da Defesa acrescentou que as “Forças Armadas, republicanamente, atenderam ao convite do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e apresentaram propostas colaborativas, plausíveis e exequíveis, no âmbito da Comissão de Transparência das Eleições (CTE) e calcadas em acurado estudo técnico realizado por uma equipe de especialistas, para aprimorar a segurança e a transparência do sistema eleitoral, o que ora encontra-se em apreciação naquela Comissão”. 

“As eleições são questão de soberania e segurança nacional, portanto, do interesse de todos”, acrescentou. 

Confira a nota na íntegra: 

Acerca da fala do Ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, durante participação, por videoconferência, em um seminário sobre o Brasil, promovido por entidade acadêmica estrangeira, em que afirma que as Forças Armadas são orientadas a atacar e desacreditar o processo eleitoral, o Ministério da Defesa repudia qualquer ilação ou insinuação, sem provas, de que elas teriam recebido suposta orientação para efetuar ações contrárias aos princípios da democracia.

Afirmar que as Forças Armadas foram orientadas a atacar o sistema eleitoral, ainda mais sem a apresentação de qualquer prova ou evidência de quem orientou ou como isso aconteceu, é irresponsável e constitui-se em ofensa grave a essas Instituições Nacionais Permanentes do Estado Brasileiro. Além disso, afeta a ética, a harmonia e o respeito entre as instituições.

As Forças Armadas, republicanamente, atenderam ao convite do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e apresentaram propostas colaborativas, plausíveis e exequíveis, no âmbito da Comissão de Transparência das Eleições (CTE) e calcadas em acurado estudo técnico realizado por uma equipe de especialistas, para aprimorar a segurança e a transparência do sistema eleitoral, o que ora encontra-se em apreciação naquela Comissão. As eleições são questão de soberania e segurança nacional, portanto, do interesse de todos.

As Forças Armadas, como instituições do Estado Brasileiro, desde o seu nascedouro, têm uma história de séculos de dedicação a bem servir à Pátria e ao Povo brasileiro, quer na defesa do País, quer na contribuição para o desenvolvimento nacional e para o bem-estar dos brasileiros. Elas se fizeram, desde sempre, instituições respeitadas pela população.

Por fim, cabe destacar que as Forças Armadas contam com a ampla confiança da sociedade, rotineiramente demonstrada em sucessivas pesquisas e no contato direto e regular com a população. Assim, o prestígio das Forças Armadas não é algo momentâneo ou recente, ele advém da indissolúvel relação de confiança com o Povo brasileiro, construída junto com a própria formação do Brasil.

Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira

Ministro de Estado da Defesa

 

 

O advogado Erick Wilson Pereira, filho do presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Emmanoel Pereira, virou réu por suposta compra de votos no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio Grande do Norte. Erick é um dos candidatos a uma vaga de ministro substituto no TSE. O caso já havia sido arquivado, mas o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Rogério Schietti mandou reabrir a ação penal. A informação é do Estadão. 

Caso o TSE comprove as informações na acusação, será a primeira vez que um ministro réu por acusação de corrupção ativa na Justiça Eleitoral atuará na Corte. O caso teve origem na Operação Balcão, da Polícia Federal, deflagrada em maio de 2019. Em delação, Gilson Dias, ex-prefeito de Francisco Dantas, acusou Erick de ter participado de um suposto esquema de compra de votos no tribunal para garantir a candidatura de sua mulher, Maria Aparecida Araújo. 

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Gilson estava cassado, e a candidatura de Maria Aparecida, indeferida sob suspeita de irregularidades. O valor do voto, segundo Gilson, foi de R$ 150 mil. O ministro Schietti impôs um revés ao advogado no último dia 5 de abril e acolheu recurso da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra a decisão do Tribunal Regional Federal da 5.ª Região (TRF-5) – que mandou trancar a ação penal por falta de provas. 

Para Schietti, “o material descrito na denúncia evidencia que as imputações do Ministério Público (Federal) não são meramente especulativas”, ao contrário do decidido pela Corte regional, ao julgar habeas corpus em favor de Erick, e do reafirmado pelo presidente do STJ, ministro Humberto Martins, em 2020, ao negar recurso da PGR. 

O advogado de Erick, Nabor Bulhões, recorreu da decisão de Schietti nessa terça-feira (19). Ele negou que o filho do ministro do TST tenha participado da intermediação da compra de voto e disse que “houve manifesto equívoco” de Schietti por não submeter o caso à Sexta Turma do STJ. Procurado, o ministro não quis se manifestar. 

Bulhões afirmou que os procuradores criaram uma “campanha contra Erick e o ministro Emmanoel” por serem “desafetos da família”. “Os procuradores mentiram e levaram à imprensa notícias mentirosas. Isso a despeito de as investigações sobre Erick terem acabado todas arquivadas.” 

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, afirmou neste sábado (16), por meio das redes sociais, que reação rápida do governo federal afastou os invasores que estariam realizando garimpo ilegal na Reserva Extrativista do Iriri e na Terra Indígena Xipaia. Ainda não há informações sobre o grupo que tentava atuar no local.

“Rápida reação do @JusticaGovBR e do @mmeioambiente afastou os invasores da terra Xipaia no Pará, ontem (15)”, afirmou o ministro.

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Participam da ação a Polícia Federal, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a Força Nacional, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a Fundação Nacional do Índio (Funai). Os órgãos mantêm trabalhos ostensivos na região de Itaituba, Altamira, Novo Progresso e São Félix do Xingu, no estado do Pará, no contexto da operação Guardiões do Bioma.

Denúncia

Em vídeo divulgado nas redes sociais, a cacica Juma Xipaia relatou que uma balsa de garimpo ilegal teria descido o Rio Iriri em direção à reserva. Os ataques de garimpeiros teriam ocorrido na quinta-feira (14).

“Guerreiros das outras aldeias estão descendo com o objetivo de tentar um diálogo, para que eles [os invasores] saiam do território, mas nós estamos com medo”, relatou a líder.

O território Xipaia possui cerca de 179 mil hectares de extensão e fica localizado a 400 km da sede do município de Altamira, no sudoeste do Pará. As aldeias localizadas em sua zona de abrangência abrigam cerca de 200 pessoas.

Em um evento do Ministério da Educação em julho de 2021, exemplares de uma versão customizada da Bíblia teriam sido distribuídos com fotografias do ministro da Educação, Milton Ribeiro, e dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, apontados como operadores do lobby evangélico na pasta federal. O evento aconteceu na cidade de Salinópolis, no Pará, e teria reunido prefeitos e secretários municipais. A informação é do Estadão. 

De acordo com a reportagem, a bíblia distribuída destacava o “patrocínio” do prefeito de Salinópolis, Carlos Alberto de Sena Filho (PL), o Kaká Sena, cuja foto também aparece na impressão. Ele encomendou uma tiragem de mil bíblias por R$ 70 cada, segundo relatos de participantes do evento ao Estadão. A Igreja Ministério Cristo para Todos, um ramo da Assembleia de Deus comandada pelo pastor Gilmar, foi responsável pela edição, através de uma gráfica própria em Goiânia. 

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Após o encontro, o ministro Milton Ribeiro aprovou a construção de uma escola em Salinópolis. Ele firmou um termo de compromisso com a prefeitura no valor de R$ 5,8 milhões, dos quais empenhou, no final de dezembro, R$ 200 mil. Tanto o ministro quanto o prefeito não se pronunciaram sobre a distribuição das Bíblias. 

De acordo com áudio divulgado no último dia 21 de março, pelo jornal Folha de São Paulo, o ministro Ribeiro diz que houve um "pedido especial" do presidente Jair Bolsonaro (PL) para atender aos pedidos dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura. O chefe do Executivo e o responsável pela pasta da Educação são, agora, acusados de tráfico de influência. 

Pastor presbiteriano e ministro da Educação, Milton Ribeiro é suspeito de ter montado um gabinete paralelo com outros pastores na pasta, ainda que os demais líderes religiosos sequer tenham cargos no governo. O chamado lobby evangélico do MEC revelou que religiosos associados a Bolsonaro e seus ministros atuavam na negociação de verbas federais bilionárias e conseguiam privilégio nas ações da Educação.    

- - > LeiaJá também:  Prefeito diz que 'pastor do MEC' pediu propina de R$15 mil 

 

O futuro eleitoral dos ministros Tarcísio Freitas e Damares Alves será definido no evento de filiação ao Republicanos nesta segunda-feira (28). Os dois representantes do governo Bolsonaro devem abandonar o cargo até o fim do mês para começar a estruturar as candidaturas próprias.

O ato de assinatura da carta de filiação foi agendado 19h30, com transmissão simultânea nas redes do partido. Nessa semana, a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, informou ao presidente que não disputaria mais o Senado pelo Amapá. Contudo, a movimentação volta a colocar a evangélica como postulante cotada pelos eleitores do estado.

"Que honra dividir este momento com ele! Amo você amigo", escreveu a ministra para anunciar o evento.

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Pré-candidato ao Governo de São Paulo, o ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas já articulava a filiação ao Republicanos para lançar de vez a pré-campanha.

Cerca de nove ministros devem deixar o Planalto para concorrer em outubro. Dentre os cotados estão João Roma, Fábio Faria, Gilson Machado, Rogério Marinho e o general Braga Netto, apontado como possível vice na chapa de Jair Bolsonaro.

O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP), afirmou ter certeza de que o presidente Jair Bolsonaro (PL) vencerá as eleições de 2022 contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A análise do centrista ainda mencionou que o atual mandatário poderá levar a vitória no primeiro turno, o que contraria as pesquisas de intenção de votos mais recentes. As previsões foram feitas em entrevista ao programa Conversa com Bial, da TV Globo, na madrugada desta quinta-feira (17). 

“Eu tenho uma previsão. Muita gente acha que daqui a dois meses o presidente já vai estar em empate com o Lula. Nas convenções, já vai estar na frente. Mais perto da eleição, nós vamos fazer as contas se ele ganha no primeiro turno. Minha previsão é essa, pelas pesquisas que nós temos em mãos”, afirmou o ministro. 

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Para Nogueira, no entanto, Bolsonaro crescerá e ‘com certeza’ irá vencer as eleições, menos em estados do Nordeste, onde apresenta as maiores taxas de rejeição. 

“Um presidente nunca deixou de ser reeleito no Brasil. Tem um sentimento de que as pessoas merecem um segundo mandato”, disse Nogueira ao afirmar que não tem dúvidas sobre a vitória do ex-capitão. “Em algumas regiões, nós vamos superar o presidente Lula. Mas no geral, ele ganha no Nordeste, mas vai perder no resto do país”, avaliou Nogueira. 

Uma das pesquisas mais recentes sobre as Eleições 2022 foi divulgada pela consultoria Quaest, na quarta-feira (16), a diferença entre Bolsonaro e Lula é de 20 pontos percentuais. O ex-presidente tem 45% da preferência do eleitorado, enquanto Bolsonaro soma apenas 25%. Na PoderData, o crescimento que o ex-capitão vinha registrando perdeu força. Neste caso, o saldo entre os candidatos é de 10 pontos percentuais. 

Questionado pelo apresentador Pedro Bial se aceitaria o resultado das urnas eletrônicas, Nogueira declarou que confia nas mesmas, mas não acha que elas não possam ser fraudadas, além de ter minimizado as acusações de Bolsonaro sobre a segurança eleitoral. "Precisa haver uma vigilância constante", reforçou. 

 A Comissão de Desenvolvimento Regional do Senado (CDR) adiou a abertura dos trabalhos do colegiado e a audiência pública com o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, para o próximo dia 14. As reuniões estavam inicialmente marcadas para a segunda-feira (7). 

O ministro foi convidado pelo presidente da CDR, Fernando Collor (Pros-AL), para apresentar os programas, projetos, investimentos e incentivos voltados para o desenvolvimento regional implementados em 2021, bem como perspectivas para o ano corrente. O colegiado ainda aguarda a confirmação do ministro. 

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Internautas já encaminharam uma série de perguntas ao ministro por meio do Portal e-Cidadania. O detalhamento da liberação de recursos para assistência às vítimas dos deslizamentos de terras em Petrópolis; a redução de verbas para programas habitacionais e os critérios para investimentos no desenvolvimento de municípios do interior do país estão entre os questionamento  Fonte: Agência Senado

 Moro é pré-candidato à presidência pelo Podemos. (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Na noite da última terça-feira (22), o Tribunal de Contas da União (TCU), através do ministro Bruno Dantas, decidiu encaminhar o pedido de bloqueio dos bens do pré-candidato à Presidência pelo Podemos, Sergio Moro, à Procuradoria-Geral da República (PGR). O órgão suspeita que o ex-ministro tenha recebido valores das empresas que ele julgou enquanto era juiz como advogado do escritório Alvarez & Marsal.

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Segundo o Ministério Público de Contas, o escritório recebeu aproximadamente R$ 40 milhões de empresas condenadas na Lava Jato, sendo R$ 1 milhão por mês oriundos da Odebrecht e ativos, R$ 150 mil da Galvão Engenharia, R$ 97 mil da OAS e R$ 115 mil mensais do Estaleiro Enseada. Moro trabalhou no Alvarez & Marsal logo depois de deixar o governo Jair Bolsonaro, no qual ocupava o cargo de ministro da Justiça. Desta forma, há suspeita de conflito de interesse.

Por esse motivo, o TCU também encaminhou para a PGR a documentação sobre o caso para que o Ministério Público decida sobre o bloqueio de bens de Moro. “Não tenho dúvidas de que são fatos que precisam ser mais bem apurados. E é por essa razão que me causa estranheza certa atuação apressada de qualquer peticionante que pretenda interromper o fluxo natural do processo, antes mesmo da conclusão das apurações. É natural que os investigados desejem esse desfecho, mas não os órgãos de investigação, de quem se espera imparcialidade independentemente de simpatias pré-existentes", aponta o ministro Bruno Dantas na decisão.

O ex-ministro da Defesa e general de Exército da reserva, Fernando Azevedo e Silva, desistiu de assumir o cargo de diretor-geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O movimento desvela o desconforto corrente na caserna com ataques ao sistema de votação pelo presidente Jair Bolsonaro. Ao Estadão, o general afirmou: "As urnas eletrônicas funcionam há 26 anos, nunca tiveram problema e foram aprovadas pelo Congresso. O Congresso aprova, a Justiça Eleitoral cumpre".

O general estava incomodado e reclamou a pessoas próximas que Bolsonaro, de quem foi ministro, tinha voltado a manipular os militares e a atacar, sem provas, o sistema. Na prática, Bolsonaro lançava as Forças Armadas em narrativas para desacreditar as urnas, contrariando esforços da Justiça. Azevedo percebeu que ficaria no meio.

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Com trânsito nos três Poderes, o general preferiu, no entanto, justificar a decisão por motivos de saúde e familiares. "Infelizmente, tive de sair por problemas estritamente pessoais", disse o ex-ministro da Defesa à reportagem.

Azevedo descobriu um problema cardíaco que requer tratamento imediato. Amigos e familiares, contrários ao cargo no TSE, o pressionaram a desistir por causa do alto estresse previsto para a função, no caldeirão político que se formou. Essa versão também foi compartilhada pelo ex-ministro com militares da reserva e da ativa, inclusive no "Forte Apache", o Quartel-General do Exército, em Brasília.

Antes, o general estava entusiasmado. Ele ficara impressionado com o profissionalismo e a qualificação do corpo técnico da Corte e vinha estudando a estrutura do tribunal. Azevedo e sua equipe passaram uma semana na sede do TSE, em janeiro. Após o diagnóstico médico, porém, há cerca de três semanas, ele sofreu forte pressão dos filhos para declinar do convite, do qual se disse "honrado".

Azevedo comunicou a decisão nesta terça-feira, 15, em reunião de cerca de três horas com os ministros no TSE. A posse estava prevista para ocorrer na próxima terça-feira, 22, dia em que o ministro Edson Fachin assumirá a presidência da Corte. Fachin disse ao Estadão que as Forças Armadas não vão se atrelar a "interesses conjunturais", caso Bolsonaro seja derrotado. O atual diretor-geral, Rui Moreira de Oliveira, será mantido no cargo.

Azevedo era visto como anteparo simbólico a insinuações de fraude nas eleições de 2022. O general, segundo pessoas próximas, tinha consciência da pressão que sofreria e da responsabilidade do cargo, sentindo-se encarregado de legitimar o poder que vai ser entregue ao próximo presidente eleito. Compartilhava também do "constrangimento" de segmentos da caserna incomodados com o uso político das Forças Armadas pelo presidente da República.

Além da Diretoria-Geral do TSE, os militares foram convidados a integrar, de forma inédita, a Comissão de Transparência Eleitoral, criada diante da crescente onda de desinformação e de tentativas de desacreditar as urnas eletrônicas - elas partem principalmente de governistas.

Armadilha

As Forças Armadas não se negam a participar institucionalmente, mas, nos bastidores, oficiais da ativa anteveem uma armadilha. Eles se dizem no meio da disputa que opõe a Justiça Eleitoral e Bolsonaro, hoje comandante supremo das Forças Armadas. Para eles, o cargo agora dispensado por Azevedo e a participação do general Heber Portella, do Centro de Defesa Cibernética, na comissão de transparência, abrem flancos para manobras políticas com os militares por parte de Bolsonaro. Também podem ocasionar novos desgastes, como os já acumulados pelo engajamento dos generais da reserva e da ativa no alto escalão do governo.

As desconfianças sobre as urnas, bandeira do presidente e sua base, são compartilhadas por parte do oficialato da reserva e até por generais que compõem o governo. O Estadão revelou no ano passado que o ministro da Defesa, general Braga Netto, havia ameaçado a realização das eleições sem voto impresso aprovado, o que ele negou. A proposta governista foi derrotada no Congresso. Bolsonaro é investigado por divulgar informações sigilosas de uma investigação sobre tentativa de invasão hacker aos sistemas do TSE.

Após o Sistema Valores a Receber (SVR), programa do Banco Central (BC), voltar ao ar, a população começou a descobrir se tem ou não dinheiro a receber. Até o momento, pelo menos duas autoridades brasileiras admitiram ter quantias “esquecidas” em bancos, segundo o programa desenvolvido pelo Banco Central, o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). 

O Correio Braziliense também descobriu que o deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ) tem valores a receber.

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A identificação e resgate dos valores poderá ser feita pelo cidadão brasileiro incluído no sistema bancário. O último balanço realizado pelo Banco Central às 18h da terça-feira (15), mostrou que 66.150.837 pessoas e empresas fizeram consulta no site.

Cortejado para concorrer ao governo de São Paulo em 2022, o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub escolheu seu partido para voltar à política: o Brasil 35, antigo Partido da Mulher Brasileira (PMB). O ex-ministro e seu irmão, Arthur Weintraub, assinaram a filiação durante o encontro "Brasil35: O Partido dos Conservadores" neste sábado, 12, em São Paulo.

Na ocasião, a presidente nacional do Brasil 35, Suêd Haidar Nogueira, acolheu Weintraub. "É um marco o que está acontecendo hoje em nosso Estado e em nosso Brasil, desejo ao ex-ministro Abraham Weintraub e a todos presentes as boas-vindas ao nosso partido, nosso Brasil 35."

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O ex-ministro ainda não declarou oficialmente suas intenções, mas tem articulado uma possível candidatura ao governo paulista. Caso de fato entre na disputa, o ex-ministro bolsonarista terá de concorrer com o atual ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, indicado pelo próprio presidente Jair Bolsonaro (PL) para entrar na corrida e garantir seu palanque no maior colégio eleitoral do País.

Conservador?

Em seu Twitter, o ex-ministro divulgou o evento com uma imagem em que apresenta a orientação política atual do partido: "Nem esquerda, nem centrão. Conservador".

Mas o posicionamento do Brasil 35 como um "partido conservador" é recente. Nos últimos quatro anos, a sigla flertou com diferentes alinhamentos políticos.

No primeiro turno das eleições de 2018, o então PMB definiu-se como neutro, mas vetou apoio de seus correligionários à candidatura de Jair Bolsonaro.

Já no segundo turno, a sigla deixou claro seu apoio a Fernando Haddad (PT) em uma postagem de Instagram que dizia que Bolsonaro poderia "afundar o Brasil em um caos sem precedentes".

Em abril de 2021, no entanto, o PMB deixou de lado a aversão ao presidente e chegou a dialogar com ele e Flávio Bolsonaro, buscando a filiação de ambos.

Foi nessa época que o partido deixou de ser o Partido da Mulher Brasileira para se tornar Brasil 35. O diálogo, no entanto, não resultou em nada.

Mais tarde, em outubro do mesmo ano, o partido recebeu a filiação de Cabo Daciolo, que se apresentava como pré-candidato à presidência. Contudo, em janeiro, Daciolo deixou a sigla para apoiar a candidatura de Ciro Gomes pelo PDT.

Brasil 35

O Brasil 35 é um partido jovem que não decolou. Registrado no TSE em 2015, como PMB, ele não tem representatividade na Câmara Federal ou no Senado, tendo elegido apenas três deputados estaduais em 2018.

Já em 2020, o partido elegeu 46 vereadores e uma prefeita nas eleições municipais.

Segundo números do TSE de dezembro de 2021, o partido conta com 47.284 eleitores filiados.

Ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa informou ter pedido sua desfiliação do PSB, partido do qual foi membro por quase quatro anos, e disse não ter outra legenda em vista, apesar de reconhecer que "há conversas" sobre sua participação na política. "Não tenho plano B. Estou livre, estou solto", afirmou, em entrevista à colunista Daniela Pinheiro, do UOL.

"O partido que poderia me ter nunca se interessou em me lançar candidato", completou. Barbosa, que esteve à frente dos inquéritos relacionados ao mensalão, chegou a ser cotado à disputa presidencial de 2018, quando teve até 10% das intenções de voto em pesquisas prévias ao pleito daquele ano, superando políticos tradicionais como o tucano Geraldo Alckmin, que tinha entre 7% e 8%. Na ocasião, o presidente do partido, Carlos Siqueira, disse considerar a possibilidade de lançar o nome do jurista na disputa, mas Barbosa decidiu não concorrer por questões "estritamente pessoais".

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Perguntado pela colunista se pretende se candidatar nesta eleição, Barbosa disse se sentir reticente em relação à política e que "a princípio" não pensa em concorrer a cargos eletivos.

Relator do mensalão, esquema de compra de votos, caixa 2 e pagamento de propinas revelado pelo ex-deputado Roberto Jefferson no governo Lula, o também ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) se encontrou com Sérgio Moro em janeiro deste ano. O ex-juiz tentou atrair Barbosa para o Podemos, sem sucesso, na tentativa de criar uma "bancada da Lava Jato".

Para Barbosa, Moro se precipitou e "saiu muito cedo" da área jurídica. "Está apanhando adoidado", afirmou.

O ex-ministro do Supremo argumentou ainda que a proposta de uma chapa entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-governador Geraldo Alckmin é uma "jogada de mestre", mas que o PT não pode comemorar antes da hora: "Esse jogo está longe de estar definido, como os analistas estão dizendo. Tem que observar, ver o que vai acontecer ainda. É preciso esperar o começo da campanha de verdade".

O ex-ministro da Educação Abraham Weintraub afirmou, em depoimento à superintendência da Polícia Federal em São Paulo, na sexta-feira (4), que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski tentou comprar uma casa de sua propriedade em um condomínio residencial no bairro de Jardim Petrópolis, na Zona Sul de São Paulo. O ex-aliado de Jair Bolsonaro (PL) afirmou, ainda, que o imóvel não estava à venda e que a tentativa de compra aconteceu após Lewandowski negar um habeas corpus pedido por ele no Supremo.

No depoimento, Weintraub disse ter imagens de câmeras do circuito de segurança do ministro entrando no condomínio para visitar casas. Apesar de não mencionar a data com exatidão, declarou que se tratou de um contato no segundo semestre de 2021. Não foi informado se as supostas imagens de câmeras de vigilância foram entregues à PF ou só mencionadas pelo depoente.

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Em nota divulgada por seu gabinete no STF, o ministro da Corte confirmou ter demonstrado interesse de compra em um imóvel no mesmo condomínio em que Weintraub possui uma casa e que a intermediação ocorreu através de uma corretora. Lewandowski confirmou também ter visitado duas casas no residencial, mas nenhuma delas era de Weintraub.

"O Gabinete do Ministro Ricardo Lewandowski informa que, por intermédio de uma corretora imobiliária, o Ministro visitou duas casas no referido condomínio em São Paulo, as quais estavam à venda, mas nenhuma delas de propriedade do depoente", diz a nota.

Weintraub é alvo de uma investigação preliminar, aberta pelo também ministro do STF Alexandre de Moraes, que investiga ataques à corte e propagação de notícias falsas por parte da cúpula presidencial.

Durante uma entrevista veiculada em um podcast em 17 de janeiro deste ano, o ex-ministro da Educação disse, sem apresentar provas, que um dos ministros do STF tentou comprar a casa dele, mesmo sem o imóvel estar à venda. “É adequado isso? Esse juiz me negou habeas corpus”, atacou.

Segundo Alexandre de Moraes, Weintraub divulgou “diversas informações falsas acerca da atuação do Supremo Tribunal Federal e de condutas relacionadas a seus membros” e, por isso, determinou que a PF ouvisse o ex-ministro.

Durante o depoimento, Weintraub também negou ter recebido, “enquanto cidadão" ou profissional, qualquer tipo de promessa sobre vantagem indevida para a execução de suas funções. "Várias vezes, ao longo desses três anos em que eu me tornei uma pessoa pública, as pessoas me taxaram como controverso, fui processado 178 vezes. Nunca tive um processo antes e ganhei absolutamente todos os processos porque eu sempre falei a verdade. Então assim, conhecereis a verdade, eu falo a verdade. Se aqui no Brasil, infelizmente, hoje, falar a verdade é ser polêmico, essa é a minha trilha, não vou fugir dela”, declarou, sem máscara, minutos antes de depor.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso afirmou que o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) em 2016 aconteceu por falta de apoio político, não por conta do crime de responsabilidade fiscal - como foi justificado pelos parlamentares para o seu afastamento. 

“A justificativa formal foram as denominadas 'pedaladas fiscais’' violação de normas orçamentárias, embora o motivo real tenha sido a perda de sustentação política”, afirmou Barroso em artigo para a edição de estreia da revista do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), que será publicada em 10 de fevereiro.

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No texto, ainda inédito, Barroso compara com a situação do ex-presidente Michel Temer (MDB), que sucedeu Dilma. Para ele, o emedebista, acusado de vários casos de corrupção à época, só se manteve no cargo por conta do apoio do Congresso.  

“O vice-presidente Michel Temer assumiu o cargo até a conclusão do mandato, tendo procurado implementar uma agenda liberal, cujo êxito foi abalado por sucessivas acusações de corrupção. Em duas oportunidades, a Câmara dos Deputados impediu a instauração de ações penais contra o presidente”, escreveu o ministro em seu artigo.  

Luís Roberto Barroso aponta que não acredita que o afastamento de Dilma tenha sido um golpe, como o PT e seus aliados fazem questão de afirmar até hoje. Para o ministro do STF, o impeachment da petista “cumpriu a Constituição”. 

 

O Brasil vivenciou, no ano passado, a maior crise de escassez hídrica dos últimos 90 anos. Por conta disso, o país precisou comprar energia elétrica do exterior e acionar as usinas termelétricas que funcionam em solo brasileiro. Para financiar os gastos extras, foi criada uma nova bandeira tarifária de energia elétrica: a bandeira de escassez hídrica. A previsão do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, entretanto, é que ela deixe de ser necessária em meados de março ou abril.  

Segundo Albuquerque, ainda não há como prever como será o cenário hídrico em 2022, mas há uma expectativa de que seja melhor do que o do ano passado. O ministro disse que as condições hídricas de 2021 foram 8% melhores que em 2020  graças às medidas adotadas pelo governo.

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“A nossa expectativa para o fim do período úmido (março, abril) é estarmos em condições bem melhores do que estávamos no ano passado”. De acordo com ele, os consumidores – grandes , médios e pequenos – fizeram a sua parte. “Eu digo que foi um esforço coletivo”, garante.

Ainda segundo o ministro, o governo trabalhou para que não houvesse a possibilidade nem de racionamento nem de apagão. Bento Albuquerque citou que países como os Estados Unidos e a China tiveram que racionar energia, o que não ocorreu com o Brasil.

 Em um comentário enérgico contra o ministro da Saúde Marcelo Queiroga, nessa sexta-feira (22), o jornalista Boris Casoy disse que o cardiologista "tem um encontro marcado com Satanás" por tentar relacionar a vacina da Pfizer com o infarto sofrido por uma menina de 10 anos no Interior de São Paulo. O caso foi avaliado por dez especialistas, que derrubaram a tese.

Queiroga e a ministra da Família, Mulher e Direitos Humanos, Damares Alves, foram a Lençóis Paulista visitar a criança com o intuito de "fazer com que as pessoas acreditem que o problema cardíaco que a menina teve se deve à vacinação", considerou Boris, que criticou o "fundo político malévolo" do encontro.

Avaliação da Secretária de Saúde

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O Centro de Vigilância Epidemiológica de São Paulo analisou os exames da paciente e concluiu que a alteração se deu por síndrome de Wolff-Parkinson-White (WPW), doença congênita rara que ela não ainda não havia sido diagnósticada nem os pais sabiam.

O comentarista da CNN elevou o tom contra Queiroga, que não foi a público esclarecer que a vacina não causou a parada cardíaca. A ministra Damares também não se posicionou sobre o laudo da Sexcretaria de Saúde de São Paulo.

"Ministro, o senhor tem um encontro marcado com Satanás. Não se esqueça disso. O senhor vai ter um diálogo longo, duro e penoso com Satanás devido às atitudes que o senhor tem tomado, inclusive de submissão, em vez de assessorar e esclarecer o presidente. O senhor obedece a desígnios políticos. Então, vai ser fogo, ministro", apontou o jornalista.  

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Com menos aparições desde que foi revelado seu envolvimento com uma empresa em paraíso fiscal, nessa terça-feira (11) o ministro da Economia, Paulo Guedes, participou de uma reunião com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e disse que "nunca faltou dinheiro para a Saúde e nem vai faltar".

Após receber elogios e agradecimentos de Queiroga, Guedes fez questão de tirar a máscara para retribuir a gentileza e afirmou que o Ministério da Saúde tem feito um trabalho exemplar no combate à pandemia.

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Mesmo com o atraso para iniciar a vacinação e a expectativa de distribuir o Auxílo Emergencial no valor de R$ 200, Guedes concluiu que a Economia está se reativando e que não faltou dinheiro para os esforços contra a crise sanitária. 

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O ministro da Saúde do Reino Unido, Sajid Javid, afirmou neste sábado (1º) que novas restrições na Inglaterra só serão impostas "como último recurso", apesar do grande aumento de casos, e considerou que seria necessário aprender a "conviver com" o coronavírus.

O Reino Unido, um dos países mais atingidos pelo vírus com mais de 148.600 mortes na pandemia, está registrando recordes de casos sucessivos, com mais de 189.000 diagnósticos em 24 horas na sexta-feira (31).

As hospitalizações também estão aumentando, apesar de as autoridades insistirem que a variante ômicron parece causar formas menos graves que a delta, a cepa predominante anterior.

"O número [de pessoas] nas unidades de cuidados intensivos se mantém estável e, neste momento, não acompanha a trajetória que vimos no ano passado neste mesmo período, durante a onda alfa", escreveu Sajid Javid em uma coluna publicada no jornal Daily Mail.

Com o país em "uma posição muito mais forte" graças a uma campanha maciça de doses de reforço da vacina anticovid, o governo decidiu não colocar mais restrições durante as festas de fim de ano.

Dando ênfase ao "enorme custo sanitário, social e econômico dos confinamentos", o ministro considerou suficiente a estratégia de vacinação aliada a um arsenal de tratamentos e testagem maciça da população.

Não obstante, admitiu que o sistema de saúde ficaria "inevitavelmente" sob pressão nas próximas semanas devido ao "forte aumento" das hospitalizações.

Adiantando-se a essa possibilidade, o serviço público de saúde, conhecido pela sigla NHS, anunciou que já tinha começado a montar estruturas temporárias com centenas de leitos para se preparar para o "pior cenário".

Quatro ministros de Estado sobrevoaram, nesta terça-feira (28), as regiões atingidas por fortes chuvas na Bahia, onde anunciaram uma série de ações para auxiliar o esforço de atendimento à população desabrigada e prometeram recursos futuros para a reconstrução da infraestrutura e de moradias.

Pela manhã, os ministros João Roma (Cidadania), Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional), Marcelo Queiroga (Saúde) e Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) se encontraram em Itabuna (BA), um dos municípios mais atingido, de onde sobrevoaram a região por helicóptero.

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Por volta do meio-dia, os ministros deram entrevista coletiva na qual anunciaram as medidas de cada ministério para lidar com a situação de calamidade. Queiroga, por exemplo, disse que uma portaria publicada nesta terça-feira (28) destina R$ 12 milhões do Fundo Nacional de Saúde para os fundos municipais comprarem insumos.

O ministro da Saúde anunciou ainda o envio imediato de 100 mil doses para reforçar a vacinação contra a gripe na região, bem como doses para hepatite A e cinco toneladas de insumos hospitalares. Devido às chuvas, algumas localidades perderam grande parte dos remédios e imunizantes. Médicos da Força Nacional de Saúde também estão sendo mobilizados.

Damares Alves anunciou esforços conjuntos com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) para prevenir os desaparecimentos e garantir o direito de crianças da região. Os ministro da Cidadania , João Roma, e do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, por sua vez, prometeram que novos recursos federais serão canalizados num futuro breve para a reconstrução de casas e estradas.

Estradas

Nesta terça, o governo publicou uma medida provisória destinando R$ 200 milhões para reconstrução de estradas danificadas pelos temporais em diferentes estados, dos quais R$ 80 milhões serão destinados à Bahia.

Porém, o governador da Bahia, Rui Costa, disse que a quantia não é suficiente, e pediu por mais recursos. Tanto Roma como Marinho responderam que após as águas recuarem será possível avaliar o real tamanho dos danos e calcular um novo repasse futuro.

“Será feito o que for necessário não só para a recuperação de estadas e rodovias, como das estradas vicinais, das casas, dos acessos, da infraestrutura urbana que porventura tenha sido atingida”, disse Marinho.

Números

Até o momento, a Bahia contabiliza 116 municípios afetados, e o número de cidades que decretaram situação de emergência chega a 100. Segundo a Defesa Civil do estado, 470 mil moradores foram prejudicados de alguma maneira pelos temporais. As enchentes já deixaram 20 mortos e mais de 31 mil desabrigados.

Em entrevista coletiva mais cedo, o governador Rui Costa disse que "a sensação que nós temos é, pelas imagens que vemos, de um grande bombardeio em todo o estado". Ele acrescentou que pelo menos 50 cidades tem casas embaixo d'água. "Agora que a água começa a baixar, a gente vê o estrago que foi feito em casas de pessoas simples, que fizeram um esforço danado para erguê-las."

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