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A psicóloga Lúcia Salvari denunciou, em seu perfil no Twitter, o receituário com própolis verde para o tratamento de Covid-19 da filha de 16 anos. Após teleconsulta, a médica receitou uma marca específica de ivermectina e até Yakult.

“Minha filha teve COVID leve em abril. Em consulta por telemedicina a médica passa esta receita. Ela enfatizou o uso do própolis verde porque “mata” o coronavírus. A ivermectina só podia ser esta porque passou nos “testes”. E concluiu com a prescrição do Yakult. Só salvamos a dipirona”, relatou na publicação feita na noite dessa quarta (19).

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Lúcia explica que o plano de saúde da filha é o SuLamérica, que prontamente atendeu à queixa contra a prescrição. Porém, o próprio Conselho Federal de Medicina libera as indicações dos profissionais contra a Covid-19.

"O máximo que [o plano] pode fazer é falar que não compactua com isso, mas ele não pode impedir a prescrição. Infelizmente ninguém pode impedir, o próprio Conselho Federal de Medicina lavou as mãos de que essa é uma decisão do médico junto com o paciente", critica a psicóloga, que desconsiderou o receituário.

"Eu quase desligo a chamada"

A médica teria defendido que o própolis verde matava o vírus. "Eu quase desligo a chamada. Minha filha ficou muda, com uma cara de espanto e a gente escutou o restante. Eu achei um absurdo", afirmou.

Ainda na teleconsulta, a profissional receitou Yakult para conter a diarreia, elencada como um dos sintomas da infecção. "Yakult para tratar diarreia eu nunca vi. Imaginei que ela iria prescrever um probiótico de laboratório, que foi o que a gastro realmente fez".

Sem seguir as recomendações, elas passaram por um novo teleatendimento com profissionais indicados pelo plano de saúde, que realizaram as análises e encaminhamentos corretos, na sua visão.

O órgão consultivo de vacinas do Reino Unido decidiu nesta quarta-feira, 7, desaconselhar a aplicação da vacina contra covid-19 produzida pela AstraZeneca em pessoas com menos de 30 anos, devido a preocupações de que o imunizante cause a formação de coágulos sanguíneos potencialmente mortais, embora os casos sejam raros.

A decisão de restringir a aplicação da vacina desenvolvida pela farmacêutica britânica, em parceria com a Universidade de Oxford, é um revés para a campanha de imunização do Reino Unido, cujo carro-chefe é justamente o produto da AstraZeneca.

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De acordo com autoridades britânicas, contudo, o avanço do programa de vacinação do Reino Unido não deverá ser afetado pela decisão. O primeiro-ministro Boris Johnson disse não ver "nenhuma razão" para alterar o plano do país de reabrir gradualmente a economia.

A vacina, que ao contrário de outras não precisa ser armazenada em temperaturas superfrias, foi considerada essencial para as campanhas de imunização em países mais pobres, muitos com populações relativamente jovens.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, criou um slogan para o enfrentamento da pandemia ao anunciar, ao lado do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, uma vacina do governo federal contra a covid-19 que, segundo eles, está em fase de teste em humanos e já com protocolo na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

"Na época da copa do mundo, chama de pátria da chuteira. Agora é pátria de máscara", disse Queiroga, usando duas máscaras de proteção, e também acompanhado do personagem Zé Gotinha, símbolo das campanhas de imunização do Brasil há anos. "É um pedido que eu faço, usem a máscara", completou, destacando ainda que "se todos usarem máscara, temos poder de bloquear o vírus tanto quanto a vacinação".

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A sinalização de empenho no combate da pandemia do primeiro escalão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) acontece horas após o Instituto Butantan anunciar detalhes sobre a Butanvac, candidata a imunizante contra a covid-19 que deve ser testada em humanos a partir de abril, caso receba autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Queiroga citou o dado dito algumas vezes por Bolsonaro sobre o Brasil ser o quinto País em vacinação, mas diferentemente do presidente, lembrou que esse número é absoluto e não leva em conta o tamanho da população do País. "Em proporção, ainda não estamos vacinando como queremos", disse.

"Nos comprometemos já no começo de abril termos um milhão de doses por dia", disse. Ele afirmou o objetivo é que haja parceria com a iniciativa privada e se consiga ampliar pesquisas no Brasil. "O cenário da pandemia trouxe oportunidade de entender a importância da pesquisa clínica", disse.

Antes dele, Pontes disse que o governo investiu em 15 tecnologias diferentes desde o ano passado e que três vacinas avançaram para pré-testes. "A boa notícia é que uma dessas vacinas já tem o protocolo - na data de ontem - registrado na Anvisa", disse Pontes.

Queiroga reforçou que a agenda da ciência e tecnologia é uma agenda de Estado e uma agenda estratégica. Segundo ele, a crise sanitária foi uma oportunidade para evidenciar a importância de conduzir pesquisas clínicas no País. "Essa agenda da ciência e tecnologia é uma agenda de Estado e uma agenda estratégica", disse.

No dia em que o Brasil registrou um recorde de mortes por conta da Covid-19, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a deslegitimar o uso das máscaras no combate à proliferação da doença.

Sem citar fontes, durante sua live tradicional de quinta-feira, Bolsonaro declarou que um estudo de "uma universidade alemã" apontava "efeitos colaterais" do uso do item de proteção recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). 

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"Pessoal, começam a aparecer estudos aqui, não vou entrar em detalhe, né, sobre o uso de máscaras. Que, num primeiro momento aqui uma universidade alemã fala que elas são prejudiciais a crianças, e levam em conta vários itens aqui, como irritabilidade, dor de cabeça, dificuldade de concentração, diminuição da percepção de felicidade, recusa em ir para a escola ou creche, desânimo, comprometimento da capacidade de aprendizado, vertigem, fadiga... Então começam a aparecer aqui os efeitos colaterais das máscaras, tá ok?", declarou.

O presidente se mostra resistente ao uso de máscaras desde o início da pandemia, em 2020. Além de causar aglomeração durante suas agendas pelo país, Bolsonaro quase nunca é visto usando a proteção. 

"Eu tenho minha opinião sobre as máscaras, cada um tem a sua, mas a gente aguarda um estudo sobre isso feito por pessoas competentes", disse ainda durante a live.

Pandemia no Brasil

A Covid-19 ceifou, nessa quinta-feira (25), a vida de 1.589 pessoas no Brasil. O número de mortes desde o início da pandemia, em fevereiro de 2020, ultrapassa os 251 mil. 

Apesar das negativas de Jair Bolsonaro, a OMS segue orientando o isolamento social e o uso de máscaras como meios eficazes, além da vacinação, contra a doença. Nesta sexta-feira (26), inclusive, o porta-voz da entidade, Tarik Jašarević, confirmou que máscaras e isolamento "ajudam".

"Distanciamento ajuda, reduz os riscos de ser infectado. Máscaras ajudam, especialmente quando o distanciamento não é possível", declarou, segundo o UOL.

"Cada um de nós pode reduzir os riscos de exposição. Isso não quer dizer que autoridades não devem colocam em práticas suas ações, o que inclui monitorar a transmissão do vírus e quebrar cadeias de transmissão, por meio de rastreabilidade, isolar e testar pessoas", completou o porta-voz.

O procurador-geral de Justiça de Pernambuco, Francisco Dirceu Barros, emitiu uma recomendação para que os promotores do estado adotem medidas para coibir a prática de shows pirotécnicos no fim de ano. O texto foi publicado no Diário Oficial do órgão nesta quarta-feira (23).

Na recomendação, Dirceu Barros solicita que os promotores tomem providências para fazerem cumprir as normas sanitárias federal, estadual e municipal de combate à Covid-19, principalmente "diligenciar para que sejam apurados e coibidos no Estado de Pernambuco, a prática de shows pirotécnicos (queima de fogos de artifício) em ambientes públicos e/ou privados, patrocinados por entidades/agentes públicos e/ou privados". Aqueles que insistirem em descumprir as normas sanitárias sobre aglomeração e distanciamento social, deverão ser alertados sobre a possibilidade de responderem pelo crime de medida sanitária preventiva destinada a impedir a introdução ou propagação de doença contagiosa.

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Também foi lembrado o conteúdo da Recomendação PGJ 29/2020, expedida no primeiro semestre de 2020, onde, por causa das festas juninas, Dirceu barros alertou os prefeitos municipais que era necessário proibir o acendimento de fogueiras e a queima de fogos de artifício, em locais públicos ou privados, em todo o território municipal.

O procurador destaca que shows artísticos e pirotécnicos atraem grande número de espectadores, que tendem a se aglomerar em um mesmo local. Ele ainda salienta que há uma contumaz realização de eventos corporativos, institucionais e sociais em detrimento das determinações da autoridade sanitária "evidenciando menosprezo à dor dos enfermos, às vidas ceifadas, ao esforço coletivo para a contenção da pandemia, enfim, à grave situação de saúde pública enfrentada pela humanidade".

O Comitê Científico da Prefeitura do Rio, formado por especialistas para discutir o combate à pandemia do coronavírus, sugeriu o retorno de algumas medidas que visam ao afastamento social. O motivo é o aumento na taxa de contágio nas últimas semanas.

Dentre as medidas propostas estão a proibição da permanência de pessoas na praia e mesmo os banhos de mar. Eventos em geral seriam proibidos, sejam eles sociais ou feiras de negócios e exposições.

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As aulas presenciais em escolas e creches municipais seriam novamente suspensas. O comércio poderia permanecer aberto, mas não poderia abrir antes das 11 horas. Todas essas medidas foram debatidas em reunião realizada pelo comitê na quarta-feira (2).

Segundo a ata do encontro, representantes de hospitais privados do Rio alertaram sobre o aumento da procura por internações nas últimas quatro semanas. Na rede municipal, o crescimento na busca por atendimento foi "exponencial".

Eventual retorno de medidas de distanciamento, porém, ainda dependem de decisão da Prefeitura do Rio. Ao jornal O Estado de S. Paulo, o governo municipal informou que "a situação de covid é monitorada permanentemente" e que, "havendo decisões a serem informadas, a Prefeitura prontamente divulgará".

Tóquio pedirá a seus moradores que evitem deslocamentos desnecessários e solicitará aos estabelecimentos que vendem bebidas alcoólicas que fechem mais cedo para lutar contra o aumento de contágios de Covid-19 no Japão, informou a imprensa local.

O Japão foi relativamente pouco afetado até o momento pela pandemia - com quase 2.000 mortes e 135.400 contágios, segundo os números oficiais - e não determinou medidas de confinamento como outros países.

Mas atualmente o arquipélago nipônico registra dados recordes de contágios diários. A cidade de Tóquio já elevou o nível de alerta ao grau máximo.

"Gostaríamos de pedir aos residentes de Tóquio, se puderem, que evitem passeios não essenciais na medida do possível para prevenir a propagação da infecção", disse a governadora Yuriko Koike. Ela também incentivou os habitantes de Tóquio a trabalhar de casa.

Além disso, Koike pediu aos estabelecimentos comerciais que vendem bebidas alcoólicas, incluindo casas de karaoke, que fechem às 22h00 a partir de sábado por três semanas. As empresas devem receber uma indenização.

As medidas não têm caráter obrigatório. Durante o estado de emergência declarado na primeira onda da pandemia, o país não aplicou sanções às pessoas que não permaneceram em casa ou às lojas que se negaram a fechar as portas.

Na semana passada, o primeiro-ministro Yoshihide Suga declarou que o Japão estava em "alerta máximo" depois de registrar um número recorde de infecções diárias, o que obrigou o governo a desistir de uma polêmica campanha para promover o turismo interno.

A cidade de Moscou, que enfrenta um novo aumento de casos de coronavírus, recomendou nesta sexta-feira (25) que as pessoas idosas permaneçam em confinamento e que as empresas privilegiem o teletrabalho.

"Os moscovitas de mais de 65 anos e os jovens que têm doenças crônicas não devem sair de suas casas ou de seus jardins", afirmou o prefeito Serguei Sobianin.

Eles também devem limitar o contato com seus parentes, ao mesmo tempo que o governo recomenda que estes últimos façam as compras e sejam responsáveis pelas formalidades necessárias para os idosos.

O prefeito também pede às empresas com capacidade para que voltem a adotar o teletrabalho, depois que a maioria retomou o trabalho nos escritórios nos últimos meses.

"Peço e recomendo que transfiram o maior número de funcionários ao teletrabalho", disse.

Do fim de março até o início de junho a capital russa aplicou medidas rígidas de confinamento, o principal foco epidêmico do país, incluindo uma permissão de viagem obrigatória para justificar os deslocamentos essenciais.

Desde então, as autoridades consideravam que a situação era estável. Mas o uso de máscaras e luvas em locais públicos, embora obrigatório, era cada vez menos respeitado e controlado.

Na quinta-feira, Moscou registrou o maior número de novos casos diários desde o fim de junho, com 1.050 contágios. A cidade também observou um aumento diário durante a semana de 30% das hospitalizações.

A Rússia tem um balanço de 1.128.836 casos desde o início da crise e 19.948 mortos. As fronteiras, fechadas desde o fim de março, foram reabertas com poucos países.

Nesta quinta-feira (3), 14 unidades do Ministério Público Federal expediram recomendação conjunta às secretarias de Saúde dos seus respectivos estados. A recomendação traz orientações aos profissionais do Sistema Único de Saúde que realizam atendimentos para interrupção legal da gravidez, após a edição de Portaria pelo Ministério da Saúde (Portaria n° 2.282 GM/MS).

De acordo com a recomendação, a comunicação compulsória a autoridades policiais em caso de atendimento para interrupção de gravidez em decorrência de estupro não poderá, em circunstância alguma, impedir ou comprometer o atendimento à vítima dessa violência, devendo ser feita tão somente para fins estatísticos, sem informações pessoais da vítima, exceto nos casos em que haja seu consentimento expresso para que o crime seja apurado pela polícia.

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Outro ponto destacado pelos órgãos é a de que o procedimento de justificação e autorização da interrupção da gravidez nos casos previstos em lei deve ser conduzido, sempre, sem nenhum tipo de julgamento da vítima, com total respeito à sua autonomia, garantindo-se acolhimento eficaz, com a garantia do efetivo atendimento médico ante aos demais trâmites administrativos envolvidos.

Outro ponto é a orientação das mulheres que buscam atendimento para interromper gravidez resultante de estupro acerca da real probabilidade dos riscos descritos no Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, de acordo com cada caso concreto, de modo que esta etapa do procedimento de justificação e autorização da interrupção da gravidez nos casos previstos em lei não venha a se tornar um obstáculo ou constrangimento à autonomia da vítima.

Além de Pernambuco, também expediram recomendação no mesmo sentido o Acre, Amapá, Amazonas, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Pará, Rio Grande do Sul, Rondônia, Rio de Janeiro, Sergipe, Tocantins e Bahia.

A recomendação acontece pouco tempo depois que uma menina de 10 anos, que engravidou após ser estuprada pelo seu próprio tio no Espírito Santo, precisou ser encaminhada para o Recife para realizar um aborto autorizado pela Justiça. Essa ação gerou revolta dos evangélicos e extremistas que expuseram a menor nas redes sociais.

*Com informações da assessoria

Deslocamentos internacionais não essenciais devem ser evitados, dando prioridade a casos de emergências humanitárias, repatriações ou viagens de profissionais indispensáveis. É o que recomendou a Organização Mundial da Saúde (OMS) na quinta-feira (30), enfatizando que pessoas vulneráveis, em especial, devem evitar viajar.

"A suspensão das restrições de viagem deve basear-se em uma avaliação de risco detalhada, levando em consideração a situação epidemiológica e o contexto locais", observou a OMS em suas recomendações atualizadas.

Segundo a organização, "viajantes doentes e pessoas de risco, incluindo idosos e pessoas com doenças crônicas, devem adiar [suas viagens] ou evitar viajar para e a partir de áreas de transmissão" do vírus.

"Não há risco zero quando se trata da importação potencial de casos em um contexto de viagens internacionais", enfatizou. A OMS explicou ainda que, quando o país de origem e o de chegada têm a mesma taxa de contaminação do vírus, o risco é baixo, mas "quando o país de partida tem uma taxa de transmissão mais alta que o de chegada, o risco é maior".

A instituição ressaltou que é importante que os pontos de entrada - portos, aeroportos, fronteiras terrestres - tenham "as capacidades sanitárias adequadas para fazer testes, isolar casos e colocar em quarentena seus contatos".

Aos viajantes, a OMS aconselhou que mantenham distância física, lavem as mãos e usem máscara dependendo da situação.

No início da semana, a instituição afirmou que não considerava manter as fronteiras fechadas uma estratégia viável para combater o coronavírus. Reconheceu, no entanto, a dificuldade de aplicar uma estratégia em escala global.

Muitos países fecharam suas fronteiras para cidadãos de áreas de risco ou impuseram quarentenas e testes de diagnóstico, mas a estratégia varia de acordo com o país.

A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) publicou que o Comitê de Prevenção ao Coronavírus da instituição recomenda a manutenção do isolamento social no Estado. A UFRPE ainda irá informar, semanalmente, sobre o cenário da pandemia no Brasil. O comitê irá passar  as informações em sintonia com os os órgãos oficiais em relação a situação atual da pandemia.

“Nosso objetivo é apresentar à sociedade, de forma educativa, o andamento da pandemia, buscando com informações qualificadas, educativas e de fontes seguras, trazer tranquilidade e orientações à comunidade acadêmica”, informou o texto do comitê da UFRPE.

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“Ressaltamos a importância do achatamento da curva epidêmica, através de medidas de isolamento social. Isso possibilitará a diminuir a velocidade de disseminação do vírus e o surgimento de novos casos, evitando a sobrecarga do nosso sistema de saúde”, completa, ainda, a nota publicada pela UFRPE. 

O Comitê de Prevenção da Covid-19 da univesidade alertou, também, sobre o comportamento atual do vírus no Brasil. “ A situação do nosso país é preocupante, uma vez que ocupamos o 2º lugar em número de letalidade e 1º lugar em relação à velocidade com que novos óbitos ocorrem. A partir de análises de gráficos, mapas e com a utilização de operações matemáticas e computacionais, o IRRD [Instituto para a Redução de Riscos e Desastres] tem alertado que os valores de transmissão e aumento no número de casos estão se elevando rapidamente, num curto espaço de tempo. Temos que diminuir essa aceleração para salvar vidas”.

Após manter as entregas em pontos específico e por meio de delivery, os restaurantes e lanchonetes das praças de alimentação dos shoppings centers de Pernambuco voltam a receber consumidores nesta segunda-feira (20). Uma série de alterações foram feitas para adaptar o espaço e o atendimento às recomendações sanitárias.

Cada shopping adotou medidas específicas, mas no geral, foi determinada a interdição de mesas para garantir o distanciamento mínimo de 1,5 m. Os estabelecimentos devem disponibilizar álcool 70% e aferir a temperatura dos clientes, que só poderão retirar a máscara de proteção enquanto estiverem se alimentando. As filas serão controladas por adesivos no chão e a limpeza geral do ambiente vai precisar ser reforçada.

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Nesta segunda-feira (13), o governo de Pernambuco publicou o protocolo sanitário que deverá ser obedecido para a reabertura de academias no estado. A volta do segmento está agendada para a próxima segunda (20) e deve seguir as recomendações para evitar a transmissão da Covid-19 entre alunos e profissionais.

Os estabelecimentos devem manter a ocupação de um aluno por 10m² nas áreas de treino, piscina e vestiário. Apenas 50% dos aparelhos de cardio poderão ser usados e todos os de musculação serão dispostos a dois metros de distância uns dos outros. O espaço de exercício de cada aluno em locais de treino livre e salas para atividades coletivas serão demarcados com fita.

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As academias também terão de disponibilizar um gráfico com a frequência diária por horário para que alunos e profissionais possam escolher o período com menor fluxo de pessoas. Outras obrigações são levar a própria toalha ou colchonete, não dividir fontes de água, usar máscara durante a atividade física e direcionar a respiração para o lado oposto dos demais praticantes.

Durante o funcionamento, a ventilação natural do espaço deve ser priorizada e cada área deve fechar de duas a três vezes ao dia, por pelo menos 30 minutos, para a limpeza e desinfecção do ambiente. Recipientes com álcool 70% precisam estar disponibilizados na entrada e em locais estratégicos nas áreas de musculação e peso livre. Para mais recomendações, acesse o protocolo completo.

A informação que circula de que o Conselho Nacional de Educação (CNE), autarquia ligada ao Ministério da Educação (MEC), recomendou que as escolas privadas voltem às aulas antes das públicas, está equivocada. De acordo com a assessoria do MEC, o presidente do CNE, Luiz Roberto Liza Curi, disse que órgão não elabora cronogramas e essa medida fica por responsabilidade dos estados e municípios. 

 Vale pontuar que as aulas presenciais nas instituições de ensino de todo o estado de Pernambuco foram prorrogadas até 31 de julho. “A Secretaria de Educação e Esportes está trabalhando na elaboração de um plano para retomada das atividades presenciais que inclui um protocolo com diretrizes específicas  para a Educação, observando todas recomendações pedagógicas e sanitárias”, diz a nota oficial enviada à imprensa. Outros estados como Maranhão, Rio de Janeiro e do Distrito Federal flexibilizaram as medidas de distanciamento social e a volta às aulas está prevista parcialmente em agosto.

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Em entrevista ao LeiaJá, o secretário de Educação e Esportes de Pernambuco, Fred Amancio, explicou que, na elaboração do plano de convivência com a Covid-19 específico para a educação básica e nível superior,  também  está sendo analisado outras esferas, como cursos livres, profissionalizantes e cursos de idiomas. Até o momento, porém, não há data oficial para o retorno das aulas presenciais em Pernambuco.

A ideia, segundo Fred, é elaborar um protocolo que atenda ao estado de Pernambuco de maneira geral. No entanto, ele esclarece que isso não acaba com a possibilidade de, em caso de necessidade, olhar para as necessidades específicas de uma determinada região ou município e agir de forma diferenciada de acordo com a realidade local. “A gente não vai ter um plano separado por município, ou separado por região, mas a gente vai, sim, prever a possibilidade de no âmbito das diversas regiões, de poder ter ações caso aconteça uma necessidade específica em uma determinada região”, contou o secretário de Educação. 

Para a elaboração do plano de convivência com o novo coronavírus na educação e seus protocolos de segurança, distanciamento e higiene nas escolas, o secretário Fred Amancio conta que tem realizado estudos, baseado em experiências internacionais, e feito reuniões com entidades ligadas à educação, enquanto os números da pandemia são monitorados pelas autoridades estaduais de saúde. 

“Nosso plano de convivência será em etapas, mas as nossas etapas vão ser um pouco mais à frente. A gente não tomou nenhuma decisão e nem apresentou nada oficialmente, porque primeiro vai ser feita uma avaliação de como foram esses primeiros dias de junho, se verificar com todo o material que a gente vai produzir e apresentar para a área de saúde. Se eles entenderem que é possível a gente dar esse passo, fica a decisão final do governador”, afirmou o secretário. 

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O Ministério da Saúde anunciou nesta segunda-feira (25) que manterá sua recomendação de usar hidroxicloroquina em pacientes com o novo coronavírus, apesar da decisão da Organização Mundial da Saúde (OMS) de suspender temporariamente os testes clínicos com este medicamento como medida de precaução.

"Estamos muito tranquilos e serenos em relação à nossa orientação. Ela segue uma orientação feita pelo Conselho Federal de Medicina, que dá autonomia para que os médicos possam prescrever essa medicação para os pacientes que assim desejarem. Isso é o que vamos repetir diariamente", declarou Mayra Pinheiro, secretária de gestão em trabalho na saúde do ministério, durante coletiva de imprensa em Brasília.

Pressionado pelo presidente Jair Bolsonaro, o Ministério da Saúde, o país mais afetado pelo novo coronavírus na América Latina, divulgou na semana passada um documento em que ampliou as recomendações para o uso da cloroquina e da hidroxicloroquina aos casos leves de Covid-19 apesar da falta de evidências conclusivas sobre sua eficácia.

Até então, recomendava-se seu uso apenas nos casos mais graves. A decisão gerou críticas da comunidade científica brasileira.

Nesta segunda-feira, a OMS anunciou a suspensão temporária dos testes clínicos com hiroxicloroquina que realizava em vários países, após a publicação de um estudo na sexta-feira na revista médica The Lancet, que considerou ineficazes e até contraproducentes o uso da cloroquina e seus derivados para lutar contra a Covid-19.

"Não se trata de um ensaio clínico, é apenas um banco de dados coletado de vários países e isso não entra no critério de um estudo metodologicamente aceitável para servir de referência para nenhum país do mundo, e nem para o Brasil", declarou Pinheiro.

A pressão de Bolsonaro para ampliar o uso do medicamento é apontada como a principal causa da renúncia do ministro da Saúde, o oncologista Nelson Teich, que ocupou o cargo durante menos de um mês após a saída de seu antecessor, Luiz Henrique Mandetta, que também saiu por divergências com o presidente sobre a gestão da crise sanitária.

O presidente americano, Donald Trump, é outro defensor do uso do remédio e chegou a revelar que toma diariamente de forma preventiva um comprimido de hidroxicloroquina.

Teich foi substituído interinamente pelo general Eduardo Pazuello, que autorizou a difusão da nova recomendação.

O Brasil é o sexto país do mundo com maior número de mortes pelo novo coronavírus (23.473) e o segundo com mais casos confirmados (374.898), atrás apenas dos Estados Unidos.

O pico da pandemia no país não deve ocorrer antes do começo de junho, mas Bolsonaro segue em campanha contra as medidas de quarentena adotadas com maior ou menor intensidade por quase todos os governadores.

Em vários estados, as unidades de terapia intensiva (UTI) estão à beira da saturação.

O medo da Covid-19 culminou na busca pela cura milagrosa e fez certos medicamentos sumirem das farmácias. Embora ainda não exista vacina ou tratamento comprovado cientificamente que seja eficaz contra a infecção, a sensação de incapacidade por parte da população intensificou a cultura da automedicação.

A docente do departamento de Ciências Farmacêuticas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Sueli Moreira, alerta sobre as consequências de tomar remédios sem prescrição ou acompanhamento. Além dos efeitos adversos, "os sintomas podem ser mascarados, levando à confusão nos diagnósticos e retardando a definição correta do tratamento", explica.

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O consumo indiscriminado também pode gerar outras doenças e agravar o quadro clínico, como a especialista exemplifica: "o uso de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) pode levar a complicações renais [...] no caso de antibióticos temos sérios riscos como a piora da infecção, que favorece a resistência bacteriana”.

 Outra questão a ser considerada são as interações entre substâncias, ou seja, a mistura de remédios. "Alguns medicamentos podem interferir na ação de outros e implicar em alterações de exames", esclarece. O conselheiro do Conselho Federal de Farmácia e chefe do departamento de farmácia do Hospital das Clínicas do Recife, Arimatea Filho, também fez um alerta para o consumo sem acompanhamento médico.

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O próprio armazenamento inadequado pode trazer danos. Fora o risco de trocar os medicamentos e tomá-los fora da validade, crianças e idosos podem fazer uso por engano. "O medicamento pode representar um risco baixo para o adulto, mas para o idoso o mesmo medicamento pode ter relação de risco X benefício desfavorável", complementou.

Sem certeza da beneficie, hidroxicloroquina foi estocada

Incentivados pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), antes mesmo do protocolo apresentado nesta quarta-feira (20), algumas pessoas já estocavam caixas de hidroxicloroquina em casa sem saber que podem ser vítimas de uma arritmia cardíaca.

Mesmo sem a eficácia comprovada contra a Covid-19, outras duas substâncias entraram no rol das supostas curas da doença. Assim, o antibiótico azitromicina e o antiparasita ivermectina tornaram-se escassos devido ao aumento da procura. Tal cenário dificultou ainda mais a condição dos pacientes que cumpriam tratamento com as substâncias sob recomendação médica.

"Pacientes que respondem bem ao tratamento vivem com poucos sintomas e são acompanhados frequentemente por reumatologistas, que avaliam os riscos", especificou Moreira sobre a prescrição da hidroxicloroquina. O remédio é recomendado contra o Lupus Eritematoso Sistêmico e, a interrupção do tratamento pode resultar na piora renal e de sintomas como a artrite. Em um quadro mais grave, o paciente luta pela vida após ser internado na UTI, concluiu.

O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM) fez uma grave denúncia contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nessa quarta-feira (20). O médico afirmou que Bolsonaro tentou obrigá-lo a modificar a bula da cloroquina para que o medicamento fosse usado no tratamento de pacientes com o novo coronavírus. É importante reforçar que a eficácia da substância não tem comprovação científica.

"Me pediram para entrar numa sala e estavam lá um médico anestesista e uma médica imunologista [...] e a ideia que eles tinham era de alterar a bula do medicamento na Anvisa, colocando na bula indicação para Covid", revelou Mandetta em entrevista à Globo News. O ex-ministro da saúde disse que um "decreto" já estava pronto e foi proposto diante de ministros, representantes da Advocacia Geral da União (AGU) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)

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Isolado politicamente e preocupado com o apoio dos empresários, desde o início da pandemia no Brasil, Bolsonaro minimiza as consequências da Covid-19. O proprietário da farmacêutica responsável pela produção da hidroxicloroquina - Apsen - Renato Spallicci é um de seus aliados.

Focado na retomada da economia, o presidente força a reabertura do comércio com a indicação do medicamento, estimula o descumprimento das recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) ao atacar o isolamento social e convocar manifestações. Ele ainda fez piada no dia que o país atingiu 1.179 óbitos em 24 horas - o recorde de mortes pela doença no Brasil em um dia.

A recusa pela distribuição do remédio culminou nas saídas de Mandetta e do sucessor, Nelson Teich. Com a entrada do atual ministro, general Pazuello, foi aprovado o novo protocolo, que recomenda a hidroxicloroquina em casos leves, mediante assinatura do paciente sobre os riscos do uso, pois a substância pode levar à morte.

O Ministério da Saúde publicou, nesta quarta-feira (20), um novo documento com orientações para o uso da cloroquina e da hidroxicloroquina no tratamento da covid-19.

A nova diretriz traz como recomendação a aplicação da droga também para casos leves, dependendo de decisão médica. Até então, a orientação do Ministério da Saúde era de emprego do medicamento em casos de média e alta gravidades.

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O tema vinha sendo objeto de debates no governo, entre autoridades de saúde e entre pesquisadores. O presidente Jair Bolsonaro já havia se pronunciado diversas vezes a favor do uso do medicamento. Os ex-ministros da Saúde Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich divergiam do presidente na questão do uso da cloroquina nos casos de covid-19.

Nas diversas pesquisas realizadas até agora, não há consenso sobre evidências científicas da eficácia da prescrição da substância. Duas delas, uma da Fundação de Medicina Tropical no Amazonas e outra da Universidade de Virgínia, nos Estados Unidos, colocaram essas dúvidas.

Em entrevista coletiva hoje no Palácio do Planalto, representantes do governo defenderam a iniciativa, argumentando que esta não obriga, e sim orienta o médico, que possibilita a oferta do medicamento aos que se tratam pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e que é uma providência necessária diante das mortes causadas pela covid-19.

Sobre a decisão brasileira, o diretor executivo da Organização Mundial de Saúde, Michael Ryan, disse todos os países estão na posição de aconselhar os cidadãos sobre o uso de remédios em seu território. “Contudo, neste estágio, nem a hidroxicloroquina, nem a cloroquina tiveram sua eficácia comprovada em relação à covid-19. Foram emitidos alertas por várias autoridades sobre os efeitos colaterais da droga e muitos países limitaram seu uso para estudos clínicos ou na supervisão em hospitais”, afirmou.

A Sociedade Brasileira de Infectologia e a Associação de Medicina Intensiva Brasileira divulgaram um documento de recomendações para o tratamento farmacológico da covid-19, que analisa diversas drogas cogitadas para lidar com a doença.

A cloroquina e a hidroxicloroquina são enquadradas como de risco importante, e a recomendação é contra o uso de rotina. As evidências da eficácia são consideradas baixas. Classificação semelhante ocorre no caso em que essas drogas são ministradas de forma conjunta com azitromicina. A orientação de evitar usos de rotina também é feita em relação a drogas como tocilizumabe, glicocorticosteroides e lopinavir.

Para a coordenadora da Comissão Intersetorial de Ciência, Tecnologia e Assistência Farmacêutica (Cictaf) do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Débora Melecchi, o protocolo desrespeita a ciência porque inexistem estudos que indiquem eficácia do uso de cloroquina para sintomas leves, inclusive neste momento. O que há até agora são artigos e estudos que concluíram que a utilização não está tendo efeito positivo e há efeitos colaterais, como problemas cardíacos, acrescenta Débora.

Na opinião de Débora, caso os estudos verifiquem um efeito positivo, o remédio pode ser usado, mas antes disso é temerário. “Os riscos à vida das pessoas estão grandes. Além disso, o protocolo traz termos de consentimento deixando na mão do familiar a decisão sobre vida e morte do paciente. Sabe-se lá quantos brasileiros poderão vir a morrer pelo uso do medicamento”, diz.

Consultado pela Agência Brasil, o Conselho Federal de Medicina (CFM) respondeu que não se pronunciaria sobre o documento e que sua posição está descrita no Parecer nº 4, de 23 de abril. Segundo o parecer, os médicos têm liberdade para receitar os medicamentos em situações de sintomas leves, em acordo com pacientes, alertando para o fato de que não existem trabalhos que comprovem o benefício da droga para o tratamento da covid-19.

Porém, o parecer traz ponderações. “A administração de um medicamento que não tem efeito  comprovado como  alternativa para o tratamento de pacientes com maior gravidade assume, muitas vezes de forma equivocada, que o benefício será maior que o prejuízo. Entretanto, frequentemente, não é possível saber se um medicamento não testado para determinada doença terá maior benefício ou maior prejuízo se não houver um grupo controle”, diz o texto.

A Agência Brasil entrou em contato também com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e com o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) e aguarda retorno.

 

 

A Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), anunciou, na terça-feira (12), a instalação de um túnel de desinfecção no Mercado das Mangueiras. O equipamento, entretanto, não é recomendado pela Anvisa, que já emitiu nota técnica sobre o risco de efeitos adversos.

 A nota da Anvisa divulgada na quinta-feira (7) ressalta que não foram encontradas evidências científicas até o momento de que o uso dessas estruturas seja eficaz no combate ao novo coronavírus.

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 Segundo a agência, os produtos químicos utilizados nesses procedimentos, com exceção do ozônio, foram aprovados pela Anvisa para desinfecção exclusiva de superfícies, não de seres humanos. Entre os possíveis efeitos adversos estão reações alérgicas, irritação na pele, no nariz, na garganta, no trato respiratório, bronquite, entre outros.

 Ainda de acordo com a Anvisa, o tempo de duração do procedimento, de 20 a 30 segundos, não seria suficiente para garantir o processo de desinfecção. "A Anvisa reforça ainda que esse procedimento não inativa o vírus dentro do corpo humano", diz.

 No Espírito Santo, dois equipamentos foram desativados após a nota técnica, um instalado para desinfecção de funcionários de limpeza urbana de Aracruz e outro no Hospital Roberto Silvares, em São Mateus.

 As prefeituras de Aracruz e Serra pretendem manter o funcionamento das estruturas montadas para desinfectar moradores. "Não há nenhum dano com a utilização dele para humanos nem para animais. Me espanta saber que a Anvisa está preocupada em falar sobre túneis ao invés de alertar a população sobre o isolamento social, que é a forma mais eficaz de prevenção contra a Covid", disse a secretária de Saúde de Aracruz, Clenir Avanza, ao jornal A Gazeta. Em Serra, foram colocados sete túneis. A prefeitura informou em nota que o produto utilizado não faz mal à saúde e foi aprovado em testes.

 Em São Gonçalo, no Rio de Janeiro, o equipamento foi instalado nesta quarta-feira (13) no pronto-socorro central. A prefeitura afirmou que a ação é mais uma para colaborar no combate à Covid-19.

 A Prefeitura de Jaboatão, ao divulgar a ativação do equipamento no mercado público, destacou que o uso do hipoclorito de sódio pode auxiliar na redução do risco de infecção. "Esse túnel de desinfecção é mais uma alternativa que estamos utilizando para enfrentar o novo coronavírus. Essa é uma preocupação constante da nossa gestão, em todas as ações que estamos realizando, a exemplo da distribuição de máscaras e conscientização sobre a importância do isolamento social", pontuou o prefeito Anderson Ferreira. O gestor pretende instalar o túnel em outros pontos da cidade.

A Defensoria Pública de Pernambuco recomendou que não haja interrupção ou suspensão dos serviços de telefonia e internet em caso de inadimplência do consumidor no estado. As empresas do setor de telecomunicação deverão informar em 48 horas se vão acatar a recomendação.

De acordo com a Defensoria, os serviços de telecomunicação e internet são necessários para o cumprimento de medida de isolamento social. "(...) são indispensáveis para a população em isolamento social, como meio de obter informações de dentro de suas residências, bem como para trabalhar em regime de home office e, ainda, efetuar transações financeiras", diz o texto.

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O órgão destaca que o acesso à internet é essencial ao exercício da cidadania, conforme o Marco Civil da Internet. Lembra ainda a redução de renda de pessoas autônomas que ocorre durante a quarentena. 

A Defensoria também recomenda que sejam restabelecidos os serviços interrompidos nesse período de pandemia e oferecido pacote mínimo que permita a realização de ligações, envios de mensagens de texto e pacote de dados de acesso à internet aos clientes pré-pagos que estiverem sem créditos. 

Caso as empresas não acatem a recomendação, poderão ser adotadas medidas extrajudiciais ou judiciais. A Defensoria já conseguiu duas liminares garantindo o serviço de energia elétrica e água durante a pandemia.

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