Tópicos | América Latina

O que fazer com a migração venezuelana? Mais restrições? Um fundo comum? Representantes de 12 países da América Latina debatem, a partir desta segunda-feira (3), em Quito, como chegar a uma solução comum para o êxodo de pessoas que transitam pelo continente, fugindo da severa crise na Venezuela.

A região, que no passado viu sair milhões de latino-americanos para Estados Unidos ou Europa em busca de trabalho, ou por causa da violência, enfrenta uma incomum migração dentro de suas fronteiras.

Representantes de 12 países da América Latina se reúnem a partir de hoje, na capital equatoriana, para tentar definir os primeiros passos para uma política regional frente ao êxodo.

O encontro termina nesta terça com declarações à imprensa, disse a Chancelaria equatoriana, que sediará a reunião.

Apesar de ter sido convidado, até domingo Quito não havia recebido a confirmação da participação de representantes do governo de Nicolás Maduro, cada vez mais isolado no continente por conta de suas políticas e abusos em direitos humanos e criticado pela oposição, pela Organização dos Estados Americanos (OEA) e por outros organismos internacionais.

"Um esforço regional servirá para que nossos países deem uma melhor resposta a essas situações", afirmou o ministro das Relações Exteriores do país anfitrião, José Valencia.

A convite do Equador, estarão presentes Argentina, Bolívia (aliado da Venezuela), Brasil, Colômbia, Costa Rica, Chile, México, Panamá, Paraguai, Peru e Uruguai.

Sobre a mesa devem estar propostas que vão da eliminação de restrições à migração, ou unificação de medidas para o trânsito de venezuelanos, até um fundo comum a pedido da ONU, como propõe a Colômbia.

Ou ainda o estabelecimento de um sistema de cotas de atenção aos migrantes, como sugeriu na semana passada o chefe do governo espanhol, Pedro Sánchez, em sua passagem por Bogotá, onde anunciou recursos europeus de 35 milhões de euros para atender à "crise migratória" negada por Caracas.

"É indispensável que cada país assuma sua porção de responsabilidade", advertiu o vice-ministro equatoriano da Mobilidade Humana, Santiago Chávez.

Isso inclui a Venezuela, a cujo governo será pedido que "implemente políticas" para que a migração seja "atendida de maneira adequada", acrescentou.

- Pressão sobre Maduro -

Cerca de 2,3 milhões de venezuelanos (7,5% da população de 30,6 milhões) vivem no exterior, dos quais 1,6 milhão emigrou desde 2015, quando piorou a escassez de remédios e alimentos em seu país em meio a uma hiperinflação que pulveriza os salários.

Colômbia, Peru e Equador são os principais receptores do fluxo migratório, que se estende para outras nações sul-americanas, como o Brasil.

Para Daniela Salazar, advogada especializada em Direitos Humanos, é necessário atacar as causas da migração, e não apenas buscar paliativos para seus efeitos.

"Já que os governos sentem que isso lhes está afetando, que pelo menos sirva para que não olhem para o outro lado e realmente ponham pressão internacional suficiente para gerar uma mudança na situação política na Venezuela", disse Salazar, catedrática da Universidade San Francisco de Quito.

Na região não há uma postura única frente à situação da Venezuela. Em meio às críticas que a maioria lança contra Maduro, a Bolívia é uma voz dissonante que defende o presidente venezuelano.

A OEA também convocou para 5 de setembro uma reunião extraordinária para tratar do fenômeno migratório.

- Restrições e xenofobia -

Em cada fronteira que cruzam, os venezuelanos enfrentam diferentes requisitos. A Colômbia pede documento de identidade para quem está em trânsito e passaporte para os que pretendem ficar. O Equador exige identidade com um certificado, e o Peru, um passaporte, ou pedido de abrigo.

O Defensor Público do Equador, Ernesto Pazmiño, considerou que "todos os governos deveriam flexibilizar o ingresso para amrnizar essa crise humanitária".

A migração de venezuelanos é uma das maiores da história da América Latina. A situação transbordou a capacidade de atenção dos países, onde já haviam aparecido focos de xenofobia e violência por confrontos com a população local, como no caso do estado de Roraima, onde militares reforçarão a segurança por ordem do governo.

Na quinta-feira passada, a capital equatoriana foi palco de pequenas marchas simultâneas de protestos, sem o registro de incidentes: uma, de trabalhadores informais contra os migrantes venezuelanos, e outra, de ativistas contrários à xenofobia.

"É urgente que os governos abram suas fronteiras, e os habitantes não fechem as portas aos venezuelanos para evitar surtos de xenofobia", disse Pazmiño à AFP.

Em Quito, os governos vão tratar do espinhoso assunto das "necessidades financeiras" para atender aos migrantes, segundo Chávez, motivo pelo qual pedirá contribuições internacionais.

Manifestantes foram às ruas em Buenos Aires e em várias cidades da Argentina para pedir ao Senado que retire a imunidade da ex-presidente e senadora Cristina Kirchner. Com a medida, a parlamentar poderia ser presa. Eles defendem ainda a aprovação de uma lei que autoriza a Justiça a repassar para o Estado bens e dinheiro obtidos ilicitamente após serem confiscados.

Simpatizantes do governo presidente Mauricio Macri também participaram dos protestos. Os manifestantes cantaram músicas de apoio ao juiz Claudio Bonadio, responsável por investigar vários casos nos quais a ex-presidente é investigada.

O juiz pediu ao Senado o fim do foro privilegiado da ex-presidente, uma solicitação que não deve ser aprovada. Amanhã (23), porém, os senadores discutem se autorizam que vários imóveis de Cristina sejam alvo de operações de busca e apreensão.

##RECOMENDA##

Estado

Os manifestantes querem ainda a aprovação da lei que permite que a Justiça determine como propriedade do Estado bens que tenham origem delitiva, como a corrupção. O projeto foi apresentado há dois anos pelo Mudemos, partido de Macri, mas não houve avanço nas negociações com a oposição.

Para o deputado governista Héctor Flores, houve uma demonstração, com as manifestações, que a sociedade argentina quer o fim da corrupção. Para o parlamentar, os 12 anos dos governos dos Kirchner - Néstor e Cristina - foram desastrosos para o país. 

*Com informações da Agência EFE.

O aborto, que será votado na quarta-feira no Senado da Argentina, continua proibido em vários países e, na América Latina, só está totalmente descriminalizado em Uruguai, Cuba e Cidade do México.

Proibição total

Em El Salvador, onde a legislação antiaborto é uma das mais estritas do mundo, dois casos recentes provocaram grande comoção: os de Teodora Vásquez e Maira Figueroa, duas mulheres que passaram pelo menos dez anos na prisão por perderem os filhos que levavam no ventre, antes de serem libertadas. Ambas haviam sido condenadas a 30 anos de reclusão.

Malta, onde o catolicismo é religião de Estado, é o único país da União Europeia (UE) que proíbe totalmente o aborto. Em caso de infração, a pena varia de 18 meses a três anos de prisão. A interrupção voluntária da gravidez (IVG) também é ilegal em Andorra, San Marino e no Vaticano, que são membros da UE.

No resto do mundo, o aborto é proibido em Nicarágua, Honduras, Suriname, Haiti e República Dominicana, nas Américas; Egito, Gabão, Guiné-Bissau, Madagascar, Mauritânia, República do Congo, República Democrática do Congo (RDC) e Senegal, na África; Filipinas, Palau e Laos, na Ásia.

Acesso restrito

Em muitos outros países, a IVE está sujeita a condições fortemente restritivas.

Assim, o aborto é possível só em casos de risco de vida para a mãe em países como Guatemala, Paraguai, Venezuela, Costa do Marfim, Líbia, Uganda, Sudão do Sul, Iraque, Líbano, Síria, Afeganistão, Iêmen, Bangladesh, Mianmar e Sri Lanka.

Na Argentina, onde os deputados adotaram em junho um projeto de lei que legaliza o aborto nas 14 primeiras semanas de gestação e que deve ser votado na quarta-feira pelo Senado, atualmente a prática só é possível em caso de estupro ou risco de vida para a mãe.

No Brasil, a descriminalização do aborto, atualmente muito limitado - em caso de estupro, risco de vida para a mãe e feto com anencefalia - está em discussão na Suprema Corte.

Em setembro de 2017, o Chile pôs fim a 30 anos de proibição total do aborto, agora autorizado em três casos: risco de vida para a mãe, estupro e inviabilidade do feto.

Na Coreia do Sul, onde a interrupção voluntária da gravidez (IVG) é ilegal exceto em caso de estupro, incesto ou ameaça para a saúde da mãe, o Tribunal Constitucional examina a validade desta lei de 1953, muito pouco aplicada na atualidade.

Direito sob pressão

Na Europa a na América do Norte, as mulheres contam com legislações mais liberais, com algumas exceções notáveis. E na América Latina, o direito ao aborto só está totalmente descriminalizado no Uruguai, em Cuba e na Cidade do México.

No fim de maio, a República da Irlanda se pronunciou em um referendo a favor da liberalização da IVG, proibida até agora (exceto em caso de risco de vida para a mãe). Uma nova legislação está em processo de elaboração.

Ao contrário do resto do Reino Unido, o aborto é ilegal na província da Irlanda do Norte (Ulster), inclusive em caso de estupro, incesto ou grave má-formação fetal. Está autorizado unicamente se a gravidez ameaça a vida da mãe. As infratoras podem ser condenadas à prisão perpétua.

Outro país da UE que dispõe de leis muito restritivas é a Polônia, que só tolera o aborto em caso de estupro, incesto ou má-formação irreversível do feto.

Nos Estados Unidos, onde o aborto foi legalizado em 1973, a discussão continua viva entre os "pró-vida" e os "pró-escolha". Depois da chegada de Donald Trump à Casa Branca, as restrições a este direito tendem a se multiplicar. O estado de Iowa adotou, no começo de maio, a lei mais restritiva do país, que proíbe o aborto a partir do momento em que são detectados os batimentos cardíacos, ou seja, a partir da sexta semana de gestação.

(Fontes: Guttmacher Institute, Organização Mundial da Saúde, Centro de Direitos Reprodutivos, arquivos AFP)

A disponibilidade de Wi-Fi no avião é um dos principais motivadores da fidelidade e satisfação dos passageiros de companhias aéreas na América Latina, de acordo com uma pesquisa realizada pela empresa Inmarsat. O estudo diz que a maioria dos clientes entrevistados abririam mão de outras comodidades, como as refeições a bordo, para ter acesso à internet.

Os passageiros (60%) também citaram que poderiam dispensar as bebidas alcoólicas a bordo para estar online. O Wi-Fi agora é tão importante para os clientes de companhia aéreas que quatro em cada cinco (80%) teriam mais chances de fazer uma nova reserva com uma empresa se a conectividade estivesse disponível na aeronave.

##RECOMENDA##

Segundo a pesquisa da Inmarsat, a internet é considerada o terceiro fator mais importante para os passageiros na América Latina ao escolherem uma companhia aérea, ficando atrás apenas da reputação da empresa e da bagagem despachada gratuitamente.

O estudo descobriu que os passageiros latino-americanos tendem a utilizar o Wi-Fi a bordo mais do que quaisquer outros clientes em todo o mundo. Nove em cada dez entrevistados (94%) informaram que aproveitariam à internet se estivesse disponível em seu próximo voo.

O acesso à internet também é um fator importante para os passageiros ansiosos, pois que mais da metade (56%) disse que usaria a tecnologia para manter o contato com familiares e amigos no solo. O estudo da Inmarsat foi realizado em parceria com a empresa de pesquisa de mercado Populus. Foram entrevistados 9.341 adultos online entre 18 de abril e 14 de maio de 2018.

[@#video#@]

LeiaJá também

--> Seis milhões de trabalhadores temem ser trocados por robôs

De acordo com o Relatório de Trabalho Independente e Empreendimento 2018 , desenvolvido pela empresa Workana, cerca de 63% dos trabalhadores de países da América Latina desejam ser empreendedores. 

O desejo de ter flexibilidade de horário e a possibilidade de trabalhar em casa são apontados como motivadores de muitos profissionais a sonhar com a abertura do próprio negócio. 

##RECOMENDA##

A maneira encontrada por vários desses profissionais é a atuação como freelancer, buscando conciliar o emprego formal com o empreendedorismo dessa forma, que é vista como um meio que facilita a gestão do tempo e traz mais segurança aos profissionais. 

Para isso, 25% dos entrevistados afirmam que inovam suas habilidades e apresentam projetos mais aperfeiçoados, enquanto que 15% são especializados em mais de uma função dentro da sua área de atuação. 

No que diz respeito a habilidades que tendem a ser valorizadas no futuro, 50% apontam a tecnologia da informação (TI), 30% o conhecimento de idiomas estrangeiros e 15% apostam na comunicação.

LeiaJá também

--> ''Pensou em empreender? Se torne um MEI", diz especialista

-->  Professor empreendedor, entre a sala de aula e o negócio

A venda a domicílio de folhas de coca começou na cidade boliviana de Santa Cruz e fez tanto sucesso que tem perspectivas de ser replicada em outras regiões do país, disse nesta segunda-feira (23) o criador do serviço.

A demanda é alta, pois o mastigado de coca ("acullico" em quechua) é um costume ancestral em culturas indígenas andinas com fins religiosos e sociais. Usa-se para mitigar a fome e o cansaço, mas também é costume consumir a folha em festas, junto com bebidas alcoólicas.

"O negócio começou há dois meses. Até o momento, estamos indo bem: as pessoas telefonam e gostam do serviço. Se continuar assim, acho que vamos começar a nos expandir para outras províncias", explicou o proprietário da empresa, Michel Méndez, à AFP.

O "Bolivery", um jogo de palavras entre Bolívia e 'delivery' (entrega em inglês), é um serviço que leva em domicílio sacolas com folha de coca. Para isso são usadas quatro motocicletas.

Na Bolívia, o consumo e a venda de folha de coca, a matéria-prima da cocaína, é legalizado. No entanto, ainda não havia um serviço como este.

A ideia surgiu quando o próprio Méndez estava em uma festa com amigos que mascavam coca. Logo acabaram as folhas e eles não conseguiram encontrar uma forma de comprar mais do produto durante aquela noite.

"O consumo de folhas de coca é crescente em Santa Cruz, onde há muitos postos de venda", comentou Méndez, após explicar que seu mérito consistiu somente em unir duas realidades já existentes: "a coca sempre esteve aqui e o serviço de 'delivery' também".

O "Bolivery" comercializa folhas de coca parcialmente moídas em bolsas, misturadas com estévia (adoçante natural) ou bicarbonato. Os preços oscilam entre 3 e 4 dólares.

A empresa atende diariamente entre 80 e 100 pedidos, quantidade que se duplica de quinta-feira a domingo.

A entrega em domicílio é gratuita em algumas áreas de Santa Cruz (leste da Bolívia) ou é cobrado o custo de transporte, dependendo da distância.

Considerada pelo segundo ano consecutivo como a mais prestigiada instituição de ensino superior da América Latina, a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) se destaca pela pesquisa e pela proximidade com a indústria. O ranking de reputação acadêmica da revista britânica Times Higher Education (THE), publicado nesta quarta-feira, 18, reforça as universidades brasileiras como as melhores da região - há cinco no top 10.

Mais nova e com metade do orçamento, a Unicamp fica à frente da Universidade de São Paulo (USP) especialmente pelas parcerias com a indústria para produzir conhecimento. A avaliação usa 13 métricas, em quatro áreas: ensino, pesquisa, transferência de conhecimento e perspectiva internacional.

##RECOMENDA##

A USP ainda tem desempenho melhor, mas bem próximo ao da Unicamp, em ensino e internacionalização. "A Unicamp sempre teve essa vocação e proximidade com a indústria. Precisamos buscar mais essa alternativa de recurso, especialmente em um momento de crise financeira", diz o reitor da instituição, Marcelo Knobel.

Mário Maróstica, coordenador do Laboratório de Nutrição e Metabolismo da Unicamp, por exemplo, desenvolve uma série de pesquisas sobre as propriedades de determinados alimentos para que possam ser mais utilizados pela indústria.

Uma das patentes desenvolvidas foi a do extrato da casca de jabuticaba, após descobrir propriedades que previnem a obesidade e o câncer de próstata. "Deveria estar no DNA de toda universidade essa proximidade com a indústria", diz.

Crise

Apesar de o País ter 43 entre 129 universidades selecionadas, a THE alerta que, "apesar do domínio regional", a situação econômica traz riscos. "A profunda pressão financeira sobre suas universidades está prejudicando desempenho e atratividade no cenário global e colocando em risco seu imenso potencial", diz Phil Baty, diretor de Global Rankings.

Dentre as instituições que perderam posição estão as federais do Rio (UFRJ), do ABC (UFABC), de Pernambuco (UFPE), do Ceará (UFC), de Goiás (UFG) e do Rio Grande do Norte (UFRN). "Estamos há quatro anos acumulando redução no recurso para investimento e congelamento na verba para manutenção. O impacto não é imediato, mas já começa a ser sentido", diz Emmanuel Tourinho, presidente da associação de reitores (Andifes).

Em nota, o Ministério da Educação (MEC) afirma que não comentar por desconhecer a metodologia. Mas diz não haver "cortes" este ano nem faltar verba para as federais. Procurada, a USP não comentou o ranking. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A pré-candidata da Rede à Presidência da República Marina Silva disse, nesta quarta-feira (4), que vai propor o fim da reeleição e prometeu trabalhar pela aprovação do voto distrital misto, se eleita, encaminhando uma proposta de reforma política ao Congresso Nacional.

Marina pregou que seja implantado, a partir de 2022, um único mandato de cinco anos para cargos executivos. "Vamos acabar com reeleição, que virou problema na América Latina", disse a presidenciável.

##RECOMENDA##

A ex-ministra do Meio Ambiente e ex-senadora afirmou que o presidencialismo de coalização no País se transformou em "presidencialismo de degradação" e se comprometeu a indicar ministros com compromisso programático. A senadora afirmou que mantém esperança de atrair um nome de outro partido para sua chapa e que as conversas com as legendas tratam não só da disputa presidencial e também nos Estados.

Em participação no evento "Diálogo da Indústria com candidatos à Presidência da República", promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), Marina também afirmou que a reforma proposta por ela é um meio de mudar a relação "promíscua" de setores da iniciativa privada com o Estado, revelada na Operação Lava Jato.

Doze mulheres assassinadas por dia na América Latina e, apesar da adoção de uma bateria de leis pioneiras, a violência contra o sexo feminino persiste na região devido à impunidade e a um clima de permissividade social, segundo especialistas.

"Tivemos avanços importantes em legislação, mas apesar disso, a taxa de feminicídios continua sendo alta", lamenta Ana Aminta Madrid, ministra do Instituto Nacional da Mulher de Honduras, um dos países da região com o maior número de feminicídios (466 em 2016, segundo cifras da Cepal), em um encontro sobre violência de gênero em Paris.

Nos últimos anos houve avanços significativos na região, com a aprovação em 18 países - entre eles Argentina, Brasil, Colômbia e Equador - de leis ou reformas dos códigos penais, onde é tipificado o delito de assassinato de uma mulher pelo único fato de ser mulher, sob a denominação de feminicídio.

Foi também na América Latina, mais precisamente na Argentina, que surgiu o movimento "Ni Una Menos", pela igualdade de gênero, contra o patriarcado e os feminicídios, que teve impacto mundial, e a Primavera violeta, um movimento de despertar social que nasceu no México contra a violência machista.

Mas apesar disso, o panorama na região é desolador: dos 25 países do mundo com as taxas mais altas de feminicídio, 14 estão na América Latina e Caribe.

Entre os casos mais chocantes se destaca o recente assassinato no Peru de Eyvi Ágreda, que foi queimada em um ônibus por um ex-colega que a assediava por um amor não correspondido. A jovem de 22 anos morreu em um hospital por queimaduras em mais de 60% do corpo.

Também provocou comoção o estupro e estrangulamento de uma menina de 11 anos na Argentina, que havia saído de sua casa de bicicleta para ir comprar pão, ou o crime contra uma mulher no Chile, esquartejada e queimada por um homem com quem mantinha uma relação extraconjugal.

- Uma necessária mudança cultural -

Para erradicar este flagelo "é necessário uma mudança cultural importante", manifesta Isabel Plá, ministra chilena da Mulher e Equidade de Gênero, também convidada para o encontro na capital francesa organizado pelo programa de cooperação entre América Latina e União Europeia (UE), Eurosocial.

"Em nossas sociedades ainda não há o consenso de que em nenhuma circunstância uma mulher pode ser violentada", afirma Plá. "Nos meios de comunicação e nas redes sociais vemos que ainda há uma justificação da violência", acrescenta.

Pablo Navarrete Gutiérrez, coordenador de assuntos jurídicos do Instituto Nacional de Mulheres do México, aponta também o clima de extrema "permissividade social" ante os feminicídios em seu país, onde morrem mais de sete mulheres por dia vítimas da violência machista.

"Requeremos uma profunda mudança social e cultural para desnaturalizar essa violência que foi socialmente normalizada e naturalizada, começando com o assédio e perseguição sexual, que é o primeiro elo de uma longa cadeia de vexações e violências contra as mulheres", disse à AFP.

Mariela Labozzetta, promotora especializada em violência contra as mulheres do ministério público fiscal da Argentina, estima que houve "avanços enormes nas reações públicas ante atitudes que antes estavam naturalizadas".

"Na Argentina aumentou a intolerância em relação ao assédio e ao machismo, já não há margem nem para os menores atos de micromachismo", afirma.

"Obviamente ainda falta muitíssimo a ser feito, mas é muito pretensioso pensar que um sistema patriarcal tão arraigado vai desaparecer de um dia para o outro", acrescenta, lembrando que em seu país uma mulher morre a cada 32 horas como consequência da violência machista.

- Impunidade, 'a grande dívida' -

Mas o principal refúgio da violência de gênero é a impunidade, destaca Kathleen Taylor, diretora da ONU Mulheres para a América Latina e Caribe.

"Essa é a grande dívida que temos, que basicamente uma mulher põe uma denúncia e não há condenação", explica em entrevista à AFP esta funcionária das Nações Unidas.

Segundo cifras de 2016 comunicadas por este organismo, 98% dos feminicídios e outras formas de violência contra as mulheres fica impune na região pela falta de aplicação real das leis, e de um baixo investimento na infraestrutura requerida para a proteção real das vítimas e a sanção aos agressores.

"Há mulheres que não vão denunciar seus agressores por medo, por medo de ficarem sozinhas, medo de que seus filhos fiquem sem pai ou por uma dependência econômica", detalha Paola Alexandra Mera, secretária técnica do Conselho equatoriano da Mulher.

Do encontro realizado esta semana em Paris, Mera leva uma série de inovações e boas práticas europeias, sobretudo em termos de prevenção, que segundo ela "é o que mais nos falta" em nossos países.

Para driblar o cenário de desemprego no país, milhares de profissionais têm recorrido à realizar funções por conta própria. A modalidade 'freelancer', que atende a essa definição, cresceu 80%, somente em 2017, de acordo com Relatório de Trabalho Independente e Empreendimento realizado pela Workana.

A pesquisa, realizada com mais de 500 empresas em toda a América Latina no período de abril a maio, "identificou um novo perfil de trabalhador, que valoriza a flexibilidade e a liberdade de atuação proporcionada pelo freelancing, e que também impactou o crescimento registrado pela categoria", aponta. As áreas de Marketing e Vendas, TI e Programação e Design e Multimídia são as áreas que mais possuem mais profissionais cadastrados na plataforma.

##RECOMENDA##

Ainda de acordo com o estudo, as empresas que responderam o questionamento pontuaram que o serviço oferece segurança aos contratantes. De acordo com os dados, 72% pretendem contratar freelancers novamente nos próximos meses. As áreas de tecnologia (50%) e marketing (40%) são as mais procuradas pelas empresas.

LeiaJá também

--> Só 2,4% dos jovens brasileiros querem ser professor

--> Perfil do desemprego: mulher, do NE, entre 18 e 24 anos


O Facebook fechou uma colaboração com a Agence France Presse (AFP) para seu programa de verificação de notícias no Brasil, na Colômbia e no México, expandindo sua rede de parceiros de checagem de fatos para reduzir a desinformação e melhorar a qualidade das informações que as pessoas encontram online.

"A AFP é uma agência global de notícias muito respeitada que já está trabalhando conosco na verificação de fatos na França, e estamos muito felizes de vê-los expandindo seus esforços de checagem na América Latina para nos ajudar a construir uma comunidade mais informada", disse a líder de parcerias de mídia do Facebook na América Latina, Cláudia Gurfinkel.

##RECOMENDA##

A AFP começará a verificar notícias compartilhadas no Facebook no Brasil, na Colômbia e no México em junho. Em breve, a AFP e outros parceiros também poderão checar a veracidade de fotos e vídeos, além de textos noticiosos.

O programa leva em consideração o feedback da comunidade no Facebook, além de outros sinais, para identificar notícias possivelmente falsas. Esses conteúdos são então enviados às agências parceiras. Se elas identificarem que não há fatos que sustentem a informação, as postagens terão sua distribuição reduzida no feed e não poderão mais ser impulsionadas.

Segundo o Facebook, o programa de verificação de fatos permitiu reduzir em até 80% a distribuição orgânica de notícias consideradas falsas por agências parceiras nos EUA, onde a ferramenta já está funcionando há algum tempo. O recurso também ajuda a eliminar os incentivos econômicos que muitas vezes estão por trás da criação de fake news.

LeiaJá também

--> Novidade do Facebook estimula doação de sangue no Brasil

O Banco Mundial divulgou um documento afirmando que as economias da América Latina e do Caribe apresentam crescimento após seis anos de estagnação. De acordo com a publicação, divulgada hoje (18), a alta foi alavancada pelo Brasil e pela  Argentina, que correspondem às duas maiores potências da região. Os dados mostram que o crescimento brasileiro será de 2,4% em 2018 – previsão maior do que a esperada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) (2,3%) – e de 2,5% em 2019.

As informações fazem parte do relatório "Ajuste Fiscal na América Latina e Caribe: Dores no Curto Prazo, Ganhos no Longo?". Segundo o documento, a alta se deve a um ambiente externo favorável, incluindo o aumento dos preços das commodities, o crescimento dos Estados Unidos e o da China e a alta liquidez internacional.

##RECOMENDA##

“Foram feitas reformas importantes no Brasil, talvez não com a velocidade que se esperava, mas houve reformas fiscais e reformas trabalhistas. A reforma da Previdência não foi aprovada, mas foi muito discutida, então creio que há um consenso entre todas as classes politicas de que a reforma da previdência deve ser feita”, disse a nota do economista-chefe do Banco Mundial para a América Latina e o Caribe, Carlos Vegh.

O prefeito João Dória e o governador Geraldo Alckmin participaram, nessa terça-feira (13) no Palácio dos Bandeirantes, da abertura para a imprensa do 13 º Fórum econômico Mundial – América Latina que acontece entre os dias 13 e 15 de março.

"O Brasil voltou ao jogo. Todos os empresários com quem estive em Davos manifestaram interesse em retomar investimentos no país nas áreas de indústria, comércio, serviços, agrobusiness e tecnologia. E este Fórum realizado aqui em São Paulo é um grande momento para apresentarmos nossas oportunidades de investimento", disse Doria.

##RECOMENDA##

O fundador do fórum, o alemão Klaus Schwab disse que a decisão de escolher a cidade foi acertada para a versão latino- americana do evento. “Em São Paulo acontecem as coisas”. Completou Schwab.

O tema desse ano é América Latina no Ponto de Inflexão. O intuito da reunião é abordar tecnologia e inovação que segundo o prefeito João Dória são fatores importantes para modernização das economias regionais.

Além do prefeito e do governador, o ex-jogador de futebol Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, participou da abertura do evento. Pelé foi o homenageado desta manhã.

O co-presidente do evento Candido Bracher, também presidente do Itaú Unibanco, não compareceu para discursar como era esperado.

O Fórum Econômico Mundial – América Latina inicia a programação dos painéis hoje (14) e vai até amanhã (15).

 

Ao menos 44 pessoas morreram nesta quarta-feira (21) na queda de um ônibus de passageiros em um barranco na rodovia Pan-Americana, na região sul do Peru, informou a polícia em um balanço atualizado. O acidente, que também deixou vários feridos, aconteceu durante a madrugada no quilômetro 780 da rodovia Pan-Americana, na região de Arequipa.

Bombeiros e policiais trabalhavam para tentar recuperar os corpos. Os feridos foram levados para o hospital da cidade de Camaná. O general Walter Ortiz, chefe da Polícia em Arequipa, "confirma 44 falecimentos no acidente de trânsito esta madrugada na altura do ponte do rio Ocoña", indicou o ministério do Interior em sua conta no Twitter.

Entre as vítimas há quatro menores de idade, segundo a imprensa local. "A lista de passageiros registrava 45 pessoas. Contudo, essa informação não condiz com a quantidade de pessoas mortas e feridas", explicou o general Ortiz. O ônibus da empresa Rey Latino havia saído de Chala com destino a Arequipa quatro horas antes do acidente. O trajeto geralmente dura mais de sete horas.

"Minhas condolências às famílias das vítimas do acidente de trânsito em Arequipa", escreveu no Twitter o presidente Pedro Pablo Kuczynski. "Desde o momento do acidente todos os procedimentos de resgate e transporte das vítimas aos centros médicos mais próximos foram acionados", acrescentou.

Este é o segundo grave acidente em estradas peruanas este ano, depois que a queda de um ônibus em um barranco na costa central do país em 2 de janeiro deixou 52 mortos. Na ocasião, as autoridades atribuíram a responsabilidade ao motorista de um caminhão que invadiu a pista contrária.

O Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU) e a Superintendência de Sociedades da República da Colômbia assinaram acordo de cooperação para aprimorar a investigação e a aplicação de sanções administrativas a empresas privadas envolvidas em práticas ilícitas.

De acordo com a CGU, o memorando ratifica que Brasil e Colômbia compartilham interesse referente à adoção de uma política integral para prevenir e combater o suborno de servidores públicos estrangeiros, além de outros atos de corrupção.

“Para tornar a prática viável, as instituições se comprometem a cooperar de forma mútua, pronta e eficaz, mediante o uso dos instrumentos jurídicos vigentes em ambos os países, como a Lei Anticorrupção (12.846/2013), no caso do Brasil”, informou em nota, a CGU.

##RECOMENDA##

Com o acordo, Brasil e Colômbia podem trocar dados sobre investigações e processos contra empresas que atuam nos dois países. A cooperação prevê, por exemplo, o fornecimento de informação e documentos relacionados ao pedido de assistência e a obtenção e produção de provas conforme permitidas pelas leis de cada país e que estejam relacionadas com o pedido.

Mediante pedido de assistência, também será possível que uma das partes preste assessoria à outra em assuntos relacionados à prevenção, ao combate e à punição de casos de suborno envolvendo servidores públicos estrangeiros.

Ainda segundo a CGU, a meta do governo brasileiro é assinar, até o fim do ano, acordos bilaterais similares com todos os países da América Latina que têm legislação de responsabilização de empresas e de combate ao suborno transnacional, nos âmbitos civil e administrativo.

A alta do desemprego na América Latina entre 2014 e 2017 levou a região a registrar o maior aumento da tensão social no mundo. Os dados fazem parte do informe da Organização Internacional do Trabalho (OIT) sobre o mercado de trabalho, lançado nesta segunda-feira, 22, em Genebra.

Diante da deterioração das condições de mercado de trabalho em anos anteriores, a entidade estima que o índice que mede as tensões sociais sofreu uma alta de dois pontos no continente. A América Latina foi a região afetada de forma mais severa pelo desempenho fraco de seu mercado de trabalho em 2017", constatou a OIT. No mundo, ela caiu em um ponto, de 23 para 22 entre 2016 e 2017.

##RECOMENDA##

O índice é construído com base em um banco de dados que coleta dados sobre a quantidade de greves, protestos de rua, campanhas, boicotes e outros atos políticos ou sociais.

Ainda que o emprego não seja o único fator para determinar a tensão social, a entidade estima que a situação econômica é fundamental para medir o descontentamento social. Além da taxa de desemprego, pesam questões como a liberdade pessoal, padrão de vida e processos democráticos.

No caso da América Latina, porém, a OIT aponta para uma melhoria nos próximos anos. A região registrou um desemprego em 2017 de 8,2%. Mas ele será de 7,9% em 2018 e de 7,7% em 2019. Apesar da queda regional, o índice também está acima de sua própria média de 2014, quando era de apenas 6,1%.

No geral, o continente deve ver uma pequena melhora no número absoluto de desempregados, um pouco abaixo de 25 milhões de pessoas. Se Brasil, Argentina e Costa Rica estão em uma tendência positiva, a situação é de alta no Chile, Equador, Colômbia e México, ainda que este último com uma taxa de apenas 3,6%. A economia regional verá uma expansão de 1,8% em 2018 e de 2,4% em 2019. Em 2017, o crescimento havia sido de apenas 1%.

Um novo golpe por e-mail foi criado com a intenção de roubar dados pessoais de donos de produtos da Apple. Segundo a empresa de segurança digital ESET, os usuários recebem uma mensagem com a confirmação de uma suposta compra de aplicativo. A expectativa dos golpistas é que, ao estranhar a transação, a vítima tente cancelá-la. É neste momento que ela cai na fraude.

O e-mail pede que, caso o usuário não seja o responsável pela transação, faça o download do PDF em anexo e cancele a solicitação. Ao clicar no link dentro do arquivo, a vítima é redirecionada para um site infectado. Ao tentar fazer o login na página, que imita o layout do iTunes, ela dá de cara com um erro e os golpistas enviam outro e-mail, pedindo para que a senha seja redefinida.

##RECOMENDA##

Na sequência, o falso site tentará roubar outros dados além de login e senha do Apple ID, como perguntas e respostas de segurança e, claro, dados do cartão. Conhecida como phishing, essa prática é bastante comum entre criminosos virtuais. Para não cair no golpe, a ESET recomenda que os usuários não baixem arquivos anexados de remetentes suspeitos.

LeiaJá também

--> Golpe no WhatsApp alcança 1,5 milhão de acessos

A pobreza na América Latina cresceu em 2016 e alcançou 30,7% da população, principalmente pelo revés econômico no Brasil e na Venezuela, que reduziu a média regional, informou na quarta-feira um relatório da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal).

A pobreza média na região "sobe basicamente por dois países, que são justamente Brasil e República Bolivariana da Venezuela", disse Alicia Bárcena, secretária-executiva da Cepal.

Bárcena explicou em coletiva de imprensa que em ambos os países a pobreza cresceu mais que no resto da região, em meio a fortes retrações econômicas, contrastando com a tendência geral de reduzir o problema graças a políticas redistributivas e melhoria dos salários.

A taxa de 30,7% indica que 186 milhões de latino-americanos são pobres, um aumento frente aos 28,5% (168 milhões) de 2014. A pobreza extrema alcançou em 2016 a 10% da população, equivalente a 61 milhões de pessoas, uma piora frente aos 48 milhões (8,2%) anterior.

O "Panorama Social 2017" da Cepal também revelou que crianças e adolescentes, com idades entre 0 e 14 anos, são o grupo mais afetado pelo problema, pois representam 46,7% do total dos pobres e 17% dos extremamente pobres.

"O fato de que a pobreza tem a face de uma criança é muito preocupante na região (...). Crianças e jovens ainda são nosso calcanhar de Aquiles", disse Bárcena.

Outros grupos vulneráveis são mulheres e a população de áreas rurais. O estudo indica que a pobreza extrema aumenta entre as mulheres em idade produtiva, uma tendência que, longe de diminuir ou estabilizar, se acentuou, afirmou.

A redução notável dos índices de pobreza e pobreza extrema registrada entre 2002 e 2014, com progressos similares em toda a região, perdeu ritmo em 2015 e 2016, ano em que a economia latino-americana recuou 0,9%, indicou Bárcena.

Ela antecipou que a taxa vai continuar estável em 2017 porque a América Latina mostrou uma tendência a recuperar o crescimento econômico que "representa um papel muito importante" para amenizar o problema.

A Cepal alertou também para os desafios futuros aos sistemas de aposentadoria da região, considerando que, para 2040, a população de 60 anos ou mais vai superar a de 0 a 14.

"Somos uma região que está envelhecendo e temos desafios muito importantes", disse Bárcena, destacando que 142 milhões de pessoas economicamente ativas ainda não têm cobertura nos sistemas de previdência social.

O iFood, empresa atuante no segmento de venda e entrega de alimentos, anunciou oportunidades de trabalho para brasileiros. De acordo com a companhia, existem duas vagas direcionadas para o exterior. México, Argentina e Colômbia serão os destinos dos selecionados.

Segundo o iFood, os aprovados atuarão nas operações da empresa fora do Brasil. Nesse contexto, as funções oferecidas são analista contábil e analista fiscal; os candidatos devem ter ensino superior finalizado.

##RECOMENDA##

As inscrições estão abertas enquanto existirem vagas e devem ser feitas pelo site oficial do iFood. O público interessado também pode se cadastrar no Linkedin. Os valores dos salários não foram divulgados, mas a companhia promete remuneração salarial compatível com o mercado.

LeiaJá também

--> Com vagas para o Recife, iFood oferece empregos 

Drones que dispersam enxames de mosquitos estéreis em amplas áreas estão sendo desenvolvidos para ajudar a prevenir a propagação de doenças como a malária e dengue. Esses insetos não podem produzir descendentes quando se acasalam com fêmeas e, por isso, ajudam a reduzir a população de pernilongos. As informações são da BBC.

Como é difícil espalhá-los em áreas sem estradas, a organização de tecnologia WeRobotics vem desenvolvendo drones para fazer esse trabalho. Mas um dos desafios é empacotar centenas de milhares de mosquitos frágeis sem danificar suas pernas e asas finas.

##RECOMENDA##

É por isso que antes de serem colocados nos drones, os insetos são refrigerados. Desta forma, eles entram em um estado de sono e não se movimentam. O próximo desafio é liberá-los gradualmente em uma ampla área, sem despertar todos ao mesmo tempo.

Para fazer isso, a equipe projetou uma plataforma rotativa com orifícios, através dos quais os mosquitos são soltos. Eles pousam em uma câmara de espera onde acordam, e podem voar para a natureza. Os drones ainda estão em desenvolvimento, mas a empresa espera testar sua tecnologia na América Latina em 2018.

LeiaJá também

--> Uso em excesso de smartphones aumenta risco de depressão

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando