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O filme "Mulan", que acaba de ser lançado na plataforma de streaming Disney+, é objeto de uma campanha de boicote para protestar contra algumas cenas filmadas na região chinesa de Xinjiang, onde Pequim é acusada de violações aos direitos dos uigures.

A superprodução da Disney de 200 milhões de dólares, baseada na lenda de uma guerreira chinesa, já havia sido objeto de polêmica no ano passado.

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Liu Yifei, estrela chinesa-americana que protagoniza a história, expressou na ocasião apoio à polícia de Hong Kong, acusada pelo campo pró-democracia de reprimir suas manifestações.

Mas recentemente surgiu uma nova polêmica. Na semana passada, durante a exibição na plataforma Disney+, ao final do filme, nos créditos, a Disney dirigia "um agradecimento especial" às autoridades governamentais da região de Xinjiang, noroeste da China.

Entre estas aparece a agência responsável pela segurança pública de Turpan, uma cidade ao leste de Xinjiang e que abriga vários campos de reeducação política de uigures, de acordo com associações de defesa dos direitos humanos.

O departamento do Partido Comunista Chinês na região também recebeu um agradecimento.

Antes da nova polêmica, ativistas de Taiwan, Hong Kong e da Tailândia já haviam iniciado um movimento nas redes sociais com a hashtag #BoycottMulan.

Batizado de "Milk Tea Alliance", o movimento é resultado da associação de ativistas que denunciam o autoritarismo de Pequim.

Filme problemático

O grupo destacava especialmente a semelhança entre o ator Tzi Ma, que interpreta o pai de Mulan, e o presidente chinês Xi Jinping. E apresentou como "verdadeira Mulan" a ativista Agnes Chow, que foi detida em agosto.

Desde o lançamento do filme no Disney+, o fenômeno aumentou, sobretudo nos Estados Unidos e Europa.

No Twitter, Joshua Wong, que encarna para a opinião pública internacional o movimento pró-democracia, pediu às "pessoas que amam a liberdade" que boicotem "Mulan".

A Anistia Internacional afirma que a superprodução foi rodada em uma região da China onde os uigures são internados em campos.

Grupos de defesa dos direitos humanos, jornalistas e acadêmicos denunciam a internação de membros da minoria muçulmana uigur, assim como detenções em larga escala e esterilizações forçadas.

Para Isaac Stone Fish, da Asia Society, um centro especializado nas relações entre Estados Unidos e China, o filme é "sem dúvida o longa-metragem mais problemático da Disney" desde "A Canção do Sul".

Quando foi lançado em 1946, o filme recebeu muitas críticas pela divulgação de clichês racistas e por pintar de maneira idílica as plantações onde os escravos eram obrigados a trabalhar no sul dos Estados Unidos.

Em Melbourne, Badiucao, um artista chinês dissidente que mora na cidade australiana, trabalha em um desenho que representaria Mulan como a guardiã de um dos campos de reeducação de Xinjinang.

"Isto é um problema real e não há desculpas", disse à AFP, destacando a existência de "provas que demonstram o que acontece em Xinjiang".

Baduicao acusa a Disney de adotar um "discurso duplo", aderindo a movimentos contra a injustiça social no Ocidente, como MeToo e Black Lives Matter, enquanto fecha os olhos para a forma como a China viola os direitos.

A nova versão de "Mulan" - que chegou aos cinemas na versão desenho animado em 1998 - já enfrentou outros incidentes.

A estreia nos cinemas, prevista para março, foi adiada devido à pandemia de coronavírus. Após meses de dúvidas, a Disney decidiu lançar o filme de maneira exclusiva, a partir de 4 de setembro, em sua plataforma de streaming, mas com uma cobrança à parte.

O filme será lançado esta semana nos cinemas da China, onde o Disney+ não está disponível.

Em agosto, Hollywood foi acusada, em um relatório publicado pela organização Pen America, de autocensura para permitir que seus filmes entrem no gigantesco mercado chinês.

Procurada pela AFP, a Disney ainda não respondeu ao pedido de comentários.

A China poderia boicotar os produtos da Apple no país caso o governo dos Estados Unidos proíba o aplicativo chinês WeChat, advertiu nesta sexta-feira (28) um porta-voz do governo de Pequim, em um momento de grande tensão entre as duas potências.

O presidente americano, Donald Trump, que assinou no início do mês um decreto para proibir o aplicativo de compartilhamento de vídeos chinês TikTok, acusado de espionagem a favor do governo chinês, poderia fazer o mesmo com a plataforma WeChat, muito utilizada na China, que pertence ao grupo Tencent.

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"Se proibirem o WeChat (nos Estados Unidos) não existirá nenhuma razão para que os chineses conservem seus iPhone e produtos Apple", advertiu no Twitter o porta-voz da diplomacia de Pequim, Zhao Lijian.

Esta é uma declaração muito mais direta que a feita por Zhao na quinta-feira (27), quando afirmou que "muitos chineses dizem que poderiam de deixar de utilizar o iPhone se o WeChat for proibido".

O decreto da administração Trump ameaça proibir as transações financeiras de empresas americanas com o WeChat, o que de fato poderia obrigar a Apple a retirar o aplicativo de sua plataforma AppStore.

Nesta sexta-feira, o assunto era muito comentado nas redes sociais na China.

"Uso Apple, mas também amo o meu país", escreveu um internauta na plataforma Weibo, similar ao Twitter, rede social proibida na China.

"Pouco importa a qualidade da Apple, (um iPhone) é apenas um telefone e pode ser substituído. Mas o WeChat é diferente", comentou outra pessoa.

Conhecido com o nome Weixin em mandarim, o WeChat tem 1,2 bilhão de usuários ativos. Em sua maioria são chineses, mas o aplicativo está disponível em 20 idiomas.

Inicialmente era um aplicativo de mensagens instantâneas similar ao americano WhatsApp, mass atualmente o WeChat oferece uma ampla gama de serviços na China, incluindo o pagamento pelo telefone, notícias, jogos eletrônicos, reservas de hotel ou de viagens.

Os produtos Apple, do iPhone ao iPad, são muito populares na China, um dos principais mercados do grupo americano fora dos Estados Unidos.

A Apple representava 8% do mercado chinês de smartphones no segundo trimestre, muito atrás da líder nacional Huawei, de acordo com a agência Counterpoint Research.

Os produtos Apple, fabricados na China, representam uma importante fonte de empregos no país asiático, o que sem dúvida tem impedido Pequim de obstruir as atividades da empresa americana.

Após as críticas que recebeu por estrelar a campanha do Dia dos Pais da Natura, Thammy Miranda decidiu falar como lida com os comentários negativos em suas redes sociais. O ator afirmou que não se afeta com as mensagens e que nem mesmo as lê, e brincou dizendo: "Não tenho saco pra isso".

"Desse turbilhão de coisas que aconteceu, eu só li as mensagens boas e só vi a galera na internet publicando coisas bacanas. As ruins eu não li nenhuma. Tem uma equipe que filtra para mim, então não leio mesmo, e quando escapa alguma coisa que leio e vejo que é ruim, eu mesmo apago e bloqueio a pessoa", disse Thammy em sua participação no programa 'Papo de Segunda", nessa segunda-feira (3).

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Na campanha para a rede de perfumaria, Thammy aparece brincando com filho Bento, de sete meses. A propaganda causou revolta em grupos conservadores no país, por Thammy ser um homem transgênero. Inconformados, os grupos mobilizaram ações de boicote à marca nas redes sociais.

Thammy mostrou não se abater com os comentários preconceituosos. "Eu não me permito entrar nessa vibração ruim. Não me permito sentir coisas ruins e também não permito que ninguém aqui em casa leia (referindo-se aos comentários negativos). Então, a gente não sofreu", finalizou o ator.

Após vociferar nas redes sociais e iniciar um boicote contra a Natura, que tinha intenção de protagonizar a campanha de Dia dos Pais com Thammy Miranda, o pastor Silas Malafaia será processado pela Aliança Nacional LGBTI. A instituição vai apresentar queixa-crime por injúria qualificada.

Através do Twitter, o líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo afirmou que a campanha feria os "valores cristãos", pois a empresa de cosméticos estava colocando "uma mulher para fazer papel de homem". A atitude de Malafaia representava um pedido para que seus seguidores não comprassem produtos da marca.

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Em defesa do ator trans e filho de Gretchen, o advogado e coordenador do setor jurídico da Aliança Nacional LGBT, Marcelo Jeronymo Lima Oliveira, respondeu que "Thammy é homem e é pai. Malafaia não pode confundir a sociedade por mero preconceito. Isso vai contra decisões já sacramentadas pelo Supremo Tribunal Federal”.

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O youtuber Felipe Neto tem visto seu nome, nos últimos dias, entrar para os assuntos mais comentados do Twitter. Isso aconteceu após ele sair em defesa da participação de Thammy Miranda na campanha de Dia dos Pais da Natura. Para completar, o youtuber não gostou nada do pastor Silas Malafaia ter pedido um boicote à marca e se ofereceu para fazer publicidade gratuita para a empresa de cosméticos.  

"Conforme prometido em 2017, torno-me neste momento garoto propaganda da Natura, de graça, caso a marca queira me receber. Se não quiser, por favor, entrem em contato", escreveu o youtuber, se referindo a uma promessa feita em seus vídeos de fazer propaganda de graça, para qualquer empresa que o pastor tentasse boicotar. 

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"Colocarei inserção publicitária em alguns vídeos informando como comprar produtos Natura e incentivando a marca", finalizou ele.

O embaixador do Brasil na França, Luis Fernando Serra, cancelou sua participação num evento de acadêmicos que fazem estudos sobre o Brasil, em Paris, após saber que o mesmo incluía na programação uma homenagem à vereadora Marielle Franco, executada a tiros junto com seu motorista, Anderson Gomes, no Rio de Janeiro em 2018. A revelação do fato levou o nome da vereadora aos temas mais comentados do Twitter neste sábado (18).

Segundo informações da coluna do jornalista Jamil Chade, as informações foram reveladas após parlamentares do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) solicitarem acesso aos telegramas internos, instruções e documentos do Itamaraty destinados a seus postos em outros países, para saber se há orientações de como tratar, internacionalmente, a morte da vereadora.

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Após a solicitação, o chanceler do governo Bolsonaro, Ernesto Araújo, foi obrigado a divulgar os documentos. Em 6 de agosto de 2019, o embaixador brasileiro Luis Fernando Serra indicou a realização do Congresso da Associação de Brasilianistas na Europa, reunindo cerca de 540 estudiosos do país no continente. “Convidado para assistir à cerimônia de encerramento do Congresso, fui informado de que o evento ocorrerá em local cedido pela prefeitura de Paris, com a presença da prefeita Anne Hidalgo (Partido Socialista)”, diz o embaixador em trecho de um telegrama oficial. 

Ele continua, explicando as homenagens que serão prestadas a Marielle e anunciando, em seguida, o cancelamento de sua participação e deixando claro que a homenagem é o motivo. Na ocasião, após a palestra final da conferência, deverá ser dada a palavra à prefeita para "prestar homenagem à brasileira Marielle Franco”. Na ocasião, a prefeita tornará pública a localização de jardim da capital francesa que receberá oficialmente o nome da vereadora brasileira. Ante o exposto, tomei a iniciativa de cancelar minha participação no referido evento", escreveu o embaixador.

A inauguração da praça francesa que leva o nome de Marielle foi feita em 22 setembro de 2019. No dia 26, um novo telegrama seria enviado de Paris ao Brasil informando que a diplomacia brasileira não foi convidada. A embaixada do Brasil não foi contatada ou convidada para a cerimônia de inauguração do Jardim Marielle Franco na capital da França", explicou Luis Fernando Serra.

Conflitos políticos internacionais

O embaixador brasileiro Luis Fernando Serra já havia se envolvido com temas ligados a Marielle em outra ocasião, e de uma forma conflituosa. No início de 2020, a senadora francesa Laurence Cohen, do Partido Comunista, que é também presidente do grupo interparlamentar de amizade França-Brasil, enviou uma carta à embaixada em Paris questionando o governo sobre as investigações relativas ao assassinato da vereadora. 

Um trecho da resposta recebida por ela foi publicado em seu Twitter no dia 3 de fevereiro. De forma agressiva, Luis Fernando Serra alegou “profunda consternação” diante dos questionamentos ao observar que “o assassinato de Celso Daniel e o ataque à vida de Bolsonaro não tiveram o mesmo eco na França que o assassinato de Marielle, que foi objeto até de mobilização na Assembleia Nacional”. 

Monitoramento e intimidação à imprensa estrangeira 

Os telegramas internos do Itamaraty entregue após pedido de parlamentares revelaram também que a diplomacia do Brasil monitora constantemente o que a imprensa estrangeira fala a respeito de Bolsonaro e sua ligação com o caso Marielle, chegando até a enviar notas de repúdio a redações de veículos de comunicação diante da publicação de matérias que considera inadequadas ou caluniosas. Um exemplo foi o do jornal sueco Dagens Nyheter, que segundo comunicação do Itamaraty, trazia "graves insinuações de vínculos do senhor presidente com facções criminosas do Rio supostamente envolvidas no crime", realizando uma “investida irresponsável e leviana” ao apontar que dois policiais envolvidos na morte de Marielle faziam parte do “esquadrão da morte - as chamadas milícias”, e “podem estar associadas ao presidente”, e apontar que um dos filhos de Bolsonaro, Flávio, “apoia as milícias do Rio”. 

"Tenciono enviar nova carta de repúdio ao referido periódico em que condenarei os ataques feitos à pessoa do presidente Jair Bolsonaro", escreveu o embaixador do Brasil no país, Nelson Antonio Tabajara de Oliveira.

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Os sérvios foram convocados a irem às urnas, neste domingo (21), para eleições legislativas marcadas pelo boicote de parte da oposição, o que anuncia uma nova vitória do partido da situação, assim como pelo coronavírus.

Os comícios ocorrem à sombra do homem forte de Belgrado, o presidente Aleksandar Vucic que, embora não se apresente, tem o nome nas cédulas de votação como presidente do Partido Sérvio do Progresso (SNS, de centro-direita), há oito anos no poder.

Os partidos da oposição que boicotam as legislativas consideram impossível a realização de eleições livres em um cenário midiático controlado e a uma erosão democrática, pela qual responsabilizam o chefe de Estado.

Unida pela antipatia comum a Aleksandar Vucic, a oposição se vê, no entanto, prejudicada pelas dissidências. Alguns dos principais partidos boicotam a votação, mas cerca de 20 pequenas legendas irão às urnas.

Segundo uma pesquisa da agência Faktor Plus, o SNS pode obter 60% dos votos, à frente do Partido Socialista (SPS), seu parceiro na coalizão no poder, com 12%.

Com a pandemia do coronavírus e com o boicote, a maior incógnita está na participação dos 6,5 milhões de eleitores inscritos, incluindo os da diáspora.

- Ameaça -

Duas vezes primeiro-ministro antes de chegar à Presidência, o chefe de Estado denuncia o boicote como uma ameaça à democracia e acusa a oposição de usá-lo para esconder sua impopularidade.

Aos 50 anos, o presidente está mais popular do que nunca, de acordo com pesquisas que indicam que ele sai mais forte da crise de saúde.

Embora a epidemia cresça lentamente após o desconfinamento, a Sérvia evitou, com cerca de 260 mortos, a catástrofe vivida em outros países.

Inicialmente previstas para abril, as eleições legislativas foram adiadas.

- O premier desconhecido -

Os comícios públicos foram anulados, mas os virtuais permanecem. E, neles, o presidente aparece onipresente, cercado por seus apoiadores.

O papel que a Constituição atribui ao presidente da Sérvia é honorário, mas Aleksandar Vucic é, sem dúvida, quem toma as decisões. Ele tem tanto controle que o nome do primeiro-ministro, em caso de vitória, ainda não foi anunciado.

A propaganda eleitoral não leva as siglas do SNS, mas proclama: "Aleksandar Vucic para nossos filhos".

Os analistas afirmam que o jogo político está distorcido.

"O entorno midiático não é livre, as instituições não são independentes, e é muito difícil desafiar o poder durante as eleições", disse à AFP Florian Bieber, especialista em Bálcãs.

A ONG Freedom House considera que a Sérvia não é uma democracia, mas sim um "regime híbrido", após anos de "captura do Estado, abuso do poder e táticas de força".

Milhares de estudantes protestaram nesta segunda-feira (2) em Hong Kong, no primeiro dia de uma campanha de duas semanas de boicote às aulas para manter a pressão sobre o governo leal a Pequim, que até o momento não fez nenhuma concessão ao movimento pró-democracia.

Depois de um fim de semana marcado por confrontos entre radicais e a polícia, a segunda-feira teve diversas ações, em mais uma demonstração da criatividade do movimento.

No dia que marcava o retorno às aulas após as férias de verão, os estudantes formaram correntes humanas diante dos centros de ensino.

Em vários hospitais, enfermeiros formaram filas nos corredores e exibiram cartazes.

A ex-colônia britânica vive há três meses sua maior crise política desde a devolução, em 1997, com ações quase diárias para denunciar a crescente interferência da China nesta região semiautônoma

Pequim, que expressa apoio total ao governo de Hong Kong, intensificou as ameaças.

"O fim está próximo" para a mobilização a favor da democracia, advertiu no domingo à noite a agência estatal chinesa Xinhua em um editorial.

Isto não impediu que os manifestantes, vestidos com roupas de cor preta, cor emblemática dos protestos, bloqueassem nesta segunda-feira as portas dos vagões em algumas estações de metrô para impedir as viagens.

- "Uma forma de aprendizado" -

O alcance dos protestos não chegou perto do caos registrado em 5 de agosto, quando as ações de bloqueio paralisaram durante várias horas o conjunto da rede, caracterizada normalmente por sua grande eficácia.

Os estudantes são a coluna vertebral do movimento. Eles aparecem na linha de frente, entre os que jogam tijolos nos policiais e em segundo plano, formando multidões nas ruas.

"É o primeiro dia de curso, mas quero protestar", declarou à AFP um estudante de 19 anos, que se identificou apenas como Tommy, no centro de Hong Kong.

"Protestar também é uma forma de aprendizado", completou.

Em vários hospitais, enfermeiros formaram filas nos corredores com faixas que incluíam frases como: "Em pé por Hong Kong".

Uma enfermeira, que pediu anonimato, declarou à AFP acreditar que o movimento está condenado e que Pequim não fará nenhuma concessão.

"Mas temos que levantar e dizer algo. Pelo menos mostramos ao mundo o que acontece", disse.

Durante a manhã, estudantes do ensino médio formaram correntes humanas na entrada de várias escolas públicas. Em uma delas, uma estátua de Sun Yat-sen, que proclamou a República na China em 1912, recebeu uma máscara de gás e óculos de proteção.

"Hong Kong é nosso lar. Somos o futuro da cidade e temos que assumir a responsabilidade de salvá-la", declarou um estudante de 17 anos que se identificou pelo sobrenome Wong.

- "Rejeitar a violência" -

O movimento de contestação nasceu em junho com a rejeição a um projeto de lei para autorizar extradições à China. A suspensão do texto pelo Executivo não foi suficiente para aplacar a mobilização, que ampliou consideravelmente suas reivindicações.

Agora o movimento inclui denúncias de retrocesso das liberdades e sobre a crescente interferência da China na região semiautônoma, o que viola o princípio "um país, dois sistemas".

Hong Kong viveu no sábado uma das jornadas de protestos mais violentas desde o início do movimento. E no domingo, milhares de manifestantes pró-democracia tentaram bloquear os acessos ao aeroporto com barricadas.

Nesta segunda-feira, o ministro da Segurança de Hong Kong advertiu que a violência estava "perto de sair de controle".

"Peço ao público para rejeitar a violência, manter a ordem em nossa sociedade e proteger o estado de direito", declarou John Lee Ka-chiu.

A imagem de praça financeira estável que Hong Kong tinha até recentemente foi abalada pelos protestos. O número de turistas desabou, enquanto hotéis e estabelecimentos comerciais precisam enfrentar uma importante queda do faturamento.

Nove dos 46 deputados federais eleitos pelo Estado do Rio de Janeiro recusaram o convite do governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), para uma reunião sobre a reforma da Previdência, ocorrida nesta segunda-feira, 6, no Palácio Guanabara, a sede do governo estadual, em Laranjeiras (zona sul), em protesto contra a política de segurança defendida por Witzel.

O grupo, integrado por parlamentares do PSOL, PT, PDT e PCdoB, divulgou nota em que critica a "política homicida que vem sendo posta em prática no Estado e divulgada com fervor nas redes sociais do governador": "Witzel anuncia a ação, entra no helicóptero e estaria, supostamente, numa das aeronaves no momento em que aparecem sendo feitos disparos de cima contra favelas de Angra dos Reis. Pessoas com envolvimento em crimes devem ser julgadas e punidas de acordo com as leis do Estado brasileiro. O governador do Rio não pode, por decisão sua, instaurar a pena de morte, em frontal desrespeito à Constituição brasileira, ou colocar em risco a vida de moradores dessas comunidades", afirma a nota, assinada por Jandira Feghali (PCdoB), Benedita da Silva (PT), Alessandro Molon, Chico D'Angelo e Paulo Ramos (PDT), Marcelo Freixo, Glauber Braga, Talíria Petrone e David Miranda (PSOL).

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"A política adotada por Witzel é inconstitucional, de lesa-humanidade e fere tratados internacionais assinados pelo Brasil, como a Convenção de Genebra e o Estatuto de Roma. Essa política banaliza a violência e oficializa a barbárie num estado que já convive com um aumento alarmante de mortes decorrentes de ação policial. O primeiro trimestre de 2019 já registra o maior número de mortes deste tipo em dez anos, com aumento de 450%. Tomaremos providências no âmbito nacional e internacional contra a repugnante e criminosa ação do governador, que quer transformar o extermínio em política de segurança pública", conclui a nota.

A reportagem procurou o governador na noite desta segunda-feira, por meio de sua assessoria, para se pronunciar sobre as acusações feitas pelos deputados, mas não conseguiu contato até as 23h.

Reunião. À noite, Witzel divulgou nota sobre a reunião, sem mencionar o boicote dos nove deputados. "Foi uma reunião de aproximação, com o objetivo de conversar com os deputados e tentar buscar o consenso em algumas propostas sobre a reforma da Previdência. Os deputados ainda têm muitas questões a serem esclarecidas, especialmente com algumas categorias que podem ter algum aumento significativo de trabalho, como é o caso dos professores. Temos que ter em mente que, se não for feita a reforma da Previdência, nós podemos entrar em colapso", afirmou Witzel no texto.

A rede de fast-food Burger King é alvo de uma campanha de boicote à marca, neste sábado (4), no Twitter. A manifestação, que tem feito com que a hashtag #BoicoteBurgerKing seja a segunda mais mencionada na rede social, é uma reação a um vídeo divulgado pela empresa com uma indireta ao presidente Jair Bolsonaro (PSL) que censurou um comercial do Banco do Brasil com foco na diversidade étnica e cultural.

No vídeo, o Burger King não cita diretamente o presidente, mas observa que está procurando atores para um novo comercial e pontua: “Para participar, basta se encaixar nos seguintes requisitos: ter participado de um comercial de banco que tenha sido vetado e censurado nas últimas semanas”.

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A peça vetada pelo presidente, segundo o jornal O Globo, era estrelada majoritariamente por atores e atrizes negros e dirigida aos jovens. O comercial ainda rendeu a demissão do diretor de marketing do Banco do Brasil, Delano Valentim.

Apesar de também não mencionar a rede de fast-food, Jair Bolsonaro disse neste sábado que qualquer empresa privada pode promover ideologias, mas o poder público não. E negou ter censurado a peça publicitária da instituição financeira.

“Qualquer empresa privada tem liberdade para promover valores e ideologias que bem entendem. O público decide o que faz. O que não pode ser permitido é o uso do dinheiro dos trabalhadores para isso. Não é censura, é respeito com a população brasileira”, justificou, em publicação no Twitter.

No microblog, internautas se dividem diante da chamada para um boicote contra a marca e já rendeu até memes. “Sem bolsominions no Burger King será um lugar mais agradável pra juntar a galera e comer aquele lanchão gostoso”, considera um internauta; “Burger King tentando lacrar no Instagram, só esqueceu que somos mais fortes por aqui. QUEM LACRA, não lucra!  #BoicoteBurgerKing” disse outro.

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O ator americano George Clooney defendeu nesta sexta-feira (29) o boicote a nove hotéis de propriedade do Brunei, diante da iminente adoção da pena de morte por homossexualidade e adultério no sultanato.

"Cada vez que nos hospedamos, nos reunimos ou jantamos em qualquer destes hotéis estamos colocando dinheiro diretamente no bolso de homens que escolhem a morte de seus próprios cidadãos por serem homossexuais ou acusados de adultério", escreveu Clooney no site Deadline Hollywood.

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"Após anos tratando com regimes assassinos aprendi que não se constrangem, mas podemos constranger os bancos, as financeiras e as instituições que fazem negócios com eles e escolhem olhar para o lado".

Os nove hotéis estão situados nos Estados Unidos, Reino Unido, França e Itália.

Além de prever a execução de condenados por homossexualismo e adultério, o novo código penal do Brunei, que entra em vigor na próxima quarta-feira (3), adota a amputação de mão ou pé por roubo.

Estes dispositivos da lei são aplicados apenas aos cidadãos muçulmanos. Clooney, ganhador do Oscar, é conhecido por seu ativismo político.

As novas denúncias de pedofilia envolvendo o astro Michael Jackson (1958-2009) deram início a um movimento de boicote contra o "rei do pop" justamente no ano do 10º aniversário de sua morte.

No documentário "Leaving Neverland" ("Deixando a Terra do Nunca", em tradução livre), exibido pela HBO, dois homens acusam Michael Jackson de tê-los violentado repetidamente em sua célebre mansão quando eles eram crianças.

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Wade Robson e James Safechuck relatam que foram abusados a partir dos sete e dos 10 anos de idade, respectivamente, no início da década de 1990. Na sequência, três importantes emissoras de rádio de Montreal, segunda maior cidade do Canadá, decidiram não veicular mais músicas do astro.

O boicote é promovido pelas estações CKOI e Rythme, de língua francesa, e The Beat, de idioma inglês. Medida semelhante foi adotada por emissoras da Holanda e da Nova Zelândia.

Além disso, os produtores de "Os Simpsons" retiraram do ar um dos episódios mais famosos da série, que exibe um personagem dublado pelo músico. Em "Stark Raving Dad", de 1991, Michael Jackson empresta sua voz ao personagem Leon Kompowsky, um homem branco que garante ser o próprio "rei do pop" e conhece Homer em um manicômio.

A dublagem foi feita sob o pseudônimo "John Jay Smith", e a participação do artista só foi revelada anos mais tarde.

"Retirar o episódio era a única escolha que tínhamos", disse o produtor James L. Brooks ao diário The Wall Street Journal. "Não sou alguém que queima livros, pelo contrário, mas este é nosso livro, e temos o direito de apagar um episódio", acrescentou.

Essa não é a primeira vez que Michael Jackson é acusado de pedofilia. Seu relacionamento com crianças é uma das passagens mais conturbadas de sua carreira, embora ele nunca tenha sido condenado. Ainda assim, em 1994, fez um acordo milionário para encerrar um processo.

Robson, hoje com 36 anos, chegou a testemunhar em defesa do astro em um julgamento, dizendo que ele nunca o havia tocado, mas afirma ter "percebido" a realidade após o nascimento de seu filho, em 2010.

"Ele repentinamente percebeu que as coisas que Michael fazia quando ele era criança eram repulsivas", disse Dan Reed, diretor do documentário, à BBC.

Da Ansa

No fim de semana passado uma cena lamentável aconteceu no campeonato Albanês. O Kamza, lanterna da competição, vencia o KF Laçi por 1x0, mas um pênalti assinalado no fim do jogo acabou resultando em invasões e agressões ao árbitro por torcedores e por dirigentes do clube. Devido ao acontecido, o Kamza foi rebaixado de divisão e os árbitros boicotaram o campeonato pedindo segurança.

Além da queda à terceira divisão e exclusão do atual campeonato, três dirigentes do clube estão excluídos de participar de qualquer atividade esportiva nos próximos três anos. Ao clube também foi aplicada uma multa em torno de 8 mil euros.

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Em solidariedade ao juiz agredido na partida, Eldorjan Hamiti, os árbitros decidiram na quinta-feira (7) boicotar a competição até que eles se sintam em segurança.

“Chocados com a extrema violência usada contra o árbitro Eldorjan Hamiti, em Kamza, tomámos a decisão de boicotar os jogos a nível nacional. Voltaremos a arbitrar quando nos sentirmos em segurança, a polícia regresse aos estádios e os autores destes atos violentos sejam condenados”, publicou em comunicado a União dos Árbitros de Futebol da Albânia.

Por conta do boicote dos árbitros, a Federação Albanesa de futebol decidiu cancelar a rodada da competição que aconteceria no próximo fim de semana. A decisão não tem prazo para ser revertida.

“A Federação Albanesa de Futebol informa que todos os jogos nacionais marcados para este fim de semana não serão realizados em virtude da decisão da União dos Árbitros de Futebol da Albânia de boicotar todos os encontros até ao regresso da polícia aos estádios”, diz o comunicado no site oficial da Federação Albanesa.

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Ovacionado no Festival de Berlim, no último dia 15, “Marighella”, dirigido por Wagner Moura, ainda não tem previsão de chegar aos cinemas brasileiros, mas antes mesmo de ser lançado está causando polêmica. Após Wagner afirma em coletiva de imprensa que o longa “é maior que Bolsonaro”, eleitores que votaram no atual presidente não curtiram a declaração.

No site IMDb, plataforma que disponibiliza dados do entretenimento, como filme, músicas e jogos eletrônicos, o projeto cinematográfico de Wagner Moura foi duramente criticado e recebeu notas baixas como forma de boicote.

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"Este filme não deve ser feito nem com recursos privados. Ele não se encaixa na realidade. Tudo está errado sobre esse filme", criticou um dos internautas. "Chupa, Wagner Moura, comunista que vive no capitalismo", comentou outra pessoa.

O filme "Marighella", que tem Seu Jorge no papel principal, é baseado na biografia escrita pelo jornalista Mário Magalhães e aborda a luta do político contra a ditadura militar. Carlos Marighella foi assassinado em uma emboscada, em 1969, em São Paulo.

Nenhum dos nove governadores do Nordeste compareceram, nesta terça-feira (1°),  à cerimônia de posse do presidente Jair Messias Bolsonaro (PSL). Todos os gestores da região marcaram as respectivas solenidades para tomarem posse do cargo no período da tarde, competindo com a de Bolsonaro.

Entre os nordestinos, o então candidato a presidente Fernando Haddad (PT) teve 69,7% dos votos válidos, contra apenas 30,3% de Bolsonaro. 

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Quatro estados nordestinos estão sob o comando de petistas: Bahia, com Rui Costa; Ceará, com Camilo Santana; Piauí, com Wellington Dias; e Rio Grande do Norte, com Fátima Bezerra. Também seguem a linha do lulismo, além do governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), Flávio Dino (PCdoB), no Maranhão, e Renan Filho (MDB) em Alagoas. 

Ao menos oito governadores do Norte, Centro-Oeste, Sudeste e Sul foram até Brasília prestigiar o evento. Para que pudessem acompanhar o ato, os governadores aliados de Bolsonaro anteciparam suas posses para a manhã desta terça. 

Parlamentares do PSOL e do PT também não foram À posse de Bolsonaro. O Partido dos Trabalhadores chegou a enviar nota afirmando que faltou “lisura no processo eleitoral” e que houve “manipulação criminosa” das redes sócias para disseminação de fake news contra o então candidato Haddad. 

O discurso de Paulo Câmara, durante sua posse, foi marcado por indiretas ao militar. O pessebista disse que Pernambuco, historicamente, jamais admitiu submissão a qualquer poder. “Mesmo os mais altos da República”, avisou. E ainda pediu por paz para que se possa trabalhar e encontrar um futuro melhor.     

A noite desta terça-feira (2) foi tumultuada no reality show gastronômico MasterChef Profissionais. A prova em equipes foi realizada numa empresa de chocolates e, com receio da matéria prima acabar, Daniel, do time vermelho, escondeu chocolate embaixo de uma prateleira. Os participantes da equipe azul ficaram decepcionados.

'Prova de chocolate, como é que tu põe o chocolate de baixo de uma prateleira? Não faz sentido, fazer isso é má índole.', falou Willian, capitão da equipe azul, que perdeu a prova.

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Daniel negou ter boicotado a outra equipe, mas disse que a derrota do time azul não deveria ter sido atribuída ao fato do chocolate ter sido escondido. 

Por Lídia Dias

Professores do Centro de Educação Musical de Olinda (CEMO), em Olinda, continuam a denunciar supostas irregularidades na instituição e acusam a Prefeitura de Olinda de boicotar a participação nas eleições para gestão do CEMO.

O pleito é uma das principais reivindicações dos docentes, após a exoneração do antigo diretor da instituição por apresentação de diploma falso, e desajustes no início do ano letivo, em 2017. Em carta, publicada nas redes sociais, eles afirmam que não houve divulgação do curso para gestores, que é pré-requisito aos que desejam se candidatar às eleições diretas.

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“Os professores da casa ficaram sabendo do mesmo no penúltimo dia de inscrições. Pois bem: alguns professores do CEMO foram até o local de inscrições e pasmem! A antiga diretora interina do CEMO era a pessoa responsável pelas inscrições e, logo de imediato, proibiu as inscrições dos professores do CEMO alegando que o mesmo não era escola", escreveram na carta.

Outro fator exposto no comunicado é a intervenção do Sindicato dos professores da Rede Municipal de Olinda, que foi acionado na tentativa de reverter a proibição. Questionar a decisão, os professores puderam realizar inscrições, no entanto, não poderiam disputar as eleições diretas.

"A Prefeitura enviou e-mail para os professores do CEMO inscritos no curso, com um despacho manuscrito e escaneado em anexo, informando que os mesmos não poderiam participar das eleições e que, poderiam participar do curso, mas não poderiam concorrer ao pleito", diz o documento online. Confira a carta na íntegra:

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O cofundador da Apple, Steve Wozniak, excluiu sua conta do Facebook relatando preocupações com a forma como a rede social está usando seus dados pessoais. Wozniak, que criou a Apple ao lado de Steve Jobs, disse ao jornal USA Today que estaria disposto a voltar à plataforma e até mesmo pagar pelo serviço se pudesse recusar a publicidade baseada em suas informações.

"Os usuários fornecem todos os detalhes de suas vidas para o Facebook", disse Wozniak, citado pelo USA Today. "O Facebook faz muito dinheiro publicitário com isso. Os lucros são todos baseados nas informações do usuário, mas os usuários não recuperam nenhum dos lucros", completou.

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Wozniak é o mais recente usuário do Facebook a sair da rede social após surgirem revelações de que a empresa britânica Cambridge Analytica explorou dados de pelo menos 87 milhões de pessoas de todo o mundo para fins políticos.

Em resposta ao escândalo dos dados, uma campanha de boicote à rede social chamada #DeleteFacebook começou a se espalhar pelas mídias em março. Mais de meio milhão de pessoas também assinaram uma carta aberta pedindo ao CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, que trate a privacidade mais seriamente.

Wozniak ainda elogiou a Apple por respeitar a privacidade das pessoas. "A Apple lucra com bons produtos, não com você", disse Wozniak. O CEO da Apple, Tim Cook, foi questionado em entrevista sobre o que faria se estivesse na posição de Mark Zuckerberg e a resposta foi categórica. "Eu não estaria na situação", disse Cook.

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A estreia da série da Netflix 'O Mecanismo, na última sexta-feira (21), foi marcada por polêmicas. A produção, que tem direção de José Padilha, é acusada de divulgar notícias falsas. A série é baseada no livro’ Lava Jato - O juiz Sérgio Moro e os bastidores da operação que abalou o Brasil’ e faz referências a eventos e personagens verídicos investigados pela Lava Jato.

Alguns internautas e artistas iniciaram uma campanha de boicote ao serviço de streaming para cancelamento das assinaturas. Diante da repercussão, Padilha se manifestou sobre a campanha em entrevista ao O Globo, a qual chamou de "patética". "Acho patético! Vão perder a quarta temporada de Narcos!", disparou o cineasta. Nomes como o crítico de cinema Pablo Villaça e o cantor Chico Cesar publicaram prints do cancelamento da assinatura da Netflix e receberam apoio dos seguidores. Confira as postagens:

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Um dos criadores do WhatsApp disse aos seus seguidores para excluir o Facebook. Quem deu o conselho foi Brian Acton, em sua conta no Twitter. Ele fundou o aplicativo de mensagens ao lado do empresário Jan Koum. Em 2014, a dupla decidiu vender seu negócio por US$ 16 bilhões ao próprio Facebook.

Jan Koum continua a liderar a empresa, mas Brian Acton desistiu do WhatsApp no início deste ano para criar sua própria fundação sem fins lucrativos. "Chegou a hora", escreveu Acton no Twitter, acrescentando no post a hashtag #deletefacebook. Nem o Facebook nem o WhatsApp comentaram o caso.

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Enquanto a empresa de Mark Zuckerberg não se manifesta, cresce em redes sociais alternativas o movimento anti-Facebook. Hashtags como #DeleteFacebook e #BoycottFacebook vêm se espalhando na internet, convidando os usuários a deletar sua conta da plataforma.

O movimento surgiu depois que o jornal britânico The Guardian divulgou que uma consultoria política com sede em Londres, contratada pelo presidente dos EUA Donald Trump, acessou de forma indevida informações de 50 milhões de usuários do Facebook para influenciar a opinião pública.

A reação popular ao escândalo tem assustado os investidores, levando as ações da empresa a cair mais de 9% nos últimos dois dias - e tirando quase US$ 50 bilhões da avaliação de mercado do Facebook. A revelação também levou os reguladores internacionais dos EUA e Reino Unido a investigar se a rede social fez o suficiente para proteger os dados de seus usuários.

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