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Candidato do Partido Liberal (PL) ao Governo do Estado, Anderson Ferreira afirmou, nesta terça-feira (9), que pretende, se eleito, ser o governador que irá colocar Pernambuco de volta ao trabalho, em uma referência clara aos índices estaduais de desemprego.

“Falta esperança no olhar dos pernambucanos por um futuro melhor”, disse o liberal. Anderson destacou que se vencer o pleito quer ser lembrado como o governador que mais gerou empregos na história de Pernambuco, e, para isso, reforçou ser preciso resgatar a confiança da população e o orgulho de ser pernambucano.

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“É preciso levantar da cadeira, ir atrás de investimentos públicos, privados e de parcerias. O que muda a vida de uma pessoa é o emprego. Quando se há emprego, junto vêm os investimentos e isso multiplica nossa capacidade de investir no social, de combater as desigualdades”, comentou.

Ao deixar claro ser bolsonarista, anti-Lula, anti-PT e anti-PSB, Anderson disse que a marca do PSB é o abandono e avaliou que a presença de Danilo Cabral (PSB) na disputa “é algo que visivelmente constrange a todos e envergonha a população do estado”, ao se referir aos índices negativos ocupados por Pernambuco diante do cenário nacional, o que atribuiu à incapacidade do governador Paulo Câmara.

Anderson ainda voltou a dizer que Pernambuco não é “quintal” para a briga familiar de Danilo Cabral e Marília Arraes (SD). “O estado não merece isso. Os dois são a mesma coisa. É como trocar seis por meio dúzia. Temos que ter a coragem de mudar de verdade”, pontuou.

*Com informações da assessoria de imprensa

A defesa do militante bolsonarista Ivan Rejane Fonte Boa Pinto, o 'Ivan Papo Reto', preso preventivamente em julho, solicitou a soltura do ativista, com a substituição da detenção por medidas cautelares. Ivan foi detido pela Polícia Federal após gravar um vídeo ameaçando os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e outros políticos de esquerda.

O pedido de prisão foi feito pela PF e acatado pelo ministro Alexandre de Moraes, sob a suspeita de organização criminosa. A preocupação é de que o discurso do preso possa inflar a tensão política que já existe entre os polos de eleitorado no país, além de ferir a autoridade de instituições democráticas como o Supremo.

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A priori, foi decretada a prisão temporária de Ivan, que foi transformada em prisão preventiva no último dia 1º de agosto. A Procuradoria-Geral da República não concordou com a decisão de Moraes e sugeriu prisão domiciliar, o que também não foi aceito pela Corte.

Em recurso, a defesa de Ivan aponta a posição da PGR e diz que as falas atribuídas ao militante "são inconcebíveis em qualquer democracia", mas que elas não impediram o exercício dos poderes constitucionais.  

"Ao contrário de outros que já estiveram ou estão nessa mesma situação, Ivan não possui nenhuma expressão política no cenário local, muito menos nacional. Imaginar que ele possa tentar, de forma minimamente idônea, abolir o Estado Democrático de Direito parece-nos, com o devido acatamento, algo completamente desvencilhado da realidade dos autos", disse a defesa. 

Ivan 'Papo Reto'

Nas redes sociais, o preso se denomina o “Terapeuta Papo Reto”. Em apreensões feitas pela polícia, foram encontradas, pelo menos, nove redes de transmissão e disparo de mensagens, pelas quais Ivan disseminava suas ideias e esquemas de confrontar “a esquerda”. Nos vídeos que culminaram em sua prisão, Ivan pedia que ministros do STF e políticos da oposição sumissem do Brasil. “Nós vamos pendurar vocês de cabeça para baixo", disse Boa Pinto em fala direcionada aos magistrados, convocando pessoas "de direita" para "expulsar do Brasil esses juízes corruptos e essa esquerda nefasta".

Na página pessoal, ele também apontou suas ameaças contra Lula, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e Marcelo Freixo (PSB), candidato ao governo do Rio de Janeiro.  

- - > LeiaJá também: ‘Homem que ameaçou Lula e STF tem prisão mantida’ 

Após a Polícia Civil do Paraná apresentar à imprensa suas conclusões sobre o assassinato do líder do PT Marcelo Arruda, em Foz do Iguaçu (PR), os advogados que representam a família da vítima emitiram nota na qual fazem considerações e apontam dúvidas a respeito de como a investigação foi conduzida.

No documento, os advogados ressaltam não ter tido acesso oficial ao relatório de conclusão, mas que souberam, pela imprensa, que a polícia descartou motivação política no crime, o que provoca espanto. Para eles, essa conclusão é fruto de um trabalho de investigação “recheado de contradições e imprecisões”.

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“Por certo, a necessária continuidade das investigações demonstrará que a nossa convicção quanto às motivações políticas do assassinato. Como o autor do fato vai até a festa de Marcelo – evidenciado o conteúdo político do evento – senão para impedi-lo ou frustrá-lo? Faria o mesmo se fosse um aniversário sem conteúdo político decorativo?”, questionam em um trecho do documento.

Por fim, os advogados Daniel Godoy Junior, Paulo Henrique Guerra Zuchoski, Andrea Pacheco Godoy e Ian Martin Vargas apontam uma série de pontos que os “afligem e despertam dúvidas consistentes”.

São eles:

a) A não concessão de vistas e acesso ao inquérito no âmbito da Policia Civil, aos advogados das vítimas, violando o art. 7º, XIII e XIV da Lei 8906/94; por parte da autoridade policial;

b) O não atendimento, pela autoridade policial, de requerimento de produção de provas por familiares, sequer o respondendo, favorável ou desfavoravelmente;

c) O não atendimento, imotivado, pela autoridade policial, de cota do Ministério Público para que fosse oportunizado a família a indicação de testemunhas;

d) A entrega de relatório sem a conclusão de perícias nos bens apreendidos, celular do criminoso, DVR do clube e veículo do autor do crime;

e) A antecipação desmotivada, em 04 dias, do prazo de conclusão do relatório do inquérito policial, observadas as pendências acima;

f) O afastamento açodado e desfundamentado da motivação política evidenciada;

g) Estão sendo respeitados os direitos dos familiares, também vítimas e da sociedade, que espera o respeito as Leis e as Convenções?

h) Cui bono? (A quem beneficia?)

Com informações da Agência PT

O policial penal bolsonarista Jorge José da Rocha Guaranho, preso como principal suspeito de matar o ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) Marcelo Arruda, em Foz do Iguaçu, no Paraná, já respondeu a um processo por desacato à autoridade. A informação, divulgada pelo jornal O Globo, desmente o relato feito pela família, que negou que o homem tenha histórico de violência ou brigas. 

Antes de ser policial penal federal, Guaranho passou pelas forças militares do Rio. Nascido em Magé, ele exerceu a função de policial militar entre março de 2007 e agosto de 2008, quando deixou a corporação para integrar o Corpo de Bombeiros do estado do Rio. 

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A confusão na qual Jorge se envolveu, dessa vez com dois policiais militares, também ocorreu numa festa, em 2018, em Guapimirim, no estado do Rio de Janeiro; um caso que foi posteriormente arquivado. De acordo com o registro de ocorrência, dois PMs foram a uma casa na Estrada do Limoeiro, em Guapimirim, na Baixada Fluminense, para averiguar uma denúncia de perturbação do sossego. 

No local, os policias foram recebidos por Guaranho, que se apresentou como policial federal, apesar de sua função ser policial penal federal. Na ocorrência, está registrado que o homem passou a ofender o capitão identificado como Jorge: "Oficial de merda, capitão de merda". O sargento Maia também foi desacatado, segundo os policiais: "Praça baba-ovo e praça merda", diz o texto do registro. 

Diante dos xingamentos, os PMs deram voz de prisão a Guaranho. Os policiais relataram que ele se negou a os acompanhar, que estava muito "arredio" e "muito alterado", e que teve que ser algemado e colocado na viatura "fazendo o uso necessário progressivo da força".

O guarda municipal de Foz do Iguaçu, no Paraná, Marcelo Aloizio de Arruda disse em palestra sobre combate à violência, dois meses antes de morrer, que agentes de segurança de esquerda seriam "as primeiras vítimas" de uma escalada de violência política no país.

Infelizmente, no último sábado (9), Arruda foi assassinado a tiros pelo policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho, que invadiu a festa da vítima fatal - que tinha como tema o ex-presidente Lula (PT) .

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O relato foi dado pelo advogado e professor de Direito Fábio Aristimunho Vargas à BBC News, que aponta que Arruda dizia se sentir "visado" por ser um agente da segurança pública que não era alinhado ao presidente Jair Bolsonaro (PL). Aristimunho participou do evento citado ao lado do Marcelo. 

"Lamentavelmente, foi ele o primeiro a tombar. Foi ele a primeira vítima desse vaticínio que ele mesmo fez, lamentavelmente", disse Fábio. O professor assevera que Arruda manifestava publicamente a sua preocupação com a narrativa de Bolsonaro em classificar a esquerda e, principalmente o PT, como inimigos, e que isso pudesse se transformar em violência, principalmente contra policiais que discordam da visão do governo. 

"Ele dizia que, como policial de esquerda, estaria mais visado com esse comportamento de tratar o outro como inimigo, esse direito penal do inimigo que, segundo ele, o Bolsonaro vem tentando implantar no país, criminalizando a postura de esquerda, invocando uso de armas e incentivando a sua militância a ser aguerrida", detalhou Vargas

UTI

Nesta terça-feira (12), o acusado Jorge José da Rocha Guaranho, que esperava por uma vaga de UTI desde o dia do crime, foi transferido para o Hospital Ministro Costa Cavalcante, localizado em Foz do Iguaçu.

O policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho, que matou a tiros o petista Marcelo Arruda no último sábado (9), foi transferido do Hospital Municipal de Foz do Iguaçu, no Paraná, para o Hospital Ministro Costa Cavalcante, localizado na mesma cidade.

Desde a troca de tiros com o guarda municipal, Guaranho - que também foi atingido -, aguardava por uma vaga de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). 

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Segundo o UOL, não há previsão de liberação de um novo boletim médico do acusado. Até esta última segunda-feira (11), o seu estado de saúde era considerado grave. Guaranho sofreu traumatismo craniano e foi atingido por três disparos da arma de fogo de Arruda. 

O policial penal matou Marcelo Arruda enquanto a vítima comemorava o seu aniversário de 50 anos, que teve o ex-presidente Lula (PT) como tema da festa. Guaranho, que é bolsonarista, invadiu a festa e atirou contra Arruda, que - além de agente da segurança pública, era também tesoureiro do PT.

O agente penal federal Jorge José Guaranho está internado em estado grave, sedado e intubado no Hospital Municipal de Foz do Iguaçu (PR). Na noite de sábado, 9, Guaranho atirou e matou o guarda municipal e tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) na cidade paranaense, Marcelo Arruda, em sua própria festa de aniversário de 50 anos.

Até a manhã desta segunda-feira, 11, Guaranho estava na enfermaria, aguardando vaga na UTI do hospital. Ele está sob custódia policial. A Polícia Civil do Paraná chegou a declarar que Guaranho também havia morrido, mas a informação foi corrigida na noite de domingo, 10.

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De acordo com o boletim médico, ele sofreu traumatismo craniano. Além dos ferimentos causados por três disparos de arma de fogo, Guaranho foi atingido por chutes na cabeça por pelo menos duas pessoas, conforme imagens de câmeras de segurança. Segundo o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Paraná, essas pessoas deverão ser identificadas e responderão pela agressão.

Nesta segunda-feira, Guaranho teve a prisão preventiva decretada. A defesa do agente penal entrou com pedido para que a prisão seja revertida para domiciliar, caso Jorge se recupere dos ferimentos.

Na noite de sábado, a festa de aniversário de Arruda, na sede da Associação Esportiva Saúde Física Itaipu, estava decorada com símbolos do PT e imagens do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com o boletim de ocorrência, Guaranho, que era desconhecido dos convidados, havia interrompido a comemoração e ameaçado os presentes com uma arma na mão momentos antes do crime, por volta de 23h20.

Ele teria chegado ao local em um carro branco, acompanhado de uma mulher com uma criança no colo. Ao descer do veículo, se dirigiu aos presentes dizendo aos gritos: "Aqui é Bolsonaro", conforme relato descrito na ocorrência.

Guaranho deixou o local e, 20 minutos depois, retornou sozinho. Foi recebido por Arruda e pela esposa, a policial civil Pamela Suellen Silva. O casal se identificou como agentes da segurança pública. O guarda municipal sacou a arma ao mostrar o distintivo. Neste momento, conforme o registro policial, Guaranho efetuou os dois primeiros disparos, acertando a vítima. Imagens de uma câmera de segurança mostram quando Arruda, mesmo ferido e já caído, dispara contra o agente penitenciário.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) se manifestou pessoalmente pela primeira vez sobre o assassinato de um dirigente do PT em Foz do Iguaçu. Junto a apoiadores e à imprensa na manhã desta segunda-feira (11), o mandatário criticou a forma como está sendo divulgada a morte de Marcelo Aloizio de Arruda, que foi assassinado a tiros no sábado (9), na sua festa de aniversário, por um policial penal bolsonarista.  

"Vocês viram o que aconteceu ontem, né? Uma briga de duas pessoas lá em Foz do Iguaçu. 'Bolsonarista não sei o que lá'. Agora, ninguém fala que o Adélio é filiado ao PSOL, né? A única mídia que eu tenho é essa que está nas mãos de vocês aí", disse Bolsonaro a apoiadores na saída do Palácio da Alvorada. "Agora, o que eu tenho a ver com esse episódio em Foz do Iguaçu? Nada. Você desconta qualquer ato de violência. Eu já sofri isso na pele”, continuou, de acordo com o UOL. 

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Bolsonaro foi questionado por jornalistas sobre o caso na entrada do Palácio do Planalto. O presidente reclamou de quem, segundo ele, busca associá-lo ao ato de Jorge Guaranho. 

"Quando o Adélio me esfaqueou, ninguém falou que ele era filiado ao PSOL", disse Bolsonaro, em referência a Adélio Bispo, que desferiu uma facada no presidente durante a campanha de 2018. "Agora, o que eu tenho a ver com a com esse episódio [de Foz do Iguaçu]?", questionou. 

Adélio Bispo, autor da facada em Bolsonaro na campanha de 2018, foi filiado ao PSOL. Porém, de acordo com a investigação federal, o autor do atentado contra o mandatário planejou e executou sozinho o crime. Foi considerado inimputável por ter doença mental e cumpre medida de segurança em um presídio federal. 

LeiaJá também: ‘Bolsonaro cobra investigação de morte e culpa esquerda’

Um guarda municipal de Foz do Iguaçu, no Paraná, foi morto a tiros na madrugada deste domingo (10), por volta das 4h25, após levar dois disparos de arma de fogo em sua festa de aniversário. A vítima, que comemorava seus 50 anos junto a cerca de 40 pessoas, entre amigos e familiares, teve como tema da celebração o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o Partido dos Trabalhadores (PT).

Marcelo Arruda comemorava o aniversário na sede da Associação Esportiva Saúde Física Itaipu (Aresfi), na Vila A, quando um homem entrou no local armado e ameaçou todos na festa. De acordo com relatos, o homem foi convencido a ir embora, mas com medo, o aniversariante decidiu buscar a arma no carro. Ao retornar do estacionamento, Marcelo foi surpreendido pelo invasor, identificado como Jorge José da Rocha Guaranho, um agente penitenciário federal declaradamente bolsonarista. Testemunhas acreditam que a motivação do crime foi política. Não há relatos de desavença anterior entre os dois.

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Os opositores trocaram tiros no local. Segundo a polícia, Marcelo foi atingido com dois disparos de arma de fogo e morreu pouco após o tiroteio. Já Jorge, foi atingido por três disparos e levado a uma unidade de saúde sob custódia policial.

Marcelo Arruda deixa esposa e quatro filhos, sendo uma menina de seis anos e um bebê de apenas um mês. Ele era diretor do Sindicato dos Servidores Municipais de Foz (Simusfi) e era filiado ao PT como tesoureiro local. Nas eleições municipais de 2020, o guarda foi candidato a vice-prefeito de Foz do Iguaçu pelo partido.

O que diz a Polícia Civil

Ao contrário do que foi informado inicialmente pela Polícia Militar, o invasor não foi a óbito. A informação foi repassada pela delegada de Polícia Civil Iane Cardo, em entrevista coletiva à imprensa. Na atualização, Cardoso esclareceu que o homem está vivo e tem quadro estável. Jorge foi autuado em flagrante e está sob custódia da PM enquanto recebe atendimento hospitalar, mas deverá responder por seus atos após obter liberação médica.

Ainda de acordo com a delegada, as imagens entregues à Polícia Civil confirmam os relatos ouvidos. O bolsonarista chegou ao local, de carro, por volta das 23h45, e disse algo às pessoas no lado de dentro. O guarda municipal pede que o desconhecido se retire, e ele obedece, dando ré no veículo. Porém, quando o aniversariante se dirige à parte externa, o agente penal volta ao local e parece gritar contra os convidados. Segundo os relatos, foi nesse momento que Jorge gritou "aqui é Bolsonaro".

Na sequência, Marcelo pegou pedras em uma planta e arremessou contra o veículo. Após isso, a vítima foi alvo dos disparos que culminaram em sua morte.

Líderes do PT se posicionaram

A diretora nacional do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, lamentou a morte do companheiro político e chamou o episódio de um “fruto da intolerância”. O partido também emitiu nota geral condenando o ato como “violência bolsonarista”. Confira alguns dos posicionamentos:

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Prefeitura de Foz também se posicionou

Em nota, a administração de Foz do Iguaçu lamentou a morte do servidor, a violência e lembrou os 28 anos de dedicação de Marcelo à cidade. Confira o texto na íntegra:

A Prefeitura de Foz do Iguaçu expressa o mais profundo pesar pelo falecimento do guarda municipal Marcelo Aloizio de Arruda, de 50 anos, na madrugada deste domingo (10).

Marcelo era da primeira turma da Guarda Municipal e estava na corporação há 28 anos. Ele também era diretor da executiva do Sindicato dos Servidores Municipais de Foz do Iguaçu (Sismufi). O guarda municipal deixa esposa e filhos.

"Agradecemos ao Marcelo Arruda por toda a sua dedicação e comprometimento com o Município, o qual nestes 28 anos de funcionalismo público defendeu bravamente, tanto atuando na segurança como na defesa dos servidores municipais", expressou o prefeito Chico Brasileiro.

"Desejamos à família, aos amigos e colegas de Marcelo força neste momento de dor", complementou o prefeito.

O velório do servidor será neste domingo no Cemitério Municipal Jardim São Paulo, em horário ainda a definir.

 

A Procuradoria Geral da República pediu, nesta terça-feira (14), ao Supremo Tribunal Federal (STF), que declare a extinção da pena imposta ao deputado Daniel Silveira (PTB-RJ). A solicitação foi feita com base no indulto presidencial concedido ao parlamentar, em abril deste ano. Bolsonarista, Silveira foi condenado pela Corte a oito anos e nove meses de prisão em regime fechado e à perda dos direitos políticos por estímulo a atos antidemocráticos e ataque às instituições da ordem brasileira, como o próprio Supremo.

Na manifestação, a vice-procuradora-Geral da República, Lindôra Araújo, defendeu o reconhecimento dos efeitos do indulto. Após a concessão do indulto, a defesa de Silveira havia enviado o perdão do Executivo ao Supremo e assim, o ministro Alexandre de Moraes encaminhou a demanda para análise da PGR, cujo chefe também é um procurador bolsonarista, Augusto Aras.

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“O decreto de indulto individual é existente, válido e eficaz, sendo que a sua repercussão jurídica na punibilidade está condicionada à necessária decisão judicial que declara extinta a pena do condenado. A natureza jurídica dessa decisão judicial, por sua vez, angaria cunho declaratório, pelo que, após o provimento jurisdicional, a extinção da pretensão penal retroage à data de publicação do referido decreto no diário oficial da União”, cita trecho da manifestação.

Em relação à multa aplicada por Alexandre de Moraes, após o parlamentar descumprir medidas cautelares, como a utilização de tornozeleira eletrônica, a vice-PGR defendeu que elas sejam revogadas a partir da data de expedição do indulto presidencial, concedido em 21 de abril. “Ocorre que, as medidas cautelares não podem perdurar indefinidamente, encontrando limite máximo de duração no trânsito em julgado da decisão condenatória”, disse Lindôra.

“Além de serem instrumentais, as medidas cautelares penais são acessórias, provisórias e homogêneas, ou seja, não podem ser autônomas, mais gravosas que a própria sanção penal definitiva, nem podem durar por período indeterminado”, acrescentou.

Militantes bolsonaristas tentaram impedir a passagem do carro ocupado pelo ex-presidente Lula (PT), na saída de um condomínio de luxo em Campinas, no Interior de São Paulo. O petista almoçou no residencial, na tarde dessa quinta-feira (5), após ser convidado pelo físico Rogério Cézar de Cerqueira Leite. 

Com bandeiras e faixas em verde e amarelo, o grupo hostilizou a comitiva de Lula e o xingou para expor a insatisfação por sua pré-candidatura.  

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Nas redes sociais, bolsonaristas criticaram o uso de armas pela segurança do ex-presidente. Um dos seguranças chegou a jogar no chão uma faixa escrita "Lula lixo". 

O bolsonarismo é composto por múltiplas forças, principalmente a militar que é composta por integrantes das Forças Armadas e da segurança pública. No entanto, diferente do ‘bum’ do bolsonarismo em 2018, quando 72 militares foram eleitos para cargos no Legislativo, estudiosos analisam que a eleição em 2022 deve ser diferente e com poucos militares conseguindo uma vaga no parlamento.

O cientista político e professor Elton Gomes detalha que neste ano o contexto é diferente do vivido em 2018, quando se teve um forte sentimento antisistêmico que tornou possível o descrédito generalizado dos partidos políticos devido, principalmente, aos anos da Operação Lava Jato e como isso desgastou as siglas que estavam arroladas ao processo acusadas de corrupção.

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No esteio do bolsonarismo e com o descrédito da “política tradicional”, vários outsiders, ou seja, aqueles que se apresentam como o novo conseguiram se eleger. Vários atores provenientes da Marinha, Exército, Polícia e do Corpo de Bombeiros.  

No entanto, isso não deve se repetir, pelo menos não com tanta força como foi na última corrida pelas Assembleias estaduais e Câmara. “A leitura que eu faço como cientista é que esse atual momento é diferente. Aquela questão da corrupção é importante para os brasileiros, mas ela não é mais tão central como foi em 2018. Algumas temáticas associadas ao serviço público, assistenciais e as questões econômicas parecem ser mais preponderantes no processo político eleitoral de 2022”, avalia Elton.

Um fato que também pode justificar uma chance menor de eleição dos militares bolsonaristas, ou ampliação desse número, é a própria rejeição do presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo última pesquisa Ipespe, entre todos os candidatos à Presidência, o atual mandatário é o que tem maior rejeição, com 61% dos eleitores afirmando que não votariam nele de jeito nenhum.

Isso acaba dificultando que novos nomes, até então desconhecidos por maioria dos eleitores, consigam votos suficientes para a eleição apenas ‘nas costas’ do presidente.

Para o estudioso, não há mais tanto espaço. “Os atores que já excursionaram pela política não se revelaram viáveis, o bolsonarismo se renovou e tomou umas características com relativa normalização que foi propiciada com a aproximação do centrão, que foi a base de apoio para que o presidente aprovasse os interesses do Executivo no parlamento”, complementa.

Um vice militar?

Justamente pensando na viabilidade de sua reeleição e já com a sua base eleitoral firmada, Bolsonaro ainda não confirmou se vai abrigar um militar como seu vice. O general Hamilton Mourão (Republicanos), atual vice-presidente, já anunciou que vai disputar uma vaga ao Senado pelo Rio Grande do Sul.

A lacuna deixada por ele poderá ser ocupada por algum político do centrão, ala que o presidente afirmava durante sua candidatura em 2018 que jamais iria se juntar. Mas nos bastidores, um outro militar é citado para o posto: o general da reserva Walter Braga Netto. O ex-ministro é a escolha de Bolsonaro, mas não é consenso entre os aliados.

O desejo  de um vice não militar tem explicação política. O professor Elton lembra que, no momento em que Bolsonaro precisava conquistar o poder, os militares e integrantes da segurança pública foram muito importantes porque o momento político favorecia esse tipo de candidatura e o próprio Jair Bolsonaro, na época, precisava montar a sua base. 

“Hoje, o objetivo de Bolsonaro não é mais chegar ao poder, ele quer permanecer. Para permanecer no poder ele precisa muito mais das forças políticas tradicionais do que esses outsiders”, reforça Gomes.

O estudioso avalia ainda que a tendência maior agora é do cara que deu certo saindo da polícia, Exército, bombeiros e entrou na política, para que ele tente se reeleger. “Não há uma tendência mais como foi em 2018, mas não acho que há um enfraquecimento [do bolsonarismo], há uma readequação”, pontua. 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça, usou o Twitter para rebater críticas feitas por bolsonaristas diante do voto dele favorável à condenação do deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ). 

O STF condenou Silveira a oito anos e nove meses de prisão, em regime fechado, por ataques aos ministros do próprio Supremo e por estimular atos antidemocráticos. Mendonça votou pela condenação, mas divergiu da pena. Ele sugeriu que Daniel fosse condenado a cumprir em regime aberto e por dois anos e quatro meses. 

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André Mendonça foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro ao STF e os bolsonaristas esperavam que, assim como o ministro Kássio Nunes Marques - também escolhido por Bolsonaro - votasse pela absolvição de Silveira.

Mendonça, contudo, não ficou calado diante das críticas. "Diante das várias manifestações sobre o meu voto ontem, sinto-me no dever de esclarecer que: [a] como cristão, não creio tenha sido chamado para endossar comportamentos que incitam atos de violência contra pessoas determinadas; e [b] como jurista, a avalizar graves ameaças físicas contra quem quer que seja", escreveu.

"Há formas e formas de se fazerem as coisas. E é preciso se separar o joio do trigo, sob pena de o trigo pagar pelo joio. Mesmo podendo não ser compreendido, tenho convicção de que fiz o correto", emendou o ministro.

Isadora Pompeo usou seus stories para abrir o coração e dizer tudo que pensa sobre o presidente Jair Bolsonaro (PL). A cantora gospel revelou não concordar com todos os posicionamentos do mandatário mas, garantiu que, em sua opinião, Messias é "o menos pior que temos" e por esse motivo "ele é necessário para o momento".

A cantora começou o seu depoimento afirmando ser "bolsominion por falta de opção" e fez questão de deixar uma observação quanto à sua escolha. “Eu sou bolsominion, bolsonarista ou o que for, mano, por falta de opção, entendeu? Gente, ele não representa tudo o que eu acredito, ele não faz tudo que eu acho certo, faz muita coisa errada, fala muita coisa sem noção, tem atitudes que não são convenientes, mas é o menos pior que nós temos, e glória a Deus por isso. Talvez ele não seja o melhor, mas talvez ele é necessário para o momento”, disse.

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Depois da repercussão de sua fala, Pompeo ironizou a liberdade de expressão no Brasil e deixou uma provocação em tom de deboche. “Liberdade de expressão no Brasil? Não! Cuba, Coreia do Norte, China, Vietnã, sim! Vai nessa, crente! Preguiça. Hoje é um dia feliz e sofrendo provação! Ô glória! Bate que o óleo tá fervendo”.

O vereador bolsonarista e ex-policial militar Gabriel Monteiro foi acusado por assessores e ex-funcionários do seu gabinete de cometer assédio sexual e moral. As denúncias foram exibidas no Fantástico, da TV Globo, na noite do domingo (27). A acusação mais grave foi feita por uma mulher, que pediu para não ser identificada, e relatou ter sido estuprada pelo parlamentar. Monteiro também é youtuber com mais de seis milhões de inscritos na plataforma e foi o terceiro vereador mais votado do Rio de Janeiro. 

Os relatos foram feitos por três funcionários e ex-funcionários de Gabriel no exercício da função parlamentar. Dois deles relataram que o ex-policial pedia "carinhos" de seus subordinados, era invasivo e tocava os colaboradores em suas partes íntimas. Uma outra depoente que trabalhou como assistente de produção para Gabriel também relatou ter sofrido assédio sexual e tentativa de estupro. 

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A mulher, identificada como Luísa Batista, era responsável por gravar e publicar conteúdos nas redes sociais do vereador. Segundo ela, o youtuber alisava seu corpo sem consentimento, e tentou forçá-la a fazer sexo dentro de um carro. Ela deixou de trabalhar para Gabriel, mas alega sofrer com estresse e ideação suicida, acompanhados, atualmente, por psiquiatra.  

“Uma vez, foi no carro que ele começou pedindo para fazer massagem no meu pé. Puxou meu pé e fez massagem. Eu tentava tirar o pé e ele segurava. Aí foi começando a passar a mão nas minhas pernas. Foi para o banco de trás e começou a me agarrar, me morder, me lamber”, alegou. 

Conforme Luísa, após sete meses trabalhando para o vereador, ela precisou procurar um psiquiatra: “Eu queria tirar minha própria vida, porque eu me sentia culpada. Será que estou usando alguma roupa que está causando isso? Será que a culpa é minha de alguma forma? Aí eu começava a pedir a Deus para me levar”. 

A outra vítima, que acusa Gabriel Monteiro de estupro, revelou que, no início, as relações eram consensuais, mas que com o tempo, o parlamentar passou a fazer uso de força e se negava a encerrar a relação entre os dois. 

“Teve um momento em que ele usou força. Ele me segurou e foi com tudo. Me deixou sem saída”, diz a mulher em seu depoimento. 

Os assessores parlamentares Mateus Souza e Heitor Monteiro contaram à reportagem que o vereador os forçava a fazer carinhos, incluindo nas partes íntimas. 

“Eu pedia pra parar e ele não parava […] de mandar eu ficar fazendo carinho nele”, disse Souza. “Em todas as regiões do corpo […] Já chegou a pedir também [na região genital]”, acrescenta Heitor Monteiro ao relato.

Vereador acredita ser vítima de calúnia

Ao programa, o vereador negou as acusações, alegando se tratar de ‘mais uma tentativa de acabar com Gabriel Monteiro’. Ele chegou a publicar um vídeo de 25 minutos no YouTube desmentindo todas as histórias e alegando que se trata de uma vingança caluniosa, planejada após ele ter negado dinheiro "da máfia". A publicação já conta com mais de duas mil visualizações no YouTube. 

O vereador youtuber também foi acusado de manipular vídeos e explorar a imagem de menores em benefício próprio. Os relatos indicam que Monteiro dava comida às crianças para em troca orientar o teor dos depoimentos em vídeo. Ele também nega a acusação e diz que a criança exibida ‘recebeu a maior vaquinha da vida dela’. 

O Conselho de Ética da Câmara de vereadores do Rio de Janeiro, em nota, afirmou que tomou conhecimento dos fatos apenas pela reportagem, mas que aguarda acesso ao material para decidir as providências. 

 

A deputada estadual de Santa Catarina Ana Caroline Campagnolo (PSL), forte pilar do bolsonarismo no país, destinou R$ 249,8 mil em emenda parlamentar para uma entidade cujo presidente é um amigo e advogado dela. Federação Catarinense de Hipismo, presidida pelo advogado Gastão da Rosa Filho, que a defendeu em processos “sem cobrar”, segundo declaração da parlamentar. A informação foi divulgada pelo Metrópoles. 

No vídeo abaixo, é possível assistir Campagnolo esclarecendo o seu processo de investimento enquanto deputada, onde diz que só “entrega” emenda a amigos e pessoas com ideais parecidos com os seus. O momento é de uma entrevista ao programa Pânico, da Jovem Pan, onde a legisladora também fala do investimento em hipismo. Confira: 

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De acordo com a reportagem, o montante foi repassado em dezembro do ano passado para a FHC. Gastão, que é um advogado famoso em Santa Catarina, ficou nacionalmente conhecido em 2020 após humilhar a blogueira Mari Ferrer durante uma audiência virtual, onde eram apuradas as acusações de estupro de vulnerável contra o empresário André Aranha e o clube Cafe de La Musique. 

O amigo de Campagnolo já defendeu a deputada estadual em uma ação que moveu no Superior Tribunal de Justiça (STJ) sobre a ex-orientadora de mestrado dela, a historiadora e professora Marlene de Fáveri, que acusa a parlamentar de crime contra a honra devido a uma postagem envolvendo a Escola Sem Partido e a chamada “ideologia de gênero”. Campagnolo é evangélica, conservadora e idealizadora de um clube “antifeminista” com mais de 70 mil seguidores no Instagram. 

 

A conta no Twitter  do empresário dono das lojas Havan, Luciano Hang, foi suspensa nesta quarta-feira (12). Mensagem da rede social afirma que houve violação de regras.

Hang, que é aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL), já teve contas bloqueadas no Twitter e no Facebook após determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes durante o inquérito das fake news. Em abril de 2021, ele criou uma nova conta no Twitter.

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No Instagram, o empresário publicou nesta quarta-feira conteúdo sobre as novas unidades da Havan que devem ser construídas em Manaus-AM. Ele não comentou sobre a suspensão da conta. 

Hang é acusado de financiar a propagação de notícias falsas pelo WhatsApp e o chamado 'gabinete do ódio', estrutura que faz ataques ofensivos a pessoas, autoridades e instituições. O dono da Havan nega ter dado dinheiro para financiar fake news. 

Uma publicação em que o pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus, chamava a vacinação de crianças contra a covid-19 de "infanticídio", foi removida pelo Twitter nessa segunda-feira (10). Além dela, outras 10 publicações em tom negacionista foram removidas pela rede.  

Ao entrar no perfil do "conselheiro" bolsonarista, é possível ver uma sequência de publicações sinalizadas por irem contra a política de uso do Twitter. A punição foi considerada branda por muitos usuários, que subiram a hashtag "#DerrubaMalafaia", pedindo o banimento da conta do pastor. 

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A postagem de Malafaia alegava não haver motivo para vacinar crianças contra a covid. "Vacinar crianças é um verdadeiro infanticídio. Os números provam que não há necessidade de fazer isso", escreveu o pastor. No último dia 16, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a aplicação do imunizante da Pfizer para a faixa etária entre cinco e 11 anos. Desde então, o pastor, que é alinhado com o presidente Jair Bolsonaro (PL), também é contra a vacinação infantil, adotou o discurso antivax.

Captura de tela do tuíte feito por Malafaia, agora deletado. Foto: Reprodução/Twitter

Além da comprovação da Anvisa, órgãos fiscalizadores de outros países, como Alemanha, Estados Unidos e Dinamarca, já liberaram o uso de imunizantes contra a covid-19 em crianças. Alguns estados brasileiros já devem começar a vacinar esse público entre os dias 17 e 19 deste mês. A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), em nota, reforçou que mais de 300 crianças já morreram por Covid-19 no Brasil e que o número de infectados aumenta diariamente, reforçando a necessidade da vacinação. 

 

Envolvida no processo de extradição do blogueiro Allan dos Santos dos Estados Unidos, Geórgia Renata Sanchez Diogo foi exonerada da chefia da Assessoria Especial Internacional do Ministério da Justiça nesta sexta-feira (3).

Ela indicou que vai assumir outro cargo na assessoria internacional e o conselheiro da Embaixada do Brasil nos Estados Unidos, Lauro de Castro Beltrão Filho, vai para seu lugar.

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"No passado, também já teve diplomatas nesse cargo. Faz parte, né?", comentou ao Globo.

Prática comum

Também envolvida na extradição do bolsonarista responsável por fake news para favorecer o presidente, a delegada Silvia Amélia já havia sido exonerada da chefia da Diretoria de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional do Ministério da Justiça.

Na última quarta (1º), a delegada da Interpol Dominique de Castro Oliveira foi demitida da organização internacional vinculada à Polícia Federal com apenas 16 meses de atuação. Ela processou a solicitação para incluir Allan na lista vermelha da Interpol.

Ao deixar o posto, ela apontou que deve ter feito "algum comentário que contrariou" a direção da PF. Qual foi, quando, para quem, em que contexto e ambiente, não sei. A chefia também disse que não sabe, cumpriu uma ordem que recebeu”, descreveu na despedida.

Moro denuncia interesses pessoais

A instituição sofre recorrentes trocas de superintendentes que assumem investigações contra pessoas ligadas ao presidente Jair Bolsonaro (PL). Assim ocorreu com os delegados dos inquéritos do filho Renan e do ex-ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.

O controle sobre a PF motivou o pedido de demissão do ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, que revelou que foi impedido de investigar os filhos do presidente e que Bolsonaro usa a instituição para defender interesses pessoais.

Após ser preso no inquérito das fake news, usar tornozeleira eletrônica e ter os canais removidos da internet por determinação judicial por mentiras contra Guilherme Boulos (PSOL), nessa quinta-feira (11), o blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio se filou ao PMN e lançou pré-candidatura ao Senado por São Paulo. 

"A minha presença é para tornar o PMN uma casa para os conservadores aqui de São Paulo", afirmou após a assinatura ao lado do presidente estadual do partido, João Garcia, e da esposa Sandra Terena.

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Como primeiro 'ato' de filiação convidou o amigo e ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub, para integrar o projeto do PMN e se candidatar ao Governo de São Paulo.

"São Paulo vai ter um candidato de direita conservadora. Nós vamos ganhar a eleição", projetou o pré-candidato ao Senado.

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