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A deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ) afirmou nesta segunda-feira (5) que é vítima de um julgamento político e pediu à presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, celeridade na análise dos questionamentos jurídicos que têm sido feitos à sua nomeação para o Ministério do Trabalho. Em nota à imprensa, a deputada disse que sofre "campanha difamatória" e que vai continuar se esforçando para provar que não cometeu "nenhuma ilicitude".

Há duas semanas, Cármen Lúcia acolheu, em regime de plantão do Judiciário, um pedido para que a posse de Cristiane Brasil não ocorresse, mesmo após autorização do Superior Tribunal de Justiça. A ministra deferiu parcialmente a liminar, suspendendo a investidura no cargo, até que novas informações sejam coletadas.

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"Não devo mais nada à Justiça Trabalhista. Estou sendo julgada política [politicamente], e não juridicamente. Tenho a ficha limpa. Mas, infelizmente, o meu julgamento superou essa esfera. Preciso que o STF decida essa questão, para que eu possa seguir minha vida política", pediu a deputada.

Indicada pelo presidente Michel Temer há pouco mais de um mês para o cargo, Cristiane Brasil não tomou posse até hoje devido a uma série de decisões liminares, da primeira e segunda instâncias. O Judiciário foi provocado por uma ação popular de três advogados que questionam se Cristiane Brasil tem moral para assumir o ministério após ter sido condenada pela Justiça do Trabalho devido a impasses com um funcionário.

Por meio do Twitter, o pai da deputada, Roberto Jefferson, que é o presidente do PTB, disse que a posse de Cristiane é legítima. "Por que destruir a vida política promissora de uma pessoa dedicada em tudo que faz e que está preparada para exercer o cargo de ministra?", escreveu Jefferson, durante o fim de semana.

Nesta segunda-feira (5), Jefferson compartilhou uma reportagem em que a maioria dos deputados petebistas afirmam que o Palácio do Planalto tem de insistir na posse. Mais cedo, o secretário de Governo, ministro Carlos Marun, reafirmou que o governo não vai recuar da disposição de defender a nomeação de Cristiane Brasil para o posto.

O ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), especulado para disputar o cargo de governador de Pernambuco ou uma vaga no Senado Federal, continua sem falar sobre qual a sua pretensão para a disputa eleitoral de outubro. Em entrevista exclusiva ao LeiaJá, neste sábado (20), durante participação da entrega de um habitacional em Olinda, o auxiliar ministerial de Michel Temer (PMDB) continuou insistindo no silêncio quando perguntado sobre o assunto. “Não decidi. É uma decisão um pouco mais para frente”, respondeu.

Questionado sobre o que falta para decidir, Mendonça desconversou declarando que precisa saber como vai ficar a “conjuntura”. “É preciso ver a conjuntura, a análise do contorno geral. A gente vai ter que tomar a decisão na hora certa, no momento adequado”. 

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Sobre sua avaliação no que diz respeito ao governo Temer, o ministro falou que ainda há uma agenda final importante para ser cumprida. “Há uma agenda de reformas importantes para o Brasil e o país vai viver este ano um momento relevante que é a decisão em relação ao futuro político: o ano eleitoral”, ressaltou.

Mendonça também falou que o trabalho no MEC “anda bem”. “São muitos trabalhos, muitas ações importantes e, naturalmente, estamos trabalhando para melhorar cada vez mais as ações relacionadas à educação em Pernambuco”.

Ele ainda comentou a sua presença no evento em Olinda. “Na verdade, estou acompanhando a agenda do ministro das Cidades, Alexandre Baldy. Participei, logo cedo, do ato que marcou a entrega de um habitacional em Itamaracá onde nós autorizamos a construção de uma escola e estendemos as atividades para participar de mais este importante ato”, contou. 

O ano de 2018 já começou com um questionamento no cenário político brasileiro que não deixa calar: quem será o novo presidente do país? Quem será o novo governador de Pernambuco ou será reeleito Paulo Câmara (PSB)? No entanto, há uma outra ala mais silenciosa que também não pode ser esquecida: os ministros do presidente Michel Temer (PMDB). Ao todo, a expectativa é que cerca da metade dos auxiliares ministeriais de Temer deixe o cargo com o objetivo de entrar no pleito e garantir um cargo. 

Uma coisa é certa: os três pernambucanos que permanecem no primeiro escalão do governo Temer já se preparam nos bastidores para o pleito e devem deixar o governo até o início de abril, que é o prazo final de desincompatibilização. São eles Mendonça Filho (DEM), Fernando Filho (MDB) e Raul Jungmann (PPS), respectivamente, ministros da Educação, das Minas e Energia e da Defesa. Lembrando que dois outros pernambucanos já comandaram a pasta de Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, o senador Romero Jucá; e das Cidades, Bruno Araújo (PSDB). Eles também devem trazer surpresas. 

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Mendonça, recentemente, quando questionado sobre a possibilidade de disputar o governo estadual ou uma vaga no Senado, declarou que não tem feito nenhum planejamento, mas o fato é que o democrata iniciou o ano já cumprindo agenda entre elas assinou a ordem de serviço para as obras de construção do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), no município de Paulista. Por sua vez, Fernando Filho, que está nas articulações junto ao seu pai, o senador Fernando Bezerra Coelho, também não tem um rumo definido, mas FBC chegou a dizer durante uma entrevista que o filho é um “quadro promissor” e que há a alternativa de Fernando Filho disputar o Governo de Pernambuco.

O que mais se esquiva quando se trata de eleições é Raul Jungmann. A especulação posta é que ele disputaria o Senado Federal pelo Rio de Janeiro, mas negou. O próprio Jungmann confessou, durante uma entrevista, que um deputado federal lhe propôs disputar o cargo. O auxiliar ministerial teria negado e dito que não existia essa possibilidade. “Em primeiro lugar, eu desmoralizaria essa operação que estou realizando aqui. Eu politizaria. Segundo lugar, as Forças Armadas não são cabo eleitoral de ninguém e nem eu faria uma coisa como essa. Conclui dizendo o seguinte: isso é coisa de moleque e eu não sou moleque, eu não vou fazer isso. Não tem hipótese”, chegou a declarar. 

O senador Romero Jucá, que trava uma batalha e troca de escândalos com o MDB em Pernambuco, deve disputar a reeleição. Ele mesmo já afirmou que é uma eleição sempre disputada. “É um espaço que eu pretendo que o partido me dê de disputa”, ressaltou. O tucano Bruno Araújo, que também já foi cotado para disputar o Governo de Pernambuco, conversa com a oposição em Pernambuco. 

A nível nacional, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, tem sido considerado para disputar a presidência da República pelo PSD. Meirelles segue a linha de muitos políticos: em uma coletiva de imprensa, na semana passada, foi questionado sobre o assunto, mas não falou. Apenas garantiu que o próximo presidente eleitor vai encontrar, em 2019, um país “muito melhor”, “mais produtivo” e com juros mais baixos e crescendo a taxas mais sustentáveis. 

Mais demissões visando 2018

O então ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, foi mais um a pedir demissão na semana passada. Na carta, ele alegou “questões pessoais e partidárias”. Pereira, que é bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus e um dos líderes do Partido Republicano Brasileiro (PRB), deve ser candidato a deputado federal. 

Ronaldo Nogueira, que era ministro do Trabalho, deixou o governo Temer no último dia 27 de dezembro. Na carta de demissão, ele que é deputado federal, foi mais direto explicando que estava saindo porque iria apresentar seu nome “à elevada apreciação do povo gaúcho nas eleições de 2018”. 

A expectativa é de que, até abril, além dos nomes já citados, também peçam demissão visando o pleito Ricardo Barros [ministro da Saúde], Helder Barbalho [Integração Nacional], Sarney Filho [Meio Ambiente], Leonardo Picciani [Esportes], Marx Beltrão [Turismo], Maurício Quintela [Transportes] e Osmar Terra [Desenvolvimento Social]. 

O Ministério Público do Mato Grosso do Sul (MP-MS) divulgou o edital de um concurso público com 10 vagas e salário inicial de R$ 23.512 por mês para o cargo de promotor de justiça substituto. Os interessados devem ter diploma de graduação em direito e no mínimo três anos de prática jurídica. Dentre as 10 vagas disponíveis, uma é reservada para pessoas com deficiência e duas para candidatos negros.

As inscrições serão abertas na próxima terça-feira (9), devem ser feitas através do site do Ministério Público até o dia 16 de fevereiro e custam R$ 250. O prazo para que candidatos desempregados ou de baixa renda solicitem isenção se encerra na próxima quarta-feria (10). 

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A prova preambular está prevista para o dia 22 de abril, enquanto o teste escrito deverá ser realizado entre os dias 24 e 29 de junho. Os locais de aplicação, o horário e a duração das provas serão divulgados ni site do MP-MS e também no Diário Oficial do Estado do Mato Grosso do Sul. 

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Nesta segunda-feira (1), primeiro dia do ano, uma pergunta vai começar a se intensificar entre a população relacionada à eleição que ocorre no mês de outubro: quem será eleito governador de Pernambuco? Ou conseguirá Paulo Câmara (PSB) ser reeleito revertendo um quadro desfavorável associado à sua imagem?

Se pouco se sabe ainda sobre como será desenhado o caminho nestes nove meses antecedentes ao pleito, uma afirmação é certa: os possíveis pré-candidatos já devem se posicionar cada vez com mais firmeza em busca de conquistar votos dos pernambucanos. Os nomes, até agora, já colocados não trazem grandes novidades. Supõe-se que Paulo Câmara (PSB) deve lutar pela reeleição. Outros políticos cogitados a concorrer o pleito já são velhos conhecidos como o senador Armando Monteiro (PTB), que parece não desistir de comandar Pernambuco lembrando que o petebista concorreu, em 2014, com Câmara e perdeu com uma margem grande de votos. 

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Também não é descartado na disputa, apesar de ferrenhas críticas de uma parte da população, o ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), que avisou neste ano em um discurso contundente que não tem medo de grito. A declaração foi dada quando participava de um evento, no Recife, e foi surpreendido com a presença de manifestantes. Acusado de ser cúmplice do presidente Michel Temer no que diz respeito a cortes na área educacional, Mendonça não parece se sentir intimidado e chegou a dizer que o Brasil não tem donos e que nenhum “grupeiro partidário” vai impedi-lo de trabalhar.

Apesar do quadro já previsível, um caso a parte deve chamar a atenção nos discursos. O senador Fernando Bezerra Coelho, que se desfiliou do PSB e agora integra o PMDB, e o governador Paulo Câmara (PSB) devem protagonizar troca de críticas. Se por um lado, FBC deve seguir o raciocínio de convencer o eleitor de que “o estado parou”, como já afirmou recentemente, por sua vez o pessebista pode usar o argumento de “traição”.

Mulheres na disputa

Uma possível candidatura da vereadora Marília Arraes (PT), que já se colocou à disposição da legenda para entrar na disputa pode trazer, embora pequena, uma novidade: além de ser neta de Miguel Arraes, o que pode ganhar um suporte por esse motivo, é mulher e caso seu nome for o escolhido poderá acrescentar em seu discurso a importância do empoderamento da classe.

A importância do papel da mulher nesse contexto será o foco do PSOL em Pernambuco no pleito. A legenda já avisou que a chapa majoritária será composta exclusivamente por mulheres. A pré-candidata ao Governo do Estado será a advogada e historiadora Danielle Portela. Ela afirmou recentemente a importância do segmento no momento que o país passa: “A mulher precisa ser protagonista do seu próprio discurso”, ressaltou.

Sem grandes novidades

Para a cientista política Priscila Lapa, a eleição de 2018 no estado não irá trazer grandes novidades. De acordo com ela, Paulo Câmara vai trabalhar no sentido de manter o maior número de partidos na tentativa da reeleição. “Ele teve uma certa tranquilidade durante todo o mandato em relação à sua base. Ele não teve maiores problemas de dissidências. As dissidências começaram a aparecer agora quando se começa a desenhar esse cenário eleitoral, mas ele é um candidato que ainda tem muito poder de barganha porque a maior parte dos prefeitos são aliados do governo e grande parte dos deputados. Ele tem uma maioria na assembleia”, explicou.

No entanto, Lapa disse que a oposição pode se fortalecer com o passar do tempo. “Não é uma oposição do caminho natural que é o PT, mas sim uma oposição de um conjunto de atores que possuem o poder de buscar recursos em Brasília. São pessoas que foram ministros do atual governo ou que estão como ministro como, por exemplo, Mendonça Filho e Fernando Filho, que possuem uma grande articulação nos ministérios e que têm capacidade de trazer recursos para o estado e, portanto, acabam tendo uma posição mais fortalecida para disputar com o governador Paulo Câmara”.

Lapa também falou que, apesar dos eleitores estarem em busca dos políticos que representam o novo, há um receio de trocar o certo pelo duvidoso. “Essa questão do novo, as pessoas estão em busca disso, mas na hora de decidir na urna, o que pelo menos historicamente se conhece é que o eleitor busca uma segurança de não trocar o certo pelo duvidoso. A tendência nas campanhas é que os postulantes comecem a resgatar os feitos que eles realizaram ou que o partido deles realizou como um programa exitoso e trazer isso para a memória do eleitor”.

O discurso sobre a segurança ganha peso

A cientista ainda ressaltou que a questão da segurança pública é uma variável que vai “causar” muito no debate durante e antes da campanha, o que pode desfavorecer o governador. “Mas, por outro lado, existe uma nacionalização do discurso da segurança, então é uma coisa que Paulo já vem se defendendo e a tendência é que ele faça isso fortemente durante a campanha mostrando que a violência não é um problema isolado em Pernambuco. É um problema que o Brasil inteiro piorou os índices”.

“Mas Pernambuco, se for comparar com outros estados, não teve uma queda no orçamento da segurança. Talvez ele [Paulo Câmara] não esteja sabendo digerir bem esse orçamento, mas o orçamento não faltou. Talvez tenha faltado gestão, um líder capaz de tocar o Pacto pela Vida com a mesma maestria que Eduardo campos tocava, mas o orçamento não foi cortado como a gente está vendo agora no Rio Grande do Norte, onde faltou dinheiro para pagar os policiais. Isso não aconteceu em Pernambuco, então essa é uma variável que vai causar, mas ela talvez seja relativizada pelo aumento da violência no cenário nacional. Talvez, se a oposição insistir nesse tema da segurança, o governador já vem treinando para se defender. Ele ganhou tempo. Talvez ele não chegue despreparado para sofrer um ataque nesse sentido”.

Lapa salientou que o tema sobre corrupção não necessariamente define uma eleição por mais que alguns se utilizem da tática de serem “ficha limpa”. “Antigamente era mais ou menos assim: uma força contra a outra acusando sobre determinado escândalo, mas agora não. Todos os partidos, de alguma forma, têm o seu telhado de vidro, então isso tende a não decidir. Vai ser um discurso que vai estar presente esse da ficha limpa, mas não decide sozinho a eleição, não vai ser capaz”.

Ainda ressaltou que a crise econômica será muito tocada. “Muitos governadores, que vão buscar sua reeleição, vão falar um pouco do que eles não conseguiram realizar em decorrência dessa crise econômica, que atingiu diretamente a capacidade dos governos de cumprirem as suas promessas de campanha de 2014”, complementou.

 

O Sistema Nacional de Emprego de João Pessoa (Sine-JP) começa a semana com 71 oportunidades de trabalho. As vagas são destinadas para candidatos de todos os níveis de escolaridade e para pessoas sem experiência prévia na função. Confira as vagas.

O maior número de vagas é para o cargo de vendedor externo, com 20 vagas.  Há também oportunidades para manicure, cozinheiro, enfermeira, operador de caixa, pedreiro, recepcionista de hotel, entre outros.

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Para se candidatar, os interessados devem se dirigir ao Sine-JP, localizado na Avenida Cardoso Vieira, 85, Varadouro, portando RG, CPF e Carteira de Trabalho. O horário de funcionamento é das 8h às 14h, de segunda a sexta-feira.

Para concorrer às vagas em que o empregador exige apenas o currículo, o candidato deve enviá-lo para o endereço: sinejp.imo@joaopessoa.pb.gov.br.

As empresas interessadas em divulgar vagas de empregos devem encaminhar seus dados  e as exigências dos cargos para o e-mail: sinejp.imo@joaopessoa.pb.gov.br. Os telefones para contato do setor de captação de vagas são: 3214-1712; 3214-3214 ou 3214-1809. O serviço é gratuito.

O Palácio do Planalto confirmou, na noite deste sábado (9), o convite feito pelo presidente Michel Temer a Carlos Marun para assumir a Secretaria de Governo, em substituição a Antonio Imbassahy. Deputado federal pelo PSDB da Bahia, Imbassahy deixou a pasta após entregar uma carta pedindo exoneração do cargo.

Carlos Marun, de 57 anos, é deputado federal do PMDB de Mato Grosso do Sul e tomará posse na próxima quinta-feira (14).

Segundo nota emitida pelo Palácio do Planalto, Antonio Imbassahy continuará na função até a transmissão oficial do cargo. Imbassahy participou ontem (9), em Brasília, da convenção nacional do PSDB, na qual o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, foi eleito presidente do partido. Na convenção, Imbassahy afirmou que deixa o governo com a sensação de dever cumprido e reiterou seu compromisso com a reforma da Previdência, prestes a ser votada no plenário da Câmara dos Deputados.

O nome de Marun já vinha sendo especulado desde o dia 22 de novembro, quando Alexandre Baldy tomou posse como ministro das Cidades. Nesse dia, o Palácio do Planalto chegou a anunciar a posse de Marun junto com a de Baldy em seu perfil no Twitter, mas depois apagou a postagem. Desde então, a saída de Imbassahy era considerada questão de tempo no Palácio do Planalto.

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Marun é do partido de Temer e, desde o início do governo atual, colocou-se como um dos fiéis aliados do presidente na Câmara dos Deputados. Foi presidente da Comissão Especial da Reforma da Previdência e um dos principais articuladores da rejeição das duas denúncias contra Temer apreciadas na Casa. Nesse período, Marun ia com frequência ao Palácio do Planalto reunir-se com o presidente.

Carlos Eduardo Xavier Marun nasceu em Porto Alegre, mas construiu a carreira política em Mato Grosso do Sul. É advogado e engenheiro civil e já atuou nas secretarias de Habitação municipal e estadual. Marun, que exerce o primeiro mandato de deputado federal, assumiu, em abril deste ano, o cargo de procurador parlamentar da Câmara, por indicação do presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para o biênio de 2017-2018. É vice-líder do PMDB na Câmara.

O Exército pedirá ao ministro da Defesa, Raul Jungmann, a destituição do general Antonio Hamilton Mourão do cargo de secretário de Economia e Finanças do Comando do Exército depois que ele afirmou que o presidente Michel Temer faz do governo um "balcão de negócios" para se manter no poder.

Mourão vai ficar sem função à espera do tempo de ir para reserva, em março de 2018. Para o lugar dele, o comandante do Exército, Eduardo Villas Bôas, indicou o general Luiz Eduardo Ramos Baptista Pereira.

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Em palestra a convite do grupo Terrorismo Nunca Mais (Ternuma), no Clube do Exército, em Brasília, na quinta-feira, o general Mourão elogiou a pré-candidatura presidencial do deputado e capitão da reserva do Exército Jair Bolsonaro (PSC-RJ). Também voltou a fazer uma defesa da intervenção militar como solução para a crise política no Brasil.

"Não há dúvida que atualmente nós estamos vivendo a famosa Sarneyzação (em referência ao ex-presidente José Sarney). O nosso atual presidente vai aos trancos e barrancos buscando se equilibrar e mediante o balcão de negócios chegar ao final de seu mandato", disse o general.

Em setembro, Mourão falou três vezes na intervenção militar enquanto proferia uma palestra na Loja Maçônica Grande Oriente, também em Brasília: "Ou as instituições solucionam o problema político, pela ação do Judiciário, retirando da vida pública esses elementos envolvidos em todos os ilícitos, ou então nós teremos que impor isso".

Apesar da repercussão negativa, o ministro da Defesa e o comandante do Exército acertaram que não haveria punição ao oficial. No governo Dilma Rousseff, ele fez críticas à então presidente e perdeu o comando direto sobre tropas do Sul, passando a ocupar o cargo atual de secretário de Economia e Finanças do Comando do Exército, de ordem administrativa.

O militar foi questionado sobre o que o alto generalato pensavam sobre a pré-candidatura do deputado Bolsonaro. Mourão respondeu em sinal de apoio ao parlamentar, que saiu em sua defesa quando ele proferiu a palestra em setembro e escapou de punição.

"O deputado Bolsonaro já é um homem testado, é um político com 30 anos de estrada, conhece a política. E é um homem que não tem telhado de vidro, não esteve metido aí nessas falcatruas e confusões. Agora, é uma realidade, já conversamos a esse respeito, ele tem uma posição muito boa nessas primeiras pesquisas que estão sendo feitas, ele terá que se cercar de uma equipe competente, ele terá que atacar esses problemas todos, não pode fazer as coisas de orelhada, e obviamente, nós seus companheiros dentro das Forças olharmos com muito bons olhos a candidatura", declarou.

O ex-técnico da seleção brasileira Dunga afirmou nesta quarta-feira (29) que qualquer treinador do mundo gostaria de comandar a Itália, que acabou ficando fora da Copa do Mundo de 2018.

O capitão do tetra está em Florença, no norte do país europeu, para uma homenagem da Fiorentina, clube que defendeu entre 1988 e 1992, e foi perguntado por jornalistas se gostaria de treinar a Azzurra.

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"Todos os treinadores do mundo gostariam, mas não acredito que haja essa necessidade", declarou Dunga, acrescentando que o futebol italiano deve "reencontrar suas características e as qualidades de jogo que sempre o marcaram".

"O futebol italiano sempre foi apreciado pela fase defensiva e ofensiva, o 'tiki-taka' não combina com ele", disse. Dunga será incluído no "hall da fama" da Viola, em cerimônia às 20h30 (horário local) desta quinta-feira (30).

Da Ansa

Após uma série de especulações no Palácio do Campo das Princesas de que a vereadora Michele Collins (PP) poderia ganhar um cargo no governo de Paulo Câmara (PSB), pelo menos 37 movimentos sociais enviaram uma carta em que se colocavam contrários a possível mudança na gestão estadual. Após a especulação circular pelos bastidores da política pernambucana, a vereadora afirmou que não se sente ofendida com a resistência de lideranças caso ela assuma o cargo. “Não conhecem o meu trabalho”, disse Collins, em entrevista exclusiva ao LeiaJá.com.

Michele Collins estava sendo cotada para assumir a Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude porque o Partido Progressista estaria intensificando as cobranças por mais participação no Governo do Estado. A vereadora participava de uma cerimônia do Projeto Integra Recife, na noite da última terça-feira (21), e adiantou que o governador tem conversado com o partido e há a possibilidade do PP assumir um cargo na gestão de Câmara.

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“O partido que faço parte pode assumir uma pasta e isso já está sendo dialogado. A gente tem muitas pessoas com capacidade de integrar essa secretaria. Na próxima semana teremos uma resposta”, confirmou a vereadora do Recife.

Sobre a carta enviada por movimentos sociais pedindo uma reconsideração de Câmara sobre a mudança no comando da pasta porque seria danoso um secretário ligado ao segmento evangélico, Michele disse que não encara o documento como ofensa, mas como desinformação.

“Eu não me sinto ofendida. Mas acho que realmente são pessoas que não conhecem o meu trabalho ou que não querem conhecer. Estou em uma militância principalmente nessa área de drogas há 20 anos e tenho estado há cinco anos à frente da Comissão de Direitos Humanos”, disse.

Diante das conversas e especulações, o governador Paulo Câmara (PSB) afirmou, na sexta-feira (17), que a possível ida da vereadora Michele Collins (PP) para o comando da Secretaria de Desenvolvimento Social, Infância e Juventude não está definida. O nome da parlamentar, segundo o governador, é apenas especulação da imprensa.

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O Sistema Nacional de Emprego de João Pessoa (Sine-JP) começa a semana ofertando 100 novas vagas de trabalho. As oportunidades são para  todos os níveis de escolaridade e para pessoas sem experiência na função. Confira a lista completa das vagas.

O maior número de ofertas é para o cargo de vendedor, com 15 vagas. Também estão sendo disponibilizadas vagas para médico, editor de TV, mecânico e manicure, entre outros.

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O Sine-JP está localizado na Avenida Cardoso Vieira, 85, Varadouro. O horário de atendimento é das 8h às 14, de segunda a sexta-feira.Os interessados devem apresentar RG, CPF e Carteira de Trabalho. Para concorrer às vagas em que o empregador exige apenas o currículo, o candidato deve enviá-lo para o endereço: sinejp.imo@joaopessoa.pb.gov.br.

As empresas  interessadas em divulgar vagas de empregos devem encaminhar seus dados e as exigências dos cargos para o e-mail: sinejp.imo@joaopessoa.pb.gov.br

O Sine Municipal de Campina Grande oferta 261 vagas para emprego imediato em uma empresa de call center. As oportunidades são para atendente, supervisor e coordenador de telemarketing.

Estão sendo oferecidas 250 vagas para atendentes, 10 para supervisores e 1 para coordenador, neste último cargo é exigido curso superior. Para participar, é necessário que o candidato tenha concluído ou esteja cursando algum curso superior e tenha domínio na língua inglesa na escrita e na fala, de intermediário a avançado, conforme o cargo.

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As inscrições podem ser feitas até sexta-feira (10), das 7h às 13h, na sede do Sine Municipal, que fica na Rua Afonso Campos, 143, no Centro de Campina Grande. O candidato deve apresentar currículo, identidade e a carteira profissional.

Mais informaçõeso pelo telefone (83) 3343-1486.

O 1º Batalhão de Engenharia de Construção do Exército Brasileiro divulgou o edital de uma seleção com tempo determinado para a sede de Caicó, no Rio Grande do Norte. Os interessados podem se candidatar aos cargos de operador de motoniveladora, operador de escavadeira hidráulica, chefe de campo de terraplanagem, pedreiro e carpinteiro.

Para participar, os candidatos devem ter concluído pelo menos o ensino fundamental ou médio. A seleção será feita através da análise dos currículos, que levará em conta a escolaridade, qualificação e experiência profissional dos candidatos. A critério da administração do batalhão, também poderá haver prova prática e entrevista. 

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Os salários variam entre R$ 2.600 e R$ 5 mil a depender da função desempenhada. As inscrições seguirão até a próxima quarta-feira (8), por meio do envio dos documentos solicitados pelo edital através dos correios para o batalhão, na Rua Tonheca Dantas, 463, Bairro Penedo; CEP 59.300-000. 

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Apesar de todos os problemas que o Rio de Janeiro enfrenta com uma "guerra civil" declarada, o técnico Bernardinho confessou, nesta terça-feira (31), que está disposto a disputar o cargo de governador da Cidade Maravilhosa. A declaração aconteceu, em São Paulo, durante um evento promovido por uma organização de apoio a empreendedorismo. 

O ex-técnico da seleção brasileira masculina de vôlei falou, no entanto, que precisa de um time que “venha jogar junto” para que possa enfrentar o desafio. “Estou disposto a ir, mas preciso de algumas anuências para poder abraçar um desafio dessa natureza. Preciso que a equipe venha jogar junto para que a gente possa fazer aquilo que a gente acredita, que é [investir em] educação, empreendedorismo, saúde e enfrentar o maior problema que a gente vive hoje, que é a segurança pública”, declarou. 

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Bernardinho chegou a falar que não sabe se vai ganhar, caso seja candidato. “Não sei se vou ganhar, o sistema é tão forte. Tem uma coisa que eu vou fazer desde o primeiro momento: eu vou dizer a verdade. A verdade para quem quer abraçar uma empresa como o Rio de Janeiro, que é uma empresa falida, literalmente, é uma realidade dura”, prometeu. 

Ele também ressaltou que quer continuar “inspirando as pessoas” e que pretende abraçar a causa para construir um “ciclo virtuoso ao invés de vicioso”. Ainda enfatizou que monta equipe para enfrentar os desafios. “Se eu entrar lá, não preciso de torcedor, eu preciso de jogador que venha para  jogar”. 

Bernardinho trocou o PSDB pelo Partido Novo no início deste ano. O próprio presidente da legenda, João Amoêdo, já afirmou que o projeto é lançá-lo para governador e chegou a fazer vários elogios dizendo que ele era um “vencedor” e “um formador de equipe”. O Novo se define como uma sigla criada pela insatisfação das pessoas “com o montante dos impostos pagos e a qualidade dos serviços recebidos”. 

No último dia 30 de agosto, depois da renúncia de Ivan Brondi, Gustavo Ventura assumiu, de forma interina, a presidência do Náutico. O mandato, que deveria se estender até o dia 31 de dezembro, não durou dois meses. Na manhã desta quarta-feira (25), o dirigente anunciou que pediu licença do cargo. Com a saída de Gusvato, Ivan Pinto passa a ser o novo presidente do Timbu até dezembro.

Confira a nota divulgada pelo Náutico através da sua assessoria de imprensa:

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A partir desta semana, a Diretoria Executiva do Clube Náutico Capibaribe será comandada por Ivan Pinto da Rocha, então presidente em exercício do Conselho Deliberativo. Como havia antecipado, em reunião do Conselho Deliberativo ocorrida no dia 4 de setembro (a primeira após a renúncia de Ivan Brondi), o presidente Gustavo Ventura pediu licença do cargo para tratar de assuntos profissionais, sendo substituído pelo vice-presidente do CD, Ivan Pinto da Rocha.

De acordo com o Estatuto, com a renúncia do presidente e do vice-presidente executivo, assume o presidente do Conselho Deliberativo. Quando o ex-presidente Ivan Brondi renunciou, em 29 de agosto, Gustavo Ventura informou aos conselheiros que não dispunha do tempo necessário para se dedicar ao cargo até o final do ano, em virtude de compromissos profissionais anteriormente assumidos, mas que não poderia deixar de comandar o Clube na fase inicial para contribuir para a implementação da administração do futuro presidente Edno Melo.

Assim, os conselheiros propuseram que o mandato fosse partilhado com o vice-presidente do CD, que assumiria agora em outubro por um período de dois meses.Gustavo Ventura reassume a presidência do Conselho Deliberativo nesse período.

O ministro de Minas e Energia, Fernando Filho (PSB), questionado pelo LeiaJá sobre como está sua situação no PSB, após a decisão da Executiva nacional do partido, que queria que ele renunciasse ao cargo, disse que as críticas foram diminuídas mesmo o auxiliar ministerial de Temer não ter renunciado. “Eu não tenho visto mais ninguém cobrar isso. Vamos aguardar para ver no que vai dar”, declarou. 

Fernando Filho disse que, independente de toda essa polêmica, tem feito um trabalho com dedicação. “O cargo foi oferecido à bancada, então eu recebi do presidente a missão de cumprir aqui uma tarefa e eu vou procurar me dedicar e fazer da melhor forma possível, que é ajudar a gerar emprego e renda para a gente superar este momento". 

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O ministro também falou sobre os 70 anos do PSB. “Tenho 14 anos de PSB e um respeito tremendo pela figura de Dr. Arraes, principalmente, de Eduardo Campos com quem eu mais convivi. Então, procurei contribuir ao longo desse tempo também para a construção da história do partido”. 

Em relação a sua avaliação sobre o governador Paulo Câmara (PSB), que recentemente disse que o ministro iria “alçar voos mais altos”, Fernando declarou que “a relação é extremamente boa”. “E de muito respeito também. Eu sou do partido, sou aliado do governador, torço pelo sucesso dele e pelo sucesso do estado, mas a avaliação quem tem que fazer é a população”, declarou. 

Ele ainda disse que, apesar do momento desafiador da política brasileira, tem a certeza que o PSB vai restabelecer o diálogo e que vai continuar “dando a sua importante contribuição”. 

 

 

O servidor público que acredita na tese de que terá estabilidade durante toda a vida, após passar em um concurso público, deve ficar atento ao projeto de lei da senadora Maria do Carmo (DEM). Pela proposta, caso aprovada, o funcionário pode perder o cargo após ser avaliado quatro vezes consecutivas com notas abaixo de 30 em uma pontuação que vai até 100. 

A parlamentar diz que o objetivo não é "punir os servidores", mas fiscalizar o serviço que é prestado à sociedade. "Protegendo a sociedade dos maus funcionários, que se aproveitam da estabilidade para prestar um mau serviço", justificou. 

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O relator do projeto, o senador gaúcho Lasier Martins (PSD), contou que na próxima terça-feira (15) será realizada uma audiência pública e, posteriormente, mais uma. Logo após os dois encontros, apresentará o seu relatório. Ele contou que a avaliação será feita por meio de uma comissão formada por três pessoas: o chefe imediato do servidos, um colega de trabalho a ser sorteado e um representante do setor de Recursos Humanos, o que ele acredita que impedirá de acontecer uma "retaliação". 

Para Lasier, não há o que temer porque se um servidor não conseguir atinir a nota mínima, ele não merece credibilidade. "Ter passado em um concurso já é um sinal de qualidade (...) se não conseguir galgar a nota [mínima], ora, isso é impossível e eu acho que um funcionário nessas condições não merece a credibilidade e a remuneração do dinheiro do contribuinte". 

Questionado se os que obtiverem uma nota acima da média teria alguma vantagem, ele disse que não. "Ele está fazendo a obrigação. Será um funcionário respeitado e admirado", destacou. 

Martins é autor de um projeto que acaba com o sigilo no BNDES de forma a garantir mais "transparência" e reduzir a corrupção."É a finalidade: dar transparência porque é dinheiro público e dinheiro do tesouro nacional, que foi gasto, esbanjado, em uma orgia inadmissível com obras no exterior", disse. 

Mais de 270 mil pessoas assinaram uma petição contra um eventual status de primeira-dama para Brigitte Macron, mulher do presidente francês, cujo "papel público" a Presidência quer esclarecer e tornar mais transparente.

"Brigitte Macron desempenha um papel. Tem responsabilidades. Queremos transparência e delimitar os meios dos quais dispõe", tuitou o porta-voz do governo, Christophe Castaner, em meio à polêmica gerada pelo lançamento de um abaixo-assinado contra esse status oficial.

Eleito em maio, Macron já havia anunciado durante a campanha presidencial que desejava criar um "verdadeiro status" de primeira-dama para acabar com a "hipocrisia francesa".

"Terá um papel e não será escondida, porque compartilha minha vida e porque sua opinião é importante [...] Acredito que seja importante esclarecer esse papel", declarou ele antes de chegar à Presidência.

Em um momento de proibição da contratação de familiares por parte de ministros e de parlamentares, a vontade de tornar oficial o papel da esposa do chefe de Estado irrita uma parte da opinião pública.

Lançado há duas semanas, o abaixo-assinado "contra o status de primeira-dama para Brigitte Macron" contava na manhã desta terça com 270 mil assinaturas.

"Em um momento em que o governo quer economizar [...] não podemos apoiar a iniciativa de um status específico para a mulher" do presidente, afirma a petição, apresentada no site change.org por Thierry Paul Valette, que se apresenta como "pintor e autor" e "cidadão comprometido".

"Com esse status, a primeira-dama exercerá seu papel como melhor lhe parecer e ela terá reconhecida uma existência jurídica que permitirá gozar de um orçamento", alega o texto.

Em resposta, o gabinete de Macron anunciou ontem que o Palácio Eliseu especificará nos próximos dias qual será sua "função pública". Brigitte Macron não receberá uma remuneração e não se prevê qualquer modificação da Constituição, acrescentam as mesmas fontes.

No papel, não está definido o âmbito de ação do cônjuge do chefe de Estado, nem os meios de que dispõe. Na prática, há tempos já se conta com gabinete, colaboradores e um serviço de proteção subordinados ao orçamento do Eliseu.

O gabinete de Valérie Trierweiler, a ex-mulher de François Hollande, antecessor de Macron, teve 400.000 euros em 2013.

"A ideia é que os franceses possam saber quanto esse posto custa. É necessário que exista essa transparência", defendeu a porta-voz da maioria governista do Parlamento, Aurore Bergé, em entrevista nesta terça.

Sem citar nomes, o senador Lindbergh Farias (PT) disse que há desembargadores brasileiros ganhando cerca de R$ 120 mil reais. A declaração foi feita, nesta quarta-feira (26), quando o petista criticou a decisão do Conselho Superior do Ministério Público Federeal de aumentar o salário de todos os procuradores em 16%. 

"Esse é um aumento de 450% acima da inflação. Vale dizer que nenhum servidor pode receber acima do teto que é R$ 33 mil reais, mas tem promotor e juiz que está recebendo R$ 80 mil, R$100 mil. Tem desembargador do Rio recebendo 120 mil reais. Nós do PT vamos votar contra esse aumento de 16%. É escandaloso", denunciou. 

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Lindbergh declarou que o Brasil está voltando para o Mapa da Fome. "Eu quero chamar atenção para o momento que o Governo Federal acabou de dizer que não havia recursos para aumentar o Bolsa Família. Eles estão dizendo que não haverá dinheiro para reajustar o salário mínimo, aí faz uma coisa como essa". 

"Só o pobre é penalizado. É tudo em cima do mais pobre. Agora, os altos salários estão protegidos, os interesses das grandes empresas e do bancos. Eu acho uma vergonha que o Conselho Superior tenha decidido isso. Além desses grandes salários, mais 16%", reforçou. 

A proposta de aumentar os salários partiu da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) e foi aceito pelo plenário do conselho, que também decidiu que caberá à comissão de transição criada para fazer a passagem da gestão do procurador-geral Rodrigo Janot, que termina em setembro, à da sucessora Raquel Dodge, defina de onde sairá o dinheiro para o reajuste.

O teto previsto na Constituição Federal na remuneração de servidores é de R$ 33, 7mil. No entanto, recentemente, o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou que um servidor receba valor maior caso acumule dois cargos públicos.

Durante a inauguração do novo prédio da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Guilherme Uchoa (PDT), falou reiteradas vezes que realizou um dos seus maiores sonhos com a entrega do novo edifício. Ele foi questionado se o fato de ter conseguido almejar o grande desejo significava que não concorreria mais à presidência da assembleia. Uchoa foi eleito, em 2016, para um novo mandato, o que significa que o pedetista passará doze anos seguidos no comando do Legislativo estadual. 

O presidente foi direto na resposta. “Não, não se trata disso. Eu realizei o meu projeto. Hoje eu posso dizer que estou realizado. A presidência desta casa vai depender dos novos deputados eleitos no próximo ano. A eles competem isso. Eu tenho certeza do meu dever cumprido”, disse convicto. 

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Ele reiterou que foi um sonho realizado o momento histórico de hoje. “Tive a emoção de acompanhar a construção do prédio e, agora, entregar ele. É um compromisso assumido e honrado. Esse era o nosso sonho. Dar melhores condições de trabalho para os deputados”. Uchoa destacou que outro edifício, o Nilo Coelho, será inaugurado a partir do mês de agosto e que vai atender o funcionamento administrativo da casa.

Guilherme Uchoa ainda afirmou que no Brasil não há uma estrutura igual o novo prédio da Alepe. “Pernambuco vai sediar, condignamente, o melhor espaço de assembleia legislativa de todo o Brasil. Não há uma igual. Aqui temos 280 vagas confortáveis na galeria, vagas para deficientes, um auditório, elevador e melhores condições de trabalho para as comissões permanentes”, ressaltou. 

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