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Partidos de oposição anunciaram obstrução contra mudanças no licenciamento ambiental (PL 3729/04), em análise no Plenário da Câmara dos Deputados. O texto define novas regras para autorização de obras e empreendimentos, como prazos, exigências de relatórios de impacto no meio ambiente, prioridades de análise e vigência da licença.

A líder do Psol, deputada Talíria Petrone (Psol-RJ), afirmou que a proposta vai piorar ainda mais a imagem do Brasil em termos ambientais. Ela disse que o partido poderá ir à Justiça contra o texto. “Esta é uma matéria que possibilita dispensa de licenciamento ou concessão de licença por autodeclaração para empreendimentos que são impactantes. Estamos falando de pecuária extensiva, de obras de infraestrutura, de ampliação de estradas”, criticou.

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O coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista, deputado Rodrigo Agostinho (PSB-SP), afirmou que o texto apresenta uma série de inconsistências. “Nós não podemos, em um Brasil megadiverso como o nosso, transformar a lei de licenciamento em uma lei da não licença”, declarou.

O líder do PV, deputado Enrico Misasi (PV-SP), falou que votar o tema neste momento é um equívoco. “O Brasil passa por uma crise brutal de imagem no exterior com relação à proteção ambiental e vamos aprofundá-la com a aprovação desse relatório, porque a sociedade não está compreendendo todo esse processo, não está acompanhando”, alertou.

A deputada Joenia Wapichana (Rede-RR) destacou a derrubada de direitos da população indígena. “Em relação aos povos indígenas, sequer respeitaram o direito de consulta prévia, livre e informada. Vão estender uma autorização de licenciamento sem ouvir os povos indígenas”, criticou.

Investimentos
O relator, deputado Neri Geller (PP-MT), afirmou que o licenciamento ambiental atualmente gera insegurança jurídica e é responsável pela fuga de investimentos do País. “A ausência de uma lei geral contribui para uma grande insegurança jurídica advinda com a proliferação, nos três âmbitos da Federação, de um número absurdo de normativas, muitas vezes, contraditórias entre si”, disse.

Ele destacou que, segundo a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), a instituição de regras claras para o licenciamento ambiental pode atrair aproximadamente R$ 130 bilhões em investimentos, gerando milhões de empregos para a população brasileira.

“Atualmente, licenciamento tornou-se um fim em si mesmo, um procedimento desvinculado de seu verdadeiro objetivo: a preservação ambiental. Em nosso quadro atual, o gestor não possui um parâmetro seguro para atuar, o empreendedor fica à mercê de uma gritante imprevisibilidade, e o meio ambiente não é preservado”, avaliou.

Para o deputado General Peternelli (PSL-SP), o objetivo é fomentar o crescimento econômico. “Essas partes só vão dar continuidade a obras paradas e agilizar. O nosso foco é o meio ambiente e um Brasil produtivo”, disse.

O deputado Kim Kataguiri (DEM-SP), que foi relator da proposta, defendeu as mudanças. O objetivo da lei, segundo ele, é segurança jurídica ao uniformizar mais de 27 mil normas. Ele afirmou que vários estados, inclusive sob gestões petistas, autorizam o licenciamento ambiental em processo simplificado.

Kataguiri ressaltou que a proposta cria um sistema de licenciamento por adesão e compromisso, quando o empreendedor se compromete a cumprir as condições estabelecidas pela autoridade licenciadora. “Os estados que são vanguarda nesse licenciamento são os governados pelas esquerdas, como Bahia e Piauí”, afirmou.

Ele rebateu as críticas do Psol. “Não existe licença autodeclaratória. Seria um contrassenso uma licença autodeclaratória, porque, se eu preciso de licença, eu não posso conceder a mim mesmo”, afirmou.

Para o deputado Alexis Fonteyne (Novo-SP), o texto vai trazer progresso. “Difícil é empreender no Brasil porque simplesmente não se sabe o que deve ser feito. Uma hora o empreendedor responde a uma prefeitura, a um estado ou à União, mas agora nós vamos consolidar essas regras”, defendeu.

Já o deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA), destacou que o discurso da modernidade é responsável pela destruição de direitos. “Esse discurso de modernização que já ouvimos para destruir direitos trabalhistas, para destruir a política de saneamento básico, para fazer as privatizações, mais uma vez volta à tona. Na verdade, este é um projeto complexo que precisaria de um profundo debate e que dissolve a política de licenciamento ambiental do País”, afirmou.

Acompanhe esta sessão do Plenário pelo YouTube

*Da Agência Câmara de Notícias

 

 Repercute mal nas redes sociais um vídeo compartilhado pela deputada bolsonarista Alê Silva (PSL-MG) em seu Tiktok, há quatro dias. Nas imagens, a parlamentar usa as dependências do congresso nacional para gravar, ao lado de assessores, uma das “dancinhas” virais na internet. Nesta terça (4), o Brasil também registrou novas 2.966 mortes causadas pela Covid-19, chegando a um total de 411.588 óbitos causados pela doença.

Na publicação, a bolsonarista escreveu: “depois de 12 horas de sessão no plenário, nós tá como?”.

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A deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB-AC) criticou a publicação. “A deputada bolsonarista, Alê Silva, não tem mesmo o que fazer na Câmara?! O Brasil com mais de 400 milmortes e essa criatura usa as dependências da Câmara p/ fazer dancinha?!!”, publicou em seu Twitter.

O deputado Alencar Braga (PT-SP) também compartilhou o vídeo em que a bolsonarista dança, lembrando que as “UTI’s estão em colapso”. “O Brasil tem mais de 410 mil mortos pelo #Covid19 por culpa direta do miliciano @JairBolsonaro... mas a deputada @alesilva_38 (do PSL, bolsonarista) achou legal fazer esse vídeo dançando no Salão Verde, espaço institucional do Congresso Nacional, enquanto as UTIs estão em colapso”, declarou.

Criticada por aliados e opositores por se abster na votação do projeto que flexibiliza a aquisição de vacinas pelo setor privado, a deputada federal Marília Arraes (PT) pediu desculpas ao assumir que errou por não se posicionar na Câmara dos Deputados. A parlamentar chegou a publicar um vídeo para justificar sua postura, contudo apagou o conteúdo das redes sociais na manhã desta quarta-feira (7).

Única representante da bancada pernambucana a renunciar à votação que aprovou o texto-base do PL 948/21, Marília disse que não tinha "opinião formada" sobre a compra de imunizantes por empresas. Na manhã desta quarta, após apagar sua explicação gravada nas redes sociais, a assessoria da deputada emitiu uma nota em tom de mea-culpa.

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"Eu cometi um erro de avaliação", aponta o texto redigido em primeira pessoa, que continua "[...] eu deveria ter votado e me posicionado conforme todo nosso campo fez, em vez de problematizar e deixar de votar".

A petista reconheceu o erro e pediu desculpas à militância, ao próprio partido e ao Brasil por ficar em cima do muro em uma pauta tão urgente.

Confira o pedido de perdão na integra:

“Na noite de ontem, ao analisar o PL 948/21 (aprovado por 317 x 120 votos) - que trata sobre a possibilidade de aquisição de vacinas contra a Covid-19 com a garantia de doação do mesmo quantitativo adquirido pela iniciativa privada/entidades para o SUS – eu cometi um erro de avaliação.

A responsabilidade que carrego é muito grande. E é por isso que fiz questão de vir a público deixar claro que em nenhum momento fui contrária à valorização, autonomia e fortalecimento do SUS, um sistema que eu sempre defendi e sempre defenderei. Naquele momento, mesmo com as dificuldades do distanciamento e o pouco tempo de discussão, eu deveria ter votado e me posicionado conforme todo nosso campo fez, em vez de problematizar e deixar de votar. Após a votação, recebi várias manifestações e refleti sobre todas elas.

Dessa forma venho aqui reconhecer meu erro e me desculpar com a nossa militância, com o PT, com o Brasil. Sigo firme na defesa da ciência, do SUS, da vacinação universal, do auxílio emergencial de R$ 600,00 até o final da Pandemia e de toda e qualquer medida que proteja e ampare nossa população e nosso Brasil."

Após se abster na votação do projeto que permite a compra de vacinas contra a Covid-19 pelo setor privado, a deputada Marília Arraes (PT) virou alvo de críticas nessa terça-feira (6). A pernambucana foi de encontro ao partido e tentou se justificar em um vídeo nas redes sociais no qual diz não ter 'opinião formada' sobre o tema. Com a repercussão negativa, o conteúdo foi apagado.

"Ainda não tenho opinião formada sobre isso. A princípio acho que a gente deveria permitir que empresas vacinassem seus funcionários sim para manter essas empresas funcionando, tem muitas empresas fechando", afirmou a deputada no conteúdo excluído dos seus perfis no Instagram e Twitter.

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Ela ainda contestou a lentidão do Governo Federal na aquisição de imunizantes para defender sua postura. "O que a gente precisa hoje é inclusive suprir a ineficiência do governo federal e parece que é de propósito. Quanto mais gente tiver acesso à vacina, melhor. Quanto mais trabalhadores, entidades de classes, sindicatos, associações. Por isso, até agora estou esperando e ouvindo mais argumentos", continuou.

A postura de Marília fez com que adversários políticos e internautas a reprovassem nas redes sociais e questionassem suas bases ideológicas. “Q vergonha hein Marília Arraes”; “Agora vc deve lutar por vacina para todos e não só para os ricos. Vergonha ver uma parlamentar do PT endossar o fura-fila”, criticaram internautas.

Além da posição da petista, dos 24 deputados pernambucanos, 13 apoiaram a compra de imunizantes por empresas e 10 recusaram a proposta. Acompanhe:

André Ferreira (PSC) - Sim

Augusto Coutinho (Solidariedade) - Sim

Carlos Veras (PT) - Não

Daniel Coelho (Cidadania) - Sim

Danilo Cabral (PSB) - Não

Eduardo da Fonte (PP) - Não

Felipe Carreras (PSB) -   Sim

Fernando Coelho Filho (DEM) - Sim

Fernando Monteiro (PP) - Sim

Fernando Rodolfo (PL) - Sim

Gonzaga Patriota (PSB) - Não

Luciano Bivar (PSL) - Sim

Marília Arraes (PT) - Abstenção

Milton Coelho (PSB) - Não

Ossesio Silva (Republicanos) - Sim

Pastor Eurico (Patriota) - Sim

Raul Henry (MDB) - Não

Renildo Calheiros (PCdoB) - Não

Ricardo Teobaldo (Podemos) - Sim

Sebastião Oliveira (Avante) - Sim

Silvio Costa Filho (Republicanos) - Sim

Tadeu Alencar (PSB) - Não

Túlio Gadêlha (PDT) - Não

Wolney Queiroz (PDT) - Não

Na noite dessa terça (6), o texto-base foi aprovado na Câmara dos Deputados por 317 votos favoráveis contra 120. Apenas a petista e o deputado Stefano Aguiar (PSD-MG) optaram pela abstenção. A votação está marcada para prosseguir às 13h55 dessa quarta (7).

Deputada Clarissa Tercio (PSC) compartilhou na tarde desta terça-feira (6), um vídeo do Frei Dennys Pimentel, da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, do Ibura, na Zona Sul do Recife, afirmando que alguns médicos estão colocando a causa da morte de alguns pacientes como Covid-19, mesmo quando o motivo do óbito não tenha sido o vírus.

"Seu parente morreu do coração, e pra ganhar dinheiro em cima da sua pessoa, eles colocam que foi Covid. Mas não foi Covid, é que eles ganham", afirmou o religioso, sem apresentar nenhuma prova do que estava argumentando.

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Dennys pontua ainda que os políticos não se importam com a população e não sentem nada pela população. "A única coisa que embala a vida desse povo é saber que eles têm bilhões escondidos".

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Para a deputada Clarissa, que é evangélica, as palavras do Frei “expressam a realidade em que vivemos nesse momento de pandemia. Inclusive, com muita propriedade a falta de atenção e de cuidado com vidas, com a população que sofre por ter contraído a Covid-19", publicou.

A deputada estadual Priscila Krause (DEM) denuncia que grande quantidade de medicamentos do kit intubação adquiridos pela Prefeitura do Recife podem perder a validade neste mês sem terem sido utilizados. Segundo Krause, a Prefeitura do Recife adquiriu 591 mil unidades de propofol em abril de 2020. O medicamento é um sedativo que compõe o kit intubação para pacientes com Covid-19. A gestão atual da Prefeitura do Recife teria, segundo dados obtidos pela parlamentar, 471.588 unidades em 31 de janeiro deste ano.

"Significa dizer que das 590 mil compradas pela gestão Geraldo Julio via dispensa de licitação, 80% ainda estavam oficialmente sem uso. Mais grave: consta que a data de validade desse lote é o próximo dia 30 de abril", disse Krause. A parlamentar esteve, nesta terça-feira (6), no Almoxarifado da Secretaria de Saúde do Recife para averiguar os estoques, mas foi orientada a fazer um pedido via ofício para ter acesso ao local.

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A deputada afirma que houve uma compra em exagero dos medicamentos em 2020 e que eles poderiam ser encaminhados para locais em falta. "É muito sério ter uma quantidade dessa que abasteceria, se não o país inteiro, boa parte do país estocada pela Prefeitura do Recife", afirmou Krause em frente ao Almoxarifado. Ainda de acordo com a deputada, a prefeitura abriu um processo licitatório neste ano para a aquisição de 1,8 mil unidades de propofol. "A gente não pode admitir que esses medicamentos, esse propofol, vença daqui a menos de um mês."

O Ministério da Saúde e os Ministérios Públicos Federal (MPF), de Pernambuco (MPPE) e de Contas (MPCO) foram notificados para apurar a situação do estoque municipal, as condições de armazenamento e o plano de utilização. O Portal LeiaJá aguarda posicionamento da Secretaria de Saúde do Recife.

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados reúne-se nesta terça-feira (30) para ouvir os delegados responsáveis pelas investigações do caso Flordelis (PSD-RJ). A deputada é acusada pelo Ministério Público de ser a mandante do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo, em junho de 2019, em Niterói (RJ).

Prestarão depoimento ao conselho, por videoconferência, os delegados Allan Duarte Lacerda e Bárbara Lomba Bueno. A oitiva acontecerá a pedido do relator de representação (REP 2/21) da Mesa Diretora contra Flordelis por quebra de decoro, deputado Alexandre Leite (DEM-SP).

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Em sua defesa, Flordelis afirma que existe erro na conclusão das investigações e alega que não pode ser julgada e condenada antes que todo o processo seja concluído. Segundo ela, a mandante do assassinato foi sua filha Simone.

A reunião será realizada no plenário 11, a partir das 14 horas.

Da Agência Câmara

Citado pela ala governista como um defensor dos trabalhadores, um vídeo do 'surto' do soldado Wesley Góes contradiz seu status de herói. Nesse domingo (28), a deputada federal Bia Kicis (PSL-DF) o homenageou e incitou o descumprimento das ordens de controle à pandemia no Brasil. O policial foi morto em Salvador, após efetuar disparos de fuzil contra colegas de farda.

A presidente Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) apagou a mensagem do seu perfil oficial do Twitter em que afirmava que o soldado "morreu porque se recusou a prender trabalhadores" e ir de encontro à quarentena instituída pelo Governo do Estado. “Chega de cumprir ordem ilegal!”, estimula a parlamentar.

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Reprodução/Twitter

Contudo, um registro que antecede o confronto direto com agentes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) mostra Wesley intimidando um ambulante. Ele pega os materiais do autônomo e joga no mar do Farol da Barra. Em seguida, joga uma bicicleta na água.

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Após cerca de 3h30 de negociação, o policial não se rendeu e começou a atirar contra os colegas de farda, quando foi atingido por disparos de revide. Wesley chegou a ser socorrido e intubado no Hospital Geral do Estado (HGE), mas não resistiu aos ferimentos.

A deputada federal Tabata Amaral (PDT) recebeu inúmeras por seu voto a favo da Reforma da Previdência e nesta semana, as críticas se voltaram ao seu voto pela PEC Emergencial. Nessa sexta-feira (12) ela confirmou nas suas redes sociais o voto e seus seguidores não perdoaram.

Tabata é cientista política e ativista pela educação brasileira, sendo cofundadora do Movimento Mapa Educação, movimento político nacional e suprapartidário que busca a renovação do Congresso. Em 2018, foi a sexta deputada mais votada do estado de São Paulo. Em seu Twitter ela disse: “A PEC emergencial tem sim muitos problemas, contra os quais eu lutei, mas não é verdade que ela congela o salário dos servidores públicos por 15 anos e qualquer afirmação nessa direção é mentirosa”.

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Nas redes sociais, logo subiram #TabataAmaral e choveu críticas a deputada:

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A decisão do Governo de Pernambuco de restringir o funcionamento de atividades econômicas e sociais em 63 municípios, a partir desta sexta-feira (26), foi criticada pela deputada Clarissa Tércio (PSC). Em discurso na Reunião Plenária desta quinta (25), ela questionou a determinação de que apenas serviços essenciais funcionem das 20h às 5h, até o dia 10 de março. “Queria entender o que levou o Poder Executivo a tomar a atitude, pois já está provado que isso não reduz a contaminação pelo novo coronavírus e só traz prejuízos. Que infectologista defende essas ações?”, indagou.

A parlamentar não vê sentido em penalizar os trabalhadores e empresários com medidas que teriam se mostrado inócuas. “Estou indignada e falo em nome de uma grande parcela da população que não aceita proibições como essa”, frisou. 

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De acordo com Clarissa Tércio, no início da pandemia, uma pesquisa realizada em Nova York apontava que 80% das pessoas contaminadas praticavam isolamento social. Ela acrescentou que a Argentina vem adotando lockdown desde o início da crise sanitária e, mesmo assim, tem tido alto número de infectados. “Além de gerar desemprego, tais ações só resultam no enfraquecimento da economia”, salientou.

A deputada também comentou a iniciativa dos secretários estaduais de Fazenda que, na semana passada, enviaram uma carta aos ministérios da Saúde e da Economia pedindo recursos para a manutenção dos leitos de UTI usados no tratamento de pacientes com Covid-19. Segundo ela, em 2020, quando o Governo Federal enviou verbas para Pernambuco, principalmente no período de campanha eleitoral, houve relaxamento das medidas restritivas.

“É só a União reduzir a verba enviada que o Governo Estadual volta a limitar a circulação. Percebo que os gestores estaduais estão querendo tirar proveito político da pandemia. Nosso Estado tem muito a agradecer à União pelo apoio no combate à Covid-19”, ressaltou Clarissa Tércio.

Por fim, a parlamentar do PSC reclamou que as novas determinações atingem em cheio as atividades religiosas. Ela apontou que o “toque de recolher” vai interferir no funcionamento de igrejas de todas as denominações. “Isso é um desrespeito à liberdade de culto, prevista na Constituição Federal. E falo em nome de todas as religiões, que estão sendo feridas. Espero que essas decisões sejam revistas.”

O assunto foi retomado pelo deputado Isaltino Nascimento (PSB), líder do Governo na Alepe, durante discurso no Grande Expediente. Para o socialista, medida “não foi feita por empirismo, mas baseada na ciência”. “Basta ver a situação dessas regiões, que estão com 95% dos leitos de UTI ocupados”, informou. “É até um desrespeito ouvir isso de alguém que defendeu o uso da cloroquina, que questionou a importância da saúde pública e a gravidade da pandemia.” 

A fala recebeu apoio dos deputados Diogo Moraes (PSB) e Marcantonio Dourado Filho (PP). “Até o aeroporto de Salvador (BA) será fechado. Cada Estado toma sua providência”, disse Moraes. “Parabenizo as ações do governador Paulo Câmara na defesa do nosso povo. É importante evoluir economicamente, mas é mais relevante ainda preservar as vidas dos pernambucanos”, complementou o progressista.

*Da Alepe 

 

A mãe da deputada estadual Priscila Krause, Cléa Borges, morreu de Covid-19 nesta sexta-feira (26) no Recife. Ela estava internada no Hospital Português, na área central da capital, desde 3 de fevereiro. 

 "A força, a liderança, o carisma e a presença forte de D. Cléa serão marcas perenes nos nossos corações", diz comunicado de Priscila Krause no Instagram. "Sempre discreta, mas muito ativa, foi por muitas campanhas a nossa líder nos comitês eleitorais de Priscila: sem ela a nossa história não seria assim", continua o texto.

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Cléa Borges foi primeira-dama do Recife, entre 1979 e 1982, e primeira-dama de Pernambuco, entre 1986 e 1987. As cerimônias de despedida serão fechadas à família.

A deputada federal Tabata Amaral (PDT-SP) voltou a ser atacada nas redes sociais após apoiar a urgência na votação do projeto que confere autonomia ao Banco Central. A proposta foi aprovada na Câmara por 363 votos contra 109, nessa quarta-feira (9). Eleita com destaque às pautas periféricas e educacionais, internautas a acusam de apoiar o mercado financeiro e apontam que seu discurso choca com a atuação no Congresso.

Desalinhada com o próprio partido, Tabata começou a ser criticada quando passou por cima da orientação do PDT e votou a favor da Reforma da Previdência. Desde então, ela é chamada de 'neoliberal' e 'traidora' por eleitores decepcionados nas redes sociais. "Às vezes eu penso que aquela imagem da Tabata Amaral foi um delírio coletivo, porque nem dá [para] reconhecer"; "Tabata Amaral mostrando mais uma vez que é uma cria do Lemann", escreveram no Twitter.

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A deputada publicou um vídeo para defender sua posição e afirma que sem a reformulação, o Banco Central corre o risco de ser capturado pelo setor financeiro. "Não é correto dizer isso porque esse risco já existe hoje. Nos últimos anos, governos tanto de esquerda, quanto de direita indicaram grandes banqueiros para serem presidentes do Banco Central", disse.

Na sua visão, a proposta institui travas para evitar tal 'captura' e amplia a autonomia da entidade para atingir a meta de inflação determinada pelo Governo. A reestruturação reforçaria a estabilidade e a credibilidade para políticas monetárias, sugere. A medida previne “que sejamos vítimas de governos autoritários e populistas de esquerda ou direita”, concluiu a parlamentar.

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Indiciado no Conselho de Ética da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) após ser acusado de importunação sexual pela deputada Isa Penna (PSOL), em sua defesa prévia, o deputado Fernando Cury (Cidadania) negou que apalpou o seio da colega de Casa. A suspeita foi flagrada pela câmera da Alesp durante a votação do orçamento do estado, no dia 16 de dezembro do ano passado.

Além do processo que corre na Alesp, Cury enfrenta denúncias dentro do próprio partido e no Ministério Público de São Paulo. Na defesa apresentada nessa segunda-feira (8), o advogado Roberto Delmanto Jr. sugere que o gesto de assédio foi um 'rápido e superficial abraço' e que o deputado 'jamais teve uma única queixa de desrespeito às mulheres, mas sim elogios".

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No documento de 32 páginas, Delmanto Jr. tentou distanciar o caso dos altos índices de violência contra a mulher no Brasil. "Não estará em julgamento, aqui, o machismo da sociedade brasileira [...] muito menos se pode conceber o deputado Fernando Cury como se ele 'personificasse' ou 'encarnasse' os homens machistas de nosso país, buscando, nele, expiar culpas que não são deles", aponta.

O suspeito ainda verifica que há contradição no discurso de Penna ao anexar parte de uma entrevista da deputada a qual afirma "não ter dito que seu seio foi apalpado". No mesmo material, Isa diz ter sido assediada e que "quem vir o vídeo pode tirar suas próprias conclusões", pontua O Globo.

A defesa ainda pede que três testemunhas de acusação sejam consideradas suspeitas por imparcialidade. São elas: Carlos Gianazzi, Mônica Seixas e Erica Malunguinho, todos do PSOL. Em contraposição, Isa Penna pede a suspeição do deputado Alex Madureira (PSD), que conversava com Cury antes do suposto assédio.

Para tentar provar seu respeito às mulheres, Cury arrolou oito testemunhas femininas. Agora, a presidente do Conselho de Ética da Alesp, Maria Lúcia Amary (PSDB), deve marcar uma reunião para indicar o relator do caso. O indicado terá 15 dias para apresentar o parecer.

Posteriormente, um colegiado composto por nove parlamentares vai decidir se absolve, adverte, suspende ou se o mandato de Cury será cassado. A decisão depende do aceno de pelo menos cinco membros.

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Como quem nada contra a maré, a deputada federal Marília Arraes se movimenta em busca de protagonismo dentro do PT, no entanto quase todas suas jogadas para conquistar visibilidade são contidas pelo partido. A relação frágil ficou ainda mais delicada após a eleição da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, a qual a pernambucana foi chamada de 'traidora' ao lançar candidatura avulsa e sair vitoriosa. Com o destino incerto, o cientista político e professor universitário, Arthur Leandro, analisou os critérios que podem definir uma eventual troca de legenda da parlamentar.

O estudioso lembra que a tradicionalismo do PT valoriza os representantes que construíram carreira dentro da estrutura partidária e Marília é originária do PSB. Integrante da ala jovem dos socialistas, além do desalinho com a antiga sigla, a saída ganhou forma com a frustração de ser preterida pela candidatura do ex-prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB).

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Já no PT, a tensão com as lideranças estaduais se agravou quando foi impedida de ser a concorrente do governador Paulo Câmara (PSB), na disputa pela reeleição no comando do Palácio do Campo das Princesas. A interferência do senador Humberto Costa (PT) seria uma das razões. "O PT tem como uma de suas marcas a orientação partidária. Não é um partido em que os quadros possam se lançar com independência e o partido no estado tem a influência direta do senador Humberto Costa, que tem sido uma figura de choque com Marília", indicou Leandro.

Sustentada por si só, a derrota para João Campos (PSB) na disputa pela Prefeitura do Recife fez com que a parlamentar se aproximasse de figuras locais até então 'opostas' do ponto de vista ideológico. Para o especialista, o apoio do ex-senador Armando Monteiro (ex-PTB) e dos prefeitos de Jaboatão e Caruaru, Anderson Ferreira (PL) e Raquel Lyra (PSDB) mostra certa habilidade política. "Mostra que a capacidade de articulação de Marília extrapola seu local político originário, o que faz muito sentido. Afinal, você não faz aliança com seus correligionários, você faz alianças com lideranças políticas de campos distintos. Então Marilia se mostra versátil", aponta.

Mas qual seria o futuro de Marília com uma possível saída do PT após tantos desconfortos? Para avaliar o destino da congressista, Arthur Leandro destaca sua atuação em pautas ‘identitárias’ e considera que ela seja "um quadro no campo da centro-esquerda, com possibilidade de sucesso, ou de algum protagonismo, no campo da chamada esquerda 'comportamental'". Desse modo, a parceria com o companheiro de chapa, o candidato a vice prefeito João Arnaldo (PSOL), pode ser realinhada.

"Marilia é um quadro político que fala claramente das questões relativas aos direitos das mulheres, a questão racial. Então, isso faz com que ela tenha um diálogo junto com o PSOL, que é um partido identificado com essas pautas e, inclusive apoiou Marília nas eleições de 2020", reforça. Além de projetar maior apoio do PSOL, o cientista lembra que ela pode surgir como aposta de um partido de centro, com uma conotação “mais social democrática”, como o PSDB, que sofre em Pernambuco com a carência de figuras de expressão.

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Acusada de mandar matar o ex-marido, a deputada federal Flordelis (PSD-RJ) estaria com um novo romance em sua festa de aniversário de 60 anos, realizada na sexta (5). O produtor Allan Soares, de 25, posou para fotos junto a pastora e esteve na primeira fila do culto em homenagem, antes de deixar o local acompanhado da deputada.

Natural de Macaé, no Rio de Janeiro, Allan conhece Flordelis há cerca de três anos e até possui muitas fotos com a parlamentar. Em uma delas, ele está ao lado do ex-marido da suposta namorada, o pastor Anderson do Carmo.

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Eles se aproximaram no começo deste ano, segundo amigos apontaram ao jornal Extra. Em suas redes sociais, o produtor musical do segmento gospel a defendeu das acusações envolvendo o homicídio de Anderson. 

Após ser acusada de trair o próprio partido para conquistar a Segunda Secretaria da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, a deputada Marília Arraes (PT) desmentiu o apoio do Centrão e disse que sua candidatura avulsa pretendia evitar que a sigla perdesse o posto na Casa. A vitória 'queimou o filme' da parlamentar, que revela não ter recebido sequer um telefonema do ex-presidente Lula, nem foi visitada por Fernando Haddad, que passou a semana em reuniões com representantes da legenda em Brasília.

A pressão interna fez o novo presidente da Câmara, o deputado Arthur Lira (PP-AL), voltar atrás com seu primeiro ato e incluir o PT na Segunda Secretaria. O partido, que deveria ocupar a Primeira Secretaria, havia sido anulado da Mesa Diretora com a justificativa de atraso no protocolo de candidatura.

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Com o reposicionamento de Lira, a deputada conta que elegeu-se novamente para evitar que o prazo expirasse mais uma vez e o PT ficasse sem registro da candidatura. "Faltavam somente 30 minutos para acabar o prazo de protocolo de candidaturas e o PT não tinha efetuado nenhum registro. Tendo em vista o que havia acontecido no dia anterior, quis evitar que novos eventuais problemas acontecessem", relatou em nota.

Ela aponta que os deputados João Daniel (PT-SE) - o preferido pela presidente Gleisi Hoffmann - e Paulo Guedes (PT-MG) também lançaram inscrições avulsas, no entanto não receberam as mesmas ameaças de punição. Uma eleição interna retirou o apoio a sua candidatura com o resultado de 24 votos para João Daniel, contra 22 para a pernambucana.

Desamparada pela própria legenda, a parlamentar disputou a vaga com os dois colegas e recebeu 172 votos, enquanto Daniel teve 166 e Guedes, 54. No segundo turno, Marília venceu Daniel novamente, com 192 votos diante de 186. Desde então, a deputada é acusada de ter recebido apoio do atual presidente da Câmara e representantes do Centrão.

"Se houvesse tal acordo, vindo de um presidente recém eleito com 302 votos, não precisaríamos fazer muitas contas para saber que eu teria sido eleita sem a necessidade de segundo turno e com uma margem muito mais ampla de votos, afinal estaria “amparada” pela base do Centrão", rebateu Marília.

Ela acusa os críticos de machismo, pois diz ter sido apoiada pela bancada feminina, visto que, "raramente os partidos indicam quadros femininos" e na maioria das vezes que uma mulher ocupou a Mesa Diretora foi por candidatura avulsa. “É muito triste observar que, geralmente, quando uma mulher toma atitudes ousadas, a sociedade opte por achar que sempre tem algum homem por trás”, condenou.

Bem como não garante ter firmado acordo com o Centrão, Marília diz que também não fechou acordo com as principais lideranças do PT. “Nunca existiu nenhuma reunião entre mim, o ex-presidente Lula e o companheiro Fernando Haddad para tratar da minha decisão de disputar a Segunda Secretaria de forma avulsa. Aliás, Fernando Haddad estava em Brasília e se reuniu com diversos parlamentares, mas nenhuma vez comigo. Nenhum dos dois sequer me telefonou”, confessou.

Em mais um atrito com o próprio partido, desta vez Marília Arraes (PT) saiu vitoriosa e, após lançar candidatura independente, vai ocupar a 2ª secretária da Câmara dos Deputados. A autonomia da pernambucana foi criticada pela presidente nacional da sigla, a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), que preferia indicar José Daniel (PT-SE) à Mesa Diretora.

"A atitude da deputada Marília rompe procedimento estatutário do PT e isso terá de ser analisado nas instâncias partidárias", condenou Hoffmann em entrevista à Folha de S. Paulo, nessa quarta-feira (3). Em apoio à candidatura de Baleia Rossi (MDB-SP) ao comando da Câmara, após a vitória expressiva do deputado Arthur Lira (PP-AL), a presidente condenou o apoio do bloco de Bolsonaro à Marília.

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A disputa pela Mesa Diretora ocorreu nessa quarta-feira (3) e elegeu três pernambucanos. Além de Marília, a 2ª vice-presidência será assumida por André de Paula (PSD) e a 1ª secretaria por Luciano Bivar (PSL).

"A gente ter [na Mesa Diretora] visões diversas, de diversas regiões, de diversos pontos de vista é muito importante para a democracia. Na democracia o que a gente quer são opiniões diferentes que depois convirjam para o mesmo ideal, que é melhorar o Brasil", disse a deputada pernambucana à TV Câmara.

Após a conquista avulsa, parte dos deputados do PT consideraram que ela 'queimou o filme' e culparam a gestão da Casa por ter posto seu nome em cima, na cédula de votação.

A deputada federal Marília Arraes (PT) usou as redes sociais, na manhã desta segunda-feira (25), para denunciar a impunidade dos responsáveis pelo rompimento da barragem de Brumadinho, em Minas Gerais. Hoje completa dois anos do acidente que, de acordo com a contagem oficial, soterrou 270 pessoas.

Entretanto, as famílias estimam que a avalanche de rejeitos de minério da barragem da mina Córrego do Feijão, da Vale, matou 272 pessoas, pois duas vítimas estavam grávidas. Até agora, 11 pessoas seguem desaparecidas e o memorial em homenagem aos mortos foi largado. Até a pedra fundamental colocada como símbolo do memorial foi roubada.

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“Hoje completam dois anos do crime da Vale em Brumadinho! Vem com a gente denunciar a impunidade da Vale e se solidarizar com a luta dos atingidos e atingidas! #Brumadinho2Anos”, publicou a ex-candidata à Prefeitura do Recife.

Os danos socioambientais são imensuráveis e a mineradora ainda briga judicialmente para recalcular o valor da indenização total, fixado em R$ 54 bilhões pelo Ministério Público de Minas Gerais. A empresa tem até a próxima sexta (29) para apresentar a última contraproposta.

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A deputada estadual Teresa Leitão (PT) saudou a posição do seu partido de entregar os cargos que ocupava no governo de Pernambuco. A decisão foi anunciada nesta quinta-feira (14), após um manifesto assinado por 300 militantes filiados ao partido ter sido publicado esta semana. O PT liderava a secretaria de Desenvolvimento Agrário com Dilson Peixoto.

Na nota, a parlamentar frisou que a “maneira vil” como a disputa pela Prefeitura do Recife, que teve como principais adversários Marília Arraes (PT) e João Campos (PSB), se deu, tornou a permanência do PT na gestão estadual “insuportável e constrangedora”.

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Teresa ainda saudou “a orientação para um reposicionamento da bancada do PT na Assembleia Legislativa”. Contudo, ela reforça que a sigla pretende “continuar construindo boas relações políticas em Pernambuco”.

 NOTA DA DEPUTADA TERESA LEITÃO

De maneira pública quero saudar a posição da Comissão Executiva Estadual do PT de Pernambuco no que diz respeito a entrega dos cargos comissionados que o partido ocupa no governo estadual.

As relações administrativas nos espaços públicos devem refletir sempre um entendimento político. Embora a ocupação desses espaços tenha se dado como decorrência das eleições de 2018, a permanência em um governo cujo partido hegemônico usou as eleições de 2020 para propagar e acirrar o antipetismo de maneira vil e acintosa se tornou insuportável e constrangedora.

Saúdo também a orientação para um reposicionamento da bancada do PT na Assembleia Legislativa, onde continuaremos a defender os interesses do povo pernambucano sem amarras governamentais.

Apesar de ter me posicionado publicamente favorável às decisões hoje assumidas pela instância estadual, tão logo se encerrou o ciclo eleitoral, aquelas eram posições individuais e de grupo. Agora são posições reforçadas pela devida instância partidária, a serem respeitadas e encaminhadas pelos filiados e filiadas do PT.

Vamos continuar construindo boas relações políticas em Pernambuco e fortalecendo o PT em nosso Estado.

Recife,14 de janeiro de 2021

Teresa Leitão

Deputada Estadual - PT/PE

 

 

 

 

Um vídeo gravado durante uma sessão extraordinária realizada na noite da última quarta-feira (16), na Assembleia Legislativa de São Paulo, flagra o deputado estadual Fernando Cury (Cidadania) passando a mão nos seios da também deputada estadual Isa Penna (Psol).

Todo o ato aconteceu enquanto a parlamentar estava conversando com o presidente da casa, apoiada na mesa diretora. Ao sentir o contato do deputado, Isa o empurra e os dois começam uma discussão, que não dá para ouvir.

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Nesta quinta-feira (17), em discurso no plenário, a deputada Isa Penna afirmou que vai registrar um boletim de ocorrência contra Fernando e abrir uma representação contra ele no Conselho de Ética da Assembléia Legislativa do estadual. 

"Eu estou pedindo pelo direito de ficar de pé e falar com o presidente da Assembleia Legislativa e não ser assediada. O que dá o direito de alguém encostar numa parte íntima do meu corpo? Meu peito é íntimo", afirmou a deputada.

Também na tribuna da casa, Fernando Cury se defendeu dizendo estar muito constrangido e triste pelo fato ocorrido e relatado pela deputada. 

"Não houve, de forma alguma, da minha parte, a tentativa de assédio, importunação sexual ou qualquer outra coisa ou qualquer outro nome semelhante a esse. Eu nunca fiz isso na minha vida toda. E quero dizer, de forma veemente, principalmente para as colegas deputadas que estão aqui, eu nunca fiz isso. Mas se a deputada Isa Penna se sentiu ofendida com o abraço que eu lhe dei, eu peço, de início, desculpa por isso. Desculpa se eu a constrangi", disse o deputado.

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