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A deputada estadual de Santa Catarina Ana Caroline Campagnolo (PSL), forte pilar do bolsonarismo no país, destinou R$ 249,8 mil em emenda parlamentar para uma entidade cujo presidente é um amigo e advogado dela. Federação Catarinense de Hipismo, presidida pelo advogado Gastão da Rosa Filho, que a defendeu em processos “sem cobrar”, segundo declaração da parlamentar. A informação foi divulgada pelo Metrópoles. 

No vídeo abaixo, é possível assistir Campagnolo esclarecendo o seu processo de investimento enquanto deputada, onde diz que só “entrega” emenda a amigos e pessoas com ideais parecidos com os seus. O momento é de uma entrevista ao programa Pânico, da Jovem Pan, onde a legisladora também fala do investimento em hipismo. Confira: 

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De acordo com a reportagem, o montante foi repassado em dezembro do ano passado para a FHC. Gastão, que é um advogado famoso em Santa Catarina, ficou nacionalmente conhecido em 2020 após humilhar a blogueira Mari Ferrer durante uma audiência virtual, onde eram apuradas as acusações de estupro de vulnerável contra o empresário André Aranha e o clube Cafe de La Musique. 

O amigo de Campagnolo já defendeu a deputada estadual em uma ação que moveu no Superior Tribunal de Justiça (STJ) sobre a ex-orientadora de mestrado dela, a historiadora e professora Marlene de Fáveri, que acusa a parlamentar de crime contra a honra devido a uma postagem envolvendo a Escola Sem Partido e a chamada “ideologia de gênero”. Campagnolo é evangélica, conservadora e idealizadora de um clube “antifeminista” com mais de 70 mil seguidores no Instagram. 

 

No Recife para a filiação de Túlio Gadêlha à Rede Sustentatilidade, nesse fim de semana, Heloísa Helena e o senador Randolfe Rodrigues comentaram sobre suas candidaturas nas eleições 2022. A ex-senadora deve concorrer à Câmara Federal com Marina Silva e o parlamentar ao Governo do Amapá.

Ventilado como possível representante da Rede à Presidência após se destacar na CPI da Covid, em entrevista ao LeiaJá, Randolfe salientou que deve abrir mão da candidatura majoritária para apoiar uma candidatura unificada de oposição ao presidente Jair Bolsonaro (PL).

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"Mais importante que qualquer candidatura presidencial é juntarmos as formas democráticas para derrotamos o Bolsonaro, que representa o fascismo em nosso país", disse.

O senador traçou que a prioridade para 2022 é viabilizar a Rede na Câmara, por isso, a ex-senadora Heloísa Helena e Marina Silva devem entrar na disputa como deputadas.

"Seria lamentável que o país com a maior floresta tropical do planeta não tivesse um partido ambientalista. Nosso sentido é fazer uma ampla bancada verde. É por isso que Heloísa deve ser candidata como deputada federal e acho que Marina tem que contribuir com isso também", sinalizou Randolfe.

Marina participou do evento de forma remota, mas Heloísa confirmou a estretégia com nomes mais populares para ampliar o quadro da Rede no Congresso. "Todos nós temos que disponibilizar os nomes para juntar votos para a Rede. Então, eu defendo que Marina seja candidata, que eu seja candidata", assegurou.

Ela ainda indicou que o senador Randolfe deve se lançar ao Governo do Amapá. "Só devemos ter duas candidaturas ao Governo, que é Randolfe no Amapá e Audifax Barcelos no Espírito Santo".

A Rede só possui uma deputada federal, Joênia Wapichana (RR), e agora com Túlio, almeja eleger mais nove deputados no próximo ano.

"Qualquer analista político que nos olhar dirá que é uma tarefa impossível e eu sempre respondo que nossa vida sempre foi desafiar o impossível. Então todos nós vamos ser candidatos", avaliou Heloísa.

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 O Grupo de Trabalho (GT) Prevenção e Combate à Violência Política de Gênero do Ministério Público Eleitoral sugeriu que o órgão apure as providências judiciais cabíveis contra o apresentador Ratinho. Na última quarta-feira (15), durante seu programa na rádio Massa FM, de São Paulo, ele afirmou que a deputada federal Natália Bonavides (PT/RN) fosse morta por meio de uma "metralhadora". Nesta quinta (16), o ofício foi enviado à sede do MP no Distrito Federal.

O documento argumenta que as declarações de Ratinho podem configurar crime previsto no artigo 326-B do Código Eleitoral, que tipifica como crime eleitoral as práticas de assediar, constranger, humilhar, perseguir ou ameaçar, por qualquer meio, candidata a cargo eletivo ou detentora de mandato. A pena para as condutas descritas pode variar de um a quatro anos de prisão.

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“Para o grupo de trabalho, caso fique constatado, no curso da investigação, que houve uso de violência psicológica, também poderá estar caracterizado o crime previsto no artigo 359-P do Código Penal. Esta lei estabelece pena de reclusão de 3 a 6 anos, mais aplicação de multa, para quem usar de violência física, sexual ou psicológica, para dificultar ou impedir o exercício de direitos políticos a qualquer pessoa em razão de seu gênero”, explica nota oficial do Ministério Público.

As agressões foram proferidas por Ratinho enquanto ele criticava um projeto de lei apresentado por Bonavides para alterar o artigo do Código Civil que prevê a utilização dos termos "marido e mulher" na celebração de um casamento. O objetivo da atualização seria o de evitar o constrangimento para pessoas LGBTQIA+.

“Natália, você não tem o que fazer, não? Você não tem o que fazer, minha filha? Vá lavar roupa do teu marido, a cueca dele, porque isso é uma imbecilidade querer mudar esse tipo de coisa. Tinha que eliminar esses loucos. Não dá para pegar uma metralhadora, não?”, afirmou Ratinho.

Após o apresentador Carlos Massa, o Ratinho, incitar a 'eliminação' da deputada federal Natália Bonavides (PT-RN) com uma metralhadora, nesta quinta-feira (16), a correligionária Marília Arraes (PT-PE) prestou solidariedade à colega e afirmou em seu Twitter que "ratos assim precisam voltar pro esgoto de onde vieram".

Contrário ao Projeto de Lei (PL) de Bonavides sobre a retirada do 'vos declaro marido e mulher' ao fim dos casamentos para evitar constrangimento à comunidade LGBTQIA+, em seu programa de rádio nessa quarta (15), Ratinho afirmou que a deputada deveria ir lavar as cuecas do marido e que "tinha que eliminar esses loucos", antes de perguntar se podia pegar uma metralhadora.

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Em um movimento de repúdio ao comunicador, Marília Arraes criticou a violência, a misoginia e a falta de civilidade empregada em sua fala e garantiu que a Câmara vai reagir às declarações que ameaçam a segurança de Bonavides. 

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Mulheres se unem contra o apresentador

Representantes do Congresso e da esfera Executiva prestaram apoio à deputada. A parlamentar Sâmia Bomfim (PSOL-SP) chamou Ratinho de "asqueroso" e lembrou que o "discurso criminoso" foi reproduzido em um aparelho de concessão pública. "Não toleraresmo a violência política de gênero", publicou. Seguiremos ocupando espaços na política para desespero daqueles que se acham no direito de dizer o lugar onde devemos estar. Iludidos!

Jandira Feghali (PCdoB-RJ) destacou que um feminicídio ocorre no Brasil a cada 6h30 e que o apresentador precisa ser responsabilizado por ameaça e incitação ao ódio e ao homicídio.

A única governadora do país, Fátima Bezerra (PT-RN), definiu a fala de Ratinho como "inconcebível" e que sequer deve existir. "Seguiremos ocupando espaços na política para desespero daqueles que se acham no direito de dizer o lugar onde devemos estar. Iludidos", apontou.

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Requisitada ao Governo de Pernambuco pelo público recifense que prestigiou o lançamento do livro do ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, neste domingo (5), a delegada Patrícia (Podemos) frustrou o clamor dos seus admiradores e afirmou ao LeiaJá que vai se candidatar como deputada em 2022. 

Aplaudida ao ser citada por Moro por seus esforços contra crimes de colarinho branco em Pernambuco, a pré-candidata retribuiu a gentileza e classificou o ex-juiz da Lava Jato como "a pessoa com maior propriedade para falar sobre combate à corrupção no país".  

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Ovacionada de pé aos gritos de “minha governadora”, Patrícia confirmou ao LeiaJá: "para 2022, [sou] candidatíssima". 

Porém, destacou que vai aproveitar a experiência positiva da estreia eleitoral em 2019 para apresentar uma campanha focada na carreira Legislativa.

Ainda sem cravar sua intenção de concorrer ao Congresso ou à Câmara Estadual, ela espera uma posição do Podemos, que ainda analisa as circunstâncias com maior chance para a delegada.

Uma das novidades do cenário pernambucano, Patrícia se lançou na disputa à Prefeitura do Recife com discurso anticorrupção. Apesar do bom desempenho, ela não foi ao segundo turno, mas conseguiu arrancar votos de adversários com maior bagagem eleitoral.

A deputada da Nova Zelândia, Julie Anne Genter, decidiu ir pedalando para o hospital após entrar em trabalho de parto neste domingo (28). Uma hora depois, ela deu à luz a uma menina.

Ela contou em suas redes sociais que chegou no hospital 10 minutos depois que resolveu procurar ajuda médica. "Eu não estava planejando pedalar durante o trabalho de parto, mas acabou acontecendo", escreveu Julie. 

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A parlamentar agradeceu pelo atendimento recebido. "Senti-me abençoada por ter tido um excelente cuidado e apoio de uma grande equipe, o que proporcionou um parto muito rápido e, felizmente, descomplicado".

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Depois de disputar à Presidência nas três últimas eleições (2010, 2014 e 2018), a ex-ministra Marina Silva (Rede) irá disputar uma vaga ao Legislativo como Senadora ou deputada nas eleições de 2022.

Dirigentes da Rede Sustentabilidade, partido criado por Marina, disseram ao Metrópoles que a decisão foi tomada por vontade da própria ex-ministra, que depois de receber apenas 1% dos votos em 2018, não deseja disputar a quarta o Palácio do Planalto pela quarta vez seguida.

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No entanto, a Rede quer que Marina Silva seja uma espécie de "puxadora de votos", para ajudar o partido a vencer a cláusula de barreira. Atualmente, a sigla só conta com a deputada federal Joenia Wapichana e os senadores Randolfe Rodrigues e Fabiano Contarato.

A deputada estadual Andréia de Jesus (PSOL), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) relatou, nas redes sociais, ter recebido ameaças de morte. Por meio de uma carta aberta, a deputada falou sobre o caso.

“Carta aberta. “seu fim será como o de Marielle Franco” Não é com alegria que escrevo essa nota aos amigos, militantes e a todos que estão de alguma maneira conectados comigo! Não é fácil abrir meu celular e me deparar com ameaças contra minha vida”, iniciou a parlamentar.

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De acordo com o texto, as ameaças começaram no dia 31 de outubro por meio de comentários nas redes sociais. Na ocasião, a deputada se posicionou sobre a ação policial que resultou na morte de 26 pessoas em Varginha.

“Minha equipe e eu fomos acionados por mais de 20 veículos de imprensa, por mães sem dinheiro para sepultar seus filhos, por uma rede de ativistas cobrando zelo pela memória de um jovem, querido por sua comunidade e que foi morto também na mesma operação (...) Tudo sobre o episódio ocorrido em Varginha, onde 26 pessoas morreram após uma ação policial”, relembrou.

E complementou: “Como é de praxe em situações similares, a Comissão acolheu a denúncia e eu tornei público o ocorrido. Em seguida, todas as minhas redes sociais foram invadidas por extremistas distorcendo a minha fala, com comentários de ódio e desrespeito. E por fim ameaças contra a minha vida”.

No relato, Andréia de Jesus afirma que foi feito um boletim de ocorrência e foi solicitado escolta policial. Além disso, segundo a psolista, nesta quinta-feira (4), a Polícia Civil seria acionada “na delegacia de crimes virtuais para encaminhamento dos discursos violentos, das ameaças a minha integridade física e contra a minha vida”, escreveu. Confira a publicação:

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A deputada federal Tabata Amaral (PSB) assinou uma coluna na Folha de S.Paulo, na última sexta-feira (24), na qual comenta o compartilhamento feito pelo ator José de Abreu de um tuíte com ameaça de agressão física à parlamentar. No texto, Amaral também apresenta outros ataques de cunho misógino que ela já recebeu nas redes sociais.

"E não, esses ataques não vieram apenas de milicianos bolsonaristas. Vieram também de militantes de esquerda, filósofos, jornalistas, atores de novela, parlamentares e ministros", escreve a deputada.

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"Todas as mulheres que ousaram se posicionar politicamente já sofreram alguma forma de violência política de gênero. Simone Tebet, Dilma Rousseff, Joice Hasselmann, Manuela D’Avilla, Marina Silva e Talíria Petrone. Marielle Franco", ela acrescenta.

No último sábado (18), o ator José de Abreu compartilhou um tuíte em que um internauta dizia contra Tabata Amaral "Se eu encontro na rua, soco até ser preso". Neste sábado (25), o ator criticou a deputada após ela publicar a coluna. "Você colocar meu nome na chamada do artigo por causa de um RT é de uma desonestidade intelectual imensa. Fala mais de você do que de mim", escreveu.

Tabata Amaral entrou com uma ação na Justiça para que o ator explique a motivação por trás do compartilhamento do tuíte. 

A Grécia anunciou nesta quarta-feira (22) que recebe temporariamente seis deputadas afegãs e suas famílias antes que possam seguir de maneira permanente para os Estados Unidos, depois que fugiram de seu país devido à chegada do Talibã ao poder.

"Seis deputadas afegãs chegaram a Atenas há algumas horas, acompanhadas por suas famílias", afirma um comunicado do ministério grego das Relações Exteriores, que não divulgou os nomes das parlamentares.

"Elas serão recebidas na Grécia por um período curto até a conclusão dos trâmites para sua mudança para os Estados Unidos", completou o ministério.

As seis deputadas conseguiram sair do Afeganistão graças ao apoio da ONG Zaka Khan, que tem sede em Nova York.

A deputada federal Carla Zambelli (PSL) foi intimada pela Polícia Federal a depor no inquérito que investiga a organização de atos antidemocráticos e ataques a instituições. Ela deverá ser ouvida no próximo domingo (5).

A determinação foi do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Zambelli comentou a intimação em carta e vídeo.

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"Mesmo sem ter acesso aos autos, em respeito à Polícia Federal e à Constituição, me farei presente. É certo que para mim o mar ficará agitado após essa oitiva, mas nada impedirá que mantenha minhas convicções e acredite naquilo que sempre defendi", ela escreveu.

A PF prendeu na mesma investigação o blogueiro bolsonarista Wellington Macedo. A instituição também busca cumprir o mandado de prisão contra o caminhoneiro Marcos Antônio Pereira Gomes, o Zé Trovão, que está foragido. O caminhoneiro declarou que só vai se entregar em 7 de setembro.

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A Polícia Civil do Distrito Federal concluiu nesta sexta-feira (13) que a deputada federal Joice Hasselmann (PSL) sofreu uma queda em possível decorrência de efeitos dos remédios para dormir. Assim, os investigadores descartam que a deputada tenha sofrido agressão.

A parlamentar relatou ter sido vítima de um atentado após acordar com dois dentes quebrados, ferimentos no corpo e marcas de sangue no apartamento onde mora em 18 de julho. Ela dizia não se lembrar do que havia ocorrido. 

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Ela teve cinco fraturas na face e uma na coluna. A Polícia Legislativa chegou a fazer uma perícia nas câmeras de segurança e informou que não havia ocorrido invasão no imóvel.

Segundo a Polícia Civil, não há elementos que apontem a prática de violência doméstica, atentado ou agressão por parte de terceiros. Ao longo da investigação, o marido de Hasselmann, o médico Daniel França, passou por exame de corpo de delito, para verificar se ele poderia ser o autor das lesões, já que também estava no apartamento.

Em nota, a defesa técnica de Hasselmann declarou que o episódio serviu para discutir a segurança nas residências oficiais. "A defesa reitera a confiança no trabalho técnico da Polícia sendo certo que a Deputada sempre se colocou à disposição para contribuir para o descobrimento da verdade. Ressalta que, de qualquer maneira, o episódio serviu para discutir a segurança nas residências oficiais. A defesa elogia o profissionalismo tanto da polícia legislativa quanto da Polícia Civil", diz a defesa.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco (Sintepe) divulgou uma nota, na noite desta quarta-feira (11), criticando o projeto de lei, de autoria da deputada estadual Clarissa Tércio, que exige exame toxicológico para professores do Estado. A parlamentar argumenta que "não é admissível que os profissionais do ensino possam ser, eles mesmos, dependentes de drogas ilícitas”. “Para um aluno, que vê no professor um modelo de pessoa, encontrá-lo sob efeito de entorpecentes seria um trauma, ou até um estímulo para este comportamento danoso”, acrescentou.

O Sintepe, por sua vez, classificou o projeto de lei como preconceituoso. Em seu posicionamento, a entidade sindical ainda diz que a deputada ataca professoras e professores, “além de toda a comunidade escolar de Pernambuco”. “A sua justificativa é mais um ataque violento à educação pública com o objetivo explícito de destruí-la e abrir caminhos para a privatização e a implementação do homeschooling (ensino em casa)”, destaca o sindicato em nota. Confira, a seguir, o posicionamento na íntegra:

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O ano de 2022 se aproxima e a busca por polêmica e votos fez a deputada de extrema-direita Clarissa Tércio (PSC) novamente atacar professores e professoras, além de toda a comunidade escolar de Pernambuco.

Um Projeto de Lei de sua autoria, publicado hoje (11) no Diário Oficial, novamente traz a tona preconceitos, violência e mentiras sobre a classe dos/as profissionais da educação – que trabalharam sem parar na pandemia, seja em casa nas aulas remotas, seja nas escolas colocando suas vidas em risco.

A deputada, no referido projeto, sugere a obrigatoriedade de um exame toxicológico anual para educadores das redes públicas de ensino, inclusive com possibilidade de punição. Em sua justificativa, faz comparações esdrúxulas e tenta realizar paralelo com outras profissões, nas quais são realizados exames desse tipo dadas as especificidades de suas atuações, como policiais e bombeiros. A sua justificativa é mais um ataque violento à educação pública com o objetivo explícito de destruí-la e abrir caminhos para a privatização e a implementação do homeschooling (ensino em casa).

Ao invés de incentivar um debate sério e conectado com o que de mais recente vem sendo falado nos estudos das áreas sociais e de saúde, por exemplo na perspectiva da “redução de danos”, a deputada parte de concepções preconceituosas sobre os profissionais do magistério e violenta, a um só tempo, direitos fundamentais como o princípio da isonomia, princípio da boa-fé, o direito à intimidade, direito à vida privada. O Estado de Pernambuco e a Secretaria de Educação já dispõem de aparato normativo para fiscalização da higidez da atuação dos profissionais da educação, sendo o projeto de lei extremamente desarrazoado e desproporcional, inclusive do ponto de vista fiscal. Do ponto de vista ético, a imposição de obrigação do exame toxicológico sem o consentimento explicito do indivíduo rompe com a autonomia individual, criando uma condição de constrangimento pessoal e desumano.

A fixação da deputada em atacar professores e professoras é desmedida, mas não é a primeira vez que isso acontece. Ainda em maio, invadiu, sem portar máscara de proteção contra a Covid-19, a escola estadual Professor Nelson Chaves, em Camaragibe, para promover ódio aos professores e atacar a liberdade de cátedra. Ali o Sintepe já havia se posicionado, fato que gerou a instauração de um Inquérito Civil pelo Ministério Público de Pernambuco para investigar a ação da deputada. Agora, em mais um projeto de lei preconceituoso, privatista, desnecessário e desproporcional, com objetivo de promoção pessoal, a deputada promove desinformação e fere a dignidade dos professores e professoras e suas famílias. O Sintepe externa toda sua indignação e procurará o Poder Legislativo Estadual para expor argumentos contrários e denunciar os verdadeiros interesses da deputada bolsonarista.

Confira, a seguir, a justificativa da proposta de lei publicada na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe):

O País passa por uma grave crise de Saúde Pública, no que se refere ao uso abusivo de drogas ilícitas, que leva na maioria das vezes à destruição de vínculos familiares, perda de empregos, violência e até a morte. Quando afeta crianças e adolescentes, os efeitos são ainda mais trágicos, comprometendo também o ensino e o futuro deles.

Em sendo assim, aos professores que são tidos como exemplos e exercem um importante papel de impacto e influência, são peças chaves na prevenção da dependência das drogas, por terem contato prolongado com os alunos, avaliando seu desempenho e comportamento diariamente. Considerando esse fato, não é admissível que os profissionais do ensino possam ser, eles mesmos, dependentes de drogas ilícitas. Para um aluno, que vê no professor um modelo de pessoa, encontrá-lo sob efeito de entorpecentes seria um trauma, ou até um  estímulo para este comportamento danoso.

É comum que que algumas categorias profissionais precisem realizar periodicamente exame toxicológico, porquanto suas atividades seriam incompatíveis com o uso de drogas ilícitas. É o caso, por exemplo, dos motoristas profissionais, que não podem exercer suas funções se usam produtos psicotrópicos.

Entendemos que os professores, pelo menos da rede pública, deveriam passar pelo mesmo controle. A Educação é a base para todo o futuro de um país, o que justifica o cuidado com a equipe e com os alunos. Defendemos que os educadores devem ser valorizados, mas também devem ter um comportamento compatível com a relevância de sua função.

Ressalte-se que essa proposta não prevê a demissão imediata do profissional que tiver resultado positivo, mas prevê como uma falta grave, sujeitando a penas disciplinares, tudo com foco da não reintereção e que seja propiciado ao servidor o devido tratamento, para a cessação deste hábito ou vício que tanto pode fazer mal para a saúde do usuário quanto para o processo educacional.

Portanto, pedimos o apoio dos nobres colegas parlamentares para a aprovação deste Projeto de Lei, que pode beneficiar nossos educadores e nossos alunos, deixando a droga fora do ambiente escolar.

Após o voto impresso ser rejeitada pelo plenário da Câmara, a autora da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 135/19, a deputada Bia Kicis (PSL-DF), afirmou que não vai desistir da modificação no sistema eleitoral. Na manhã desta quarta-feira (11), ela publicou um vídeo nas redes sociais sugerindo outras vias pela aprovação.

Mesmo com o placar favorável de 299 contra 218 parlamentares, a proposta defendida pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não foi aprovada, pois precisava de apoio mínimo de 308 votos. Mesmo com a derrota, a deputada governista garantiu que “a guerra não acabou”.

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"Nós não vamos desistir e ainda existe a possibilidade do Senado, tá gente? Tem uma PEC que já foi aprovada na Câmara dos Deputados, houve um destaque dessa parte do voto impresso que ficou arquivado lá esse tempo todo. Até o Eduardo Cunha levantou essa bola e a gente descobriu que esse destaque tá parado lá”, disse no vídeo publicado em seus perfis.

Relator aliado

Para pressionar por um novo debate sobre a pauta, Kicis garantiu que já acionou o senador bolsonarista e líder do Democratas no Senado, Marcos Rogério (DEM-RO), que seria o relator da proposta na Casa. "Eu já conversei com ele, então ainda existe a possibilidade de, pelo Senado, a gente conseguir o voto impresso", ressaltou.

Ela ainda indicou que poder haver uma ruptura dos trâmites legislativos, caso necessário. "[...] e tem mais, a gente pode conseguir por meio de Lei também. Eu quis fazer PEC porque o Supremo derrubou várias leis", indicou.

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A posição da deputada Tabata Amaral (PDT-SP), que votou a favor do Projeto de Lei (PL) 591/21 do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) parar iniciar o processo de privatização da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), virou polêmica nas redes sociais. Nessa quinta-feira (5), ela publicou um vídeo para explicar sua posição.

Com 286 votos a favor, 173 contra e duas abstenções, o PL sobre a venda dos Correios passou na Câmara e vai seguir ao plenário do Senado antes de ser sancionada. As bancadas do PT, PSOL, PCdoB e Rede foram contra a proposta relacionada a atuação do setor privado na distribuição de cartas, telegramas, cartões postais e emissão de selos.

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Ataques virtuais à parlamentar

Nas redes sociais, Tabata voltou a ser chamada de 'oportunista' e 'traidora' por apoiar a desestatização da empresa, defendida pelo Governo. "Será que foi em Harvard que a Tabata Amaral aprendeu a odiar pobre?"; "Mente que nem sente! Vergonha de uma politiqueirazinha como você! Vejo meu dinheiro indo pro ralo ao pagar seu salário e inúmeros benefícios! Traidora do povo! Fecha essa matraca podre!", comentaram alguns internautas.

Após repercutir negativamente, a parlamentar destacou que "nem toda concessão é ruim, e nem toda privatização é boa", mas que, "no caso dos Correios, esse serviço deixou de ser essencial a nossa Segurança Nacional e que, portanto, a iniciativa privada pode contribuir melhorando a qualidade do serviço e trazendo novos investimentos".

Demissão dos profissionais

Sobre a demissão em massa de profissionais dos Correios, ela apontou que o texto-base indica que "nenhum funcionário dos Correios poderá ser demitido no primeiro um ano e meio. Além de limitar o fechamento de agência em regiões remotas" e lembrou que o advento tecnológico vai fazer com que o envio postal seja menos presente.

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A parlamentar ainda citou duas emendas que apresentou para o relatório final da proposta. Uma possibilita que os atuais funcionários dos Correios possam ser sócios das empresas que vão administrar os envios, com recebimento de 2% das ações, e a outra sugere o fim das isenções tributárias ao serviço para identificar o aumento na arrecadação Federal.

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) não acatou recurso apresentado pela defesa da deputada federal Carla Zambelli (PSL) e ela deverá indenizar os músicos Tom Zé e José Miguel Wisnik. Ela usou sem autorização a música 'Xiquexique', composta pelos dois artistas, em um vídeo de apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

A deputada foi condenada a pagar R$ 65 mil em indenizações, sendo R$ 20 mil por danos morais para cada autor da música e R$ 25 mil por danos materiais às empresas Irará Edições Musicais Ltda e Corpo Ltda, detentoras dos direitos.

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A canção foi veiculada por 33 segundos em um vídeo divulgado nas redes sociais de Zambelli em julho de 2020. A peça destacava a atuação de Bolsonaro no Nordeste.

No recurso, a defesa da parlamentar argumentou que o vídeo não tinha interesse político, afirmando que "apenas quis enaltecer a região nordeste com a música típica e demonstrar a relação do atual presidente com a região". Segundo a defesa, o vídeo teve finalidade privada e Zambelli estaria sendo crucificada.

O desembargador Miguel Brandi, relator do processo no tribunal, destacou que não havia nada de informativo no vídeo. "É uma sucessão de imagens de outdoors e de aglomerações, bem como de trechos de alguns discursos. Houve produção e edição profissional do vídeo."

Brandi ressalta que há menção à compra de cloroquina em um dos outdoors que aparece no vídeo. "A comunidade científica nunca considerou esse remédio eficaz contra o coronavírus que causa a COVID-19, o que também afasta a alegação de que o vídeo foi informativo e o que contribuiu para o desconforto dos coautores ao se verem associados a uma política pública evidente e sabidamente equivocada", escreveu. Ele destaca ainda que "alegar que o vídeo tinha finalidade privada é um absurdo." A deputada ainda pode apresentar novo recurso.

A Confederação Israelita do Brasil (Conib) disse lamentar a recepção dada pelo presidente Jair Bolsonaro a representante do partido alemão Alternativa para a Alemanha (AfD), nesta manhã (26) em Brasília. Pelo Instagram, Bolsonaro aparece em foto sorrindo e abraçado com a deputada Beatrix von Storch e o marido no Palácio do Planalto. O encontro não estava previsto na agenda oficial.

Segundo a Conib, trata-se de partido extremista, xenófobo, cujos líderes minimizam as atrocidades nazistas e o Holocausto. "O Brasil é um país diverso, pluralista, que tem tradição de acolhimento a imigrantes. A Conib defende e busca representar a tolerância, a diversidade e a pluralidade que definem a nossa comunidade, valores estranhos a esse partido xenófobo e extremista", completa o texto.

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Na Alemanha, Beatrix - neta de Lutz Graf Schwer, ministro das Finanças de Hitler - é investigada pelo serviço de inteligência, acusada de propagar ideias neonazistas, xenofóbicas e extremistas. Na foto publicada nas redes sociais, a deputada escreveu: "Gostaria de agradecer ao presidente brasileiro a amistosa recepção e estou impressionada com sua clara compreensão dos problemas da Europa e dos desafios políticos de nosso tempo". De passagem pelo Brasil, Beatrix também se reuniu com outros deputados bolsonaristas como Bia Kicis (PSL-DF) e Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).

Depois de prestar depoimento nesta sexta-feira (22), para a Polícia Legislativa de Brasília, a deputada federal Joice Hasselmann (PSL) afirmou que tem uma arma de fogo e que falta pouco para conseguir a liberação de posse e porte. Joice fraturou algumas partes do corpo após um acidente, ainda sem lembrança, na quinta-feira (22).

Hoje, na polícia, ela revelou que não descarta nenhuma hipótese do que pode ter acontecido com ela, desde uma "teoria da conspiração", até um mal súbito - mas não recorda o que realmente aconteceu. Por conta disso, a parlamentar confirmou que a partir de agora irá dormir com dois seguranças em seu apartamento funcional em Brasília e que está reforçando o seu acompanhamento policial.

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Além disso, ela aponta que comprou uma arma há pouco tempo e que já fez todos os testes necessários. "Fui aprovada em todos eles. Não é novidade que eu atiro - não no Brasil - mas fora. Agora eu vou fazer o último teste que falta, que só não fiz por conta da pandemia. Preciso só que meu tímpano fique melhor para ter primeiro a posse e depois o porte", salienta. 

Joice assevera que recebe ameaças quase diariamente nas suas redes sociais. A deputada garante que o chefe da Polícia Legislativa contou que descobriram um dos ameaçadores.

"Era um doente fanático do governo. A preocupação é que ele tinha armas e isso foi encaminhado para a polícia. Todas as ameaças estão sendo investigadas, desde aquelas que parecem mais inofensiva", detalha.

A deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) afirmou, em entrevista à colunista Bela Megale nesta quinta-feira (22), do 'O Globo', que foi vítima de um atentado. O caso, segundo a parlamentar, aconteceu na noite do último sábado (17), em seu apartamento funcional, localizado em Brasília.

Na entrevista, a deputada diz que estava assistindo a um episódio de uma série. Depois, contou que só lembra de ter acordado em meio a uma poça de sangue no piso, com o rosto machuado com cinco fraturas, além de uma na costela. Joice relata, também, que teve um dente quebrado e o queixo cortado.

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Antes de suspeitar de um atentado, a deputada acreditou que sofreu um desmaio, no enquanto, ao identificar as fratuitas, mudou de ideia. A colunista informa que viu os exames apresentados por Joice, comprovando as lesões. "É improvável que eu tenha conseguido cair de jeitos diferentes para lesionar tantas partes do meu corpo. Um dos médicos que me atendeu perguntou se eu levei chutes. Mas não posso acusar sem provas. Não me lembro de nada", disse à colunista.

A deputada relata que foi socorrida pelo seu marido, o neurocirurgião Daniel França. Segundo a reportagem, ele dormia em outro quarto do apartamento, por apresentar problemas com ronco. Daniel, de acordo com Joice, fez curativos e a deu remédios.

A parlamentar afirma também que na terça-feira (20) passou por exames no Hospital Sírio-Libanês, em Brasília. No mesmo dia, ela conta que relatou o caso ao presidente da Câmara, Arthur Lira.

A deputada disse que mantém contato com a Polícia Legislativa para que as investigações sejam realizadas. Até o momento, ela não citou suspeitos. Nesta noite, em postagem no Instagram, ela escreveu, ao exibir uma imagem do rosto machucado: "Não se assustem pois o pior já passou.Estou bem e medicada".

O comediante Thomas Santana se encontrou com a deputada federal Flordelis e foi alvo de duras críticas nas redes sociais. Thomas publicou foto no Twitter e fez alguns stories no Instagram fazendo gesto de coração em conjunto com a pastora, que é acusada de assassinar o marido.

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Nos stories, eles cantaram juntos louvores de autoria de Flordelis, que chegou também a elogiar Thomas: “olha só, o que Thomas faz é brincar, é brincadeira, ainda que seja com a tristeza dos outros, é para fazer os outros rirem”.

O encontro não foi muito aceito pelo público de Thomas, que o criticou bastante, veja alguns dos comentários:

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