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Preta Gil participou de uma conversa com Thais Fersoza no YouTube! A cantora, que está agora com os cabelos pink, abriu o jogo sobre padrões de beleza e disse que, de todos os preconceitos que já sofreu na vida, o pior deles, para ela, foi a gordofobia. Primeiro, ela começa dizendo que sempre teve muita autoestima - mas que quando começou a sua carreira, isso mudou:

- Eu sempre fui guerreando, recebendo no peito. Óbvio que eu tive os meus momentos de vulnerabilidade, tive meus momentos de fraqueza. Em algum momento da minha vida por exemplo eu não lidei bem com a opressão em relação ao meu corpo. A gordofobia foi algo que me assustou muito em um primeiro momento, tanto é que eu tentei ser magra durante muito tempo.

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Ela, que sempre rebate críticas, continua e lembra que fez lipoaspiração e até mesmo tomou remédios para emagrecer:

- Eu sou negra, sou uma mulher, sempre me considerei, me reconheci como mulher negra. Eu sou bissexual e isso para mim é de uma naturalidade absurda. Ser quem eu sou é de uma naturalidade absurda, mas o meu corpo nunca tinha sido algo que eu pensasse ou que eu tivesse um relacionamento esquisito. Eu sempre tive um relacionamento também muito livre com o meu corpo. E ali naquele primeiro momento, quando eu me lancei como cantora, e veio essa enxurrada de preconceito, eu fiquei muito assustada. Eu falei: ué, mas por que as pessoas estão me julgando pelo meu corpo, pela minha forma física? Por que está sendo uma questão, o meu corpo? Por que não estão falando do meu disco, da minha voz? Aquilo me assustou demais.

A filha de Gilberto Gil ainda disse que precisou de muita terapia para lidar com tudo:

- E aí eu fui comprando uns grilos. E aí sem perceber, levando para o meu inconsciente todos esses preconceitos... e uma hora, quando eu me vi, eu estava fazendo lipoaspiração, tomando remédio para emagrecer, querendo ficar magra. E aí na terapia, depois de muito tempo, a gente entendeu que essa minha busca pela magreza e querer me encaixar nos padrões, que as pessoas queriam que eu me encaixasse, era muito mais eu dizendo: parem de falar de mim, ok, vou ficar do jeito que vocês querem, do que eu realmente querendo ser magra. Aí foi uma fase da minha vida que eu realmente tive que intensificaras minhas terapias, de autoconhecimento, para não pirar, porque eu estava desconectada do que eu queria fazer para mim.

Na maior parte do tempo, Paola Carosella é a rainha da internet, sempre muito elogiada por suas atitudes e posicionamentos. Mas nem por isso ela está imune à críticas. Foi então que esta semana, a chef causou um burburinho por ter postado no Twitter um comentário que foi considerado gordofóbico.

Ao compartilhar uma postagem de um internauta que comentava o impacto positivo no meio ambiente dos alimentos feitos de proteínas vegetais, ao invés de carne animal, Paola alfinetou:

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Já tentou agroecologia? Comida de verdade? Feita por pessoas? Agricultura local? Comida que respeita a cultura? Comida que respeita biomas? Que respeita pessoas? Que não produz miséria? Aquela saudável, que não nos deixa obesos, hipertensos...

Mesmo havendo uma relação comprovada por diversas pesquisas científicas entre a obesidade e alimentos ultraprocessados, os seguidores não gostaram nada do comentário da apresentadora e partiram para as críticas.

Não entendo porque não parar ali, em comida que não produz miséria. Quem fala sobre alimentação saudável precisa ter o cuidado redobrado de não reforçar estereótipos, como o de que pessoas gordas existem em tais corpos porque não comem comida saudável, escreveu uma internauta.

Paola rebateu alguns posicionamentos, mas percebeu a repercussão do caso e se adiantou:

Aparentemente eu fui cancelada.

Foi só neste sábado, dia 25, que ela percebeu que se expressou mal e postou uma retratação:

Eu deveria ter usado a palavra doentes no lugar de obesos - aquela que nos deixa doentes, isso foi o que muita gente quis me dizer e eu não entendi. Me desculpem.

Agora, vamos ver se a internet vai perdoar e ela vai continuar sendo amada.

O Bonita de Corpo, coletivo de enfrentamento à gordofobia, sobe à passarela, neste sábado (14), dentro da programação do evento Arte Transforma, na Torre Malakoff. Será o primeiro desfile promovido pelo grupo com o intuito de ressignificar os corpos que protagonizam o mundo da moda. 

Idealizado pela fotógrafa Aline Sales, o Bonita de Corpo tem como objetivo questionar e ressignificar os padrões de beleza estabelecidos na sociedade. Formado pelo designer de Moda Julio César, pela jornalista e performer Thaisa Espindola, a publicitária Larissa Santos, a estudante de Pedagogia Thalita Ramos,  além de Aline, o coletivo tem construído estratégias e ações para debater a gordofobia no estado de Pernambuco. 

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No desfile deste sábado (14), o grupo leva para a passarela corpos que habitualmente não se vêem no meio 'fashion'. A ação se propõe a abrir espaço para a reflexão a respeito dos padrões de beleza, além de trazer à luz a falta de diversidade existente no campo da moda. 

Serviço

Desfile do Bonita de Corpo no Arte Transforma

Sábado (14) - 16h

Torre Malakoff (Praça do Arsenal - Bairro do Recife)

2 kgs de alimento 

 

A atitude de uma criança, identificada apenas como Mateus, vem repercutindo na internet. Tudo porque o garoto estava tentando defender o seu amigo que sofria com as atitudes racistas de seus colegas durante uma festa. Por meio do WhatsApp a criança escreve para o pai: "Você sabe que o Rafa é o meu melhor amigo da escola, né. Aí o Gabriel e os outros meninos tão fazendo bullying com o Rafa. Estão chamando ele de preto e gordo", explica Mateus.

Por conta disso, ele pede para que o seu pai vá buscá-lo. A criança diz ainda que falou sobre as atitudes racistas dos outros meninos com o pai de uma das crianças e para o "homem que está vestido de Minecraft", mas eles deram risada. 

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"Agora a gente tá aqui sozinho. Pai, quando o senhor vim (sic), pega o Rafa também pra gente não deixar meu amigo sozinho", pede Mateus. O seu pai responde a mensagem dizendo que estava chegando. "Chego em 10 minutos e fica tranquilo que vamos levar o Rafinha sim", disse. Essa atitude de empatia do garoto para com o seu melhor amigo fez com que várias páginas do Facebook reverberasse o que aconteceu. 

Confira a conversa

 

A empresa Home Angels, que trabalha oferecendo serviços de cuidadoras, está sendo acusada de racismo por exigir profissionais que não sejam pretas. Além da cor clara, para trabalhar nas vagas de folguistas que estavam sendo oferecidas, a candidata não podia ser gorda. O caso está sendo denunciado pela cuidadora de idosos Eliangela Carlos Lopes, de 41 anos, após receber as mensagens da oferta de emprego.

Eliangela procurou a Polícia Militar para registrar um boletim de ocorrência no início deste mês. O caso aconteceu em Belo Horizonte, Minas Gerais. Por meio do WhatsApp, a Home Angel pediu a empresa Leveza do Afeto, responsável pelo treinamento de cuidadoras, 10 folguistas para trabalhar como plantonistas.

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"Pagamos R$ 100 por plantão, com Vale Transporte incluso. Únicas exigências: não podem ser negras, gordas e precisam de pelo menos 3 meses de experiência", enviou a Home Angels. Fernanda Spadinger, responsável pela Leveza do Afeto, foi quem repassou a mensagem por meio de uma linha de transmissão do WhatsApp. Ao G1, a coordenadora disse que a sua intenção "foi empregar". 

Eliangela, responsável pela denuncia, disse ao site que se revoltou ao ler o texto e que, mesmo não precisando da vaga, ficou estarrecida. "Eu sou negra, de cabelo 'ruim', moradora de Ribeirão das Neves e estou com 41 anos. Que chance eu teria?", perguntou a denunciante.

A cuidadora disse que ainda há muito o que fazer porque, segundo ela, para dar andamento no processo judicial vai ter que ir ao cartório para fazer uma escritura que custa em torno de R$ 250. "Imagine as pessoas que estão desempregadas? É por isso que as coisas não vão para frente", indaga Eliangela se referindo aos custos para prosseguir com as denuncias. 

Em nota enviada ao G1, a Home Angels disse que repudia veementemente o fato ocorrido e que é uma empresa com valores sociais e humanos. "Tomamos providências imediatas para a apuração dos fatos mencionados com a unidade franqueada, a qual o colaborador está vinculado, com o intuito de que após apurado e ouvidos os envolvidos, sejam aplicadas as medidas cabíveis em relação às obrigações do contrato de franquia", pontua a empresa acusada.

O movimento 'Vai Ter Gorda' reuniu nesse domingo (18), em Salvador, mulheres que sofrem gordofobia. O protesto realizado no bairro da Ribeira chamou a atenção de quem pensava por perto e de quem acompanhava a ação pela internet. No Twitter, Danilo Gentili repercutiu com ironia sobre o assunto.

O apresentador do "The Noite" publicou a seguinte mensagem: "Eu acho muito bom esse ato porque agora saberemos de uma vez por todas se o Elevador Lacerda é realmente seguro". A postagem no microblog dividiu opiniões dos seguidores de Gentili. "Protesto mais inútil. Estou com excesso de peso, esbanjando saúde e não tenho fobia alguma, e estou muito feliz. Isso é coisa de gente muito desocupada", comentou um dos internautas.

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"Se você tentar usar o Elevador Lacerda sozinho, certamente ele não resistirá ao peso da sua consciência", criticou uma pessoa. "Que comentário imbecil", detonou mais uma.

Confira:

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Para combater a gordofobia e a discriminação, mulheres se reuniram nesse domingo (18), no bairro da Ribeira, em Salvador. A ação foi promovida pelo movimento 'Vai ter Gorda', que desde 2016 incentiva a valorização e o respeito à pessoa gorda, além de lutar por mais acessibilidade ao mercado de trabalho. 

Com faixas pedindo respeito e sorriso no rosto para combater o preconceito, as mulheres realizaram um ensaio com trajes de banho e depois um piquenique, seguido de uma roda de debate para discutir assuntos que envolvem a temática. "Nós vamos para a rua para lutar contra a gordofobia. Nosso ato hoje tem mulheres de outros estados. Elas vêm fortalecer a luta. Vem mostrar que em outros estados também acontece a gordofobia. Estamos nos unindo para fortalecer a luta", explicou a organizadora Adriana Santos ao G1.

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Nas redes sociais, o 'Vai ter Gorda' afirma que “busca elevar a autoestima das pessoas gordas, mais acessibilidade, respeito e melhores condições de vida e saúde”. Esta já é a 7ª edição do ato, que promete novas datas.

Racismo e gordofobia serão os temas de um bate-papo no auditório do Museu da Abolição, nesta sexta (2), às 18h. Integrando a programação da mostra Entremoveres, do levante nacional Trovoa, o debate Efeitos do Racismo e Gordofobia com convidadas como a psicoterapeuta  representante da Comissão de Direitos Humanos do Conselho Federal de Psicologia Jesus Moura .

Dentre os assuntos que serão abordados, estão saúde mental, auto-ódio, espaço de protagonismo dos corpos das mulheres gordas e emoções reprimidas. Para falar sobre os temas, estarão na mesa a publicitária e influenciadora Larissa Santos, a modelo plus size Thalinda, além da representante da Comissão de Direitos Humanos do Conselho Federal de Psicologia, Jesus Moura.

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Na mediação, a fotógrafa e artista visual Aline Sales, idealizadora do projeto Bonita de Corpo. Em seu trabalho, Aline perpassa pelo campo da narrativa visual acerca da pressão estética, social e econômica buscando provocativas a partir de suas próprias vivências quanto mulher negra periférica e não inserida nos padrões socialmente estabelecidos. 

Serviço

Debate: Efeitos do Racismo e Gordofobia

Sexta (2) - 18h

Museu da Abolição (Rua Benfica, 1150 - Madalena)

Gratuito

 

Nesta sexta-feira (28), Preta Gil - mais uma vez - usou as redes sociais para encorajar diversas pessoas que sofrem gordofobia. De passagem por Miami, nos Estados Unidos, a cantora desabafou sobre a aceitação do corpo. "A vida é um sopro e eu vou ficar aqui me escondendo? Você realmente acha que eu devo me esconder, ter vergonha de quem sou? Sou livre, vencedora, batalhadora. Eu quero mais é ser feliz", escreveu.

"Meu corpo é consequência das minhas vivências e escolhas, e posso te afirmar que vivi muitas coisas lindas e outras não tão lindas, mas que me fizeram ser quem sou, uma mulher às vésperas de completar 45 anos e extremamente realizada e grata a vida! [...] Sim, tenho que falar sobre isso muitas vezes. Sim, é chato? Para mim não, mas para você que é gordofóbico e preconceituoso talvez seja", completou a voz do hit "Excesso de Gostosura", compartilhando o texto com uma foto de topless.

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Na imagem publicada, Preta Gil foi bastante 'paparicada' pelos atores Bruno Gagliasso, Carolina Ferraz, Letícia Spiller, Alice Wegmann, Cleo, além das cantoras Claudia Leitte, Teresa Cristina e Simaria Mendes. 

Confira:

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A Segunda Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região (TRT-RN) manteve a decisão da 5ª Vara do Trabalho de Natal, que condenou o Itaú Unibanco S.A a indenizar funcionária vítima de gordofobia no ambiente de trabalho. Os desembargadores aumentaram o valor de R$ 45 mil para R$ 60 mil.

A funcionária alegou ter sido levada ao adoecimento psicológico pela perseguição dos superiores com situações de constrangimento e humilhações, ao ser chamada de vaca em razão de estar acima do peso, sendo constantemente atingida em sua autoestima.

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Comprovado o assédio, o banco foi condenado pela 5ª Vara do Trabalho de Natal a pagar R$ 45 mil de dano moral à trabalhadora. Insatisfeito, o banco recorreu da decisão ao TRT-RN pedindo a nulidade da sentença.

A relatora do recurso, desembargadora Maria do Perpétuo Socorro Wanderley de Castro, considerou a prova testemunhal incluída no processo para esclarecimento do caso.

De acordo com uma das testemunhas, um superintendente do Itaú falou que a trabalhadora não tinha perfil compatível para trabalhar numa agência Personalitté, em que os correntistas são clientes com alta renda, já que pelo seu sobrepeso, "não combinava com a beleza e o ambiente da agência".

Em outro depoimento, uma testemunha revelou ter presenciado, por várias vezes, o gerente geral da agência xingando a trabalhadora, apontando o dedo e a chamando de vaca de presépio.

Não bastasse isso, a testemunha relatou ter escutado o gerente perguntar, por algumas vezes para a trabalhadora, se ela estava grávida e se quando subia as escadas suas pernas tremiam devido ao excesso de peso.

Na época, recordou a testemunha, notou que a trabalhadora permanecia de cabeça baixa, chorando.

Para a relatora do processo, os depoimentos mostraram que o aspecto físico da trabalhadora era motivo de comentários e objeto de críticas diretas e indiretas, de seu supervisor e de seus gerentes.

Para a desembargadora, trata-se de manifestação conhecida como gordofobia que, em razão de determinado padrão de beleza atual estabelecido na sociedade resvala para a desvalorização e hostilização de pessoas gordas, situação que é mais intensificada quando se trata de mulheres".

Perpétuo Wanderley reconheceu que ficou comprovado um quadro de discriminação que desaguou em assédio moral. Ela manteve a decisão de primeira instância e majorou o valor da reparação, de 45 mil para R$ 60 mil.

Os desembargadores da Segunda Turma acompanharam o voto da relatora, por unanimidade.

Fonte: Ascom - TRT/21ª Região 

 Conhecida do público jovem pelo canal no Youtube ‘5 minutos’, Kéfera, que agora é atriz global e atua na novela das 18h, ‘Espelho da Vida’, da Rede Globo, foi duramente criticada após anunciar a criação de um livro com temática feminista em seu Instagram, neste domingo (10).

Ao lado da youtuber Alexandra Gurgel, autora do livro ‘Pare de se odiar: Porque amar o próprio corpo é um ato revolucionário’, Kéfera e Alexandra foram duramente hostilizadas pelos seguidores da atriz, que não gostaram da foto publicada e minimizaram a luta feminista. No clique, as artistas aparecem de biquíni e Alexandra exibe os pelos existentes na parte de baixo do biquini.

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“Que bosta de foto simplesmente ridículo a falta de noção da a pessoas é o fim o que tem a ver a liberdade das mulheres com fotos tão ridículas”; “Feminismo é a degradação moral e estética da mulher”; “A calcinha da outra é pra tampa a banha ou a pepeka? Pf”, escreveram.

Por sua vez, Kéfera rebateu grande parte dos comentários sem educação, além de bloquear vários internautas da sua rede social. O livro, com estreia prevista para agosto de 2019, será lançado na bienal do Rio de Janeiro.

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No último sábado (1º), a atriz Carolina Dieckmann foi uma das convidadas do programa "Altas Horas". Em conversa com o apresentador Serginho Groisman, Carolina relembrou a época da cerimônia de casamento com Tiago Worcman, mas polemizou com uma declaração. A intérprete de Afrodite em "O Sétimo Guardião" contou que estava "obesa" por ter subido ao altar grávida do segundo filho.

"No meu segundo casamento, eu estava uma obesa, porque eu estava com seis meses de gravidez, tinha engordado 20 quilos. E aí, enfim, aquele vestido de noiva... Uma pessoa branca, gorda, de branco, piorou tudo", disse a loira. Explicando que não tinha se sentido confortável com o seu peso, Carol completou: "Eu vivo falando: 'Thiago, você precisa me dar a chance de ser uma noiva gata, por favor, magra'".

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Ao término do programa da Globo, internautas 'detonaram' a fala de Carolina Dieckmann. "Que comentário infeliz sobre estar obesa porque estava grávida. Gordofóbica. Lamentável!", comentou uma seguidora no perfil oficial da atriz no Instagram. "Quer dizer que uma noiva gorda não é gata? Ficou chato isso aí", criticou outra pessoa.

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A Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) confirmou a condenação da Sodexo do Brasil Comercial S.A. a pagar indenização a uma cozinheira que sofreu assédio moral praticado por sua chefe no Paraná. Segundo o TST, o tipo de constrangimento praticado pode ser classificado como gordofobia. Devido à repetição do assédio e por considerar o caso gravíssimo, a Turma decidiu que o valor arbitrado por danos morais deveria ser ampliado de R$ 15 mil para R$ 30 mil.

Na petição que deu início à ação, a cozinheira relatou que também trabalhava como açougueira e prestava serviços gerais de limpeza. Ela contou que era constantemente alvo de insultos, pressão psicológica e perseguição praticados pela sua superiora hierárquica, uma nutricionista, por estar acima do peso e pelas limitações geradas em decorrência de doenças que sofria.

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A cozinheira era chamada, aos gritos, na frente de outros empregados, de "gorda", "burra", "incompetente" e "irresponsável". A mulher disse ainda que, após se submeter a cirurgia bariátrica, passou a sofrer de depressão e teve que ficar afastada por cerca de três anos.

Na Justiça de primeiro grau, a empresa foi condenada a pagar R$ 15 mil de indenização, valor mantido pelo Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (PR). O TRT considerou abusiva a conduta da nutricionista, mas entendeu que a quantia era condizente com o dano provocado.

No recurso, a cozinheira sustentou que, apesar de reconhecer o assédio, o TRT não elevou o valor da indenização, sendo R$ 15 mil um valor "extremamente módico e irrisório" para a empresa envolvida. Para a relatora do recurso, ministra Kátia Magalhães Arruda, o valor arbitrado não observou o princípio da proporcionalidade. “Além da gravidade dos infortúnios e da extensão dos danos, importa ponderar a culpa da empresa, que, ao contrário do que diz o TRT, não foi mediana, mas gravíssima”, afirmou.

A ministra também avalia que a conduta da nutricionista poderia, em tese, ser enquadrada na hipótese de discriminação. Por unanimidade, a Turma deu provimento ao recurso e fixou o valor de R$ 30 mil para a reparação.

O Grupo Rouge, que se reuniu em 2017 após 12 anos trabalhando separadas em projetos individuais, lançou o clipe oficial da música “Dona da Minha Vida” na noite da última quinta-feira (30). 

Com uma letra que aborda o empoderamento feminino diante de uma relação abusiva que teve fim, as imagens do clipe também mostram críticas à violência física contra a mulher, à gordofobia e à transfobia. 

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O clipe foi dirigido por João Monteiro e Fernando Moraes, com co-autoria das cantoras do grupo, Aline Wirley, Fantine Thó, Karin Hils, Li Martins e Lu Andrade. Além das artistas, há a participação de muitas pessoas, especialmente mulheres, que dão um tom feminista ao clipe. A música também já está disponível em outras plataformas digitais como o Spotify, Deezer e Apple Music. 

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--> Rouge: produtora não reserva o local informado no ingresso

Uma nova série da Netflix lançada nesta sexta-feira (10), "Insatiable" (insaciável), considerada por alguns homofóbica e depreciativa em relação às pessoas gordas e transgênero, recebeu uma enxurrada de críticas, enquanto seus criadores e atores defendem o que afirmam ser uma comédia mordaz que busca estimular o debate.

A série apresenta Patty, uma adolescente obesa que é vítima de bullying e que após um acidente fica magérrima. Desde então, Patty só pensa em se vingar de todos que zombaram dela, principalmente participando em concursos de beleza.

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Os críticos denunciam uma apologia à magreza, e asseguram que a série perpetua "não só a toxicidade da cultura das dietas mas também a objetificação do corpo feminino", segundo uma petição no mês passado para que seu lançamento fosse impedido.

Os comentários negativos, que começaram assim que apareceu o aviso publicitário da série, cresceram após sua disponibilização no serviço de streaming.

Nesta sexta-feira, a petição que pede o cancelamento da série contava com mais de 229.000 assinaturas.

Os críticos denunciam também a forma como "Insatiable" apresenta a homossexualidade, rindo-se do desejo reprimido de Nonnie por Patty, sua melhor amiga.

Mais tarde, uma jovem que divulga por acidente uma foto sua em que aparece nua explica que temia a princípio que as pessoas a considerassem "uma piranha" mas "agora pensam que sou lésbica". "É muito pior", diz.

Em outra cena, Patty e uma mulher transgênero comparam os gordos com os trans, e dizem que ambos desejam mudar de corpo.

"No mínimo, provocará discussões", estimou em entrevista ao canal E! a atriz Alyssa Milano, que participa da série. "Tenho consciência de que não é uma série para todo mundo, mas estamos realmente orgulhosos do que fizemos".

A vice-presidente de conteúdos originais da Netflix, Cindy Holland, explicou que a série "foi concebida como uma sátira".

"A série é uma lição que mostra até que ponto pode ser destrutivo acreditar que a aparência é mais importante" que a personalidade, escreveu Lauren Gussis, a criadora de "Insatiable", que explicou que se inspirou em sua própria história.

"Por favor, deem uma chance a esta série", pediu.

A praia de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, recebeu, na manhã deste domingo (18), um grupo de mulheres para ato contra a gordofobia. Intitulada #VaiTerGorda em Pernambuco, a manifestação teve como objetivo debater o preconceito, a aceitação e o empoderamento. A concentração se deu em frente à Padaria Boa Viagem e contou com atividades como aulão de ritmos e coffee break.

Esta foi a segunda edição do ato realizado por Manu Neves com apoio do projeto Mundo Plus em Movimento."A nossa ideia é acabar com esse tabu da sociedade, imposto por padrão. A gente é bonita do jeito que a gente é", disse Manu. Ela relembrou o sucesso do evento anterior, que resultou em mulheres mais confiantes e empoderadas: "Muitas nem vinham à praia porque o preconceito é muito grande. A gente quer ter o direito de vir à praia, botar um biquini legal e nao atrair olhares críticos. A gente é gorda e a gente se ama".

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A coordenadora do Mundo Plus em Movimento, Karla Resende, explicou que o ato não faz apologia à gordura, como muitos podem pensar: "A gente quer quebrar esse tabu de que todo gordo é doente e todo magro é saudável". Ela também falou sobre os resultados do trabalho desenvolvido em função de elevar a auto estima dessas mulheres: "Escutamos muitos depoimentos legais, de epssaos que estavam depressivas e que, depois de participarem, estão felizes e bem". A coordenadora reforçou que o movimento é um ato de resistência às imposições da sociedade em relação à estética feminina. 

Misses

Entre as participantes, desfilavam pela areia da praia algumas misses. Elas carregavam, além das faixas, o discurso de empoderamento e de amor próprio. Elaine Cristina, a Miss Olinda Plus Size 2017, contou que o título elevou sua autoestima e tem feito ela ajudar outras mulheres: "Nosso maior objetivo é estimular outras meninas", disse.Gisele Luz, a Miss Pernambuco Plus Size 2017, chegou ao concurso nacional e saiu de lá como segunda princesa, consagrada entre as três mulheres plus size mais bonitas do país.

"É um sonho. Não é porque a pessoa é gorda que não pode ser bonita. Estamos aqui apra provar isso." Babi Luz, prima de Gisele, foi a primeira MIss Pernambuco nesta categoria, em 2015. Ela reforça a questão da saúde física e garante que estar saudável independe do peso na balança: "Não é porque somos gordas que não nos alimentamos bem. Este movimento aqui é uma apologia à aceitação. A gente só quer se sentir livre para fazer o que quiser com o nosso corpo".

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No próximo domingo (18), a Praia de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, receberá um ato contra a gordofobia. Esta será a segunda edição do evento #VaiTerGorda em Pernambuco.

As participantes se concentrarão na altura da Padaria Boa Viagem para debaterem preconceito, aceitação e empoderamento. Durante o ato estão previstas atividades físicas e coffee break.

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Segundo Karla Resende, líder do grupo Mundo Plus em Movimento, mulheres de diversos ramos, como modelos e artistas, particaparão do evento. "Vamos carregar uma faixa e também vamos entregar panfletos para as pessoas. Não fazemos apologia à gordura, mas a gente quer que as pessoas entendam que nem todo gordo é doente e nem todo magro é saudável", diz Karla.

O ato faz parte do Workshop Plus Size PE, que ocorrerá no auditório da Faculdade Joaquim Nabuco, das 9h às 17h, no próximo sábado (17). Para entrar no workshop, é preciso doar um kit de higiene pessoal mais R$ 5, que serão doados à Associação Lar do Amor. Ao longo do dia haverá palestras, danças, sorteios de brindes e bazar. 

Nesta semana, a hashtag “Gordofobia Não é Piada” esteve entre os assuntos mais comentados do Twitter por conta de um comentário de Danilo Gentilli envolvendo a blogueira Alexandra Gurgel, vlogueira que trata justamente do assunto. No entanto, quem repercutiu em meio aos comentários foi Pabllo Vittar, por conta de supostas postagens feita por ela em 2013 e que foram trazidas à tona por seguidores do apresentador.

O tweet não está mais na conta da cantora, e alguns internautas afirmam que ela o apagou, mas, segundo o print que circula nas redes, a cantora teria escrito: “Segunda-feira: dia nacional das gordas postarem foto de alface e começarem dieta que nunca vai pra frente. Isso é Brasil”. Em outro post, de 2012, ela dizia ainda ter medo de ficar com o peso da cantora Alcione. “Vontade de comer nutella com kinder ovo é satanás querendo me deixar com o corpo da Alcione”, comentou.

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Em resposta as acusações de gordofobia, e fazendo referência também aos recentes boatos já desmentidos de que teria captado R$ 5 milhões através da Lei Rouanet, Pabllo Vittar fez um desabafo: "Não sei se vocês já repararam, mas toda vez que eu começo algum projeto, seja qual for, começa uma onda de tweets falsos com meu nome junto com várias historias fantasiosas", disse a drag queen, relatando que sofre com intolerância contra ela.

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A universitária pernambucana Daniela Martins, 21, vem sendo alvo de uma enxurrada de ofensas racistas, godofóbicas e machistas após publicar nas redes sociais uma foto enaltecendo o seu corpo. Os ataques virtuais tiveram início no fim de dezembro de 2016, quando ela decidiu rebater um comentário preconceituoso em sua publicação. Atualmente, a postagem com a fotografia de Daniela já conta com mais de 64 mil curtidas no Facebook e mais de 16 mil compartilhamentos.

Em entrevista ao Portal LeiaJá, a universitária explicou que um usuário da rede social e membro de um grupo virutal chamado "Vai Chorar Mesmo" começou a publicar xingamentos e ameaças em sua foto. "Ele ficava me agredindo falando do meu corpo, do meu cabelo e da minha cor. Quando eu comecei a perceber as ofensas, outras meninas vieram me ajudar e me defenderam", disse. 

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Ela explica que o problema tomou uma proporção maior quando recebeu ajuda de outras internautas e conseguiu excluir do Facebook o grupo virtual à frente das ofensas. "Eu pedi aos meus amigos para denunciar a página, mas os xingamentos e ameaças se multiplicaram depois disso", lamentou. Daniela diz ter ficado muito assustada com a situação porque o grupo dizia saber onde ela estudava e os horários de saída da faculdade.

"Eles diziam que iam me bater porque eu era gorda, negra e feminista".  Além das ofensas, a estudante recebeu uma série de denúncias por parte dos agressores e sua conta no Facebook foi bloqueada por um dia. 

Decidida a lutar e combater as ofensas que vêm recebendo, a estudante foi prestar queixa na Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos. Ao chegar lá, mais uma surpresa desagradável. Ela foi informada de que não poderia realizar o boletim de ocorrência sem ter todas as provas impressas em mãos. "Eu expliquei ao delegado que eram mais de 10 mil comentários e eu não teria dinheiro para imprimir tudo isso", informou Daniela. 

Mesmo com a justificativa de que eram muitas provas para realizar a impressão, a estudante não conseguiu prestar queixa sobre o caso. "O delegado chegou a dizer que o processo era demorado e tinham queixas de 2015 ainda estavam arquivadas", contou. Procurado pela reportagem do Portal LeiaJá, o delegado de Repressão aos Crimes Cibernéticos, Derivaldo Falcão, confirmou a informação do impedimento da jovem de realizar o boletim de ocorrência sem as provas. 

"Todas as infrações têm que ser entregues a políca impressas porque a gente analisa o link da página de onde vieram as ofensas. É preciso que na impressão a gente consiga identificar a URL do perfil de quem está ameaçando ou importunando a vítima", disse Falcão. O delegado alertou ainda que o "print" não deve ser feito de um celular, mas sim de um computador. Com todas as imagens em mãos, a Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos entra em contato com a equipe do Facebook e solicita a identificação do dono da página.

Sem saber como continuar o procedimento de formalização da denúncia, Daniela conta que recebeu a ajuda de uma advogada e deve ir à sede do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) na tarde desta quarta-feira (4). 

"Vou continuar me amando e ajudando as pessoas a se aceitarem"

Apesar do medo e de todo transtorno causado pelas ofensas recebidas, Daniela garante que isso não vai fazer ela parar de postar fotos do seu corpo nas redes sociais. "Eu me amo e sempre vou me amar do jeito que sou. Tenho recebido tanto apoio de pessoas desconhecidas e isso me fortalece ainda mais". 

Em novembro de 2016, o Portal LeiaJá publicou a reportagem 'Gordas e felizes, mulheres protagonizam o amor ao corpo'. Na publicação, foi abordada a ideia de um corpo gordo não ser sinônimo de tristeza, já que mulheres têm se tornado protagonistas em romper preconceitos e transformam a pressão social em incentivo para a autoaceitação.

Daniela foi uma das entrevistadas e já se definia como "Gorda e feliz". Atuante na causa contra a gordofobia, a estudante luta diariamente pra ser aceita pelo que é. "As pessoas sempre repetem a mesma coisa. Me mandam fazer uma dieta poque dizem que tenho um rosto lindo, mas um corpo feio. Eu sempre questiono, feio pra quem? Porque eu me sinto bem assim, pra mim ele é lindo e isso basta", contou. 

Denuncie

A Polícia Federal tem um canal online criado para receber denúncias de internautas para quatro tipos de crimes cibernéticos: pornografia infantil, crimes de ódio e genocídio, tráfico de pessoas. Os interessados em denunciar casos desse tipo devem acessar o site oficial e preencher um pequeno formulário, com o link da página onde está sendo cometido o crime e um comentário, explicando a denúncial.

Uma outra forma de realizar a denúncia é através do site SaferNet Brasil. Há dez anos, a organização civil sem fins lucrativos também recebe denúncias de crimes cibernéticos e as encaminha para órgãos públicos competentes da área, como o próprio Ministério Público Federal. O internauta deve acessar o site do órgão e escolher a denúncia baseada no crime: pornografia infantil, racismo, apologia e incitação a crimes contra a vida, xenofobia, neo nazismo, maus tratos contra animais, intolerância religiosa, homofobia e tráfico de pessoas.

Preta Gil sofreu uma onda de ataques online nessa segunda-feira (25). Usuários do Facebook fizeram ofensas a cantora que incluíram racismo, sexismo, gordofobia, entre outras. “Desde muito nova convivi com o preconceito de quem não aceitava ver filho de negro em uma escola particular, de quem não consegue aceitar que uma pessoa pode se chamar Preta”, lamentou em um post dedicado ao assunto.

A cantora, no entanto, garantiu que iria exigir justiça pelos crimes contra ela e que estava cansada de impunidade. “Ontem fui atacada com diversas mensagens de ódio em minha pagina no Facebook; uns atacaram minha cor, meu trabalho, meu corpo, outros tentando fazer piadas de péssimo gosto apenas para tentar me diminuir ou magoar, eles assinaram todos os posts com uma # agiram em bando, são organizados e cruéis. Saibam, esse tipo de ataque só me fortalece, eu conheço o meu valor !!!”, disse a artista. Leia abaixo o desabafo na integra:

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“Me chamo Preta Maria Gadelha Gil Moreira de Godoy, tenho 42 anos, sou casada, mãe de um homem de 21 anos e avó de uma boneca de 8 meses, sou filha da mistura. Nasci em um país miscigenado, tenho em mim o sangue indígena dos meus tataravós, sangue negro do meu pai, sangue branco da minha mãe e um coração repleto de amor e orgulho pelas minhas origens.

Desde muito nova convivi com o preconceito de quem não aceitava ver filho de negro em uma escola particular, de quem não consegue aceitar que uma pessoa pode se chamar Preta.

Além do nome, sempre convivi com o fato de ser diferente aos olhos da maioria; de ser a filha do cantor, de não ter corpo de modelo de passarela, de meu cabelo ser liso, (sim acreditem tem gente que acha que eu aliso meu cabelo e com isso dizem que não aceito minha negritude) de mostrar meu corpo no meu cd, de casar com alguém mais novo e por aí vai….

Ontem fui atacada com diversas mensagens de ódio em minha pagina no Facebook; uns atacaram minha cor, meu trabalho, meu corpo, outros tentando fazer piadas de péssimo gosto apenas para tentar me diminuir ou magoar, eles assinaram todos os posts com uma # agiram em bando, são organizados e cruéis. SAIBAM esse tipo de ataque só me fortalece, eu conheço o meu VALOR !!!

São "pessoas" que usam imagens de cachorro, mordaças, mascaras, personagens em quadrinhos, vilões, monstros de filme,crianças, fotos nitidamente forjadas para que o dono do perfil não seja reconhecido.

São covardes, são pessoas vis, não sei quem são. Será que eu deveria não dar atenção ou querer me preocupar com isso? NÃO! Vou me defender em meu nome e de quem mais se sentiu ultrajado com essa verdadeira doença social. Essa epidemia de desamor e ódio que se alastra e atinge a todos.

Estou cansada dessa impunidade, dessa onda de ódio, de gente que escreve o que quer para atacar a quem está quieto. Quero justiça!

Não posso deixar de acreditar na vida, no valor do ser humano, na paz e em nossa raça humana que é uma só. Ilude-se quem acha que existem diferentes raças. Somos todos um só, queiram ou não queiram. Todos morreremos igual, não adianta nada atacar a opção sexual, o partido, o credo ou o time de futebol.

No final da vida, ninguém é diferente de ninguém e ao invés de nos atacarmos, nos matarmos, deveríamos nos unir para não aniquilarmos a dádiva que é viver.

Quero Paz e justiça, pra mim e para todo mundo.”

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