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  Fátima Bernardes não esperou muito para se pronunciar sobre a polêmica envolvendo seu namorado, o deputado federal Túlio Gadêlha, e a cantora Maria Gadú. A jornalista publicou uma foto ao lado do amado na noite dessa segunda-feira (21), no Instagram, e deixou um claro recado para a cantora que chamou Túlio de ‘machista’.

‘Namorado bom é aquele que ri com você porque concorda que a gente só leva da vida os momentos felizes que vivemos. Salve o respeito e a leveza da alma nas redes e fora delas’, escreveu.

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O ‘chega pra lá’ de Fátima repercutiu nas redes e a jornalista foi exaltada por sua delicadeza ao defender Túlio, sem ao menos citar o nome de Maria Gadú. “Arrasou. Eita namoro bom, isso é o que importa.”; “A vida é pra quem sabe viver....seja feliz pois vocês merecem”; “Arrasou”, comentaram.

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 A cantora Maria Gadú e o ator Dado Dolabella criticaram a posição de Túlio Gadêlha em foto compartilhada pelo deputado federal, em seu Instagram, nesse domingo (20). No registro, Túlio aparece ao lado de sua namorada, a jornalista Fátima Bernardes, em um sítio, com vacas ao fundo.

“Namorada boa é aquela que tá contigo até na hora de ordenhar a vaquinha”, escreveu.

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A legenda da foto foi motivo suficiente para que a cantora Maria Gadú se manifestasse e chamasse Túlio de machista. "Dois casos graves de machismo. Namorada boa é namorada que não se condiciona a especifismo algum. Não existe 'namorada boa é a que blá blá blá'. Dois: vaca também é feminino e mexer nas tetas também te coloca numa situação delicada. Sem contar as condições e abusos cruéis. Vamos indo juntos até onde?", salientou.

Já Dado Dolabella, criticou o casal por ordenhar as vacas. "Deixem os animais em paz”, pediu.

No entanto, os internautas acharam as colocações de Gadú e Dolabella desnecessárias. "@mariagadu a vergonha vai passar no crédito ou no débito ?"; "@dadodolabella e as mulheres? Rsrsrs", comentaram.

A manhã deste sábado (19) foi marcada por muitas conversas entre os participantes do Big Brother Brasil após uma noite animada de festa. Um dos assuntos mais comentados pelos confinados é a possível formação de casais entre eles. Em um dos quartos, parte dos homens do elenco do reality conversaram sobre a festa e a respeito das mulheres da casa, quando Gustavo se referiu às meninas da edição como produtos. 

"A verdade é que isso está em nossas mãos, nós vamos administrando do jeito que a gente quiser", falou rindo. Maycon e Diego comemoram e Maycon disse: "Tem pra todo mundo".

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Ainda sobre as participantes da casa Gustavo completa: "Aqui é a presidência, o baile é nosso. Calma, meninas. Vocês estão muito soltas, estão parecendo calota de carro quando descem a serra". 

 Nayara Azevedo esteve no ‘Encontro com Fátima Bernardes’, da Rede Globo, nessa quinta-feira (27) e causou polêmica ao fazer um comentário infeliz à uma entrevistada. Sem pretensão e esperando soar como um elogio, a cantora soltou a frase: ‘Uma mulher preta, tão inteligente’. Os internautas não perdoaram e acusaram a cantora de ser racista.

O programa, que discutiu empoderamento feminino e os meios de propagar esta ação, levou a escritora Vilma Piedade ao palco da atração para explicar o conceito de ‘dororidade’, expressão criada por ela para definir a união das mulheres pela dor. Durante o programa, Nayara Azevedo teve diversas oportunidades de se colocar e ao tentar elogiar a escritora, acabou se expressando de forma preconceituosa.

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“E para ver o tanto que a pessoa que é preconceituosa e ignorante, porque eu estou admirada com a inteligência, com as palavras, com a sua inteligência. Ela é uma mulher preta, como ela se diz, tão inteligente, tão culta e dando todos esses ensinamentos para gente. Eu gostaria de te aplaudir e dizer eu tenho muito o que aprender com ela”, disse Naiara.

No Twitter, o assunto repercutiu e os internautas não deixaram barato a declaração da cantora.

“A cantora branca lá no #Encontro 'nossa uma mulher preta inteligente, fala tão bem', nunca imaginaria"; “Gente que bola fora da Nayara Azevedo agora, aff. A intenção pode ter sido boa mas usou mal as palavras”; "Essa sertaneja no programa da Fátima, que vergonha alheia. Puxou uma salva de palmas porque a mulher é negra e intelectual. Racismo, que chama né”, comentaram.

A partir desta segunda-feira (26), o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) implanta, em regime de projeto piloto, o processamento das medidas protetivas de urgências previstas na Lei Maria da Penha, por meio de Processo Judicial eletrônico (PJe). A instrução normativa foi assinada no último dia 12 de novembro, regulamentando o trâmite eletrônico das medidas protetivas requisitadas para as três Varas de Violência Doméstica e Familiar Contra Mulher (VVDFM) do Recife a partir da 1ª Delegacia Especializada de Atendimento da Mulher (Deam), localizada em Santo Amaro, centro do Recife.

A expectativa com a modernização do processo é que, enquanto a mulher ainda esteja na delegacia prestando queixa, o juiz já possa apreciar o pedido de medida protetiva. "Com o processo físico, são inúmeras etapas que precisam ser cumpridas, desde a distribuição do processo, passando pelo encaminhamento para a Vara, a numeração e a conclusão. Com o trâmite eletrônico, o processo praticamente sai do computador da delegacia direto para o computador do magistrado. Isso faz com que a vítima de violência doméstica possa ter uma resposta do Judiciário muito mais rápida”, destaca o presidente do Comitê Gestor  do PJe no TJPE, desembargador Silvio Neves Baptista Filho. Presente em todas as 150 comarcas do Estado nas unidades judiciárias de competência Cível, o processo eletrônico passa a ser implantado na Criminal com a iniciativa das VVDFMs da Capital.

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O documento foi assinado no dia 12 de novembro e contou com a participação da farmacêutica Maria da Penha, que dá nome à Lei 11.340/2006. "Eu vejo essa iniciativa com muita alegria, otimismo e com muita colaboração para que a lei realmente atinja o seu objetivo, que é o de proteger as mulheres e prender o homem agressor. A principal finalidade da lei não é de prender o homem, mas sim o homem agressor, que é aquele não sabe respeitar sua mulher como pessoa”, afirmou Maria da Penha.

Será obrigatória a utilização do Sistema PJe para protocolar os pedidos de medidas protetivas de urgênca a partir de 2 de maio de 2019. Os processos eletrônicos serão encaminhados ao Judiciário pela 1ª Delegacia Especializada da Mulher do Recife; diretamente pelo Ministério Público; ou ainda pela vítima, assistida pela Defensoria Pública ou advogado particular. Dentre as medidas, de acordo com a legislação, estão: o afastamento do agressor de local de convivência com a vítima; a fixação de limite mínimo de distância entre agressor e vítima; e a suspensão da posse ou restrição do porte de armas. De janeiro de 2016 a agosto de 2018, o TJPE proferiu mais de 24,1 mil medidas protetivas em casos de violência doméstica e familiar contra a mulher.

A Instrução Normativa 28/2018, publicada no Diário de Justiça eletrônico (DJe) em 16 de novembro, atende às diretrizes da Política Judiciária Nacional de Enfrentamento à Violência contra a Mulher, instituída pela Resolução 254/2018, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Entre os dias 19 e 30 deste mês, juízes, servidores, delegados e escrivães realizam treinamento para uso do sistema eletrônico.

Com informações da assessoria

Assim como muitas mães dos tempos atuais, Letícia Spiller educa o seus dois filhos - Pedro de 21 anos de idade e Stella de 7 anos de idade - a serem pessoas ainda melhores. A diferença de idade das crianças chega a ser bem grande o que obrigou a atriz a se desdobrar para entender a evolução extremamente rápida das gerações, e entender também qual o melhor caminho para educa-los.

"Eles já são diferentes por serem pessoas diferentes. Não somente por ele ser menino e ela menina. É mais por terem personalidades diferentes. Claro que essa diferença toda nos faz reviver tudo de novo. É magico e lindo, é como se fosse tudo fresco, mas seu sempre tive uma boa vocação de mãe, muito carinhosa. Também fico brava quando precisa. Talvez seja a parte mais difícil para mim despertar essa parte, mas é necessária", contou a atriz.

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A filha mais nova de Letícia é fruto de seu casamento com Lucas Loureiro, e a atriz conta que tem a missão de educar para que a garota enfrente um mundo machista fora de casa. Para isso, ela afirma que conversa muito com Stella sobre preconceitos.

"Eu acho que o preconceito é um grande retrocesso que leva a machismo, homofobia, que leva a todas as coisas horrorosas e horrendas desse mundo. Isso é ensinado naturalmente, conforme o tempo pede, no dia a dia, com seus amigos e família. Eu tenho que alertá-la para fica atenta. É importante não descuidar em nenhum momento. Tem que estar atenta a todas as mudanças, a tudo isso que o mundo oferece", finaliza a atriz.

Patricia Abravanel compareceu ao Lady Night, talk show com Tatá Werneck que foi ao ar na última segunda-feira, dia 12, e respondeu diversas perguntas sobre o pai, Silvio Santos. Quando perguntada pela humorista se a apresentadora se sentia pressionada de subir aos palcos ao lado do pai, Patricia respondeu:

- Eu fico mais nervosa pelas besteiras que ele tem falado.

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Patrícia também comentou que Silvio é bem participativo como pai, até se intrometendo em algumas situações.

- Ele se intromete, mas de um jeito bom. Ele tem 86 anos, ele tem muita coisa pra passar.

A apresentadora falou que Silvio era muito disciplinador quando ela era mais nova, e até super protetor, ao contrário do que os fãs imaginam ao assistir o programa atualmente.

Danilo Gentili

No dia 10 de novembro, ao participar do Teleton, Claudia Leitte passou por uma saia-justa com Silvio Santos, que disse que o tamanho do seu vestido o deixava excitado. Muitas celebridades protestaram contra o assédio, mas também houveram famosos que se pronunciaram a favor do apresentador, como Danilo Gentili. Ele escreveu em seu Twitter que tudo não se passava de uma brincadeira de Silvio.

Creio que homens e mulheres são iguais. Sempre que vou no Silvio ele me zoa. Já zuou minha sexualidade, chamou meu trabalho de porcaria, me chamou de burro, viado, picareta. Eu dou é risada. Se eu tenho capacidade e segurança de entender zoeira, porque uma mulher não teria?

O comentário gerou grande debate entre os internautas. Alguns seguidores concordaram, dizendo que se fosse Ivete Sangalo isso não teria acontecido, já que a cantora entenderia as brincadeiras de Silvio. Já outras pessoas discordaram, afirmando que quando a brincadeira deixa a pessoa desconfortável - como Claudia Leitte ficou - ela não deve ser feita.

Polêmica no The Voice Brasil 2016

Os apoiadores de Silvio Santos encontraram um vídeo, do The Voice 2016, para deslegitimar o fato entre Claudia Leitte com o apresentador. Na gravação, Claudia pede a um participante para sentar em seu colo, mas ele se recusa, dizendo que é casado, e a cantora lamenta.

Rafah, o participante em questão, decidiu se pronunciar em relação ao vídeo, defendendo Claudinha. Em seu Instagram Stories, ele gravou um vídeo explicando a situação.

- Tem um monte de quadrinho, tirinha, dessa cena minha com a Claudia Leitte com aquele lance do colo, que as pessoas estão usando em contrapartida com o que aconteceu com ela e o Silvio Santos. Nem tudo que vocês estão lendo nas tirinhas é verdade. Tem uma que eu vi que ela fala: Senta aqui no meu colo, e eu respondo: Eu sou casado, sua safada. Eu não disse isso. O que ela disse foi: Eu sou quase uma terapeuta, senta aqui no meu colo, e eu disse: Nesse caso, eu amo muito minha esposa. Foi isso, não teve nenhum xingamento ou ofensa. Se posicionar sobre isso é algo muito complexo, as situações são muito diferentes, a intensidade de uma situação e de outra são muito diferentes, cada um sabe como se sente com aquilo que ouve.

A primeira eliminação do reality show ‘A Fazenda’ aconteceu na noite desta quinta-feira (27), e tirou da competição Vida Vlatt, que enfrentou Luane Dias na Roça. Após ser eliminada, a atriz conversou com o apresentador Marcos Mion e usou termos de cunho profundamente machistas para definir a participante Ana Paula Renault, com quem teve desavenças dentro da casa. 

Quando perguntada como avaliava a sua postura no jogo, a atriz afirmou que faria tudo igual, pois tinha sido verdadeira. Já em relação a peoa Ana Paula, Vida deixou o apresentador espantado quando disse: “É neurótica essa mulher, uma mal comida. Passa o dia sendo crítica do serviço dos outros, dando uma de conselheira, é uma mala. Ela precisa arrumar alguém pra fazer ela feliz, porque ela não é feliz”.

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No twitter, o namorado de Ana Paula se sentiu ofendido e respondeu às ofensas da atriz dizendo que ela possivelmente estaria projetando seus próprios problemas em Ana Paula.

Por Lídia Dias

"Bissexuais só estão confusos", "os bi estão sempre em cima do muro", "vocês precisam decidir um lado. São indecisos". Frases como essas são direcionadas com frequência aos bissexuais e criam, muitas vezes, um estigma negativo do segmento, que integra a sigla LGBTI+ (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e transgêneros, intersexuais). No Brasil, o grupo ainda luta pelo reconhecimento da orientação sexual independente e por isso, neste domingo, dia 23 de setembro,  celebram o Dia Internacional da Visibilidade Bissexual.

Os bissexuais são pessoas que podem se atrair por outras do mesmo gênero, do gênero oposto e até por quem se identifica como sendo não-binário, nem homem e nem mulher. A data foi criada no ano de 1999 por três ativistas norte-americanos bissexuais, Wendy Curry, Michael Page e Gigi Raven Wilbur, justamente porque as demandas da população bissexual eram ignoradas pela sociedade. Em 2018, a data completa 19 anos, mas a bissexualidade continua alvo de preconceito e as pessoas ainda entendem a categoria como sendo alguém metade homossexual e metade heterossexual.

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Preconceito em dobro

Mulheres bissexuais sofrem com um tipo mais constante de violência psicológica por parte de parceiros e também de parceiras. Em 2015, um estudo realizado pela Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres publicado na revista científica “Journal of Public Health” atestou que as mulheres bissexuais sofrem mais problemas de saúde mental do que as mulheres lésbicas. O estudo mostrou que as bissexuais são mais marginalizadas, inclusive na comunidade LGBTI+. De acordo com a pesquisa, as bissexuais têm 64% mais chance de enfrentar distúrbios alimentares do que as lésbicas; 37% a mais de chance de praticarem automutilação; e são 26% mais propensas a sofrer com quadros de depressão.

O estudo concluiu que apesar das mulheres bissexuais não “apanharem na rua” pela sexualidade, acabam comunicando menos sua orientação sexual a amigos, familiares e companheiros e podem permanecer “no armário” por muito mais tempo do que gays e lésbicas. “Bissexuais têm um risco maior de serem marginalizadas nas comunidades gays, assim como no resto da sociedade”, indicou Ford Hickson, principal autor do artigo científico. Segundo ele, apesar de as bissexuais do estudo sofrerem menos discriminação, elas tinham mais problemas relacionados à saúde mental. Lisa Colledge, coautora da análise, afirma que os resultados são semelhantes ao de outros trabalhos que traçaram as diferenças entre bissexuais e homossexuais.

Registro da Marcha do Orgulho LGBTI+ de Lisboa, em Portugal. Foto: Mafalda Esteves/Coletivo Pela Visibilidade Bissexual

Um outro estudo, realizado nos Estados Unidos, o BiNetUSA, Bisexual Resource Center e Movement Advancement Project (MAP) revelou que pessoas bissexuais têm até seis vezes mais chance de esconder sua orientação sexual em relação a gays e lésbicas. De acordo com o levantamento,  apenas 28% das e dos bissexuais afirmaram que as pessoas mais próximas sabiam sobre sua orientação sexual. Em comparação com 77% para homens gays e 71% para lésbicas.

Mulheres bissexuais o tímido “B” na sigla LGBTI+

Em entrevista ao LeiaJá, a estudante Sara Fogo, 26, contou que sua descoberta enquanto mulher bissexual foi tranquila porque a família trabalha no ramo da arte e já tinham um maior desprendimento das normas sociais. Ela aponta que na sociedade as pessoas estão acostumadas a pensar dentro de uma caixinha e são ensinadas a gostar ou de homem ou de mulher. “Um dia, o meu marido falou para mim que também gostava de meninos e eu fiquei pensando sobre isso. Pouco tempo depois, comecei a conhecer mulheres e a gente lida bem com isso”, explicou a estudante.

Sara destaca, no entanto, que apesar do casal ter uma percepção boa sobre a sexualidade do outro, a sociedade ainda precisa evoluir muito na tolerância as diferenças. “Sofremos muito preconceito, principalmente da comunidade LGBT que no geral são muito machistas. Os bissexuais lutam pela libertação tanto do homossexual, da mulher lésbica, da heteronormatividade. O que parece é que as pessoas esquecem o “b” da sigla LGBT, muitas vezes nem mencionam.  As pessoas sempre falam as mesmas coisas, sobre a nossa decisão, se gosta de homem ou de mulher, é um dualismo que torna até mais difícil a nossa própria compreensão diante de tantas barreiras”, afirmou a estudante.

Sara Fogo ao lado do marido José Terceiro durante a Parada da Diversidade, na orla da Praia de Boa Viagem. Foto: Arquivo Pessoal

A pesquisadora Mafalda Esteves, que participa do Projeto de investigação: “Sexualidades invisíveis: Cidadania Íntima e bem-estar psicossocial na Bissexualidade", afirma que a bissexualidade tem ocupado um lugar precário, sendo percebida quer como uma sexualidade “invisível” que dificulta a possibilidade de a imaginar. "Ao pensar nos estereótipos sociais negativos em torno das pessoas que se definem como bissexuais, vários estudos mostram que é comum estarem associadas a um conjunto de ideias: são pessoas “promíscuas”, são “sexualmente insatisfeitas”, “obcecadas sexualmente”, incapazes de se comprometer em relacionamentos, o que significa que são frequentemente vistas como uma opção de parceiro não confiável e instável, de alguém que não sabe exatamente o que quer", publicou.

De acordo com Mafalda, a bifobia, termo usado para descrever o medo de, aversão à, ou discriminação contra bissexualidade, recebe menos atenção do que a homofobia. Para Sara Fogo, as pessoas cobram que se alguém tiver em um relacionamento com um homem é porque é hétero e isso exclui a bissexualidade. “Como eu e meu marido somos bissexuais, as pessoas acham que é casamento de fachada, como se ele fosse viado e eu lésbica. A gente se ama e tem um carinho e podemos gostar fisicamente de outra pessoa. No meio LGBT ainda rola muita repressão não só em relação a cor, feminilidade. É muita invisibilidade, as pessoas não não te dão voz, ninguém quer te escutar justamente pelo que você é”, pontuou.

Sara percebe que bissexuais sofrem uma invalidação constante de suas preferências, desejos e anseios. “Somos alvo de uma  sexualização muito grande a partir dos homens, para eles é um fetiche se relacionar com uma mulher bissexual. Parece que a gente tem que fazer tudo porque somos bi. Não é bem assim”, lamentou.

Michael Page criou a bandeira bissexual, hoje conhecida apenas como a bandeira bi, em 1998. O símbolo é composto de três faixas horizontais, a de cima é rosa escura, a do meio é roxa, e a de baixo é azul.

A gerente de um café, de 28 anos, que preferiu não ser identificada, conta que aos 22 anos passou pela descoberta de que era bissexual. Apesar de não se declarar ativista da luta LGBTI+, ela conta que a invisibilidade do bissexual é uma realidade. “Vejo muito preconceito do segmento homoafetivo, principalmente das lésbicas. Já rolou interesse de mulheres gays, mas quando souberam que sou bi, fugiram e não quiseram se relacionar comigo. Tenho preguiça de pessoas assim, eu acho que isso passa pela intolerância, da mesma forma como o segmento heterossexual. Muitas vezes evito frequentar locais declaradamente LGBTs porque ainda há muitas barreiras porque eu sei que não estarei incluída”, contou.

De acordo com a psicóloga Verônica Morais, que atualmente trabalha no Instituto Boa Vista, dentro do segmento ainda é existe o preconceito porque o bissexual é visto como indeciso, de quem não tem coragem de assumir o lado que gosta. Apesar disso, ela é otimista com o futuro. “Acho que hoje em dia há uma mudança no posicionamento das pessoa. A sexualidade está se expandido muito, as letras da sigla estão aumentando e há mais liberdade. Produtos culturais como novelas, filmes ajudam a partir do momento em que chegam para a população tratando da temática", afirmou.

Nas redes sociais, a categoria também se une para lutar contra o preconceito. No Facebook, o coletivo Bi-sides é voltado a pessoas que sentem atração por mais de um gênero. Uma outra página é a "Bissexuais Existem", com 140 mil curtidas e procura sempre publicar mensagem para esclarecer as questões do segmento e relatar casos de preconceito. 

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Indignado com a expulsão de Cristiano Ronaldo, no primeiro jogo da Juventus pela Champions League, contra o Valencia, o meio-campo Emre Can criticou a decisão do árbitro. Em entrevista, após o apito final, seu comentário foi chamado de machista por usuários de redes sociais.

"Isso era pra vermelho? Eu ouvi que CR7 foi expulso por puxar o cabelo do adversário. Nós não somos mulheres, nós jogamos futebol. Se você vai dar um cartão vermelho por isso, você vai dar cartão vermelho por qualquer coisa", disse o jogador à emissora DAZN.

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A fala do volante repercutiu rapidamente nas redes sociais, e os internautas criticaram duramente o jogador no Twitter. Nesta quinta-feira (20), Emre Can usou a mesma rede social para se explicar e pedir desculpas pelo argumento utilizado.

“Eu gostaria de declarar que os comentários que fez nunca tiveram o foco de degradar as mulheres, o futebol feminino e a igualdade. Todo mundo que me conhece sabe o meu respeito pelas mulheres e pela igualdade. Eu peço sinceras desculpas se meu comentário causou algum tipo de dano”, escreveu. 

Cristiano Ronaldo foi expulso, ainda no primeiro tempo, quando o jogo estava empatado em 0x0, após tocar na cabeça do zagueiro Murillo, do Valencia. O árbitro alemão, Feliz Brych, entendeu que o português deu um puxão de cabelo no jogador rival, e o expulsou de campo. Mesmo sem o craque português, a Juve venceu o Valencia por 2x0.

Por Thiago Herminio

A nova fase do The Voice Brasil deu o que falar na noite da última segunda-feira, dia 17. Primeiro por conta de uma participação para lá de especial: Anitta. Após ficar afastada por uma semana das redes sociais, depois de anunciar que se separou de Thiago Magalhães, a técnica do The Voice México teve lugar de destaque da competição brasileira. Sentadinha ao lado dos técnicos do reality show musical, a estrela deu sua opinião sobre as apresentações dos candidatos - e ainda recebeu uma cantada ao vivo.

Depois da apresentação do primeiro time, de Carlinhos Brown, Anitta comentou que Kelvin Bruno parecia ter cantado para ela. Com isso, ele, é claro, não deixou barato e já mandou aquela piscadinha para a cantora. Ivete Sangalo, rápida como sempre, não resistiu e soltou:

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- Agora é a hora, referindo-se ao fato de Anitta estar solteira atualmente.

Aliás, Veveta foi destaque, também, por outro fato. Depois de Flávia Gabê ser eliminada do time da técnica, ela contou que estava realizando um sonho, pois não tinha condições financeiras para seguir na carreira sozinha, além de ter sofrido com machismo em um relacionamento antigo, visto que seu ex-namorado não a deixava cantar. Foi então que Ivete disse:

- Lembre-se que o machismo é a demonstração de uma fraqueza dele, não sua.

Por fim, Priscila Tossan, do time de Lulu Santos, também marcou o programa, uma vez que ela foi ovacionada pela plateia e até fez Lulu chorar:

- Você me fez chorar pela primeira vez nesta edição... Te amo!, declarou o cantor.

O movimento contra o candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) com as hashtags #EleNão e #EleNunca vem ganhando repercussão nas redes sociais. Nesta segunda-feira (17), mais uma hashtag envolvendo o presidenciável vem sendo compartilhada: #MeuBolsominionSecreto, que visa expor atitudes de possíveis eleitores de Bolsonaro relacionados a situações de machismo, homofobia e temas afins.

A hashtag ganhou destaque com a nova pesquisa do Instituto MDA, encomenda pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), que mostra Bolsonaro em primeiro lugar com 28,2% das intenções de votos na disputa ao Palácio do Planalto. Em segundo lugar, aparece Fernando Haddad (PT) com 17,6%. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

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O fascismo é definido como um “sistema ou regime político e filosófico, anti liberal, imperialista e antidemocrático, representado pela existência de um partido único e pela figura de um ditador, fundado na ideologia de exaltação dos valores da raça e da nação em detrimento do individualismo”.

Em contraposição, o termo 'Antifa' é descrito como “um movimento em que pessoas ou grupos fazem oposição declarada a todas as formas de manifestação de fascismo, como a militância ativa de um partido político ou de um movimento que tenha em sua ideologia o apoio a preconceitos ou à discriminação social, econômica, cultural, racial.”

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Não é de hoje que todo esse embate político foi parar no futebol. Na Europa, ele já existe há tempo e tem muitos adeptos de ambos os lados. No Brasil, não temos torcidas declaradas 'fascistas', mesmo assim, o país viu o crescimento de grupos 'antifas' nas arquibancadas dos estádios, nos últimos anos.

O LeiaJá entrou em contato com algumas torcidas declaradas anti fascistas do Recife para saber como funciona essa ideologia na capital pernambucana e o que eles querem mudar na realidade do esporte por aqui.

Pautas progressistas

“Vou xingar de quê, se não for de veado?”. Segundo Diego Gomes, publicitário, 22 anos, essa foi uma das perguntas com as quais ele se deparou, ao abordar um torcedor sobre o combate à homofobia na Ilha do Retiro.

Diego é um dos membros da Torcida Antifascista do Sport, fundada em 2017, e que organiza um trabalho de conscientização em alguns jogos. “Criamos a torcida por causa do cenário político brasileiro e por causa do cenário dentro do Sport. Nossa luta é contra o machismo, preconceito de classe e discriminação do público LGBT”, conta.

No Santa Cruz, a Coral Antifa é a representante tricolor no movimento. Uma das mais atuantes no estado, sempre presente em manifestações políticas na cidade, ela segue o discurso. “Futebol é um espaço gigante sem lei, com relação aos preconceitos diários. Tentamos quebrar isso e combater o machismo e a homofobia”, explica Allan Vítor, 31 anos, professor e membro da torcida desde 2014.

Aguardando a volta dos Aflitos para fortalecer uma atuação mais ativa, a Brigada Popular Alvirrubra endossa o discurso. “Achávamos que o estádio estava sendo usado para coisas que a gente abomina, como repressão policial e machismo”, diz Thiago Coutinho, 30, contador.

“Tem gente que acha que política e futebol não se misturam, acha que qualquer pauta progressista é politizar o futebol. A gente acredita que o futebol é um micro espaço e as mazelas da sociedade se mostram lá. São pautas que não são necessariamente partidárias, machismo é pauta de todas a mulheres. Não queremos doutrinar a torcida do Náutico e sim levantar uma discussão”, garante Thiago.

Torcidas organizadas

Outro assunto comum às antifas, são as torcidas organizadas, cujo comportamento em dias de jogos não agradam muito, devido a casos de vandalismos e brigas. No Leão, o caso é mais debatido, já que a diretoria do clube rompeu os laços com a Jovem e a proíbe de entrar na Ilha do Retiro.

Segundo Diego Gomes, a Antifascista do Sport não concorda com os mandatários rubro-negros. “Torcida organizada é um movimento social de periferia perseguido. É elitista a forma como combatem a Jovem. A festa é maior com ela em campo e ela também tem ações sociais. Queremos conscientizar e educar, não criminalizar. Você acaba tirando deles uma opção acessível de lazer”, diz.

No Santa e no Náutico, a opinião também é favorável às TOs. “Defendemos a liberdade de torcer, não se pode impedir pessoas de entrar em um estádio. Proibir não é a solução. A educação vai além”, comenta Allan Vítor, da Coral Antifa.

A Brigada Popular Alvirrubra assina embaixo. “As organizadas têm um perfil de periferia, onde o futebol muitas vezes é o único lazer. A briga é na rua, não no estádio. Não é proibindo uma faixa na arquibancada que vai se resolver o problema”, opina Thiago Coutinho.

 Fotos: Reprodução/Facebook

Nesta quarta-feira (5), a atriz Bruna Marquezine usou os stories do seu Instagram para criticar pessoas que fazem comentários maldosos sobre a aparência das outras pessoas, além de ter revelado que sofreu com distúrbios de imagem e depressão por causa de críticas à sua forma física.  Bruna começou falando que está saudável e com todos os exames em dia, mostrando em seguida prints de alguns comentários em suas fotos de pessoas, inclusive mulheres, afirmando que ela “está muito magra! ficou feia”, que ela  “já está ficando anorexa” e que “o mundo é das gostosonas, queiram ou não, já já Neymala dá um chute nela”. 

Ela respondeu afirmando estar feliz com o seu corpo, explicou que a disfunção de tireóide que teve já foi solucionada, disse que não está tentando emagrecer e que, quando emagreceu, o fez de forma responsável e saudável para interpretar a vilã Catarina na novela Deus Salve o Rei. 

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Bruna criticou as pessoas que costumam fazer esse tipo de comentário nas redes sociais, alertando para os impactos que afirmações assim podem ter na autoestima de quem recebe as mensagens de críticas à própria aparência: “Se a sua crítica for ofender, machucar, fazer com que essa pessoa se sinta mal com o corpo dela, se for machucar essa pessoa, por mais que sem intenção, fica quieto. Não comenta, não tem porque. Em nenhuma das minhas legendas eu perguntei se vocês acham que eu estou bonita, eu não perguntei se eu estou magra demais”.

Marquezine também destacou o machismo contido nesse tipo de afirmação e a gravidade de ver mulheres atacarem umas às outras afirmando que homens preferem mulheres que têm mais carne. “O nosso corpo, mulheres, não foi feito para agradar os homens, pra agradar ninguém, a gente tem que estar saudável e feliz! É horrível ver mulheres com esse pensamento machista, falando ‘engorda, essa perna tá muito fina, homem não gosta’. Em que ano a gente tá vivendo?”, questionou. 

A atriz também revelou que, assim como muitas outras mulheres que sofrem com padrões de beleza, ela começou a ter distúrbios de imagem e odiar o próprio corpo depois de receber comentários falando que deveria emagrecer. Isso, somado a outros fatores, a levou à depressão e desencadeou tentativas desesperadas de emagrecer a qualquer custo.

“Tive inúmeros problemas de saúde, vocês podem imaginar, porque não me alimentava direito e tomava laxante todos os dias. Ou eu não comia, ou quando comia, comia besteira. Eu não sentia prazer em ter uma boa alimentação e cuidar de mim, eu não estava me amando”, disse ela, explicando em seguida que depois de cuidar da sua saúde física e mental, surgiu a oportunidade de atuar na novela e, para se adequar melhor à personagem, decidiu emagrecer do jeito certo.

No final do vídeo, ela deixou um recado para as pessoas que estavam assistindo, que já sofreram ou sofrem com esse tipo de problema: "Não permita que a opinião alheia forme a sua opinião sobre você mesma".

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Repercussão

Depois da publicação dos vídeos, o nome de Bruna Marquezine apareceu entre os assuntos mais comentados do Twitter, onde vários usuários comentaram a atitude da atriz.

Na última foto que ela postou em Veneza, onde estão os comentários que motivaram os vídeos nos stories, várias pessoas também foram elogiar a atitude de quebrar o silêncio e falar sobre o tema. “Parabéns pelo seu desabafo nos stories, vc falou ABSOLUTAMENTE tudo! Muita gente chata, mal educada e sem noção”, afirmou uma internauta. 

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O festival de música Statement começou na sexta-feira (31) em Gotemburgo aberto apenas para mulheres e pessoas transgênero e com um line-up exclusivamente feminino, um ano após uma série de agressões sexuais no mais importante evento musical da Suécia.

"Este festival era necessário por causa de tudo o que aconteceu nos festivais no ano passado", explica Matilda Hagerman, uma estudante de 27 anos cercada por amigas que confirmam a sua opinião.

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A jovem de longos cabelos rosas e batom roxo referiu-se aos quatro estupros e 23 agressões sexuais registrados pela polícia em 2017 durante o festival de Bravalla, o mais importante da Suécia, que foi cancelado este ano.

"O que pensariam de um grande festival em que só serão bem-vindos não homens até que todos os homens aprendam a se comportar?", postou no Twitter a comediante sueca Emma Knyckare, idealizadora do festival.

Milhares de mulheres são esperadas para este evento, indicou uma porta-voz, Rebecka Ljung, à AFP.

Várias mulheres com cervejas nas mãos e sorridentes transitam pelo local, cuja entrada foi proibida até mesmo aos agentes de segurança e jornalistas do sexo masculino.

Dois palcos principais recebem desde sexta-feira à noite e durante dois dias várias artistas, a maioria suecas.

"Este é um lugar onde as mulheres podem se sentir seguras, divertir-se, festejar... especialmente depois das agressões que ocorreram nos outros festivais", comemora Julia Skonneby, de 34 anos.

"É como se uma certa tensão se dissipasse, estamos aqui para fazer uma declaração juntas", confirma Hanna Gustavsson, uma designer de 31 anos, em um jogo de palavras em inglês com o nome do festival, Statement.

O festival arrecadou 500.000 coroas suecas (47.000 euros, 54.700 dólares) graças ao financiamento participativo.

Statement considera transgênero a "pessoa que não se identifica com o sexo atribuído no nascimento". Desta forma, as mulheres transexuais, com órgãos sexuais masculinos no nascimento, também são bem-vindas.

A Suécia é um dos países mais respeitosos do mundo em termos de igualdade entre homens e mulheres.

Segundo o Conselho Sueco para a Prevenção do Crime, 4,1% das mulheres relatam ter sido vítimas de violência sexual contra 0,6% dos homens.

Um caso de assédio sexual gerou tumulto na estação de BRT da Avenida Guararapes, no centro do Recife, na manhã desta sexta-feira (31). De acordo com pessoas que estavam na estação, o homem (que não foi identificado) se esfregou na vítima dentro do veículo e ela, ao descer para a estação, gritou, xingou o suspeito e pediu ajuda chorando muito. Não há informações, no entanto, se o suspeito chegou a fazer mais algo além de esfregar o corpo na vítima. 

As pessoas impediram o suspeito de deixar a estação e houve confusão quando um passageiro quis agredir o homem que estava sendo acusado de assédio sexual. Os policiais militares que estavam do lado de fora da estação foram até o local, ficando uma dupla responsável por atender à vítima e outra por conter o suspeito. 

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De acordo com um dos policiais que participou da ação, a vítima, que também não foi identificada, decidiu não prestar queixa na delegacia, afirmando que precisava chegar até o trabalho. Assim, o suspeito teve que ser liberado e a vítima foi acompanhada pela polícia até sair da estação. 

Um segundo policial militar que atendeu ao caso também fez um apelo às mulheres que forem vítimas de qualquer situação semelhante à que ocorreu nesta manhã: “as mulheres devem denunciar e buscar seus direitos para punir o assediador, nenhum chefe deixará de entender a ausência no trabalho se a funcionária falar que vai à delegacia porque foi abusada”. 

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O Grupo Rouge, que se reuniu em 2017 após 12 anos trabalhando separadas em projetos individuais, lançou o clipe oficial da música “Dona da Minha Vida” na noite da última quinta-feira (30). 

Com uma letra que aborda o empoderamento feminino diante de uma relação abusiva que teve fim, as imagens do clipe também mostram críticas à violência física contra a mulher, à gordofobia e à transfobia. 

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O clipe foi dirigido por João Monteiro e Fernando Moraes, com co-autoria das cantoras do grupo, Aline Wirley, Fantine Thó, Karin Hils, Li Martins e Lu Andrade. Além das artistas, há a participação de muitas pessoas, especialmente mulheres, que dão um tom feminista ao clipe. A música também já está disponível em outras plataformas digitais como o Spotify, Deezer e Apple Music. 

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Quando entrava em uma loja de brinquedos, Nicóle Rolim dos Santos passava direto pelas estantes com bonecas e corria para o setor dos jogos de Física e Matemática. "Eu olhava, mexia, mas nunca tinha dinheiro para comprar", contou a estudante, agora com 13 anos, cursando o 8.º ano do ensino fundamental em uma escola particular em Salto de Pirapora. "Minha escola é boa, mas estava sentindo falta daquele algo mais que me levasse a focar a área de Ciências." Foi quando ela viu uma página no Facebook sobre "Meninas com Ciência".

Nicóle conta que sentiu até um arrepio. "A página dizia: ‘Se você sonha em ser cientista, é curiosa e ama aprender coisas novas, inscreva-se’. Parece que estava falando direto comigo. Mostrei para minha mãe e ela só disse que, se era o que eu queria, devia ir em frente." A mãe é professora na escola particular em que a filha estuda. O pai de Nicóle é vendedor e a família leva uma vida simples, em um bairro periférico da cidade de 43,5 mil habitantes. "Eu vi que muitas estudantes estavam se inscrevendo e fiquei meio assim, será que tenho chance? Então veio o chamado para começar o curso."

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Foi na primeira edição no Estado de São Paulo do projeto, que teve início em 2016 no Rio e, neste ano, será realizado pela primeira vez na capital - o evento será na Universidade de São Paulo (USP) entre outubro e dezembro e as inscrições vão começar no dia 10. Para participar, é necessário estar entre o 5.° e o 9.° ano do ensino fundamental e poder participar de todos os encontros, que vão ocorrer aos sábados. Serão 50 vagas, metade para alunas de escolas públicas e a outra para jovens de escolas privadas. Dependendo do volume de inscrições, haverá sorteio.

Nicóle conta que, nos quatro sábados de novembro de 2017, quando compareceu às aulas, dadas no câmpus de Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), mergulhou em um mundo de sonhos. "As palestras eram sobre oceanografia, astronomia, farmacologia, microbiologia e outras matérias. Eu me interessei especialmente pela astrobiologia, que pesquisa a vida fora da Terra, em outros corpos celestes."

Nicóle diz que, após o curso, passou a ter outro conceito de si mesma. "Eu achava que tinha de fazer um curso técnico para arrumar um emprego, mas agora vejo que existem outras áreas." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A cantora Kelly Key revelou em seu canal no Youtube que não fez novela por ciúmes do marido, Mico Freitas. Ao lado do empresário, ela contou que recusou convites. "Já fui convidada para fazer algumas novelas. E foi o Mico que disse assim: 'Você não vai fazer novela", afirmou a artista.

Kelly ainda continuou. "Se você fizer, acabou a nossa relação'. Na verdade, foi assim que ele falou: 'Você pode fazer, mas aí eu vou embora'. Ele disse para eu não fazer, né? Ameaçou".

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Em sua defesa, Mico justificou que não tinha para vê-la beijando outro homem na televisão. "O beijo eu não sei se tenho maturidade de ver a minha mulher beijando outra pessoa. E acho que é um negócio que, na maioria das vezes, acaba estragando relacionamentos, relacionamentos não duram", falou o empresário. "Ele acha que os casais na ficção viram casais na vida real", complementou a cantora. Confira o vídeo:

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A atriz Kelly Marie Tran ("Star Wars- O último Jedi") se manifestou pela primeira vez após ser vítima de comentários racistas e machistas nas redes sociais. Em um artigo no jornal "The New York Times" a Rose Tico de "Star Wars" afirmou que não será marginalizada pelos ataques.

Ela narra experiências anteriores em que também sofreu preconceito por ser mulher e ter descendência vietnamita. A atriz diz que a repetição em larga escala do que enfrentou durante toda a vida fez com que acreditasse nas ofensas que lia e ouvia.

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"As palavras pareciam confirmar o que aprendi ao crescer como uma mulher e uma pessoa de cor: pertenço às margens, válida apenas como uma personagem menor nas suas vidas e histórias. As palavras deles reforçaram a narrativa que ouvi durante toda a minha vida: que eu era o 'outro', que não pertencia, que não era boa o suficiente simplesmente porque não era como eles. Percebo agora que esse sentimento foi e é vergonha pelo que me torna diferente, vergonha da cultura da qual vim. Foi decepcionante sentir tudo isso."

A atriz contou sobre seu sentimento de culpa diante da situaçao: "Durante meses, entrei em uma espiral de ódio, entrei nos recessos mais sombrios da minha mente, lugares onde me rasguei, onde coloquei as palavras deles acima da minha própria auto-estima."

"Foi então que percebi que fui enganada. Fizeram uma lavagem cerebral em mim para que acreditasse que minha existência foi limitada às fronteiras da aprovação do outro. Me fizeram acreditar que meu corpo não era meu, que sou bonita apenas se outra pessoa acredite nisso, independentemente da minha opinião. Ouvi isso várias vezes da mídia, Hollywood, empresas que lucram com as minhas inseguranças, me manipulam para que compre suas roupas, suas maquiagens, seus sapatos para preencher um vazio que foi perpetuado por eles em primeiro lugar".

 Tran conclui que quer viver em um mundo em que crianças e adolescentes de outras etnias não cresçam sonhando em ser brancos ou que as mulheres não sejam vítimas de pressão sobre sua aparência e existência. 

"Esses pensamentos surgem na minha cabeça toda vez que pego um roteiro ou um livro. Sei que a oportunidade que tive é rara. Sei que pertenço a um pequeno grupo de pessoas privilegiadas que vive para contar histórias, que são ouvidas e vistas por um mundo que, durante tanto tempo, só provou a da mesma coisa. Sei o quão importante isso é. E não vou desistir", desabafa a atriz.

"Vocês podem me conhecer como Kelly. Sou a primeira mulher de cor a ter um papel de protagonista em um filme da franquia "Star Wars". Sou a primeira mulher asiática a aparecer na capa da "Vanity Fair". E só estou começando."

Tran nasceu nos EUA, mas seus pais são vietnamitas, o que a torna a primeira atriz de origem asiática com destaque na trama criada por George Lucas. Em dezembro do ano passado, a página da atriz na Wookiepedia, uma das maiores enciclopédias online de "Star Wars", foi editada com comentários racistas. Na época, o roteirista Bryan Young disse que o caso era "chocante e triste". Mark Hamill e o diretor Rian Johnson defenderam publicamente a atriz.

 

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