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O Papai Noel recebeu permissão oficial para se deslocar com suas renas por todo o estado da Flórida, nos Estados Unidos, entrar em todas as casas e distribuir presentes às crianças sem pagar taxas, mas desde que use o tempo todo uma máscara.

O Departamento de Agricultura da Flórida, que regulamenta o transporte de animais e rebanhos, emitiu nesta quarta-feira (23) uma autorização para o casal Noel, residente no Polo Norte, visitar o estado com nove renas.

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Altamente oficial, o certificado detalha na descrição que as renas são "muito fofas e peludas; uma com nariz vermelho".

A licença é válida a partir desta quinta-feira às 20h até sexta-feira às 7h, embora "tempo adicional possa ser alocado para o Sr. Noel terminar os biscoitos e leite após sua última entrega".

Também exige que o visitante "use sempre uma máscara ao sair do trenó para entregar presentes, de acordo com as diretrizes dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças".

"Devido aos desafios deste ano, queremos garantir que o Papai Noel possa viajar com segurança pelo estado e espalhar a alegria do Natal para todas as crianças da Flórida", disse a comissária Nikki Fried em um comunicado.

O texto detalha que os animais serão examinados e o trenó desinfetado ao entrar na Flórida.

"O Dr. Michael Short, veterinário do estado, observou que uma das renas, chamada Rudolph, parece ter o nariz vermelho", acrescentou a nota. "No entanto, isso não se deve a um problema de saúde."

Aparentemente, o nariz vermelho de Rudolph - o mais famoso integrante da equipe do Noel - tem a função de guiar o trenó.

Natal e ano novo são sinônimos de festa, reunião familiar com mesa farta, abraços e conversas longas madrugada adentro. Mas com a pandemia do novo coronavírus que atingiu o mundo inteiro, e ainda faz vítimas todos os dias, esse momento tradicional pode custar caro. Especialistas não recomendam reuniões nesse período, ao mesmo tempo em que sabem que muita gente não deixará essa tradição de lado. Por isso, saiba o que fazer para reduzir ao máximo os riscos de ir a uma celebração de fim de ano e sair de lá contaminado pela Covid-19.

Máscara, álcool e distanciamento

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Infectologistas ouvidos pela Agência Brasil foram taxativos: apenas um meio de proteção não é eficaz. Então, não adianta usar máscara e não higienizar as mãos com frequência. Tampouco resolve tomar essas providências mas sair abraçando, apertando mãos e se aglomerando em rodas de conversa.

“A pessoa deve tentar restringir o risco de infecção, saindo o menos possível. Manter a máscara e retirar apenas na hora de se alimentar. Todas as estratégias são falhas, mas a soma delas ajuda, diminui o risco”, afirma Joana D'arc Gonçalves, médica infectologista e professora de medicina do UniCeub, em Brasília.

Ela também ressalta a importância de manter distância das outras pessoas e não compartilhar objetos como copos e talheres. Joana D'arc vai além e recomenda que dias antes da festa de natal ou réveillon, caso seja possível, a pessoa faça o teste RT-PCR, que identifica a presença do vírus no organismo e confirma a Covid-19.

De acordo com os especialistas, a maioria das pessoas tem transmitido o vírus sem sequer apresentar sintomas. Por isso, estar assintomático no dia da festa não garante que a pessoa esteja sem o vírus no organismo.

Sem abraços na virada do ano

O próximo ano já chegará exigindo um esforço de todos. Quando o relógio marcar zero hora do dia 1º de janeiro de 2021, evite dar o tradicional abraço de feliz Ano Novo. “O contato próximo, de abraçar, beijar e apertar as mãos, deve ser evitado”, diz Marcus Antônio Cyrillo, diretor da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).

“Porque a gente sabe que esse vírus se propaga por gotículas respiratórias, secreções. E abraçando outras pessoas, colocando a mão no rosto delas, ou mesmo no seu rosto, você tem a possibilidade de transmitir o vírus”, completa Cyrillo. “Este momento é sofrido, mas a gente não recomenda”, acrescenta Joana D'arc.

Ambientes abertos e arejados

A Organização Mundial da Saúde (OMS) não se posicionou em relação às festas de Natal e Ano Novo, apenas deu diretrizes para que os órgãos sanitários, como o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Brasil, orientem os governos locais sobre como a população deve se prevenir.

Em meio às recomendações e protocolos, não há meias-palavras: reuniões devem ser evitadas. “A OMS não recomenda aglomeração. E quando você fala em celebração, você fala em aglomeração. Aqui no Brasil a gente está relaxando demais e podemos ter consequências ruins”, afirma a infectologista.

Caso a reunião da família no fim do ano seja inevitável, os anfitriões devem promover ambiente o mais seguro possível para os convidados. A festa deve acontecer, se possível, ao ar livre. No quintal ou na varanda de casa, por exemplo. Nesses ambientes bem arejados, o vento tende a levar o vírus para longe. Outra possibilidade é um ambiente fechado, mas arejado, com portas e janelas abertas.

“Em lugares fechados existem condições de umidade, temperatura, de matéria orgânica onde o vírus pode se depositar. Ao ar livre essas condições são menos propícias para o vírus se multiplicar ou ser transmitido para alguém. Mas se você estiver em um ambiente fechado, mas arejado, com portas e janelas abertas, a chance diminui”, explica Cyrillo.

Para Joana D'arc e Cyrillo, o número de convidados não é tão importante quanto as medidas de segurança. Ou seja, é mais seguro estar em uma festa com muita gente, mas todas se prevenindo em um espaço adequado, do que em uma festa com dez pessoas, sem máscara, sem ventilação e sem cuidados prévios.

Embora pareça uma obviedade, não custa reforçar: se você tem sintomas do novo coronavírus, como tosse, dor de cabeça, nariz  escorrendo, dor de garganta, febre, diarreia, seu lugar é longe das festas. O mesmo vale para pessoas do grupo de risco. Idosos, diabéticos, obesos ou portadores de doença imunossupressora.

A atriz Danielle Winits participou de uma live para o GShow, na última quinta-feira (11), e contou alguns detalhes de sua vida atualmente com o marido, André Gonçalves. Danielle revelou que o casal tem usado máscara, inclusive em casa, por causa do risco de contaminação do coronavírus.

A atriz e o marido estão competindo no quadro 'Dança dos Famosos', no programa Domingão do Faustão, que já está em sua reta final. Danielle e André estão entre os finalistas da atração semanal.

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"A gente resolveu ficar de máscara em casa já que tiveram novos casos. Dorme cada um para um lado da cama, de porta aberta. Estamos nesse nível. É uma realidade, não tem jeito. Estamos na mesma casa e no mesmo compromisso, é mais uma coisa para gente se preocupar", explicou ela na live. De acordo com a atriz, a preocupação do casal é se precaver de uma possível contaminação, já que ambos estão participando da mesma atração.

"Começou naturalmente, meio que na brincadeira colocar a máscara em casa e aí virou uma questão importante. É o pouco que se faz, 100% não existe, infelizmente. É se resguardar de alguma forma", comentou Danielle.

A atriz ainda comentou que é necessário o afastamento socia do casal: "O namoro pode esperar um pouquinho, né? Calma! A gente está junto há quatro anos. É em prol de uma causa mesmo, não é só uma competição, é uma batalha, é para fazer dar certo até o fim. Estamos imbuídos desse sentimento. Foi um susto para todo mundo essa segunda onda. Agora é quarentenar mesmo".

Nesta sexta-feira (20), a Prefeitura do Recife divulgou uma relação com 300 costureiras e costureiros, além de microempresas e cooperativas selecionados para confeccionar 300 mil máscaras de tecido. Os objetos serão distribuídos para pessoas carentes com o objetivo de ajudar a combater a Covid-19. 

A Prefeitura comprará cada máscara pelo preço de R$ 2,20. Os interessados se inscreveram, passaram por um processo seletivo e os escolhidos receberão as encomendas. Nos próximos dias, as máscaras serão distribuídas em Estações Itinerantes por meio de trabalho porta a porta de equipes da Secretaria de Saúde. As entregas de produtos devem ser agendadas pelo e-mail agendamento.mascaras3@gmail.com, marcando horário para evitar aglomerações.

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"Nos editais anteriores, o resultado foi a venda de 700 mil máscaras. Com as 300 mil que serão compradas no terceiro edital, garantimos a entrega de 1 milhão de máscaras para os recifenses. Além de proteger a população contra o coronavírus, estimulamos a economia local e a geração de renda”, afirma o secretário de Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo, Antônio Júnior, responsável pela ação juntamente com o Gabinete de Projetos Especiais (GABPE).

Com informações da assessoria de comunicação da PCR

A pandemia da Covid-19 não mudou apenas a data das eleições deste ano, mas impôs novas regras e recomendações por parte da Justiça Eleitoral. Os quase 148 milhões de brasileiros que vão às urnas neste domingo (15), para escolher os próximos prefeitos e vereadores de suas cidades, devem estar atentos, por exemplo, ao uso de máscaras.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) emitiu uma nota informando que os eleitores só poderão para entrar nos locais de votação se estiverem usando máscaras faciais e deverão higienizar as mãos com álcool em gel antes e depois de votar. A distância de 1 metro entre eleitores e demais pessoas presentes às seções também deverá ser mantida. Além disso, de acordo com a Justiça Eleitoral, o mesário poderá solicitar que o votante retire a máscara apenas para uma melhor identificação.

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Outro item considerado importante para a hora do voto é a caneta e o eleitor deverá levar a sua própria para registrar a assinatura na local da votação. A recomendação do TSE tem como objetivo evitar ao máximo o compartilhamento de objetos e, assim, o risco de proliferação da Covid-19. Em caso de esquecimento, entretanto, haverá canetas nas seções que devem ser devidamente higienizadas. 

Fora as máscaras e canetas, os eleitores também devem comparecer às seções eleitorais portando um documento oficial com foto (carteira de identidade, de trabalho, de motorista, certificado de reservista, passaporte ou carteira de categoria profissional reconhecida por lei). Um novo método de identificação, para quem já fez o cadastro da biometria, é o aplicativo e-Título, mas o TSE recomenda que seja baixado antes do momento da votação para confirmar que o documento eletrônico já vem com a foto do cidadão. O título de papel não é obrigatório levar.

Até 13 de novembro, a Prefeitura do Recife (PCR) recebe inscrições para a seleção de costureiras e costureiros, por meio de um chamamento público direcionado a pessoas físicas, microempreendedores individuais, microempresas e cooperativas. O objetivo é produzir máscaras que serão distribuídas à população como forma de combate ao novo coronavírus.

De acordo com a PCR, neste novo edital seletivo, deverão ser compradas pela gestão municipal 300 mil máscaras de tecido, ao preço de R$ 2,20 cada. Nas duas seletivas anteriores, mais de 700 mil máscaras foram adquiridas pela Prefeitura.

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Entre os critérios para produzir as máscaras estão ter idade mínima de 18 anos e possuir conta bancária em seu nome. “Já os microempreendedores e as Cooperativas precisam estar inscritos no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) e ter Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) voltada à área de confecção. Todos precisam ter residência e sede no Recife. As instruções sobre prazos de entrega e outras orientações após o resultado serão dadas pela STQE”, informou a PCR.

No site da Prefeitura do Recife, os interessados podem encontrar todos os detalhes a respeito do processo seletivo. A documentação exigida deve ser enviada para o e-mail cadastramento.mascaras3@recife.pe.gov.br.

A prefeitura do Recife informou, neste sábado (17), os novo locais que receberão estações itinerantes de orientações sobre a Covid-19. A partir da segunda-feira (19), os quiosques estarão na Praça Oswaldo Cruz (Soledade), no Habitacional Beira Rio (Arruda), Alto Santa Isabel (Casa Amarela), Praça da Torre, Praça das Crianças (Estância), Pina, Nova Descoberta e Parque Municipal Rua 8 (Jordão).

Nas tendas montadas pela PCR, os moradores recebem máscaras e informações sobre o vírus, com o objetivo de frear a disseminação da doença. O trabalho educativo segue até a sexta-feira (23), com horário de funcionamento das tendas de 8h às 16h.

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 Segundo a prefeitura, a Secretaria de Saúde do Recife já distribuiu mais de 530 mil máscaras aos recifenses.

Milhares de alemães que se opõem às medidas de saúde impostas devido à pandemia do coronavírus protestaram neste domingo (4) em Constança, perto da fronteira com a Suíça.

Os organizadores cancelaram uma marcha, mas realizaram uma manifestação perto das margens do Lago Constança, com uma participação menor do que as 20 mil pessoas que compareceram aos protestos anteriores em Berlim, segundo correspondentes da AFP no local e a mídia alemã.

A maioria não usava máscara, mas eles respeitaram a distância de 1,5 metro solicitada pelas autoridades, e alguns exibiam cartazes que diziam "Liberdade!". "O fato de termos que usar máscaras, de os alunos serem obrigados a usá-las nas escolas, é de alguma forma o símbolo mais óbvio (...) de uma situação atual completamente idiota", disse indignado Uwe, um manifestante de 61 anos.

No sábado, cerca de 10 mil pessoas formaram uma corrente humana nas margens do Lago Constança, no lado alemão, de acordo com estimativas da polícia. Essas manifestações reúnem uma multidão diversa, que inclui ativistas antivacinas, cidadãos preocupados com as restrições e também, segundo autoridades, partidários da extrema direita.

Os protestos ocorrem em meio a um ressurgimento das infecções na Alemanha, um país que se manteve bastante a salvo do novo coronavírus até agora.

A partir do próximo domingo (4), os participantes da Dança dos Famosos deixarão de usar máscaras. A direção da Globo afirmou que candidatos e professores não ficam próximos das pessoas no palco e, sendo assim, o uso da peça dá para ser descartado durante a exibição do quadro. Pensando na saúde de todos, a emissora irá fazer mais testes do coronavírus.

Em um comunicado enviado à coluna de Fefito, do Uol, a Globo informou que a expressão facial dos competidores tem que ser mostrada. As máscaras serão retiradas sempre no início do quadro. "A decisão foi tomada para que todos os competidores, que não são bailarinos profissionais, possam ter o mesmo rendimento no palco. Além de permitir que seja avaliada a expressão facial dos candidatos, fundamental para transmitir ao público a verdade e a emoção da interpretação e execução do número musical.", diz a nota.

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"Com isso, eles serão submetidos a uma dupla testagem. O novo protocolo, ainda mais rígido, testará os envolvidos antes dos ensaios e também antes da gravação de cada apresentação no 'Domingão do Faustão'. A máscara será usada em todas as etapas de preparação e só retirada no início das apresentações. Desta forma, o programa pretende garantir a segurança, que é a prioridade", completa.

A 17ª edição da Dança dos Famosos conta com a presença de Danielle Winits, Giullia Buscacio, Guta Stresser, Isabeli Fontana, Lucy Ramos, Luiza Possi, André Gonçalves, Bruno Belutti, da dupla com Marcos, Felipe Titto, Juliano Laham, Marcelo Serrado e Zé Roberto.

Além de diminuir o risco de contágio da Covid-19, a máscara poderia atenuar a gravidade da doença em caso de infecção e aumentar a imunidade da população à espera de uma vacina, segundo uma tese científica ainda a ser avaliada.

"Acreditamos que as máscaras podem ser uma espécie de 'ponte' para uma vacina", explica à AFP a doutora Monica Gandhi, especialista em doenças infecciosas na Universidade da Califórnia, em São Francisco.

Gandhi apresentou sua teoria em um artigo publicado em 8 de setembro na revista médica americana New England Journal of Medicine (NEJM).

Sua hipótese é a seguinte: uma pessoa infectada com a Covid-19 usando máscara tem menos chances de desenvolver um quadro grave da doença que outra com o rosto descoberto, já que absorve uma menor quantidade do vírus.

"Começamos vários estudos para verificar esta tese, analisando por exemplo se a obrigação da máscara em algumas cidades do mundo reduz a gravidade da doença", explica Gandhi.

Desse modo, se for comprovado que a máscara "aumenta a porcentagem de infecções assintomáticas", seu uso generalizado teoricamente permitiria aumentar "a imunidade" da população e, com isso, chegar a "um controle intermediário da epidemia enquanto se espera por uma vacina", continua.

"Mais um motivo para usar a máscara", destaca à AFP o doutor George Rutherford, que confirmou o artigo.

- "Variolização" -

Os dois pesquisadores traçam um paralelo com a variolização - uma técnica rudimentar empregada no século XVIII, antes do surgimento das vacinas. Tratava-se de expor uma pessoa saudável a uma pequena quantidade de vírus da varíola, na esperança de que segregasse anticorpos e, portanto, ficasse imunizada.

A publicação do artigo no NEJM gerou uma chuva de reações.

"É apenas uma teoria, mas há muitos argumentos a seu favor", afirma Bruno Hoen, diretor de pesquisa médica no Instituto Pasteur de Paris.

A máscara foi considera inútil pelas autoridades de saúde nas primeiras semanas da pandemia de covid-19 - quando havia uma grande carência em muitos países - mas, foi recomendada posteriormente principalmente para proteger os demais.

No entanto, para Angela Rasmussen, virologista da Universidade de Columbia de Nova York, no momento não é certo que uma dose menor do vírus reduza a gravidade da doença, também não se sabe até que ponto a máscara reduz esta dose e, em relação à imunidade, ainda se desconhece se é efetiva e/ou duradoura.

"Atualmente, nenhum dado comprova que a máscara atenua a gravidade ou que garante uma proteção através de uma variolização", diz esta virologista.

- Hamsters e cruzeiros -

Um suposto vínculo entre a dose e a gravidade só pode ser estabelecido comparando situações já existentes - e, portanto, com um nível relativo de testes - e não por um estudo científico específico. Além disso, do ponto de vista ético, "não podemos expor deliberadamente pessoas ao vírus", destaca Gandhi.

No entanto, esta pesquisadora se baseou em vários trabalhos para apoiar sua teoria, como um realizado com hamsters em Hong Kong.

O experimento se baseou em simular o uso de uma máscara, colocando-a entre duas gaiolas que separavam alguns hamsters saudáveis de outros infectados. Concluiu que, com a máscara, os roedores eram menos suscetíveis de se infectar com a covid-19 e que, mesmo infectados, seus sintomas eram mais leves.

Gandhi também comparou a situação em vários navios de cruzeiro afetados pela pandemia.

Em um deles, um navio argentino onde o uso da máscara era obrigatório, "a proporção de pacientes assintomáticos foi de 81%", contra 40% em outros navios em que esta prática não foi generalizada, argumenta.

Gandhi lembra, no entanto, que a máscara não é um remédio: "Deve andar de mãos dadas com o distanciamento físico, a higiene das mãos e outras medidas de saúde pública. Não devemos baixar a guarda".

Durante uma entrevista ao podcast "Let There Be Talk", o vocalista das bandas Stone Sour e Slipknot, Corey Taylor, lamentou o fato de muitas pessoas se negarem a usar máscaras na pandemia do coronavírus (Covid-19).

Durante o programa, o apresentador Dean Delray's perguntou ao músico sobre como a cidade de Las Vegas estava lidando com a crise. Taylor não economizou palavras e relatou que muitos ainda frequentam os cassinos sem máscaras.

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“Isso foi o suficiente para eu simplesmente dizer, ‘Quer saber, cara? Fo...-se’”.

O vocalista diz que não é uma questão de política, mas sim de cautela e inteligência. “Se você quiser andar sem máscara, vá em frente e gire o cano, e vamos ver quantas vezes você pode rodar nele”, desabafa Taylor.

O cantor destacou que o ato de não usar máscara não é uma escolha individual, é algo que compromete a segurança de outras pessoas. Não é a primeira vez que Taylor fala sobre o uso de máscaras. Há pouco tempo, ele e o seu companheiro de banda Jay Weinberg deram dicas de como usar o acessório.

 

O sábado (12) nas praias da Região Metropolitana do Recife (RMR) foi de desrespeito ao decreto estadual que torna obrigatório o uso de máscara fora da água, uma medida de prevenção à covid-19, e ao distanciamento social recomendado. A reportagem do LeiaJá esteve nas orlas do Pina e Boa Viagem, Zona Sul da capital pernambucana, em Barra de Jangada e Candeias, em Jaboatão dos Guararapes, e em Casa Caiada, em Olinda, observando movimento moderado nas faixas de areia.

Depois do intenso fluxo de pessoas registrado nas praias de Pernambuco no feriado de 7 de setembro, o secretário de Saúde, André Longo, declarou que o uso dos espaços de lazer pode voltar a sofrer restrições, caso o número de casos da Covid-19 volte a subir. “Se houver uma piora desses números, é natural que as primeiras atitudes sejam no sentido de restringir as atividades de lazer. A gente não quer fazer isso, mas estamos analisando os cenários”, comentou, em coletiva de imprensa na última terça-feira (8).

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O uso da máscara é obrigatório em Pernambuco desde o dia 31 de julho, quando o governador Paulo Câmara assinou o decreto que regulamenta a Lei n 16.918, de junho de 2020. O equipamento precisa ser utilizado em vias públicas, parques e praças, pontos de ônibus, terminais de transporte coletivo, rodoviárias, portos e aeroportos, veículos de transporte coletivo, táxis e transporte por aplicativos, repartições públicas, estabelecimentos comerciais, industriais, bancários, empresas prestadoras de serviços e em quaisquer outros locais em que possa haver aglomeração de pessoas.

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As medidas no combate à pandemia do novo coronavírus foram adotadas em todo mundo, inclusive no Brasil. Entre os protocolos de segurança implantados para evitar uma maior disseminação da doença está o uso de máscaras. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Ibope, encomendada pelo O Globo, cerca de 83% dos brasileiros concordam com o uso de máscaras para proteção individual contra a doença em locais públicos.

Dentre os 83%, cerca de 72% concordaram totalmente e 11 parcialmente. Nos subgrupos da pesquisa, entre os indivíduos que se declaram politicamente de esquerda o apoio foi de 91%, contra 78% dos declarados de direita.

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Apesar do grande número de aceitação da pesquisa, o contraste com a realidade é perceptível se comparado ao que vem sendo encontrado nas praias e bares das grandes cidades.

A pesquisa foi realizada com 2.626 pessoas acima dos 18 anos, das classes A, B e C, entre os dias 21 e 31 de agosto, em todo o país. As informações foram coletadas através do painel de internautas do Ibope Inteligência, tendo uma amostragem de cerca de 70% da população brasileira. 

A chegada da pandemia do novo coronavírus trouxe para a sociedade brasileira um novo hábito: o uso de máscaras individuais. Esses equipamentos são uma das formas mais eficazes de proteção contra o vírus, porém, nem todos têm fácil acesso a eles, a exemplo de moradores de comunidades carentes e pessoas em situação de vulnerabilidade social. 

Em Olinda, a comunidade Xambá, do quilombo urbano do Portão do Gelo, driblou essa dificuldade com a ajuda do projeto Máscara para Proteção - Unidos Contra Covid-19, idealizado pelos irmãos grafiteiros de São Paulo, Gustavo e Otávio Pandolfo, mais conhecidos como Os Gêmeos. O projeto tem distribuído máscaras com uma estampa exclusiva, criada pelos artistas, por todo o país de forma gratuita, e a comunidade olindense foi o primeiro lugar em Pernambuco contemplado pela ação. 

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Guitinho da Xambá, coordenador do Centro Cultural Grupo Bongar e membro do Coordenador do Centro Cultural Grupo Bongar e membro do Quilombo do Portão do Gelo da Nação Xambá foi quem soube do projeto através da televisão e procurou meios de trazê-lo para sua comunidade. Através do músico pernambucano Siba, que já desenvolveu trabalhos com Os Gêmeos, Guitinho conseguiu chegar até eles. A comunidade recebeu três mil máscaras que já estão sendo distribuídas entre seus moradores.

Guitinho da Xambá, coordenador do Centro Cultural Grupo Bongar. Foto: Arhur Souza/LeiaJáImagens

Apesar de não ter vivenciado nenhum caso de Covid-19, a comunidade de Xambá vem sofrendo com reflexos do coronavírus. “A Pandemia veio escancarar o que já existia. A gente sempre teve dificuldades, como uma comunidade periférica, na questão sanitária. Antes da pandemia eu sentei com o prefeito e tinha dado um alerta a ele pela questão do Rio beberibe, aí eles vieram e dragaram o rio mas aprece que eu tava adivinhando, depois de 15 dias deu uma chuva braba que inundou tudo. E agora caíram na real, pra poder a gente ter o mínimo de saneamento básico na comunidade. Nesse momento, as máscaras são fundamentais, até porque a gente não sabe até quando vai ficar usando elas.”, diz Guitinho. 

O coordenador do centro Cultural Bongar conta que, a princípio, a comunidade - assim como tantas pessoas ao redor do país - desconfiou um pouco do real perigo do coronavírus mas, com o passar do tempo e a chegada das notícias de altos números de casos e mortos, o “medo” foi batendo. “A gente tem um núcleo religioso, às vezes as pessoas acreditam tanto nas divindades e esquecem de se proteger. ‘Meu santo, meu orixá protege, aqui a gente tem fé’ (dizem), mas a gente foi vendo a coisa crescendo aí eu acho que houve uma aceitação e as pessoa começaram a aderir (no uso da máscara e álcool em gel). Guitinho acredita que a chegada das máscaras personalizadas pelos Gêmeos vai aumentar ainda mais a vontade da comunidade em se proteger. “A onda é de ser uma máscara grafitada, vindo de uma figura que muitos deles os  tem como referência, então é bacana”. 

Além do projeto com Os Gêmeos, a comunidade de Xambá tem contado com a solidariedade de outras pessoas. Como o Consórcio Grande Recife e o mùsico Jerimum de Olinda, que ajudaram com doações também de máscaras e de cestas básicas. Daqui pra frente, os planos são realizar oficinas e apresentações online, para recuperar a renda perdida pelos moradores do Portão do Gelo. Além disso, também é feito um passeio virtual pelo quilombo urbano e estão programadas oficinas com os músicos do grupo jovem Pirão Bateu. “São formas que a gente encontrou pra poder gerar a renda que foi perdida”, diz Guitinho. 

Nena, Carmelita, Glória Maria e Maria do Carmo, senhoras yabás da Xambá. Foto: Arthur Souza/LeiaJáImagens

Arte como ferramenta de prevenção

Ícones do grafite nacional, e reconhecidos em todo o mundo por seu trabalho, os irmãos Otávio e Gustavo Pandolfo, conhecidos artisticamente como Os Gêmeos, estavam montando uma exposição na Pinacoteca de São Paulo, em março deste ano, quando foram surpreendidos pela chegada da pandemia. “A gente teve que parar, ir pra casa e ficar em quarentena. Em contato com a Pinacoteca, com o Yohan, o diretor, e o Paulo, a gente teve essa ideia de fazer as máscaras para não ficarmos parados e continuarmos com algum projeto na área social”, disseram em entrevista exclusiva ao LeiaJá.

Para o projeto, os artistas conseguiram o apoio da própria Pinacoteca, da indústria têxtil Rosset - que se responsabilizou pela a produção e confecção, além da  impressão da estampa -, e com a Gol Linhas Aéreas, que tem feito o transporte das peças para o Norte e Nordeste do Brasil. Ao todo, foram produzidas 100 mil máscaras que começaram a ser distribuídas na Amazônia, em comunidades ribeirinhas e aldeias indígenas. “Foi nosso foco maior. Porque a gente sabe que os recursos dificilmente chegam nesses lugares, são desviados realmente, então a gente quis fazer pensando neles. Temos amigos e ONGs que nos ajudaram a chegar nessas pessoas”. Os Gêmeos também têm atuado em outros projetos sociais durante a pandemia, como alguns de distribuição de alimentos. 

Os Gêmeos são internaiconalmente conhecidos por seu grafite. Nesta pandemia, eles têm usado sua arte para projetos sociais. Foto: Reprodução/Facebook

A estampa criada para as máscaras levou em conta a própria população brasileira, além de trazer com ela uma homenagem bastante simbólica. “A gente desenhou esse projeto pensando nas famílias, nas pessoas que tem que se proteger, nessa diferença de etnias e raças que é o Brasil, então a  gente quis realmente colocar várias pessoas desenhadas nas máscaras que representam mesmo as comunidades. A gente tem uma ênfase, um detalhe na máscara que são dois enfermeiros logo na frente com forma de homenagear essas pessoas que estão na linha de frente cuidando dessas pessoas doentes, a gente quis homenagear os enfermeiros e enfermeiras.” O retorno tem sido muito satisfatório e aqueles que têm sido ajudados pelo projeto estão bem mais que protegidos. “A gente tem recebido vários feedbacks muito bonitos de ver. As pessoas ficam felizes de receber  a máscara e poder usar uma coisa diferenciada”. 

Mas, além de ajudar várias pessoas em situação de vulnerabilidade a se protegerem do coronavírus, nessa ação social, as máscaras podem conseguir muito mais do que sua função protetiva. Elas trazem com elas, junto com as várias carinhas estampadas, a capacidade de provar que a arte pode ter ação determinante no desenvolvimento de uma sociedade. “A arte tem o poder de transformar, o lúdico tem o poder de transformar e a ideia de juntar esse projeto, junto a esses parceiros todos, que somaram com a gente acho que é essa energia positiva e esse universo lúdico que a gente criou junto. Isso traz um sorriso e um pouco de esperança num momento tão escuro que a gente tá passando. É um projeto pequeno, mas é um pouquinho que a gente tá fazendo e fica feliz de fazer e de ver os outros felizes”. 

A polícia de Berlim ordenou, neste sábado (29), a dispersão da manifestação dos opositores do uso de máscaras e das medidas para conter a disseminação do coronavírus, alegando que os cerca de 18 mil participantes reunidos não cumpriram os padrões mínimos de segurança.

"A maior parte deles não cumpriu a distância mínima (de segurança entre as pessoas), apesar das repetidas exigências" das forças da ordem, relatou a polícia, afirmando que "não há outra possibilidade a não ser dissolver a manifestação".

O protesto foi interrompido logo após seu início, às 9h GMT (6h no horário de Brasília), no mítico Portão de Brandemburgo.

Após o anúncio policial, muitos manifestantes permaneceram no local, sentados no chão, no meio da rua, gritando "resistência", ou "nós somos o povo", slogan da extrema direita, enquanto outros cantavam o hino nacional.

"Pensadores livres", ativistas antivacinas, partidários de teorias conspiratórias e simpatizantes da extrema direita se reuniram neste ato, o qual apelidaram de "festival de liberdade e paz".

Desde cedo, pessoas de todas as idades tomaram as ruas, incluindo famílias com crianças.

"Merkel deve sair", eram um dos frequentes gritos ouvidos na multidão.

"Não sou um simpatizante da extrema direita, estou aqui para defender nossas liberdades fundamentais", disse Stefan, um berlinense de 43 anos, de cabeça raspada, vestindo uma camiseta cinza com a mensagem "pensar ajuda!".

Uma manifestação semelhante reuniu cerca de 20.000 pessoas em Berlim, em 1º de agosto, a maioria delas simpatizante da extrema direita. Nesse caso, o ato também foi dispersado pela polícia pelos mesmos motivos.

- Insatisfação -

"Estamos aqui para dizer: precisamos ter cuidado! Com, ou sem, a crise do coronavírus, devemos defender nossas liberdades", disse à AFP Christina Holz, uma estudante de 22 anos, vestindo uma camiseta, na qual pedia a libertação de Julien Assange, o fundador do WikiLeaks, preso no Reino Unido.

Em um primeiro momento, a prefeitura da capital alemã proibiu a manifestação deste sábado por "questões de saúde pública": a impossibilidade de se respeitar a distância de pelo menos 1,5 metro entre os manifestantes.

O tribunal administrativo concordou com os organizadores, decidindo que "a existência de um perigo imediato para a segurança pública" não era um motivo válido, mas estabeleceu condições para a realização da passeata.

Este protesto se dá em um contexto de crescente preocupação da opinião pública alemã, devido às restrições decretadas contra a pandemia, apesar de não terem sido tão draconianas como na Espanha, ou na Itália. Ambos os países foram muito mais afetados pela covid-19.

O promotor da manifestação, Michael Ballweg, empresário de informática que se diz sem um rótulo político e está à frente do movimento "Pensadores não conformistas-711", surgido em Stuttgart, descreveu a tentativa de proibição como um "ataque à Constituição alemã". Ele argumenta que a Carta Magna do país defende o direito de expressão.

- "Ditadura" -

Seus partidários protestam contra a "ditadura" das medidas contra o novo coronavírus, alegando que são um obstáculo à sua liberdade. Exigem a queda do governo da chanceler Angela Merkel e a realização de novas eleições, em outubro de 2020, ou seja, um ano antes do previsto.

Várias figuras da extrema direita convocaram o apoio aos protestos e comemoraram que pudesse ser celebrado.

Um deputado da sigla Alternativa para a Alemanha (AfD), Leif-Erik Holm, falou no Twitter sobre a "vitória pela liberdade".

Outra líder deste partido de extrema direita anti-Islã e anti-Merkel, Beatrix von Storch, celebrou o fato de "o Estado de Direito proteger a liberdade de reunião contra a arbitrariedade" da prefeitura de Berlim, de esquerda.

Várias organizações de esquerda convocaram contramanifestações.

Neste sábado, "será importante demonstrarmos que não pode haver tolerância para os racistas, antissemitas, extremistas de direita e nazistas", convocou Anne Helm, líder da seção berlinense do partido de esquerda radical Die Linke.

Assim como muitos países europeus, a Alemanha enfrenta um aumento nas infecções há semanas, com uma média de cerca de 1.500 novos casos de contágios notificados diariamente. No sábado, o instituto de monitoramento RKI relatou 1.479 novas infecções nas últimas 24 horas.

Na sexta-feira, a chanceler Angela Merkel disse que prevê uma evolução "ainda mais difícil" da pandemia nos próximos meses.

Essa recente deterioração do quadro alemão, atribuída em parte ao retorno das férias, tem levado as autoridades a adotarem novas medidas restritivas, como limitar reuniões privadas, ou impor multas a quem não usa máscara no locais onde é obrigatório.

Na Espanha, as crianças maiores de seis anos deverão usar máscara todo tempo na escola - anunciou o governo nesta quinta-feira (27), apostando na educação presencial, apesar dos novos surtos da pandemia de Covid-19.

"O uso de máscara será obrigatório com caráter geral, a partir dos 6 anos de idade, independentemente da manutenção das distâncias", declarou a ministra da Educação, Isabel Celáa.

O objetivo do governo é que as crianças compareçam às aulas e deixem o ensino remoto instaurado desde março até o final do curso anterior.

"Buscamos a presença de todos os alunos", disse Celáa.

Nos últimos dias, inúmeras críticas surgiram na Espanha pela falta de protocolos para um retorno às escolas seguro e pela ausência de coordenação entre as 17 regiões, que dispõem de competências educacionais e estabeleceram medidas diferentes.

Cantabria (norte), por exemplo, gerou polêmica ao impor a máscara desde os três anos, enquanto a Catalunha (nordeste) tornou seu uso obrigatório apenas para maiores de 12 anos.

Além disso, o governo pede para que a distância de 1,5 metro seja respeitada entre os alunos e estabelece grupos de convivência reduzidos para os mais novos, para que possam brincar entre si sem manter essa separação.

Também impõe a higienização das mãos cinco vezes ao dia, a verificação de temperatura diária dos alunos e a ventilação frequente nas aulas.

Desde meados de março, as escolas permaneceram fechadas na Espanha. O país impôs um dos confinamentos mais rigorosos do mundo, especialmente para as crianças, que ficaram seis semanas sem poder sair de casa.

Nesta semana, o total de casos na Espanha passou de 400.000 em uma população de 47 milhões, com 29 mil mortos. O número de pessoas internadas e de óbitos também não para de crescer no país.

Neste contexto, as autoridades regionais continuam ampliando as restrições.

A prefeitura de Madri anunciou, nesta quinta-feira, o fechamento dos parques à noite, e das piscinas, a partir de 1o de setembro. As ilhas Baleares decidiram proibir o acesso noturno às praias e impor o uso de máscara nas empresas.

Na noite da última sexta-feira (21), após receber denúncias durante toda a semana sobre a quebra do protocolo estadual no funcionamento de bares, o Procon Pernambuco interditou o bar Vapor82, no bairro do Cordeiro, Zona Oste do Recife, por irregularidades na sua abertura. O local extrapolou o horário limite para atendimento estipulado pelo Governo do Estado de Pernambuco e ainda foi flagrada aglomeração de clientes, que foram vistos sem máscara.

A equipe de fiscais chegou acompanhada da Polícia Militar e do gerente do órgão, por volta das 23h, e registraram em flagrante a presença de pessoas sem proteção e a ausência do distanciamento social, protocolo sanitário básico durante a pandemia. Além de lotado, o bar deveria funcionar somente até às 22h, conforme decisão do estado.

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Após a chegada das equipes de fiscalização, os clientes precisaram se retirar e o estabelecimento foi interditado por tempo indeterminado. Reafirmando a importância das fiscalizações, Pedro Eurico, secretário de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco, diz que elas serão ainda mais rígidas se os estabelecimentos “não cooperarem”. “As denúncias estão chegando e nós vamos apurar. Estamos falando de vidas e essa, sim, é a prioridade do Governo de Pernambuco neste momento”, pontuou.

As denúncias foram realizadas através de um canal montado pelo órgão, que poderá ser utilizado pela população que presenciar qualquer tipo de irregularidade em estabelecimentos. É possível denunciar, com fotos e vídeos, através do WhatsApp  (81) 3181.7000.

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O Congresso Nacional derrubou os vetos do presidente Jair Bolsonaro a medidas que exigem o uso de máscaras em comércios, escolas e igrejas e também à proposta que obriga o governo federal a fornecer água potável para comunidades indígenas durante a pandemia de covid-19. Com isso, os dispositivos se transformarão em leis no País.

O resultado foi negociado com o governo, que concordou em abrir mão de algumas propostas em troca da manutenção de vetos com maior potencial de prejuízo fiscal para as contas públicas - entre eles a ampliação do Benefício de Prestação Continuada (BPC), cujo veto ficou mantido na semana passada.

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Em relação ao uso de máscaras, a proposta recuperada pelo Congresso torna o uso da máscara obrigatório em estabelecimentos comerciais, industriais, templos religiosos, escolas e locais fechados em que haja reunião de pessoas - em linha com o que alguns Estados já adotam. O poder público, porém, não será obrigado a fornecer máscaras às populações vulneráveis, como estabelecido inicialmente pelo projeto.

O Congresso também derrubou os vetos de Bolsonaro a medidas de socorro emergencial para comunidades indígenas durante a pandemia de covid-19. Os pontos recuperados obrigam o governo a disponibilizar água potável e materiais de higiene para as aldeias. Por outro lado, o veto à necessidade de o governo aumentar o orçamento para a saúde indígena ficou mantido.

Nesta segunda-feira (10), as escolas da rede estadual de ensino no Estado do Amazonas retomaram as aulas de maneira híbrida, ou seja, presencialmente e online. Entretanto, o retorno dos alunos às instituições de ensino em Manaus resultaram em diversos memes nas redes sociais acerca do tamanho gigantesco das máscaras de proteção distribuídas pela Secretaria de Educação e Desporto (Seduc).

No Twitter, os jovens logo trataram de ironizar o recebido e postaram fotos colocando as máscaras nos olhos e simulando uma soneca, outros cobriram por completo seus rostos. Já alguns decidiram inovar na brincadeira e customizaram um top feminino com o tamanho da máscara.

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O acontecimento rapidamente viralizou na internet e os usuários das redes sociais trataram de comparar com outros memes já feitos com os materiais distribuídos pelos governantes dos estados brasileiros. Um internauta brinca dizendo: “Depois da mochila na Bahia, temos agora as máscaras de Manaus”. Já outra comenta. "Essa máscara da Seduc é boa mesmo, dá até para tirar um cochilo nela". Há quem disse que dava até para reutilizar em atividades físicas. “Estou usando de touca para natação”, brinca.

Confira, abaixo alguns memes sobre o assunto:

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O uso de máscaras será obrigatório a partir desta quarta-feira (12) nos espaços públicos da região de Bruxelas para conter a propagação da pandemia de COVID-19, anunciou o governo regional em um comunicado.

A ampliação da obrigatoriedade do uso de máscara a todos os locais públicos - já era obrigatórios nos espaços fechados desde 11 de julho - e aos 19 distritos da região de Bruxelas é motivada pelo aumento dos contágios (mais de 50 para cada 100.000 habitantes).

Os dados representam quase 600 casos adicionais diários em uma região de 1,2 milhão de habitantes.

"Nesta quarta-feira, 12 de agosto de 2020, a taxa de incidência no território de Bruxelas alcançou a média de 50 casos de contaminação de Covid-19 para cada 100.000 habitantes nos últimos sete dias", afirma o comunicado.

"O uso de uma máscara que cubra o nariz e a boca é, portanto, obrigatório para qualquer pessoa de 12 anos ou mais nos locais públicos e nos locais privados acessíveis ao público no conjunto do território da região de Bruxelas Capital", completa a nota do governo.

A determinação não afeta no momento as províncias das outras duas regiões da Bélgica, Flandres (norte) e Valônia (sul).

A norma publicada nesta quarta-feira prevê exceções, como a prática de esporte e algum tipo de trabalho que exija esforço físico na via pública. Também exime as pessoas com algum tipo de deficiência que não podem usar máscara ou protetor facial.

A Bélgica, com 11,5 milhões de habitantes, superou a marca de 75.000 casos de Covid-19 e registrava até terça-feira 9.879 mortes, uma das taxas de mortalidade mais elevadas do mundo. Mas é necessário destacar que o método de contabilização das autoridades belgas é um dos mais complexos, pois inclui nos balanços as vítimas prováveis, sem a necessidade de um teste de diagnóstico que confirme a doença.

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