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O deputado Juan Emilio Ameri foi suspenso nesta quinta-feira (24) depois de protagonizar uma cena sexual durante uma sessão parlamentar da qual participava de forma remota, devido às restrições impostas em combate à pandemia na Argentina.

Na tela gigante instalada no Congresso para a realização das sessões pelo aplicativo Zoom, uma mulher foi vista se aproximando do deputado e sentando em suas pernas, enquanto ele segurava um de seus seios.

O deputado da província de Salta tentou pedir desculpas, dizendo que pensava que naquele momento não estava conectado à sessão.

"Aqui no interior do país a conexão é muito ruim. A gente estava em sessão e caiu a internet. Minha parceira saiu do banheiro, perguntei como estavam as próteses e dei um beijo nela, porque há dez dias ela fez uma operação de implante mamário", explicou Ameri.

A sessão foi imediatamente interrompida e o presidente da Câmara dos Deputados, Sergio Massa, anunciou a suspensão do parlamentar. Em cinco dias, será divulgada a penalização que será aplicada pelo Congresso.

"No âmbito das sessões de participação presencial e à distância surgiu uma situação que nada tem a ver com o decoro desta casa. Ao longo destes meses de funcionamento remoto vivemos situações de deputado que adormeceu ou se tapou, mas hoje vivemos em uma situação que extrapola as normas de convivência desta casa", disse Massa.

As imagens rapidamente viralizaram nas redes sociais, acompanhadas de comentários de reprovação. Ameri, um deputado da coalizão governista Frente de Todos, afirmou que estava "arrependido e muito envergonhado" pelo que aconteceu.

A jornalista Sávia Barreto denunciou por meio de suas redes sociais que foi intimidada e agredida verbalmente por um vereador de Teresina, Piauí. A agressão teria acontecido porque Sávia, que é comentarista política da TV Meio Norte, teria citado o político no programa "Jogo de Poder". 

Embora a jornalista não tenha revelado o nome do vereador que a agrediu, a imprensa local aponta que trata-se do vereador Luís Lobão (MDB), candidato à reeleição na cidade de Teresina. 

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Sávia revela que na última terça-feira (15) comentou no "Jogo do Poder" sobre a desconfiança que o partido de Lobão tinha de que o vereador não iria votar no prefeito da sigla. "Na quarta (16), estive na Câmara de Teresina e, enquanto conversava com um vereador pegando informações, o parlamentar citado no dia anterior se aproximou e me questionou agressivamente. Gritando, fez alusões machistas ('Não fale de mim porque também ouço falar muita coisa de você e até agora não espalhei'), aponta a jornalista.

A vítima reforça que nesse momento o parlamentar desceu do carro e seguiu com a violência verbal. "Virei as costas e andei rápido para o meu carro enquanto o outro vereador com quem eu conversava anteriormente o segurou e pediu calma. Tive medo de que pudesse até sofrer agressão física", diz Sávia Barreto.

Ela revela que depois do episódio chorou muito no carro e chegou a pensar que não iria conseguir entrar no ar, já que o quadro que participa na TV Meio Norte tem quase duas horas de duração. 

"Consegui participar do programa, graças ao jogo de cintura e generosidade dos meus colegas. A emissora irá tomar as medidas cabíveis", salienta a jornalista.

Em resposta ao site OitoMeia, o vereador Luiz Lobão pediu desculpas à jornalista "por tê-la feito sentir-se, de alguma forma, ofendida por ele". O parlamentar salientou que no encontro relatado por Sávia "houve um diálogo sobre o cotidiano da política local, inclusive sobre sua relação com o seu partido". Lobão complementa que tentou somente "reestabelecer a verdade". 

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) suspeita da origem de R$ 261 mil pagos em dinheiro em mensalidades escolares e planos de saúde das filhas de Flávio Bolsonaro (Republicanos). Segundo o pedido do MPRJ que levou à prisão de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio, foram 116 boletos quitados em espécie. As informações são do G1.

 Ao menos dois boletos, referentes a mensalidades de colégio no Rio, foram comprovadamente pagos por Queiroz, de acordo com o Ministério Público. Queiroz quitou duas mensalidades, de R$ 3.382,77 e R$ 3.560,28, em 1º de outubro de 2018, conforme fotos e dados presentes no processo.

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 Cruzando os dados com as imagens das câmeras de segurança de agência bancária dentro da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), o MPRJ verificou que Queiroz efetuou os pagamentos.

 O ex-assessor foi preso preventivamente, na quinta-feira (18), por suspeita de envolvimento em esquema de "rachadinha". O pagamento das mensalidades seria mais um indício de que o salário dos servidores voltava para o parlamentar. Os investigadores acreditam que Queiroz era um operador financeiro de Flávio Bolsonaro, que liderava a organização criminosa.

Heloísa Wolf Bolsonaro, esposa do deputado Eduardo Bolsonaro, fez um desabafo através do Instagram sobre a vida que leva com o seu marido e os "perrengues" que passa com o salário de R$ 33 mil que Eduardo pelo cargo que ocupa. "A gente foi pro Havaí, mas nosso almoço era US$ 2 ou US$ 3, no mercadinho. Ficava até mais magrinha", lembra. 

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A nora do presidente Jair Bolsonaro afirma que a "glamourização da vida política tem que acabar". Para economizar, Heloísa diz que prefere fazer faxina na sua casa - além de ter achado caro pagar R$ 60 para fazer as unhas. 

Mesmo com alguns "perrengues", a esposa de Eduardo relata: "Não nos falta nada. A vida é muito boa com a gente. A gente consegue fazer viagens nas férias e jantar bem com os amigos", desabafa. Inclusive, segundo relato da Heloísa, é assim que o casal mais gosta de gastar os 'poucos' R$ 33 mil que o parlamentar recebe mensalmente.

"Não estou reclamando, só quero que vocês entendam que não é esse luxo. A gente não fica andando de iate e barco à toa, de jatinho, de primeira classe. A gente passa muito perrengue também. Quando a gente vai pros Estados Unidos, economiza", pontua Heloísa Bolsonaro. 

 

O mês de julho chega e, para os estudantes, representa de prontidão férias de obrigações com suas respectivas instituições de ensino - seja escola, seja colégio, seja universidade. Apesar de, no Brasil, ser considerada as ‘férias de inverno’, o momento de descanso é ansiosamente aguardado.

Porém, não é só pelos estudantes que o período é esperado. Os parlamentares também entram em recesso de suas atividades no meio do ano - assim como, também, na época de natal e ano novo. Mas essa paralisação do trabalho traz regras que precisam ser respeitadas. 

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“Para o recesso parlamentar acontecer existem regras e cada Casa Legislativa tem a sua. Do ponto de vista da Câmara e do Senado, eles têm o regimento interno de cada um. Nos estados, tem os das Assembleias, assim como nas Câmaras Municipais”, explica a cientista política Priscila Lapa.

Cada instância tem autonomia para definir regras, mas sem infringir a legislação maior, que é a Constituição Federal. Os dois recessos feitos no período de um ano são remunerados. Neste sentido, os parlamentares recebem como se tivessem trabalhando o mês inteiro, porém eles não têm adicional de férias que o trabalhador CLT possui.

“Os parlamentares recebem o subsídio do mês sem o desconto dos dias que eles estão de recesso, quando é decretado o recesso parlamentar. Por outro lado, eles só entram nesse período de recesso quando é estabelecido pela mesa diretora, que é quem organiza as sessões legislativas e fazem a parte mais administrativa das câmaras”, pontua Lapa.

A paralisação das atividades parlamentares costuma ter equalização com a agenda do Judiciário e outras instâncias. Entretanto, ela acontece quando medidas que estão traçadas como prioridades das pautas sejam todas votadas. Desta forma, cumpre-se essa agenda e é estabelecido um período de pausa que dura entre 20 e 30 dias.

“Porém, caso alguma das matérias que estejam em tramitação ou entrem em tramitação em caráter de urgência e necessitem de votação, a Constituição Federal, Estadual e a Lei Orgânica dos municípios prevê uma convocação extraordinária para que o legislativo realize a votação”, menciona a cientista política.

Para ilustrar este exemplo, pode-se lembrar da morte do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, João Campos, no último mês de junho. O cargo em questão não pode ficar vago, por isso não poderia esperar o fim de um recesso.

Segundo Priscila Lapa, cada vez mais essas questões vêm sendo tratada com um maior controle da opinião pública. “Se comparado com anos atrás, o que é praticado atualmente é bem mais transparente, para que haja uma cobrança e entendimento melhor da população sobre o assunto”, finaliza Lapa.

Nada mal está passando o senador Humberto Costa (PT-PE). De acordo com a coluna Radar, da revista Veja, o petista gastou R$ 553, 90 em um restaurante japonês, em Brasília. Ainda segundo o jornalista Ernesto Neves, que assina a coluna, o petista gastou R$ 56.279,99 de cota parlamentar nos dois primeiros meses de 2019. Desse valor, a conta de Humberto teria passado dos R$ 100 reais em ao menos 17 restaurantes. 

Do total dos mais de R$ 56 mil, cerca de R$ 17 mil foram para locomoção, alimentação e hospedagem. Mais de R$ 21 mil, ainda de acordo com a coluna, foram usados na compra de passagens aéreas. 

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Por meio de nota, no entanto, a assessoria do senador garantiu que “todos os itens registrados encontram-se rigorosamente dentro dos limites legais estabelecidos pelo Senado Federal para a cota parlamentar”. A assessoria, entre outros pontos, também diz que Humberto se recusou “a receber os valores referentes a dois auxílios-mudança a que faria jus, em torno de R$ 70 mil”. 

“Todos eles [os gastos] estão previstos nos dispositivos legislativos com a finalidade de assegurar o exercício da atividade parlamentar como deslocamentos aéreos e atividades de cerimonial”, reitera a nota. 

O deputado federal pernambucano Carlos Veras (PT) avisou, em mais um recado ao atual governo, que a vida do presidente Jair Bolsonaro (PSL) não será fácil. Em entrevista concedida ao LeiaJá, o ferrenho defensor do ex-presidente Lula prometeu um trabalho “duro, firme e consistente” em defesa da classe trabalhadora. 

“Eu sei que a vida dos trabalhadores não serão fácil com todos esse ataques e com um governo neoliberal como é o governo de Bolsonaro, mas a vida de Bolsonaro também não será fácil porque não vamos deixar que ele acabe com todos os direitos dos trabalhadores, contra a democracia e contra os direitos da classe trabalhadora”, avisou. 

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O parlamentar também falou que não há sentimento melhor do que a vitória nas urnas. “Sou o primeiro agricultor familiar, o primeiro trabalhador rural a ser eleito deputado federal pelo meu Estado. Isso é uma responsabilidade muito grande no momento onde as organizações do campo, onde os trabalhadores e trabalhadoras, em especial os agricultores familiares estão sendo atacados”. 

“Nossa missão é em defesa dos trabalhadores e trabalhadoras no Congresso Nacional para que possamos garantir que os direitos fundamentais não sejam atacados, retirados e para começarmos um processo de recuperação dos direitos”. 

Ele já tinha definido o governo Bolsonaro como “desastroso” e ainda criticou o tratamento do militar e de sua equipe  com relação aos movimentos dos campos. “Os chamam de terroristas”, lamentou.

Com 42 votos, o democrata Davi Alcolumbre (DEM) foi eleito presidente do Senado Federal no início da noite deste sábado (2). O parlamentar agradeceu ao senador Alvaro Dias (Podemos) por abrir mão de sua candidatura “em gesto de nobreza”. “Quero agradecer a Deus a oportunidade de sentar nessa cadeira e assumo o compromisso com o Senado e com o Brasil", afirmou o novo presidente. 

No seu discurso, após o resultado, ele também falou que é preciso reunificar o Senado da República. “Em torno do que lhe deve ser mais caro: a República e o interesse público". O senador ainda ressaltou que o país necessita de reformas urgentes. “Estamos aqui para servir o povo brasileiro - e não para nos servirmos dele". 

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Davi Alcolumbre terminou seu discurso com agradecimentos ao povo, a Deus e aos colegas senadores. “O nosso país conta com cada um de nós. Não podemos nos dar ao luxo de falhar”. 

  Nascido em Macapá em 19 de junho de 1977, Alcolumbre entrou para a política em 2000, quando se candidatou a vereador da capital amapaense ainda pelo PDT. Passou dois anos na Câmara Municipal e foi eleito deputado federal em 2006. Após cumprir três mandatos, elegendo-se pelo DEM para os dois últimos deles, conseguiu vaga para o Senado em 2014. 

Disputaram o cargo: Ângelo Coronel (PSD-BA), Davi Alcolumbre (DEM-AP), Fernando Collor (Pros-AL), Esperidião Amin (PP-SC) e Reguffe (sem partido-DF). Alvaro Dias (Podemos-PR), Major Olímpio (PSL-SP) e Renan Calheiros (MDB-AL) retiraram-se da disputa.

 

O deputado estadual Ossesio Silva (PRB) comemorou a aprovação, na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), do projeto que reivindica a ampliação e fortalecimento do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência para diversas cidades localizadas na Região Metropolitana do Recife (RMR) e no interior pernambucano. 

Autor do projeto que instituiu o Dia Estadual de Combate ao uso e tráfico Ilícito de drogas, comemorado anualmente no dia 26 de junho, Ossessio explicou que o Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd) consiste “num esforço cooperativo da Polícia Militar, escola e família, visando preparar crianças e adolescentes para fazerem escolhas seguras e responsáveis”. O principal objetivo é diminuir os índices de tráfico de drogas e violência nas cidades pernambucanas.

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O deputado salientou que, por meio de atividades educacionais em sala de aula, o policial militar devidamente capacitado fornece aos jovens as estratégias adequadas para tornarem-se bons cidadãos, resistir à oferta de drogas e ao apelo da violência.  “A principal estratégia contra esses males é a prevenção por meio do diálogo com as pessoas, ainda durante sua infância e adolescência, fases de suas vidas em que se encontram mais naturalmente aptas a receber orientações e assimilar valores”, ressaltou.

Ele ainda enfatizou que é importante o poder público investir no programa de modo que possa “interferir positivamente no processo desencadeador do fortalecimento individual dos futuros condutores da sociedade contra as investidas de criminosos e de outras formas de chamamento ao abuso de drogas e à prática de ações antissociais”.

O deputado federal Pastor Eurico (Patriota) irá concorrer à reeleição no pleito deste ano. Em entrevista concedida ao LeiaJá, o parlamentar falou que seu diferencial é ser ficha limpa. “Nunca aceitei e não aceito propina, essa é a minha posição, não tenho rabo preso com ninguém. Eu desafio alguém que descubra um centavo cobrado por mim a qualquer gestor público para beneficiar alguma cidade. Eu defendo a sociedade e a sociedade não tem preço”, garantiu. 

“Tenho mais de 120 municípios que coloquei emenda para alguma coisa. Hoje eu desafio qualquer pessoa dessa que trabalha junto com políticos e que fazem negócios e tantas outras coisas, algum que diga que fez algum negócio comigo. Sou pré-candidato a deputado federal e vamos continuar na luta das nossas bandeiras que sempre defendi e continuarei defendendo e lutando pela sociedade de uma forma geral”, declarou. 

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Eurico afirmou que o único processo que enfrenta é por calúnia e difamação impetrado por  uma empresa de transportes e armazenagens, a SADA. “Eles que são investigados pela Polícia federal, já condenados por alguns processos. São eles que respondem, até porque eu não aceitei ser propinado, comprado por eles porque eles dizem que compram todo mundo, negociam com todo mundo, mas comigo não tem acordo”. 

 Eurico ressaltou que é muito fácil chamar político de corruptos, no entanto disse que no Brasil sempre existe alguém querendo jogar a culpa no outro. “Por exemplo, durante a paralisação dos caminhoneiros teve quem vendeu o gás de cozinha por R$ 150 a R$ 180. Essas pessoas deveriam estar na cadeia porque isso é mais do que corrupção. Lamento que assim o Brasil vai andando sempre alguém querendo jogar a culpa no outro enquanto a maio responsabilidade está nas mãos da população, mas na hora de reivindicar, brigar e na hora de escolher seus representantes se corrompe vendendo votos e elegendo corruptos”.

O deputado federal Silvio Costa (Avante), em um discurso no plenário da Câmara dos Deputados, nesta quinta-feira (26), saiu detonando diversos parlamentares, entre eles o pré-candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL). Costa chamou Bolsonaro de “coitado” e chegou a dizer que é uma “piada” o presidenciável chegar ao cargo de maior representação do Brasil.

“Eu tenho horror a oportunista. Bolsonaro, coitado, Bolsonaro é uma piada, mas Bolsonaro andava sozinho aqui, ele e o filho dele, ninguém falava com Bolsonaro, de repente, Bolsonaro de forma esdrúxula começa a crescer nas pesquisas.  A maioiria é oportunista, caroneiro, rato de porão, vai tudinho dançar porque, evidentemente, é uma piada Bolsonaro [ser] presidente da República, só faltava essa. Evidente que isso vai desidratar”, discursou afirmando também que quem baba o pré-candidato é “o pior deputado do mundo”. 

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Silvio Costa também voltou a defender Lula voltando a dizer novamente que não há provas contra o líder petista. “O Brasil é o único país do mundo onde o assessor de um presidente corre com R$ 500 mil nas ruas da capital e Lula, por causa de um diabo de um tríplex que não é dele e que Moro não provou, está aí [preso]”, ressaltou. O parlamentar também falou que não se pode comparar a história de Lula com a de Temer e que a base do presidente não “tem moral” para agredir a oposição. 

O discurso no plenário também sobrou para o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, que está preso. Silvio falou que os parlamentares que votaram em Cunha, com algumas exceções, “não têm vergonha na cara”. “É interessante. A gente cobra do eleitor que, quando vota em alguém, o eleitor tem que investigar a vida daquele cidadão, o correto é esse. Como é que um parlamentar quando vai votar em um presidente da Casa não investiga a vida daquele parlamentar?”, pontuou. 

O polêmico deputado federal Marco Feliciano (PSC) decidiu contar um pouco sobre o seu ingresso na política. O também pastor falou que há 30 anos ministra "a palavra de Deus" por todo o Brasil e pelo mundo afora, mas confessou que antes de se tornar parlamentar acreditava que a política estava relacionado com o "diabo". 

 "Sempre me perguntam o que me levou à política, à vida pública e eu sempre tento explicar da maneira mais rápida possível dizendo que a minha vida parlamentar é uma meia culpa. Meia culpa por um tempo em minha vida em que eu como um cristão neófito dizia que a política era do diabo. Com o tempo eu percebi o que o diabo fez com a política e que a minha falta de cidadania havia influenciado uma geração inteira", revelou.

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Feliciano falou que, por todo esse contexto, decidiu se tornar parlamentar. "Para mostrar às pessoas que era possível sercristão, um pastor cheio do espírito santo e fazer da vida pública um exemplo", ressaltou sem modéstia. 

Ele falou como desenvolveu dentro dele mesmo o pensamento da vida política. "Como eu não tinha condições de alcançar todo mundo tentando me desculpar pelo fiasco de um tempo passado onde eu dizia que a política era do diabo, eu vi que só havia uma maneira de poder curar aquela doença que eu havia criado nas pessoas que era o abandono da vida pública dentro da igreja. Então, só havia uma maneira. Era eu entregar a minha vida para a política e, dentro da política, mostrar que era possívelser um cristão e ajudar na transformação do país". 

O deputado ainda disse que chegou a ter depressão dentro da vida pública por causa da vida muito agitada e que chegou a ir até aos Estados Unidos para um retiro em um momento de reflexão. Segundo ele, nesse retiro teve "a resposta de Deus" de comoseria sua vida parlamentar dali para frente. "Entrei dentro de um lugar que tem 513 parlamentar e é um se esbarrando no outroe quase ninguém consegue uma projeção nacional". 

Marco Feliciano ainda disse, se referindo a ele mesmo, que "Deus levantou um moço que era cortador de cana, que se transformou em pastor".

 

A vereadora do Recife Marília Arraes (PT) também aderiu à campanha #EuSouLula. Nesta quarta-feira (11), a pré-candidata a governadora de Pernambuco e ferrenha defensora do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva solicitou ao presidente da Câmara Municipal do Recife, Eduardo Marques (PSB), que seu nome fosse alterado para “Marília Arraes Lula”. 

Caso aprovado pelo presidente da Casa José Mariano, o novo nome parlamentar será utilizado no painel de votações da Câmara, bem como nas assinaturas em processos de documentos legislativos. 

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A neta do ex-governador Miguel Arraes já ressaltou que todos os dias serão de apoio e luta para que Lula seja liberado da prisão. “Me somo a outros tantos companheiros que estão levando mundo afora a mensagem e a luta em defesa do nosso eterno presidente Lula”, destacou a petista. 

 

A Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas (S&D), grupo que detém a segunda maior bancada do Parlamento Europeu, divulgou nesta quarta-feira (4) um comunicado expressando preocupação com os "rumores sobre uma interferência militar" no Brasil.

A nota é assinada pelo presidente do S&D, o alemão Udo Bullmann, e chega após as declarações do comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, nas quais ele disse compartilhar "o anseio de todos os cidadãos de bem de repúdio à impunidade e de respeito à Constituição, à paz social e à democracia".

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O posicionamento foi interpretado como uma forma de pressão sobre o Supremo Tribunal Federal (STF), que julga um habeas corpus apresentado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para evitar sua prisão pela condenação em segunda instância a 12 anos e um mês de cadeia.

"Tem sido um processo bastante controverso. Estamos preocupados com a possibilidade de politização do sistema judiciário do Brasil e os rumores sobre uma interferência militar", afirma a nota do S&D.

Segundo o grupo social-democrata, é "crucial" garantir que a aplicação da lei no país seja "clara, transparente e capaz de garantir ao povo brasileiro o direito de fazer suas próprias escolhas democráticas, sem quaisquer restrições inconstitucionais".

Lula pretende concorrer ao cargo de presidente da República em 2018, mas deve ser impedido pela Lei da Ficha Limpa, que proíbe a candidatura de condenados por órgãos colegiados.

"Lula foi um presidente muito bom para o Brasil. Seus programas sociais beneficiaram dezenas de milhões de brasileiros, e por isso ele é tão popular. Ele lutou de forma decisiva contra a fome, a pobreza e a discriminação e reduziu a grande desigualdade social. Essa luta tem de continuar. Estamos muito preocupados que uma alternativa progressista possa ser excluída do processo democrático", conclui o comunicado.

O S&D possui 189 dos 751 deputados do Parlamento da UE e reúne as principais legendas de centro-esquerda do bloco, como o Partido Democrático (Itália), o Partido Social-Democrata (Alemanha), o Partido Socialista (França), o Partido Trabalhista (Reino Unido) e o Partido Socialista Operário Espanhol.

Da Ansa

O deputado estadual Edilson Silva (PSOL), nesta terça-feira (21), em entrevista concedida ao Leiajá criticou a possibilidade da vereadora do Recife Michele Collins (PP) assumir a Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude de Pernambuco. 

O parlamentar declarou que a pasta deve ter no comando alguém que tenha posições mais abrangentes no que diz respeito a temas polêmicos como ideologia de gênero e as drogas. O psolista falou que, caso venha a se concretizar essa especulação, o seu trabalho também vai ser para afastar a missionária da secretaria. “Não podemos aceitar os Collins nessa secretaria (...) colocar esses seres medievais em uma secretaria de tamanha importância”, ressaltou.

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O parlamentar também lamentou o fato de que o Governo do Estado queira com mais essa iniciativa somar forças visando a eleição de 2018, já que o PP vem intensificando, nos últimos meses, uma maior cobrança em relação a participação na gestão. “É necessário deixar interesses mesquinhos de lado”, disparou Edilson. Ele afirmou que “há um jogo de forças, de interesses e cálculos em torno dessa questão”. 

Não é a primeira vez que Edilson chama os Collins de “seres medievais”. Na semana passada, ele já tinha falado sobre o assunto. “Se o PSB de Pernambuco colocar os Collins no comando da política de desenvolvimento social e juventude, nascerá o socialismo na idade média”, disparou. 

Ele recebeu o apoio de muitos internautas que também se colocaram contra. “Isso é o fim da era”, escreveu um. “Fundo do poço. Onde chegou as nossas lideranças políticas? Perdemos a referência nacional”, lamentou outro seguidor. 

O deputado também deixou um recado para Paulo Câmara. “Governador, não adianta dizer que os Collins não vai para a secretaria e colocar no lugar outro fundamentalista. Aqui ninguém é besta”, alertou. A declaração aconteceu após o pessebista negar o convite e afirmar que ainda está “conversando com o PP”. “Há um desejo de aprofundar nessas discussões com o PP e eu espero que ocorra até porque não podem demorar muito”, garantiu o governador. 

A vereadora Michele Collins, que foi a mais votada em 2016, ganhou fama por defender a superioridade masculina. Ela chegou a dizer que o homem está acima da mulher. “Está errado porque a mulher conquistou os seus direitos, os seus espaços, deixar de ser submissa ao homem. O homem está ainda acima da mulher”. 

Nas últimas semanas, Collins tem discutido bastante na Câmara dos Vereadores sobre ideologia de gênero. Disse, recentemente, que é normal um menino brincar de boneca e uma menina de carrinho, mas que a partir do momento que se leva para a sala de aula é porque existe uma “segunda intenção”. 

Por sua vez, o marido de Michele, o deputado estadual Cleiton Collins (PP) não hesitou em falar no mês passado: "Quando um sujeito nasce homem, é homem". 

 

 

 

 

 

 

Um vereador de Araraquara, localizado no interior de São Paulo, chamado Toninho do Mel (PT), recebeu diversas críticas ao propor um projeto de lei para criar o Dia do Churrasqueiro. Essa não é a primeira vez que o petista sugere algo inusitado. Ele já criou os dias dos Costureiros e do Vendedor Ambulante. 

O parlamentar, em entrevista ao G1, justificou afirmando que é necessário valorizar a classe que enfrenta riscos de queimadura, além de ter que inalar fumaça. “Quanta churrascaria que tem em Araraquara? Quanto restaurante que precisa de churrasqueiro? Tem que valorizar essa classe porque churrasqueiro precisa ter um pouco de respeito de Araraquara. Ninguém comenta sobre o churrasqueiro, só fala sobre a carne quando come e ainda criticam que tá bem assada, mal assada, tá queimada”, argumentou. 

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Entre as críticas, um internauta ironizou ao pedir a criação do Dia dos Trouxas. “Será que não podia ter um dia dos trouxas? Pois esses somos nós que votamos nesses candidatos que só fazem besteira.

Toninho, que foi o segundo vereador mais votado da cidade, contou que o projeto foi fruto de um pedido dos churrasqueiros e da sociedade. Também falou que é vítima de preconceito. “É preconceito puro que eles estão tendo comido. Esse projeto não veio da minha cabeça, veio da sociedade, então isso tudo que estão falando é preconceito comigo e com o churrasqueiro”, lamentou. 

 

 

 

 

 

 

 

O deputado federal Daniel Coelho (PSDB) é o melhor parlamentar do país. Ao menos, essa foi a conclusão que chegou o site independente político.org.br. A notícia foi comemorada em postagem feita na página do Facebook do tucano. 

Segundo o site independente, ele chegou a 623 pontos em um ranking que leva em conta a presença nas sessões, processos judiciais, qualidade legislativa, participação pública, entre outros tópicos. No texto da postagem na rede social, o texto enaltece o tucano: “A coerência que Pernambuco já conhecia, hoje é reconhecida em todo o Brasil”. 

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A última colocação ficou com o senador Ivo Narciso Cassol (PP), na posição 626° com uma pontuação negativa de -384 pontos. Entre os deputados da bancada pernambucana, Creuza Pereira (PSB) aparece em última colocação [368°] com 314 pontos. Entres os senadores, Armando Monteiro (PTB) também consta entre os últimos com 341 pontos ficando no 318° colocação. 

Segundo a explicação da plataforma, os legisladores são classificados do melhor para pior e que o objetivo é “oferecer informação para ajudar de forma objetiva as pessoas a votarem melhor”. 

“Sabemos que existe uma enorme quantidade de corruptos e incompetentes na política brasileira. No entanto, se votarmos em massa nos melhores ou menos piores  incentivaremos uma melhoria no panorama político do Brasil. Somos um site particular criado por dois administradores de empresa. Não somos filiados a nenhum partido político ou grupo de interesse”, está escrito na apresentação. 

A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), declarou nesta sexta-feira, 7, que nenhum parlamentar do partido está autorizado a negociar com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Em vídeo, Gleisi defende que Temer seja afastado, desde que haja uma solução para a realização de eleições diretas.

"Rodrigo Maia é tão ruim quanto Michel Temer, é farinha do mesmo saco, daquele pessoal que deu o golpe, tirou a presidente Dilma (Rousseff), e mais do que isso, daquele pessoal que está patrocinando os retrocessos contra o povo brasileiro e a classe trabalhadora. Nós não vamos aceitar dizer que isso é uma transição. É 'Fora Maia' também", disse Gleisi.

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Caso a denúncia contra Temer seja aceita pelos deputados, o presidente deve ser afastado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por 180 dias até o julgamento do caso. Nesse período, o presidente da Câmara assume interinamente o cargo. Se o peemedebista for condenado, é prevista eleição indireta para um mandato-tampão, na qual Maia é apontado como favorito.

Gleisi destacou que a "solução" para a crise "não pode ser o Rodrigo Maia", e sim a aprovação de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) para eleição direta. "Nós não vamos aceitar, portanto não precisam nos chamar para conversar. A oposição, o PT, não estará em uma mesa de conversa como essa. Só tem um jeito de consertar o País, é tirar Temer e fazer eleição direta", reforçou.

Na quinta-feira, 6, o presidente interino do PSDB, Tasso Jereissati (CE), fez um aceno a Maia, dizendo que ele tem condições de fazer uma "travessia" para 2018. Ele admitiu que está conversando com todas as legendas sobre o assunto. "Eu acho que o ideal é envolver todos os partidos, inclusive os de esquerda", defendeu o tucano.

Nos bastidores, o senador petista Jorge Viana (AC) tem participado de encontros com o PSDB e outros partidos da base aliada do governo sobre como seria o cenário "pós-Temer". O objetivo, dizem aliados, não é negociar um acordo, e sim monitorar quais os próximos passos das legendas. Dizem ainda que ele atua "individualmente", e não de maneira partidária.

Maurílio Ferreira Lima, que partiu ontem para a última viagem, pertence a uma geração que está chegando ao fim no Brasil: a dos políticos idealistas, sonhadores, com coragem cívica e retidão moral. Convivi de perto com ele em Brasília, integrando uma bancada pernambucana de notáveis igualmente dotados de elevado espírito público, entre os quais destacaria Cristina Tavares, Egydio Ferreira Lima, Osvaldo Lima Filho e Fernando Lyra. 

Cassado pelo regime militar em 1968, com apenas seis meses de mandato, tendo chegado ao Congresso como suplente do então deputado João Lyra Filho, pai de Fernando e do ex-governador João Lyra Neto, que havia se licenciado apenas para dar uma oportunidade ao bravo companheiro, Maurílio combateu o regime de exceção e em sua terra natal, Limoeiro, as bravuras do Coronel Chico Heráclito. Baixinho na estatura, gigante na disposição física, bateu de frente com os que usaram a chibata e outras armas para perseguir, torturar e matar.

Maurílio era vaidoso, como todo político, mas suas ideias se sobrepunham a qualquer gesto ou iniciativa para atrair os holofotes, porque era o tipo de parlamentar que dizia o que o povo queria ouvir. Criativo e ousado, era presença frequente nos telejornais nacionais. Até no modo de vestir era diferenciado: adepto dos tênis coloridos combinando com camisas estampadas. Seu vestuário compunha um perfil próprio, muito parecido com o de Fernando Gabeira.

Mas diferente de Gabeira, Maurílio não era usuário de bicicleta para se deslocar de casa ao Congresso. Tinha, entretanto, algo que combinava com Gabeira, companheiro de Exílio na Argélia, em saraus culturais e etílicos na casa de Miguel Arraes, que varavam a madrugada: o lado festeiro. E foi essa faceta que ajudou Maurílio a criar uma relação bem familiar com os jornalistas em Brasília. Era uma excelente fonte. Eu próprio fui várias festas em sua casa, na Asa Norte.

Parlamentar, o que impressionava nele era a coragem no período em que esteve na oposição, destacando-se pelos virulentos ataques aos governos que combateu – e foram muitos. Nunca conheci um político tão inteligente para criar fatos e virar notícia. Não é fácil chegar a uma Casa parlamentar, como a Câmara dos Deputados, com 513 almas brigando por um lugar ao sol, e ganhar notabilidade. Maurílio foi notável em todos os seus mandatos, sempre destacado entre os 100 congressistas mais influentes pela lista do Diap. 

Conhecia o que interessava à mídia e ao País. Defendeu as mais legítimas bandeiras de Pernambuco. Como constituinte, enfrentou a direita e o centrão de Ricardo Fiúza. Sem ocupar a galáxia dos congressistas financiados pelas mesmas empreiteiras e o mesmo modus operandi que deu origem ao escândalo da Lava-Jato, apostou no rádio e na fama de radialista para renovar o seu mandato, única alternativa que lhe restou para conquistar o voto de opinião, mas acabou numa distante suplência, obrigado a ficar recluso na sua Recife, que tanta amava. 

Se o homem é um animal político, na expressão legítima da palavra isso se aplica ao bravo Maurílio. Em tempos de paz, soube agir com serenidade e humildade, mas quando foi para a guerra campal da política, em defesa dos interesses da coletividade, agiu como um tigre. Maurílio militou na vida pública porque gostava de servir sem servir-se. 

Era um político limpo, altivo, reto, um belo exemplo para as próximas gerações. A verdadeira medida de um homem não se vê na forma como se comporta em momentos de conforto e conveniência, mas em como se mantém em tempos de controvérsia e desafio. Maurílio era assim: cultivou a esperança, que é o sonho do homem acordado. 

CAMINHOS DE ASCENSO – Maurílio não era egoísta nem personalista. Mais do que isso, emprestava a sua inteligência para os amigos. Sempre ouvia dele o conselho: escreva um livro que você vai se diferenciar na fauna jornalística. Quando lancei O Nordeste que deu certo, em 1993, ele brincou: “Você se rendeu a mim”. Certo dia, ele me liga para sugerir uma pauta: refazer os caminhos de Ascenso Ferreira entre a sua Palmares ao Recife, passando por Catende, a Catende dos seus versos imortais: “Vou danado pra Catende/Com vontade de chegar”. “Refaça, você vai ganhar um prêmio nacional”, sugeriu. 

Obras em atraso – Do senador Armando Monteiro (PTB) ao anunciar, ontem, da tribuna do Senado que as obras paralisadas em Pernambuco hoje representam investimentos da ordem de R$ 5,3 bilhões. “Uma obra paralisada gera muito mais prejuízo do que apenas aquele representado pelos recursos até então inutilmente nela empregados. Se traduz em ineficiência na aplicação de dinheiro público e em descrédito com o contribuinte e a população em geral. O principal ônus é a ausência de benefícios não auferidos pela população, em função do atraso e da não conclusão do empreendimento público”.

Versão da Infraero – Recebi, ontem, da coordenação de comunicação da Infraero, em Brasília, os seguintes esclarecimentos: “Em relação à nota “Pregão sob suspeita”, publicada na coluna do Blog do Magno, ontem, a Infraero esclarece que o pregão eletrônico em questão foi feito de forma pública e todos os seus passos seguiram de acordo com a Lei de Licitações e Contratos. Como a Infraero considerou a documentação da empresa adequada, ela foi declarada vencedora. Ainda assim, se houver algum questionamento de qualquer órgão de controle externo, a empresa estará à disposição para esclarecimentos”. 

O primeiro passo – A Comissão Especial da Reforma da Previdência na Câmara aprovou, ontem, o parecer do deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA) com mudanças nas regras da aposentadoria. Antes que o projeto siga para o plenário da Casa, resta ainda a análise dos destaques (sugestões de mudanças no texto). O parecer recebeu 23 votos favoráveis e 14 contrários. O resultado foi atingido com folga, já que, para ser aprovado, o relatório precisava de pelo menos 19 dos 37 votos dos deputados da comissão.

Salgueiro não é Garanhuns – Diferentemente do prefeito de Garanhuns, Izaias Régis, que se recusou a receber o governador Paulo Câmara e participar do seminário “Pernambuco em ação”, o prefeito de Salgueiro, Clebel Cordeiro (PMDB), que derrotou o grupo governista do PSB em seu município, vai estender o tapete vermelho para o chefe do Executivo estadual. Em boa hora: no Governo Câmara, Clebel conta com um aliado de primeira hora, o vice-governador Raul Henry, que acumula a Secretaria de Desenvolvimento Econômico. “O governador vai ser tratado a pão de ló”, brincou. 

CURTAS 

SEM RISCOS – Os ministros Marco Aurélio Mello e Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmaram, ontem, antes da sessão do plenário, que a Operação Lava Jato não está em risco em razão da libertação do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. O decano Celso de Mello disse que não há riscos com a soltura. Na sessão da última terça-feira, ele foi um dos que votaram contra a soltura de Dirceu - o outro foi o relator da Lava Jato, ministro Edson Fachin.

PE NÃO É ILHA – Uma pessoa é assassinada a cada três horas no Rio Grande do Sul em 2017, o que representa ao menos oito assassinatos por dia no Estado. O dado integra levantamento divulgado pela Secretaria da Segurança Pública, que anunciou os índices de violência no primeiro trimestre do ano. O estudo aponta redução no número de latrocínio, que é o roubo seguido de morte, e de furto de veículos. Os casos de homicídios e de roubo de veículos, no entanto, aumentaram.

Perguntar não ofende: O projetinho da reforma da Previdência vai fazer algum efeito? 

A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) instaura, na manhã desta terça-feira (11), a Frente Parlamentar em Defesa da Pessoa com Deficiência. Em entrevista concedida ao LeiaJá, nesta segunda (10), a deputada Terezinha Nunes (PSDB), que propôs a criação da mesma, disse que é a primeira vez uma Assembleia Legislativa, no Brasil, cria uma Frente destinada a tratar do assunto.

A tucana também declarou que é importante que Pernambuco tenha esse "protagonismo" no debate devido a um levantamento realizado pelo IBGE, em 2010, o qual mostra que o Brasil possui cerca de 45,6 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência sendo, no estado, 23,9% da população. 

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"É uma população muito numerosa e é preciso que ela seja ouvida e que seja, sobretudo, incluída na sociedade com todos os seus direitos. A Frente vai traçar diagnósticos, elaborar projetos e sugestões para o governo de forma que sejam corrigidas muitas distorções, assim como também para a própria sociedade entender o que ela pode fazer para que as pessoas com deficiência sejam mais incluídas na sociedade", explicou. 

Terezinha lembrou a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/15), também conhecida por Estatuto da Pessoa com Deficiência, que destaca que governos e empresas devem se empenhar para incluí-los. A Frente terá como relatora a deputada Laura Gomes (PSB) e como membros titulares os parlamentares Clodoaldo Magalhães (PSB), Ricardo Costa (PMDB), Jadeval de Lima (PDT) e Roberta Arraes (PSB). 

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