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Assim como o governador Paulo Câmara (PSB), o prefeito do Recife, João Campos (PSB), também aprovou a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, em anular as condenações contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nessa segunda (8), o ministro conferiu o direito de elegibilidade ao petista, após compreender que a 13ª Vara Federal de Curitiba – comandada pelo ex-juiz Sergio Moro - não tinha competência para o julgá-lo.

Em seu perfil oficial do Twitter, João se mostrou favorável à retomada de direitos políticos do ex-presidente com a anulação dos casos do tríplex do Guarujá, do sítio em Atibaia, da sede do Instituto Lula e das suas respectivas doações. O prefeito frisou o respeito à Constituição e disse que a legislação deve prevalecer a qualquer paixão política ou ideológica.

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Fachin avaliou a articulação atípica e incoerente entre a força-tarefa de procuradores da operação Lava Jato com o ex-juiz Sergio Moro. Mensagens que tiveram o sigilo quebrado após a ação de hackers sugerem que a acusação e o julgador trabalhavam juntos pela condenação de Lula.

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Um juiz federal americano aprovou o pagamento de 650 milhões de dólares pelo Facebook para encerrar um conflito de privacidade entre o gigante das redes sociais e 1,6 milhão de usuários do estado de Illinois. A decidão foi tomada na última sexta-feira (26), segundo documentos ao qual a AFP teve acesso neste domingo (28).

O advogado de Chicago Jay Edelson entrou com o processo em 2015, alegando que o Facebook coletava ilegalmente dados biométricos para identificar rostos, violando uma lei de privacidade de Illinois. Em janeiro de 2020, a empresa concordou em pagar 550 milhões de dólares, após uma tentativa fracassada de anular o litígio, que se tornou uma ação coletiva em 2018. Meses depois, em julho, o juiz do caso, James Donato, determinou que o valor era insuficiente.

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Durante o julgamento, provou-se que o Facebook armazenava dados biométricos dos usuários (scanners digitais de seus rostos) sem o consentimento dos mesmos. Em 2019, a rede social propôs que a função de reconhecimento facial fosse opcional.

Para Donato, a decisão é histórica e representa "uma vitória importante para os consumidores, no polêmico âmbito da privacidade digital. É um dos maiores acordos já fechados envolvendo a violação de privacidade", comentou, assinalando que cada demandante receberá ao menos 345 dólares em conceito de indenização.

O Facebook não estava disponível de imediato para comentar a decisão.

Ao depor no Conselho de Ética da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), o deputado estadual Fernando Cury (Cidadania), acusado pela deputada Isa Penna (PSOL) de importunação sexual, disse que o abraço que deu na colega "foi um gesto de gentileza", e pediu desculpas "por qualquer tipo de constrangimento e ofensa". Na sessão, Isa Penna afirmou que foi "revitimizada".

O Conselho de Ética avalia se houve quebra de decoro parlamentar quando Cury, durante uma sessão plenária, abraçou Isa Penna por trás, tocando região próxima aos seios da deputada, que reagiu. A cena foi filmada pelas câmeras da Casa.

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"O abraço que eu dei na deputada Isa Penna foi um gesto de gentileza porque eu iria interromper a conversa que ela estava tendo." Na ocasião, Isa Penna falava com o presidente da Alesp, Cauê Macris (PSDB).

"Eu queria aqui, mediante esse Conselho, fazer o que eu já fiz, no dia do fato ocorrido (...), queria mais uma vez pedir desculpas para a deputada Isa Penna por qualquer tipo de constrangimento e por qualquer tipo de ofensa que eu tenha causado naquela noite e naquela madrugada, em função desse evento", afirmou. Ele estendeu o pedido de desculpas ao Conselho e a todos os deputados.

Cury concordou que sua ação constrangeu Isa e disse que vai rever seu jeito de abraçar as pessoas. "Esse episódio me traz muito aprendizado, e a partir de hoje, inclusive, eu preciso rever esse comportamento, porque muitas das pessoas se sentem constrangidas com isso", disse o parlamentar. "Quer dizer que esse meu jeito hoje não é tolerado por grande parte das pessoas, que possam se sentir constrangidas e ofendidas através desse gesto, através desse carinho, através de um abraço, através de um beijo."

Grande parte do tempo da sessão foi usada para depoimentos solicitados pela defesa de Cury - mulheres que não estavam presentes no dia do episódio defenderam a índole de Cury. Algumas delas afirmaram que Isa havia "interpretado mal" os acontecimentos.

Foram ouvidas sete mulheres, além de um perito contratado pela equipe de Cury, que disse não ser possível afirmar que o parlamentar tenha tocado os seios da colega. A deputada Erica Malunguinho e o deputado Barros Munhoz (PSDB) solicitaram que o Conselho chame um perito próprio.

Na oitiva, após discussão, Isa Penna acusou o advogado de Cury de se aproveitar de questões regimentais para silenciar a sua fala, e afirmou que estava sendo "revitimizada".

O deputado estadual Fernando Cury (Cidadania) depõe nesta quarta-feira, 24, ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) sobre o caso em que é acusado de assediar sua colega, a parlamentar Isa Penna (PSOL). A oitiva foi solicitada pela defesa do parlamentar.

Em dezembro de 2020, o deputado colocou a mão na lateral dos seios de Penna, episódio que foi transmitido ao vivo pela TV Alesp. Formalmente, ele responde na Assembleia por quebra de decoro, um processo em que a punição mais severa seria cassação do mandato. No entanto, parlamentares articulam uma saída consensual sobre punição que será aplicada: a tendência é determinar a suspensão temporária do mandato.

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O Estadão apurou que o deputado Campos Machado (Avante), membro do Conselho de Ética e um dos parlamentares mais influentes na Casa, é quem tem conduzido essa articulação. Pessoas no entorno de Penna admitem que, embora ainda trabalhem pela cassação de Cury, veem esse desfecho como improvável.

No caso de suspensão de Cury, ainda há uma discordância em relação ao tempo que deverá durar o castigo. Se a punição superar 120 dias, será nomeado o suplente do parlamentar, que pode trocar as nomeações de seu gabinete. Já uma suspensão de duração inferior equivaleria a uma licença. Nas duas hipóteses, ele pode ficar sem receber o salário.

Ao Estadão, o relator do processo, Emídio de Souza (PT), afirmou que não participa das articulações e lembrou que ainda há mais etapas no processo. "Vou ouvir (o Cury) e depois, baseado no que tem, na defesa, elaboro o relatório", explicou. Ainda não há prazo para a entrega do relatório, que terá que ser votado pelo Conselho e, depois, pelo plenário da Assembleia.

Além de Cury, serão ouvidos nesta quarta-feira um perito e oito testemunhas mulheres arroladas pela defesa para, segundo a peça entregue pelos advogados do deputado, fornecer prova "de seu passado sempre respeitoso". Isa Penna também terá o direito de se manifestar na sessão, caso queira.

Também deverá ser juntada uma segunda representação contra Cury acerca do mesmo episódio formulada pelas deputadas que integram a Procuradoria Especial da Mulher na Alesp. A segunda representação é assinada pelas deputadas Maria Izabel Noronha (PT) - procuradora especial -, Marcia Lia (PT) e Marina Helou (Rede), procuradoras adjuntas. Elas defendem que o parlamentar sofra consequências mais severas.

"A punição é fundamental. Lutar por uma punição exemplar neste caso é lutar contra a violência de gênero e garantir que todas as mulheres possam ser respeitadas em todos os espaços, inclusive na política", argumentou Helou ao Estadão.

O presidente Jair Bolsonaro pediu que o próprio filho Carlos Bolsonaro fosse processado por Gustavo Bebbiano. É o que diz o ex-ministro, em vídeo revelado por André Marinho, filho do empresário Paulo Marinho, que articulou a campanha presidencial de Bolsonaro. O material- gravado seis dias antes da morte de Bebbiano, em março do ano passado- foi ao ar no último sábado (13), no Flow Podcast.

Na gravação, Bebbiano menciona uma conversa, no ano de 2018, com Bolsonaro e o deputado Julian Lemos (PSL-PB). "Num dia anterior, o Carlos [Bolsonaro] tinha irritado muito a todos nós por conta de ataques infundados, gratuitos, que ele tinha feito nas redes sociais em relação a uma série de pessoas, inclusive da equipe de comunicação, que trabalhava muito aqui para que o projeto fosse bem sucedido" [...] "E o Carlos disparou a metralhadora giratória por conta de ciumeira. Nesse dia, o Jair virou pra mim e falou assim: 'Gustavo, processa ele! Processa ele!' E eu disse: 'Capitão, os seus filhos, não'. E ele disse: "Mas o moleque tem que aprender. Tá na hora de ele aprender'”, conta o ex-ministro.

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Bebbiano chega a ponderar que teria sido “um acerto” seguir a orientação. “Talvez, se ele tivesse tomado um susto, amadurecesse um pouco, porque ele não tem a mínima ideia do mal que ele faz às pessoas", completa.

O ex-ministro conta ainda que, em outro diálogo, o então presidenciável Jair Bolsonaro chegou a lhe prometer o comando do Ministério da Justiça. "Ele virou e falou: ‘Gustavo, você está nisso aqui pra se tornar o próximo ministro da Justiça. Só que você precisa alongar o seu pavio. Você tem um pavio muito curto, e no mundo político tem que ter muita tolerância. Não pode pisar no calo de um deputado federal, senador, porque um movimento errado desses pode abrir uma crise com final imprevisível para o governo. Eu confio em você'", narra Bebbiano.

O material foi registrado para integrar um documentário dirigido por Bruno Barreto, sobre os bastidores da eleição de Bolsonaro à presidência. O vídeo é exibido aos 58 minutos do podcast. O trecho do vídeo que foi exibido no programa está aos 58 minutos do programa.

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A Sony foi proibida de banir o aparelho PS5 permanentemente, por decisão da juíza Carolina Sayegh, do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJES), que entendeu que a medida viola o Código de Defesa do Consumidor, e que as políticas de banimento da empresa não são esclarecidas aos usuários do aparelho.

A decisão do TJES também destaca que o banimento pode beneficiar a Sony, já que o cliente precisaria pagar aproximadamente R$ 4.500 em um novo videogame. O processo foi uma continuidade da ação que ocorreu em dezembro de 2020, quando um usuário teve o seu console banido por compartilhar a PS Plus Collection.

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O autor do processo pediu que o PS5 fosse desbloqueado durante o andamento do caso, pois havia a chance do período de julgamento ser longo. O juiz Anderson Antonucci, do TJES, concedeu uma liminar em 17 de dezembro, e determinou que a Sony deveria reativar o aparelho banido. Caso não cumprisse, pagaria multa diária de R$ 200.

O dono do aparelho também havia pedido R$ 15 mil por danos morais, mas a decisão recente negou a solicitação. De acordo com a juíza Carolina, a punição da Sony ia contra os direitos do consumidor, mas não se enquadra como violação à honra. O caso possibilita que ambas as partes recorram.

O opositor russo Alexei Navalny se apresentou nesta sexta-feira (12) ante um tribunal para a retomada de um julgamento por difamação, dez dias depois de ter sido condenado a quase três anos de prisão.

A audiência teve início pouco depois das 7h GMT (4h de Brasília), na presença do opositor. Muitos agentes foram posicionados em torno do tribunal, constatou a AFP.

No início desta segunda audiência, a defesa contestou a juíza, e Navalny, do recinto de vidro reservado aos réus, disse à presidente Vera Alimova para "ter aulas" de direito.

Navalny já havia repreendido a Promotoria e a juíza na semana passada, acusando-as de submissão ao poder político.

O militante anticorrupção é acusado de ter disseminado informações "falsas" e "insultuosas" sobre um veterano combatente da Segunda Guerra Mundial, que havia defendido em um vídeo um referendo que endossava uma extensão dos poderes de Vladimir Putin.

Navalny descreveu os participantes do vídeo, inclusive o veterano, como "vergonha da Nação" e "traidores".

O julgamento começou em 5 de fevereiro, com o testemunho de seu acusador, Ignat Artiomenko, um ex-combatente de 94 anos com saúde debilitada.

Navalny, 44, já foi condenado em 2 de fevereiro a dois anos e oito meses de prisão por não ter cumprido um controle judicial de 2014.

Em agosto passado, Navalny sofreu um envenenado, pelo qual ele acusa o presidente Putin. Ele foi transferido para a Alemanha, onde foi tratado em um hospital, mas ao retornar à Rússia em 17 de janeiro foi preso.

Sua prisão gerou manifestações em todo o país, que resultaram em repressão e mais de 10.000 prisões.

A Google venceu o processo que moveu contra o domínio YouTube Converter, que possibilitava baixar vídeos do YouTube em vários formatos. A gigante da tecnologia havia recorrido à Organização Mundial de Propriedade Intelectual (WIPO), alegando que o site fazia uso indevido do nome da empresa.

A WIPO determinou que o domínio do site de downloads deve ser entregue ao Google. De acordo com a entidade, a maneira como o nome do YouTube era utilizado na plataforma terceirizada contribuía para confundir os usuários.

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Foi identificado que o proprietário do YouTube Converter é um cidadão do Vietnã que, segundo a WIPO, ocultou sua identidade no registro do domínio. Após a decisão favorável ao Google, o dono da plataforma de downloads colocou no ar outro endereço, com serviço semelhante ao anterior, mas sem o nome do YouTube.

A Google, em parceria com empresas da indústria fonográfica, tentam combater os sites que possibilitam baixar vídeos e músicas do YouTube há alguns anos, já que várias gravadoras monetizam seus produtos por meio da plataforma.

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) decidiu, na manhã desta quarta-feira (10), abrir processo de cassação do deputado estadual Fernando Cury (Cidadania), por importunação sexual. O parlamentar foi flagrado pelas câmeras da Alesp no dia 1º de dezembro colocando a mão na lateral dos seios da deputada Isa Penna (PSOL), que o acusa de assédio sexual.

A decisão se deu por unanimidade. Todos os dez deputados que compõem o colegiado votaram pela abertura do processo que pode levar o parlamentar a perder o mandato. Mas, apesar de o grupo ter decidido prosseguir com a denúncia, Fernando Cury segue sua atuação parlamentar como deputado, sem qualquer tipo de punição ou restrição até que o processo seja encerrado pelo mesmo conselho. A partir de agora, testemunhas serão convocadas por ambos os lados ainda dentro do grupo, que terá de apresentar e votar um relatório final a ser posteriormente encaminhado ao plenário da Alesp.

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Antes da votação ser iniciada, o advogado Roberto Delmanto, que representa Fernando Cury, solicitou ao conselho que considerasse a deputada Erica Malunguinho (PSOL) impedida de votar por ela já ter se manifestado favorável sobre o processo de cassação em suas redes sociais. "É a mesma coisa que um juiz afirmar que o réu é culpado antes de seu julgamento", disse Delmanto.

A presidente do conselho, Maria Lucia Amary (PSDB), colocou o pedido da defesa em votação e Erica teve então seu direito de manifestação garantido pelos colegas também por unanimidade. Na abertura da sessão, o mesmo pedido de impedimento havia sido feito em relação ao deputado Alex de Madureira (PSD) e também não foi acolhido.

Dois dias depois de o deputado estadual Fernando Cury (Cidadania) entregar a sua defesa prévia no caso de importunação sexual que corre na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Casa decide, nesta quarta-feira (10), se abre um processo de cassação. Em dezembro, o deputado colocou a mão na lateral dos seios da parlamentar Isa Penna (PSOL), episódio que foi transmitido ao vivo pela TV Alesp.

No documento, Cury pede que os deputados do PSOL Carlos Giannazi, Erica Malunguinho e Monica Seixas sejam considerados parciais e não participem da deliberação do conselho - formalmente, o deputado do Cidadania responde na Assembleia por quebra de decoro.

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A defesa de Cury argumenta que, como Giannazi, Erica e Seixas foram arrolados como testemunhas na representação que Isa Penna enviou ao Ministério Público - medida que pode levar Cury a responder a um processo penal -, eles não poderiam participar da avaliação na Alesp sobre suspensão ou perda de mandato.

Ao Estadão, Monica, que assina com Isa Penna a representação ao Conselho, classificou a defesa prévia de Cury como "um ato desesperado". "Ele tenta se defender a partir da imposição de ritos do código penal ao regimento interno da Casa. Mas a Alesp tem o seu rito estipulado, tem dispositivos que estão assegurados. Não vejo como ele possa ter sucesso fora dos ritos regimentais da Casa", disse a deputada.

A defesa de Cury alega ainda que pessoas interessadas no desfecho a favor de Isa Penna, "por pertencer ao mesmo partido político", não podem avaliar o caso.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Aliança Nacional LGBTI+ publicou, em suas redes sociais, uma nota de repúdio à bifobia sofrida pelo ator Lucas Penteado dentro do BBB 21. No último domingo (7), a organização se posicionou contra os acontecimentos na atração e se colocou à disposição do ex-BBB para ajudá-lo com assistência psicológica e jurídica. Segundo o presidente da Aliança, Toni Reis, um processo será movido contra os responsáveis pelos ataques. 

Na nota, a Aliança Nacional LGBTI+, critica os acontecimentos que levaram Lucas a desistir do reality após ter beijado outro homem durante uma festa na casa. “Um momento histórico de emoção no BBB, com o primeiro beijo entre dois homens e trocas de carinho, que foi seguido de atos preconceituosos, estigmatizantes, discriminatórios e inviabilização de uma orientação sexual. O Brasil mostra sua cara. Infelizmente é um país em que muitas pessoas são extremamente machistas, LGBTIfóbicas, racistas; e o programa televisivo espelha esse comportamento corriqueiro que ocorre fora das câmeras”.

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Além disso, a publicação cita algumas participantes do programa, como Lumena, Karol Conká e Pocah, relembrando alguns de seus comportamentos em relação a Lucas. “As atitudes dos demais participantes com Lucas Penteado, de abuso psicológico, excluindo-o de ambientes e das provas, deixando-o de “castigo” inúmeras vezes e ainda por último questionando sua orientação sexual, demonstram a pior face do ser humano”.

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Em entrevista ao UOL, o presidente da Aliança, Toni Reis, afirmou que medidas judiciais serão tomadas para responsabilizar aqueles que praticaram ataques contra o ex-BBB. “Nós estamos fazendo uma notificação extrajudicial, porque foi muito forte. Nós estamos, nossas advogadas bissexuais. É a primeira vez que uma pessoa tem que sair por conta de um beijo, porque ela foi perseguida”. 

Wesley Safadão está sendo acusado de plágio. O compositor Jonas Alves abriu um processo contra o cantor, alegando apropriação indevida da música A Vaqueirinha Maltratada. A indenização pedida pelo autor do processo é de R$ 4,7 milhões. 

O compositor abriu um processo contra Wesley Safadão em 2020. Na ação, Jonas alegou que Wesley não lhe pagou pela composição da música lançada em 2018 e, por isso, exigia indenização por danos materiais e morais. Após a ausência de Safadão nas audiências marcadas, o compositor decidiu abrir um Boletim de Ocorrências, na última sexta (29), por crime contra a propriedade imaterial.

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Segundo o colunista Rogério Gentile, do UOL, Safadão negou as acusações em defesa apresentada à Justiça do Ceará. O cantor alega que em 2018, gravou o CD Diferente não, estranho, com músicas de vaquejadas, e que um trecho da música A Vaqueirinha Maltratada foi incluído no álbum como forma de homenagem a Mano Walter, que possui autorização para executá-la e a utiliza em seu repertório.

Ainda de acordo com a defesa de Wesley, “a canção jamais foi executada ou explorada publicamente em shows” e o compositor entrou com o processo a fim de "obter vantagens financeiras indevidas e excessivas em uma estória repleta de aleivosias e sandices". O caso ainda não foi julgado. 

Em um vídeo publicado nas redes sociais, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) anunciou que vai processar o deputado Kim Kataguiri (DEM), que chegou a classificar o Governo Bolsonaro como 'vagabundo, quadrilheiro e corrupto'. Apesar de ex-aliados na corrida eleitoral de 2018, a parceria entre família do presidente e o MBL sofreu uma ruptura após a vitória de Jair Bolsonaro (sem partido).

Nessa terça-feira (2), Eduardo afirmou que decidiu processá-lo a 'pedido' dos seguidores e criticou o MBL, movimento dito apartidário o qual Kim é um dos representantes, por suspeitas de corrupção. "Logo ele, que é da mesma turminha do [Rodrigo] Maia, vem querer apontar o dedo contra nós do governo para dizer que estamos juntos com o Centrão, quando ele próprio faz parte do Centrão", ataca o filho do presidente. 

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O deputado ainda brinca com a baixa adesão dos parlamentares à campanha de Kim à presidência da Câmara dos Deputados. Com o registro de apenas dois votos, Eduardo indica que ele quer holofotes e o desafia, "agora quero ver como você vai fazer para pegar uma relatoria de um processo".

Após tomar conhecimento da ameaça do companheiro de Casa, Kataguiri o chamou de 'bananinha' e disse estar feliz com a oportunidade de travar esta luta judicial. Contudo, reforça que o processo corra na Justiça comum para que uma possível indenização seja paga.

Com uma resma de documentos, o jovem deputado reafirmou os ataques à gestão Bolsonaro, aos indícios de corrupção do senador Flávio (Republicanos) e acusou Eduardo de já ter sido funcionário fantasma no Congresso. "Tô há dois anos juntando requerimento de informação a Ministério, relatório do Tribunal de Contas da União, relatórios da Comissão de Fiscalização e Controle, a denúncia contra seu irmãozinho, o Flávio Bolsonaro que é réu, os seus registros de presença na Casa, quando você era assessor da liderança do PTB. Lembra quando você tinha um emprego aqui em Brasília, mas tava todo dia marcando presença lá no Rio de Janeiro? Então se prepara vem para esse processo", rebateu o democrata. 

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A crise gerada pela pandemia da Covid-19, a dificuldade do governo federal em construir uma campanha ampla de vacinação da população e as negligências do Ministério da Saúde - que resultou em um colapso nas redes de saúde do Amazonas e do Pará - estão fortalecendo os pedidos de impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Um perfil do Twitter que monitora os deputados que se posicionam a favor ou contra a abertura do processo nas redes sociais, aponta que 111 deputados federais se manifestaram a favor, 59 contra e 343 não se posicionaram. Segundo esse levantamento, da bancada de deputados eleitos em Pernambuco, nove se posicionaram a favor, 15 não se manifestaram e apenas o deputado Felipe Carreras (PSB) se colocou contra.

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Ao todo, já são 61 pedidos de impeachment do presidente da República, nenhum deles foi analisado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM).  O cientista político e professor da Universidade da Amazônia (UNAMA), Rodolfo Marques, explica que para a possibilidade da abertura do processo de impeachment, a primeira questão que se deve analisar é o cenário político. 

Ele aponta que o que deve ser acompanhado neste momento é a eleição da mesa diretora da Câmara, que vai acontecer no dia 1º de fevereiro. O presidente Bolsonaro tem o seu candidato preferido que é o Arthur Lira (PP), que já se posicionou contra o impeachment, e o candidato do atual presidente da Câmara é o Baleia Rossi (MDB), que é apoiado por todos os partidos de esquerda que pedem a retirada de Bolsonaro do comando do Brasil.

Rodolfo salienta que com o resultado dessa eleição para a sucessão na Câmara é que pode ter uma aceleração ou um retardamento do processo de impeachment, já que é o presidente da casa quem dita a agenda da Câmara dos Deputados.

“Há mais de 60 pedidos de impeachment e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), em nenhum momento deu andamento a esses processos, principalmente porque ele considerou que haveria um risco de se levar esse processo adiante. Como o presidente Bolsonaro tem uma base fortalecida junto ao Centrão, ele poderia vencer e isso desgastaria o Congresso”, analisa.

Mesmo agora, com o país presenciando um desgoverno na questão da imunização e combate à Covid-19 por parte do governo federal, o especialista aponta que ainda não vê um deputado ou um grupo com voz predominante na Câmara dos Deputados para andar com o processo de impeachment. 

Rodolfo analisa que, para a abertura do processo de impedimento, alguns fatores precisam ser pulsantes. O primeiro é a mobilização do Congresso, que neste momento não está totalmente focado para o impeachment e Bolsonaro ainda conta com uma base de apoio forte, tendo a maior parte do Centrão ao seu lado. 

A segunda questão seria os escândalos de corrupção. Segundo analisa o cientista, não existe nenhum caso de corrupção que envolva diretamente o governo, mas, sim, Flávio Bolsonaro (Republicanos), filho do líder - o que não seria um fator preponderante para o impeachment do presidente da República. 

Terceiro fator importante é a crise econômica, que deve ser mensurada neste ano de 2021 com a pandemia, principalmente com o fim do Auxílio Emergencial que vinha auxiliando no combate à extrema pobreza.

O quarto e último fator seria a junção da mobilização popular e a pressão da mídia, o que já está acontecendo - não com multidões nas ruas por conta da pandemia da Covid-19. Para fortalecer essa pressão, está marcado para o próximo sábado (23), uma carreata em todo o Brasil de movimentos sociais contra o presidente Jair Bolsonaro e pelo seu impeachment. 

Apoio

Nesta quinta-feira (22), a pesquisa Exame/Ideia mostrou que a aprovação do presidente Bolsonaro despencou de 37% para 26%. O levantamento também constatou que a desaprovação do mandatário subiu para 45%.

Esse índice é considerado recorde desde junho, quando 50% dos entrevistados consideraram a gestão de Jair Bolsonaro ruim ou péssima.

Abaixo-assinado

Nesta última quinta-feira (21), um abaixo-assinado, que conta com o apoio do ex-ministro Ciro Gomes (PDT), pedindo pelo impeachment de Bolsonaro foi criado e divulgado nas redes sociais. Em menos de 24h, mais de 50 mil pessoas já assinaram a petição.

Presidentes que já sofreram impechment

Na República brasileira, apenas dois presidentes sofreram um processo de impeachment: Fernando Collor (PROS) em 1992 e Dilma Rousseff (PT) em 2016. 

Bolsonaro completou dois anos de mandato e caso só ele sofra o impedimento, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB), cumpre o restante do mandato porque não está em discussão a cassação da chapa. 

O Cidadania recorreu, nessa quinta-feira (21), da decisão que suspendeu o procedimento ético-disciplinar a que o deputado estadual Fernando Cury responde internamente no partido por importunação sexual contra a deputada Isa Penna (PSOL). A legenda contesta a alegação de "cerceamento de defesa" e defende que todos os procedimentos previstos no regramento partidário foram adotados. O partido defende que o parlamentar teve "prazo para apresentar a defesa, direito a depoimento oral, do qual abriu mão, e que a oitiva de testemunhas, uma alternativa à sustentação oral, foi dispensada porque nenhuma das pessoas indicadas pela defesa presenciou as cenas filmadas na Assembleia".

"Foi oportunizado ao Sr. Fernando Cury efetivo acesso à ampla defesa e ao contraditório, mesmo sendo a fase no Conselho de Ética eminentemente investigativa. Fato este incontroversamente comprovado pelas três manifestações feitas por sua defesa nesta fase investigativa do processo administrativo - sem olvidar que a própria defesa do autor afirma ter orientado ao mesmo para não comparecer diante do Conselho de Ética do Partido", apontam os advogados do partido na petição endereçada à juíza Thaissa Guimarães, da 20ª Vara Cível de Brasília.

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A magistrada deferiu a liminar no último dia 12 que suspendeu o processo interno do Cidadania contra Cury. Ela acolheu parcialmente um pedido da defesa do parlamentar, que questionava a competência do Conselho de Ética Nacional da legenda para analisar o caso.

No recurso à Justiça Federal do DF, o partido aponta que o ato que ensejou o processo ético-disciplinar foi flagrado pelas câmeras da Assembleia Legislativa de São Paulo, sendo que o vídeo foi amplamente divulgado. Nessa linha, os advogados da legenda argumentam que "considerando a gravidade dos fatos e a inegável repercussão negativa para o partido", a análise do caso pelo Conselho de Ética nacional "garante máxima isenção à apuração".

A contestação apresentada à juíza Thaissa Guimarães pede a extinção da ação movida por Cury por se tratar de matéria a ser decidida em âmbito partidário e pedem a condenação do deputado por litigância de má-fé.

O parecer do Conselho de Ética do Cidadania foi pela expulsão de Fernando Cury. Ao Estadão, o advogado do parlamentar, Roberto Delmanto Junior, afirmou que dá como certa a medida. Para ele, o partido tenta "defenestrar" Fernando Cury o quanto antes.

Além de ser analisada internamente em seu partido, a conduta de Cury também vai ser discutida no âmbito da Assembleia Legislativa de São Paulo. No último dia 11 Isa Penna formalizou um pedido para que a casa convoque uma sessão extraordinária ainda neste mês para julgar o caso. Quatro dias depois, o desembargador João Carlos Saletti, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), ainda autorizou a abertura de investigação criminal contra Fernando Cury.

*Foto: Alesp

A banda estadunidense Pearl Jam ameaçou processar a cover Pearl Jam Tribute, do Reino Unido. Segundo comunicado, os integrantes do cojunto original alegam que os fãs poderiam confundir os trabalhos realizados por ambos os grupos.

Na última segunda-feira (18), o Pearl Jam Tribute se manifestou via Facebook e disse que os fãs não confundem os trabalhos dos conjuntos e que nunca causaram algum tipo de dano aos ídolos. Os integrantes do tributo também disseram que a ameaça judicial os levaram a questionar se vale a pena continuar com a homenagem aos originais.

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Magoados com os ídolos, os músicos da Pearl Jam Tribute destacaram que o grupo original os conhece há anos. "Esse não é o Pearl Jam que conhecemos e amamos, o Pearl Jam que luta por causas sociais e contra gigantes corporativos", disseram na carta divulgada no Facebook. "Nós convidamos vocês a responderem publicamente ou de forma privada e rescindir as ameaças legais que foram feitas".

Em entrevista a BBC, o guitarrista da banda cover, Tim Love, disse que a Pearl Jeam exigiu que o nome do grupo cover fosse mudado, e que fossem entregues todos os endereços de domínios e emails com o nome da marca. Até o momento, nenhum dos membros do Pearl Jam se manifestou sobre o assunto.

Marcius Melhem abriu um processo contra Dani Calabresa por calúnia e difamação, de acordo com o colunista Leo Dias. Em dezembro de 2020, uma reportagem da revista Piauí expos detalhes do suposto assédio cometido por Marcius contra Dani e outras atrizes da Globo. A repercussão da matéria fez com que muitos famosos declarassem publicamente seu apoio a Dani Calabresa.

Leo Dias teve acesso ao processo movido por Marcius e informou que o humorista pede a quantia de 200 mil reais, que será doada para a Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) caso ganhe o processo. Além disso, Melhem pede o valor de R$ 46,4 mil, referente a gastos de acompanhamento psicológico que o humorista se submeteu após o caso vir à tona.

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Para embasar o pedido, os advogados de Melhem apresentaram diversas conversas que ele teria tido com Dani Calabresa durante os últimos anos. Veja a seguir um trecho do processo divulgado pelo colunista:

A gravidade da falsa imputação do crime/delito de assédio divulgada perante diversas mídias e corroborada pela Ré (Dani Calabresa) tem repercussão nacional, impondo dano incomensurável à reputação e honra do Autor (Marcius Melhem). Além de ter sua vida profissional maculada de forma potencialmente irremediável, ganha relevo o reflexo da reprovabilidade pública de condutas delitivas/criminosas, como aquelas imputadas ao Autor, no âmbito familiar e social. Era rotineira a troca de mensagens, tanto pessoais como profissionais entre ambos: Daniella enviava matérias que queria ver comentadas pelo Autor, reclamava do conteúdo de outras produções, desabafava sobre insatisfações diversas – profissionais e pessoais. O tom jocoso e íntimo era constante no tratamento entre ambos. Entre Autor e Ré eram comuns as brincadeiras, inclusive de natureza sexual. Mas nada aí havia de constrangedor, abusivo ou imposto.

Procurada, a advogada das supostas vítimas, Mayra Cotta, não retornou o contato até a publicação dessa matéria.

A juíza Thaissa de Moura Guimarães, da 20ª Vara Cível de Brasília, deferiu liminar, nessa terça-feira (12), determinando a suspensão do processo ético-disciplinar que o Cidadania abriu contra o deputado estadual paulista Fernando Cury por assédio à deputada Isa Penna (PSOL). A magistrada acolheu parcialmente um pedido da defesa do parlamentar, que questionava a competência do Conselho de Ética Nacional da legenda para analisar o caso.

A decisão foi proferida após o advogado de Cury, Roberto Delmanto Junior, encaminhar uma petição à Justiça Federal de Brasília apontando que a deliberação do Diretório Nacional do Cidadania sobre o processo ético-disciplinar contra o deputado está prevista para esta quarta-feira (13). Nessa linha, a defesa pediu reconsideração de uma decisão anterior que havia negado a suspensão do processo.

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Ao analisar o pedido liminar novamente, Thaissa ponderou que após novas informações serem juntadas aos autos, houve a comprovação de algumas alegações da defesa de Cury: a de que o procedimento contra o parlamentar teve início no Diretório Nacional do Partido e a de que não houve na representação detalhamento da conduta praticada pelo deputado, "limitando-se o ofício a mencionar termos genéricos tais como 'lamentáveis fatos' e 'conduta absolutamente incompatível com os princípios do partido".

"Há que se registrar que, embora o vídeo aparentemente deixe claro a conduta à qual se refere o procedimento ético, estando em causa a perda da função de líder do partido na Assembleia Legislativa de São Paulo, deve haver pormenorização da conduta para ensejar oportunidade de defesa e contraditório ao Requerente, princípios constitucionais que também devem ser observados em procedimentos administrativos", registra a decisão.

A Comissão de Ética do Cidadania havia informado ao juízo que a representação contra Cury foi subscrita pelo presidente do Diretório Nacional, Roberto Freire e o presidente Regional do Cidadania de São Paulo, deputado federal, Arnaldo Jardim: "de ofício, ambos dirigentes determinaram a abertura do procedimento junto à Comissão de Ética Nacional, sendo assim, vencido o que reza o Código de Ética Partidário".

No entanto, a magistrada considerou que o Código de ética do Cidadania estabelece que a "competência para receber a representação cabe à Comissão Executiva Regional se o denunciado for um dos seus membros, deputado estadual, prefeito, vice-prefeito, secretário de Estado ou equivalente, governador ou vice-governador".

Ao suspender o processo ético-disciplinar contra Cury, Thaissa registrou ainda que a manutenção do procedimento na Comissão Executiva Nacional "também repercutiria no direito do parlamentar de recorrer à Comissão hierarquicamente Superior, o que poderá ensejar a nulidade do procedimento pela afronta aos princípios ampla defesa e do duplo grau de jurisdição".

No último domingo, 10, o Conselho de Ética do Cidadania emitiu relatório recomendando a expulsão de Fernando Cury. Em nota, a relatora do procedimento , Mariete de Paiva Souza indicou que o comportamento do deputado é "descabido" e "rasteiro". "Na direção totalmente oposta dos fatos ocorridos está o Cidadania, que tem em seu programa o compromisso assumido com as bandeiras feministas contra a violência e a exclusão. Por isso, nada menos que sermos exemplares", defendeu Mariete.

Ao Estadão, o advogado Roberto Delmanto Junior afirmou que dá como certa a expulsão do parlamentar do Cidadania. Para ele, o partido tenta "defenestrar" Fernando Cury o quanto antes. "Que processo é esse que tem prazo de 15 dias úteis? Nunca vi isso na minha vida. É um processo só para cumprir tabela", sustenta. "Isso tudo é um simulacro, um teatro, um mise-en-scène. É uma encenação de um processo, um processo fake".

Além de ser analisada internamente em seu partido, a conduta de Cury também vai ser discutida no âmbito da Assembleia Legislativa de São Paulo. Na semana passada, Isa Penna formalizou um pedido para que a casa convoque uma sessão extraordinária ainda neste mês para julgar o caso.

A parlamentar considerou a decisão da juíza Thaissa de Moura Guimarães "importante" porque "a busca por celeridade (para julgamento do caso) não é por nenhum tipo de excepcionalidade ou conduta diferenciada". "Queremos sim a Justiça. Assédio é crime. Não podemos deixar que num momento como esse, numa casa legislativa, a democracia seja ferida".

A rede social Parler processou nesta segunda-feira (11) a Amazon, que a eliminou da Internet ao cortar o acesso a seus servidores devido a mensagens reiteradas de incitação à violência.

A Parler, que considera que a decisão foi tomada por razões políticas e com o objetivo de reduzir a concorrência em benefício do Twitter, pediu aos tribunais uma ordem provisória contra a Amazon, obrigando o grupo a reabrir os seus servidores.

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A Parler ficou offline desde o primeiro minuto desta segunda-feira após a decisão da Amazon de impedi-la de acessar os dados que armazena em seus servidores, após a invasão ao Congresso dos EUA na última quarta-feira.

O Google e a Apple já a removeram de seus serviços de upload de aplicativos. Os gigantes da tecnologia consideraram sua política de moderação de conteúdo ineficiente.

A Parler cresceu rapidamente depois que o Twitter fechou permanentemente a conta do presidente Donald Trump na sexta-feira.

No sábado, o app da Parler foi o mais baixado da Apple. A decisão da Amazon "equivale a desconectar um paciente do suporte vital. Isso aniquilará a empresa no momento em que estava crescendo", disse a Parler em sua ação.

O presidente da Parler, John Matze, disse no domingo que seu aplicativo não aprova ou tolera a violência.

A Parler "proíbe explicitamente qualquer mensagem que incite ou ameace a violência e qualquer outra atividade que viole a lei", disse ele.

Lançada em 2018, a Parler funciona como o Twitter. A rede atraiu, especialmente em seus primeiros dias, usuários ultraconservadores e de extrema direita. Atualmente também acolhia as vozes dos republicanos mais tradicionais.

O Irã iniciou o processo para produzir urânio enriquecido a 20% na central de Fordo, muito acima do limite estabelecido pelo acordo internacional de 2015, informou nesta segunda-feira (4) a imprensa estatal.

"O processo para produzir urânio enriquecido a 20% começou no complexo de Shahid Alimohammadi (Fordo)", situado 180 quilômetros ao sul de Teerã, afirmou o porta-voz do governo, Ali Rabiei, citado no site da televisão estatal.

Em uma carta com data de 31 de dezembro, o Irã informou a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) sobre sua vontade de produzir urânio enriquecido a 20%.

De acordo com o último relatório disponível da agência da ONU, publicado em novembro, Teerã enriquecia urânio a um grau de pureza superior ao limite previsto pelo acordo internacional de 2015 sobre seu programa nuclear (3,67%), mas não superava a barreira de 4,5%, e continuava cumprindo o regime estrito de inspeções do organismo.

Porém, sobressaltos foram registrados na questão desde o assassinato no fim de novembro do físico nuclear iraniano Mohsen Fakhrizadeh.

Após o ataque, que o Irã atribui a Israel, o Parlamento iraniano aprovou uma polêmica lei que defende a produção e armazenamento de ao menos "120 kg ao ano de urânio enriquecido a 20%" e "acabar" com as inspeções da AIEA, destinadas a verificar que o país não desenvolva a bomba atômica.

O governo iraniano se declarou contrário à iniciativa, denunciada pelos outros signatários do acordo de 2015, que em dezembro pediram a Teerã a "não comprometer o futuro".

A partir de maio de 2019, Irã começou a liberar-se dos principais compromissos adotados no acordo de Viena, destinado a limitar seu programa nuclear em troca da suspensão de parte das sanções internacionais contra o o país.

As manobras começaram um ano depois do governo dos Estados Unidos abandonar unilateralmente o acordo e restabelecer as pesadas sanções contra o Irã, que privaram o país dos benefícios esperados do pacto.

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