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Começa hoje e vai até o dia 22 deste mês, em Belo Horizonte, a mostra Arte de Toda Gente - Bossa Criativa, com apresentações de teatro, shows e oficinas para crianças com mestres e artistas da região. As apresentações, que serão realizadas na Casa Funarte Liberdade, seguirão todos os protocolos sanitários.

A mostra faz parte das atividades do natal no Circuito Liberdade, promovidas pelo governo estadual, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo. O projeto Bossa Criativa integra o programa Arte de Toda Gente, uma parceria da Fundação Nacional de Artes (Funarte) com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com curadoria de sua Escola de Música.

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Ações presenciais marcam a mostra nas cidades que fazem parte do roteiro definido no programa Arte de Toda Gente. A programação cultural é geralmente definida com os parceiros locais. São promovidas atividades de música, artes cênicas, artes visuais, literatura, dança e circo, de forma destacada ou combinada, estabelecendo diálogos entre si.

As apresentações incluem recursos em formato audiovisual, além de capacitação em preparação de projetos culturais e ações da economia criativa. Toda a programação poderá ser conferida aqui.

O natal no Circuito Liberdade foi aberto na terça-feira (7), no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, com a participação do Grupo Pastorinhas, da cidade de Vespasiano, do Grupo de Caretagem, de Paracatu, a apresentação do Octeto de Vozes da Fundação Clovis Salgado e a Orquestra AMOS, da Polícia Militar de Minas Gerais.

Chapada dos Veadeiros

O projeto Bossa Criativa promove também, de hoje (10) ao dia 22, a mostra Arte de Toda Gente Chapada dos Veadeiros nas cidades goianas de Alto Paraíso, Cavalcante e São Jorge. A programação inclui shows com artistas da região e uma série de cursos, com destaque para o apoio à economia criativa, oficinas sobre a elaboração de projetos culturais, captação de recursos e de salvaguarda do patrimônio imaterial além do Cinefest São Jorge (veja aqui a programação)

Um dos pontos mais importantes do Bossa Criativa é o envolvimento de artistas, artesãos e outros criadores de cada lugar em que promove suas atividades, para a valorização da economia criativa, das artes e da cultura locais como um todo.

Desenvolvida em parceria com Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a oficina Salvaguarda do Patrimônio Imaterial conta com a participação de especialistas do instituto e a exibição de vídeos com mestres da região.

* Com informações da Funarte, Iphan e UFRJ

Uma mulher recém-chegada do Congo testou positivo para o coronavírus no último domingo (28), após ter apresentado sintomas da doença desde o dia 22, em Belo Horizonte, quando procurou atendimento médico. O voo no qual ela estava embarcada saiu da África no dia 17, data em que a paciente alega ter apresentado um teste de resultado negativo para a Covid-19 antes de sair do país de origem. Esse é o segundo caso suspeito notificado da variante Ômicron: o primeiro é de um viajante vindo da África do Sul, que chegou em Guarulhos (SP).

Segundo a prefeitura da capital mineira, a paciente ainda não está vacinada contra o novo coronavírus e foi internada em leito de isolamento antes de ser encaminhada para o Hospital Eduardo de Menezes, no bairro de Bonsucesso, na zona oeste da cidade. Não há mais informações sobre seu estado de saúde. O voo no qual ela veio ao Brasil teria feito ainda uma conexão na Tunísia e a mulher teria desembarcado em São Paulo no último dia 20, mesma data em que chegou à capital mineira.

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"A equipe da unidade realizou o atendimento conforme os protocolos, comunicou ao Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde, solicitou teste rápido, com resultado positivo, sendo solicitada a realização de genotipagem do vírus", informa a prefeitura. Ainda não é possível afirmar se ela foi infectada pela Ômicron, identificada inicialmente na África do Sul e declarada como uma variante de preocupação pela Organização Mundial da Saúde na última sexta-feira.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o caso terá "acompanhamento permanente" da administração. Nesta segunda-feira (29), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, descartou antecipar o intervalo entre a 2ª dose e a injeção de reforço, hoje estipulado em cinco meses.

Depois de um ano com todas as atividades suspensas e pensando na viabilidade sanitária de realizar o Carnaval, representantes do Recife, Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador e Belo Horizonte se reunirão na noite desta segunda-feira (29), às 19h.

 Representado a Prefeitura do Recife nesse primeiro encontro estarão o secretário de Planejamento, Gestão e Transformação Digital, Felipe Matos, a secretária de Saúde, Luciana Albuquerque, e o secretário de Cultura, Ricardo Mello.

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A Prefeitura do Recife aponta que, nesse primeiro encontro, secretários e secretárias apresentarão o panorama geral sobre o avanço dos seus planos municipais de vacinação contra a Covid-19. Será possível conhecer algumas iniciativas para garantir que a população se vacine e alguns indicadores que auxiliam nas tomadas de decisões locais na flexibilização das medidas de convivência.

O objetivo central dessas discussões, que são consultivas, é a troca de informações que ajudem na construção de consensos sobre a possível realização do Carnaval. Outros dois encontros deverão acontecer para aprofundar e avançar na temática.

“A reunião não tem caráter deliberativo. Esse primeiro momento é importante para conhecer os dados gerados a partir da contenção da Covid nessas cidades, que são polos importantíssimos do Carnaval. Trocaremos ideias e informações considerando a prudência como o principal indutor das decisões que serão tomadas mais adiante, independente de quais sejam elas”, explica o secretário Felipe Matos.

Na ocasião, os secretários municipais do Recife apresentarão os dados relacionados ao avanço da vacinação na capital pernambucana. 

“Recife avança na vacinação contra a Covid, mas precisamos estar atentos às recomendações das autoridades sanitárias e estar preparados para atender todas as exigências que forem apontadas. O momento é de cautela e precisamos considerar todos os cenários, inclusive o cenário da possibilidade de realizar a festa", pontua a secretária de Saúde do Recife, Luciana Albuquerque.

Na reunião também será abordado alternativas para auxiliar os produtores culturais, a exemplo do Auxílio Municipal Emergencial (AME), além dos incentivos fiscais como adiamento de impostos e tributos municipais.

Alunos do ensino fundamental de uma escola, localizada em Belo Horizonte, promoveram um protesto na sala de aula da instituição. Por meio de cartazes com palavras de ordem, os estudantes, com idade entre oito e nove anos, pediam mais tempo de recreio.

A manifestação foi iniciada por duas alunas e teve adesão de outros colegas de turma. A ideia foi criada após uma aula de língua portuguesa. Na ocasião, a professora comentou com os alunos que os cartazes são um meio de comunicação e, após os ensinamentos, iniciaram a confecção com as reivindicações.

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O resultado do movimento foi compartilhado por uma funcionária da instituição de ensino no Twitter e viralizou. “As crianças na escola construtivista que eu trabalho estão reivindicando o aumento do recreio”, escreveu. Em um dos cartazes, as crianças retrataram o educador Paulo Freire com um dos braços saindo do túmulo e aderindo ao movimento. Confira a publicação:

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Após a repercussão, o protesto foi acatado e os estudantes terão direito a 30 minutos de intervalo, pelo menos, três vezes na semana. Anteriormente, devido à pandemia do novo coronavírus, eles tinham apenas 15 minutos de intervalo.

 Um homem, de 28 anos, é suspeito de agredir e cortar o cabelo da namorada, de 33 anos, com uma faca. A tortura teria acontecido após a vítima ver mensagens de outras mulheres no celular do namorado e dizer que iria dar um fim no relacionamento. O crime aconteceu em Belo Horizonte, Minas Gerais.

Essa descoberta teria acontecido dentro do carro do casal, que seguia para a casa da avó do agressor. Na frente da residência, o homem joga a mulher na calçada e agride a vítima com socos e chutes. Em seguida, o homem pega a faca dentro do veículo e corta os cabelos da mulher.

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Em entrevista à Record TV Minas, a vítima afirma que o homem era agressivo quando ela descobria as traições dele. Além disso, a família da mulher aponta que o suspeito andava com uma faca dentro do carro e, por isso, acreditam que as agressões foram premeditadas. Vítima diz que registrou um boletim de ocorrência.

O analista de sistemas Felipe Cesário foi preso, no último sábado (1°), após ser acusado de ter jogado ovos em manifestantes bolsonaristas no Centro de Belo Horizonte (MG). A voz de prisão foi decretada por policiais militares, que agiram sem mandado judicial e com base nas denúncias dos próprios manifestantes, entre eles, o deputado estadual Bernardo Bartolomeo Moreira (Novo-MG), conhecido como Bartô. 

Em uma declaração para a Folha de São Paulo, Felipe Cesário, que foi levado para a Central de Flagrantes de Belo Horizonte e liberado após 7 horas de depoimento, afirma não ter jogado os ovos, tendo apenas acompanhado os acontecimentos de sua janela, e gritado "Fora Bolsonaro". Logo em seguida, apareceram à sua porta o deputado e os policiais. 

De acordo com um vídeo gravado pela namorada de Felipe, Andreza Francis, a ação policial aconteceu sob a presença do deputado Bartô e de mais uma suposta testemunha. O parlamentar não só entrou no condomínio onde Felipe e Andreza estavam, como também subiu até o 11° andar, de onde os ovos teriam sido arremessados, e permaneceu presente quando os policiais bateram à porta do analista de sistemas e decretaram voz de prisão. 

Na gravação, também é possível ver Felipe Cesário ligar para uma amiga, que, de acordo com ele, seria advogada, e teria orientado o analista de sistemas a questionar os policiais sobre qual artigo da lei teria infringido. Os policiais, no entanto, não souberam responder. Felipe responderá pelos crimes de arremesso de objeto ou colocação perigosa, injúria e ameaças. 

O que diz o deputado estadual Bartô 

Durante reunião da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), nesta terça-feira (4), o deputado Bartô (Novo), afirmou estar sofrendo ataques injustos após seu envolvimento no episódio. “Nunca entrei na casa de Felipe Cesário”, salientou ele, acrescentando que os policiais também não invadiram a casa do analista de sistemas, mas foram convidados a entrar, com o intuito de esclarecer os fatos. 

Contudo, o parlamentar ressaltou ter testemunhado a favor da prisão de Felipe por desacato à autoridade. “Foi proferida a ordem legal para que ele acompanhasse os policiais, mas ela foi desobedecida”, disse, referindo-se ao momento em que Felipe Cesário falava ao telefone e por isso teria “ignorado” os policiais, configurando desacato, de acordo com Bartô. 

Já a deputada Andréia de Jesus (PSOL), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia, disse ter recebido denúncias sobre abuso de poder e excesso de força na condução de Felipe Cesário. “A comissão continua atenta e ouvirá todas as partes que se sentiram prejudicadas no último fim de semana. Temos como princípios a ampla defesa e o contraditório”, declarou. 

Confira o vídeo do momento da prisão:

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Um homem de 39 anos, que não teve o nome divulgado, foi preso em São José da Lapa, Região Metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais, acusado de estuprar uma criança de 11 anos. A vítima é sobrinha da esposa do suspeito.

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) aponta que os abusos começaram em meados de 2020 e ocorreram ao longo de, aproximadamente, oito meses - o caso chegou ao conhecimento da polícia em março deste ano. 

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Segundo a delegada Nicole Perim Martins, o primo da vítima foi quem relatou que o avô estava desconfiado da relação entre a menina e o suspeito e pediu para que ele observasse a situação. O primo foi quem viu, no celular da criança, conversas de cunho sexual e imagens íntimas dela trocadas com o investigado.

Com a desconfiança, houve uma reunião com a avó da vítima, que é a representante legal dela, um tio e a tia, que é a companheira do suspeito. No entanto, todos foram contra a denúncia. A delegada conta que o tio chegou a arremessar o celular da vítima, na tentativa de ocultar o crime, além de ameaçar de morte o primo da criança.

Mesmo assim, o primo fez a denúncia. Agora, além do acusado, os familiares também devem ser investigados e podem responder pelo crime de estupro de vulnerável por omissão.

A vítima passou por exame de corpo de delito e o laudo apontou que houve conjunção carnal. “A vítima disse que gostava do suspeito e, na hora do exame, relatou acreditar estar grávida dele. Disse que não conseguia enxergar nenhum problema nessa situação. Contou que a primeira relação sexual ocorreu quando o investigado a deixou em casa, acompanhada de um dos irmãos, após um fim de semana com a família em um sítio”, revela a delegada Nicole.

Mesmo assim, por se tratar de uma criança de 11 anos, o crime de estupro de vulnerável ficou configurado. O acusado foi ouvido e negou todos os fatos. Ele foi encaminhado para o sistema prisional. A vítima está morando com o avô e será acompanhada por uma psicóloga. 

Com o sistema de saúde em situação de calamidade pública no Distrito Federal, corpos de vítimas de Covid-19 tem ficado à espera de deslocamento em corredores de hospitais e até dispostos no chão. Imagens gravadas por servidores de unidades localizadas no Guará e em Ceilândia, regiões do entorno de Brasília, mostram um corpo ensacado no piso. Em outra situação, há uma vítima da doença já sem vida enrolada em panos, sobre uma maca.

A rede de atendimento está esgotada. Números atualizados pelo governo do Distrito Federal mostram que, na tarde de segunda-feira (22), havia 411 pacientes que aguardam uma vaga de UTI para tratamento contra o coronavírus. A rede de 432 leitos de atendimento intensivo de hospitais privados está quase toda tomada, com apenas cinco vagas disponíveis. A pressão recai sobre os 409 leitos de Covid-19 da rede pública.

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A reportagem do Estadão questionou a Secretaria de Saúde do DF a respeito dos corpos dispostos no corredor e no chão nos hospitais públicos. Sobre o caso ocorrido em Ceilândia, a secretaria de Saúde afirmou que o corpo ficou no corredor porque "houve, sim, um atraso no procedimento em função do volume corporal e a indisponibilidade, naquele momento, de invólucro compatível com as dimensões do corpo". Segundo a Secretaria de Saúde, o corpo foi transferido para a área de anatomia, "até a remoção pela funerária em uma urna compatível com o volume corporal".

A respeito do corpo colocado no chão no Hospital Regional do Guará, a direção do hospital informou que os corpos que aparecem na imagem não estariam no chão, mas sim "sobre um tablado de madeira enquanto aguardavam transição para o serviço funerário". "São casos isolados e precisam ser vistos dessa forma para que não sejam divulgadas informações equivocadas para a população do DF", declarou a Secretaria de Saúde.

Medidas

Na sexta, o governador do DF, Ibaneis Rocha, prorrogou por uma semana as medidas de restrição de funcionamento de atividades não essenciais na capital federal. As medidas que tiveram início no dia 28 de fevereiro tinham validade até esta segunda-feira. Agora, segundo o governador, serão estendidas até o dia 29 de março. O governo do DF, ao lado do Rio Grande do Sul e Bahia, teve a sua decisão questionada diretamente pelo presidente Jair Bolsonaro, que recorreu ao Supremo Tribunal Federal contra aquilo que ele definiu como "estado de sítio" determinado pelas unidades da federação.

Belo Horizonte sem UTIs

Não há mais leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) para tratamento de pacientes com a covid-19 na capital mineira. Cinco dias depois de esgotarem as vagas para casos graves da doença na rede particular, um boletim da prefeitura de Belo Horizonte divulgado nesta segunda-feira mostra que também não há mais vagas para esse tipo de tratamento na rede pública.

O relatório aponta que a ocupação de leitos de unidade de terapia intensiva nos hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) da cidade atingiu 101,4%. É a primeira vez durante a pandemia que os leitos para tratamento de casos graves da doença na rede pública se esgotam. Na rede privada, a ocupação dos leitos de UTI para covid-19 é de 114,4%.

A reportagem entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde para posicionamento sobre como está sendo feita a gestão da pandemia na capital depois do colapso na ocupação dos leitos de UTI. Até esta segunda-feira 3.020 pessoas morreram na cidade com covid-19. O total de casos confirmados é de 132.201.

Para tentar aliviar o fluxo nas unidades de pronto atendimento (UPAs), a prefeitura anunciou que postos de saúde serão utilizados para acolhimento de casos de baixa e média complexidade que não sejam de doenças respiratórias. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nesta quinta-feira (25), o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) negou o recurso apresentado pela família adotiva da pequena Vivi, de 9 anos, que hoje vive em Belo Horizonte. Após essa decisão, a criança pode ser entregue à avó biológica a qualquer momento.

Vivi foi retirada de sua família biológica aos dois anos de idade por maus-tratos. Ela viveu em um abrigo por um ano, até ser adotada pelo casal Carolina e Manuel. 

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No dia 20 de novembro, o TJMG já havia decidido, em segunda instância, que a criança fosse entregue à avó paterna. Os pais adotivos entraram com recurso - que foi negado na tarde desta quinta-feira (25). 

"A mesma Justiça que me filtrou várias vezes, que me fez várias entrevistas, que eu tive que contar para ela coisas da minha intimidade, pode me conceder legalmente a criança e depois, lá para frente, depois de anos, de ter entranhado os afetos, essa mesma Justiça parece que tem um lapso de memória, um Alzheimer, e resolve tomar, é isso?", havia questionado Carolina antes da negação do recurso.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse ser favorável à criação do Tribunal Regional Federal da Sexta Região (TRF-6), com sede em Belo Horizonte (MG). Segundo ele, a proposta é prioritária, já que esse é um "anseio antigo da Justiça Federal do Brasil, não só de Minas Gerais".

O projeto que cria o TRF-6 foi aprovado pela Câmara em agosto do ano passado, em votação simbólica - quando não é contado o voto de cada parlamentar individualmente. Apenas Novo, Cidadania e PV foram contrários à medida. O texto ainda precisa do aval do Senado, e cabe a Pacheco pautá-lo.

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"O TRF-6 é importante, necessário, justo", disse o senador, para quem não haverá aumento de despesas com o novo órgão. O senador disse que haverá remanejamento de despesas e funcionários para que o TRF-6 seja viabilizado, sem construção de novos edifícios.

A iniciativa de criação do TRF-6 é de autoria do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio de Noronha, e avançou após o Centrão, alinhado ao presidente Jair Bolsonaro, pressionar para que entrasse na pauta da Câmara. Na votação na Câmara, o ex-presidente da Casa Rodrigo Maia (DEM-RJ) criticou a proposta por criar uma nova estrutura em um momento que exigia contenção de despesas públicas.

Pelo texto aprovado, o TRF-6 será criado neste ano. A proposta tem como objetivo desafogar o Tribunal Regional Federal da 1.ª Região (TRF-1), com sede em Brasília, que responde por 12 Estados e o Distrito Federal. Com a separação, Minas Gerais passa a ter uma jurisdição própria. Segundo o senador, os processos de Minas Gerais correspondem a 38% das demandas do TRF-1.

O texto prevê que o novo tribunal terá 18 desembargadores (com salários de R$ 35,5 mil cada). Para isso, 20 cargos de juízes substitutos seriam extintos. O TRF é a segunda instância da Justiça Federal. Conforme informações do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a despesa do Poder Judiciário em todo País em 2019 foi de R$ 100 bilhões, dos quais 90,6% foi destinado ao pagamento de pessoal.

Os defensores do novo tribunal alegam que ele não vai gerar custos. Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), porém, contesta a alegação de "custo zero" da nova estrutura. Segundo análise feita pelo órgão em 2013, a criação de um tribunal em Minas Gerais custaria R$ 272 milhões (em valores da época, não corrigidos).

Pelo menos um funcionário responsável pelas vacinas da Covid-19 na Maternidade Odete Valadares (MOV), em Belo Horizonte (MG), foi afastado de sua função, assim que a direção da instituição foi notificada sobre o possível extravio de imunizações e foi constatada a falta de seis doses da Coronavac na última segunda-feira (25).

Segundo a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), gestora da maternidade, o sumiço do produto foi observado após recontagem das vacinas. Imediatamente a polícia foi acionada e iniciada a apuração de responsabilidades.

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O caso foi encaminhado ao Núcleo de Correição Administrativa da Fhemig. A Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte, responsável pela distribuição das doses na capital mineira, também foi notificada.

Por enquanto, a Fhemig não dará mais detalhes sobre o ocorrido. Em nota, disse que não se pronunciará sobre o afastamento para não comprometer as investigações que estão em andamento. "Internamente, não houve afastamento da unidade, apenas da função", acrescentou.

Uma nova comissão de vacinação na MOV foi constituída para dar continuidade ao plano de vacinação dos trabalhadores iniciado em 20 de janeiro, após o recebimento das vacinas.

Até sexta-feira (29), cerca de 700 servidores efetivos e terceirizados tinham sido imunizados. A vacinação não terminou porque tem profissionais retornando de férias na próxima semana. A maternidade recebeu, até o momento, 983 unidades da Coronavac, número suficiente para a primeira dose, mas já está garantido o lote para a segunda dose.

Conforme a Polícia Civil de Minas Gerais, foi instaurado um inquérito policial para apurar o extravio das seis doses de vacina da maternidade. O caso é investigado pela 3ª Delegacia de Polícia Civil Centro.

Denúncias relacionadas ao processo de vacinação, como o descumprimento da ordem prioritária de imunização, podem ser feitas pelo Canal Coronavírus, da Ouvidoria-Geral do Estado (OGE/MG).

A prefeitura de Belo Horizonte (MG) publicou, nesta sexta-feira (8), no Diário Oficial do município, um decreto desautorizando o funcionamento, por tempo indeterminado, de atividades consideradas não-essenciais, como lojas de roupas, salões de beleza, centros automotivos, entre outras.

Assinado pelo prefeito Alexandre Kalil (PSD), o Decreto nº 17.523 também estabelece os horários de funcionamento dos estabelecimentos autorizados. Entre as atividades liberadas estão padarias, supermercados, farmácias, postos de gasolina, entre outros.

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As novas medidas entram em vigor na próxima segunda-feira (11). No decreto, a prefeitura afirma que as restrições foram decididas após a análise dos indicadores epidemiológicos que apontam para o recrudescimento do número de casos na cidade, levando em conta a capacidade da rede de assistência local.

Kalil já tinha antecipado a decretação de um novo lockdown (bloqueio) para tentar conter a disseminação do novo coronavírus e o aumento do número de casos da covid-19 na última quarta-feira (6). Na ocasião, o prefeito informou, pelas redes sociais, que a capital mineira chegou “ao limite da covid-19” e que, após uma reunião de governo, foi orientado a tomar a decisão de editar um decreto fechando todos os serviços não essenciais da cidade.

“Chegamos no vermelho. O comerciante tem que se preparar, porque sexta-feira soltaremos um decreto voltando a cidade à estaca zero. São números impressionantes, houve uma importação de doença surpreendente. Temos casos de famílias inteiras, que passaram o Natal juntos, infectados e internados”, acrescentou.

De acordo com o mais recente boletim epidemiológico divulgado pela secretaria municipal de Saúde, até esta quinta-feira (7), Belo Horizonte contabilizava 66.916 casos confirmados da doença – dos quais 3.890 permaneciam em acompanhamento - e 1.923 mortes. A ocupação de leitos em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) destinados a pacientes com a doença chegou a 85%, enquanto a ocupação de leitos de enfermaria estava na casa dos 62%.

 

Empresa de tecnologia para gestão, a Senior Sistemas está oferecendo 77 oportunidades de emprego para profissionais com diferentes perfis, em variadas regiões do País, como São Paulo, Santa Catarina e Belo Horizonte. Os interessados em participar das seleções devem acessar a página do processo seletivo.

“Temos uma busca estratégica por profissionais como desenvolvedores, arquitetos de software e analistas de sistemas. No entanto, há também oportunidades para áreas como administrativo, analista de customer success, gerente de produto, gerente de projetos, executivo de contas, UX Designer, técnico de suporte, analista de negócios, entre outros departamentos”, explica a responsável pelo setor Talent Aquisition and Perfomance na empresa, Georgette Heineck, segundo a assessoria.

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Com o objetivo de estimular pessoas e fomentar negócios, a empresa investe na capacitação de seus funcionários. “Oferecemos cursos de aperfeiçoamento e vários conteúdos para ampliar as possibilidades de carreiras, por meio da Universidade Corporativa Senior. O aprimoramento profissional também é incentivado através das participações em eventos externos e internos como por exemplo: Seniortec, Senior Summit e Senior’s Future. Além disso, temos práticas de gestão de pessoas que garantem um ambiente de trabalho diferenciado”, informa Georgette.

Mais informações sobre as vagas disponíveis, critérios de participação e remuneração salarial podem ser consultadas no site da empresa. Por meio do mesmo endereço virtual, o público pode acompanhar o cronograma da seleção.

Com 99,76% das seções apuradas, o candidato do PSD à prefeitura de Belo Horizonte (MG), Alexandre Kalil, foi reeleito no primeiro turno com 63,36% dos votos até o momento. Em segundo lugar, ficou o candidato do PRTB, Bruno Engler, com 9,95% dos votos.

O candidato do Cidadania, João Vitor Xavier, em terceiro lugar, tem 9,22% dos votos válidos. Em seguida, estão a candidata pelo PSOL, Áurea Carolina, com 8,33%, e o candidato do Novo, Rodrigo Paiva, com 3,64%. (Nicholas Shores)

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A Justiça do Trabalho de Minas Gerais determinou que uma empresa de comércio e montagem para gás em Belo Horizonte pague R$ 20 mil a uma trabalhadora por danos morais e assédio moral. A vítima teria sido "encurralada" por um outro trabalhador do local e chamada de burra e incompetente por um dos sócios da empresa. 

A decisão é dos julgadores da 10ª turma do TRT-MG que, por unanimidade, mantiveram a decisão antes proferida pelo juízo da 11ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte.

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Em sua defesa, o trabalhador acusado de assédio negou as acusações e afirmou que tentava pegar uma manga que estava na mão da mulher e ela não deixou "sorrindo". Ele disse ainda que tinha levado a fruta para a vítima e que depois ela teria se recusado a dar um pedaço para ele.

A desembargadora Rosemary de Oliveira Pires Afonso, relatora do caso, aponta que o vídeo utilizado como prova não dar para ver se a mulher estava sorrindo e que em nenhum momento o acusado tentou pegar a fruta que a mulher estava segurando.

Rosemary relata ainda que a empregadora não tomou providência, tendo em vista que sabia dos fatos. Já sobre o assédio moral, a desembargadora relatora entendeu que o acervo probatório dos autos permite concluir também pela existência dos pressupostos ensejadores da responsabilidade civil do empregador.

Para a desembargadora, é incontestável a ocorrência do alegado assédio moral, com ofensa à dignidade, à honra e à imagem da trabalhadora. Assim, tendo como norte o valor da remuneração da reclamante, o grau de culpa da ofensora, a sua capacidade econômica e a extensão do dano, a julgadora majorou o valor de R$ 5 mil, arbitrado a título de indenização por assédio moral, para R$ 10 mil. E manteve em R$ 10 mil o fixado em virtude do assédio sexual.

A 12ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) determinou que a empresa Santa Rita Transporte Urbano e Rodoviário Ltda (Saritur) pague R$ 70 mil como forma de indenizar uma passageira que teve os dedos dos pés amputados após ser atropelada por um ônibus da empresa. 

Segundo o TJMG, a mulher relata que viajava como passageira do ônibus da Saritur e, ao desembarcar pela porta do meio do veículo, antes mesmo de colocar os pés no chão, o motorista do coletivo arrancou o veículo e fechou a porta. Com isso, o braço da vítima ficou preso.

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Em seguida, ela foi atropelada pelo ônibus, que esmagou o seu pé direito. A mulher aponta que o motorista do coletivo saiu do local do acidente após dois minutos do ocorrido. 

A vítima afirma que teve dano moral, material e estético, tendo ficado, inclusive, incapacitada de trabalhar. Sendo assim, ela solicitou a reparação financeira, além do pagamento mensal de uma pensão vitalícia no valor de R$ 1.280.

Em sua defesa, a Saritur alegou que a culpa pelo acidente não pode ser atribuída a ela, isoladamente. A empresa garante que imagens dos DVDs mostraram que, apesar do motorista ter arrancado com o veículo, a vítima caiu porque trombou com uma terceira pessoa que passava em frente a porta do coletivo.

Por fim, o juiz Renan Chaves Carreira Machado determinou que, além dos R$ 70 mil, a empresa pague o valor de 25% de pensão mensal a vítima, que deve equivaler a renda mensal da mulher.

Um frentista de 46 anos foi atropelado por um cliente, 29 anos, do posto de gasolina, localizado em Santa Luzia, Região Metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais. Tudo teria começado depois que o suspeito se desentendeu com um outro funcionário do posto.

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O atropelamento aconteceu na noite do último domingo (11). O site Sete Lagoas aponta que o cliente teria abastecido R$ 10 e pedido para que um dos trabalhadores colocasse mais R$ 10 em combustível para ele pagar depois. Na negativa do funcionário, o suspeito iniciou a confusão. O cliente teria ostentado um bastão com vários pregos e ameaçado bater no frentista, que usou um banco de ferro como escudo.

Depois disso, o motorista embarcou no carro e retornou de ré na tentativa de atropelar o seu desafeto, mas não conseguiu. Em seguida ele segue em partida, mas o funcionário atira o banco contra o carro e, neste momento, o suspeito volta de ré e acaba atropelando um outro trabalhador do local, que aparentemente não estaria envolvido diretamente na discussão.

Ele sofreu uma fratura grave na perna direita e precisou ser levado para o Hospital Risoleta Neves, onde se submeterá a uma cirurgia de enxerto, segundo divulgado pelo Sete Lagoas. O suspeito segue foragido e a Polícia Civil deve seguir investigando os fatos.

Um segurança da loja Americanas Express na Regional Barreiro, em Belo Horizonte, esfaqueou na noite de sexta-feira, 18, um cliente que se recusou a usar máscara para entrar na loja. Segundo boletim de ocorrência da Polícia Militar, o cliente, Aldair Oliveira de Souza, de 24 anos, levou oito facadas no abdômen, costas e braços e está internado no Hospital de Pronto Socorro João XXIII.

O segurança, Matheus Rodolfo Luis da Silva, de 26 anos, afirmou à polícia que tentou orientar o cliente que não seria possível entrar na loja sem a proteção no rosto, por causa da pandemia do novo coronavírus. O cliente, ainda segundo o segurança, em resposta disse que conhecia "a quebrada toda".

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Neste momento, Aldair Oliveira teria pego uma garrafa de álcool e tentado atirar contra o segurança, além te ter lhe acertado um chute. Os dois começaram a brigar e o funcionário da loja usou uma faca que utilizava para cortar caixas de papelão, conforme relatou à polícia, para os golpes.

O cliente foi encontrado pelos PMs deitado dentro da loja e sangrando. O homem teria ido ao local comprar água oxigenada. A loja é equipada com câmeras de segurança. As imagens serão enviadas à Polícia Civil. O funcionário da empresa também foi encaminhado para a unidade de saúde, mas com ferimentos leves. Por meio de nota, a Americanas lamentou o ocorrido e disse que está "acompanhando as investigações para tomar as medidas cabíveis".

Confira a íntegra da nota da Americanas:

Americanas lamenta o ocorrido e repudia qualquer forma de violência. Após apuração interna, a Companhia constatou que Aldair Oliveira de Souza, que já conhecido por furtos e ameaças anteriores, entrou na loja sem máscara e, ao ser chamado atenção, discordou e atacou o associado da Americanas com um chute. O associado reagiu, gerando uma briga fora da loja. A Companhia orienta e treina seus funcionários a não adotarem uma postura agressiva sob qualquer circunstância, mesmo que reagindo a uma agressão anterior, mas chamar a polícia imediatamente. Americanas segue acompanhando as investigações policiais para tomar as medidas cabíveis.

Cinco ônibus foram incendiados por criminosos em oito dias, entre os dias 9 e 16, esta última quarta-feira, em Belo Horizonte e Região Metropolitana da capital. Em pelo menos um dos veículos queimados foi encontrado bilhete afirmando se tratar de ato determinado por detentos da penitenciária de segurança máxima Nelson Hungria, em Contagem, também na Grande Belo Horizonte. Não há registro de vítimas pela polícia. Parte do sistema de transporte público da cidade teve horários alterados na manhã desta quinta, 17.

No ônibus incendiado na noite passada, que fazia linha entre o município de Ribeirão das Neves e a capital, quatro pessoas colocaram fogo no veículo, estacionado no ponto final na cidade vizinha a Belo Horizonte, e fugiram a pé, segundo informações do Corpo de Bombeiros. O incêndio, contido pelos bombeiros, foi provocado por volta das 21h30 e chegou a atingir a rede elétrica da região. A Polícia Militar faz buscas na tentativa de encontrar os autores dos cinco incêndios.

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O ônibus em que foi encontrado o bilhete com a suposta ordem de detentos da Nelson Hungria foi incendiado na terça-feira, 15, em Vespasiano, também na Grande Belo Horizonte. As outras ocorrências foram na quarta-feira, 9, na sexta, 11, e sábado, 12, todas na capital.

A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) afirma que, até o momento, "há indícios de que a queima do coletivo nesta quarta-feira não tenha relação com o sistema prisional. Mas que "todos os episódios de queima de coletivos seguem em investigação".

A BHTrans, operadora do transporte coletivo de Belo Horizonte, informou que, por conta de "mais um incêndio criminoso", as empresas responsáveis pelos ônibus iniciaram as operações desta quinta mais tarde, às 6h, na estações Vilarinho e Venda Nova, ambas na Zona Norte da capital. O objetivo, segundo a BHTrans, foi o de dar mais segurança para motoristas e passageiros.

Um homem de 18 anos é acusado de espancar a sua esposa, uma jovem de 16 anos, por ela ter defendido o pitbull da família. A vítima teve o nariz quebrado, um corte de faca no calcanhar e ficou com o olho inchado. O rapaz ainda mordeu a jovem nos dois braços.

O caso aconteceu no último domingo (13), no Morro do Papagaio, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Segundo o boletim de ocorrência da Polícia Militar, o casal se preparava para sair com o cachorro, quando o animal soltou da corda e subiu no sofá da casa.

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O homem não gostou da reação do animal e agrediu o bicho. Na tentativa de defender o pitbull, a mulher se colocou na frente do esposo e também foi gredida.

Segundo o G1, a vítima desmaiou, foi socorrida por uma vizinha e levada para o Hospital e Pronto-Socorro João XXIII. O suspeito fugiu. A polícia abriu um inquérito para apurar os fatos.

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