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Tramita na Câmara dos Deputados um projeto de lei que obriga as universidades federais a reservarem 50% das vagas dos programas de pós-graduação (mestrado, mestrado profissional e doutorado) para estudantes que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas.

O texto altera a Lei de Cotas, que já prevê a reserva de vagas para os cursos de graduação.

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“A política de ações afirmativas na graduação não é suficiente para reparar ou compensar as desigualdades provenientes de passivos históricos ou atitudes discriminatórias”, avalia a deputada Marília Arraes (PT-PE), autora da proposta.

“Entendendo que é necessário ampliar essas ações, o Ministério da Educação, na gestão do ministro Aloizio Mercadante, editou a Portaria Normativa 13/16, determinando a extensão da reserva de vagas nas nos programas de pós-graduação das Instituições Federais de Ensino Superior”, lembra.

No dia 16 de junho, o então ministro da Educação, Abraham Weintraub, editou a Portaria 545/20, revogando a portaria anterior. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, defende a revogação da nova portaria.

“Devemos proteger legalmente o acesso de maneira que direções arbitrárias no Ministério da Educação, de maneira unilateral, não tenham a possibilidade de retirar os direitos do cidadão brasileiro”, opina Marília Arraes.

*Da Agência Câmara de Notícias

A Frente de Cursinhos Populares de Pernambuco, cursos pré-Enem que dão aulas a estudantes de baixa renda no estado, publicou uma nota solicitando que o cronograma do Exame Nacional do Ensino Médio seja adequado ao calendário das escolas públicas. De acordo com o texto, remarcar a prova ainda com as escolas fechadas e em apenas 30 ou 60 dias, realizando-a ainda em 2020, é uma medida que prejudica os estudantes. 

“No contexto de calamidade pública, é também o futuro de vários/as estudantes que está em jogo. Assim, é importante atentar para as condições do ambiente que muitos/as desses/as estudantes estão vivendo: residem em locais que não apresentam estrutura física para o momento de estudos, e grande parte deles/as, além da suspensão de suas atividades escolares, estão tendo que lidar com uma rotina totalmente atípica”, diz um trecho da nota.

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O texto, assinado por educadores e ativistas, reivindica que a data do Enem seja decidida “somente após a retomada das aulas presenciais dos/das estudantes do Ensino Médio, sendo pensada através da reorganização do calendário de aulas”, além de pedir a implementação de estratégias especificamente voltadas para apoiar estudantes em situação de vulnerabilidade social no momento de retomada das atividades presenciais. Confira a nota na íntegra.

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A ONG de educação empreendedora para jovens e crianças Junior Achievement,do Rio de Janeiro, e a Fundação Casas Bahia, firmaram uma parceria que visa contribuir para o aprendizado de alunos de 50 escolas públicas do Rio de Janeiro por meio do Projeto Trilha Empreendedora. 

Os alunos aprenderão sobre empreendedorismo, educação financeira e preparação para o mercado de trabalho que estão atreladas à grade curricular do ensino médio. O projeto é realizado, também, em parceria com dezoito empresas ligadas ao Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), Michelin e com a Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro (Seeduc). 

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Ao todo, 80 escolas serão contempladas com as aulas de empreendedorismo e apenas a Fundação Casas Bahia é responsável por viabilizar financeiramente 62% do projeto. O Projeto estima impactar diretamente uma média de 10 mil alunos da rede pública de ensino.

A Trilha abordará assuntos como as vantagens de permanecer na escola, ética, gestão de projetos, inovação, economia pessoal e o futuro no mercado de trabalho. Os alunos contemplados visitarão as sedes das empresas parceiras no último programa que será realizado em novembro e poderão conhecer a rotina de profissionais da empresa Casas Bahia ao longo de um dia. 

“Nós acreditamos muito na educação como passo decisivo para a formação dos jovens da periferia e o projeto Trilha Empreendedora, com essa metodologia incrível de prepará-los para o mercado de trabalho, discutindo ética, educação financeira entre outros assuntos, merece ser apoiado. Para nós é uma honra fazer parte desta iniciativa”, destaca Hélio Muniz, diretor da Fundação Casas Bahia.

Termina nesta sexta-feira (13) o prazo para inscrição em dez cursos online do Programa USP EducaSP, promovido pela Universidade de São Paulo (USP), em parceria com a Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest) e a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo.

As atividades são gratuitas, oferecidas a jovens do ensino médio da rede pública de ensino do estado de São Paulo.

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Ao todo, a universidade oferece 15 mil vagas nos seguintes cursos: super tecnologias; aplicativos e jogos; fotografia; quero engenhar!; expedição literária; lasers, luzes e cores; robótica; astrobiologia; decifrando seu dinheiro; e negociações internacionais. Por meio deles, os participantes poderão ter contato com temas e técnicas abordadas em disciplinas do ensino superior.

As inscrições são feitas exclusivamente por meio do site da Fuvest. O candidato deverá preencher um formulário, informando seu CPF, e poderá trocar de opção de curso quantas vezes desejar, desde que seja durante o período de inscrições. Deve, porém, lembrar as turmas serão fechadas por ordem de inscrição.

Os cursos têm carga horária de 40 horas, que está distribuída em 20 aulas. O conteúdo pode ser acessado a partir do dia 23 de março, sendo que o estudante terá até o dia 1º de maio para concluir o curso. Além de assistir às videoaulas, os alunos irão dispor de material de estudo complementar, realizar atividades no ambiente virtual e participar semanalmente do atendimento ao vivo.

Para concluir o curso, a exigência é que o aluno tenha uma frequência igual ou superior a 75% e atinja uma nota igual ou superior a 5,0 na avaliação das atividades. Os alunos aprovados receberão certificados de conclusão.

Pesquisa da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP), realizada com 2.702 adolescentes do nono ano em 119 escolas públicas e privadas da capital paulista, revelou que 29% deles relataram ter sido vítimas de bullying no ano passado e 23% afirmaram ter sido vítimas de violência. Além disso, 15% disseram ter cometido bullying e 19% ter cometido violência.

Os dados são do Projeto São Paulo para o Desenvolvimento Social de Crianças e Adolescentes (SP-Proso), coordenado pela professora Maria Fernanda Tourinho Peres, do Departamento de Medicina Preventiva da FM-USP, e Manuel Eisner, diretor do Violence Research Centre e professor da Universidade de Cambridge, no Reino Unido.

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Houve prevalência de vítimas por bullying e por violência entre adolescentes que declararam orientação não heterossexual e que disseram ter alguma deficiência. “Uma das características do bullying é exatamente se estruturar em torno de adolescentes que portam características que o colocam em uma posição de alvo vulnerável, pela posição social que ocupa, pela cor da pele, por características físicas ou pela orientação sexual”, explicou a professora.

“Isso dá um recado para as escolas da importância de se trabalhar esses aspectos relacionados à tolerância, a normas de conduta, ao respeito à diferença. Acho que atualmente reforçar a importância da escola na discussão desses aspectos é muito importante”, avaliou.

O relatório destaca três pontos: o primeiro é que os casos de bullying e violência entre adolescentes não são eventos raros; o segundo é que tanto o bullying quanto a violência são resultados de causas possíveis de serem identificadas; e, por último, o bullying e a violência podem ser evitados.

“O que a gente quer com esses dados, na medida em que os resultados fornecem um diagnóstico aprofundado do problema e apontam uma série de fatores de risco, fatores de proteção, que podem ser foco de intervenção, é que os nossos resultados sejam úteis exatamente para se pensar formas de intervenção de prevenção dessas situações nessa faixa etária”, afirmou Maria Fernanda.

Bullying e violência

Na pesquisa, houve diferenciação entre bullying e outros tipos de violência. “O bullying é um tipo de violência, mas que tem características muito específicas e uma delas é a repetição ao longo do tempo, são situações que se perpetuam no tempo de forma frequente e repetitiva, e que geralmente surge em uma relação entre pares, entre colegas, pessoas conhecidas da mesma escola”, disse a professora da USP.

Ela explicou que outra característica do bullying é que ele nasce e se estrutura em torno de relações onde há “um desequilíbrio de poder, em que um ocupa uma posição mais forte e o outro mais fraca. E essas posições podem girar em torno de características físicas, por exemplo, ou de personalidade”.

O que os pesquisadores classificaram como violência no estudo inclui outras situações que não têm tais características do bullying, como crianças vítimas de uma agressão física, de um assalto a mão armada, envolvimento em uma briga com ou sem uso de armas.

Drogas

A ocorrência de bullying e violência foi associada pelo estudo a fatores como o aumento do uso de drogas depressoras – incluindo álcool e tabaco -, níveis elevados de ansiedade e depressão – chamados sintomas de internalização – e piora na saúde. Jovens que sofreram ou perpetraram violência severa nos últimos 12 meses avaliaram pior a sua saúde em relação ao restante dos entrevistados.

Do total de entrevistados, mais da metade dos adolescentes (59%) consumiram pelo menos uma droga depressora no último ano. O ato de beber compulsivamente ocorre em 28% da amostra, o que é considerado um índice alto pela pesquisadora. Ela avalia que esses dados demonstram um quadro de sofrimento nessa faixa etária.

“A gente viu que essa prevalência [consumo de drogas depressoras] é ainda maior entre os adolescentes que são vítimas de bullying e violência, tanto do consumo de álcool, quanto do consumo de cigarro e tabaco, o beber compulsivo e os sintomas de internalização, e também nos adolescentes que são agressores. Essa é uma mensagem muito importante também, porque a gente tende a olhar com maus olhos o adolescente agressor, mas ele tem uma carga de sofrimento também”, disse Peres.

Maria Helena defende a estruturação de ações muito próximas entre a escola e o setor de saúde para lidar com esses casos, além de “pensar em formas de prevenção do uso de álcool e drogas que se comuniquem bem com os adolescentes nessa faixa etária, que fujam de uma estratégia que seja condenatória no sentido de só apontar que é ilegal. É preciso, na sua opinião, encontrar formas de estabelecer uma entrada com essa população para trabalhar as questões”.

Reconstrução escolar

Em relação à escola, os pesquisadores observaram que quanto maior o compromisso e a legitimidade atribuídos à escola e quanto melhor a relação com os professores, menor é a frequência de perpetração e vitimização de bullying e violência. “Quanto maior a percepção dos alunos de um ambiente escolar negativo e com alta desordem, maior é o envolvimento dos adolescentes em situações de bullying e violência. Não só isso, encontramos uma proporção muito grande de adolescentes que têm essa percepção negativa do ambiente escolar, isso foi muito frequente”, alertou.

O primeiro passo para trabalhar os problemas de violência devem necessariamente incluir um resgate, uma reconstrução disso que a gente está chamando de ambiente escolar, até para que a escola possa desenvolver um programa específico para prevenção de bullying e violência. É preciso que os alunos reconheçam seus professores e a escola como um espaço positivo e que isso legitime ações e programas dentro da escola”, acrescentou a professora.

O envolvimento positivo dos pais esteve associado a níveis mais baixos de bullying, além do apoio social dos amigos e um ambiente escolar ordenado e não violento. “As práticas parentais positivas são aquelas em que os pais são acolhedores, têm uma relação próxima com seus filhos, desenvolvem atividades juntos, conhecem os amigos dos filhos, conseguem dar reforços positivos para seus filhos, colocar limites de forma clara. A gente encontrou que [essas práticas] têm efeito protetor [contra o bullying e a violência]”, disse Maria Helena.

Entre as práticas negativas estão o disciplinamento violento, incluindo uso de violência física, e baixo monitoramento parental, ou seja, pouco acompanhamento das atividades dos filhos. “Nessa faixa etária, é importante que eles tenham autonomia, mas ao mesmo tempo ainda precisam de supervisão”.

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e o Instituto Claro divulgaram, nesta quinta-feira (31), uma pesquisa chamada “Reprovação, distorção idade-série e abandono escolar - Dados do Censo Escolar 2018”, O levantamento apresenta dados das escolas públicas municipais e estaduais do Brasil. Os resultados revelaram um cenário preocupante: 3,5 milhões de estudantes foram reprovados ou abandonaram a escola em 2018. 

Segundo a pesquisa, 912.527 estudantes deixaram as escolas e 2,6 milhões foram reprovados por unidades de ensino municipais e estaduais. O estudo também revela que os meninos têm uma chance 64% maior de repetir de ano na comparação com as meninas. 

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Estudantes autodeclarados negros, indígenas e pardos são mais reprovados que os estudantes brancos. Mais de 453 mil pretos e pardos abandonaram escolas estaduais e municipais em 2018, enquanto esse número foi de 181 mil para estudantes brancos.

Estudantes com deficiência também são apontados como um grupo mais sensível à reprovação: têm 59% mais chances de serem reprovados, com uma taxa de reprovação de 13,82%, versus 8,68% de alunos sem deficiência. No que diz respeito à distribuição geográfica, há mais estudantes com distorção idade-série nas regiões Norte e Nordeste do país, apresentando 54,8% das crianças e adolescentes com dois anos de atraso ou mais.

O atraso escolar afeta mais de 383 mil crianças e adolescentes com deficiência, o que corresponde a mais de 48,9% das matrículas. As duas regiões também apresentam altas taxas de abandono escolar: 460 mil estudantes do ensino médio em 2018, representando 7% de todos os alunos matriculados nesse nível de ensino. 

Curso para escolas

O curso online “Trajetórias do Sucesso Escolar” foi criado pelas instituições que realizaram a pesquisa, segundo a Unicef, com o objetivo de auxiliar gestores de rede, gestores escolares e professores no diagnóstico, adesão e desenvolvimento de estratégias para o enfrentamento da cultura do fracasso escolar e planejamento. O site do curso permite que o usuário identifique recortes de dados por região, Estado, município, e escolas específicas, obtendo dados sobre reprovação, distorção idade-série e abandono escolar referentes a cada unidade de ensino.

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A deputada Teresa Leitão (PT) protestou, na Reunião Plenária desta quinta-feira (10), contra o veto integral do presidente Jair Bolsonaro ao projeto de lei que inclui as funções de psicólogo e de assistente social no quadro de profissionais de educação das escolas públicas. No pronunciamento, ela destacou os comunicados sobre o tema emitidos pelos conselhos federais de Psicologia (CFP) e de Serviço Social (CFESS) e pediu ao Congresso Nacional que derrube o veto.

A parlamentar comparou a matéria aprovada pela Câmara dos Deputados em setembro ao Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim), lançado pelo Governo Federal. Segundo ela, a presença de psicólogos e assistentes sociais nas escolas seria mais importante que a de militares para o processo educativo, inclusive, para a prevenção da violência escolar.

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“No lugar de psicólogos e assistentes sociais, o presidente quer botar militares aposentados, que terão recursos para seus salários, ao custo de R$ 1 milhão por unidade de ensino”, afirmou. “A escola não tem soldado nem capitão: tem corpo docente e corpo discente. O estudante precisa ser respeitado, se sentir feliz, e ver na instituição um instrumento para a construção do conhecimento e da cidadania.”

Conforme a nota do CFP lida por ela, além do apoio a professores e alunos, o projeto traria economia ao Governo Federal, pois evitaria gastos do Sistema Público de Saúde decorrentes de problemas nas escolas. “Esperamos que a Câmara Federal, que aprovou essa proposta, possa também derrubar os vetos impostos pelo presidente da República”, concluiu. O discurso foi apoiado pelo deputado João Paulo (PCdoB).

*Da Alepe

 

O presidente Jair Bolsonaro vetou integralmente a proposta que garantia atendimento por profissionais de psicologia e serviço social aos alunos das escolas públicas de educação básica. O PLC 60/2007 (PL 3.688/2000, na Câmara dos Deputados) foi aprovado em setembro pelos deputados, na forma de um substitutivo elaborado pelo Senado.

Depois de ouvir os Ministérios da Educação e da Saúde, a Presidência decidiu vetar o projeto, argumentando que há inconstitucionalidade e contrariedade ao interesse público.

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“A propositura legislativa, ao estabelecer a obrigatoriedade de que as redes públicas de educação básica disponham de serviços de psicologia e de serviço social, por meio de equipes multiprofissionais, cria despesas obrigatórias ao Poder Executivo, sem que se tenha indicado a respectiva fonte de custeio, ausentes ainda os demonstrativos dos respectivos impactos orçamentários e financeiros, violando assim as regras do artigo 113 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, bem como dos artigos 16 e 17 da Lei de Responsabilidade Fiscal e ainda do artigo 114 da Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2019 (Lei 13.707, de 2018)”, diz a justificativa do veto.

Pela proposta do ex-deputado José Carlos Elias, equipes com profissionais dessas disciplinas deveriam atender os estudantes dos ensinos fundamental e médio, buscando a melhoria do processo de aprendizagem e das relações entre alunos, professores e a comunidade escolar.

O texto ainda estabelecia que, quando houvesse necessidade, os alunos deveriam ser atendidos em parceria com profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS).

Deputados e senadores vão analisar o veto quando ele foi incluído na pauta do Congresso Nacional.

Da Agência Senado

Buscando preparar jovens estudantes para o novo mercado de trabalho,  a associação educativa Junior Achievement, vai promover, nos dias 13 e 14 de agosto, o programa intitulado "O Futuro do Trabalho", que vai beneficiar alunos do ensino médio da Escola de Referência José Vilela, localizada no bairro de Casa Forte, Zona Norte do Recife.

Durante o programa, os estudantes terão a oportunidade de aprender sobre como a inovação tecnológica impacta no comportamento das pessoas. Além disso, serão repassadas reflexões sobre como funciona a nova economia.  “A tecnologia auxilia nas rotinas do nosso cotidiano e otimiza o tempo, facilitando muitas atividades pessoais e profissionais.  Negócios baseados na nova economia e o avanço causado por novas tecnologias impactam diretamente nas profissões existentes no mercado de trabalho. Muitas irão desaparecer, ao passo que outras irão surgir, pensando nisso, é importante que o jovem esteja preparado para assumir novos desafios”, afirma Olga Lucena,  gestora de projetos da Junior Achievement Pernambuco.

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O projeto vai contar com a colaboração de voluntários, que farão um treinamento específico. Eles irão auxiliar os estudantes a desenvolver habilidades importantes para a permanência no mercado de trabalho atual. Dentre os conteúdos, será oferecido aos alunos conhecimentos sobre soft skills, que é uma modalidade voltada para a conduta ética profissional, tendo como pano de fundo o que as empresas procuram em novos funcionários e quais as suas prioridades.

O programa terá duração de 5 horas/aula e ao final do curso, estudantes e colaboradores receberão um certificado da associação. A iniciativa pode chegar em qualquer escola a pedido da instituição, que deve solicitar à ONG por meio do e-mail jape@jape.org.br ou telefone (81) 3421-2277.

A Junior Achievement é uma organização sem fins lucrativos, que atua  no empreendedorismo educativo nas escolas. A associação foi criada nos Estados Unidos há 100 anos. Aqui no Brasil, a ONG existe há 27 anos em todos os estados do país.

 

O prazo para as instituições de ensino interessadas em participar do Programa Ciência na Escola (PCE) apresentarem suas propostas termina às 23h59 desta sexta-feira (12). O cadastro das propostas tinha se encerrado em 24 de junho, mas foi prorrogado até hoje.

O programa tem por finalidade aprimorar a qualidade do ensino de ciências nos cursos fundamental e médio das escolas públicas, estimulando alunos para as carreiras científicas e qualificando os professores para esse tipo de disciplina, além de fortalecer a interação entre instituições de educação superior e escolas de ensino fundamental e médio.

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“Temos milhões de crianças neste país que têm potencial e só precisam de um empurrãozinho para se tornarem um cientista, um empresário de sucesso, uma pessoa feliz, um cidadão produtivo para o país. Como é que se faz isso? Bom, usamos o que temos para ajudar essa garotada a ter um futuro promissor. É colocar nas mãos deles a possibilidade de estudar, possibilidade de conhecer”, disse o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes, ao lançar o programa em abril passado.

Serão disponibilizados R$ 100 milhões para instituições apresentarem projetos visando a estimular essa temática nos bancos escolares. Poderão concorrer a esses recursos redes de instituições que envolvam escolas, universidades, centros de ciência e espaços de desenvolvimento científico e inovação. As verbas serão distribuídas em diferentes escalas de projetos, como estadual (R$ 4 milhões), interestadual (R$ 10 milhões) e regional (R$ 20 milhões).

Entre as medidas está prevista também uma chamada pública para destinar recursos a pesquisadores com estudos relacionados ao tema, com foco no ensino de matérias dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio. O Objetivo é disseminar a prática científica e aproximar universidades, instituições científicas e tecnológicas e escolas públicas.

Os ministérios vão implementar uma plataforma que ganhou o nome de “Ciência é 10”, voltada à qualificação de professores em assuntos vinculados à área. Professores poderão fazer especialização a distância em ensino de ciências. Além disso, outra plataforma foi desenvolvida pela Rede Nacional de Pesquisa para facilitar o acompanhamento das ações do conjunto do programa.

As aulas dos turnos da tarde e noite das escolas estaduais de Pernambuco, localizadas na Região Metropolitana do Recife, estão suspensas nesta quinta-feira (13). A decisão se dá em decorrência das intensas chuvas que atingem a RMR, deixando estragos por vários pontos.

Segundo a Secretaria de Educação e Esportes do Estado, as aulas serão respostas, porém as datas ainda vão ser definidas por cada unidade de ensino. A pasta promete que nenhum estudante será prejudicado.

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Além das escolas estaduais, instituições de ensino públicas e privadas, de nível superior, cancelaram suas atividades. Também nesta quinta-feira, a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), em tom de alerta, confirmou o transbordamento do Rio Capibaribe. 

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou às escolas públicas e particulares e faculdades privadas do Recife que instalem sistema de identificação biométrica e detectores de metais. A medida tem o objetivo de reforçar a segurança dos estudantes, professores e funcionários das instituições.

A portaria foi publicada nesta terça-feira (9), quase um mês depois do ataque à Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano (SP), que vitimou 10 pessoas e deixou outras 11 feridas.

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“Considerando a prática de crime mediante grave ameaça e violência a pessoas, inclusive homicídios, no âmbito de entidades de ensino em diversos Estados brasileiros, haja vista o acesso irrestrito de pessoas a estes ambientes, portando armas, demonstrando a ausência ou, ao menos, a vulnerabilidade da segurança na relação de consumo, colocando em risco todos os protagonistas desta relação jurídica de fornecimento de serviço”, o MPPE resolve recomendar “a todas as escolas e estabelecimentos de ensino superior da rede privada localizados no Município de Recife, para que procedam a instalação de detectores de metais e sistemas de identificação biométrica nos acessos às dependências internas dos seus estabelecimentos de ensino”, destaca o documento.

Nas instituições públicas de ensino, caberá à Prefeitura do Recife e ao Governo do Estado a instalação dos aparelhos. A portaria ainda determina que o Procon – PE, o Procon – Recife e o Corpo de Bombeiros fiscalizem o cumprimento da recomendação nas faculdades privadas e nas escolas públicas e particulares da capital pernambucana.

Em tramitação na Câmara dos Deputados, um projeto de lei exige que escolas públicas adaptem suas instalações para o acolhimento de adolescentes grávidas. Também poderão ser beneficiadas mulheres pós-parto ou que amamentam nas unidades de ensino.

A proposta, de autoria do deputado Valmir Assunção (PT-BA), pede a adaptação das instalações físicas ou a utilização de programas de ensino a distância. Conforme informações da Agência Câmara de Notícias, o deputado acredita que a medida poderá levar atendimento humanizado “às adolescentes grávidas ou que deram à luz e evitar a evasão escolar nessa fase”.

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O projeto ainda será analisado em caráter conclusivo pelas comissões de Defesa dos Direitos da Mulher; Seguridade Social e Família; Educação; e Constituição e Justiça e de Cidadania. Veja no texto as adaptações propostas.

Com informações da Agência Câmara de Notícias  

Projeto de lei apresentado pelo deputado federal Rafael Motta (PSB-RN) pretende estabelecer a idade máxima para alfabetização nas escolas da rede pública de ensino aos sete anos de idade. A proposta está em tramitação na Câmara de Deputados.

De acordo com o texto, atualmente os alunos das escolas públicas do país iniciam a alfabetização por volta dos sete anos, uma diferença de, no mínimo, dois anos em relação aos demais estudantes da rede privada. “É profundamente injusto e fator de exclusão social que crianças das classes média e alta possam aprender a ler e a escrever muito antes dos sete anos, enquanto as dos demais extratos sociais tenham de estender este processo, muitas vezes, para além dos oito anos”.

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Na legislatura passada, o projeto foi apresentado pelo ex-ministro da Educação Mendonça Filho (DEM-PE), entretanto, a proposta foi arquivada. Atualmente, a idade máxima está fixada em oito anos, conforme estipula o Plano Nacional de Alfabetização na Idade Certa (PNAIC). Confira a íntegra do projeto

 

A 6º edição da Olimpíada de Língua Portuguesa (OLP) está com inscrições abertas até o dia 30 de abril. Para participar, professores e alunos de todas as escolas públicas do país precisam que a secretaria de educação à qual suas instituições de ensino estejam vinculadas faça inscrição pelo Portal Escrevendo o Futuro.

A OLP realiza oficinas de produção de texto, sob a coordenação de professores, com alunos do quinto ano do ensino fundamental ao terceiro ano do ensino médio. A competição está dividida em quatro etapas, são elas: municipais, estaduais, regionais e nacional. Os gêneros textuais abordados são: poema (quintos anos); memórias literárias (sextos e sétimos); crônica (oitavos e nonos), documentário (primeiro e segundo anos do ensino médio) e artigo de opinião (terceiro ano do ensino médio).

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Na edição de 2019 a Olimpíada vai homenagear a escritora Conceição Evaristo. O tema do concurso é “O lugar onde vivo”. Os professores participam do concurso por meio do relato de prática, em que registram suas experiências com a realização das oficinas, descrevendo aprendizagens, descobertas, desafios e reflexões. Além disso, os docentes recebem prêmios. As escolas dos alunos vencedores receberão como prêmio acervo para reforço da biblioteca.

Após a realização das oficinas, as escolas têm até o dia 19 de agosto para encaminhar os textos às comissões julgadoras. O programa disponibiliza todo material de formação com conteúdos criados para serem incorporados nas atividades do ano letivo.  

 

De 1º de março a 31 de maio deste ano, será realizado o projeto 'Faxina nos Armários'. A ação, promovida pelo TerraCycle, compõe o Programa Nacional de Reciclagem de Instrumentos de Escrita, e tem o objetivo de reciclar canetas, lápis e demais materiais utilizados para escrever. As escolas que mais arrecadarem serão recompensadas com kits de material escolar durante um ano.

Para participar do projeto, é preciso realizar a inscrição pela internet. Assim que uma grande quantidade for acumulada, é necessário gerar a etiqueta de postagem pré-paga disponível na página do programa e levar até uma agência dos Correios. Apenas os materiais recebidos durante o período de duração dos projeto serão contabilizados na arrecadação final.

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Serão aceitos materiais de quaisquer marcas, com foco em canetas, marca texto, canetões para quadro branco, lápis, lapiseiras, entre outros. As doações arrecadadas serão transformadas em novos materiais escolares.

De acordo com o regulamento do programa, consumidores, escola, condomínio, empresa ou organização podem participar, desde que indiquem uma instituição de ensino pública para receber o prêmio. Aos participantes que mais se destacarem no processo, serão computadas pontuações e bônus. Os pontos serão convertidos em doações financeiras para as próprias escolas, além de auxiliar organizações não-governamentais (ONGs).

Segundo o TerraCycle, os candidatos devem ficar atentos ao prazo de recebimento de três a cinco semanas após a postagem. Após o término da ação, o programa continuará vigente, com pontuação de R$ 0,02 por cada material de 12 gramas.

A Universidade Federal de Pernambuco está com vagas abertas para o projeto "Rumo à Universidade”, vinculado ao Centro de Tecnologia e Geociências, CTG. Ao todo estão sendo oferecidas 200 vagas, que serão preenchidas por ordem de candidatura. Não há prova de seleção e a taxa custa R$25.

Os estudantes interessados precisam comparecer ao CTG nos dias 19 e 26 de janeiro e também no dia 02 de fevereiro, das 10h às 16h, para realização da matrícula. É preciso levar RG, duas fotos 3x4, com nome do candidato no verso e cópia da ficha 19 para os alunos que já concluíram o ensino médio ou declaração da escola para os que ainda estão estudando, a partir do 2º ano.

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As oportunidades são para estudantes de escolas públicas. As aulas começam dia 09 de fevereiro e vão ser ministradas aos sábados das 11h às 19h30, no CTG, que fica no Campus Recife, na Cidade Universitária. Para mais informações os alunos podem entrar em contato através do email projetorumoauniversidadepru@gmail.com.

Mil novos professores foram efetivados para compor o corpo docente da rede estadual de ensino de Pernambuco. Os profissionais atuarão nas áreas de educação básica, especial e profissional nas escolas de todas as regiões do Estado. O ato de nomeação foi assinado nesta quinta-feira (27), pelo governador Paulo Câmara, no Palácio do Campo das Princesas, no Recife.

O governador destacou que a nomeação de novos profissionais de educação é uma das medidas para continuar fazendo de Pernambuco referência na educação nacional. “Nada melhor do que, no final do ano, nós podermos nomear mais mil professores concursados, que vão reforçar nossa rede já em fevereiro, no início do ano letivo. A valorização que queremos fazer com toda a educação de Pernambuco exige tanto uma estrutura adequada das escolas, como também a promoção de atividades e programas que motivem alunos e professores. Isso tudo é fruto de um trabalho que não começou agora e que vem fazendo de Pernambuco uma referência na educação do Brasil”, disse.

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Com a nomeação dos novos professores, a educação básica ganhará um reforço de 897 docentes; outros 75 vão compor o quadro da educação especial; e 28 serão destinados à educação profissional. Dos mil novos profissionais, 375 atuarão em escolas da Região Metropolitana do Recife, 143 na Zona da Mata, 197 no Agreste e 285 no Sertão do Estado. Atualmente, a rede estadual de ensino conta com 1.060 escolas e 580 mil estudantes.           

O município de Ipojuca, localizado na Região Metropolitana do Recife (RMR), receberá a oficina Vivência Musical do projeto social Brasil de Tuhu em Pernambuco nos dias 13 e 14 de novembro na Escola Municipal Santo Cristo, das 9h às 17h. O objetivo da ação, realizada na cidade desde 2016, é ampliar e fortalecer a educação musical em escolas públicas do país.

Com foco em educadores da rede pública de educação, vivência musical inclui jogos, performances e outros recursos didáticos que podem ser utilizados tanto em sala de aula como em outras atividades de ensino. Os interessados em participar devem se inscrever para o processo seletivo até até o próximo domingo (28) através do site do projeto.

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As oficinas serão ministradas por María Fernanda Montero, professora e violinista venezuelana, e por Josiane Kevorkian, pianista, diretora cultural da Casa de Artes Paquetá (RJ), coordenadora artística do Instituto Zeca Pagodinho e dedicada à formação de professores de musicalização infantil. Além de Ipojuca, o projeto também será realizado nas cidades de Rio Grande (RS), Santo André (SP), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e Belém (PA).

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Professores pernambucos criam grupos de WhatsApp para disponibilizar, de forma gratuita, aulas e conteúdos abordados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para alunos de escolas públicas do Estado. O Projeto Enem Híbrido começou em março deste ano e, desde então, foi responsável pela criação de 49 grupos, beneficiando cerca de 1,4 mil estudantes.

De acordo com um dos idealizadores do Projeto, o professor de biologia Andrey Freire, os grupos contêm alunos das escolas públicas de todo o estado de Pernambuco. “Alunos do terceiro ano do Ensino Médio de cada escola ficam responsáveis por criar os grupos e colocar os demais estudantes junto com nós professores. A partir daí, disponibilizamos apostilas de estudos, vídeoaulas, fichas de exercícios e todos os materiais que possam ajudar nos estudos dos feras”, afirmou.

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Ainda segundo Andrey, as publicações são realizadas de segunda a sexta-feira, com horários definidos para cada disciplina. “Nós dividimos os assuntos do Enem de forma que em 30 semanas possamos disponibilizar todos os conteúdos que o Exame aborda”. O docente destaca que o Projeto começou com professores pernambucanos e agora os grupos já contam com educadores de demais estados brasileiros como Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

Estudante da Escola Técnica Estadual (ETE) Maria José Vasconcelos, em Bezerros, José Alysson de Lima de 18 anos, conta que além de estudar para o Enem, também usou a plataforma para ser aprovado na primeira fase do concurso da Polícia Militar (PM) de Pernambuco. “Estudei pelos conteúdos que os professores colocavam nos grupos e consegui êxito na prova de conhecimentos gerais da PM, as questões da prova se assimilavam com aquilo que era postado pelos educadores. Na parte de geografia, utilizei exercícios que falavam sobre mesorregiões, planaltos e a formação de território pernambucano. Em matemática, a prova abordou equação do segundo grau, e lembrei das apostilas que foram publicadas pelos professores. Na parte de português utilizei os conhecimentos que adquiri respondendo as fichas de exercício de interpretação de texto, e na parte de história, foi abordada toda história de Pernambuco”, afirmou.

Segundo Alysson, o Projeto Enem Híbrido é essencial para a vida acadêmica dos alunos, pois desperta o interesse pelo estudo não só para o Enem, como também para as demais provas que os estudantes venham fazer. “Pelo WhatsApp é tudo mais acessível, podemos tirar nossas dúvidas a qualquer momento e todos os dias tem atualização de conteúdo. Podemos utilizar essas plataformas para compartilhar conhecimento, por isso é preciso impulsionar esse projeto para que mais estudantes sejam beneficiados”, destacou.

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