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Um idoso de 69 anos foi espancado por banhistas suspeito de tirar fotos de crianças que estavam na Praia da Costa, em Vila Velha, litoral capixaba. O caso aconteceu no domingo (30) e, segundo banhistas, o homem foi flagrado por uma mulher que avisou a uma mãe e suas três filhas sobre a ação. As crianças têm nove, 12 e 15 anos e trajavam roupas de banho. A Polícia Militar foi acionada e confirmou o caso. As informações são do G1. 

"Uma moça que estava do nosso lado percebeu toda a movimentação dele e foi quando ela pegou e me avisou, falou bem assim: 'ele tá tirando foto das meninas'. Aí, automaticamente, eu não entendi toda a situação, falei: 'o que tá acontecendo?' Aí ela falou 'ele está tirando foto', e ele estava sentado ao meu lado direito. Aí eu fui e falei com ele, desbloquear o celular dele que eu queria ver as fotos que ele estava tirando, do que se tratava, do que ele estava fazendo. Ele, automaticamente, começou a apagar o celular, as fotos do celular e, nesse meio tempo, todo mundo [os outros banhistas] em volta da gente começou a falar que eles já estavam suspeitando dele", relatou a mãe. 

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A mãe diz ainda que o idoso chegou a correr, mas foi alcançado e contido por banhistas. Outras crianças teriam sido fotografadas antes do flagra. ”Tinha foto delas, das minhas filhas, de outras crianças também, inclusive da mocinha que alertou, tinha foto dela também, e mais partes íntimas", continuou a mãe. 

Segundo informações da PM, o homem foi socorrido e levado para o Hospital Estadual de Urgência e Emergência (HEUE), em Vitória, onde recebeu atendimento sob escolta. Ainda segundo a corporação, um celular e uma câmera fotográfica do suspeito foram entregues por banhistas aos militares, que entregaram a ocorrência à Delegacia Regional de Vitória. 

A Polícia Civil informou que "as partes foram conduzidas ao Plantão Especializado da Mulher (PEM), ouvidas e liberadas pois não foi possível constatar estado flagrancial". Também informou que o celular do idoso foi apreendido e será encaminhado para a perícia. O caso seguirá sob investigação na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). 

Um homem de 37 anos foi espancado até a morte na madrugada do domingo (19), em Araripina, Sertão de Pernambuco. O homicídio ocorreu no bairro Alto da Boa Vista. De acordo com a Polícia Civil, a vítima estava na companhia de um conhecido, com quem iniciou uma discussão que desenvolveu para as agressões. Relatos de moradores apontam que Jackson Gomes da Silva foi atingido no tórax por golpes de uma muleta que ele mesmo carregava.

A vítima chegou a ser socorrida para a Unidade de Pronto Atendimento, mas não resistiu aos ferimentos. De acordo com a polícia, o suspeito foi agredido por populares e posteriormente, preso em sua residência e conduzido para a delegacia para os procedimentos cabíveis.

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O caso foi registrado pela Delegacia de Polícia Civil de Araripina, através da 200ª Circunscrição municipal. Um inquérito policial foi instaurado para apurar mais informações sobre o caso, bem como a motivação do crime e o que dizem as testemunhas.

Na manhã deste sábado (30), o corpo de um presidiário foi encontrado por agentes penitenciários dentro de uma cela do Presídio de Segurança Máxima de Campina Grande, na Paraíba. Pedro Adriano da Silva, de 37 anos, teria sido espancado até a morte por outro detento, com quem teria uma rixa antiga.

Detido desde o dia 16 de setembro, Pedro foi preso suspeito de ter abusado sexualmente de uma criança de 11 anos no município de Lagoa Seca. Segundo apurou o G1, ele se identificava como pastor e era natural do Rio Grande do Norte.

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O suspeito de cometer o espancamento, Edson Valdevino, já teria impedido Pedro de abusar de outra criança, no município de Pedro Velho, no Rio Grande do Norte. Na ocasião, Valdevino foi esfaqueado por Pedro. Foi assim que teve início o desentendimento dos dois.

"O autor do homicídio, que já tinha rixa com ele, espancou o falso pastor até a morte. Ele usou um pedaço de madeira para espancar o homem, deu murros, chutes, pisou várias vezes no tórax da vítima. Ele confessou todo o crime para a Polícia Civil e disse que não estava arrependido. Além do roubo, ele vai responder também por crime qualificado", declarou o delegado Ramirez São Pedro, ao G1.

Uma mulher era aparentemente agredida na rua por volta das 6h da manhã, quando um carro parou e dois homens desceram para cessar as agressões e espancar o suspeito. O caso ocorreu após a festa de 151 anos de emancipação de Quixadá, no Ceará, nessa quarta-feira (27). 

Nas imagens, o homem e a mulher já aparecem caídos na rua. Os dois parecem embriagados, mas se levantam com a chegada do veículo. O carro estaciona bruscamente no meio da via e dois homens avançam no suposto agressor.

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Ele tenta fugir da dupla, mas recebe chutes e socos, inclusive da mulher que o acompanhava, até que é derrubado com um golpe de enforcamento. Ouvida pelo Diário de Quixadá, a mulher que parecia ser agredida pelo companheiro nega as agressões e disse que, na verdade, os dois haviam caído no chão.

Até o momento não há informações se a denúncia de agressão foi registrada na delegacia do município.

Roger Fabrizius da Rocha, 32 anos, pai da Katelen Vitória Oliveira da Rocha, de 6 anos, torturada pela mãe e madrasta em Porto Real, Rio de Janeiro, diz que só quer justiça pela sua filha, que morreu na madrugada do sábado (24), após uma parada cardiorrespiratória. 

A criança precisou ficar seis dias internada por conta das agressões. O pai afirma que não desconfiava das agressões e que Gilmara Oliveira de Farias, 27 anos, mãe da garota, levou a filha de Caxias, onde moravam, sem informar nada aos familiares. 

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Ao 'IG', Roger disse que Gilmara era uma mãe carinhosa e protetora. "Jamais imaginaria que ela teria coragem de fazer isso com a Ketelen, mas as pessoas mudam, infelizmente", contou. Além disso, o homem assegura que não sabia do relacionamento de sua ex-mulher com a Brena Luane Barbosa Nunes, 25 anos, também suspeita de torturar a criança. "Fiquei sabendo pela imprensa", apontou.

Mãe e madrasta foram detidas em casa pelo 37º Batalhão da Polícia Militar e encaminhadas à 100 DP, onde o caso foi registrado. 

Um menino, de apenas seis anos, foi resgatado pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) dentro de uma jaula, em uma caminhonete, sob chuva, no setor de chácaras Lucio Costa. Ele foi retirado do veículo às 22h30 desse domingo (14), praticamente sem roupas e com marcas de espancamento.

Testemunhas acusaram o pai de ter trancado a criança no gradeado. O suspeito, de 31 anos, teria brigado com a esposa e espancado o filho com um pedaço de cabo USB. Em seguida, os denunciantes afirmam que ele arrastou o garoto no chão e o jogou dentro da estrutura metálica, na caçamba do veículo.

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Os polícias responsáveis pelo socorro vestiram o menino com uma camisa e o retiraram da jaula. Ele está sob os cuidados de uma tia.

O pai foi preso em flagrante e levado para a 1ª Delegacia de Polícia.

 

Dois homens cristãos foram açoitados por consumir álcool e jogar por dinheiro nesta segunda-feira (8) em Aceh, a única província da Indonésia que aplica sharia, a lei islâmica.

Os dois cristãos receberam 40 golpes de vara cada um em Banda Aceh, capital desta província que pratica um Islã conservador na Indonésia, o país com a maior população muçulmana do mundo.

Um deles, identificado por suas iniciais JF, disse à AFP que escolheu este castigo em vez de um processo civil que poderia levá-lo à prisão por um máximo de seis meses.

"A polícia da sharia nos deu duas opções e escolhemos conscientemente nos submeter à lei islâmica. Ninguém nos obrigou", afirmou à AFP.

O espancamento é um castigo raramente executado sobre os não-muçulmanos na província do norte da ilha de Sumatra, onde dois homens receberam cerca de 80 golpes cada um na semana passada em Aceh por manter relações sexuais.

Sete pessoas foram açoitadas no total nesta segunda-feira em Banda Aceh. As outras cinco foram muçulmanos castigados por adultério ou consumo de álcool.

As associações de defesa dos direitos humanos denunciam esses castigos e os comparam com a tortura, enquanto o presidente indonésio Joko Widodo pediu para acabar com eles.

Um soldado da Polícia Militar (PM) de Pernambuco foi punido por agredir um menor durante 3h, em uma área de mangue, no Centro do Recife. Sem experiência que garantisse sua estabilidade, o ‘praça’ foi condenado com licenciamento a bem da disciplina, ou seja, foi excluído da corporação.

O documento assinado pelo secretário de Defesa Social (SDS), Antônio de Pádua, na sexta-feira (11), indica que na noite do dia 3 de fevereiro de 2015, o militar apreendeu o jovem na quadra de Santo Amaro, próxima ao posto policial da Avenida João de Barros, no Centro da capital pernambucana.

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Detido desde as 22h, o menor foi levado ao manguezal, onde foi torturado para que informasse a localização de dinheiro e drogas. Já na madrugada, por volta de 1h, o menor foi retirado do mangue e teve a casa invadida.

Após a busca sem autorização judicial, nenhum tipo de ilícito ou condição que configurasse flagrante delito foi identificada e o policial deixou a residência.

O laudo traumatológico confirmou o espancamento e atestou que houve "lesão a integridade corporal ou à saúde do examinado, por meio de instrumento contundente". Diante das provas, a corregedoria da PM entendeu que ele desrespeitou o Código Disciplinar da Corporação e a dignidade da pessoa humana.

A comissão externa que acompanha a investigação do falecimento de João Alberto Silveira Freitas, cliente negro espancado até a morte em uma unidade do Carrefour em Porto Alegre (RS), ouvirá nesta quinta-feira (3), às 10 horas, o vice-presidente da rede de supermercados no Brasil, Stephane Engelhard. A audiência ocorrerá por videoconferência.

O episódio que vitimou João Alberto, de 40 anos, aconteceu em 19 de novembro, véspera do Dia da Consciência Negra.

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Os dois seguranças envolvidos no caso – o vigilante Magno Braz Borges e o policial militar temporário Giovane Gaspar da Silva – foram presos em flagrante no dia do crime. Já a agente de fiscalização do Carrefour Adriana Alves Dutra foi presa temporariamente cinco dias após a morte de Beto, como era conhecida a vítima.

A comissão
A comissão externa é coordenada pelo deputado Damião Feliciano (PDT-PB). Também integram o colegiado os deputados Benedita da Silva (PT-RJ), Bira do Pindaré (PSB-MA), Silvia Cristina (PDT-RO), Áurea Carolina (Psol-MG) e Orlando Silva (PCdoB-SP).

*Da Agência Câmara de Notícias

 

Uma menina de cinco anos morreu na tarde da última segunda-feira (19), após ter sido espancada dentro da casa onde morava no bairro Cidade Nova, na Serra, região metropolitana de Vitória-ES. O principal suspeito é o padrasto, Elisnai Borges Eloy, de 35 anos, que alegou à cunhada, tia da vítima, que a enteada sofreu de um mal estar após o almoço, segundo informações da TV Vitória.

Agatha Vitória Santos Godinho foi atendida por uma equipe da Eco101, concessionária de apoio na BR-101, onde foi constatado o óbito. A menina apresentava sinais de espancamento, com hematomas na cabeça, no abdômen e nas mãos. As equipes tentaram reanimá-la por aproximadamente duas horas, mas ela não resistiu.

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Segundo informações, a mãe da criança, de 23 anos, saiu de casa para atender às aulas na autoescola por volta das 14h. Com isso, a criança teria ficado sozinha com o padrasto e o irmão da vítima. Pouco tempo depois, a responsável recebeu uma ligação da irmã dizendo que a criança estava desacordada.

A mãe e o padrasto levaram a menina até o posto de apoio, em busca de socorro. Novamente, ele alegou que a criança passou mal, vomitou e pediu para dormir após o almoço.

A Polícia Militar foi acionada pelos socorristas e o homem foi levado para a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Às autoridades, Elisnai se recusou a prestar novos depoimentos, mas, em função do laudo preliminar do DML, que aponta espancamento, ele foi autuado por homicídio qualificado por motivo fútil e impossibilidade de defesa da vítima.

Na manhã desta terça-feira (20), o homem foi detido, encaminhado para realização de exames no Departamento Médico Legal (DML), e então registrado no Centro de Triagem de Viana.

O responsável por agredir a modelo trans Alice Felis, de 25 anos, se entregou à polícia na noite dessa quarta-feira (19). Ele a espancou na madrugada desse domingo (16), dentro do apartamento da própria modelo, após conhecê-la em um bar em Copacabana, no Rio de Janeiro.

Lucas Brito Marques, de 24 anos, quebrou o maxilar, o nariz e cinco dentes da modelo, além de roubar cerca de R$ 3.600 e destruir a mobília do imóvel. Ele foi apreendido em um dos acessos da comunidade do Pavão-Pavãozinho e seguiu para a delegacia de Ipanema, responsável pelo caso.  

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Segundo a Polícia Civil, o suspeito tem mais de 20 registros criminais, desde a menoridade. Lucas já foi atuado por tráfico, homicídio, roubo e porte de arma. Após violentar e roubar Alice, ele deve responder por tentativa de latrocínio.

Natural do Espírito Santo, a modelo mora há cinco anos no Rio e criou uma vaquinha virtual com a meta de R$ 140 mil para reconstruir a casa e arcar com procedimentos. Até o momento da publicação, Alice recebeu R$ 161.324 em doações de mais de três mil pessoas. Nas redes sociais, ela fez um apelo por ajuda.

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Catorze pessoas foram indiciadas pela Polícia Civil por participarem de uma festa que terminou com o espancamento da médica Ticyana D'Azambuja, de 35 anos, em 30 de maio, no Grajaú (zona norte). As 14 pessoas vão responder por infração de medida sanitária, por participarem de uma aglomeração em período em que, devido à pandemia de covid-19, isso é proibido. Cada uma pode ser condenada a até um ano de prisão.

Duas pessoas também vão responder por lesão corporal grave, e outras três foram indiciadas por lesão corporal leve. Outras, ainda, responderão também por prevaricação (crime praticado por funcionário público quando deixa de cumprir seu dever funcional).

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A investigação foi realizada pela 20ª DP (Via Isabel), que anunciou nesta terça-feira, 7, a conclusão do inquérito, enviado ao Ministério Público do Estado do Rio (MP-RJ), ao qual caberá denunciar os acusados, se considerar convincentes os indícios de autoria.

Em 30 de maio, a médica chegou em casa, na rua Marechal Jofre, após um plantão de 24 horas em hospital onde tratava doentes de covid-19, e não conseguiu dormir durante a tarde porque, na casa ao lado, seu vizinho Rafael Martins Presta, comerciante que completava 38 anos, comemorava seu aniversário em festa com convidados e música alta. Por conta da pandemia, aglomerações estão proibidas no Rio de Janeiro desde março, mas essa festa fazia troça com a proibição - usava até uma referência à covid-19 como tema de copos personalizados.

Ticyana diz ter tocado a campainha da casa e tentado pedir que o volume da música fosse reduzido. Mas foi ignorada, e então pegou um martelo e com ele quebrou um espelho retrovisor e trincou o vidro traseiro do carro (um Mini Cooper Paceman modelo 2014) do policial militar Luiz Eduardo dos Santos Salgueiro, um dos convidados da festa.

O vizinho e alguns convidados então saíram da casa. A médica tentou fugir correndo e pediu auxílio a um motoboy que passava pela rua, mas foi alcançada por Presta e um amigo. O vizinho da médica então a imobilizou, no meio da rua, e aplicou um golpe que causou o desmaio de Ticyana. Ela foi arrastada por Salgueiro, acordou e foi ameaçada e agredida por outros convidados da festa. As agressões foram testemunhadas por várias pessoas que não participavam do evento, inclusive bombeiros de um quartel que funciona em imóvel vizinho à casa de Presta.

Um outro vizinho de Ticyana foi o único a tentar intervir, impedindo a continuidade das agressões e ameaças, e acabou agredido por Rafael Pereira, outro convidado da festa. Imagens de câmeras de segurança e mesmo gravadas por testemunhas mostram as condutas dos envolvidos.

A médica foi socorrida após ter o joelho esquerdo quebrado e as mãos pisoteadas. Em 13 de junho ela se submeteu a cirurgia que instalou dois parafusos no joelho. Tirou o gesso no dia 25, e até agora o movimento do joelho não voltou ao normal - e não existe garantia de que voltará. Por isso, segue sem trabalhar, e como ganhava por plantão (não tinha emprego fixo) está também sem salário. Ticyana tem um filho de dois anos e dez meses.

Como Ticyana já está há mais de 30 dias incapacitada de praticar as atividades de rotina, conforme comprovou exame feito no Instituto Médico Legal, o delegado André Neves, responsável pela investigação do caso, indiciou Presta e Rafael Pereira por lesão corporal de natureza grave, cuja pena varia de um a cinco anos de prisão. Se o problema no joelho se tornar permanente, a acusação poderá ser alterada para lesão corporal de natureza gravíssima, com pena de dois a oito anos de prisão.

Como, entre os convidados, havia policiais civis e militares que nada fizeram para impedir as agressões, esses agentes foram indiciados por prevaricação, assim como os bombeiros que estavam no quartel, testemunharam as agressões e não intervieram. Segundo a Polícia Civil, as corregedorias da Polícia Civil, da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros foram notificadas para abertura de procedimento disciplinar contra os agentes acusados de prevaricação.

A médica afirmou à TV Globo ter ficado satisfeita com a investigação: "Todos foram rapidamente identificados, então eu vejo que o trabalho da polícia foi muito bem feito e espero que isso realmente se reflita depois com a justiça sendo feita ao final do processo."

O Estadão tentou localizar os indiciados ou seus representantes, mas não havia conseguido falar com nenhum deles até a publicação desta reportagem. O espaço está aberto para as defesas.

Câmeras de monitoramento da própria residência flagraram o cabo da Polícia Militar do Rio de Janeiro, Tarcísio de Assis Nunes, espancando a companheira. Ele deu socos, chutes e chegou a derrubá-la com um golpe de judô. Após quatro dias o militar foi preso, mas foi liberto em menos de duas semanas.

O vídeo foi gravado no dia 13 de abril, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Após discutir com a mãe da sua filha de seis anos, o cabo dá um soco em seu rosto e a derruba no gramado com um golpe de judô. A Corregedoria da PM aponta que Nunes "tem conhecimentos de técnicas de artes marciais, uma vez que a banda que aplicou se assemelha com o golpe de judô 'de-ashi-bara'", de acordo com apuração do Extra.

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Antes de encerrar a luta corporal, ela recebe uma chinelada no rosto. O relatório da Corregedoria também aponta que a filha do casal "aparentemente ouviu todo o ocorrido".

No dia seguinte, policiais militares levaram os dois para a Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam), onde a vítima declarou que foi ameaçada de morte junto com a filha, "dizendo que iria matar as duas, transtornado, ao mesmo tempo em que pegou o seu revólver e efetuou um disparo para o alto". Segundo a companheira, Nunes teria apontado a arma para sua cabeça e dito: "eu vou te matar e matar tua filha".

Ainda de acordo com o depoimento, o militar ameaçou incendiar a casa. Enquanto a filha pedia para que a mãe não fosse morta, ele rebateu: "Vou pensar se não mato você, mas sua mãe vai morrer".

O cabo foi preso no dia 17 de abril, mas no dia 29 a prisão foi revogada pelo mesmo magistrado que ordenou a reclusão. Para voltar atrás, o juiz Glauber Bitencourt Soares da Costa considerou uma "declaração prestada pela vítima de forma escrita, na qual afirma não se sentir ameaçada pelo marido e de não possuir receio em sua soltura".

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Ele possui histórico de violência doméstica e foi preso em 2015. Porém foi liberto um mês depois, após a vítima se reconciliar e garantir "não ter mais interesse na prisão do acusado". Livre, ele precisou participar do “grupo de reflexão para homens, frequentando dez sessões”, para que o processo fosse suspenso.

O advogado Felipe Simão informou que o cabo segue separado da mulher desde que foi posto em liberdade. "Eles estão vivendo separados. A própria ex-companheira declarou ao Ministério Público que não tinha medo dele. E não se sentia ameaçada por ele de forma alguma", contou ao Extra. A PM relatou que Nunes segue afastado do serviço para "tratamento de saúde".

Um percussionista, de 36 anos, denunciou, em suas redes sociais, que a Polícia Militar teve uma postura abusiva e violenta durante o encerramento do Carnaval de Olinda, na noite da quarta-feira (26). Enquanto acompanhava o show da Nação Zumbi com a mãe e a esposa, os policiais teriam o agredido com socos e chutes na face, antes de abandoná-lo ferido.

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Antes de ser espancado durante a apresentação na Praça do Carmo, Artur da Mota conta que participou do Coco da Liberdade, na Rua da Boa Hora. Sempre acompanhado do pandeiro, levou alguns instrumentos consigo para o show e optou em ficar próximo à igreja, por acreditar que seria um local mais seguro.

Enquanto tocava e fazia rimas com amigos e pessoas que estavam no local, por volta das 23h, um efetivo com aproximadamente sete PMs se aproximou e iniciou a abordagem. Artur garante que atendeu à solicitação dos policiais e pôs as mãos na cabeça para que o procedimento padrão de revista fosse realizado.

De costas, ele não conseguia ver a ação policial, que retirava objetos dos seus bolsos e os colocavam a nuca e mãos. Neste momento, sentiu um objeto estranho - que seria um isqueiro segundo o músico - e perguntou do que se tratava. “Eu perguntei: o que você colocou na minha mão? E ele não respondeu”, relata.

Ao perguntar novamente, o músico teria irritado o policial, que iniciou os abusos. “Isso tava no seu bolso, porr*!”, gritou, antes de começar uma sessão de tapas e chutes até derrubá-lo. Caído, Artur aponta que ainda recebeu um chute no rosto e nas costelas. “Eu tava abaixado e tentei me proteger com a mão na cabeça. Ele deu um bicão na minha maçã do rosto. Por sorte não foi no globo ocular, se fosse eu teria perdido o olho.”

Artur ainda tenta entender a postura da PM. Ele acredita que a violência foi resultado de preconceito racial com as pessoas que o acompanhavam. “Tinha um pessoal com cabelo amarelo, da cor negra, e eu estava conversando com vários”, descreveu, antes de levantar outra hipótese: “Acho que me confundiram, como se eu tivesse traficando ou fazendo algo do tipo. A gente tava conversando sobre música”, complementou.

O LeiaJá entrou em contato com a assessoria da Polícia Militar de Pernambuco e da Secretaria de Defesa Social, que emitiu comunicado:  "A Corregedoria Geral da SDS informa que recebeu a denúncia na última quinta-feira (27/02) e, de imediato, encaminhou o músico para realizar exames traumatalógicos no IML. Também já deu início às investigações preliminares e, caso existam elementos suficientes, vai instaurar um procedimento administrativo disciplinar".

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A Polícia Militar confirmou que cenas de violência registradas em vídeo que circula nas redes sociais ocorreram mesmo neste domingo (16), no bloco "As Virgens do Bairro Novo", em Olinda, na Região Metropolitana do Recife. As imagens mostram um possível confronto entre gangues, espancamentos e muita correria dos foliões que tentavam de afastar da confusão. Porém, segundo a PM, "não houve arrastão".

De acordo com a polícia, a briga generalizada ocorreu antes do primeiro trio elétrico iniciar seu desfile. Após o deslocamento de patrulhas para a área, a PM garantiu que a tranquilidade foi reestabelecida no bloco, que contou com um efetivo de 500 policiais em seu percurso.

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Uma menina de 3 anos morreu após ter sido espancada na zona leste de São Paulo nesta terça-feira (19). Principais suspeitos de ter cometido o crime, a mãe da criança, de 20 anos, e o padrasto, de 30, foram presos depois de deixar o hospital onde Micaelly Luiza de Souza Santos estava internada.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP) do Estado de São Paulo, o caso é investigado pelo 22º Distrito Policial (São Miguel Paulista). "Diligências estão em andamento para esclarecer os fatos", informou, em nota, a SSP.

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Micaelly morreu no Hospital Municipal Professor Doutor Waldomiro de Paula, conhecido como Hospital Planalto, em Itaquera, e antes teria sido internada no Hospital Municipal Tide Setúbal, em São Miguel Paulista, também na zona leste, por ter sido vítima de maus-tratos.

O Disque 100, canal do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, recebeu 144.580 denúncias de violações de direitos de crianças e adolescentes em 2016. São 396 ocorrências por dia ou 16 a cada hora.

Segundo dados do ministério, os principais suspeitos/denunciados são as mães (41% dos casos) e pais (18%). Mais da metade dos casos (53%) são de ocorrências na própria casa da criança.

Uma gravação em áudio, enviada ao pastor e presidente do PSL do Amapá Guaracy Junior, mostra o deputado Marcos Feliciano (PODE) pedindo ajuda para "espancar" o senador Randolfe Rodrigues (Rede). O atrito entre o deputado e o senador ganhou força nesta última semana, depois que Randolfe disse que representará contra o presidente Jair Bolsonaro pelo crime de obstrução de justiça no caso Marielle.

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O áudio divulgado pela Época registra a seguinte fala:

"Meu querido líder Guaracy, tudo bom? Por favor, amigo, dá um abraço no pastor Jeziel. Agradece a ele por atenção, por ter saído em minha defesa. Não sou juriz igual ele (sic) , mas eu leio um pouco, né? E esse senadorzinho aí precisa de um trato, né? Se ele puder me ajudar mais... Se ele puder levantar um grupo de pessoas pra ir lá no Twitter dele ou no Facebook e espancar ele (sic) , ele começa a baixar a bola".

Através do Twitter, Randolfe Rodrigues disse que "a covardia é a principal marca dessa 'corja'. Mas não irão nos intimidar. Acabo de apresentar pedido de convocação do deputado Marco Feliciano para falar na CPMI das Fake News sobre os grupos que promovem ataques nas redes sociais que ele mencionou no áudio", pontua.

Além disso, o senador salientou que o pastor Feliciano "não tem pudor em agitar suas milícias digitais destruidoras de reputação". O deputado - também através de sua conta no Twitter - disse que não foi covarde e que Randolfe foi quem o atacou. "Sobre a CPMI, sou membro titular e falarei a hora q quiser. Pedir apoio em rede social é crime agora? Isso só mostra a sua sanha em frear a voz que as redes sociais dão a quem é opositor", escreveu.

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Um jovem de 16 anos diz ter sido espancado por sete seguranças da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) em uma sala da Estação Corinthians-Itaquera, na zona leste de São Paulo, na última sexta-feira (25). O caso é alvo de investigação da Polícia Civil. Por sua vez, a CPTM afirma que pode demitir os envolvidos.

Segundo o boletim de ocorrência, o rapaz tentou pular a catraca da CPTM, mas foi pego por um segurança e expulso do local. Em seguida, ele conseguiu um bilhete e embarcou regularmente, mas acabou sendo perseguido por mais guardas, que teriam o agarrado pelo braço e, de novo, o retirado de lá, segundo afirma no depoimento.

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O caso aconteceu por volta das 18h30. A vítima relata ter sido levada até uma sala fechada, onde teria sido espancado. Ao todo, sete funcionários da Estação teriam participado da sessão de tortura.

O jovem chegou em casa com ferimentos e hematomas espalhados pelo rosto, pescoço, costas e tórax. Acompanhado de uma irmã mais velha, ele prestou queixa no 50º Distrito Policial (Itaim Paulista) na tarde do dia seguinte - a ocorrência foi registrada como lesão corporal.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirma que a delegacia instaurou inquérito policial para apurar o caso. "As imagens de câmeras de segurança do local serão analisadas, bem como os exames periciais solicitados", diz. "Todas as pessoas envolvidas na ocorrência serão ouvidas para o esclarecimento dos fatos."

A família e o rapaz estão sendo acompanhados pela Rede de Proteção e Resistência contra o Genocídio. A organização afirma que vai pedir auxílio à Defensoria Pública e também acionar o Ministério Público de São Paulo (MPE-SP).

Segundo a Rede, há dias em que o rapaz trabalha de ambulante em estações do Metrô (e não da CPTM), atividade que é proibida. Na hora da ocorrência, entretanto, ele não estaria praticando a atividade irregular, diz a organização.

CPTM pode demitir envolvidos

"A CPTM está levantando as imagens do circuito interno para verificar o caso e vai abrir investigação para apurar os fatos", afirma a companhia, em nota. "Caso seja comprovada a agressão a empresa deve tomar as medidas legais aplicáveis nesta situação, como o afastamento e a demissão dos envolvidos."

Ainda no comunicado, a CPTM afirma que "não admite e não compactua com casos de violência". "Segundo informações preliminares, um vendedor ambulante tentou invadir a Estação Corinthians-Itaquera sem pagar pela passagem e foi impedido pelos empregados da empresa", diz.

Um homem foi preso em Maetinga, na Bahia, por ter espancado a ex-namorada grávida. Melkior Fernandes Andrade, de 20 anos, também já foi preso por violência doméstica contra a mãe.

A prisão, ocorrida na segunda-feira (12), foi solicitada pelo delegado Francisco Tadeu Rodrigues, da Delegacia Territorial (DT). Melkior é acusado de agredir a ex-namorada após invadir a escola em que ela estudava em julho deste ano.

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Segundo o delegado, além das agressões, o suspeito também tem passagem por furto. Ele ficará custodiado na carceragem da DT à disposição da Justiça. 

 

Um garoto trans, de 19 anos, foi brutalmente agredido por conta de sua condição sexual. O fato aconteceu no bairro Sítio do Campo, em Praia Grande, litoral de São Paulo. A vítima foi abordada por dois homens quando caminhava pela rua. Os suspeitos estavam dentro de um carro, onde o jovem foi colocado e escutou: "vai apanhar igual menino".

Na abordagem, os suspeitos perguntaram as horas, mas o rapaz ignorou. Com a insistência dos suspeitos, a vítima acabou respondendo. Em seguida, os acusados disseram para o jovem entrar no carro. Depois de escutarem a recusa, um dos homens desceu e espancou o trans com socos e chutes. 

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Depois de cair no chão, a vítima foi jogada dentro do carro, onde continuou as agressões. Ao portal G1, a mãe do jovem, que não quis se identificar, relatou que, após a barbárie, o rapaz foi deixado na Travessa Armando Lichti Filho.

A vítima teve ferimentos no rosto, na costela e nas pernas, precisando ser socorrida para o Hospital Irmã Dulce - onde ficou em recuperação. O caso foi registrado na Delegacia de Defesa da Mulher de Praia Grande e segue sob investigação. 

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