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Postulante à Secretaria de Cultura, o apresentador Mario Frias também estimulou que hospitais sejam invadidos para que a própria população fiscalize os locais de combate ao novo coronavírus. Anteriormente, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já havia questionado os números da pandemia no Brasil e sugeriu as invasões.

"Foi só o Pres. Bolsonaro pedir ao povo para filmar que os hospitais se esvaziaram. Filma mais meu povo", instigou o apresentador ao compartilhar uma matéria referente à queda na ocupação de hospitais do Rio de Janeiro, aponta a colunista da Folha de São Paulo, Mônica Bergamo.

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Frias endossou o discurso de Bolsonaro, que pôs em dúvida a taxa de ocupação da rede de saúde e compreende que o sistema não foi sobrecarregado e, com isso, não houve mortes por falta de leitos. O presidente ainda aponta que as vítimas da Covid-19 foram aumentadas para "ganho político" contra ele mesmo.

No último domingo (14), o procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu que as tentativas de invasão fossem investigadas. Contudo, Aras não explicitou se a declaração de Bolsonaro também será investigada.

O pedido do presidente Jair Bolsonaro a seguidores para entrarem em hospitais públicos e filmarem os leitos de UTI provocou reação do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O comentário foi feito por Bolsonaro em uma transmissão no Facebook na última quinta-feira, 11. O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), por sua vez, defendeu a sugestão feita pelo pai.

Neste domingo, 14, Gilmar Mendes foi às redes sociais para criticar o pedido do chefe do Executivo. "Invadir hospitais é crime - estimular também. O Ministério Público (a PGR e os MPs Estaduais) devem atuar imediatamente. É vergonhoso - para não dizer ridículo - que agentes públicos se prestem a alimentar teorias da conspiração, colocando em risco a saúde pública", escreveu o ministro no Twitter.

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Em seguida, o vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente da República, defendeu o recado do pai na mesma rede social. "Só um bandido ou um doente mental para minimamente crer que o Presidente incentivou invasão a hospitais ao invés de entender que o citado foi para que cidadãos cumpram seu direito de fiscalizar os gastos públicos", afirmou o vereador.

Bolsonaro afirmou que seria necessário pessoas "na ponta da linha" para mostrar se os leitos estão ocupados ou não e se os gastos são compatíveis. Ele prometeu, inclusive, repassar os dados para a Polícia Federal e para a Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

O comentário também provocou reação negativa de governadores e do Conselho Nacional de Saúde. Na semana anterior, um grupo de cinco deputados estaduais de São Paulo invadiu o Hospital de Campanha do Anhembi, na zona norte da capital paulista, sob o argumento de fazer uma vistoria no local.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), determinou à polícia legislativa a retirada dos manifestantes bolsonaristas que invadiram a cúpula do Congresso neste sábado (13). De acordo com a assessoria de Alcolumbre, a polícia negocia uma saída pacífica do grupo das instalações do Legislativo.

Depois de ter o acampamento desmontado pelo governo do Distrito Federal na manhã, um grupo do movimento que se autodenomina "300 do Brasil" invadiu a parte de cima da cúpula do Congresso, pelo lado do Senado Federal, onde é proibido o acesso ao público.

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Liderado pela militante pró-governo Sara Winter, o grupo ficou na cúpula por 30 minutos.

Depois, ocupou o gramado em frente ao espelho d'água do Congresso.

Em um vídeo publicado em redes sociais, Sara relatou que, se retirados, os manifestantes voltariam a ocupar o local.

Entidades de saúde e governadores do Nordeste criticaram o presidente Jair Bolsonaro por incentivar a população a entrar em hospitais e filmar leitos de UTI. Eles chamaram o presidente de "negacionista" por minimizar a pandemia do coronavírus e desconsiderar evidências científicas.

O Conselho Nacional de Saúde (CNS) disse que o ataque "sistemático" do governo às instituições e servidores públicos e a "priorização escancarada dos interesses do mercado" é ainda mais cruel no contexto de pandemia. Segundo a nota, o governo continua assumindo sua atitude genocida e se coloca como adversário da ciência. "Isso demonstra total desprezo pela vida da população."

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E o Consórcio do Nordeste, composto pelos nove governadores da região, endereçaram uma carta a Bolsonaro, dizendo que "não é invadindo hospital e perseguindo gestores que o Brasil vencerá a pandemia".

Eles aproveitaram para reclamar das recentes operações da Polícia Federal, que já atingiram o governador do Rio, Wilson Witzel e do Pará, Helder Barbalho.

"Intensificaram- se as ações espetaculares, inclusive nas casas de governadores, sem haver sequer a prévia oitiva dos investigados e a requisição de documentos. É como se houvesse uma absurda presunção de que todos os processos de compra neste período de pandemia fossem fraudados, e governadores de tudo saberiam, inclusive quanto a produtos que estão em outros países, gerando uma inexistente responsabilidade penal objetiva."

O governador do Maranhão, Flávio Dino, ainda postou em sua conta no Twitter que "Bolsonaro não pode mandar extraoficialmente nada para Polícia Federal. Se mandar, tem que ser por ofício assinado. E a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) não pode investigar".

Eles relembraram que a lei n.º 13.979 deste ano dispensa a licitação em processos de urgência e que não havia tempo a perder. "Estamos inteiramente à disposição para fornecer todos os processos administrativos para análise de qualquer órgão."

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) incentivou que as pessoas invadam hospitais públicos que cuidam de pessoas com a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, e registrem se há ou não lotação nessas unidades. O pedido foi feito pelo presidente durante a tradicional live semanal que faz no Facebook toda quinta-feira.

"Seria bom você fazer na ponta da linha. Tem hospital de campanha perto de você, tem hospital público, arranja uma maneira de entrar lá e filmar", disse Bolsonaro.

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"Muita gente está fazendo isso, mas mais gente tem que fazer para mostrar se os leitos estão ocupados ou não. Se os gastos são compatíveis ou não. Isso nos ajuda. Tudo que chega para mim nas redes sociais a gente faz um filtro e eu encaminho para a Polícia Federal ou para a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e lá eles veem o que fazer com esses dados", acrescentou.

A sugestão de invadir as unidades de saúde pode colocar em risco de contaminação as pessoas. E não foi bem recebida por lideranças políticas. 

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), reagiu à declaração dizendo que se o presidente quiser fazer uma visita, ele mesmo mostra os leitos que estão sendo usados no Estado. 

“Se Bolsonaro não fosse essa pessoa despreparada e desesperada, saberia que não precisa mandar invadir hospital. Basta verificar os boletins que os governos estaduais publicam com o número de leitos ocupados. E se ele quiser visitar os nossos hospitais, eu mesmo mostro para ele”, disse o comunista.

“Bolsonaro não pode mandar invadir hospital e filmar locais onde estão pacientes e profissionais trabalhando. E também não pode mandar extraoficialmente nada para Polícia Federal. Se manda, tem que ser por ofício assinado. E ABIN não pode investigar”, acrescentou.

A deputada federal Marília Arraes (PT-PE) também repudiou a fala do presidente. “Bolsonaro instigou as pessoas a invadirem hospitais para checar se realmente há doentes da COVID-19. Além de faltar com respeito com quem está internado, a ‘sugestão’ pode aumentar o número de casos no país. Bolsonaro incentiva a barbárie!”, escreveu no Twitter a petista.

Veja outras reações:

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A repórter Marina Araújo passou por um susto, nessa quarta-feira (10), ao ser feita de refém na sede da Globo no Rio de Janeiro. Um homem invadiu a emissora com o argumento de que queria ver Renata Vasconcellos, âncora do Jornal Nacional, e acabou imobilizando Marina sob o domínio de uma faca. Assim que as negociações foram finalizadas, e o suspeito preso, a direção do canal falou sobre o assunto.

Em um comunicado, segundo o jornal O Dia, a Globo lamentou o ocorrido e descartou que ação tenha sido realizada por questões políticas. "O homem, que ameaçava a jornalista, liberou a repórter após alguns minutos. Marina e todos os funcionários que estavam no local não se feriram e passam bem. A Globo repudia com veemência todo tipo de violência. Foi obra de alguém com distúrbios mentais, sem nenhuma conotação política", diz a nota.

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A emissora também fez questão de pontuar a eficiência da polícia e a coragem de Renata Vasconcellos: "A TV Globo agradece à PM, ao coronel Heitor e a todos os policiais, cuja condução foi exemplar. Marina se comportou com coragem, serenidade e firmeza, sendo fundamental para o desfecho da situação. Renata foi corajosa, desprendida, solidária e absolutamente imprescindível para que tudo acabasse bem. As duas profissionais estão bem. E foram recebidas pelos colegas com carinho e emoção".

Nesta terça-feira (9), a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) divulgou uma nota de repúdio a um ataque cibernético sofrido pelo webinário Atlântico Negro, que era conduzido pela professora da instituição, Dra. Lucilene Reginaldo, quando a sala virtual foi invadida por vozes e imagens que interromperam a fala dela e dos demais participantes. 

“Esse gesto violento e autoritário, procura também, por meio da intimidação, calar os avanços que a sociedade realizou nas últimas décadas no reconhecimento da injustiça representada pela escravidão. Procura, na mesma lógica racista que sustentou a escravidão, ocultar a competência intelectual dos negros, impedir sua manifestação pública e seu direito elementar de ter protagonismo na construção do conhecimento a respeito de sua própria história. Ao gesto mesquinho que procura intimidar o conhecimento e a verdade, interpomos nosso compromisso de que continuaremos ao lado do cidadão e da cidadania, promovendo a universidade como espaço plural, atento aos fatos e comprometido com a verdade e com a justiça.” diz um trecho da nota, que é assinada pelo reitor da universidade, Marcelo Knobel. 

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Um grupo de cinco deputados estaduais de São Paulo invadiu, na tarde da quinta-feira (5), o Hospital de Campanha do Anhembi, na zona norte da cidade, sob o argumento de fazer uma vistoria no local, que recebe pacientes de baixa e média complexidade infectados pelo coronavírus. Em nota, a Prefeitura informou que "reitera total repúdio a atitudes violentas e ações deliberadas para tentar enganar a opinião pública".

As supostas irregularidades que o grupo iria denunciar estavam ligadas à subutilização do espaço, que tem capacidade para até 1.800 pacientes e atende, no momento, 407 pessoas.

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A entrada do grupo foi feita mediante empurrões e gritos entre os parlamentares, seus assessores e funcionários do hospital. Os deputados postaram essas cenas em suas redes sociais.

Para a Prefeitura, o deputados agiram "de maneira desrespeitosa, agredindo pacientes e funcionários verbal e moralmente, colocando em risco a própria saúde porque inicialmente não estavam usando EPI e a própria vida dos cidadãos que estão internados e em tratamento na unidade".

Ao jornal O Estado de S. Paulo, um dos deputados, o Coronel Telhada (PP), questionou o fato de que havia leitos ociosos. "Como eles estão falando que vão ter de transferir pacientes para o interior, se tem leitos aqui?"

Telhada, na pergunta, confundia leitos de enfermaria, como os que existem no hospital, com leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), que são mais escassos porque precisam de equipamentos mais complexos, como respiradores e máquinas para hemodiálise.

O hospital de campanha não tem leitos de UTI, mas possui alguns desses equipamentos para a estabilização de pacientes caso apresentem piora de saúde. Questionado sobre isso, respondeu: "É só montar a UTI ali."

Com informações imprecisas como esta, os deputados que invadiram o hospital fizeram lives em suas redes sociais, filmando a si mesmos enquanto caminhavam pelo local.

Telhada nega que tenha invadido o espaço. "Liguei para secretário (da Saúde) Edson Aparecido", disse.

Segundo Telhada, funcionários e o próprio secretário tentaram pedir para os deputados agendarem um horário, mas o deputado disse que não queria esperar.

O acesso ao hospital só é feito mediante o uso de uma série de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), para evitar que pessoas de fora possam se infectar também. Além do risco à própria saúde, as pessoas de fora, caso contaminadas, podem transmitir o vírus para outras pessoas, inclusive para gente do grupo de risco, que pode morrer.

Telhada citou ainda os valores pagos com seguranças e para a hospedagem de médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e psicólogos que trabalham no local, que superaria R$ 18 milhões, porém sem afirmar que o valor é irregular.

Também citou que uma das empresas que administra o hospital, o Iabas, está envolvida em irregularidades no Rio de Janeiro, sem também apontar nenhuma suspeita concreta sobre o contrato com a Prefeitura.

O deputado, entretanto, reconheceu que os pacientes relataram que estão sendo bem tratados pela equipe do hospital. "Preciso ser justo, também", disse.

Os políticos que promoveram a invasão são: Adriana Borgo (Pros), Marcio Nakashima (PDT), Leticia Aguiar (PSL) e Sargento Neri (Avante), além de Telhada.

Eles formaram um grupo na Assembleia Legislativa chamado "PDO", de Parlamentares em Defesa do Orçamento, com o argumento de verificar gastos públicos durante a pandemia. O grupo faz oposição ao governador João Doria (PSDB).

Violência

"Além da invasão e das atitudes violentas, os parlamentares filmaram as alas do Hospital Municipal de Campanha do Anhembi que ainda não foram ativadas, mas que estão prontas para serem colocadas em funcionamento caso seja necessário", disse a Prefeitura, por nota. "E também gravaram pacientes sem autorização prévia, muitos dos quais estavam sendo higienizados em seus leitos."

A Prefeitura afirma que mais de 2.800 pacientes já foram atendidos no local. A gestão Bruno Covas (PSDB) publica relatório diário da ocupação dos hospitais, e já permitiu o acesso do local à imprensa. O jornal O Estado de S, Paulo esteve lá no fim de abril.

"A Prefeitura de São Paulo reitera total repúdio a atitudes violentas e ações deliberadas para tentar enganar a opinião pública", finaliza a nota.

Enquanto fazia uma live, a casa do cantor sertanejo Brunno Souza foi invadida por um criminoso, no bairro Diamantino, em Santarém, no Pará. Sem registro de feridos, o invasor foi pego e imobilizado.

Para continuar animando o público e arrecadar doações para entidades no combate a Covid-19, muitos músicos estão driblando as restrições da pandemia com a transmissão de shows ao vivo. Na madrugada do último sábado (2), o sertanejo se apresentava virtualmente quando escutou gritos vindos de outros cômodos da residência.

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Ele abandonou a gravação e deparou-se com um desconhecido, que havia pulado o muro para roubar a casa. No local estava a esposa de Brunno e um casal de amigos com um filho de um ano.

"Eu estava cantando quando eu ouvi o grito. Foi a mãe do bebê de um ano que viu, pois o homem se escondeu no quarto onde a criança estava dormindo e ela foi lá para ver a criança", contou ao G1.

O criminoso até conseguiu pegar dinheiro e outros pertences, mas foi imobilizado com uma corda e a polícia foi acionada. "Nós o amarramos para esperar a chegada da polícia. O suspeito contou à polícia que invadiu a casa a mando de outra pessoa e que que tinha outro comparsa esperando por ele fora da casa", relatou o cantor.

Confira

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Cerca de 160 mil contas da Nintendo foram afetadas por tentativas de invasão hacker. A empresa anunciou que estará desativando a capacidade de fazer login de seus usuários através de um Nintendo Network ID (NNID), depois que identificações e senhas de login foram "obtidas ilegalmente por outros meios que não nosso serviço", desde o início de abril.

Dados como apelidos, a data de nascimento, o país e os endereços de email podem ter sido acessados ​​durante a violação e algumas contas sofreram compras fraudulentas. A Nintendo agora recomenda que todos os usuários habilitem a autenticação de dois fatores, que é um processo bastante recomendado para aplicativos de mensagens, por exemplo.

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Sobre a desativação do login na conta principal da Nintendo por meio de um NNID, a empresa explica que esses NNIDs mais antigos foram usados ​​para dispositivos 3DS e Wii U. O mais recente console da companhia, o Switch, usa um sistema mais novo de contas Nintendo, que até então poderia estar vinculado a essas contas mais antigas.

De acordo com o site The Verge, usuários afetados também serão notificados por e-mail e a empresa avisa que, se você usou a mesma senha para uma conta NNID e Nintendo, “seu saldo e cartão de crédito / PayPal registrados podem ser usados ​​ilegalmente na My Nintendo Store ou na Nintendo eShop ”. A Nintendo está solicitando que os usuários afetados entrem em contato com a empresa para investigar o histórico de compras e cancelar as compras.

O repórter Renato Peters, da TV Globo, passou por um ‘aperto’, ao vivo, nesta sexta (10). Durante sua entrada no telejornal SPTV, uma mulher invadiu a transmissão, tomou o microfone de sua mão e criticou a emissora. Além disso, ela tentou falar em nome do presidente Jair Bolsonaro. As imagens logo caíram nas redes sociais e foram bastante compartilhadas. 

Peters fazia uma entrada ao vivo diretamente do Hospital Geral Vila Nova Cachoeirinha, zona norte da capital paulista, quando uma mulher surge, toma o microfone de sua mão e grita: “A TV Globo é um lixo, o (presidente) Bolsonaro tem razão”. O repórter fica visivelmente desconcertado e a imagem volta para o estúdio, com o apresentador César Tralli. 

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O âncora pediu desculpas pela interrupção. "A gente está sempre trazendo os assuntos que interessam à população de São Paulo, então eu peço desculpas porque, infelizmente, atrapalharam uma explicação tão importante do Renato Peters em relação a um assunto tão importante para uma família aqui de São Paulo”, disse Tralli. 

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Uma investigação sigilosa da Polícia Federal identificou que, aproveitando o período de isolamento social decorrente da pandemia do coronavírus, criminosos estão invadindo dispositivos eletrônicos residenciais em diversas regiões do País. Os investigadores da Unidade de Repressão a Crimes de Ódio e Pornografia Infantil da PF já identificaram a invasão de 141 equipamentos na residência de famílias que vivem em 35 municípios do País.

Aproveitando que famílias estão em casa por conta do vírus, criminosos usam a deepweb (uma espécie de internet paralela) para acessar imagens internas das residências.

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Segundo as investigações, os criminosos conseguem ter acesso, em tempo real, às filmagens das "babás eletrônicas" e dispositivos chamados de "câmeras IP", como aquelas de segurança residencial.

A partir do momento em que conseguem êxito nas invasões, eles passam a ter acesso à rotina diária da família e, dessa forma, conseguem praticar outros crimes, como extorsão.

A investigação ainda está em curso e a PF desconfia que um número muito maior de cidades e famílias podem ter sido alvos. Para chegar aos invasores, os investigadores têm atuado em colaboração internacional com outras agências de segurança.

Por meio de sua assessoria, a corporação informou que investigações sobre autores, modus operandi e a possibilidade de existirem outras invasões seguem em andamento. "Por essa razão, a PF não comentará detalhes sobre a investigação. O objetivo neste momento é o de fazer um alerta à população", diz.

O Ministério Público Federal (MPF) solicitou, nessa quarta-feira (25), que a Polícia Federal (PF) investigue uma suposta expedição missionária à Terra Indígena Vale do Javari, no Amazonas. Para órgão, a entrada de pessoas de fora da aldeia representa grave risco à saúde dos nativos, o que pode acarretar em um aumento expressivo da taxa de mortandade em decorrência da pandemia.

A suposta intenção do missionário americano Andrew Tonkin de invadir o território Igarapé Lambança, tomado por indígenas em isolamento voluntário, poderia ser irremediável. Pois, os moradores são "extremamente vulneráveis a doenças", aponta o MPF. Além do risco, a entrada não autorizada no território pode configurar crime contra a saúde pública, dentre outros ilícitos penais, visto que, a Constituição determina uma política de não contato com povos indígenas isolados.

Além de requisitar a abertura do inquérito, o MPF solicitou informações ao próprio missionário e à Fundação Nacional do Índio (Funai). A intenção é saber quais providência serão adotadas para impedir a entrada de pessoas no território. Andrew Tonkin tem 24 horas para se manifestar e revelar se tem autorização oficial, quem financia a expedição e a identidade dos envolvidos na jornada.

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Nessa segunda-feira (23), a Funai seguiu a recomendação do MPF para alterar a Portaria 419/2020 - que estabelecia medidas temporárias de prevenção à infecção e propagação da covid-19 em terras indígenas - para prever que só a Coordenação Geral dos Índios Isolados e de Recente Contato possa autorizar, em caráter excepcional, atividades no território.

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Um alagoano, de 32 anos, foi preso em flagrante enquanto invadia a agência da Caixa Econômica Federal do bairro da Encruzilhada, na Zona Norte do Recife. Para evitar a captura, ele ainda se escondeu embaixo de uma mesa, mas foi encontrado pela Polícia Militar com cheques preenchidos e mais de R$ 2.000. A toda ação durou cerca de 40 minutos.

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A invasão ocorreu na manhã do último domingo (1º), mas a Polícia Federal só divulgou informações nesta terça-feira (3). Nas imagens do circuito interno da agência é possível ver que o suspeito entra na unidade após forçar a porta detectora de metais.  O dispositivo acionou o alarme do banco.

A empresa particular de vigilância chegou rapidamente ao local, junto com a Polícia Militar, que recuperou 38 folhas de cheques, um cartão do banco e R$ 2.010. Ele foi autuado por furto e pode receber uma pena que varia entre um e quatro anos de reclusão.

Mesmo confessando o crime, o invasor deverá responder em liberdade. No interrogatório, ele informou que está desempregado e passou o dia consumindo bebida alcoólica.

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Graças a uma recente vulnerabilidade, a versão para empresas do Whatsapp abre as portas ao acesso a dados. Semanas atrás, criminosos poderiam acessar e controlar conversas privadas, assim como consultar arquivos.

O especialista em segurança Gal Weizman descobriu uma falha no aplicativo de mensagens mais popular no Brasil. Segundo o portal PerimeterX, referência em segurança informática, esta última vulnerabilidade permite aos hackers assumir o controle de uma conta e enviar mensagem, ou acessar os arquivos, de um usuário que possua WhatsApp em seu computador.

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Segundo Weizman, para acessar suas conversas, um pirata poderia enviar um link aparentemente inofensivo que orienta a um site malicioso com o código Javascrpit. Se o usuário cair na armadilha digital, o malfeitor poderá conectar-se à sua conta.

Usuários afetados

Somente as contas conectadas a um iPhone poderiam ser acessadas desta forma, fosse de um computador Windows ou Mac.

Uma vez que a norte-americana Facebook, que detém os direitos do WhatsApp, tomou conhecimento da falha, houve uma correção com uma nova atualização. Contudo, Gal Weizman recomenda que os usurários do aplicativo atualizem tanto seus iPhones, quanto computadores.

Da Sputnik Brasil

A juíza Lisa Taubemblatt, da 6ª Vara Criminal Federal de Santos, rejeitou ação penal contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela invasão do triplex 164-A, no Condomínio Solaris, no Guarujá. Na mesma decisão, a magistrada abriu caminho para uma transação penal em relação ao líder do MTST, Guilherme Boulos, e outros três militantes.

A peça do procurador da República em São Paulo Ronaldo Ruffo acusa o ex-presidente e o líder do MTST de violar o artigo 346 do Código Penal: "Tirar, suprimir, destruir ou danificar coisa própria, que se acha em poder de terceiro por determinação judicial ou convenção".

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A denúncia se refere ao ato do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, que ocupou o apartamento pivô da condenação do petista na Operação Lava Jato. A invasão ocorreu em abril de 2018, dias após a prisão de Lula para cumprimento da pena no caso triplex.

Ao rejeitar a denúncia contra Lula, a magistrada afirma: "Portanto, a mera invocação da condição de líder carismático, sem a correspondente e objetiva descrição explícita de determinado comportamento típico que vincule o acusado ao resultado criminoso, não constitui fator suficientemente apto a legitimar o recebimento da peça acusatória, no que se refere ao denunciado Luiz Inácio Lula da Silva".

"Ou seja, in casu, ainda que a denúncia descreva exatamente como o acusado convocou, instigou e estimulou os corréus a perpetrarem a invasão do "Tríplex do Guarujá", não vinculou de modo conclusivo, necessário e determinante a conduta individual do agente ao evento delituoso, tendo em vista que, no decorrer dos quase 03 (três) meses transcorridos entre o ato público realizado em 24.1.2018 e o dia 16.4.2018, diversos outros fatores preponderantes podem ter interferido na vontade livre e consciente dos participantes do fato supostamente delituoso, a motivar e justificar as suas ações; dentre os quais, hipoteticamente, o desejo de acumulação de capital político, decorrente da exposição de suas ações na mídia, ou mesmo a satisfação pessoal e altruísta de defenderem suas convicções, ainda que estas possam se provar equivocadas", anotou.

Em relação a Boulos e outros militantes do MTST, a magistrada agendou para 16 de julho uma audiência de transação penal – ocasião em que, em troca de aceitar uma punição branda, que envolve multa, o acusado deixa de responder pela ação criminal.

Além da ocupação, havia ainda um grupo de 70 apoiadores em frente ao triplex, com faixas dizendo "Se é do Lula, é nosso", "Se não é, por que prendeu?" e "Povo sem Medo"."É uma denúncia da farsa judicial que levou Lula a prisão. Se o triplex é dele, então o povo está autorizado a ficar lá. Se não é, precisam explicar porque ele está preso", disse Boulos, no dia 16 de abril, nas redes sociais. Lula havia sido preso no dia 7 daquele mês.

O ex-presidente chegou a prestar depoimento em investigação sobre a ocupação do imóvel, que já estava bloqueado, por ordem Judicial, a título de reparação dos cofres públicos. Lula negou incitar a invasão. Boulos disse à Polícia Federal que se tratou de uma 'ação legítima'.

A Polícia Federal intimou Boulos a prestar depoimento sobre o ocorrido. "Isso era conhecimento público e da própria delegada que eu não estive presente na ação embora considere a ação legítima e me orgulhe, porque é uma ação que ajudou a denunciar uma farsa judicial que levou o ex-presidente Lula injustamente à cadeia como preso político."

"Não achamos que isso deve ser tratado num inquérito criminal. Isso deve ser tratado no ambiente político", afirmou.

Após saber da denúncia, Guilherme Boulos afirmou, em suas redes sociais: "Acabei de ser informado que o MPF denunciou a mim, a Lula e a 3 militantes do MTST pela ocupação do triplex do Guarujá, sugerindo pena de prisão de até 2 anos. É a nova farsa do triplex. Que fique claro: a criminalização das lutas não vai nos intimidar nem nos calar!"

Após ser bloqueado, o triplex foi arrematado, em leilão judicial, pelo valor mínimo, de R$ 2,2 milhões. O novo dono é o empresário Fernando Gontijo, que também pendências com a Justiça. Ele foi condenado por improbidade no âmbito da Operação Confraria, deflagrada na Paraíba contra fraudes em licitações na Prefeitura de João Pessoa.

O procurador da República em São Paulo Ronaldo Ruffo denunciou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, Guilherme Boulos, pela invasão do triplex no Guarujá, em abril de 2018, em protesto contra a prisão do petista para cumprimento da sentença imposta, à época, pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por supostas propinas de R$ 2,2 milhões da OAS - equivalentes às reformas e suposta aquisição do imóvel.

Eles são acusados por violar o artigo 346 do Código Penal: "Tirar, suprimir, destruir ou danificar coisa própria, que se acha em poder de terceiro por determinação judicial ou convenção".

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Além da ocupação, havia ainda um grupo de 70 apoiadores em frente ao triplex, com faixas dizendo "Se é do Lula, é nosso", "Se não é, por que prendeu?" e "Povo sem Medo". "É uma denúncia da farsa judicial que levou Lula a prisão. Se o triplex é dele, então o povo está autorizado a ficar lá. Se não é, precisam explicar porque ele está preso", disse Boulos, no dia 16 de abril, nas redes sociais. Lula havia sido preso no dia 7 daquele mês.

O ex-presidente chegou a prestar depoimento em investigação sobre a ocupação do imóvel, que já estava bloqueado, por ordem Judicial, a título de reparação dos cofres públicos. Lula negou incitar a invasão. Boulos disse à Polícia Federal que se tratou de uma "ação legítima".

A Polícia Federal intimou Boulos a prestar depoimento sobre o ocorrido. "Isso era conhecimento público e da própria delegada que eu não estive presente na ação embora considere a ação legítima e me orgulhe, porque é uma ação que ajudou a denunciar uma farsa judicial que levou o ex-presidente Lula injustamente à cadeia como preso político."

"Não achamos que isso deve ser tratado num inquérito criminal. Isso deve ser tratado no ambiente político", afirmou.

Após saber da denúncia, Guilherme Boulos afirmou, em suas redes sociais: "Acabei de ser informado que o MPF denunciou a mim, a Lula e a 3 militantes do MTST pela ocupação do triplex do Guarujá, sugerindo pena de prisão de até 2 anos. É a nova farsa do triplex. Que fique claro: a criminalização das lutas não vai nos intimidar nem nos calar!"

Após ser bloqueado, o triplex foi arrematado, em leilão judicial, pelo valor mínimo, de R$ 2,2 milhões.

Manifestantes iraquianos invadiram as instalações da embaixada de Washington em Bagdá nesta terça-feira (31), enfurecidos pelo bombardeio dos Estados Unidos contra uma facção pró-iraniana que matou cerca de 25 combatentes iraquianos, informaram jornalistas da AFP.

As forças de segurança lançaram gás lacrimogêneo para dispersar a multidão, que conseguiu chegar ao primeiro recinto do complexo de alta segurança, ignorando as chamadas por megafone para que se afastassem da embaixada.

Os manifestantes estavam vestidos com o uniforme de combatentes das Forças de Mobilização Popular, uma coalizão de paramilitares dominados por facções xiitas pró-iranianas às quais pertencem as brigadas do Hezbollah, a facção atacada nos atentados.

Algumas mulheres com bandeiras iraquianas e forças de mobilização popular também participaram do protesto, que exibiam faixas com os dizeres "O Parlamento deve expulsar as tropas dos EUA, se não, as expulsaremos" ou "Fechem a embaixada dos EUA em Bagdá". Também gritavam slogans como "Os Estados Unidos são o grande Satanás".

Os atentados, que Washington ordenou em retaliação pela morte de um empreiteiro americano em um ataque com foguete contra uma base no Iraque, alimentaram o sentimento antiamericano no país.

O ataque com foguetes não foi reivindicado, mas os Estados Unidos culparam a facção xiita das brigadas do Hezbollah.

As Forças de Mobilização Popular, que ajudaram o poder iraquiano na luta contra os jihadistas, foram integradas ao exército do país.

Seis pessoas morreram nesta terça-feira (10) depois de terem sido alvejadas a tiros numa sala de espera de um hospital da cidade checa de Ostrava por um homem que ainda não foi identificado.

O primeiro-ministro Andrje Babis disse que os disparos foram efetuados por um homem, cuja identidade é ainda desconhecida, na sala de espera do hospital. O atirador disparou sobre pelo menos sete pessoas ao entrar no hospital.

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O ministro do Interior, Jan Hamáček, confirmou que o tiroteio ocorreu no hospital universitário de Ostrava e, nas buscas para encontrar o suspeito em fuga, foram mobilizadas várias unidades especiais da polícia e um helicóptero. A operação de caça ao criminoso se estende por toda a República Checa.

Todos os acessos ao hospital, situado no campus da Universidade de Ostrava, estão fechados.

Em declarações à televisão checa CT24, um diretor do hospital afirmou que “o plano de emergência foi ativado. As instalações do nosso hospital estão fechadas e a polícia está no local desde o início do incidente”.

Após assinatura de acordo de colaboração premiada, o juiz Vallisney Oliveira da 10ª Vara Federal de Brasília mandou soltar o estudante de direito Luiz Henrique Molição, de 19 anos, preso na segunda fase da operação Spoofing por suspeita de participar da invasão de celulares de pelo menos 1.000 pessoas - entre elas autoridades como o presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Justiça Sergio Moro e os procuradores da Operação Lava Jato, inclusive Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa.

O delator deverá utilizar tornozeleira eletrônica, no entanto, de acordo com a decisão do magistrado, proferida na noite desta terça-feira (3). O acordo de colaboração premiada foi homologado um dia antes.

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Vallisney também concedeu mais 15 dias para que os investigadores encerrem o inquérito. O prazo encerra no dia 19 de dezembro. Após a conclusão pela Polícia Federal, caberá ao Ministério Público Federal decidir se oferece ou não denúncia.

No acordo, sob sigilo, Molição se comprometeu no acordo a trazer revelações sobre as ações relacionadas ao hackeamento das autoridades por meio das contas do aplicativo de comunicação Telegram. Ele também poderia entregar informações sobre diálogos que ainda não estão de posse dos investigadores.

Antes da delação, em depoimento prestado no dia 25 de setembro, o hacker detalhou à Polícia Federal os bastidores das invasões dos celulares de procuradores da Operação Lava Jato, com a participação de outros alvos da Operação Spoofing, como Walter Delgatti Neto, apontado como líder do grupo. Segundo Molição, "Vermelho", como é conhecido seu colega, tem um "perfil narcisista e sociopata".

Walter Delgatti Neto, preso na primeira etapa da operação, confessou o hackeamento e afirmou ter mantido contato com o jornalista Glenn Grenwald, do site The Intercept Brasil, que tem divulgado os diálogos atribuídos a Moro, a Deltan e a outros procuradores da Lava Jato. O hacker também disse que não cobrou contrapartidas financeiras para repassar os dados. Molição participou pessoalmente de conversa referente à entrega dos conteúdos obtidos por meio das invasões.

Além de Delgatti Neto, foram presos no dia 23 de julho, Gustavo Henrique Santos, o DJ de Araraquara, sua mulher, Suellen Priscila de Oliveira e Danilo Cristiano Marques. Já a segunda etapa da operação prendeu, além de Molição, o programador Thiago Martins, o "Chiclete".

Dos seis investigados, Suelen Priscila de Oliveira, de 25 anos, é a única que está fora da prisão. Em entrevista exclusiva ao jornal O Estado de S. Paulo, 12 dias após deixar o presídio feminino em Brasília, Suelen negou ser hacker e disse que, se quisesse, poderia ter "prejudicado a vida" de Walter Delgatti Neto.

No depoimento concedido seis dias após ser detido, Molição também contou à PF sobre as figuras públicas hackeadas, entre elas a deputada Joice Hasselmann. O hacker explicou como invadiram o celular da deputada federal para enviar uma falsa mensagem a um jornalista.

De acordo com os documentos do inquérito sigiloso a que o Estado teve acesso, a investigação sobre as invasões de aplicativos de comunicação de altas autoridades da República aponta a prática de crime contra a Lei de Segurança Nacional, na modalidade de espionagem.

Defesa

O advogado Guilherme Rodrigues, que representa Luiz Molição, disse que a defesa não irá se manifestar no momento.

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