Tópicos | peixe

Muita gente provavelmente ficaria aterrorizada se estivesse na água rodeada por tubarões-tigres. No entanto, isto não é nada especial para o mergulhador Dante Weston, que foi filmado alimentando um predador perto da ilha Grand Bahama.

O fotógrafo Szilard Janko conseguiu filmar o mergulhador Dante Weston em um momento assustador nas águas da ilha Grand Bahama.

##RECOMENDA##

Dá para ver no vídeo o mergulhador Weston se preparando para pegar um peixe, que se encontra dentro de uma caixa. Enquanto isso, um tubarão enorme se aproxima com toda a vontade de comer.

"Cada tubarão tem uma personalidade. Esse, por exemplo, abocanhou o peixe da mão muito gentilmente, e saiu nadando muito tranquilamente", afirmou Janko ao portal Yahoo.

Tubarões-tigres são considerados agressivos, porém há tubarão que seja mais curioso do que voraz, como foi o caso deste tubarão "gentil".

[@#video#@]

A segunda parcela do auxílio emergencial concedido a quase 70 mil pescadores profissionais artesanais de áreas afetadas pela mancha de óleo no litoral brasileiro começa a ser paga nesta terça-feira (21), segundo informações divulgadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

##RECOMENDA##

O pagamento segue o calendário de saques dos benefícios sociais, de acordo com o final do Número de Identificação Social (NIS) do beneficiário. Hoje podem sacar o benefício os pescadores cujo NIS tem finais 1 e 2. O pagamento vai até o dia 31 de janeiro.

Os pescadores podem sacar o benefício com o cartão assistencial na Caixa, em casas lotéricas, terminais de autoatendimento e correspondentes Caixa Aqui. Os que não têm o cartão precisam ir a uma agência do banco levando documento de identificação com foto e o NIS.

O auxílio emergencial beneficia pescadores que atuam em municípios dos nove estados do Nordeste, do Rio de Janeiro e do Espírito Santo atingidos pelo vazamento de óleo.

O profissional precisa estar inscrito no Registro Geral da Atividade Pesqueira (RGP), em situação ativa nas categorias peixes, crustáceos, moluscos e outros, e deve ter atuação em área estuarina ou marinha.

A primeira parcela, de R$ 998, foi paga em dezembro. O dinheiro poderá ser sacado no prazo de até 90 dias, contados da data da disponibilização do crédito ao beneficiário. Esse benefício não interfere no recebimento do seguro-defeso recebido pelos profissionais na época em que é proibida a pesca para garantir a reprodução dos peixes.

LeiaJá também

-> Óleo em PE: pescadores sem registro devem ganhar auxílio

-> É seguro comer peixes e frutos do mar em PE, diz governo

Quando o Brasil conquistou a Copa do Mundo de futebol no México em 1970, com Pelé à frente da seleção, em algum lugar no oceano nascia o mero de 159 kg que foi capturado em dezembro na Flórida, um dos mais antigos já capturados. Pesquisadores disseram que estimam que o "mero de Varsóvia", capturado em dezembro no estado americano, tinha 50 anos.

"Esta é a amostra mais antiga coletada em nosso programa de identificação", relatou sexta-feira através do Facebook o Instituto de Pesquisa da Comissão de Conservação de Peixes e Fauna Silvestre da Flórida (FWC).

Os biólogos do Laboratório de Idade e Crescimento da FWC calcularam a idade do peixe analisando o otólito, uma estrutura de cálcio na cabeça do animal com a qual os cientistas podem estimar sua idade.

A FWC acompanhou as informações com a fotografia do Instagram de Jason Boyll, um pescador amador de Siesta Key (sudoeste) que posa ao lado do mero gigante, maior do que ele.

O peixe foi capturado na costa oeste da Flórida em 29 de dezembro, a 182 metros de profundidade, de acordo com a FWC. O mero de Varsóvia pode pesar até 260 kg.

Uma tempestade resultou na aparição de milhares de ‘peixes-pênis’ nas areias da praia de Drake's Beach, na Califórnia, Estados Unidos, no último dia 6. Há registros da presença do anelídeo datados há mais de 300 milhões de anos.

O animal pertence ao gênero Urechis e, na verdade, trata-se de um verme que atinge 30 cm em média. Ele habita o fundo do mar, em tocas cavadas em formato de "U" e integra a culinária oriental pela incidência na Coreia do Sul, Japão e costa do Pacífico.

##RECOMENDA##

 

Três meses depois do desastre ambiental causado com o derramamento de óleo no Nordeste, as análises dos pescados e frutos do mar de Pernambuco atestaram a segurança do consumo desses alimentos. As exceções são o xaréu e a sapuruna, que apresentaram níveis de toxicidade equivalentes ou superiores aos determinados pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa).

As análises foram realizadas pelo Governo de Pernambuco, em parceria com a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFPE), a Universidade Federal de Pernambuco (UGPE) e a Pontífica Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ). Até o momento, 55 amostras das 94 enviadas a PUC foram examinadas.

##RECOMENDA##

Segundo a professora do Departamento de Biologia da UFRPE, Karine Magalhães, coordenadora da equipe técnica do grupo de trabalho de análise dos pescados, em relação às duas espécies que apresentaram índices superiores aos estabelecidos pela Anvisa, serão realizadas novas coletas nas proximidades da Ilha de Itamaracá, na Região Metropolitana do Recife, local onde os peixes contaminados foram pescados. 

"Essa contaminação pode ter sido pontual. Nesse caso, a indicação é voltar para essas localidades, coletar novas amostras para realizar novas análises e avaliar a evolução do quadro", explica Karine. A professora salienta que a expectativa é que o próprio metabolismo desses peixes se livrem das contaminações provocadas pelo petróleo. O tempo para isso depende de cada espécie. 

As amostras envolvem todas as colônias do litoral de Pernambuco onde os principais peixes consumidos no estado são pescados. As novas análises devem ser divulgadas ainda neste mês de dezembro.

Confira as espécies marinhas analisadas: Ariocó, Boca Torta, Budião, Carapeba, Cavala, Cioba, Coró, Manjuba, Sapuruna, Saramunete, Serra, Tainha, Xaréu, Camarão Rosinha, Camarão Sete Barbas, Marisco, Ostra e Sururu.

O efeito do preço da carne vermelha, que subiu mais de 35% em um mês em São Paulo, no valor da carne de frango e do peixe, está sendo analisado de perto pelo governo. A avaliação é de que a inflação de outras carnes seria um movimento natural de livre mercado, ou seja, com o aumento da procura por frango e também por peixe, é de se esperar que haja reajuste nos preços desses itens, principalmente nesta época de fim de ano.

No Ministério da Agricultura, a análise é de que o preço da carne vermelha deverá se estabilizar em um patamar de preços influenciado diretamente pelo custo internacional da proteína. Hoje, o preço da arroba do boi gordo - o equivalente a 15 quilos de carne - oscila entre US$ 40 e US$ 50. Se considerada a cotação desta sexta-feira, 29, com o dólar a R$ 4,23, chega a um preço de até R$ 201 pela arroba do boi.

##RECOMENDA##

Nesta semana, em São Paulo, a arroba, que era vendida até o mês passado por R$ 140, em média, chegou a ser negociada por R$ 231 (algo em torno de US$ 54). Isso leva o governo a crer que haverá, depois da "euforia" com as importações chinesas, uma "acomodação" do preço no mercado nacional, mas sem retornar ao patamar anterior.

Na quinta-feira, 28, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, afirmou que, além do efeito das exportações, é preciso considerar fatores internos, como o preço nacional cobrado pelo pecuarista, que estava sem reajuste há três anos, além da seca prolongada, que mexeu com a produção do boi gordo. "Sabemos que essa situação decorre de uma conjuntura de fatores. Agora, a arroba não vai baixar mais ao patamar que estava", disse.

Frango

A ministra ainda brincou com repórteres quando foi questionada se estava consumindo carne vermelha, Tereza Cristina respondeu: "Estou comendo frango. Agora, é só frango".

O mercado chinês tem apresentado uma variação brusca de preços. A tonelada da carne, que estava sendo exportada ao país asiático pelo preço médio de R$ 7 mil, já é negociada em R$ 6 mil.

O governo refuta qualquer risco de desabastecimento de carne no mercado nacional. O País tem hoje um rebanho de 215 milhões de cabeças de gado, ou seja, há mais bois no pasto que cidadãos no Brasil.

Na avaliação de economistas, a alta não só da carne bovina como de outras mercadorias agrícolas - como feijão (de 38,1%, no atacado, até a metade de novembro), café (5,6%) e frango (3,2%) - deve colaborar para uma aceleração da inflação nos próximos meses. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

LeiaJá também

--> Valor do preço da carne bovina assusta consumidores

Um peixe com um semblante muito parecido com o de um ser humano foi filmado no vilarejo de Miao, na cidade de Kunming, China. O vídeo foi compartilhado originalmente em uma rede social chinesa e se espalhou pelo mundo devido a tamanha estranheza do que se vê. O peixe em questão é uma carpa.

Confira o flagra

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Paulo Câmara rebateu a liberação do consumo de pescados de áreas atingidas por petróleo cru feita pelo secretário de Aquicultura e Pesca, Jorge Seif. O governador de Pernambuco questionou a falta de um laudo que comprove a qualidade dos pescados e revelou que, ainda nesta semana, sairá o resultado de uma pesquisa encomendada pelo Governo do Estado sobre o tema.

“Cadê o exame, cadê a prova de que pode? Não há nenhum risco de contaminação? Tudo isso a população pede respostas e nós também”, questionou o governante do PSB ao HuffPost Brasil.

##RECOMENDA##

Sem estudos comprobatórios, Câmara pontuou o descompromisso do Governo Federal e informou que, ainda nesta semana, os pernambucanos terão o resultado de um laudo sobre os peixes locais. “Estamos contratando as universidades e aguardamos para 8 de novembro a análise da água para mostrar se há existência de hidrocarbonetos e outros produtos químicos — benzeno, tolueno, xileno e etilbenzeno. Já foi mandada amostra para exame da qualidade da água e também da qualidade do solo. Contratamos também, a partir da Universidade Rural de Pernambuco, para se fazer exames em amostras de pescados, em vários tipos, buscando saber se há algum risco para a saúde ou não, em áreas que possam ter sido contaminadas”

O representante também desaprovou a live que incentivava o consumo de peixes, feita pelo presidente Jair Bolsonaro junto ao secretário de Agricultura e Pesca, na qual afirmou que o peixe é 'inteligente e foge ao ver uma manta de óleo'. "Quando se fala em uma live que pode comer os peixes, a gente entende que deve ter tido algum teste, em alguma área infectada e deve ter dado negativo, mas nunca nos foi apresentado. Então, é importante também ter transparência de todos esses procedimentos, porque isso é fundamental".

O feriado de Semana Santa, que inicia nessa sexta-feira (19), pede um peixe fresco para protagonizar uma diversidade de receitas. Mesmo com a baixa procura, revelada pelos comerciantes do Mercado de São José, no Centro do Recife, os pernambucanos não renunciam aos pratos com o pescado para saborear neste período. Mas você sabe como escolher o peixe ideal? Confira o vídeo do LeiaJá e aprenda como selecionar os pescados.

[@#video#@]

##RECOMENDA##

Além dos ovos de chocolate, o período da Semana Santa também é caracterizado por uma culinária à base de frutos do mar. Os dias que antecedem a quaresma enchem o Mercado de São José, no Centro do Recife, com interessados em encontrar pescados frescos por um preço atraente. Porém, com os refrigeradores cheios na véspera da Sexta-feira da Paixão (19), a maioria dos comerciantes reclama das vendas deste ano.

Os peixeiros confirmam que a Corvina sempre é o que mais sai. Junto da Cioba, a procura geralmente anima o comércio, mas em 2019 parece ser diferente. Marisco e camarão, estão atraindo mais os compradores. "Realmente tá devagar", afirmou a peixeira Regiares da Silva, junto com o vendedor de camarão e marisco Djalma Gomes, que assegurou a baixa procura, "esse ano tá fraco mesmo". Entretanto, o comerciante não se abate, "o que vale mesmo é ter saúde".

##RECOMENDA##

Já na peixaria de Edvaldo Gomes, que assumiu o espaço do pai, a quaresma está rendendo. "Tá tranquilo, com toda certeza vamos bater a meta. Já vendi mais de duas toneladas e a meta é zerar o freezer". Devido a demanda, as idas ao frigorifico estão sendo recorrentes, "se for juntar as notas, já peguei mais de quatro toneladas de peixe. Quero que na sexta eu diga: agora vou passar um mês em casa", brincou.

Fora do mercado, barracas se amontoam na esperança de atender primeiro os clientes com preços mais acessíveis. Entretanto, Misael Fernandes confirmou a insatisfação dos colegas do mercado, "tá meio devagar. Hoje fiz 20 kg de mercadoria". Próximo a sua balança, Maria do Carmo, vendedora de bredo e jerimum -ingredientes populares na mesa do pernambucano nesse período- revelou que tinha outra expectativa, "eu imaginava que essa quaresma ia ser melhor, mas pelo que tô vendo, vai ser pior que ano passado".

Embaixo do sol, com uma sacola cheia de azeites, Cláudio Vieira também mostra descontentamento, “pra não dizer que não vendi, hoje já foram seis. Mas cheguei quase agora”, afirmou esperançoso. Dessa forma, o comércio na quaresma tenta se sustentar e atrair clientes. Na base do grito, os vendedores tentam chamar atenção de quem passa para mudar o panorama.

[@#galeria#@]

 

Famílias carentes de Arcoverde, no Sertão de Pernambuco, receberam doações de pães e peixes para a celebração da Semana Santa. A Fundação Terra, responsável pelas doações, também realizou a ação em Maracanaú, no Ceará.

Em Pernambuco, três mil famílias receberam os alimentos, sendo duas mil na zona urbana e 500 na zona rural de Arcoverde. Em Maracanaú, foram mais 500 famílias atendidas.

##RECOMENDA##

Ao todo, foram distribuídas 18 toneladas de peixes e 30 mil pães. “Estamos entrando no período de preparação da Páscoa. Comecei a distribuir em 1984. E, todos os anos, segui a tradição da celebração e da partilha”, destacou o Padre Airton Freire, que participou das entregas.

 

Com a chegada da Semana Santa, a procura pelo peixe aumenta por parte da população. Por  conta disso, a Diretoria de Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde de Olinda está iniciando capacitações sobre boas práticas, manipulação de pescados e promoção e prevenção à saúde do trabalhador. O treinamento é destinado a comerciantes atacadistas e varejistas e conta com o apoio da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL).

De acordo com a Diretoria de Vigilância, o trabalho vem sendo desenvolvido pelo fiscal da Divisão de Controle de Alimentos, Eder Ferreira, juntamente com outros profissionais. Nas palestras, o grupo orienta sobre acondicionamento, refrigeração, manipulação e cortes do produto para evitar contaminação dos pescados de um modo geral.

##RECOMENDA##

O fiscal da Vigilância Sanitária da Saúde do Trabalhador de Olinda, Admilson Ramos, também está integrado nesta capacitação, abordando as normas estabelecidas de proteção ao profissional que comercializa e manipula o produto, sobretudo a utilização dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

As comerciantes Eneida Amaral e Sandra Souza gostaram dessa iniciativa. “Achei ótimo esse encontro, bastante esclarecedor e proveitoso, pois orienta e enriquece nossos conhecimentos, principalmente nas questões do manuseio do pescado e também na parte de proteção à saúde de nós trabalhadores”, diz Eneida.



*Com informações da assessoria

Uma espécie rara de boto foi salva após "chorar" a caminho de um mercado de peixes em Xuwen, no Sul da China. Segundo o portal Extra, os pescadores confundiram o animal com um golfinho.

O boto estava em um triciclo quando foi visto por duas pessoas. Os salvadores, Cheng Mingyue e Cheng Jianzhuang, sensibilizaram-se com a situação e desembolsaram o equivalente a R$ 830 pelo mamífero, que foi devolvido ao mar. "Vimos uma pessoa levando o boto a um mercado e muitos vieram ver. O boto estava chorando durante todo o processo", afirmou Cheng ao jornal do Partido Comunista Chinês.

##RECOMENDA##

Confira

[@#video#@]

Cada vez mais tem se discutido a "humanização" do animal doméstico no Brasil. No entanto, junto com essa crescente inclusão dos pets como membros da família, um lado negativo levanta questões sobre o modo de se adquirir os pets. A venda de bichos domésticos é uma realidade no Brasil, com canis, gatis e lojas que parecem se preocupar apenas com o lucro em cima dos animais do que com a vida e as condições destes.

Em 2017, o faturamento do mercado pet brasileiro gerou um total de R$ 20,3 bilhões, demonstrando crescimento de 7,9% em comparação a 2016/2017. A maior responsável por subir a arrecadação foi a venda de alimentos voltados para os pets, que representou 68,6%. Com esses números, o Brasil figura como 3º maior do planeta em faturamentos no mercado pet.

##RECOMENDA##

Em todo o mundo, os animais domésticos geraram um total de US$ 119,5 bilhões em 2017. A Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (ABINPET) mostra que o Brasil é o 2° maior do mundo em população de cães e gatos e o 4º maior do mundo em população total de animais de estimação. Esses dados são baseados no último levantamento quinquenal (5 em 5 anos) do IBGE de 2013. Segundo o órgão, são 52,2 milhões de cães e 22,1 milhões de gatos vivendo no país.

Para continuar essa crescente arrecadação, alguns locais dispensam o cuidado com os bichos e forçam os animais para reprodução, sem respeitar muitas vezes o limite fisiológico das cadelas, que muitas vezes só saem do canil fadadas a morrer.

No último dia 13 de fevereiro, a Polícia Militar Ambiental de São Paulo fechou um canil com 1,5 mil cães em situação de maus-tratos. Os animais foram encontrados sem alimentação, acondicionados em ambientes sujos, com sintomas de doenças e recebendo medicação com prazo de validade vencido.

Foto: Divulgação/Polícia Militar Ambiental

O Canil Céu Azul era usado para a reprodução e venda de cães de raça. Os bichos ficavam presos em gaiolas ou baias inadequadas. No local, que não tinha registro municipal, foi constatado pela polícia um espaço que era utilizado para a incineração de animais que vinham a óbito. Como cada estado e município pode fazer a sua legislação para organizar a comercialização dos animais domésticos, os canis no município de Piedade, interior de São Paulo, são isentos de licença de funcionamento pela Vigilância Sanitária, porém passível de registro e fiscalização do órgão responsável.

Em Pernambuco, o auxílio do Estado para a defesa do direito desses animais só se deu no dia 9 de janeiro deste ano, com a publicação da lei Nº 16.536, de autoria do deputado Joaquim Lira (PSD).

Sobre a reprodução de animais domésticos no Estado, a lei dispõe que todo processo de reprodução, desde a concepção até o parto, deverá ser coordenado por um médico veterinário com registro ativo no Conselho Regional de Medicina Veterinária. A frequência dos acasalamentos e prenhezes das matrizes dos canis e gatis dependerão do estado geral da fêmea, no momento do acasalamento ou inseminação, cuja avaliação caberá ao médico veterinário responsável do criatório. Ou seja, toda as determinações de bem estar do animal caberá ao profissional médico contratado pela empresa que é a principal interessada nos negócios gerados através dos bichos.

Goretti Queiroz é formada em jornalismo e atua enquanto ativista das causas animais há 10 anos. Foto: Rafael Bandeira/ LeiaJá Imagens

Toda e qualquer fiscalização cabe a Vigilância Sanitária do município. No entanto, a vereadora do Recife e ativista defensora dos direitos dos animais, Goretti Queiroz, ressalta que não há uma fiscalização contínua nos petshops que garanta o cumprimento das determinações, cabendo ao próprio petshop e outros locais liberados para a comercialização dos animais domésticos a própria vigilância para se adequarem às determinações do governo - isso na esfera estadual de Pernambuco.

“Nós, defensores dos direitos dos animais, destacamos que as pessoas não devem comprar animais, porque vai estar contribuindo para o comércio de exploração desses bichos”, aponta Goretti. A ativista acentua: “Quando você ver o bicho no petshop, acaba achando lindo, mas vá ver em que condições estão os pais dele”.

Após o cruzamento das raças, os frutos desses animais são adquiridos pelas lojas, onde são colocados em expositores, para que as pessoas possam vê-los e, se interessados, comprá-los. Uma das grandes lojas voltadas ao segmento, a Petland, chegou a ser acusada de más condições aos pets.

Léo Passos Carvalho divulgou em sua conta do Facebook um vídeo com o relato de um cachorro, identificado como Lulu, que estava disponível para venda em uma unidade da loja Petland de Boa Viagem, que fica na Domingos Ferreira, Zona Sul do Recife.

[@#video#@]

No dia 10 de janeiro, Léo compartilhou que Lulu estava há sete meses vivendo num “cubículo, altamente estressado, desenvolvendo manias e tentando sair do lugar. Perguntei aos vendedores sobre a situação (do bicho) e informaram que de vez em quando eles tiram ele dali", divulgou.

Léo diz ter confirmado com os vendedores que a loja não tinha conseguido vender o animal quando pequeno e que, na época da filmagem, estavam com dificuldades para que alguém conseguisse comprar o animal, já que as pessoas costumam preferir pelo bicho mais novo.

"Pois bem, com toda essa dificuldade eles ainda cobram 4 mil pelo animal e, enquanto não vendem, o cachorro segue aí nesse espaço ínfimo, com cada vez mais chances de desenvolver danos neurológicos pelo tempo de clausura", compartilhou Léo Passos.

A loja respondeu ao LeiaJá que Lulu havia chegado na unidade com 4 meses de vida e que, na época em que o vídeo foi feito, o cão, realmente, estava com 7 meses de vida. Mas, o tempo em que o animal pode ficar disponível para venda é de 6 meses - estando o cão dentro do tempo limite. A empresa ratifica que, desde o dia 14 de janeiro, Lulu já tem um novo lar. 

A Petland também está envolvida numa outra polêmica. A rede foi acusada pela ativista animal Luisa Mell de vender cães comprados do canil Céu Azul, interditado em Piedade, interior de São Paulo. Por meio dos stories do Instagram, a ativista denuncia a Petland e ainda incentivou as pessoas a denunciarem para "acabar com a irresponsabilidade dessas grandes lojas".

Aina Bosch é formada em Medicina Veterinária pela Universidade Rural Federal de Pernambuco. Foto: Reprodução/Aina Bosch treinadora

A veterinária comportamental Aina Bosch aponta que as más condições em que os animais domésticos são obrigados a passar, seja no canil, gatil ou nas lojas onde eles são vendidos, podem repercutir para o resto da vida do bicho. “Quando esses bichos são adotados ou comprados, muitas vezes (por conta das condições anteriores), eles chegam na casa do seu tutor com muitos problemas como ansiedade, coprofagia (nome científico que se dá para o ato de comer as próprias fezes ou de outros animais), por conta do lugar pequeno em que viveu”, exclama a veterinária.

Aina aponta que não é da natureza do cachorro, por exemplo, deitar no mesmo local em que fez coco e xixi. Mas, por conta justamente do ambiente pequeno em que ele teve que viver os seus primeiros dias de vida, acaba, naturalmente, se adaptando à situação. A profissional alerta que para o animal depois desenvolver o aprendizado de onde deve fazer as necessidades, "vai ser mais difícil".

Bosch ratifica que a lei é importante para tentar garantir os direitos mínimos dos animais domésticos, “mas nós só vamos mudar a situação da comercialização dos animais através dos consumidores mais conscientes. As pessoas entenderem que devem deixar de agir por conveniência e buscarem ter mais consciência, que inclusive repercute para elas mesmas”, aponta.

Enquanto veterinária comportamental, Bosch diz que “os animais não podem ser tratados como um produto - ele é uma vida. Quem desejar adquirir algum bicho, é necessário fazer um estudo da sua procedência para a segurança dos pais desse cachorro, por exemplo, para que sejamos consumidores conscientes e agir de forma consequente”.

Posicionamento da Petland diante das denúncias

Sobre a relação da loja com o Canil Céu Azul:

A Petland sempre foi bastante criteriosa na avaliação e seleção dos criadores e há cinco anos investe recursos, tempo e pessoas com o objetivo de ser um agente de mudança para a erradicação de criadores clandestinos. Quando visitamos o canil Céu Azul, no segundo semestre de 2018, não foram encontradas irregularidades. Após a denúncia, imediatamente alocamos uma equipe para apurar a situação. Nós também estamos contribuindo com o Instituto Luisa Mell, por meio da doação de toneladas de ração, centenas de tapetes higiênicos e cercados para os animais resgatados. Também nos colocamos à disposição para ajudar na castração dos animais.

Sobre a denúncia (video) do Léo Passos Carvalho:

Assim que a informação chegou à franqueadora, apuramos o caso e tomamos as medidas necessárias para que a unidade cumprisse as regras de boas práticas determinadas pela matriz. Os filhotes só podem permanecer na loja durante seis meses, independentemente da idade com que chegaram. Após esse período, eles são doados para um tutor responsável. 

É fundamental explicarmos que os nossos processos com os filhotes seguem protocolos internacionais de qualidade. Nossos gradis são próprios para que os animais não tenham problema de patela e, além disso, drenam as necessidades dos animais. Não utilizamos jornais. Também é importante enfatizar que desde o início de suas operações no Brasil, a Petland concentrou esforços para promover a posse consciente de animais e hoje atua em seis frentes sociais, que vão muito além de simples eventos de adoção.

Mais de 118 mil peixes de lagoas ameaçadas pela seca que atinge a região de Xique-Xique, norte da Bahia, foram transferidos na última semana para o Rio São Francisco. Espécies como cascudo, corvina, curimatã, mandi amarelo, pacu, piaba, traíra e surubim foram salvos nessa Força Tarefa interinstitucional, que reuniu o Ibama e várias outras organizações governamentais e não governamentais.

Ao menos 100 pessoas participaram da iniciativa. Segundo o Ibama, o índice de mortalidade dos peixes durante o procedimento ficou abaixo de 3%. A ação emergencial tem a finalidade de minimizar a mortandade de peixes, além de combater ilícitos ambientais que agravam impactos ambientais na região, como desmatamento, pesca predatória, lançamento inadequado de efluentes na água e ocupação irregular em Áreas de Preservação Permanente (APPs), entre outros.

##RECOMENDA##

O Ibama incluiu em seu planejamento estratégico para 2018 quatro ações de resgate e salvamento de peixes coordenadas pela Superintendência da organização na Bahia com apoio de unidades do Instituto em outros quatro estados do Nordeste: Alagoas, Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte. 

A primeira havia sido realizada em agosto. As próximas estão previstas para outubro e novembro. Em 2016, um grupo de pescadores artesanais realizou o salvamento de peixes sem acompanhamento técnico em Lagoas marginais do São Francisco, na Ilha do Gado Bravo. Com baldes, redes improvisadas e materiais reciclados, como latas de tinta e cestas de bicicletas, eles resgataram cerca de 20 mil peixes.

A produção de camarão em 2017 foi de 41 mil toneladas. O número representa um recuo de 21,4% em relação a 2016. Esta foi a maior queda entre os itens de origem animal. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A região Nordeste respondeu por quase toda a produção de camarão do país, com 98,8% do total. Entre os estados, destacaram-se Rio Grande do Norte (37,7%), que passou a liderar o ranking após a produção do Ceará passar de 48,8% em 2016 para 28,9% no ano passado.

##RECOMENDA##

Segundo o IBGE, a criação de camarões vem sendo afetada por uma praga causada pelo Vírus da Síndrome da Mancha Branca, cujo manejo envolve medidas que reduzem a produtividade e o retorno econômico da atividade. Mesmo com a queda, Aracati-CE se manteve com maior produtor, seguido de Canguaretama e Arês-RN.

Enquanto isso, a produção de leite, que é a de maior volume no setor, teve uma pequena redução de 0,5%. A produção de ovo, segunda mais importante no quesito origem animal cresceu 11%.

Foram produzidos 485,2 mil toneladas de peixes em 2017, resultado 2,6% menor ao obtido no ano anterior. Paraná, São Paulo e Rondônia tiveram as maiores participações. A principal espécie produzida no país foi a tilápia, representando 58,4% da piscicultura.

A produção de ostras, vieiras e mexilhões foi de 20,9 mil toneladas em 2017, aumento de 0,5%. Santa Catarina, com 98,1% da produção nacional, foi o principal estado produtor.

O mel teve um aumento de produção de 5%, saltando para 41,6 mil toneladas. Foram produzidas ainda 9,4 toneladas de lã e três milhões de casulos de bicho-da-seda.

Nordeste

A região Nordeste abrigou 93,2% do rebanho de caprinos e 64,2% do rebanho de ovinos em 2017. A criação dessas espécies possui grande importância econômica e social na região, onde foi possível observar aumento do efetivo nos últimos anos. Este contingente apareceu em maior número na Bahia, que concentrou 30,9% do efetivo de caprinos e 20,9% do rebanho de ovinos nacional. Casa Nova-BA ficou com a primeira posição no ranking municipal com os maiores efetivos das duas espécies.

Animais vivos

Em 2017, o efetivo de bovinos no país foi de 214,9 milhões de cabeças, redução de 1,5%. De acordo com o IBGE, impactaram na redução o abate de vacas reprodutoras por conta da queda do preço do bezerro, da demanda interna reduzida pela crise e por consequência da Operação Carne Fraca e dos embargos temporários de importação da carne brasileira.

O total de galináceos foi de 1,4 bilhões de cabeças. O Brasil é o segundo maior produtor e o maior exportador de carne de frango do mundo. Já os suínos alcançaram a marca de 41,1 milhões de cabeças, expansão de 3% em comparação a 2016. Produção de carne e o abate de animais não são medidos na pesquisa.

Uma peixaria no Kuwait, no Oriente Médio, acabou sendo fechada pelo Ministério da Saúde do local após ser constatado que o estabelecimento enganava os seus clientes colocando olhos de plástico nos peixes para que eles parecessem frescos, quando na verdade o animal já estava passado.

A notícia rapidamente ganhou repercussão nas redes sociais, em especial o Twitter, por ser algo inusitado. As informações são do jornal Al Bayan, que ainda repercutiu o fato de outra peixaria, também do Kuwait, realizar o que chamou de "Fashion Boutique Fish", onde, em tom de brincadeira, foi divulgado que os peixes eram "sem cirurgia cosmética".

##RECOMENDA##

Um tuíte feito pelo jornalista Mohamed El Dahshan sobre o caso alcançou 132 mil curtidas. Várias pessoas comentaram estarem chocadas com a capacidade do comerciante que tentou ludibriar os clientes.

[@#video#@]

O que pode explicar dezenas de milhares de sardinhas pulando em barcos de pesca em um porto de Taiwan, República da China. O pescador chinês, Lu Jingwai, 31 anos, flagrou o exato momento em que um grande número de peixes fazia parecer com que o mar estivesse fervendo.

Segundo constatado pelo site Daily Mail, as sardinhas agiram assim porque possivelmente estavam sendo perseguidas por outros peixes maiores.

##RECOMENDA##

Confira o vídeo publicado na conta do Facebook do Lu Jingwai:

[@#video#@]

Um filhote fêmea de peixe-boi que estava encalhado em uma praia na ilha dos Pombos, em Limoeiro do Ajuru, nordeste do Pará, foi resgatado por uma pescadora. O animal já está sob cuidados do Batalhão da Polícia Ambiental de Belém.

O animal tem entre dois e três meses de vida e vai permanecer em um tanque ou piscina por cerca de dois anos. Depois será levado para o Parque Estadual do Utinga, em Belém.

##RECOMENDA##

Segundo a gerente de fiscalização da Fauna e Recursos Pesqueiros da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), Solange Chaves, é de extrema importância a preservação e o esforço para manter vivo o filhote, já que a espécie se encontra ameaçada de extinção.  

O animal foi resgatado em uma lancha da Policia Militar. Participaram do salvamento a Polícia Militar (PM) Fluvial de Abaetetuba, Instituto Chico Mendes para Biodiversidade (ICMBio) e profissionais que atuam com mamíferos aquáticos. Após o resgate, o filhote foi encaminhado para o depositário do animal, o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Marinha da Costa Norte do Brasil (Cepnor), do ICMBio, que funciona em instalações dentro da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), em Belém.

Segundo a veterinária Doracele Tuma, do Grupo de Estudos Biológicos e Conservação de Mamíferos Aquáticos da Amazônia (Bioma), o animal se encontra bem e só foi salvo por causa dos cuidados da moradora que o resgatou. “Ele foi salvo pelo cuidado da moradora que colocou o peixe-boi em uma caixa d’água e o alimentou com leite e plantas aquáticas e pela chegada da equipe do socorro no tempo certo”, explicou a veterinária.

O peixe-boi ficará em semicativeiro até ter condições de ser solto novamente em seu habitat natural, no local que foi encontrado encalhado. Segundo a bióloga Tainá Miranda, a manutenção do animal fêmea favorece o meio ambiente, no controle biológico. “Agora, o passo seguinte é fazermos a medição e a pesagem para o acompanhamento necessário ao desenvolvimento do animal”, afirmou a bióloga.

Com informações da Assessoria de Comunicação da Semas.

[@#galeria#@]

Páscoa Chegando e como de costume muitas pessoas pretendem comprar chocolate, seja em que forma for, para presentear alguém ou - até mesmo - se presentear. A época, além de ser uma data importante para os cristãos, que celebram a morte e ressurreição de Cristo, também marca uma das principais datas comerciais do ano.

Estimativa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que cerca de 103,9 milhões de brasileiros devem realizar compras para a ocasião. A média de compras esperada é de cinco produtos e o gasto total médio, R$ 135,03.

##RECOMENDA##

De acordo com a sondagem, 69% dos consumidores pretendem comprar ou já compraram presentes e chocolates para a Páscoa; percentual acima da intenção de compras relatada em 2017 (57%). O levantamento do SPC Brasil mostra que cerca de 44% dos consumidores pretendem comprar a mesma quantidade de produtos que na Páscoa de 2017, 31% pretendem comprar mais produtos e 14% comprar menos. 

O levantamento revela ainda que 41% dos consumidores ouvidos têm a sensação de que os preços dos produtos para a Páscoa estão mais caros neste ano do que em 2017 – percentual que era 56% na sondagem do último ano. Para 31%, os valores estão na mesma faixa e apenas 9% acreditam em preços menores. A pesquisa também mostrou que maioria (91%) dos compradores pretende fazer pesquisa de preço antes de levar os ovos ou demais produtos para casa, sendo que os locais preferidos serão os supermercados (76%), os sites (52%), as lojas em shoppings (38%) e as lojas de rua (34%).

A economista chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, diz que “O consumidor brasileiro já aprendeu que a variação de preços dos ovos de páscoa é enorme e pode ficar próxima a 100% em algumas cidades, de acordo com o Procon. Então, ir às compras na primeira loja que aparece é um erro grave". A economista reforça que "o ideal é se planejar com antecedência, usar a internet para pesquisar e só tomar decisões depois de ter visto os preços praticados em vários estabelecimentos".

Assim como no ano passado, os principais destinatários dos presentes serão os filhos (59%), seguidos do cônjuge (42%), das mães (37%) e de si mesmo (35%). A pesquisa ainda indica que oito em cada dez consumidores pretendem comprar peixe para a ocasião (80%).

A pesquisa

O levantamento ouviu inicialmente 859 consumidores de ambos os gêneros, acima de 18 anos e de todas as classes sociais nas 27 capitais do país para identificar o percentual de pessoas com intenção de gastar na Páscoa. Para avaliar o perfil de compra, foram considerados 600 casos da amostra inicial. A margem de erro é de no máximo 4,0 pontos percentuais a uma margem de confiança de 95%.

*Com informações da assessoria do SPC Brasil

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando