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Autorizado a retomar o comando da Prefeitura de Paulista, na Região Metropolitana do Recife, após ser afastado por suspeita de desvio de recurso público, o prefeito Júnior Matuto (PSB) minimizou a Covid-19 e convocou eleitores para participarem da posse. Com status de evento eleitoral, um carro de som foi contratado e uma aglomeração formou-se em frente à Câmara dos Vereadores do município, na manhã desta segunda-feira (10).

Citado em duas investigações da Polícia Civil que apuravam superfaturamento, peculato e lavagem de dinheiro na coleta de lixo e no aluguel de imóveis para agentes de saúde do município, Júnior Matuto estava longe do cargo desde o dia 21 de julho.

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 Após a liminar assinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli, na última quinta (6), a expectativa é que o prefeito finalize o mandato. “Volto com a mesma serenidade que saí. Porém, com o compromisso renovado e a vontade fortalecida”, publicou em sua conta oficial no Facebook.

Para assinar o documento que valida sua volta ao posto, Júnior Matuto desrespeitou as recomendações sanitárias e convocou apoiadores, que estiveram presentes entre beijos e abraços. “Convoco todos os nossos colaboradores neste momento para juntos mostrarmos que a justiça foi feita [...] Fica aqui minha gratidão a todos que acreditaram e não saíram do nosso lado”, convidou.

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Após quebrar a hegemonia de partidos de esquerda no comando de Olinda, na Região Metropolitana do Recife, o atual prefeito, Professor Lupércio (Solidariedade), foca em obras estruturais para alcançar os eleitores. Com os esforços voltados ao enfretamento da pandemia no município, o gestor optou em retardar o início da sua pré-campanha eleitoral de 2020. 

Envolvido em pautas sociais, Lupércio ingressou na carreira política como vereador de Olinda, em 2005, e depois alcançou o cargo de deputado estadual. Embora a expectativa seja de uma disputa acirrada nas urnas com o candidato da oposição, João Paulo (PCdoB), os impactos da crise sanitária fizeram com que o prefeito contivesse o teor eleitoral. "O momento não é de pensar em eleição", comunicou por meio da assessoria.

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Embora admita que ainda não entrou de cabeça na corrida pela recondição à prefeitura, Lupércio usa as redes sociais para apresentar obras estruturais mantidas por sua gestão. Na estratégia da prática além do discurso, o objetivo é que os olindenses considerem o trabalho, que pretende recuperar a Avenida Presidente Kennedy e requalificar mais de 100 ruas do município.

Questionado sobre possíveis alianças para formar sua base de apoio, o prefeito adotou um discurso generalista e garantiu que sua gestão "é de diálogo com todos os partidos".

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O ex-prefeito de Araripina, no Sertão de Pernambuco, Luiz Wilson Ulisses Sampaio, conhecido como Lula Sampaio, foi condenado na Justiça Federal por irregularidades na gestão de recursos recebidos por meio do Fundo Nacional de Desenvolvido da Educação (FNDE). A ação do Ministério Público Federal (MPF) aponta que o ex-prefeito deixou de prestar contas dos R$ 28,5 mil recebidos do FNDE em 2010.

O valor repassado deveria ser usado na execução do programa Brasil Alfabetizado. Na condenação, Lula Sampaio foi proibido de contratar com o poder público por três anos e a pagar multa civil de R$ 10 mil, a ser revertida ao Fundo de Defesa dos Direitos Difusos.

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O ex-gestor também foi condenado à perda de eventual função pública atualmente exercida e à suspensão dos direitos políticos por três anos. Essas últimas sanções só terão eficácia após o trânsito em julgado da sentença.

Lula Sampaio é réu em mais duas ações de improbidade ajuizadas pelo MPF, sendo uma por irregularidades na gestão de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais de Educação (Fundeb) e outra também referente a verbas recebidas por meio do FNDE, somando um prejuúzo de mais de R$ 3 milhões aos cofres públicos. Os dois processos estão em fase de recursos e tramitam no Tribunal Regional Federal da 5ª Região, após condenação em primeira instância.

O ex-prefeito foi eleito em 2008 após se candidatar pela quarta vez. Ele conseguiu mais de 22 mil votos. 

Disposto a assumir a Prefeitura de Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR), o deputado estadual João Paulo (PCdoB) anunciou a pré-candidatura e será o principal nome da oposição na corrida eleitoral do município. Devido à pandemia, ele precisou intensificar a atuação nas plataformas virtuais e conta com o apoio do PT para alcançar a gestão a partir de 2021.

Ex-prefeito do Recife, João Paulo foi o primeiro mandatário municipal a ser reeleito na capital pernambucana, além de conseguir emplacar o sucessor ao deixar o cargo. Há mais de 30 anos na carreira política, o pré-candidato ainda assume um tom militante e criticou a atual gestão de Olinda. “O sentimento geral é que Olinda merece ser governada com a grandeza que a cidade tem. É preciso ter uma gestão realmente realizadora e inovadora. Não dá para ficar no básico”, avaliou.

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Reconhecido como a cara do PT na Região Metropolitana do Recife, até o momento, João Paulo segue solitário na pré-candidatura e ainda estuda nomes para compor sua chapa. Ele migrou para o PCdoB em 2018, mas já conta com apoio da sua antiga sigla para que um governo de esquerda retorne à Olinda.

Com a necessidade de distanciamento social, um novo formato de diálogo foi imposto pela Covid-19. Por isso, João Paulo segue em casa, mas garante que mantém contato com os eleitores por meio de lives semanais, nas quais apresenta suas pautas e debate sobre Direitos Humanos, Cultura, Educação, Saúde e orçamento participativo.

Antes mesmo de oficializar a candidatura, ele chegou a ser vítima das fakes news e reforça que vai atuar judicialmente contra a prática enganosa. “Quando minha candidatura foi ventilada quase que imediatamente começaram a surgir notícias falsas que eu estava inelegível. É assim que age quem tem medo do debate qualificado", disparou o comunista, que acrescentou, “acredito que o cidadão de Olinda tem o direito de escolha sem a interferências de mentiras”.

No último dia 20, o deputado conversou com o LeiaJá sobre a candidatura e os planos para a disputa. Confira:

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Em entrevista à rádio Extremo Sul Baiano, o prefeito de Itamaraju, no Estado da Bahia, Marcelo Angênica (PSDB), fez um comentário peculiar ao explicar as reformas que foram feitas no cemitério da região. “Ele é asfaltado, vai ficar bonito, vai dar vontade de morrer! Brincadeira…”, disse Angênica.

“Óbvio que ninguém quer morrer. Nem me preocupo com isso, me preocupo em buscar benefícios para o povo da nossa cidade. Enquanto eles falam, Itamaraju cresce rumo ao progresso. O trabalho não vai parar, vamos em frente”, escreveu o prefeito.

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O presidente do PSB nacional, Carlos Siqueira, participou, na tarde desta sexta-feira (24), de um debate on line com os membros do partido, onde declarou que o deputado federal João Campos (PSB) não será prefeito do Recife por ser filho do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos. “Ele será prefeito por ser um jovem dedicado, uma pessoa séria e correta. Eu tenho conversado muito com ele ultimamente e verifico a maturidade dele”, declarou Carlos.

Pesquisas recentes colocam a prima de João Campos, Marília Arraes (PT), como a preferida dos recifenses para ocupar o comando da capital pernambucana. Mesmo assim, o presidente do PSB está confiante na vitória no Recife e de outros candidatos.

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“É importante que essa vitória se estenda ao Agreste, Sertão, Zona da Mata e todas as regiões do nosso Pernambuco e que ela se dê de uma forma mais qualificada”, pontua Siqueira.

Após o afastamento do prefeito de Paulista, Júnior Matuto (PSB), na manhã desta terça-feira (21), a Polícia Civil deu detalhes sobre as operações que apuram o envolvimento do gestor e servidores do município da Região Metropolitana do Recife (RMR) em lavagem de dinheiro, fraude licitatória, associação criminosa e outros crimes. Contratos superfaturados de aluguéis e coleta de lixo causaram o prejuízo acumulado de aproximadamente R$ 21 milhões.

Documentos apreendidos em 2018 apontam que o ex-presidente da Câmara dos Vereadores de Paulista, Iranildo Domício de Lima, era beneficiado por Júnior Matuto através de uma empresa de fachada, que terceirizava o serviço da empresa Locar, responsável pela coleta de lixo do município.

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A Operação Chorume apurou que Júnior Matuto é ex-funcionário da Locar. Ele destinou dois servidores públicos lotados em seu próprio gabinete como motoristas particulares responsáveis pelos caminhões caçamba da empresa de fachada.

A auditoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE) indicou que, mensalmente, a Prefeitura pagava cerca de R$ 300 mil a mais pelo recolhimento dos resíduos. Todo contrato rendeu uma perda de R$ 21 milhões aos cofres de Paulista.

O delegado Diego Pinheiro explica que a empresa apresentou determinado plano de negócio, mas outro plano, com outros valores, foi posto executado. "Havia em cláusula contratual que devia ter um comitê gestor com a função de fiscalizar o contrato. Mas observamos que esse comitê, formado pelo prefeito e seis secretários, só existia no contrato e no nome", esclareceu Pinheiro ao ressaltar a negligência na fiscalização dos contratos.

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--> Prefeito de Paulista é afastado do cargo por 170 dias

Prefeito da cidade de Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR), Júnior Matuto (PSB) foi afastado do cargo, nesta terça-feira (21), com a deflagração das operações Chorume e Locatário, do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), da Polícia Civil. A Operação Chorume investiga os crimes de fraude em licitação, peculato e associação criminosa. Já a operação Locatário apura os crimes de dispensa indevida de licitação, peculato, uso de documento falso, associação criminosa e lavagem de dinheiro.

Nesta manhã, o presidente da Câmara Municipal de Paulista, Fábio Barros (PDT), está em reunião com a Corregedoria da Casa para discutir as questões burocráticas da posse do vice-prefeito Jorge Carrero (PV). Barros recebeu mais cedo a notificação do afastamento de 170 dias do prefeito de Paulista.

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A assessoria da Prefeitura disse que ainda não tem informações sobre o que motivou a ação policial contra o prefeito e se manifestará por nota quando tiver um posicionamento oficial.

A Operação Chorume tem como ambiente operacional as cidades de Recife, Paulista e Caruaru. Ela cumpre dez mandados de busca e apreensão, um mandado de suspensão do exercício de função pública, um mandado de suspensão temporária de participação de licitações e sequestro de valores.

Na operação Locatário estão sendo cumpridos 14 mandados de busca e apreensão domiciliar, sete mandados de suspensão do exercício de função pública, um mandado de suspensão temporária de participar de licitações e o sequestro de bens e imóveis. Ela é realizada no Recife, Paulista, Olinda, Surubim e Sairé. 

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) informou que tramita no 2º grau em segredo de Justiça um inquérito policial contra o prefeito. O relator é o desembargador Cláudio Jean Virgínio, que está de férias, sendo substituído pelo desembargador Alexandre Assunção. A Polícia Civil deve dar maiores detalhes da operação posteriormente.

A Polícia Civil desencadeou, na manhã desta sexta-feira (17), a Operação Espectro, que tem como alvo o prefeito de Tamandaré, Sérgio Hacker (PSB). Ele é acusado de registrar empregadas domésticas como funcionárias públicas da prefeitura. O caso veio a público após a morte do menino Miguel Otávio Santana da Silva, de 5 anos, que morreu após ser deixado sozinho em elevador pela esposa do prefeito, Sarí Corte Real. A mãe de Miguel, Mirtes Renata Santana, e a avó, Marta Maria Santana, eram empregadas de Sérgio e constavam como servidoras municipais.

A operação é liderada pelo delegado Rodolfo Bacelar, do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco). Estão sendo cumpridos cinco mandados de busca e apreensão no Recife e em Tamandaré.

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Os crimes investigados são desvio de serviços públicos e associação criminosa. A Operação Espectro conta com a participação de 45 policiais civis. As investigações seguem em segredo de justiça. 

Por nota, a defesa do prefeito Sérgio Hacker disse que ele recebeu a operação com surpresa e perplexidade, pois sempre se colocou à disposição da autoridade policial, peticionou por diversas vezes nos autos do inquérito, habilitou advogados em colaboração à apuração empreendida, requereu o acesso e extração de cópias, produziu provas e respondeu prontamente a todas as solicitações feitas. O gestor informou que ainda não teve acesso ao teor da decisão judicial.

Segundo o advogado de Hacker, Gervásio Lacerda, a medida policial "se afigura completamente desnecessária, pois, em nenhum instante, ele empreendeu qualquer embaraço ou dificultou as investigações; como também está convicto que não cometeu crime, conforme será devidamente demonstrado no momento próprio." Ele destacou que a Prefeitura Municipal de Tamandaré não foi objeto da operação. 

O Tribunal de Contas do Estado e Ministério Público de Pernambuco também investigam o prefeito. A Justiça autorizou o bloqueio de parte dos bens de Hacker após pedido do Ministério Público, para assegurar o pagamento de multas previstas na Lei de Improbidade Administrativa em uma eventual condenação. O TJPE ainda determinou a indisponibilidade dos bens da secretária de Educação de Tamandaré, Maria Conceição do Nascimento, acusada de omissão por haver servidora fantasma em sua pasta.

O ex-presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcanti (PP), morreu aos 89 anos no Recife na manhã desta quarta-feira (15). A causa da morte não foi informada.

Severino Cavalcanti foi prefeito por duas vezes de sua cidade, João Alfredo, deputado estadual por sete mandatos consecutivos e eleito três vezes deputado federal, onde alcançou o posto de presidente da Casa. Ele também era o presidente de honra do PP em Pernambuco.

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O político renunciou ao mandato de deputado em 2005, quando era presidente da Casa, para evitar processo de cassação. Ele chegou à presidência em vitória inesperada contra o candidato do ex-presidente Lula, Luiz Eduardo Greenhalgh, devido a uma divisão interna entre os petistas. 

Severino foi acusado de cobrar R$ 10 mil por mês a um dono de restaurante que funcionava na Câmara para manter a cessão do espaço. O caso foi chamado de 'mensalinho'.

Em 2006, ele tentou mais uma vez ser deputado federal, mas não se elegeu. Venceu a segunda eleição para prefeito em 2008, porém teve a reeleição em 2012 barrada pela Lei da Ficha Limpa. Ele lançou sua vice para sucedê-lo, mas a candidata foi derrotada.

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), emitiu uma nota de pesar nesta manhã. "Severino teve uma trajetória de muito trabalho", disse o governador no texto. O presidente do PP em Pernambuco, o deputado federal Eduardo da Fonte também lamentou o falecimento, chamando Severino de "defensor da democracia". 

O ex-presidente da Câmara deixa esposa, três filhos e netos. Ele deverá ser sepultado nesta quarta-feira em João Alfredo.

O funeral do prefeito de Seul, Park Won-soon, que cometeu suicídio depois de ser acusado de assédio sexual, aconteceu nesta segunda-feira (13), apesar de uma petição assinada por 500.000 pessoas contra a cerimônia organizada pela prefeitura.

Ex-advogado dos direitos humanos, Park foi uma figura importante do governante Partido Democrata e governou Seul, que tem quase 20% da população do país, durante quase uma década.

Park foi encontrado morto em uma montanha na sexta-feira, um dia depois de uma ex-secretária ter apresentado uma denúncia contra ele à polícia, aparentemente por assédio sexual.

Apesar da polêmica sobre sua morte, o governo municipal de Seul organizou um funeral de cinco dias para Park (dois a mais que o ritual coreano tradicional, que começa no dia da morte) e instalou um altar em homenagem ao falecido fora da prefeitura.

Mais de 20.000 pessoas prestaram homenagem durante o período de luto. Durante a cerimônia desta segunda-feira, sua filha declarou: "Eu podia sentir a alegria do meu pai em conhecer os cidadãos, um a um".

Mas uma petição on-line contrária à cerimônia, organizada no site oficial da presidência, recebeu mais de 500.000 assinaturas.

"O público deve assistir o elegante funeral de cinco dias de um político poderoso que tirou a vida por acusações de assédio sexual?", questionava a petição.

"Que tipo de mensagem estão tentando enviar?", completava a campanha.

Park é o político de maior destaque envolvido em um caso de assédio na Coreia do Sul, uma sociedade muito patriarcal onde o movimento #MeToo ganhou força nos últimos dois anos.

O presidente Moon Jae-in enviou flores ao funeral e seu chefe de gabinete compareceu à cerimônia, assim como outros líderes do Partido Democrata (centro-esquerda).

Mas nem o líder interino do partido conservador de oposição United Future nem o principal nome do centrista Partido Popular, Ahn Cheol-soo, compareceram ao funeral.

Quase 100 pessoas acompanharam o ofício - onde o número era limitado devido à pandemia de coronavírus - nesta segunda-feira, último dia do funeral.

O corpo de Park será cremado e as cinzas serão levadas para sua cidade natal, na província de Gyeongsang do Sul.

A morte de Park significa que a investigação do caso de assédio sexual termina automaticamente. Seus partidários tentaram identificar a mulher que apresentou a acusação, a quem culpam pelo suicídio.

O prefeito da cidade de Seul e provável candidato à presidência, Park Won-soon, foi encontrado morto nesta quinta-feira (9) pela polícia da Coreia do Sul horas depois de a família reportar seu desaparecimento. Um dia antes, ele foi alvo de uma denúncia de assédio sexual. A polícia informou que está investigando a causa exata da morte, embora haja indício de suicídio.

Sua morte e a possível ligação com assédio sexual colocaram o país em choque, uma vez que Park tinha um histórico de defesa de direitos humanos, em especial das mulheres.

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Como prefeito de uma cidade de quase 10 milhões de habitantes, Park era o segundo político mais influente do país, atrás apenas do presidente, Moon Jae-in, e desempenhou um papel de destaque na resposta da cidade à pandemia de coronavírus. Ele foi um dos mais agressivos líderes do país na contenção da covid-19. Seul tem apenas 1,4 mil casos confirmados da doença. Com um sistema de testagem em massa e restrições rígidas, a Coreia do Sul se tornou referência no controle da epidemia.

Park era visto como potencial candidato à presidência nas eleições de 2022. Seu primeiro mandato na capital, onde vive quase um quinto da população do país, foi como candidato independente. Ele entrou em 2012 no agora governista Partido Liberal Democrático, de centro-esquerda.

Park deixou a residência oficial por volta de 10h40 (hora local) de ontem usando um chapéu preto e uma mochila, após cancelar uma reunião. Seu desaparecimento ocorreu um dia depois de uma secretária denunciar à polícia que ele a assediava sexualmente desde 2017, segundo duas estações de TV de Seul.

Um agente da polícia relatou que o corpo de Park, de 64 anos, foi encontrado no Monte Bukak, no distrito de Jogno, norte da capital sul-coreana, perto de onde ele foi visto pela última vez depois de sair de casa. Cinco horas antes, sua filha havia relatado seu desaparecimento.

Segundo a família, ele deixou "uma carta que se assemelhava a um testamento" e tinha desligado seu celular. Cerca de 600 policiais sul-coreanos procuraram pelo prefeito, com cães farejadores e drones.

Ativista e popular. Prefeito de Seul desde 2011, Park foi considerado um crítico incansável da desigualdade de gênero e um antagonista da ex-presidente Park Geun-hye. Ele apoiou enormes manifestações contra ela em Seul, que finalmente levaram ao impeachment da então presidente sob acusações de corrupção, em 2017.

Nascido em Changyeong, na Província de Gyeongsang do Sul, ele tinha grande popularidade. Foi o único governante na história de Seul a ser reeleito para um terceiro mandato consecutivo. Antes de se tornar prefeito, Park foi um destacado advogado que fundou o grupo de direitos civis mais influente do país.

Como advogado, ele ganhou vários casos importantes, incluindo a primeira condenação por assédio sexual da Coreia do Sul. Park também fez campanha pelos direitos das chamadas "mulheres de conforto", escravas sexuais coreanas atraídas ou forçadas a trabalhar em bordéis para o Exército japonês durante a 2.ª Guerra.

Nos anos 80, durante a ditadura militar, ele ajudou a condenar um policial que abusou de uma estudante durante interrogatório.

Nos últimos anos, o movimento #MeToo ganhou força no país. Em abril, o prefeito da segunda maior cidade da Coreia do Sul, Busan, renunciou após admitir má conduta sexual e ser acusado de agredir uma funcionária pública.

Várias mulheres apresentaram acusações de abuso sexual contra uma série de sul-coreanos importantes, incluindo diretores de teatro, políticos, professores, líderes religiosos e um ex-treinador da equipe nacional de patinação de velocidade. Muitos dos acusados pediram desculpas e renunciaram a suas posições. Vários ainda enfrentam acusações criminais. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O prefeito de Itaguaí (RJ), Carlo Busatto Júnior, Charlinho, e o vice Abeilard Goulart, Abelardinho, tiveram seus mandatos cassados em decisão da Câmara Municipal, na madrugada desta sexta-feira (10). Eles sofreram impeachment, por 16 votos a favor e um contrário, por crimes de responsabilidade.

O único voto a favor foi do líder do governo na Câmara, Sandro da Hermínio (PP). A sessão da câmara começou às 18h de ontem e aprovou o relatório da Comissão Especial Processante (CEP), que concluiu que os dois gestores cometeram esses crimes.

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A maioria dos vereadores considerou que Charlinho cometeu ilegalidade em procedimento licitatório em contratação de empresa de lixo e danos ao erário público. Já Abelardinho foi cassado por ter, segundo o relatório da CEP, favorecido terceiros.

Com a cassação, os dois tornaram-se inelegíveis por oito anos. Eles já tinham sido cassados em sessão em março deste ano, mas continuaram no cargo devido a uma liminar obtida no Supremo Tribunal Federal (STF).

A prefeitura de Itaguaí será assumida pelo presidente da Câmara, Rubem Ribeiro (Podemos). O vice-presidente da Casa, Noel Pedrosa (PSL) assume a presidência da Câmara.

Em videoconferência realizada neste sábado (4), o Partido dos Trabalhadores decidiu apoiar a pré-candidatura de João Paulo à Prefeitura de Olinda. Participaram da deliberação o senador Humberto Costa, a vice-presidente do Fundação Perseu Abramo, Vivian Farias, e o presidente do diretório municipal do PT em Olinda, Lulinha.

O grupo político ligado à deputada estadual Teresa Leitão, que concorreu ao último pleito da cidade, não participou. Para os defensores da candidatura de João Paulo, atualmente filiado ao PCdoB, sua participação na disputa representaria um gesto propositivo no sentido de formar uma frente antibolsonarista em Olinda, com espaço ainda para o PSB, que nas últimas eleições, optou por lançar candidatura própria, com Antonio Campos.

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Apesar de ter deixado o PT, João Paulo é visto com respeito dentro do partido, sobretudo pela gestão considerada positiva no Recife, entre os anos de 2001 e 2008. A videoconferência aconteceu um dia depois da última data decidida para encontros municipais pela direção do partido.

O prefeito de Itabuna-BA, Fernando Gomes (PTC), pediu desculpa por declaração dada em entrevista coletiva. O vídeo em que o prefeito diz que reabrirá o comércio na próxima quinta-feira (9) "morra quem morrer" viralizou e ele passou a receber muitas críticas. 

"Quero pedir desculpas pela minha frase dita durante uma entrevista coletiva. Deixo claro, no entanto, que ressaltei com ênfase: Primeiro, lutar pela vida, a vida é uma só. Não tem fortuna, não tem pobreza, não tem falência, não tem nada", escreveu em nota divulgada nas redes sociais.

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O prefeito também destacou ter uma longa carreira na política. "Tenho cinco mandatos como prefeito e Itabuna conhece minha luta e meu trabalho. Tenho tratado a pandemia com máximo rigor, lutando sempre para salvar vidas. E assim continuarei atento sempre à ocupação de leitos de UTI."

Antes da nota de desculpa, o prefeito já havia divulgado um posicionamento em que ressaltava que veículos de comunicação interpretaram a fala de modo errado e sensacionalista. "Dessa forma, o prefeito Fernando Gomes vem a público esclarecer que o contexto da fala não foi por descaso com as vítimas", pontua o texto.

A frase polêmica foi dita em coletiva de imprensa remota em que anunciava o adiamento da reabertura do comércio. "Primeiro lutar pela vida, a vida é uma só. Morrer acabou. Não tem fortuna, não tem pobreza, não tem falência, não tem nada. Não posso abrir uma coisa que não tenho cobertura. Na dúvida, com os nossos morrendo por causa de um leito em Itabuna, vou transferir essa abertura. No dia 8, mandei já fazer o decreto, que no dia 9 abre morra quem morrer", ele diz. 

Questionado sobre o ocorrido, o governador da Bahia, Rui Costa, disse na quinta-feira (2) que o prefeito tem se sentido pressionado. "Tem uma voz nacional que diz para abrir, que ganha apoio de comerciantes com medo de quebrar. Sob pressão, as pessoas saem do ponto, perdem o equilíbrio", comentou Costa.

Uma declaração do prefeito de Itabuna, Fernando Gomes (PTC), tem gerado polêmica na cidade baiana. Em um vídeo que circula nas redes sociais, o gestor diz que o comércio reabre na próxima quinta-feira (9) "morra quem morrer".

"Primeiro lutar pela vida, a vida é uma só. Morrer acabou. Não tem fortuna, não tem pobreza, não tem falência, não tem nada. Não posso abrir uma coisa que não tenho cobertura. Na dúvida, com os nossos morrendo por causa de um leito em Itabuna, vou transferir essa abertura. No dia 8, mandei já fazer o decreto, que no dia 9 abre morra quem morrer", diz ele em trecho da entrevista coletiva que concedeu.

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 A reabertura ocorreria antes, mas o prefeito adiou para 9 de julho em função da ocupação de 100% dos leitos de UTI. O último boletim aponta que Itabuna possui 2.637 casos confirmados do novo coronavírus, com 58 mortes.

A Prefeitura de Itabuna informou por nota que Fernando Gomes foi mal interpretado. Ele estaria contrariado com a situação, por entender a necessidade da reabertura do comércio, "visto que aproximadamente 40 lojas não voltarão a abrir em Itabuna, e vários pais de família estão desempregados".

Nesta quinta-feira (2), o governador da Bahia, Rui Costa (PT), disse ter conversado com o prefeito e solicitado que o comércio de Itabuna não fosse reaberto nesta semana, como estava previsto anteriormente. 

"Pedi que não abrisse essa semana e ele não abriu, mas ele tem se sentido pressionado. Tem uma voz nacional que diz para abrir, que ganha apoio de comerciantes, com medo de quebrar. Sob pressão, as pessoas saem do ponto, perdem o equilíbrio. Falei com ele ontem, está no quinto mandato, tem quase 80 anos, me disse que nunca viveu uma situação como essa, que nunca se sentiu tão pressionado", comentou Rui Costa durante coletiva de cerimônia pela Independência do Brasil na Bahia.

O jornalista José Luís Datena não vai concorrer à prefeitura de São Paulo nem ser vice de Bruno Covas (PSDB) nas eleições deste ano, segundo a coluna de Lauro Jardim. Esta terça-feira (30) é a data limite para aqueles que atuem em emissoras de rádio e televisão se afastem de seus trabalhos para disputar as eleições.

Nesta manhã, Datena, que é filiado ao MDB, está apresentando seu programa na Rádio Bandeirantes normalmente. Ele teria atendido a um apelo do dono da Band, João Carlos Saad, para permanecer na emissora.

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Esta não é a primeira vez que Datena recua de uma candidatura. Em 2018, ele desistiu de disputar uma vaga no Senado pelo DEM alegando não se sentir preparado.

Com a possibilidade de adiamento das eleições devido à pandemia do novo coronavírus, um projeto de lei em tramitação pede o adiamento do prazo do afastamento dos que trabalham em comunicação para agosto.

A Prefeitura de Salvador, capital da Bahia, prorrogou por mais 15 dias a suspensão das aulas presenciais nas escolas públicas e privadas, universidades, auto-escolas e outros cursos. A medida, que tem por objetivo conter o novo coronavírus (SARS-CoV-2), foi anunciada nesta segunda-feira (29) pelo prefeito ACM Neto (DEM) durante um evento de autorização de obras para construção de novos trechos de BRT. 

"Não há condições as aulas voltarem nesse momento. Ainda não há segurança para isso", disse o prefeito, citando dados da Saúde na cidade. Atualmente, Salvador tem taxa de ocupação de 75% dos leitos clínicos e 80% dos leitos de UTI na rede de saúde pública. A rede privada tem lotação de 76%. 

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"Continuamos a perseguir a queda na ocupação de leitos, o que nos dará mais segurança para a retomada de atividades. Hoje, chegamos a um platô de casos de Covid-19 na cidade, mas ainda com a quantidade de contaminados muito alta. (...) Pacientes do interior, que estamos recebendo em nossa rede, também contribuem com esses números de ocupação. Por isso, é importante que os prefeitos do interior, principalmente dos municípios mais próximos de Salvador, trabalhem efetivamente no sentido de combater o avanço da doença", afirmou ACM Neto. 

*Com informações da assessoria de imprensa

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou nesta quinta-feira (25) o prefeito de Nova York, o democrata Bill de Blasio, por seu projeto de pintar um mural do movimento antirracismo Black Lives Matter na Quinta Avenida, em frente à Trump Tower, propriedade do líder.

"Me disseram que o prefeito de Nova York Bill de Blasio quer pintar a mítica e bela Quinta Avenida, justo em frente à Trump / Tiffany Tower, com um enorme anúncio amarelo para o Black Lives Matter", tuitou o presidente republicano.

O gabinete do prefeito de Nova York anunciou na quarta-feira (24) que o mural ficaria em frente ao arranha-céu de Manhattan, onde Trump reside quando visita sua cidade natal.

O presidente também tuitou que os policiais de Nova York estão "furiosos" com supostos cânticos de manifestantes que lotaram as ruas da cidade nas últimas semanas, como no resto do país, para protestar contra a violência policial e o racismo.

Trump afirmou que alguns manifestantes gritaram "Pigs in a Blanket, Fry 'Em Like Bacon" (Porcos cobertos, frite-os como bacon"), que segundo ele, é uma maneira de pedir para "matar a polícia".

Esse canto não foi um dos habituais nas marchas em Nova York após a morte do afro-americano George Floyd, asfixiado por um policial branco no final de maio em Minneapolis.

Vários murais, como o planejado em Nova York, foram pintados em outras cidades dos Estados Unidos em apoio ao Black Lives Matter, que lidera as reflexões provocadas por semanas de protestos antirracistas.

Trump também atacou em um tuíte nesta quinta-feira um líder desse movimento, a quem acusou de "traição, sedição, insurreição".

O presidente estaria se referindo a declarações de Hawk Newsome, membro da organização em Nova York, à Fox News: "Se este país não nos der o que queremos, queimaremos esse sistema e o substituiremos".

"Eu posso falar de forma figurada, posso falar de forma literal, é uma questão de interpretação", acrescentou.

"Sejamos claros", disse Newsome. "Observe a história dos anos 1960, quando cidadãos negros causaram tumultos. Tivemos o maior aumento de riqueza, de propriedades em nosso nome. Pense nas últimas semanas desde que começamos a protestar. Houve oito policiais demitidos no país".

O ex-prefeito de Agrestina, Thiago Nunes, se envolveu em um acidente de trânsito na BR-104, no próprio município, Agreste de Pernambuco, na noite da sexta-feira (19). Ele teve apenas escoriações, mas o motorista do carro em que estava ficou gravemente ferido.

 Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), houve uma colisão entre um carro e um caminhão. Pelos vestígios no local do acidente, o caminhão acessou a contramão da rodovia.

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 No caminhão, uma passageira teve ferimentos leves. O caminhoneiro se recusou a realizar o teste do bafômetro e foi autuado. Ele disse que acessou a contramão porque se deparou com uma motocicleta com a sinalização traseira apagada.

 Em nota, Thiago Nunes informou que o motorista do carro era um amigo, identificado como Antônio Barros. O condutor teve fratura exposta no joelho e foi submetido à cirurgia. Nunes sofreu escoriações e realiza exames para maiores avaliações. Eles voltavam de Caruaru para Agrestina.

 Thiago Nunes e seu vice, Zito da Barra, tiveram o mandato cassado em 4 de junho pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Segundo a entidade, eles foram condenados por abuso de poder político. Thiago e Zito da Barra teriam contratado funcionários ilegalmente em 2016, ano em que se reelegeram.

 O ex-prefeito e ex-vice estão inelegíveis até 2024. Eles vão tentar um recurso especial no Tribunal Superior Eleitoral. Na próxima quinta-feira (25), será realizada a posse do vereador Adilson Tavares como prefeito interino. 

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