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Em mais um fim de semana de fiscalização dos protocolos sanitários contra a Covid-19, o Programa de Proteção e Defesa ao Consumidor de Pernambuco (Procon-PE) interditou o bar Gato Preto Pub em Olinda e autuou outros dois estabelecimentos na Região Metropolitana do Recife (RMR).

Na sexta-feira (13), o bar Gato Preto Pub, no Bairro Novo, em Olinda, foi interditado por continuar atendendo fora do horário limite. De acordo com o órgão, 20 clientes estavam no bar, que estava de portas fechadas para evitar a autuação.

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Ainda em Olinda, a Venda de Seu Biu, no Centro Histórico, foi autuada com consumidores circulando sem máscara. No sábado (14), o The Match, em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, foi advertido com mais de 70% da capacidade e por não garantir o distanciamento entre as mesas. Algumas delas estavam com mais de 10 pessoas, ressalta o Procon-PE.

Fiscalização

Desde o início do ano, o Procon-PE aponta que fiscalizou mais de 1.600 bares e restaurantes. Desses, 378 receberam um auto de constatação e 100 foram interditados.

Consumidores denunciam que a construtora Viver/Inpar, juntamente com as empresas SOLV e JIVE, estão vendendo apartamentos que já foram adquiridos no Beira Mar Condomínio Clube, localizado no Janga, Paulista. Segundo eles, desde o ano passado que as empresas responsáveis pelo empreendimento estão realizando, unilateralmente, os distratos dos contratos de compra e venda que já foram celebrados.

O Beira Mar Condomínio Clube teve as vendas da 1ª fase iniciadas em 2008, com a promessa de entrega para 2011. No entanto, a primeira fase só começou a ser entregue em 2016.

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Nélia Cristina Cruz de Paula é uma das consumidoras lesadas pela duplicidade. Ela comprou dois apartamentos, na planta, logo no lançamento em 2008. Nélia confirma que os imóveis só começaram a ser entregues em 2016, com cinco anos de atraso. 

"Com isso, o que aconteceu foi que o saldo devedor foi sendo reajustado, quem comprou na planta ficou sem poder financiar esse valor que só pode ser financiado quando a obra está pronta", explica.

Além disso, Cristina aponta que a construtora impedia que os compradores fizessem repasse dos imóveis porque o valor do saldo devedor foi crescendo com o atraso da entrega da obra e eles acabaram ficando reféns.

"O valor do saldo devedor foi crescendo enquanto a construtora vendia as unidades sobrantes por um valor inferior ao saldo devedor - inferior até ao que pagamos na planta", detalha.

Processos correm na Justiça

Sem um acordo com a construtora, os consumidores que se sentiram lesados entraram com dois processos na Justiça para discutir o pagamento dos valores e pedir uma indenização pelo atraso na entrega da obra. Além disso, eles também tentam discutir na Justiça outras questões como a cobrança de condomínio, que já está sendo feita.

Ameaça 

Entre abril e maio do ano passado, Nélia recebeu duas cartas de uma representante da construtora VIVER/INPAR, cada uma referente a um apartamento que comprou, afirmando que o saldo devedor de um dos imóveis era de quase R$ 400 mil e o do outro beirando os R$ 500 mil. Ela alega que a empresa ameaçou tomar os imóveis dela se os pagamentos não fossem feitos em até 15 dias.

Em outubro do ano passado, Nélia recebeu uma outra proposta da construtora, que ofereceu para o distrato R$ 28 mil por um apartamento e R$ 20 mil pelo outro - o que não foi aceito. Ela revela que esses valores não chegam a metade do que pagou em 2008 pelos empreendimentos.

"A minha intenção é ficar com os apartamentos. Eles disseram que não podiam fazer nenhuma negociação comigo, só com os advogados", salienta.

Imóveis sendo negociados

No final de outubro, consumidores como Nélia descobriram que a construtora, mesmo com a questão correndo na Justiça, colocou os imóveis - já adquiridos - para a venda novamente.

Por meio de nota, os consumidores solicitaram que a Prefeitura de Paulista e o Cartório Siqueira Campos - 1º Ofício Registro de Imóveis de Paulista, suspedessem o processo de Habite-se e o registro dos imóveis em situação irregular. 

Também cobraram ao Procon que determine a imediata suspensão de todas as vendas de unidades no empreendimento e solicitaram ao Ministério Público Estadual que analise a situação, já denunciada desde o ano passado, e se pronuncie sobre o caso. Além disso, pediram ao Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) que dê resposta célere aos processos que se encontram em juízo.

Empresas autuadas após denúncia

Nesta quinta-feira (12), após ser procurado pelo LeiaJá para comentar a denúncia, o Procon de Pernambuco realizou uma operação de fiscalização nas empresas Viver Incorporada e Construtoras, Inpar Projetos, SOLV Real e Jive Asset. As empresas serão autuadas e os estandes de venda interditados por demora na entrega dos imóveis e por venda em duplicidade. 

Já o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) respondeu que oficiou as empresas e os órgãos de defesa do consumidor e está no aguardo das partes. Além disso, a 6ª Promotoria de Justiça e Defesa da Cidadania do Paulista informou que está realizando as diligências referentes ao processo.

Viver se pronuncia

Nossa equipe de reportagem entrou em contato com as empresas SOLV, JIVE e INPAR. Até o momento somente a Viver Incorporadora se pronunciou. O espaço segue aberto para a manifestação das outras envolvidas.

Em nota enviada ao LeiaJá, a Viver Incorporadora disse que recebeu a intimação formal do Procon/PE para suspensão da oferta de unidades do residencial Beira Mar Condomínio Clube apenas na data de 12 de agosto de 2021. 

A Viver Incorporadora disse ainda que está contribuindo com o órgão para apuração de todos os fatos dentro do prazo estabelecido e afirmou que não houve comercialização de unidades em duplicidade.

A empresa falou que o empreendimento foi entregue com "todas as licenças e autorizações das autoridades públicas aos clientes que efetivamente quitaram seus débitos".

"Por fim, cabe ressaltar que a Companhia mantém o compromisso com a ética e transparência, atuando sempre dentro dos limites legais e contratuais aos quais está sujeita", finalizou a Viver na nota.

 

 

Uma pesquisa realizada pelo Procon Pernambuco, órgão ligado à Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), entre os dias 19 e 23 de julho, registrou aumento da cesta básica no Estado. Na Região Metropolitana do Recife (RMR), o levantamento demonstrou que o valor passou de R$ 535,87, em junho, para R$ 545,54, em julho, gerando um percentual de 49,59% sobre o salário mínimo do consumidor.

Na consulta, a equipe de fiscalização do Procon-PE analisou 27 itens, entre alimentação, limpeza doméstica e higiene pessoal. No total, 19 subiram de valor. Os alimentos que mais sofreram alteração de preço foram: o frango inteiro, cujo quilo passou de R$ 6,25 para R$ 8,20, um aumento de 27,84%; e a salsicha, que  apresentou um aumento de 17,99%, passando de R$ 6,25 para R$ 8,20 o quilo.

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Na parte da limpeza doméstica, o sabão em barra se destacou, com um aumento de 12,27%. O pacote com cinco unidades do produto passou de R$ 4,89 para R$ 5,49.

Seis outros produtos apresentaram baixa no preço. Entre eles, o preço que mais diminuiu foi o a cebola, que custava R$ 2,09 em junho e agora pode ser comprada por R$ 1,89 o quilo, uma queda de 9,57%.

O levantamento, que está disponível para a população no site do órgão, também indica a diferença de preço de um estabelecimento para o outro. A exemplo do pacote de absorvente higiênico com oito unidades, que pode ser comprado por R$ 1,29 em um estabelecimento e em outro por R$ 6,09, uma diferença de 372,09%.

Para o Secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico, “o Governo de Pernambuco disponibiliza mais essa ferramenta para ajudar na economia das famílias pernambucanas". "E orientamos sempre para os consumidores que não deixem de fazer suas pesquisas antes de realizar suas compras”, acrescentou.

A equipe de fiscalização do Procon-PE também realiza a pesquisa nos municípios de Goiana, Gravatá e Vitória de Santo Antão. E é na cidade de Vitória que a cesta básica pode ser encontrada pelo menor valor, por R$ 492,90. O órgão de defesa do consumidor passou por 24 estabelecimentos da RMR, dois deles dentro do Ceasa; nove em Goiana; dez em Gravatá e Vitória.

O Procon-SP estuda medidas para proibir o pagamento de pedidos feitos em aplicativos de delivery no ato da entrega dos produtos. Através de nota à imprensa, o órgão de defesa do consumidor explicou que a iniciativa é uma tentativa de acabar com os inúmeros golpes que vêm sendo aplicados por entregadores. Alguns dos aplicativos que mais recebem denúncias são  Ifood, Rappi e Uber Eats.

De acordo com o órgão paulista, de janeiro a julho deste ano, foram registrados 341 atendimentos contra as empresas Ifood, Rappi e Uber Eats. No mesmo período do ano anterior foram 144, o que representaria um aumento de 136% nas denúncias. Os consumidores reclamam que os valores debitados no cartão são superiores ao preço correto e que só percebem o golpe após a entrega ter sido feita e o pagamento efetivado. Ainda há reclamações dando conta de que os valores não são ressarcidos pelas empresas. 

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Além disso, um outro golpe, no qual o entregador filma os dados do cliente no momento em que esse usa a máquina do cartão, tem sido recorrente. Sendo assim, o Procon-SP estuda proibir a cobrança dos pedidos de delivery no ato da entrega. A solução seria implementar os pagamentos exclusivamente de forma online Ainda de acordo com o órgão, os valores reclamados pelos consumidores já ultrapassam 1,3 milhão de reais. 

Uma pesquisa de preços feita pelo Procon Pernambuco em 17 estabelecimentos da Região Metropolitana do Recife constatou uma diferença percentual de 172,28% nos preços da carne, a exemplo da linguiça de frango. O quilo do produto em um supermercado pode ser encontrado por R$ 24,90 e, em outro local, a mesma linguiça chega a custar R$ 8,98.

Na parte de carnes bovinas, o quilo de chambaril pode ser adquirido por R$ 19,99 ou por R$ 41,50 - uma diferença de 107,60%. A picanha também apresenta diferença de 95,37% entre os valores. O quilo da carne pode ser encontrado por R$ 42,99 e R$ 83,99.

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Já nas carnes suínas, o pernil tem a diferença de 140,16%, podendo ser encontrado de R$ 14,99 até R$ 36,00. Nos frios, o queijo de coalho é o que apresenta maior diferença percentual, são 150,06%. O quilo do produto chega a custar R$ 23,99 em um supermercado e em outro custa R$ 59,99. O presunto de peru apresenta um percentual de 85,88%, com valores de R$ 19,90 a R$ 36,99.

“A situação financeira das famílias foi agravada diante da pandemia. O levantamento de preços de carnes, queijos e presuntos dispõe aos pernambucanos mais uma ferramenta de economia”, ressalta o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico.

Em mais um final de semana de fiscalizações do cumprimento das medidas sanitárias indicadas pelo Governo do Estado em decreto, as equipes do Procon Pernambuco fizeram vistorias em cerca de 39 estabelecimentos na Região Metropolitana do Recife (RMR). Em decorrência do não cumprimento das regras que visam impedir a transmissão da Covid-19, bares e restaurantes foram autuados.

Na sexta-feira (23) o Beerdock, localizado no bairro de Casa Forte, Zona Norte da capital, foi autuado por estar com a ocupação de consumidores maior que a capacidade do estabelecimento. Uma outra unidade do bar, em Boa Viagem, Zona Sul, foi igualmente penalizada no domingo (25) pelo mesmo motivo.

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Já o Americano Bar, estabelecimento que fica dentro do Clube Náutico Capibaribe, também na Zona Norte do Recife, passou por fiscalização no sábado (24) e, além de autuado, foi interditado. De acordo com o Procon, os consumidores que assistiam ao jogo do time não praticavam o distanciamento social e circulavam no local sem usar máscaras. 

Ainda na noite do sábado, outros dois estabelecimentos foram autuados no bairro de Boa Viagem. No primeiro caso, no Bode do Nô, os consumidores aglomeravam na calçada do bar sem nenhum distanciamento. E na churrascaria Ponteio as pessoas utilizavam os balcões do self-service sem máscaras e tampouco luvas descartáveis.

Segundo o Plano de Convivência com o novo coronavírus, os serviços de alimentação devem funcionar com 50% da capacidade e precisam garantir o distanciamento entre clientes, além de proibir a circulação de pessoas sem máscaras. Embora a música ao vivo tenha sido liberada, as pistas de dança seguem fechadas.

As vistorias aconteceram em conjunto com a Agência de Vigilância Sanitária de Pernambuco, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros. Para Pedro Eurico, secretário de Justiça e Direitos Humanos, as ações são importantes “na defesa dos direitos do consumidor e na proteção à vida”.

Desde o início do ano, as inspeções em bares e restaurantes chegaram a 1.539 locais fiscalizados, tendo 362 autuados e 90 interditados. Pernambuco acumula 18.599 mortes pela Covid-19.

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Dois bares localizados no Recife e Região Metropolitana (RMR) foram interditados neste final de semana (2, 3 e 4) após desrespeitarem o decreto de proteção contra a Covid-19 em Pernambuco. A fiscalização, coordenada pelo Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-PE), contou com a colaboração da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) e Polícia Militar.

Com o horário de funcionamento que ultrapassava a meia-noite da sexta-feira (2), o Boteco Terraço, em Candeias, Jaboatão dos Guararapes, RMR, foi autuado e interditado. Segundo o Procon, os fiscais identificaram ainda pessoas na área interna do bar, circulando sem o uso de máscaras e consumindo bebidas alcoólicas em pé. 

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Por conta de infrações semelhantes, o restaurante Pizza do Lóide, no bairro do Pina, também na Zona Sul, foi igualmente autuado na noite de sexta-feira. As atividades do estabelecimento excederam às 22h, horário permitido pelo decreto do governo do estado.

Já no sábado (3), a equipe de fiscalização orientou o encerramento de uma aglomeração e dispersou pessoas que estavam em uma praça pública no Cordeiro, Zona Oeste do Recife. No local, o grupo não respeitava o distanciamento social, nem tampouco usava máscara.

A ação, que continuou no domingo (4), interditou ainda o Espetinho do Buxexa, localizado em San Martin, Zona Oeste. O Procon constatou que, além de não existir distanciamento entre as mesas dos clientes, não havia álcool disponível dentro do estabelecimento para que o público realizasse a higienização adequada. Ademais, o bar funcionava com um número exorbitante de pessoas, infringindo o horário permitido.

Desde o início de 2021, o Procon fiscalizou 1.476 bares, restaurantes e casas de festa localizadas em Pernambuco. Deste número, 346 foram autuados e 86 interditados. O secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico, define a fiscalização dos órgãos como “necessária para resguardar a vida da população”.

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Dois bares que já haviam sido autuados por desrespeitar o decreto de proteção contra a Covid-19 em Pernambuco foram interditados na noite dessa quinta-feira (1º) pelo Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-PE). Os estabelecimentos ficam nas zonas Norte e Oeste do Recife.

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Aberto até quase 23h, o Vapor 82, no bairro do Cordeiro, Zona Oeste, foi alvo da fiscalização, que contabilizou mais de 80 consumidores no local após o horário limite. De acordo com o órgão, os clientes não possuíam máscaras, nem praticavam o distanciamento social.

Já no bairro de Água Fria, o Espetinho do Bêu, Zona Norte, estendeu o horário após às 23h40, quando a equipe do Procon autuou o local com mais de 40 pessoas sem o item de proteção e sem distanciamento adequado. O bar também foi interditado.

Os dois estabelecimentos vão responder administrativamente ao órgão de Defesa do Consumidor. “As medidas estão sendo flexibilizadas pelo Governo de Pernambuco, mas para que continuemos avançando é fundamental que a população e os empresários colaborem”, reforçou o secretário de Justiça e Direitos Humanos Pedro Eurico.

São Paulo vem sofrendo uma onda de assaltos e por essa razão, o Procon-SP convocou empresas de telefonia e de redes sociais e pesquisa para discutir mecanismos de seguranças para os clientes em caso de roubo ou furto de seus celulares.

Após a atual onda de crimes envolvendo celulares, foram convocadas segundo o portal Tecmundo, representantes das empresas: Apple, Motorola, Samsung, Claro, TIM e Vivo, Facebook, Instagram, Whatsapp, Google e Febraban.

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A intenção das quadrilhas com os roubos é acessar aplicativos de bancos instalados nos aparelhos e limpar as contas bancárias das vítimas. A maioria das transferências realizadas pelos criminosos são feitas durante a madrugada, para não levantar suspeitas.

A reunião deve acontecer nesta quarta-feira (23) e a expectativa é que as empresas possam pensar em uma solução em conjunto. "É essencial que essas empresas ofereçam um acesso eficaz para que aquela pessoa que teve seu celular furtado ou roubado seja atendida de imediato", disse Fernando Capez, diretor executivo do Procon-SP.

 

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Na semana dos tradicionais festejos juninos do Nordeste, uma vistoria do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-PE) autuou vendedores e recolheu fogos de artifício no Recife. Pelo segundo ano consecutivo, por conta da Covid-19, a queima de fogos e fogueira está proibida no Estado.

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Com apoio do Corpo de Bombeiros, nessa segunda-feira (21), o órgão autuou duas lojas no bairro de São José, área Central da capital, que comercializavam os produtos com prazo de validade vencido e embalagens sem informações em português.

Na noite dessa terça (22), a fiscalização foi à Zona Norte e destruiu fogos de artifício comercializados por duas barracas itinerantes nas proximidades do Sítio da Trindade, tradicional polo junino do Recife. As embalagens não repassavam informavam sobre os produtos, que também estavam vencidos.

Ao todo, seis estabelecimentos foram vistoriados pelo Procon-PE, que não registrou a quantidade ou o peso do material recolhido do comércio.

“As lojas precisam passar informações importantes para os clientes, como data de fabricação e validade, e a classificação etária dos produtos. Muitas crianças adoram esses fogos, os pais devem ficar atentos na hora da compra”, alerta Pedro Eurico, secretário de Justiça e Direitos Humanos.

Neste sábado (12) é comemorado o Dia dos Namorados, data em que muitos casais costumam ir aos bares, restaurantes e lojas para celebrar o amor e fazer a troca de presentes. No entanto, por mais um ano, esse dia terá que se adaptar às medidas restritivas em virtude da Covid-19 e não poderá contar com estabelecimentos comerciais em funcionamento no fim de semana em Pernambuco. Antecipando o grande tráfego do e-commerce no período, o Procon-PE divulgou dicas de boas práticas para compras on-line e físicas.

Verifique as orientações abaixo e compre com segurança

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COMPRAS ON LINE

- Não deixe de pesquisar e comparar os preços.

- Compre de site que você confia, conhece e já utilizou;

- Cuidado com e-mails e sites fraudulentos. O recomendado é entrar diretamente no site da loja e não por meio de links duvidosos enviados por e-mail e que aparecem em outras redes sociais;

- Guarde todos os registros de sua compra, como e-mails de confirmação, códigos de localização e de realização da compra; Não esqueça de guardar a nota fiscal;

- Evite fazer a compra utilizando computadores de terceiros ou por meio de redes wi-fi públicas.

TROCA

- Procure saber a política de troca das lojas físicas;

- No caso de compras virtuais ou por catálogo, o consumidor não pode experimentar nem verificar qual é o material usado na fabricação nem tem como avaliar o produto em mãos. Porém, o artigo 49 do Código de Defesa do Consumidor (CDC) garante ao cliente o direito de arrependimento pela compra. Amparado na lei, o comprador pode pedir a troca ou a devolução da mercadoria em sete dias, sem justificar os motivos nem sofrer penalidade, contando a partir do dia que o produto chegue na residência.

MOTÉIS E HOTÉIS

- Hotéis e motéis: O consumidor deve ficar atento às medidas de higiene adotadas pelo local, para evitar o contágio do coronavírus. Lembrando que ambos têm a obrigação de prestar esclarecimentos quanto à informação de preços praticados. Os preços dos itens contidos no frigobar também devem ser informados. O consumidor deverá observar a validade dos mesmos.

FLORES E CESTAS

- Flores: nesta época, com o aumento da procura, ocorre a elevação dos preços. Não deixe de verificar o valor do frete. Tudo deve ser feito por escrito: tipo de flores ou arranjo, horário, local e mensagem. Solicite confirmação da entrega e exija nota fiscal.

- Cestas: verifique se todos os itens estão dentro do prazo de validade e exija que não haja contato direto dos produtos alimentícios com produtos químicos (cosméticos, por exemplo) ou com flores. Solicite que o fornecedor confirme a data da entrega.

Teve problemas? Entre em contato com o Procon-PE

O consumidor poderá tirar suas dúvidas nos canais de atendimento do órgão através do 0800-282-1512; ou pelo 3181-7000. Mais informações, orientamos que acesso o site: www.procon.pe.gov.br.

Mais um futebol society foi interditado pelo Procon Pernambuco no Grande Recife, desta vez no bairro do Prado, na Zona Oeste da capital pernambucana. Agentes flagraram cerca de 70 pessoas descumprindo o decreto do Governo de Pernambuco no combate à Covid-19, na noite dessa quinta-feira (10), após o horário de funcionamento permitido para os dias de semana (20h) e promovendo aglomerações.

No ato da notificação, os fiscais identificaram uma partida de futebol no Arena Guga Soccer Hiper Soccer, mais conhecido como Arena Jock Clube. Entre participantes do jogo e espectadores, muitos não praticavam o distanciamento social e não usavam máscaras. A partida foi encerrada e as pessoas retiradas do estabelecimento, que foi interditado e será multado.

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“Ainda não podemos relaxar, há muitos casos da doença em nosso Estado. Precisamos continuar vigilantes na proteção da vida. Por isso, é de extrema importância a colaboração de todos pernambucanos e pernambucanas no cumprimento das medidas preventivas”, finaliza Pedro Eurico, Secretário de Justiça e Direitos Humanos.

As interdições de clubes de society têm sido recorrentes no Grande Recife recentemente. Só no mês passado o Procon-PE interditou duas vezes o mesmo local, a Arena Society IV10, localizada no bairro de Muribequinha, em Jaboatão dos Guararapes. Nas duas ocasiões, o estabelecimento estava descumprindo o decreto do Governo de Pernambuco, em combate a Covid-19.

As recorrentes aglomerações ainda são a principal ameaça à Saúde dos brasileiros neste momento crucial da Covid-19. Mesmo com as medidas restritivas adotadas em decreto pelo Governo de Pernambuco, estabelecimentos e festas seguem unindo muitas pessoas, geralmente sem a máscara de proteção. O LeiaJá te ajuda a denunciar.

Para enfrentar o desrespeito de parte da população, o Ministério Público (MPPE) e o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-PE) trabalham de forma integrada para identificar os locais com aglomeração.

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Caso presencie ou tenha conhecimento de casos de aglomeração, basta denunciar:

Procon-PE

3181.7000 - WhatsApp

0800.282.1512 - para recebimento de chamadas

Ouvidoria do MPPE

Disque MP - 127 (nos dias úteis, das 7 às 16h)

WhatsApp - (81) 99679 0221

https://ouvidoria.mppe.mp.br/#/formulario

www.mppe.mp.br

Só nessa quarta-feira (26), o estado notificou mais 2.794 casos da Covid-19 e 59 mortes. Ao todo, Pernambuco acumula mais de 470 mil casos confirmados e 15.524 óbitos em virtude da pandemia.

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Uma fiscalização do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) encerrou uma “festa clandestina”, na noite desse sábado (15), promovida no bairro de Manassu, em Jaboatão Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR). De acordo com o órgão, mais de 400 pessoas estavam no local, uma chácara de difícil acesso, fato que desrespeita as normas de segurança contra a Covid-19 e fere decreto do Governo de Pernambuco no combate à pandemia.

Segundo o Procon, a festa foi, inclusive, divulgada nas redes sociais como uma live. No entanto, além do público, o evento contava com show e consumo de bebias alcoólicas, bem como foram identificadas pessoas sem máscaras e desrespeitando o distanciamento social.

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Quando os fiscais chegaram à chácara, muitos participantes fugiram do local, porém, um grupo ainda foi pego e levado para a Delegacia de Prazeres. “Todos assinaram um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e um inquérito foi aberto para investigar os responsáveis”, informou o Procon.

Além de fiscais do Procon, o trabalho contou com a participação de policiais militantes e servidores da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa). O secretário de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco, Pedro Eurico, reforçou que festas estão proibidas neste período pandêmico. “A realização de festas com o descumprimento das medidas sanitárias, em um momento delicado como este da pandemia, é uma agressão não só as autoridades, mas a toda a população que acaba sendo amplamente afetada”, disse o secretário, conforme informações de sua assessoria de imprensa.

“Alertamos para que a população faça as denúncias de irregularidades através do WhatsApp do Procon: 081 3181.7000, ou pelo Instagram do órgão: @proconpe”, reforçou o Programa.

Segundo levantamento do Procon de Jaboatão dos Guararapes, cidade da Região Metropolitana do Recife, os principais ítens procurados pelos filhos que querem presentear a mãe neste domingo (9), estão com os preços oscilando entre R$ 25,99 e R$ 2.639. 

Entre os itens pesquisados estão calçados, perfumaria, vestuário, óculos de sol, aparelhos celulares e artigos para casa, como fogão, batedeira e espremedor. O maior valor dos produtos encontrados foi da Esteira Genis, ao preço de R$ 2.639 - já o menor valor foi de uma camiseta, ao custo de R$ 25,99.

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A média dos preços entre os mais caros e mais barato é de R$ 1.332,50. O superintendente do Procon municipal, José Rangel, recomenda que o consumidor preze pela pesquisa entre o maior número de estabelecimentos comerciais possíveis para evitar prejuízos. 

"É possível obter uma economia significativa desde que o consumidor se disponha a pesquisar. É papel dos órgãos de defesa do consumidor alertar para a importância da pesquisa, ainda mais em tempos de crise econômica. E foi pensando em auxiliar a população que desenvolvemos esse tipo de serviço”, pontuou Rangel.

Nesta quinta-feira (6), três empresas de crédito foram interditadas pelo Procon Pernambuco, por estarem funcionando de forma ilegal, oferecendo empréstimos e ficando com o dinheiro solicitado pelos clientes, o que garantia rendimentos fora da realidade. 

As empresas interditadas foram a GT Clássica, em Boa Viagem; a Única localizada na Dantas Barreto, e a Diamond, no bairro do Pina. De acordo com a gerente de fiscalização do Procon, Danyelle Sena, todas elas trabalhavam de uma forma bem parecida. “Primeiro iam em busca dos clientes oferecendo empréstimos falando que a pessoa podia investir o valor retirado na empresa. Que o dinheiro iria render entre 10% e 25%, ao mês”, explica.

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Em alguns casos a empresa ainda prometia pagar as parcelas do empréstimo. Todos os empréstimos eram feitos de forma consignada, ou seja, a parcela era descontada diretamente do salário do consumidor.

O Procon aponta que a GT Clássica atuava em Recife desde novembro de 2020. Só esta empresa conseguiu fechar cerca de 15 contratos. Em um deles, uma aposentada fez um empréstimo de R$ 111 mil e transferiu todo o valor para a empresa, tendo que pagar 96 parcelas de R$ 3.860. 

“No documento a empresa informa que irá pagar as parcelas, além de ter a permissão para baixar o aplicativo do banco do consumidor, com poderes de mexer na conta, além de cópia do cartão”, explica a gerente. Os contratos de todos os clientes foram copiados e eles serão convocados pela Depatri para prestar esclarecimentos.

Um funcionário explicou ao Procon que a GT captava clientes através de dois sistemas que fornecem diversos dados do consumidor, entre eles CPF, endereço, telefone, telefone e se é aposentado ou pensionista - além de informar se a pessoa tem margem para empréstimo e até o salário que recebe.

Dependendo do caso, a GT ia até a residência do possível 'cliente' para fechar o negócio. A empresa foi interditada por fazer esse tipo de negócio e não possuir CNPJ; para fazer empréstimos, a empresa quarteirizou o serviço. 

A Única já tinha um procedimento administrativo no Procon, que a impedia de fazer novos contratos, mas que não estava sendo cumprido. Todas as empresas terão o prazo de 10 dias para apresentar defesa.

Os consumidores que fizeram esse tipo de empréstimo devem procurar a sede do Procon Pernambuco, na Rua Floriano Peixoto, 141, bairro de São José, ou a Delegacia de Estelionato, localizada na Rua São Miguel, 268, no bairro de Afogados. 

Após ter se reunido ontem (22) com representantes do Facebook, o Procon-SP decidiu notificar a empresa e pedir mais informações sobre as mudanças na política de privacidade do WhatsApp, que deve ocorrer no dia 15 de maio.

O Facebook é detentor do aplicativo para troca de mensagens. Com as novas regras, o WhatsApp vai passar a compartilhar dados com usuários do Facebook. Aqueles que não aceitarem as novas regras, não poderão mais utilizá-lo. A mudança afetaria, inclusive, as pessoas que utilizam o WhatsApp para fazer transações bancárias e que não desejariam ter seus dados compartilhados com o Facebook.

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Especialistas questionam que essa obrigatoriedade fere a Lei Geral de Proteção de Dados e o Código de Defesa do Consumidor e ainda trata o Brasil de forma diferente a outras regiões do mundo, onde essa condição não tem sido aplicada.

Segundo o Procon, na reunião virtual de ontem os representantes da empresa foram questionados sobre as limitações para as pessoas que não quiserem aderir a esse compartilhamento de dados e as implicações dessa mudança. Ao final da reunião, o Procon entendeu que havia necessidade de mais esclarecimentos por parte da empresa e fez a notificação.

Agora, o Facebook deverá prestar informações sobre quais serão as mudanças na política de privacidade, tanto no tipo de conta que já existe, que é de interlocução com um titular de conta WhatsApp apenas, quanto no novo tipo de conta – o WhatsApp business – que é de interlocução com uma conta comercial acessada por uma coletividade de titulares.

Procurado pela Agência Brasil, o Facebook ainda não se manifestou sobre a notificação do Procon.

 

Quem nunca ouviu a famosa frase “O cliente tem sempre razão”? Elaborada a partir da ideia do empresário Harry Gordon Selfridge, em Londres, no ano de 1909, o princípio de que a felicidade dos consumidores estava em primeiro lugar fez tanto sucesso que se espalhou pelo mundo e começou a ser usada nos negócios, incluindo no Brasil.

Mas diferente do que Selfridge pensou, a frase começou a ser distorcida ao longo do tempo, recebendo um novo sentido: a ideia de que o consumidor pode tudo e a marca nunca deve discordar dele. E foi nesse momento que surgiram os primeiros conflitos para as empresas. Estudos na área de Customer Sucess, responsável por avaliar e direcionar a experiência do consumidor desde o primeiro atendimento até o pós compra, mostrou que o cliente nem sempre tem razão.

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As causas de atitudes abusivas na relação consumidor versus marca atinge esferas além da equipe de atendimento. Uma empresa que cede a uma opinião equivocada do cliente perde sua autoridade e identidade na área/assunto que domina. Fora isso, há os momentos em que os clientes são abusivos ao tratar seus problemas com a equipe de atendimento, o que ocasiona funcionários frustrados, cultura enfraquecida da empresa e a imagem de desespero.

O gerente de atendimento do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-PE), Pedro Cavalcanti, aponta que muitas vezes os consumidores procuram o órgão sem ao menos tentar negociar pelos canais de comunicação da empresa. “Há situações que o consumidor vem reclamar, com direito de reclamar, mas sequer chegou a uma tratativa junto ao fornecedor. Então, a gente orienta que esse consumidor procure o fornecedor com antecedência, deixe uma mensagem através do site, do aplicativo, entre em contato através do canal de atendimento ou SAC”.

O gerente ainda ressalva que procurar o canal de atendimento da empresa as vezes é mais rápido para se resolver a questão do que se procurar o Procon. “Às vezes, esses canais são mais céleres do que a tramitação via processo administrativo aqui no órgão”, ressalva. A advogada Isabel Uchôa, do escritório João Varella Advogados Associados, destaca a lei que o consumidor deve se ater antes de realizar uma denúncia. “Antes de realizar qualquer denúncia perante o órgão de proteção ao consumidor, o cidadão deve observar se de fato o estabelecimento a que se pretende denunciar está agindo ou agiu em afronta aos Direito Consumerista, presentes na Lei nº 8.078, de 11 de Setembro de 1990.”

Segundo a advogada, só após a confirmação que a empresa infringiu algum direito deve ser realizado um requerimento administrativo para que a instituição resolva o problema de forma amigável, dentro do prazo legal. Ela ainda alerta para o consumidor se ater aos prazos para realizar a denúncia: “ O direito de reclamar caduca em 30 dias tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos não duráveis e 90 noventa dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos duráveis. Já no caso de vício oculto [defeito ou falha na fabricação após certo tempo de uso], o prazo decadencial inicia-se no momento em que ficar evidenciado o defeito”, lembra.

Entre outros direitos do consumidor, segundo Victor Abreu, analista do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Pernambuco (Sebrae-PE), é obrigação do fornecedor detalhar todas as informações dos seus produtos e serviços, incluindo riscos que esses podem ocasionar e a forma correta de utilizar. Propagandas enganosas ou usar de má fé a ingenuidade do consumidor, também infringem a lei. O analista ressalva que apesar do código ter sido desenvolvido a partir do entendimento que o consumidor é a parte frágil, ele também tem deveres. “ O consumidor também tem alguns deveres, inclusive, conhecer as informações do produto ou serviço antes da aquisição. Ao adquirir o produto ou serviço, é muito importante que o cliente leia as informações e entenda o que está comprando até para que depois não venha a reclamar ou acusar o fornecedor de não ter entregue o que estava previsto na relação de compra.”

O analista completa: “Em caso de qualquer situação de acidente ou dano, precisa ficar claro que o cliente usou corretamente [o produto ou serviço]. Além disso, se atenha aos prazos para reclamar. Estamos chamando a atenção nesse período recente [de pandemia] para as compras pela internet ou fora do estabelecimento, onde existe o direito de arrependimento por um prazo de sete dias a partir do recebimento do produto e de devolver os produtos na mesma condição que foi recebido”.

O gerente de atendimento do Procon-PE, Pedro Cavalcanti orienta que se depois de analisado e constatado que a empresa não honrou com sua parte e não conseguiu resolver a questão pelos seus canais, o cliente pode procurar o órgão. “ Estamos abertos ao consumidor para eventuais registros por agendamento. O Procon fica localizado na Rua Floriano Peixoto, 141, em frente à Casa da Cultura. O consumidor também pode buscar informações preliminares através do nosso call-center: 0800 2821512 ou através do nosso WhatsApp 3181 71000”, informa.

Um campo de futebol society localizado no bairro da Muribeca, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, foi interditado pelo Procon Pernambuco na noite da última quarta (7), devido à aglomeração de mais de 80 frequentadores no local. O desobedecimento ao decreto do Governo do Estado que visa combater a proliferação do novo coronavírus foi denunciado por moradores do entorno.

De acordo com o Procon-PE, as pessoas estavam concentradas nas arquibancadas, muitas delas sem máscara. Por isso, os fiscais retiraram os frequentadores do local e interditaram o estabelecimento, que também será multado. 

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“É inadmissível que diante deste cenário as pessoas ainda insistam com atos irresponsáveis como este. A população também precisa colaborar ou demoraremos ainda mais para superar tudo isso”, afirma o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico.

Neste mês, o Procon-PE fiscalizou 126 estabelecimentos, tendo sete deles sido autuados e outros quatro interditado. As operações contam com a presença da Polícia Militar, da Polícia Civil, do Corpo de Bombeiros e da Agência Vigilância Sanitária de Pernambucana (Apevisa).

No primeiro dia do decreto que instituiu uma nova quarentena em Pernambuco, o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-PE) identificou poucas irregularidades na Região Metropolitana do Recife (RMR). Apesar das recorrentes cenas de aglomeração nos terminais integrados, o Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano diz que a movimentação nessa quinta-feira (18) foi "tranquila".

A maior parte das infrações verificadas pelo Procon-PE foi referente aos estabelecimentos que deveriam funcionar apenas em delivery, mas mantiveram as portas entreabertas. Na rua da Concórdia, área Central, lojas de manutenção e assistência técnica foram orientadas a baixar as portas.

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---> Dono da Narciso Enxovais critica decreto após loja fechada

O destaque ficou para o fechamento da Narciso Enxovais da Rua Duque de Caxias, também no Centro. O proprietário da rede do segmento de cama, mesa e banho, tentou driblar o decreto estadual ao comercializar alguns produtos de alimentação e limpeza. Ele criticou a medida e sugeriu uma mobilização do empresariado local para reverter o fechamento de setores não essenciais até o próximo dia 28.

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Além dos bairros do Centro, a fiscalização contou com auxílio da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa), Corpo de Bombeiros e Polícia Militar para percorrer a Zona Norte do Recife e Jaboatão dos Guararapes. "Nos próximos dias a fiscalização continuará intensa, nos três turnos, e esperamos contar com a colaboração da população", sinaliza o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico.

Transporte - Com a menor movimentação de passageiros, o Grande Recife informa que higienizou coletivos e terminais em um dia “tranquilo” de operação. Mesmo com filas extensas e desorganização, o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Marcelo Bruto, garantiu que a frota foi reforçada.

“A operação foi reforçada em mais de 200 ônibus, no início deste ano, elevando para 80% a frota em circulação. Além disso, 138 linhas de maior demanda já circulam com 100% dos veículos. Esse esforço será mantido durante a quarentena, para oferecer o melhor serviço possível ao trabalhador que vai continuar precisando circular durante esse período”, informou.

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