Tópicos | respostas

Além de negar que a Rodrimar tenha sido beneficiada pelo Decreto dos Portos, em resposta às perguntas elaboradas pela Polícia Federal na investigação que apura suposto esquema de corrupção no Porto de Santos, o presidente Michel Temer negou conhecer o diretor da Rodrimar Ricardo Conrado Mesquita e Edgar Safdie, apontados pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot como supostos intermediários de repasses de recursos ilícitos.

Nesta lista, Janot também citava Antônio Celso Grecco, presidente da Rodrimar, o coronel João Batista Lima Filho e o ex-assessor especial da Presidência da República José Yunes. Sobre estes, Temer reconhece e esclarece suas relações.

##RECOMENDA##

O inquérito da investigação, sob relatoria do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), apura se a Rodrimar, empresa que opera no Porto de Santos, foi beneficiada pelo decreto assinado pelo presidente em maio, que ampliou de 25 para 35 anos as concessões do setor, prorrogáveis por até 70 anos.

Além do presidente, são investigados Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), ex-assessor de Temer e ex-deputado federal, Grecco e Mesquita.

Ao responder que tem relações mais próximas com o coronel Lima e Yunes, Temer negou que tenha solicitado aos dois que recebessem recursos em seu nome em retribuição pela edição de normas contidas no Decreto dos Portos.

Temer também alegou à PF que não recebeu pedido de executivos da JBS para entrar em contato com a direção da Companhia Docas do Estado de São Paulo, para resolver pendências de empresas.

Em outra negativa, o presidente afirmou que nunca solicitou que Rocha Loures procurasse o presidente da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi, para tratar sobre assuntos de interesse da Rodrimar.

Ligação

Em uma das últimas perguntas, a PF pergunta o porquê de o Subchefe para Assuntos Jurídicos da Casa Civil, Gustavo Rocha, dizer em telefonema com Rocha Loures que o setor já havia "conseguido coisa demais" com o novo Decreto dos Portos. Temer responde que não "havia tomado conhecimento da afirmação", e que, por isso, não saberia informar a sua razão. A ligação foi interceptada no dia 8 de maio de 2017.

Temer também nega que tenha dado alguma orientação a Rocha sobre o Decreto dos Portos.

Em depoimento prestado à PF em novembro do ano passado, Loures afirmou que desconhece sobre o que seria a expressão dita por Gustavo Rocha. Loures ainda disse que o objetivo da conversa com o subchefe para Assuntos Jurídicos não era fazer pressão sobre questões do decreto, que estava sendo analisado na Casa Civil. Por meio de assessoria, Gustavo Rocha diz que "o pedido feito por Rocha Loures não foi atendido porque não tinha respaldo jurídico".

Ao responder as 50 perguntas encaminhadas pela Polícia Federal no âmbito do inquérito que apura supostas irregularidades da edição do decreto dos Portos, o presidente da República, Michel Temer, atacou a PF e classificou os questionamentos de agressivos e afirmou que algumas perguntas colocam em dúvida sua "honorabilidade e dignidade pessoal".

"Na verdade elas denotam absoluta falta de respeito e de urbanidade e principalmente ausência das necessárias imparcialidade e isenção por parte de quem deve buscar a verdade real e não a confirmação de uma imaginada responsabilidade", diz um texto em forma de preâmbulo que acompanha as respostas.

##RECOMENDA##

Para Temer, os questionamentos enviados pelo delegado Cleyber Malta "apresenta inúmeras delas (perguntas) que não guardam pertinência com o objeto do presente inquérito". Ao se dirigir ao ministro Luis Roberto Barroso, relator do inquérito, o presidente aponta que as perguntas tem "natureza ofensiva" e demonstram "absoluta falta de respeito e de urbanidade".

"Eminente Ministro, antes de prestar os esclarecimentos pertinentes a cada questão, peço vênia para realçar, data vênia, a natureza ofensiva de algumas delas. Na verdade elas denotam absoluta falta de respeito e de urbanidade e principalmente ausência das necessárias imparcialidade e isenção por parte de quem deve buscar a verdade real e não a confirmação de uma imaginada responsabilidade", afirma Temer no documento protocolado na tarde desta quinta-feira, 18, no Supremo Tribunal Federal (STF).

Ao responder a pergunta de número 48, sobre se teria autorizado seu ex-assessor Rodrigo Rocha Loures a tratar com empresários do setor portuário, Temer nega ter dado autorização e ataca a "impertinência da pergunta" que, segundo ele, "coloca em dúvida" sua "honorabilidade e dignidade pessoal".

Temer ainda volta a citar a "agressividade" dos questionamentos ao responder a última da 50 perguntas que aborda se ele solicitou que seus ex-assessores Rodrigo Rocha Loures e José Yunes e o seu amigo João Baptista Lima Filho receberam recursos em seu nome em troca da edição do decreto dos portos.

"Nunca solicitei que os Srs. Rodrigo Rocha Loures, João Baptista Lima Filho ou José Yunes recebessem recursos em meu nome em retribuição pela edição de normas contidas no Decreto dos Portos. Reitero a agressividade, o desrespeito e, portanto, por seu caráter ofensivo, também dessa questão, tal como das anteriores.

A defesa do presidente Michel Temer entregou na tarde desta quinta-feira, 18, ao Supremo Tribunal Federal (STF) as respostas do presidente às 50 perguntas formuladas pela Polícia Federal no inquérito sobre um suposto esquema de corrupção no Porto de Santos.

O inquérito, de relatoria do ministro Luís Roberto Barroso, apura se a Rodrimar, empresa que opera no Porto de Santos, foi beneficiada pelo decreto assinado pelo presidente em maio, que ampliou de 25 para 35 anos as concessões do setor, prorrogáveis por até 70 anos.

##RECOMENDA##

Além do presidente, são investigados Rodrigo Rocha Loures (MDB-PR), ex-assessor de Temer e ex-deputado federal, e Antônio Celso Grecco e Ricardo Conrado Mesquita, respectivamente, dono e diretor da Rodrimar. Todos negam irregularidades.

Em outubro do ano passado, a defesa do presidente informou que Temer escolheu não depor pessoalmente, e sim apresentar respostas por escrito às perguntas que lhe forem feitas.

Na última segunda-feira, 15, enquanto preparava junto com a sua defesa as repostas para as 50 perguntas da Polícia Federal, o presidente Michel Temer recebeu, no Palácio do Planalto, o diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia.

É preciso redobrar a atenção durante o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O candidato deve dominar o conteúdo, manter a tranquilidade e saber do peso de cada resposta marcada durante a prova. Entre muitas estratégias propostas pelos professores, a  (TRI) é a principal.

De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a TRI foi criada para mensurar características “que não podem ser medidas diretamente por meio de instrumentos apropriados, como ocorre com altura e peso”. “Como não há nenhum aparelho que possa medir, por exemplo, a proficiência de um estudante em matemática ou a intensidade da depressão de uma pessoa, foram criadas formas de avaliação indireta. Essas características são chamadas de traço latente ou construto”, complementa o órgão responsável pela prova.

##RECOMENDA##

O Inep reforça que o TRI analisa as respostas apresentadas a um grupo de itens, formados de uma maneira que possa gerar um instrumento que permita a sua “quantificação de modo fidedigno”. A ideia é identificar entre os candidatos respostas equilibradas, o que poderá comprovar um bom domínio de conteúdo por parte dos candidatos.

“Não adianta acertar questões aleatoriamente. É necessário ter um nível regular de acertos”, orienta o professor de matemática Ricardo Berardo. O Inep ainda diz o seguinte: “Até mesmo o acerto casual (chute) é previsto na TRI. Tomando como exemplo uma prova do Enem de 45 questões, que permitem acerto casual: se duas pessoas acertarem 20 questões – se não forem as mesmas 20 questões – dificilmente elas terão a mesma nota. Não porque uma questão tenha ‘peso' maior que a outra, mas porque o sistema está montado de forma que quem acertou itens dentro de um padrão de coerência tenha notas melhores. Há um algoritmo estabelecido para cada traço que o item deverá medir”.

Em entrevista ao LeiaJá, o professor Ricardo Berardo deu uma explicação do TRI. A dica é essencial para os candidatos que farão o Enem:

[@#video#@]

Neste domingo (5), será realizado primeiro dia de prova do Enem, com questões de Linguagens, Ciências Humanas e redação. Já no dia 12 de novembro, os feras passarão pela parte de matemática e Ciências da Natureza. No Recife, os portões dos locais de prova fecham ao meio dia e o início do Exame será às 12h30.

O senador Fernando Bezerra Coelho afirmou que as articulações dele para ingressar no PMDB não foram “às escondidas”. Ao rebater as críticas feitas a ele por líderes do partido em Pernambuco, como o deputado federal Jarbas Vasconcelos e o vice-governador Raul Henry, o neo-peemedebista disse que antes de decidir pela filiação apresentou sua proposta e buscou o diálogo. “Não fiz nada às escondidas. Não me convidei, fui convidado. Apresentei uma proposta e um plano de ação política. Busquei o diálogo, avisei sobre as minhas decisões, não surpreendi ninguém”, cravou.

Os argumentos foram expostos nessa quarta-feira (13), durante um discurso no Senado. Na ocasião, Bezerra também disse que a ficha dos agora correligionários vai cair. “O alarido provocado pelas vozes dos que hoje me criticam vai passar muito rapidamente. Este estilo de fazer política já foi derrotado muitas vezes pelos pernambucanos. Sei que alguns têm direito e legitimidade para expressar suas opiniões; mas também sei que outros fazem o jogo dos detentores do poder, alimentados por cargos e posições, por promessas que sistematicamente vêm sendo quebradas e não honradas. A ficha vai cair”, ressaltou.

##RECOMENDA##

Ao mencionar os cargos, ele ainda disparou contra Jarbas Vasconcelos. “Fácil falar de barganhas políticas a nível federal com o objetivo de atingir as pessoas. Mas não reconhecer as mesmas barganhas a nível estadual é uma tremenda incoerência ou cinismo. Será que são as secretarias e órgãos estaduais que explicam a flexibilidade do deputado Jarbas Vasconcelos em aceitar alianças políticas que até as eleições passadas condenava? Não quero julgar, o deputado tem direito de rever suas posições, mas a boa educação política exige que se respeite o posicionamento dos outros”, salientou. 

Mesmo sem citar, as alianças referidas por Fernando Bezerra diz respeito a possibilidade o PT se reaproximar do PSB no estado. Jarbas chegou a dizer que não era intolerante ao PT quando foi questionado sobre o eventual alinhamento. Com o ingresso no PMDB, o senador recebeu uma espécie de carta branca para conduzir o partido para uma nova linha política sem ter o PSB como aliado, formando uma frente com nomes como o do senador Armando Monteiro (PTB) e do ministro Bruno Araújo (PSDB). 

Pontuando que nunca traiu seus compromissos, Bezerra ainda disse estar sofrendo agressões de pessoas famosas pela “verborragia”.  “Agressões dos que, não tendo argumentos, buscam macular nossas atitudes com o objetivo de distorcer e criar uma narrativa que justifique seus próprios erros e equívocos políticos”, rechaçou. “Nunca traí os meus compromissos com a minha terra, nunca fiz política agredindo ou denegrindo quem quer que seja. Diferentemente dos que me atacam, famosos pela verborragia”, completou. Segundo Bezerra todo o processo de filiação foi comunicado a Jarbas Vasconcelos, que um dia antes chegou a chamar o senador de “traidor”

Processo de dissolução da direção do PMDB-PE

O processo de dissolução do comando do PMDB em Pernambuco teve início nesta quarta-feira durante a reunião da Executiva Nacional da sigla. A solicitação foi protocolada por Orlando Tolentino, assessor especial do prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (PSB), filho de Fernando Bezerra Coelho. 

Tolentino justificou a ação com o argumento de insuficiência de desempenho eleitoral do PMDB para justificar a dissolução. O que foi rebatido por Raul Henry, presidente estadual da legenda. Segundo ele, em  2016, conseguiram eleger 17 prefeitos, 15 vices e 160 vereadores. O processo será relatado pelo deputado federal Baleia Rossi (SP), líder do PMDB na Câmara. 

LeiaJá também

--> PMDB-PE está unido para travar luta política, diz Raul

--> Contra o PSB, políticos reforçam aliança para 2018

--> "É inaceitável", dispara Raul Henry sobre filiação de FBC

--> Com filiação de FBC, PMDB-PE reforça apoio a Paulo Câmara

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, recebeu nesta hoje (12) no Kremlin o secretário de Estado dos Estados Unidos, Rex Tillerson, informou o porta-voz da presidência russa, Dmitri Peskov. Também está presente no encontro o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, com quem Tillerson se reuniu na manhã de hoje para abordar a crise na Síria e a atual tensão entre Rússia e EUA. A informação é da Agência EFE.

A reunião entre Putin e Tillerson não estava inicialmente na agenda, mas, desde ontem, se especulava com a possibilidade de um encontro entre ambos.

##RECOMENDA##

Peskov não deu nenhum detalhe sobre o que seria discutido entre o presidente russo e Tillerson, que é o primeiro representante do governo de Donald Trump que visita a Rússia, em meio à grande tensão entre Moscou e Washington.

Tillerson chegou ontem à Rússia com um ultimato para Putin, ao afirmar que o líder russo deve escolher entre apoiar o regime sírio de Bashar al Assad e uma aliança com Ocidente, mas, no início desta manhã, se mostrou aberto e construtivo em seu encontro com Lavrov.

O representante americano disse esperar que, nesta visita, fiquem "claras" as posições de cada um dos países para "determinar as diferenças e por que elas existem", além de analisar "como reduzi-las".

O presidente americano Donald Trump disse ontem em uma entrevista à emissora "Fox" que Putin está apoiando "uma pessoa verdadeiramente má", em referência ao líder sírio Bashar al Assad, a quem chamou de "animal".

"Não nos coloquem nesse falso dilema de estar com vocês ou contra vocês", disse Lavrov a seu colega americano no começo de seu encontro. Espera-se que, após o término da reunião com Putin, os dois ministros das Relações Exteriores ofereçam uma entrevista coletiva conjunta.

*Da EFE

O Brasil tem até o dia 31 de março para responder à Organização dos Estados Americanos (OEA) 52 questões sobre o sistema prisional e socioeducativo brasileiro. A resolução do organismo internacional foi encaminhada ao governo brasileiro na semana passada e as respostas estão sendo preparadas pelo Ministério da Justiça.

A cobrança do organismo foi feita após uma análise sobre a quantidade de registros de violações de direitos e pede ao Estado brasileiro explicações e soluções para a violência e a superpopulação carcerária no Complexo Penitenciário de Curado, em Pernambuco; no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, no Maranhão; no Instituto Penal Plácido de Sá Carvalho, no Rio de Janeiro; e na Unidade de Internação Socioeducativa (UNIS), no Espírito Santo. Esses quatro casos estão em discussão na Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da OEA.

##RECOMENDA##

Para os membros do tribunal, trata-se de indício de “um problema estrutural de âmbito nacional do sistema penitenciário”. A Resolução da OEA foi comunicada às entidades de direitos humanos peticionárias das denúncias originais. A Corte informou ainda que vai enviar uma delegação ao Brasil para avaliar a situação dos presídios. Os resultados da visita serão levados à audiência pública que vai ocorrer em maio na sede do órgão, na Costa Rica.

A Corte cobrou do Brasil que adote medidas concretas para a redução da população carcerária e do número de presos provisórios, a prevenção do enfrentamento de facções criminosas nas unidades prisionais, o treinamento no controle não violento de rebeliões e a prevenção da entrada de armas e drogas nas prisões.

"Decisão inédita"

Para a coordenadora da área de violência institucional e segurança pública da organização não governamental (ONG) Justiça Global, a psicóloga Isabel Lima, o reconhecimento da Corte de que há um  problema estrutural representa uma vitória dos que buscam a garantia dos direitos humanos das pessoas privadas de liberdade no Brasil. “Essa é uma decisão inédita e histórica, porque aponta para o reconhecimento de um problema que é estrutural no Brasil, que fala da incapacidade do Estado brasileiro de garantir condições dignas e reconhece que as condições são desumanas, degradantes e cruéis de maneira geral”, afirmou Isabel.

A Corte começou a determinar medidas provisórias às unidades prisionais do Brasil em 2011, como no caso da Unidade de Internação Socioeducativa, no Espírito Santo. As últimas medidas provisórias a unidades prisionais brassileiras foram emitidas em 2016, no caso Plácido de Sá Carvalho, no Rio de Janeiro. O cumprimento das medidas provisórias emitidas pela OEA é obrigatório para os seus Estados-parte, como é o caso do Brasil.

Para Isabel Lima, as rebeliões que ocorreram em presídios do norte e nordeste do Brasil no início do ano podem ter reforçado as decisões da Corte, mas pesou ainda o histórico de descumprimento das determinações anteriores do organismo. “Algumas dessas medidas provisórias já tramitam há alguns anos. E aí a Corte tem o conhecimento de que o Estado não consegue cumprir as medidas provisórias dos casos, garantir a integridade das pessoas presas e a situação se mostra grave no país todo”, completou.

Notificação ao governo

O Ministério da Justiça e Segurança Pública informou à Agência Brasil que recebeu a resolução da OEA na terça-feira (21) e tem um mês para apresentar as ações que estão sendo desenvolvidas pelo Brasil para apoiar os estados na gestão das penitenciárias.

De acordo com o Ministério, entre essas ações está o repasse de R$ 1,2 bilhão aos estados, em dezembro, para investimento no sistema penitenciário. “O governo brasileiro mudou a forma de repasse de recursos, antes era por meio de convênio, que exigia aprovação de projetos, para a modalidade fundo a fundo que torna mais ágil esse processo”, afirmou o Ministério.

Além disso, segundo o ministério, o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) faz vistoria nas penitenciárias e apresenta os relatórios aos governos estaduais.

Ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), Elias Gomes (PSDB), rebateu, nesta terça-feira (17), as críticas feitas contra ele pelo atual gestor da cidade, Anderson Ferreira (PR). Em coletiva na manhã de hoje, o republicano divulgou ter herdado uma dívida de R$ 84,2 milhões da gestão tucana e ponderou que o déficit geral deve chegar aos R$ 150 milhões. 

Elias Gomes disse ao Portal LeiaJá que vai encaminhar uma nota à imprensa rebatendo os dados até o fim da tarde, mas adiantou que se sentia “surpreso” com as acusações de Anderson Ferreira. 

##RECOMENDA##

“Ele está colocando fermento nesta dívida. A principio acho que o prefeito está com dificuldade de saber o papel dele. Jaboatão era um caos absoluto e agora é premiada no quesito gestão pública. É uma prefeitura equilibradíssima. Nenhuma prefeitura do Brasil tem dividas zero, mas nós cumprimos integralmente a Lei”, ponderou Gomes. 

Fazendo uma avaliação da gestão antecessora, Anderson Ferreira chegou a dizer que Elias "não deixou um bom legado", foi "um grande marqueteiro" e transformou Jaboatão numa “cidade endividada".

“Não quero fazer debate político, o palanque já está desmontado e está sendo para mim até uma surpresa essas afirmações do prefeito, pois toda equipe de transição dele elogiou a nossa administração”, rebateu Elias Gomes. O ex-prefeito disse que vai acionar seus ex-secretários para coletar dados e embasar a nota de resposta. 

Alvos de um inquérito que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre supostas irregularidades na construção da Arena de Pernambuco, segundo informações publicadas pela Revista IstoÉ, o governador Paulo Câmara, o prefeito do Recife, Geraldo Julio, e o deputado federal Tadeu Alencar, todos do PSB, divulgaram uma nota, nesta terça-feira (22), negando a acusação de superfaturamento na obra. 

De acordo com uma matéria publicada nesta terça (22), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, recomendou que o STF mantenha as investigações contra os políticos e mais o senador Fernando Bezerra Coelho. No parecer, Janot pontua “indícios de irregularidades na atuação de dois núcleos, um econômico, formado por Andrade Gutierrez e Odebrecht, além de outras empresas; e um político, composto pelos então integrantes do Comitê Gestor de Parcerias Público-Privadas do Estado de Pernambuco”. 

##RECOMENDA##

Na nota conjunta encaminhada à imprensa, os pessebistas dizem que “não houve superfaturamento” e nem o benefício de empresas específicas. “A licitação para a construção da Arena, ocorrida em 2009, observou todos os requisitos, prazos e exigências da Lei de Concessões e da Lei das Parcerias Público-Privadas, que preveem a possibilidade de o autor do projeto participar da licitação, não decorrendo desse fato qualquer irregularidade, fraude ou frustração do caráter competitivo da disputa”, diz o texto.  

Além disso, eles também pontuam que o empreendimento foi o mais barato “entre as arenas construídas no Brasil, levando em conta a capacidade instalada”. O documento ainda ressalta a reincidência do contrato com a Odebrecht com a justificativa de que as “receitas estimadas não se confirmaram” e pontua a realização de uma análise feita previamente pela Fundação Getúlio Vargas para a rescisão dos termos.

O Portal LeiaJá também procurou o senador Fernando Bezerra Coelho, por meio da assessoria ele informou que encaminharia uma nota, mas até o fechamento desta matéria o documento não foi recebido. 

Veja a nota na íntegra:

NOTA OFICIAL

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara, o prefeito do Recife, Geraldo Julio, e o deputado federal Tadeu Alencar, como ex-integrantes do Comitê Gestor de Parcerias Público-Privadas do Estado de Pernambuco (CGPE), vêm a público prestar os esclarecimentos abaixo, diante da reportagem publicada na edição online da revista Istoé:

1 – A licitação para a construção da Arena, ocorrida em 2009, observou todos os requisitos, prazos e exigências da Lei de Concessões e da Lei das Parcerias Público-Privadas, que preveem a possibilidade de o autor do projeto participar da licitação, não decorrendo desse fato qualquer irregularidade, fraude ou frustração do caráter competitivo da disputa;

2- A Arena Pernambuco foi entregue em junho de 2013 e custou R$ 479.000.000,00 (base maio de 2009), tendo apenas 75% da sua construção sido financiada pelo BNDES e sendo a mais barata entre as arenas construídas no Brasil, levando em conta a capacidade instalada. O restante do valor do contrato deveria ser pago durante a exploração do Estádio (contraprestação para a operação da Arena);

3 – Não houve superfaturamento. O percentual do terreno da Cidade da Copa foi validado pela Fundação Getúlio Vargas, não tendo sido questionado pelo Tribunal de Contas da União e do Estado. O terreno não foi entregue à Concessionária, continuando no patrimônio do Estado de Pernambuco;

4 – Considerando que as receitas estimadas não se confirmaram, o contrato de concessão foi rescindido, tendo os parâmetros utilizados na rescisão sido aprovados pelo Tribunal de Contas do Estado, por meio de formalização de Termo de Ajuste de Gestão (TAG);

5 – Importante destacar que o contrato de concessão foi aprovado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e pelo Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE), na decisão de número 0101011/2011, tendo sido igualmente analisado, sem objeções, pelo Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual e BNDES;

6 - A análise encomendada pelo Governo do Estado de Pernambuco à Fundação Getúlio Vargas está disponível no Portal da Transparência no  www.transparencia.pe.gov.br .

Como têm feito todas as vezes que é provocado, o Governo do Estado de Pernambuco e os ex-integrantes do CGPE, enquanto ocupantes de funções públicas, estarão à disposição para prestar todas as informações necessárias sobre a construção da Arena Pernambuco.

O governador Paulo Câmara (PSB) esclareceu, em entrevista à imprensa nesta segunda-feira (7), o porquê de ter exonerado o então diretor de Relações Institucionais de Suape, Luciano Vasquez (PSB), no último sábado (5). De acordo com o gestor, a mudança não tem relação com a postura do vice-presidente do PSB na eleição municipal deste ano e destacou a necessidade de se separar a gestão estadual da legenda. 

"A gente tem que separar o PSB do Governo do Estado. Eu não governo Pernambuco olhando o PSB, governo olhando todos os pernambucanos”, frisou, após o encontro que reuniu os prefeitos eleitos pelo PSB em Pernambuco. “No caso de Luciano é muito específico, durante uma conversa minha com o secretário e presidente de Suape decidimos retirar ele. Nós fazemos isso todos os dias com muita gente. Então, é muito importante esclarecer que não tem nada a ver com essa questão de PSB a saída de Luciano Vasquez", emendou.

##RECOMENDA##

Em nota divulgada à imprensa, Luciano Vasquez classificou como “pequeno” e “precário” o fato dele ter sido exonerado da gestão após o processo eleitoral. O vice-presidente colocou-se como dissidente ao posicionamento oficial do PSB no pleito em Caruaru, durante o segundo turno. No texto, ele disparou diretamente contra Paulo Câmara dizendo que “um governante não pode ficar reduzido à imagem de um pedinte de cargos”.

Câmara reforçou ainda que respeita o resultado das urnas e as críticas. "O PSB é um partido democrático, as urnas se fecharam no segundo turno. Tem gente que ganha, tem gente que perde. Eu respeito o resultado das urnas. As críticas podem vir, eu vou continuar trabalhando da forma que eu sempre trabalhei, ouvindo as pessoas, dizendo o que pode ser feito, o que não pode e ajudando aqueles que querem me ajudar a governar Pernambuco", salientou. 

O candidato a prefeito de Olinda, Antônio Campos (PSB), rebateu, neste sábado (8), as críticas feitas pelo seu adversário Professor Lupércio (SD) e disse que “não importa de onde vem o remédio, mas a sim a cura”. Entre os eventos de campanha nesta semana, Lupércio chamou o pessebista de “forasteiro” e disse que a cidade “não aguenta” mais ser governada por políticos que não são “filhos de Olinda”. 

“Ele que precisa dizer que qual município é, já que no DivulgaCand [sistema do Tribunal Superior Eleitoral] diz ser de Olinda e nas prestações de contas do Recife. Nós precisamos qualificar o debate político. Todos são filhos de Olinda, não importa de onde vem o remédio o importante é a cura”, destacou, em entrevista à imprensa após um ato em Rio Doce. 

##RECOMENDA##

Endurecendo o ataque, apesar de pregar uma campanha das ideias, Antônio ironizou a postura de “coitadinho” que, segundo ele, Lupércio tem tentado passar para a população durante o pleito. 

“Ele está fazendo a campanha do coitadinho contra um pretenso milionário que eu não sou. Sou um homem de classe média, agora doutor Lupércio tem uma declaração de imposto de renda milionária. Não tem essa de coitadinho, ele precisa é explicar a prestação de contas dele como vereador em Olinda e como deputado estadual. A maior emenda que ele fez como parlamentar não foi para a cidade de Olinda, mas para Paulista”, alfinetou.

Antônio Campos salientou ainda a importância de Lupércio apresentar as propostas que tem para a Marin dos Caetés. 

O deputado estadual e presidente do PSOL no Recife, Edilson Silva rebateu, nesta terça-feira (4), as críticas feitas por Roberto Numeriano a ele e ao partido. O ex-candidato a vereador do Recife divulgou nessa segunda (2) uma carta de desfiliação do PSOL. No texto, Silva chama Numeriano de “antiquado comunista”, reclama da ausência dele nos atos de campanha e lembra de eleições passadas onde o ex-psolista não recebeu votações expressivas.

Segundo Edilson, Numeriano ficou insatisfeito com o partido pelo ambiente “democrático” que existe internamente. Citando o vereador eleito Ivan Moraes e ou ex-candidatos que foram às ruas pelo partido, o dirigente ironizou, por diversas vezes, a postura de Numeriano chegando a dizer, inclusive, que o PSOL está “explodindo” em novas faces, cores e modos. "O que está invisibilizando este arcaico comunista é sua ausência no cotidiano da vida política da cidade, do estado e do país. Quem viu Numeriano em alguma luta da cidade nos últimos anos que nos avise onde foi. Estelita? Coque? Sancho? Sem Teto? Camelôs? Marcha da Vadias? Alguma greve? Alguma luta ecológica? Pelos Direitos Humanos? Por fim, alguém viu Numeriano nas ruas desta cidade fazendo a SUA campanha?", indaga o texto.

##RECOMENDA##

Numeriano divulgou nessa segunda (2) uma carta de desfiliação do PSOL dizendo ter sido vítima na legenda de perseguição e falta de transparência. Sem citar nomes, ele também classificou Edilson Silva ao “coronel Napoleão”. “Me enganei com o Partido como instituição e, mais ainda, como político. Não conheci, até hoje, ninguém mais traiçoeiro e indigno na esquerda. Lamentavelmente, o deputado é, no fundo, mais um ressentido social, um sujeito ordinário que está na política não para construir consensos sociais e políticos. Esses tipos fúteis e arrivistas são cada vez mais comuns na política brasileira”, alfinetou, em um dos trechos da carta.

Veja o texto na íntegra:

Nota pública

Recebi há pouco uma mensagem com carta de Roberto Numeriano desligando-se do PSOL. A carta é um atestado de ressentimentos e subjetividades e se dirige de forma desrespeitosa ao nosso partido e à minha pessoa, em particular. Em respeito aos nossos filiados e às nossas filiadas, apoiadores e apoiadoras, vou aqui escrever umas linhas.

Entre suas leituras tão densas e profundas, Numeriano deveria ouvir mais o saudoso Cazuza, quando este canta e critica as ideias que não correspondem aos fatos. E os fatos não correspondem às ideias deste dedicado crítico do PSOL, que foi nosso candidato a prefeito do Recife em 2012, mesmo estando no PCB, obtendo metade dos votos que tive para vereador à época, mas muito nos orgulhamos daquela campanha. Expulso do PCB por fazer contra aquele valoroso partido críticas similares às que faz agora ao PSOL, foi nosso candidato prioritário a deputado federal em 2014. Naquele pleito, teve cerca de 10% dos votos que obtive para deputado estadual e mesmo assim nos orgulhamos muito de tê-lo como caminhante conosco.

Passada a eleição, com nossa vitória eleitoral para deputado estadual, Numeriano nos procurou para criar um gabinete seu, com estrutura assistencial e política para seus potenciais eleitores. Não pudemos atender a esta demanda, pois o mandato seria coletivo e não loteado entre os “amigos”. Lamentamos muito que não tenhamos sido bem compreendidos por ele, que viu neste gesto um desmerecimento à sua figura.

O PSOL é um partido democrático e usa do convencimento e do voto interno para dirimir suas diferenças não vencidas no consenso. Todos os nossos dirigentes, direções e candidatos são eleitos democraticamente e mesmo as minorias têm seus direitos garantidos. Não cabem Napoleões em democracias, mas cabem difamadores em qualquer ambiente democrático.

É por ser democrático e aberto à sociedade que o PSOL cresce e se diversifica, em Pernambuco e no Brasil. Basta olhar nossa chapa de vereadores do Recife. Que “Napoleão” é esse que traz figuras como o vereador eleito Ivan Moraes, ou Albanise Pires, presidente estadual e segunda mais votada, ou Leo Cisneiros, ou Rodrigo Bione, ou Severino do Sintraci, ou Jailson de Oliveira, ou Abigail Borges, entre outras e outros, para disputar a eleição para vereadores? Basta olhar para os lados e ver Eugênia Lima em Olinda, ou Gleidson no Cabo, ou Cesar Ramos em Jaboatão, ou André Carvalho em Vitória de Santo Antão, só para ficar aqui nos municípios mais próximos do Recife, para vermos como o PSOL cresce e se diversifica.

O PSOL está “explodindo” em novas faces, cores e modos. Tem mulheres protagonizando, tem jovens negros da periferia, tem LGBTs, e tem também o que Numeriano chama desrespeitosamente em seu texto de “esquerda modinha”, esquerda que lhe incomoda, pois atenta contra seu comunismo conservador oitocentista. Um comunismo que não compreende a luta antiproibicionista como libertária e democrática, que não aceita a descriminalização do aborto como uma medida necessária e urgente para a emancipação feminina, que não vê a luta LGBT como uma das mais importantes deste século, que não vê sentido num professor que faz campanha eleitoral tocando violão nas praças da cidade obtendo dez vezes mais voto que um antiquado comunista com décadas de militância.

O que o PSOL é e o que sou como ser político neste partido e fora dele se revela em fatos objetivos, mensuráveis, na realidade política e social deste Estado. Basta observar os fatos. Numeriano não foi invisibilizado no processo eleitoral pelo PSOL, pois todos tiveram poucos segundos para falar pouquíssimas vezes. O que está invisibilizando este arcaico comunista é sua ausência no cotidiano da vida política da cidade, do estado e do país. Quem viu Numeriano em alguma luta da cidade nos últimos anos que nos avise onde foi. Estelita? Coque? Sancho? Sem Teto? Camelôs? Marcha da Vadias? Alguma greve? Alguma luta ecológica? Pelos Direitos Humanos? Por fim, alguém viu Numeriano nas ruas desta cidade fazendo a SUA campanha?

Os novos filiados do PSOL, com dois anos de filiação, nunca sequer viram Numeriano, só ouvem falar, e, mesmo assim, só quando este se insurge na imprensa e nos blogs dedicados a atacar o PSOL. Só recebe atenção e acolhimento da mídia quando fala mal de nosso partido.

Meu crítico diz em seu texto que “uma lição básica que aprendemos em política é que devemos avaliar com a mesma atenção aquele que acusa, tanto quanto o acusado”. Talvez tenha faltado a ele aprender, ainda, que a vaidade é péssima companheira em quase tudo que fazemos e que a humildade raramente é má companhia. A falta deste aprendizado torna a dor de ver um novo e belo se agigantando ao seu lado muito mais difícil de ser digerido.

Edilson Silva, presidente do PSOL Recife e deputado estadual

As especulações de que o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB) estaria estudando a possibilidade de firmar um acordo de delação premiada com a Procuradoria Geral da República foram refutadas pelo peemedebista, nesta quinta-feira (16). Em publicação no Twitter, meio de comunicação que tem usado com frequência desde que foi afastado do comando da Câmara dos Deputados, Cunha classifica a informação como “mentirosa”.

“Não cometi qualquer crime e não tenho o que delatar”, crava o peemedebista no microblog. “Se formos ter de restringir que advogado que participa de delação não advoga para quem não participa, faltara advogado no mercado. Quero refutar com veemência essa ilação de delação”, acrescenta em seguida.

##RECOMENDA##

Eduardo Cunha também esclarece que não tem nenhum problema com os clientes da advogada Fernanda Tortima que presta serviços para ele. “Não da para misturar a relação dos seus clientes comigo. Nunca perguntei e nem nunca perguntarei a advogado que trabalha para mim quem são os seus clientes e que tipo de trabalho tem com eles. Não tenho qualquer conflito com clientes dela”, afirma. 

A informação de que Cunha estudava a hipótese de colaborar com a Justiça por meio de delação premiada e de renunciar à presidência da Câmara, foi divulgada pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Justificando as alterações nos quadros do 1º escalão do Governo de Pernambuco com os desafios econômicos e políticos previstos para este ano, o governador Paulo Câmara (PSB) afirmou, nesta quinta-feira (18), que está satisfeito com a sua equipe administrativa e pontuou que a escolha do estudante de engenharia, João Campos, para assumir o comando do gabinete da gestão como “acertada”. 

Apesar das críticas recebidas tanto de setores da oposição como de muitos internautas nas redes sociais, o governador garantiu que o filho do seu padrinho político Eduardo Campos tem os atributos necessários para ocupar o cargo e integrar o núcleo de gestão diante de um ano “em que o clima de indefinição é muito grande”.  

##RECOMENDA##

“Quem conhece João sabe que ele está preparado para iniciar a sua vida pública assumindo o cargo que assume hoje. Ele tem os atributos que considero necessários: a minha confiança, determinação, organização e sensibilidade política. Sensibilidade política tão necessária para momentos como este [de crises] para se entender os anseios e as angústias das pessoas”, destacou após a cerimônia de posse dos secretários que aconteceu no Palácio do Campo das Princesas.

Indagado pela imprensa sobre o possível uso do posto de João Campos como trampolim político para uma postulação a um cargo eletivo em 2018, Paulo Câmara não descartou a possibilidade. “João sabe muito bem que temos um trabalho a fazer, ele não é candidato em 2016 e só vamos discutir 2018 em 2018. Até lá ele tem que trabalhar muito, mostrar o serviço, crescer na vida pública. Ele está começando no momento certo”, observou ao dizer que foi a mesma idade que ele próprio entrou no Tribunal de Contas. 

O governador também rebateu as acusações de que ele estaria reativando as capitanias hereditárias e disse que as pessoas estavam equivocadas quanto a João Campos. “Ele é um menino que conhece o serviço público, conhece a política, é focado, é estudioso e está com vontade de fazer com que as coisas aconteçam. Com certeza este clima vai ser modificado. As pessoas vão começar a conhecer ele mais de perto e vão ver que estão equivocados nesta interpretação”. 

[@#galeria#@]

Além do ingresso de João Campos para a equipe administrativa, Paulo Câmara orquestrou algumas mudanças como a transferência de antigo chefe de gabinete, Ruy Bezerra, para a titularidade da Controladoria Geral do Estado (CGE) e do antigo controlador-geral, Rodrigo Amaro para o comando de uma Assessoria Especial para a implantação da empresa pública de recuperação de débitos e emissão de debêntures. 

“Ruy está indo agora, muito mais preparado, fazer um papel que é fundamental. Procurarmos fazer mais com menos. Ele tem experiência administrativa e vai cumprir sua missão. Amaro vai cuidar de ir atrás de receita. Vai discutir e negociar as dívidas”, destrinchou. 

Sob a ótica do socialista, as alterações “não mudam a filosofia de governar” dele. “É um grupo unido e que precisa estar muito focado para melhorar a receita, gastar menos e fazer mais. Temos muitos desafios, mas é preciso trabalhar muito e ter o pé no chão. Em cada ação vamos ter interesse de buscar o interesse público e nos colocar do outro lado da mesa”, disse. O governador garantiu ainda que não prevê mais nenhuma mudança no seu secretariado. 

Protestos

Durante a posse, um grupo de cinco pessoas se posicionaram contrários a nomeação de João Campos para o cargo de chefe de gabinete. Liderados pela artista e ex-BBB, Bella Maia, o grupo exibia cartazes questionando a indicação do governador Paulo Câmara. Enquanto a cerimônia acontecia no Salão das Bandeiras, dentro do Palácio, eles entoaram gritos chamando o governador e perguntando: "cadê a nova política?". 

Com a segurança reforçada, para prevenir justamente estas manifestações, o grupo enfrentou resistência da polícia, mas não houve confrontos. Indagada sobre o que os movia, Bella Maia disse que Câmara está reproduzindo padrões antigos.

"O que ele está fazendo é totalmente contrário, está reproduzindo padrões patriarcais que existem no Brasil desde a Proclamação da República. A bola da vez é a família Campos, mas isto existe há muito tempo", avaliou a artista.

A líder da mobilização ainda questionou a postura do PSB. "Dizem que o PSB veio para transformar a política do nosso estado, lá nas raízes do partido você vê uma linha de esquerda, como é que um governador coloca um cargo de chefe de gabinete um rapaz de 22 anos e que é filho de Eduardo Campos, as coisas se sucedem", disse.

O grupo deve retornar na próxima quarta-feira (24), a partir das 15h. A concentração será na Rua da Aurora.  

 

Novo chefe de gabinete do Governo de Pernambuco, João Campos rebateu, nesta quinta-feira (19), as críticas com relação à indicação dele ao cargo e pontuou que ser filho do ex-governador Eduardo Campos, falecido em 2014, “não o deixa acomodado” nem dá o direito à população de adquirir “pré-conceitos” quanto à atuação dele na gestão.

"Ser filho de Eduardo e neto de Arraes não é algo que me acomode, não quero a responsabilidade de ser Eduardo, mas terei muita alegria de fazer tudo com a dedicação que ele sempre fez", cravou durante o discurso. “Não admito uma crítica recheada de pré-conceito. Sou contra isso. Acredito que ninguém deve ser pré-julgado por ser filho de Chico ou de Francisco, de A ou de B. Cada um deve ser respeitado e a sua competência deve ser medida pelo trabalho prestado”, acrescentou.

##RECOMENDA##

Admitindo ter observado as manifestações nas redes sociais, João Campos optou por enaltecer os elogios a sua indicação e disse que por estar assumindo um cargo público está preparado para receber críticas. “Vou respondê-las com muito trabalho e dedicação”, disparou o novo secretário.

Indagado se estava preparado para assumir o cargo, João Campos sinalizou positivamente. “Estou preparado sim”, resumiu. Em questão do mérito para a indicação ao posto, o estudante de engenharia alegou conhecer bem a máquina pública. “Este posto é uma indicação do governador, uma pessoa de confiança dele, que conheça os desafios de um governo, da política e da máquina pública. Posso dizer que isto aí eu conheço muito bem. Estarei empenhado a aprender sempre e saber buscar ajuda quando necessário”, observou. 

[@#galeria#@]

Com 22 anos, o chefe de gabinete afirmou que pretende ser "um estímulo à participação de jovens nas gestões públicas" e pontuou que sua trajetória política não inicia hoje. "Apesar de jovem não estou começando hoje a minha caminhada, desde muito cedo gostava de trocar horas de brincadeira para acompanhar o meu pai", disse. "Para mim é uma alegria fazer parte deste time (de secretários). Darei o melhor de mim na missão de servir ao povo. Estou chegando para me integrar como um elo", acrescentou. 

Apesar das negativas, nos bastidores a expectativa é de que a integração do filho do ex-governador ao governo faz parte de uma série de estratégias para o ingresso dele na política. Esquivando-se do assunto, João Campos utilizou o discurso de que “2018 seria discutido apenas em 2018”. Ele ainda agradeceu os ensinamentos da mãe, Renata Campos, a parceria dos irmãos e a confiança do prefeito do Recife, Geraldo Julio, e do governador Paulo Câmara, ambos do PSB. 

João Campos substitui Ruy Bezerra, que passou a responder pela Controladoria Geral do Estado (CGE). Ele exercerá a mesma função que pai ocupou no segundo Governo Miguel Arraes (1987-1990).

Posse prestigiada

Além de membros das famílias Campos e Arraes, mais de 10 deputados estaduais e dois federais – Luciana Santos (PCdoB) e Adalberto Cavalcanti (PMB) marcaram presença na posse. O senador Fernando Bezerra Coelho (PSB), o ex-governador João Lyra Neto (PSB) e o presidente nacional da sigla, Carlos Siqueira, também participaram do ato.

Teerã, 31/12/2015 - O presidente do Irã, Hassan Rohani, ordenou a aceleração da produção de mísseis em resposta aos planos norte-americanos de impor novas sanções ao país. Rohani diz que o Irã não aceitará quaisquer limitações ao seu programa de mísseis, que, segundo ele, não faz parte do acordo nuclear alcançado com as potências mundiais em julho. A ordem de acelerar o programa foi apresentada por meio de em uma carta ao ministro da Defesa, publicada no site do presidente nesta quinta-feira.

Um oficial sênior dos EUA disse à agência Associated Press na quarta-feira que o país está considerando designar alvos adicionais para as sanções relacionadas com o programa de mísseis balísticos do Irã. Os EUA dizem que o programa de mísseis está "completamente separado" do acordo nuclear. Fonte: Associated Press.

##RECOMENDA##

Após ser apontado como “apologista ao estupro” e “pregador do regime militar” pelo deputado estadual Edilson Silva (PSOL), o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) chamou o psolista de “analfabeto funcional”. Ao discursar durante uma audiência pública, nesta sexta-feira (6) na assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o parlamentar fluminense rebateu as críticas feitas pelo pernambucano e negou defender a ditadura ou a violência.

“O deputado é lamentavelmente sem cultura e sem vontade de aprender. Pela cara dele já tem idade de consultar uma biblioteca, mas ali é sede de tortura para analfabetos funcionais”, ressaltou. Bolsonaro não se deteve apenas aos membros do PSOL em Pernambuco. Ele também disparou contra o deputado federal Jean Willys. 

##RECOMENDA##

“Há poucas semanas uma deputada do PCdoB, Jandira Fegali, defendia um projeto do Jean Willys cujo o projeto, acreditem, permitia que uma criança de 12 anos caso quisesse cortar o seu ‘piupiu’ que o fizesse, independente do consentimento dos seus pais”, contou. “Ele não tem como entender a minha defesa contrária se ele não terá uma família, nunca poderá se reproduzir, só por reprodução artificial. Não poderá atacar a família brasileira”, acrescentou. 

O cadete do exército aposentado, sugeriu ainda que Edilson Silva trouxesse Jean Willys para uma audiência na Casa e garantiu que nenhum dos seus aliados estariam presentes no evento. “Não viria ninguém, nem eles mesmo, só se tivesse pão com mortadela”, disparou.

Em resposta aos petistas que acusam a oposição de tentar “destruir” a imagem do ex-presidente Lula (PT), o deputado federal Daniel Coelho (PSDB) afirmou que "quem está diminuindo a imagem de Lula são os fatos da sua vida”.

“Lula construiu sua trajetória como integrante da classe trabalhadora e hoje, para se hospedar num hotel, precisa de um ‘menu de travesseiro’, não sei nem o que é isso. Lula só anda em avião particular; tem R$ 27 milhões em sua conta; seus filhos se tornaram milionários; o governo dele corrupto, o que o sucedeu também, então não é a oposição que diminui a imagem de Lula, mas os fatos de sua vida”, relatou o tucano, em entrevista a uma rádio local.

##RECOMENDA##

Sob a ótica de Daniel, o petista vive hoje uma "vida de monarca". “Ele não é mais representante de trabalhador. É um milionário que tem uma vida extravagante e bem diferente da vida da maioria dos brasileiros. Não dá mais para Lula se colocar como representante da população humilde e se hospedar numa suíte de 20 mil dólares, tomar vinhos caros e viver a vida de monarca”, cravou.

Ameaças – Na última terça-feira (27), após um discurso na tribuna da Câmara, o parlamentar afirmou ter sofrido ameaças por telefone. Na tribuna, Coelho afirmou ter defendido que qualquer pessoa pública está sujeita à investigação.

“Quando terminei o discurso recebi ligações no meu gabinete com xingamentos e ameaças a mim e a meus assessores. Isso ocorreu no mesmo momento em que o líder do PT, Sibá Machado, do microfone da Câmara, incitou a violência contra os manifestantes que protestavam contra o governo e defendiam o impeachment. Solicitei à polícia legislativa que investigue o caso”, informou.

A bancada de oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) quer o que Governo do Estado apresente as soluções que serão tomadas diante da Parceria Público-Privada (PPP) do Complexo Integrado de Ressocialização (CIR) de Itaquitinga, no Agreste. Com as obras paradas desde agosto de 2012, a bancada quer saber sobre “o que será feito da PPP e como ficarão os débitos acumulados com fornecedores e trabalhadores do empreendimento”. O prazo para a análise do projeto, de acordo com o colegiado, encerra nesta sexta-feira (30). 

Segundo a bancada de oposição, desde o mês de janeiro, quando foi decretado Estado de Emergência no sistema prisional, até hoje se passaram 270 dias. Os primeiros 180 encerraram em 30 de julho, quando o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico, anunciou apenas que o Estado iria assumir a conclusão das obras, mas que precisaria de mais 90 dias para definir o formato e a caducidade do contrato com a sociedade de propósito específico Reintegra Brasil, vencedora da licitação para construção e administração do presídio.

##RECOMENDA##

Sob a ótica dos parlamentares, apesar do término desse novo prazo pedido pelo Governo, a única novidade que veio à tona nos últimos dias, por meio da versão online da Revista Veja, foi o suposto envolvimento da construtora Odebrecht no emaranhado jurídico que se tornou a PPP. Segundo áudio divulgado no Portal Veja Online, integrantes do Governo do PSB teriam negociado um empréstimo informal de R$ 100 milhões, junto à Odebrecht, que serviria para ajudar a concluir a obra, o que não aconteceu. A gestão estadual e a construtora negaram qualquer acordo. 

A presidente do PT em Pernambuco, deputada estadual Teresa Leitão (PT), saiu em defesa da presidente Dilma Rousseff (PT) e rebateu as declarações do deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB) e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) de que ela deveria renunciar ao cargo. Segundo a dirigente, os posicionamentos de Vasconcelos e FHC “não contribuem para o processo democrático” do país e incitam a volta da ditadura militar. 

“O que me admira é que essas declarações saíram da boca de duas autoridades políticas do Brasil e combatentes da ditadura militar. Por que isso agora? Será que é porque se esboça uma reação do governo no Congresso e nas ruas?”, questionou.

##RECOMENDA##

A deputada demonstrou preocupação com expressões de radicalismo estampadas em cartazes vistos em todo o país no último domingo, defendendo a volta da ditadura militar, intervenção das Forças Armadas e até lamentando por a presidente Dilma não ter sido assassinada quando sofreu tortura. 

“Externar sugestões de renúncia no dia de um ato que focou em uma pauta obscurantista e fundamentalista é uma mancha na história dessas duas lideranças políticas. Propor renúncia a uma mulher da estatura da presidenta Dilma eu não sei se trágico ou cômico. Mas quero me posicionar veementemente contra”, registrou.

Teresa também rechaçou afirmações feitas por alguns parlamentares de que a presidente deveria admitir que a crise existe e propor um pacto em nome da governabilidade e do bem do país. “Tanto o governo, quanto o PT reconheceram em cadeia nacional que os problemas existiam. A questão é que a oposição está dividida em suas estratégias e tem interesses diversos. O governo está reagindo. E é essa agenda positiva que começa a se desenhar que está incomodando”, pontuou.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando